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Metodologia do Ensino de Arte
(Mirian Celeste)
• Num jogo de aprender e ensinar, ficamos em
um estado de total cumplicidade, mas para
isso precisamos saber se aprendemos ou
ensinamos tem sen<do para nós.
• Em que o Ensino da Arte faz sen<do para
você?
Ensino de Arte
Ensinar...
• Ou seja, apontar signos, é possibilitar que o
outro construa sen<dos, signos internos,
assimilando e acomodando o novo em nossas
possibilidades de compreensão de conceitos,
processos e valores.
• Mas quem são as pessoas que ensinam?
• Quem são os aprendizes de arte?
Qual a vivência que <veram com a
arte?
• Para esses aprendizes é preciso abrir espaço
para que possa desvelar o que pensa, sente e
sabe, ampliando sua percepção para uma
compreensão de mundo mais rica e
significa<va.
Uma aprendizagem em arte só é significa<va
quando o objeto do conhecimento é a própria
arte, levando o aprendiz a saber manejar e
conhecer e conhecer a gramá<ca especifica de
cada linguagem.
Linguagens arOs<cas:
Para experienciar e desenvolver-se na Linguagem 
musical:
• Prá7ca do pensamento musical imaginando,
relacionando e organizando sons e silêncios, no
conOnuo espaço-tempo (parâmetros do som,
composição, improvisação e a interpretação.
• Estrutura da linguagem musical e seus elementos
cons<tu<vos.
• Os modos de notação e registro musical.
• A prá<ca da escuta musical.
• Pra<car o pensamento “como se”, numa situação
de jogo teatral, o mundo imaginário.
• Apreender a estrutura e seus elementos
cons7tu7vos (ação dramá<ca, espaço cênico, o
personagem, a relação palco/platéia).
• Improvisação e recursos cênicos (máscaras,
figurinos, sons, objetos...).
• Resignificar o mundo e as coisas do mundo
poe<zando-os através do imaginário dramá7co.
Para experienciar e desenvolver-se na Linguagem 
teatral:
• Prá<ca do pensamento visual tornado visível 
(forma e matéria).
• Pesquisa e leitura da estrutura e elementos 
cons7tu7vos (ponto, linha, forma, cor, 
dimensão...).
• Experimentação nos modos da linguagem 
visual (desenho, pintura, gravura...)
• Manuseio e seleção de materiais.
Para experienciar e desenvolver-se na Linguagem 
visual:
• Pra<car o pensamento cinestésico tornado
presente por meio da ação corporal.
• Aprender estrutura e funcionamento
corporal.
• Criar, improvisando, movimentos expressivos
a par<r de diferentes formas corporais.
• Perceber e ler as soluções expressivas
encontradas pelo grupo para comunicar pelo
movimento.
Para experienciar e desenvolver-se na Linguagem da 
dança:
Nutrição Esté<ca
• Nutrição esté<ca: “A arte alimenta a própria arte”,
disse Pablo Picasso, que aos 13 anos viu pela primeira
vez uma obra de Velazquéz.
• Nutrir este<camente o olhar é alimentá-lo com muitas
e diferentes imagens, provocando uma percepção mais
ampla da linguagem visual; olhar diferentes modos de
resolver as questões esté<cas, entrando em contato
com conceitos e a história da produção nessa
linguagem, com a preocupação de ampliar as
referências. (MARTINS, p 140.)
O educador...
• É um mediador
entre a arte e o
aprendiz,
promovendo entre
eles um encontro
rico, ins<gante e
sensível.
Para o educador é importante:
• Escolher as obras (visuais, sonoras, gestuais)
levando em consideração o conteúdo dos
aprendizes, tendo clareza do foco que será
abordado.
• Desafiar leituras com a mesma profundidade
para os trabalhos de ar<stas e dos aprendizes.
• Promover acesso a ar<stas vivos, brasileiros,
contemporâneos, não só pintores.
Para o educador é importante:
• Estar ciente que nem sempre a leitura da obra
precisa gerar trabalhos que a focalizam.
• Promover visitas a museus e galerias, teatros,
musicas... Não esquecendo das esculturas das
praças, os murais em bancos, os grupos de
teatro amador...
Sala de aula e material didá<co
• Assim como o ar<sta prepara seu espaço, é
preciso preparar o cenário para a sala de aula de
arte:
1. Preparar uma ro<na junto aos aprendizes o que
agiliza o tempo.
2. Material de outras disciplinas guardados, mesa
limpa e material previamente preparado.
Sala de aula e material didá<co
3. Selecionar meios acessíveis de materiais,
inventar possibilidades para os materiais
existentes.
4. Formar um acervo que possa alimentar a
produção e leitura, para que o poe<zar, o fruir e
conhecer arte possam ser trabalhados.
5. Animar as paredes da sala de aula, com o que os
alunos estão pesquisando e pensando, ou com
noOcias do que ocorre no mundo da arte.
Avaliação em Arte
• Se o principal obje<vo das aulas de arte é a
produção e leitura de textos visuais, sonoros e
gestuais, a avaliação deve par<r daí, de como
os aprendizes se apropriam das linguagens.
Avaliação em Arte
• Avaliação como processo: acontece durante
todo o desenvolvimento da experiência
arOs<ca e também no final, mas não
unicamente no final.
• Avaliando produção/criação: o que e como
produz (musica, dança, teatro, artes visuais)?
U<liza sua poé<ca pessoal para comunicar
idéias?
• Avaliando a percepção e análise: o aprendiz
frui arte? É sensível a ela? Como compreende,
reflete, cri<ca, analisa, recria, reinterpreta o
seu trabalho e o dos outros?
• Avaliando o conhecimento da produção
arOs<co-esté<ca: constrói conceitos sobre
arte?
Avaliação em Arte
Avaliação em Arte
• A avaliação é um diagnós<co dos alunos, do
professor e do assunto tratado, fornecendo
um mapa dos interesses e necessidades da
turma.
Ensino da Arte
• Cada aula como um jogo de aprender e
ensinar, é um instante mágico. Requer
preparação e coordenação especiais, de mãos
habilidosas que tocam, que apontam, que
escolhem contextos significa>vos para o
aprendiz tecer sua rede de significações.
Miriam Celeste

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