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W BA 09 92 _V 1. 0 APERFEIÇOAMENTO DE HABILIDADES EM LÍNGUA INGLESA 2 Samira Alves Nunes São Paulo Platos Soluções Educacionais S.A 2022 APERFEIÇOAMENTO DE HABILIDADES EM LÍNGUA INGLESA 1ª edição 3 2022 Platos Soluções Educacionais S.A Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César CEP: 01418-002— São Paulo — SP Homepage: https://www.platosedu.com.br/ Head de Platos Soluções Educacionais S.A Silvia Rodrigues Cima Bizatto Conselho Acadêmico Alessandra Cristina Fahl Camila Braga de Oliveira Higa Camila Turchetti Bacan Gabiatti Giani Vendramel de Oliveira Gislaine Denisale Ferreira Henrique Salustiano Silva Mariana Gerardi Mello Nirse Ruscheinsky Breternitz Priscila Pereira Silva Tayra Carolina Nascimento Aleixo Coordenador Giani Vendramel de Oliveira Revisor Renan Gaudencio Vale Editorial Beatriz Meloni Montefusco Carolina Yaly Márcia Regina Silva Paola Andressa Machado Leal Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)_____________________________________________________________________________ Nunes, Samira Alves Aperfeiçoamento de habilidades em língua inglesa/ Samira Alves Nunes. – São Paulo: Platos Soluções Educacionais S.A., 2022. 33 p. ISBN 978-65-5356-105-2 1. Formação de palavras. 2. Modalidades do verbo. 3. Técnicas de speaking, listening e writing. I. Título. CDD 420.71 _____________________________________________________________________________ Evelyn Moraes – CRB: 010289/O N972a © 2022 por Platos Soluções Educacionais S.A. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, da Platos Soluções Educacionais S.A. https://www.platosedu.com.br/ 4 SUMÁRIO Apresentação da disciplina __________________________________ 05 Presente, Passado e Futuro Simples e modalidades do verbo _____________________________________________________ 07 Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura _____________________________________________________ 19 Técnicas de Speaking, Listening e Writing ____________________ 31 Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico e falsos cognatos _______________ 43 APERFEIÇOAMENTO DE HABILIDADES EM LÍNGUA INGLESA 5 Apresentação da disciplina Nesta disciplina abordaremos diversos tópicos que promoverão o aperfeiçoamento do aluno em várias áreas do ensino-aprendizagem da língua inglesa, passando por todas as habilidades do idioma–speaking, listening, reading e writing–e também por diversas competências, como o estudo morfológico, gramática, compreensão textual, variantes da língua, entre outros. Além disso, você terá acesso a exemplos práticos e aplicáveis em sala de aula, para que, enquanto professor, você usufrua do que há de mais moderno e eficaz nas técnicas de ensino de idiomas. Você aprenderá: • A estrutura e formação dos principais tempos verbais na Língua Inglesa, no presente, passado e futuro. • As diferenças entre as modalidades do verbo e como utilizar os verbos modais. • A estrutura e formação dos grupos nominais. • As diferentes preposições e conjunções e seus exemplos mais utilizados. • As principais técnicas de reading–leitura, como skimming e scanning. • As mais efetivas técnicas para desenvolvimento de speaking–fala, listening–compreensão auditiva e writing–escrita. 6 • Os conceitos que tratam da formação de palavras em inglês, especialmente o processo de afixação, dentro do campo da morfologia. • As diferenças entre as variantes do inglês norte-americano e britânico, especialmente sobre vocabulário. • Os principais falsos cognatos em inglês, com seu conceito e exemplos. • Atividades e exemplos de como abordar esses tópicos da melhor maneira em seus próprios estudos e também como professor, em sala de aula. Bons estudos! 7 Presente, Passado e Futuro Simples e modalidades do verbo Autoria: Samira Alves Nunes Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale Objetivos • Apresentar a estrutura e formação dos tempos verbais na Língua Inglesa. • Orientar quanto às diferenças entre as modalidades do verbo. • Expor maneiras de orientar os alunos ao trabalhar esses conteúdos. 8 1. Os tempos verbais simples em inglês– Introdução Nesta leitura, você irá não somente rever a estrutura dos tempos verbais simples em Inglês, como também observar seus usos práticos, aplicados no dia a dia e como elucidar seus alunos quanto a esses conteúdos. Através de exemplos, fórmulas e padrões, ficará fácil compreender como a gramática do idioma funciona de forma muito padronizada e lógica, de uma forma quase sempre regular. O que facilita muito o entendimento global da língua. Você irá passar pelos tempos passado, presente e futuro simples e também pelas modalidades do verbo, que chamamos popularmente de palavras ou expressões modais. 1.1 O Presente Simples–Simple Present O Simple Present, também chamado de Present Simple, é o tempo verbal que trata principalmente de rotinas e fatos. É importante frisar para o estudante que não se trata de ações que estão acontecendo nesse exato momento, neste caso seria o Present Continuous; e sim de verdades universais (fatos) e ações repetidas (rotinas). Pode ser usado também para falar de ações futuras, no entanto, a maioria dos livros didáticos não apresenta esse uso e ele não é muito comum visto que temos outros tempos verbais para tratar do futuro, como veremos mais adiante. Ao apresentar o conteúdo, é importante dar vários exemplos de cada uso desse tempo verbal, adaptados para o cotidiano do aluno. Verbos como like, study, speak e play são ótimos para esses exemplos pois são bem familiares. De acordo com FURLANETTO (2019), é necessário 9 considerar a realidade em que os alunos vivenciam o inglês para promover o melhor aprendizado possível. Este não é o momento de introduzir novo vocabulário ou frases complexas. É o momento de entender o conteúdo e como é formado o tempo verbal. Devemos focar nisso. E quando isso é adaptado ao mundo do estudante, fica não apenas mais fácil, como também prazeroso. Exemplos de fatos: You study English. (Você estuda inglês.) We speak Portuguese. (Nós falamos português.) They like pizza. (Eles gostam de pizza.) Exemplos de rotinas: I play soccer 3 times per week. (Eu jogo futebol 3 vezes por semana.) My mother works all day. (Minha mãe trabalha o dia todo.) He sometimes goes to the mall to play. (Ele às vezes vai ao shopping para jogar.) Devemos chamar a atenção dos alunos e provocar a observação das duas últimas frases de exemplo, em que os respectivos verbos principais–work e go–foram acrescidos da partícula “-s”. Work se tornou works e go se tornou goes. Após a provocação e o questionamento que pode ser levantado pelos próprios estudantes, elucidamos que isso ocorre pois no Simple Present precisamos modificar o verbo nas frases afirmativas quando o sujeito equivale aos pronomes he, she ou it, ou seja, a terceira pessoa do 10 singular. Com uma tabela, onde destacamos esse fenômeno, fica mais fácil visualizar onde ele acontece: Figura 1: Simple Present I work She works He works It works You work We work They work Fonte: autora. A regra geral para essa concordância verbal com o sujeito é acrescentar -s ao final do verbo. No entanto, temos algumas exceções. Veja abaixo: • Verbos terminados em “o”, “sh”, “ch”, “x”, “z” ou “ss”: acrescentamos -es Exemplos: does, goes, washes, passes, fixes, watches • Verbos terminados em “y” precedidos de consoantes: removemos o “y” e acrescentamos “-ies” Exemplos: studies, tries • Verbo have: torna-se has Neste momento, é comum os estudantes acharem desafiador aprender esses padrões. Contudo, basta uma mera comparação com a conjugação verbal na nossa língua materna paraque eles percebam que é muito mais simples do que o que eles já sabem. A comparação com o português deve ser feita com parcimônia, mas com alunos adolescentes e adultos, ela se mostra uma ferramenta poderosa de compreensão geral do idioma. Após a compreensão global dessa parte, partimos para os outros tipos de frases. Para frases interrogativas e negativas, precisamos frisar a necessidade da inclusão do verbo auxiliar do para os pronomes I, you, we e 11 they; e does para a terceira pessoa do singular he, she e it. Sendo que, nessas frases, como o auxiliar já está conjugado para concordar com o pronome, não é necessário que o verbo também esteja. Ou seja, o verbo principal permanece na forma base, e apenas o auxiliar flexiona. Exemplos: Afirmativa: You study a lot. Negativa: You do not study a lot. Interrogativa: Do you study a lot? Afirmativa: She studies a lot. Negativa: She does not study a lot. Interrogativa: Does she study a lot? Através de fórmulas com o padrão da ordem das palavras para cada tipo de frase, fica mais fácil para o aluno compreender como esse fenômeno acontece e se sentir seguro para produzir as próprias frases. Portanto, se consideramos as fórmulas ou padrões para a frases afirmativas, negativas e interrogativas no Simple Present, teremos: Figura 2: Fórmula para o Presente Simples Fonte: Elaborado pela própria autora 12 Attention! É importante esclarecer e notar que, na linguagem oral, frequentemente vemos o do not e does not na forma abreviada, como um contraction: do + not = don’t, does + not = doesn’t; embora damos preferência para a forma não abreviada em textos. Também é muito comum, no inglês falado, que ouçamos perguntas sem o auxiliar no começo da frase. No entanto, isso não é considerado a norma padrão da língua. Neste momento, podemos trazer exemplos de trechos de músicas para os alunos que estão gramaticalmente inadequadas, no entanto, possuem a licença poética para tal. Outro fator a ser lembrado é que o presente simples do Verb To Be se dá de forma independente de auxiliares. Sendo o próprio verbo que move de lugar na frase nas interrogativas e que ganha o not nas negativas. Seguindo as fórmulas: Figura 3: Fórmula para Presente Simples do verbo ser/estar Fonte: Elaborado pela própria autora 1.2 O Passado Simples–Simple Past Esse tempo verbal se dá de forma muito similar ao Presente Simples e é usado para situações que aconteceram e foram concluídas no 13 passado, especialmente aquelas que sabemos quando aconteceu. Essa comparação é muito útil, visto que eles já conhecem o padrão anterior que agora só muda de tempo. Devemos alertar os alunos para o fato de que, nas frases afirmativas, o verbo muda, sendo conjugado no passado. Existem dois tipos de verbos no passado em inglês, os regulares, que ganham o sufixo -ed, e os irregulares, que mudam bastante a sua forma e necessitam de um estudo extra de sua lista. Sendo fortemente recomendada a lista de verbos irregulares agrupados por rima, seguindo um padrão mnemônico para facilitar a memorização. Não vai ser muito produtivo estudar esses verbos de forma desordenada, e é extremamente importante conhecê-los, por isso, aqui, devemos lançar mão de atividades diversificadas e gamificadas para estimular o aprendizado dos verbos irregulares, não só utilizando a lista mnemônica, mas também jogos, canções, desafios e tudo que for possível para favorecer esse aprendizado. Já nas interrogativas e negativas, destacamos que o elemento que é conjugado no passado é o verbo auxiliar. O verbo principal permanece em sua forma padrão ou base, como também podemos chamar. Portanto, se no Presente Simples o verbo auxiliar era do ou does, no Passado Simples ele se torna did, para todos os pronomes. Figura 3: Fórmula para o Passado Simples Fonte: Elaborado pela própria autora 14 No exemplo e fórmula acima, temos o verbo to work, que é um verbo regular, assim como love, play, study, entre outros. No entanto, cada um deles ganha o sufixo -ed, para serem conjugados no passado, de uma forma diferente, a depender de como cada verbo termina. • Verbos terminados em -e: acrescentamos apenas o -d • Exemplos: loved, lived • Verbos terminados em -y precedidos de consoantes: removemos o -y e acrescentamos -ied • Exemplos: studied, fried Como alguns exemplos de verbos irregulares temos: go–went; make– made; run–ran; be–was/were (a depender do pronome). Attention! É importante lembrar aos estudantes que, assim como no Presente Simples, no Passado Simples o verb to be também funciona de forma independente do verbo auxiliar, seguindo o mesmo padrão. Sendo que, para os pronomes you, we e they utilizamos were, e para I, he, she e it utilizamos was. Salvo quando a frase descreve uma situação hipotética acompanhada da palavra if e o pronome I. Neste caso utilizamos were juntamente com I. Exemplo: “If I were a boy…” como já dizia a Beyoncé. Do contrário, seguimos os seguintes padrões e fórmulas para o to be no Passado Simples: 15 Figura 4: Fórmulas para o Passado Simples do verbo ser/estar Fonte: Elaborado pela própria autora 1.3 O Futuro Simples–Simple Future O Futuro Simples é usado para indicar ações que acontecerão ou podem vir a acontecer futuramente, comunicar desejos ou esperanças e também para falar sobre previsões feitas durante a conversa. Este é um conteúdo bem mais simplificado que os outros que tratamos aqui, portanto não exige muita elaboração como no Simple Past, por exemplo. Isso não quer dizer que ele deva ser menos trabalhado em atividades. Aproveitamos aqui, a facilidade em formar frases, para propor aos alunos a elaboração de atividades mais extensas, como textos, por exemplo, utilizando esse tempo verbal. Alertamos que devemos usar o verbo auxiliar modal will e o verbo principal em sua forma base para formar esse tempo verbal; e mais a frente iremos tratar de outros verbos e expressões modais também. Não é necessário usar o termo “verbo modal” ou qualquer outro termo técnico com o aluno. Podemos substituir por termos mais simples como “super verbo” ou “verbo especial”, por exemplo. Isso facilita a assimilação do conceito e remove a ideia de que é entediante, difícil ou técnico demais. 16 Destacamos que, assim como nos outros tempos verbais, seguimos basicamente o mesmo padrão, sendo que o padrão do Simple Future se assemelha muito ao padrão do Simple Present do verb to be. Figura 5: Fórmula para o Futuro Simples Fonte: Elaborado pela própria autora Como já mencionado, na linguagem oral, podemos utilizar contractions, e nesse caso podemos unir o will + not e formar a abreviação won’t. Outra possibilidade para falar de ações futuras em inglês é utilizar o be going to, e nesse caso seguimos também a estrutura de formação de frases no Presente do verb to be. No entanto, é possível que a depender do material didático adotado esse conteúdo seja exposto separadamente. Exemplo: I am going to work tomorrow. 1.4 Os verbos e expressões modais De acordo com o English Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written Grammar, da Cambridge University Press (2016), facilmente encontrado na internet, as modalidades do verbo e suas expressões dão ao falante ou escritor a capacidade de expressar: certeza, possibilidade, disposição, obrigação, necessidade e capacidade. 17 Essas palavras e expressões se dividem em três categorias e é importante inundar os alunos de exemplos com cada um deles. 1. Core Modal Verbs–que são os principais e absolutos modais abaixo: • can e could: I can drive you home. / Could you drive me home? • may e might: It might rain tomorrow. / May I go now? • will e would: It will rain tomorrow. / Would you like to go now? • shall e should: I shall study tomorrow. / Should we study more? • must: You must read the examples. / She must take the test today. 2. Semi Modal Verbs–dare, ought to, need to, used to: Aqui, além de muitos exemplos, é importante frisar as diferenças de pronúnciaque o aluno pode ouvir no cotidiano. Especialmente a união dos sons ou o que chamamos tecnicamente de connected speech ou linking sounds: ought + to = “outta”; need + to = “neeto”; used + to = “useto”. 3. Expressions with modal meanings–have (got) to, be going to e be able to: Novamente eu friso a importância de fornecer exemplos simples com cada uma dessas expressões. No entanto, elas provavelmente não se mostrarão mais difíceis de compreender que as demais simplesmente por serem compostas de mais elementos. 1.5 Conclusão Nesta leitura vimos que, o presente, passado e futuro simples na Língua Inglesa, bem como as modalidades do verbo, necessitam de cautela e preparação por parte do docente para serem ministradas de modo 18 a facilitar a compreensão do aluno, por meio de exemplos viáveis e contextualizados. O processo de aprendizado desses tópicos gramaticais pode e deve ser simples, para que o aluno não crie bloqueios e saiba aplicar seus conhecimentos no cotidiano. Referências CAMPOS, Gabriela. Manual compacto de gramática da Língua Inglesa. São Paulo: Rideel, 2010. CARTER, Ronald; MCCARTHY, Michael; MARK, Geraldine; O’KEEFE, Anne. English Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written Grammar. (https://dictionary. cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/) Cambridge: Cambridge University Press, 2016 FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: Intersaberes, 2019. https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/ https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/ 19 Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura Autoria: Samira Alves Nunes Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale Objetivos • Apresentar a estrutura e formação dos grupos nominais. • Orientar quanto às diferentes preposições e conjunções. • Expor as principais técnicas de leitura. 20 1. Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura–Introdução Nesta leitura você irá entender melhor como funcionam os sintagmas nominais em inglês, bem como a ordem que eles devem aparecer em uma oração. Irá também se familiarizar melhor com as preposições e conjunções. Através de exemplos e padrões, ficará fácil compreender como essas estruturas funcionam diferentemente da nossa língua nativa e assim repassar melhor esse conteúdo para os seus estudantes. Você irá ver também, as principais técnicas de leitura para poder orientar melhor seus alunos e aperfeiçoar suas próprias habilidades. 1.1 Os grupos nominais Chamamos de grupos nominais as estruturas dentro de uma frase que possuem um substantivo como núcleo. Este núcleo geralmente vem acompanhado de determinantes e/ou modificadores. Podemos ter um grupo nominal formado apenas pelo núcleo, sem determinantes ou modificadores, mas via de regra, não há grupos nominais formados apenas por determinantes e/ou modificadores. Vejamos o que são estes determinantes e modificadores. Determinantes: • Artigos definidos e indefinidos. (an, a, the) • Numerais cardinais e ordinais. (one, two, first, second…) • Pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos. (my, your, this, those, some, any…) 21 Modificadores: • Adjetivos. (beautiful, good, new, honest…) • Palavras com função de adjetivo. (Running dog–running é um gerúndio que neste caso representa a qualidade do cão.) • Advérbios. (quickly, very, bravely, seriously…) • Caso possessivo. (John’s bar…) Vamos contemplar alguns exemplos de Grupos Nominais para facilitar nossa compreensão deste conteúdo. 1. A beautiful cat. (Um gato lindo.) A= artigo indefinido determinante Beautiful= adjetivo modificador Cat= substantivo núcleo 2. Your first class. (Sua primeira aula.) Your= pronome possessivo determinante First= numeral ordinal determinante Class= substantivo núcleo 3. The McDonald’s restaurants. (Restaurantes do McDonald.) The= artigo definido determinante McDonald’s= caso possessivo modificador restaurants= substantivo núcleo 22 Ao contrário do português, em que quase sempre o núcleo vem primeiro, em inglês o núcleo vem por último. Ao interpretar textos e propor esse tipo de atividade para o seu estudante é muito importante ter esta observação em mente e lembrar sempre o aluno disso, especialmente se os grupos nominais forem compostos por diversas palavras. Portanto, lembre-se: traduza da direita para a esquerda, ou seja, de trás para frente. Vejamos um exemplo mais longo: Early developed childhood respiratory disease. Traduzimos a partir do núcleo–disease–e então obtemos: Doença respiratória da infância desenvolvida precocemente. 1.2 As preposições De acordo com CAMPOS (2010), as preposições são palavras invariáveis, que servem para ligar dois elementos, estabelecendo relações que ambos devem guardar. Exemplos: Made in China. (Feito na China) I am from Brazil. (Eu sou do brasil) Nos exemplos acima, in e from são preposições. No entanto, na maioria das vezes uma preposição possui apenas um sentido específico ou um único significado/tradução. É importante saber o uso delas–são mais de cem–e praticar de forma contextualizada, prestando atenção às regras gramaticais. 23 Um ótimo exemplo são as preposições in, on e at. Todas podem ser usadas para indicar tempo ou lugar, embora cada uma seja usada em uma situação específica. In–usada para indicar locais e tempos amplos e não específicos, como cidades, estados, países, regiões, séculos, décadas, anos e meses. E também para indicar que algo está dentro de algum lugar. Exemplo: I live in Rio de Janeiro and I was born in 1985. On–usada para indicar locais e tempos um pouco menos amplos e mais específicos que in, como nomes de ruas, dias da semana e datas especiais. E também é utilizada para indicar que algo está sobre algum lugar. Exemplo: I live on Main street and I stay home on Sundays. At–usada para indicar locais e tempos bem específicos e nada amplos, como endereços completos, locais específicos e horas. Exemplo: I will be at Copacabana Mall at 8 o’clock. Uma ótima maneira de ensinar para o aluno estes conceitos é utilizando o que os professores chamam de “pirâmide das preposições”. Onde na base–parte mais ampla e menos específica–colocamos o in, no meio o on–representando o meio termo entre específico e não específico–e no topo o at–ilustrando o mais específico e menos amplo. Veja um exemplo simples desse tipo de recurso visual abaixo, sabendo que é possível encontrar imagens mais elaboradas e com diversos exemplos na internet: 24 Figura 1: Pirâmide das preposições Fonte: Elaborado pela própria autora 1.3 As conjunções Segundo CAMPOS (2010), as conjunções são as palavras que usamos para ligar os elementos da frase de forma lógica, para assim expressar nossas ideias de forma coerente. Exemplos: I went to Rome and Madrid. (Eu fui a Roma e Madri.) I will eat when the pizza is ready. (Eu comerei quando a pizza estiver pronta.) And e when são exemplos de conjunções nessas frases. Temos vários tipos de conjunções, vejamos alguns dos principais exemplos para cada tipo abaixo. Conjunções coordenativas: são utilizadas para conectar ou ligar orações independentes: 25 Figura 2: Tabela de conjunções coordenativas for pois, porque, por usada para explicar, dar o motivo ou a razão de algo. and e usada para adicionar informações ou uma coisa a outra. nor nem usada para expressar duas ideias ou alternativas negativas. A pri- meira oração precisa ser negativa para usar nor na segunda oração. but mas usada para expressar algo oposto, contrário. or ou usada para expressar alternativa ou escolha. yet contudo, apesar disso, mas usada para expressar contraste ou oposição de ideias ou ressalva. so então usada para expressar a conclusão de um pensamento ou algo. Fonte: Adaptado de MENDES (c2021) Uma dica para os alunos lembrarem deste tipo de conjunção é o acrônimo “FANBOYS” em que cada letra representa uma das conjunções. Ainda de acordo com MENDES (c2021), podemosencontrar os seguintes tipos de conjunções e seus exemplos: Conjunções subordinativas: servem para ligar ou conectar orações dependentes entre si, ou seja, elas dependem uma da outra para fazer sentido ou significado. Neste caso, se removermos uma das partes elas podem não fazer mais sentido, dificultando a compreensão da sentença. • Usadas para expressar sentido de oposição/contraste e comparação entre as orações: Although – apesar de, ainda que, embora, conquanto Even though – apesar de, muito embora Rather than – ao invés de Than – do que Though – embora, no entanto Whereas – enquanto que, considerando que, ao passo que 26 Whether – se While – enquanto • Usadas para expressar razão, causa, consequência, efeito ou propósito entre as orações: Because – porque, pela razão de Because of – devido a, por causa de Due to – devido a, por causa de In order that – afim de, para que, de modo a, com o objetivo/intuito de Since – uma vez que, já que, desde que So that – de modo que, afim de que, para que • Usadas para expressar possibilidade, hipótese ou condição: As long as – contanto que, desde que (as long as aqui exprime condição) Even if – mesmo se If – se In case – no caso, em case de Only if – somente se Provided that – contanto que, desde que Providing that – contanto que, desde que 27 Unless – a menos que, a não ser que • Usadas para expressar ideia de tempo: After – depois (for) as long as – o tempo que, pelo tempo que, o quanto, o máximo que (as long as aqui exprime ideia de duração de tempo) As soon as – assim que Before – antes Once – uma vez Since – desde When – quando Whenever – toda vez que, sempre que, a qualquer hora While – enquanto Until – até • Usadas para expressar o local onde algo ocorre: Where – onde Wherever – onde quer que, em qualquer lugar, seja onde for • Usadas para expressar o modo ou forma das ideias: As if – como se As though – como se How – como 28 Conjunções Correlativas: são usadas para ligar ou conectar orações que possuem igualdade e relação entre ideias. Sempre aparecem em pares. Vejamos as mais comuns de acordo com MENDES (c2021): both… and… – ambos/tanto… e… either… or… – ou… ou… whether… or… – se… ou… neither… nor… – nem/não… nem… not only… but also… – não só… mas também… no sooner… than… – tão logo/no mesmo instante em que/mal… rather… than… – em vez… do que… hardly/scarcely… when… – mal… quando… 1.4 Técnicas de leitura As técnicas de leitura em Língua Inglesa são um conjunto de procedimentos ou táticas que se mostram fundamentais para a interpretação textual no ambiente escolar, acadêmico e profissional; e podem dar um enorme upgrade nas suas habilidades e na de seus estudantes. Elas consistem em basicamente dois pilares: Scanning e Skimming. Enquanto o Scanning funciona melhor para a busca de uma informação específica dentro de um texto, como, por exemplo, para responder alguma questão; o Skimming proporciona uma compreensão global do texto. Vejamos cada uma das técnicas mais detalhadamente: 29 Scanning: O nome dessa técnica vem de scanner–aparelho digitalizador de documentos. E consiste em literalmente escanear o texto com os olhos, fazendo uma busca pela informação que você precisa. Para isso, é importante ter bem claro o objetivo da leitura. Sabendo disso, será possível aplicar o scanning de forma efetiva. Existem quatro passos para a aplicação do scanning: 1. ler a questão e identificar a palavra-chave da pergunta que em grande parte das vezes é um substantivo; 2. se esta palavra-chave não estiver em português, é necessário buscar o significado em um dicionário–caso seja permitido; 3. encontrar a palavra-chave no texto, passando rapidamente os olhos; 4. focar na leitura e compreensão apenas do parágrafo onde se situa a palavra-chave. A resposta, na maioria das vezes, estará nele. Skimming: O nome desta técnica vem de skim–que significa desnatar. E consiste em analisarmos o texto com o objetivo de detectar o assunto geral. Para isso, devemos prestar atenção na disposição do texto, compreender os parágrafos introdutórios e conclusivos, além de observar os elementos não verbais como tabelas, imagens, gráficos, etc; além de buscar pistas como: palavras familiares, cognatos e falsos cognatos. 1.5 Conclusão Concluímos que os estudos dos tópicos apresentados nesta leitura são complexos e extensos; sendo necessário a consulta à gramáticas específicas da língua inglesa para complementação dos exemplos, como no caso das preposições; e de manuais e livros de inglês instrumental para complementação dos conceitos de técnicas de leitura. 30 Referências CAMPOS, Gabriela. Manual compacto de gramática da Língua Inglesa. São Paulo: Rideel, 2010. CARTER, Ronald; MCCARTHY, Michael; MARK, Geraldine; O’KEEFE, Anne. English Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written Grammar. (https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/) Cambridge: Cambridge University Press, 2016 DIENER, Patrick. Inglês Instrumental. Curitiba: Contentus, 2020. MENDES, Marcelo. Conjunções em inglês. [c2021], 7 jan. 2022. Disponível em: https://www.inglesonline.com.br/conjuncoes-em-ingles/. Acesso em: 7 jan. 2022. https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/ 31 Técnicas de Speaking, Listening e Writing Autoria: Samira Alves Nunes Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale Objetivos • Apresentar as mais efetivas técnicas para desenvolvimento de speaking - (fala, listening- compreensão auditiva e writing - escrita). • Orientar quanto aos procedimentos para desenvolver estas competências no idioma. • Conhecer o que há de mais moderno e recente na prática dessas competências. 32 1. Técnicas de Speaking, Listening e Writing.– Introdução Nesta leitura, você irá entender melhor como funcionam as principais técnicas, ferramentas e recursos para desenvolver as competências de fala, escuta e escrita no inglês. Iremos considerar o que há de mais moderno e os estudos mais recentes na área de neuro aprendizagem de idiomas para podermos orientar os nossos alunos na prática dessas competências. Conheceremos como os recursos tecnológicos podem e devem ser utilizados dentro e fora do ambiente escolar para servir de apoio pedagógico para nossas aulas, tornando-as mais dinâmicas e interessantes. 1.1 Técnicas de Speaking Um dos principais pontos que temos que ter em mente ao praticar a fala em outro idioma é: não somos nativos! E mesmo se fôssemos, nativos de diferentes lugares falam com os mais distintos sotaques. Este é um fenômeno natural de qualquer idioma. De acordo com Fragozo, em sua obra “sou péssimo em inglês” de 2018, a menos que queiramos nos tornar espiões de agências de inteligência internacionais, não precisamos falar como nativos. Pelo contrário, honrar nosso sotaque é honrar nossas raízes, nossa identidade e nossa cultura. Aceitar e lembrar sempre disso nos tira o enorme peso de querer falar “perfeitamente” desde o começo dos seus estudos. E isso, para o aluno, é imprescindível, pois, podemos sim falar inglês muito bem e até muito aproximadamente de como um nativo fala, no entanto não iremos 33 iniciar nossas práticas de conversação ou fala dessa maneira. Iremos começar errando muito, até nos aperfeiçoarmos. Este é um longo percurso no caminho do aprendiz. E o erro pode ser uma fonte incrível de aprendizagem. Cientes disso, precisamos compreender também que, a fala é uma habilidade motora, ou seja, é preciso realmente abrir a boca e pronunciar as palavras, formar frases e se arriscar para poder praticar. Você pode assistir vários vídeos na internet sobre como andar de bicicleta, ler vários artigos e observar os outros andando de bicicleta, mas só irá adquirir essa habilidade, ou seja, aprender, quando você mesmo subir na bicicleta e pedalar. A fala é bem parecida com esse processo. Mas como podemos então falar se ainda não sabemos o que e como dizer? E aqui entra a prática maisimportante para o aprendizado e fixação de qualquer coisa nova para o seu cérebro: a repetição. Quanto mais repetimos, mais aquilo se torna automático e natural para nossa mente. Além disso, seu cérebro entende que aquilo é importante e armazena a informação com mais rapidez e facilidade. Portanto repetir, não só contribui com sua competência de falar e pronunciar em outro idioma, mas também te ajuda a associar significados, a ouvir e entender o que outros dizem e a compreender estruturas típicas do idioma, como a gramática. É importante que essa repetição seja feita em voz alta, para que o aprendiz ouça a si e aos outros, colegas e professor, enquanto prática. Essa deve ser a primeira ação ao ensinar vocabulário: fazer com que o aluno repita em voz alta, preferencialmente individualmente, para que a pronúncia possa ser observada e corrigida–com muita cautela e naturalidade, sem nenhum alarde ou mudança no tom de 34 voz–pelo professor. Mas é uma prática muito útil em grupo também, quando não dispomos de muito tempo em sala para ouvir cada aluno individualmente. A cautela na correção é fundamental para não criar bloqueios ou medo em seu aluno. Não permitir que ocorram situações de bullying entre os colegas nesse momento de prática e criar um ambiente acolhedor durante o erro de pronúncia irá fazer com que o aprendiz se sinta muito mais à vontade para se expressar no novo idioma. Após a repetição, consideremos ensinar nosso aluno a técnica de shadowing, que podemos traduzir grosseiramente como “sombreamento”. Essa técnica consiste em imitar uma conversa ou áudio de um falante nativo ou avançado, e pode ser feita com os seguintes passos: 1. Selecionar um trecho de vídeo ou áudio que contenha o que se deseja praticar e que contenha também a transcrição deste áudio. Pode ser um trecho de filme, série ou palestra que venha com a legenda; e também pode ser um trecho de podcast que contenha o texto que foi falado. É importante que o trecho selecionado esteja no nível adequado para o aprendiz. Cuide para selecionar um trecho com duração curta. Um minuto costuma ser muito eficiente e proveitoso. 2. Ouvir esse áudio acompanhando o texto silenciosamente algumas vezes, com o objetivo de entender o que está sendo falado–pesquisando os significados das palavras e expressões desconhecidas–e também com a intenção de familiarizar-se com a pronúncia das palavras. Isso pode ser feito utilizando um dicionário online ou até mesmo um tradutor online, que já conta com este recurso de áudio e mostra até o posicionamento da boca para falar a palavra. 3. Ler o texto em voz alta algumas vezes, com o objetivo de acostumar-se com a pronúncia das palavras. Podemos, mais uma 35 vez, pesquisar a pronúncia na internet, como no passo anterior, e repetir em voz alta o que tivermos maior dificuldade para nos acostumarmos com a palavra em questão. 4. Tocar o áudio e ler em voz alta imitando a pronúncia e entonação dos falantes. É importante falar ao mesmo tempo do que se escuta e também observar como as palavras se conectam umas com as outras, tornando a fala mais fluida e natural–a isso damos o nome de linking sounds ou connected speech–que é o fenômeno que une as palavras que terminam e começam com sons similares ou iguais. Um ponto muito importante para pronunciar bem e naturalmente em inglês, especialmente na variação do inglês americano. Por exemplo, quando temos uma palavra que termina com um som de consoante igual ou parecida com o que a próxima palavra se inicia, pronunciamos esse som apenas uma vez e unimos as duas palavras. Como em: big gorilla–“bigorilla”; dark gray–“dargray”. 5. Após algumas práticas, o trecho estará memorizado, e o aprendiz poderá tentar praticar essa imitação sem apoio do texto, como se estivesse dublando as vozes dos falantes no áudio. Apenas ouvindo e imitando ao mesmo tempo. Essa é uma das técnicas mais poderosas para praticar a fala, e consequentemente desenvolve também as competências de listening e writing – pois quem lê, melhora a escrita consequentemente. O que a torna tão eficaz é o fato de estarmos justamente ativando diferentes áreas do cérebro ao mesmo tempo, pois precisamos ouvir, ler e falar simultaneamente, e já é comprovado que quanto mais áreas ativamos em nossa mente, mais eficiente é o aprendizado e a memorização. Além disso, é uma prática que pode ser feita sem ajuda do professor e temos ainda como potencializar o shadowing ao praticar de frente a um espelho, observando os movimentos e posições dos nossos lábios, 36 língua e dentes ao produzir cada som. Se estivermos utilizando um vídeo em que é possível ver os movimentos dos falantes para imitarmos, melhor ainda. Se não, como já explicado no passo-a-passo, podemos facilmente encontrar na internet como posicionar nossa boca para produzir os sons das palavras o mais próximo do ideal. A prática na frente do espelho também é, por si só, uma outra técnica de speaking. Podemos dialogar com nós mesmos em inglês na frente do espelho, o que aumenta muito a confiança e permite a autoavaliação, quando, mais uma vez, observamos e comparamos nossas expressões faciais, gestos e posicionamento da boca ao pronunciar as palavras. Podemos fazer isso com o mesmo áudio utilizado no shadowing após estamos familiarizados com ele. E podemos também aplicar a técnica do shadowing e da prática em frente ao espelho com músicas. A música é um instrumento muito poderoso de aprendizagem. Não é à toa que nossas professoras de pré-escola utilizam tanto desse recurso e existem músicas infantis para ensinar quase tudo que uma criança precisa saber. Tenho certeza que você sabe cantar várias músicas que te marcaram na juventude de cor. Além de serem fáceis de memorizar, as músicas evocam profundas emoções, e quando associamos o aprendizado às emoções obtemos resultados fantásticos. Explorar o shadowing e a imitação ou repetição na frente do espelho através de músicas pertinentes ao conteúdo e ao nível dos alunos, além de divertido e prazeroso, traz muitos benefícios para várias habilidades necessárias para falar outro idioma. Outra técnica incrível é o Role-Playing, ou faz-de-conta, onde reproduzimos uma situação real para praticar um diálogo com determinado conteúdo que está sendo estudado. 37 Exemplo: Se os alunos estão aprendendo sobre perguntar preços e vocabulários de roupas, podemos reproduzir um ambiente de uma loja fictícia, para que eles possam fingir que estão comprando e vendendo as peças em inglês. Esta é mais uma prática lúdica e divertida que agrega muito às aulas. E não é preciso muito para reproduzi-la. Podemos ter gravuras de papel representando as roupas e o dinheiro a ser trocado pelas peças, ou podemos ter peças reais, que cada aluno pode trazer de casa, e dinheiro fictício ou cartões que já perderam sua validade. Essa prática pode ser adaptada também para situações de compra e venda de alimentos, ou para uma visita a um restaurante, onde podemos ter um aluno representando um garçom e outros alunos como clientes. Mais uma vez, os pratos podem ser gravuras ou desenhos em caso de não ser possível ter a comida real. Pode ser fornecido um script de diálogo para começar a prática e depois propor que os alunos adaptem as falas de acordo com o que desejam, substituindo expressões e vocabulários. Esse é um tipo de atividade extremamente envolvente e divertida, que prende a atenção e pode ser até mesmo avaliativa. Além dessas técnicas, podemos também explorar uma infinidade de recursos tecnológicos muito interessantes e divertidos para praticar a fala, como assistentes virtuais, aplicativos para falar com pessoas em outros países, gravação de vídeos e áudios em aplicativos de mensagens instantâneas e até mesmo aplicativos próprios para treinar a fala e pronúncia, onde uma inteligência artificial avalia o som da sua voz e classifica se está próximo ou distante do ideal. Tudo isso está disponível através de telefonescelulares que a maioria dos alunos possui e deseja usar em sala de aula. Por que não liberar esse uso para fins de aprendizagem? 38 1.2 Técnicas de Listening As técnicas de fala geralmente desenvolvem também as de escuta, como o shadowing, a utilização das músicas, a repetição em voz alta e o role- playing. No entanto, podemos focar apenas nessa habilidade de outras formas. Ao utilizar canções em sala de aula, podemos, por exemplo, propor atividades de completar lacunas, ou associar colunas, utilizando a letra da canção, em que os alunos escutam diversas vezes e concluem a tarefa proposta. A atividade de lacunas também pode ser utilizada com áudios de diálogos. No entanto, como mencionado anteriormente, a música torna o aprendizado mais eficiente por evocar emoções e por como ela atua no cérebro. Podemos também utilizar vídeos da internet e propor questões de compreensão sobre o que foi tratado no vídeo. Nos mesmos modelos de uma compreensão textual, só que utilizando um texto falado e não escrito. Por conta própria, os alunos podem se expor ao máximo ao idioma falado, por meio de recursos midiáticos, sendo o tempo de exposição e prática do que chamamos de input–ou seja, habilidades receptivas–de muita importância para a familiarização com o idioma. No entanto, é crucial que essa exposição seja ativa e não passiva. Não basta apenas colocar um filme, série ou podcast em inglês e esperar que seu cérebro absorva o conteúdo automaticamente. É necessário parar o áudio ou vídeo diversas vezes, voltar, rever novamente, pesquisar o que não foi entendido, fazer anotações e associações em seu caderno de estudo, entre outras coisas, para que essa escuta ativa se torne mais proveitosa para o aprendizado. 39 Algo muito interessante a se fazer durante essa escuta ativa é assistir vídeos ou ouvir podcasts de assuntos que já são do interesse do aluno. Exemplo: Uma aluna confeiteira pode ver vídeos de confeitaria em inglês, um aluno músico pode estudar técnicas de música em inglês, e assim por diante. Isso traz o que chamamos de significado para o aprendizado, pois não estaremos estudando o idioma por si só, mas juntamente a outros assuntos que queremos também aprender. Tenha isso em mente ao selecionar materiais para suas aulas e seus aprendizes. Quando já selecionamos um material de interesse do aluno, que pertence ao mundo dele – e isso vale também para a seleção das músicas – a chance de termos sucesso é bem maior, pois o aluno já sabe do que se trata. Escolher o material adequado – principalmente próximo ao nível do aluno – é de extrema importância quando consideramos a prática de input. Pois é preciso que o que estamos escutando seja minimamente compreensível para não causar frustração, mas também não muito fácil para não causar desmotivação ou pouca percepção de aprendizagem. 1.3 Técnicas de Writing Assim como a fala, a escrita é uma habilidade de output, ou seja, inglês que produzimos, que elaboramos e expressamos na fala através da nossa voz, e na escrita através de palavras. E como o speaking, essa competência precisa de muita prática. Aqui, mais uma vez, é muito importante considerar o nível do aprendiz. Alunos iniciantes não serão capazes de elaborar textos ou parágrafos complexos. No entanto, isso não significa que não possam dar início a uma rotina de prática do inglês escrito. Uma ótima forma para iniciantes 40 desenvolverem essa habilidade é mantendo o que chamamos de caderno de vocabulário. Neste caderno, o aluno poderá anotar palavras novas, seus significados, sinônimos e antônimos. Periodicamente elas podem ser revisadas para reforço do conteúdo e frases simples podem ser elaboradas neste caderno. Pode-se também acrescentar gravuras ou desenhos para os alunos mais visuais. Outra forma de manter uma periodicidade nas práticas é mantendo uma lista de tarefas ou diário em inglês. Como um dos primeiros tempos verbais aprendidos é o Simple Present, podemos começar escrevendo o que temos que fazer ao longo do dia na língua alvo. Exemplo: To do list: • Buy groceries • Take the dog for a walk • Wash the dishes • Study English Em formato de diário, seria mais interessante usar o Simple Past, caso os alunos já estejam familiarizados com essa estrutura. Exemplo: Dear diary, Today was a pleasant day. I studied English in the morning and after class I met my friends for lunch. Paula called me in the afternoon and told me she 41 is dating John and I felt happy for her. At night, I watched my favorite series and had some ice cream. And now I am going to sleep. Além disso, podemos trazer o inglês ainda mais pro cotidiano do aluno, promovendo um aprendizado mais significativo. Se temos que fazer uma lista de compras, façamos em inglês. Se vamos comunicar com nossos colegas ou professores por mensagem de texto, que seja também em inglês. Esta é uma maneira leve e até divertida de inserir a língua no dia- a-dia do aluno. À medida que o aluno avança em seus estudos, ele pode aumentar a quantidade de linhas escritas e a complexidade de suas sentenças. Partindo para outras práticas, como escrita de e-mails, bilhetes, cartazes informativos para a própria escola, culminando em textos mais elaborados e até dissertativos. O maior aliado na escrita, sem dúvidas, é o dicionário. Onde os alunos podem pesquisar palavras desconhecidas e anotá-las em seu caderno de vocabulário, além de utilizá-las no diário ou lista de tarefas diárias e nas demais produções textuais. Ensinar aos alunos a manusear um dicionário e entender seus símbolos e recursos deveria ser a primeira aula de qualquer aluno de inglês. O tradutor online deve também ser encorajado por sua praticidade, no entanto, é preciso ensinar aos alunos como utilizá-lo com parcimônia. Lembrando que é um recurso incrível para palavras soltas ou frases curtas, mas que ainda deixa a desejar em textos longos e expressões idiomáticas mais complexas. Embora, cada dia mais os tradutores vem se modernizando e se tornando mais completos, contando até com recursos de pronúncia e fonologia que podem ajudar muito nas demais competências como speaking e listening, como já mencionado. 42 1.4 Conclusão Concluímos que os estudos dos tópicos apresentados nesta leitura são baseados em muita prática e que esta deve ser bem pensada e planejada pelo professor para promover um aprendizado lúdico, aplicado no cotidiano e nas vivências dos alunos, dinâmico e interessante. Vimos também que é possível contar com diversos recursos da internet dentro e fora da sala de aula para amparar nossa prática didática e enriquecer nossas aulas, tornando-as mais agradáveis. Referências FRAGOZO, Carina. Sou péssimo em inglês. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2018. MARQUES, Florinda Scremim. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012. FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: Intersaberes, 2019. 43 Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte- americano e britânico e falsos cognatos Autoria: Samira Alves Nunes Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale Objetivos • Apresentar os conceitos que tratam da formação de palavras em inglês, especialmente o processo de afixação. • Orientar quanto às diferenças de vocabulário entre o inglês norte-americano e britânico. • Conhecer o que são e quais são os principais falsos cognatos em inglês. 44 1. Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico e falsos cognatos.–Introdução Nesta leitura, você irá entender melhor como funciona a formação de palavras em inglês e entender como funcionam os três principais processos morfológicos que podem servir para ampliar seu vocabulário e o de seus alunos. Iremos nos aprofundar sobre as diferenças entre o vocabulário das variantes britânica e norte-americana. Além de conhecer sobre os falsos cognatos na língua inglesa, quesão palavras que se parecem com nosso idioma, mas possuem outros significados e podem nos confundir ao falar ou interpretar um texto em inglês. 1.1 Formação de palavras em inglês A morfologia–que é o estudo da estrutura, formação e classificação das palavras sem considerar o contexto e função de cada uma em frases–se dá através de três regras principais, como veremos adiante, e exemplificam muito bem a flexibilidade da língua inglesa. Embora o estudo morfológico seja muito interessante, é importante lembrar que as regras não se aplicam a todas as palavras. Do ponto de vista do aprendiz, a regra atua mais no reconhecimento das palavras do que em sua produção. Portanto, não é muito produtivo conhecer essas regras para poder aplicá-las na formação de palavras. Isso demonstra, novamente, a eficácia superior da assimilação natural (acquisition) sobre o estudo formal (learning) no processo de aprendizado de línguas. 45 A utilidade do estudo morfológico se dá na questão da provável identificação da classe gramatical–como adjetivos, substantivos, advérbios, entre outras–mesmo quando não se compreende o significado, o que é muito útil na interpretação de textos, do ponto de vista do aprendiz. Vejamos em detalhe, os três processos de formação de palavras, em especial o processo de afixação que é o mais rico em detalhes. 1.1.1 O processo de afixação Affixation: É a adição de prefixos e sufixos. Os prefixos são partículas que adicionamos no início das palavras, já os sufixos são adicionados no final das palavras. Exemplos: honest–dishonest, meaning–meaningful–meaningless. Os sufixos possuem uma porcentagem de incidência mais alta quando comparados aos prefixos. Eles têm a função de alterar a classe gramatical das palavras a que se aplicam. Isto é, um determinado sufixo será sempre aplicado a uma determinada classe de palavras e resultará sempre em outra determinada classe. No exemplo acima, temos os sufixos “-ful”, que indica cheio ou abundante, e “-less” que indica ausência ou vazio. Portanto, quando adicionados à palavra-base meaning, não apenas adicionam estes significados a ela, como também a alteram de substantivo para a classe de adjetivos. Já os prefixos, por sua vez, normalmente não alteram a classe gramatical da palavra-base a que se aplicam. Seu papel é predominantemente semântico–e a semântica trata de tudo que envolve os sentidos e interpretações do idioma–portanto, os prefixos alteram o significado da palavra-base, que também podemos chamar de raiz. 46 No exemplo acima, o prefixo “dis-”, quando acrescentado a palavra- base honest, transforma seu significado no oposto. Portanto, podemos afirmar que este sufixo atua dessa mesma maneira quando adicionado a outras palavras-base. Como, por exemplo em: respect–disrespect. Observe que este mesmo fenômeno acontece também em nossa língua nativa, sendo que a única diferença é que grafamos este prefixo como “des-”, no entanto, a função do prefixo de transformar as palavras-base em seu oposto continua a mesma. Exemplos: respeito–desrespeito; honesto–desonesto. Existem dezenas de prefixos e sufixos em inglês e é fortemente recomendado que o professor da área os conheça. É possível acessar listas detalhadas de como eles funcionam e o que significam na internet com bastante facilidade, assim como listas sobre os demais processos que veremos a seguir. 1.1.2 O processo de conversão Conversion: É a adoção da palavra em outra categoria gramatical sem qualquer transformação. A palavra permanece a mesma, no entanto, seu uso e significado são alterados, embora estejam relacionados. Exemplos: play (verbo)–play (substantivo), water (verbo)–water (substantivo) 1.1.3 O processo de composição Compounding: É a junção de duas palavras para formar uma terceira. Sendo essa terceira, uma palavra composta. Daí o nome compounding. 47 Exemplos: tea + kettle = teakettle, break + fast = breakfast 1.2 Diferenças de vocabulário entre inglês norte- americano e britânico A diferença maior entre a variante britânica, que abreviamos como BrE, e a norte-americana, que abreviamos como AmE, está na pronúncia, que, assim como o estudo da diferença gramatical e ortográfica, não será abordado nesse texto. Focaremos na diferença de vocabulários que não são tão abundantes quando comparamos ao nosso idioma nativo, o português brasileiro, que, ao longo dos séculos, se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil. É importante ressaltar que a própria classificação “norte-americano” e “britânico” é imprecisa, considerando que dentro de cada uma dessas variantes podemos encontrar e identificar dialetos com diferenças quase tão ou até mesmo mais acentuadas quanto as observadas entre elas. A seguir, temos uma lista com as principais palavras que são diferentes entre uma variante e outra. Figura 1: Planilha de diferenças entre vocabulário britânico e norte-americano Português Inglês Americano Inglês Britânico acostamento (de estrada) shoulder hard shoulder advogado lawyer solicitor, barrister agenda appointment book diary aluga-se for rent to let alumínio aluminum aluminium apartamento apartment flat armário closet wardrobe aspas quotation marks speech marks auto-casa motor home caravan 48 auto-estrada freeway motorway avião airplane aeroplane balas candy sweets banheiro lavatory/bathroom toilet batatas fritas (formato longo) french fries chips batatas fritas (em fatias finas) potato chips crisps beringela eggplant aubergine biscoito, doce cookie biscuit bombeiros fire department fire brigade borracha de apagar eraser rubber calçada sidewalk pavement, footpath calças pants trousers cama de campanha cot camp bed caminhão truck lorry caminhão de lixo garbage truck dustbin lorry capô do motor engine hood bonnet cara (pessoa, rapaz) guy bloke, guy carona ride lift carteira de habilitação driver’s license driving-licence carteiro mailman postman centro (de uma cidade) downtown city centre, town centre CEP zipcode postcode chupeta pacifier dummy cinema movie theater cinema código de acesso DDD area code dialing code colega de quarto ou aparta- mento roommate flatmate consultório doctor’s office surgery conta corrente checking account current account conversível convertible convertible corpo docente faculty academic staff currículo resume curriculum vitae curso de graduação undergraduate school degree diretor (de escola) principal head teacher, headmas- ter edifício de apartamentos apartment building block of flats elevador elevator lift escola particular private school independent school, pu- blic school 49 escola pública public school state school, local autho- rity school estacionamento parking lot car park estrada de chão dirt road unpaved road farmácia drugstore chemist’s feriado nacional national holiday bank holiday fila line queue fita adesiva scotch tape sellotape fogão stove cooker forno oven cooker fralda diaper nappy futebol soccer football gasolina gas (gasoline) petrol lanterna flashlight torch lapiseira mechanical pencil propelling pencil lata de lixo garbage can bin lixeiro garbage collector dustbin man lixo garbage litter, rubbish mamãe mom, mommy mum, mummy matemática math maths metrô subway underground, tube outono fall autumn passagem só de ida one-way ticket single ticket placa de carro license plate number plate pneu tire tyre ponto (final de frase) period full stop porta-malas trunk boot pós-graduação graduate studies postgraduate course problema de matemática math problem sum puxa-saco brownnoser, ass-kisser arse-licker querosene kerosene paraffin recepção front desk reception refrigerante pop, soda soft drink, pop, fizzy drink restaurante industrial cafeteria canteen, staff restaurant silenciador, surdina muffler silencer sindicato labor union trade union sobremesa dessert pudding, dessert telefone celular cell phone mobile phone tênis tennis shoes, running shoes, sneakers trainers 50 térreo first floor US: 1st, 2nd, 3rd, ... ground floorUK: ground, 1st, 2nd, ... viaduto overpass flyover Fonte: <https://www.sk.com.br/sk-usxuk.html>. Acesso em 15/02/2022. 1.3 Falsos Cognatos Cognatos, também chamados popularmente de “palavras amigas”, são aquelas palavras muito semelhantes e por vezes idênticas ao nosso idioma nativo e que possuem o mesmo significado. Exemplos: Comedy–comédia; example–exemplo; banana–banana; different–diferente; honest–honesto. Já os falsos cognatos, também chamados popularmente, especialmente em sala de aula, de falsos amigos ou falsos conhecidos, são o oposto dos cognatos, pois tratam de palavras com ortografia semelhante e por muitas vezes idêntica, mas que apresentam significados totalmente diferentes. É importante também lembrar que o índice de ocorrência dessas palavras como falsos cognatos em relação ao português é muito baixo. Assim, existem muito mais cognatos verdadeiros que falsos. No entanto, conhecê-los irá permitir que educador e aluno se sintam mais confiantes do seu vocabulário e não cometam inadequações nesse sentido. Vejamos uma lista com alguns dos principais falsos cognatos em inglês: 1. Actual – real, verdadeiro / Atual – current 2. Apologize – desculpar-se / Apologizar (fazer apologia) – to make defense 51 3. Attend – assistir, participar / Atender (ao telefone)– to answer the telephone 4. Cigar – charuto / Cigarro – cigarette 5. College – faculdade / Colégio – school 6. Costume – fantasia (traje), traje típico / Costume – habit, custom 7. Data – dados (números, informações) / Data – date 8. Eventually – finalmente / Eventualmente – occasionally 9. Exquisite – refinado, requintado / Esquisito – strange, weird, odd 10. Fabric – tecido / Fábrica – plant, factory 11. Injury – ferimento / Injúria – offense, insult 12. Legend – lenda / Legenda – subtitles 13. Library – biblioteca / Livraria – bookstore, bookshop 14. Lunch – almoço / Lanche – snack 15. Magazine – revista / Magazine (loja) – shop, store 16. Notice – notar, perceber/ aviso, comunicação / Notícia – news 17. Novel – romance / Novela – soap opera 18. Parent – pai ou mãe / Parente – relative 19. Pretend – fingir, fazer de conta / Pretender – to intend 20. Push – empurrar / Puxar – to pull 1.4 Conclusão Concluímos que, dos tópicos apresentados nesta leitura, muitos necessitam de complementação, visto que tratam de inúmeras palavras diferentes que não seriam possíveis de serem listadas nesse estudo, devido ao limite de páginas permitido. É fortemente recomendável que o leitor se aprofunde em cada um dos tópicos, especialmente o primeiro, que trata de morfologia, e o último, que trata sobre os falsos cognatos com estudos extras e leituras sobre os assuntos. 52 Referências FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: Intersaberes, 2019. MARQUES, Florinda Scremim. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012. QUIRK, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik. A Grammar of Contemporary English. Essex, UK: Longman, 1972 QUIRK, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik. A Comprehensive Grammar of the English Language. Essex, UK: Longman, 1985 SCHUTZ, Ricardo E. Diferenças entre Inglês norte-americano e britânico (vocabulário e ortografia). English Made in Brazil <https://www.sk.com.br/sk- usxuk.html>. Acesso em 31/01/2022. 53 BONS ESTUDOS! Sumário Apresentação da disciplina Presente, Passado e Futuro Simples e modalidades do verbo Objetivos 1. Os tempos verbais simples em inglês-Introdução Referências: Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura Objetivos 1. Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura-Introdução Referências: Técnicas de Speaking, Listening e Writing Objetivos 1. Técnicas de Speaking, Listening e Writing.-Introdução Referências Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico e falsos c Objetivos 1. Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico Referências