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1.
0
APERFEIÇOAMENTO 
DE HABILIDADES EM 
LÍNGUA INGLESA
2
Samira Alves Nunes
São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A 
2022
 APERFEIÇOAMENTO DE HABILIDADES EM 
LÍNGUA INGLESA
1ª edição
3
2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
Head de Platos Soluções Educacionais S.A
Silvia Rodrigues Cima Bizatto
Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Giani Vendramel de Oliveira
Revisor
Renan Gaudencio Vale
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)_____________________________________________________________________________ 
Nunes, Samira Alves
Aperfeiçoamento de habilidades em língua inglesa/ 
Samira Alves Nunes. – São Paulo: Platos Soluções 
Educacionais S.A., 2022.
33 p.
ISBN 978-65-5356-105-2
1. Formação de palavras. 2. Modalidades do verbo. 
3. Técnicas de speaking, listening e writing. I. Título. 
CDD 420.71
_____________________________________________________________________________ 
 Evelyn Moraes – CRB: 010289/O
N972a 
© 2022 por Platos Soluções Educacionais S.A.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou 
transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo 
fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de 
informação, sem prévia autorização, por escrito, da Platos Soluções Educacionais S.A.
https://www.platosedu.com.br/
4
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina __________________________________ 05
Presente, Passado e Futuro Simples e modalidades 
do verbo _____________________________________________________ 07
Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas 
de leitura _____________________________________________________ 19
Técnicas de Speaking, Listening e Writing ____________________ 31
Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês 
norte-americano e britânico e falsos cognatos _______________ 43
APERFEIÇOAMENTO DE HABILIDADES 
EM LÍNGUA INGLESA
5
Apresentação da disciplina
Nesta disciplina abordaremos diversos tópicos que promoverão o 
aperfeiçoamento do aluno em várias áreas do ensino-aprendizagem da 
língua inglesa, passando por todas as habilidades do idioma–speaking, 
listening, reading e writing–e também por diversas competências, como 
o estudo morfológico, gramática, compreensão textual, variantes da 
língua, entre outros.
Além disso, você terá acesso a exemplos práticos e aplicáveis em sala 
de aula, para que, enquanto professor, você usufrua do que há de mais 
moderno e eficaz nas técnicas de ensino de idiomas.
Você aprenderá:
• A estrutura e formação dos principais tempos verbais na Língua 
Inglesa, no presente, passado e futuro.
• As diferenças entre as modalidades do verbo e como utilizar os 
verbos modais.
• A estrutura e formação dos grupos nominais.
• As diferentes preposições e conjunções e seus exemplos mais 
utilizados.
• As principais técnicas de reading–leitura, como skimming e 
scanning.
• As mais efetivas técnicas para desenvolvimento de speaking–fala, 
listening–compreensão auditiva e writing–escrita.
6
• Os conceitos que tratam da formação de palavras em inglês,
especialmente o processo de afixação, dentro do campo da
morfologia.
• As diferenças entre as variantes do inglês norte-americano e
britânico, especialmente sobre vocabulário.
• Os principais falsos cognatos em inglês, com seu conceito e
exemplos.
• Atividades e exemplos de como abordar esses tópicos da melhor
maneira em seus próprios estudos e também como professor, em
sala de aula.
Bons estudos!
7
Presente, Passado e Futuro 
Simples e modalidades do verbo
Autoria: Samira Alves Nunes
Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale
Objetivos
• Apresentar a estrutura e formação dos tempos 
verbais na Língua Inglesa.
• Orientar quanto às diferenças entre as modalidades 
do verbo.
• Expor maneiras de orientar os alunos ao trabalhar 
esses conteúdos.
8
1. Os tempos verbais simples em inglês–
Introdução
Nesta leitura, você irá não somente rever a estrutura dos tempos verbais 
simples em Inglês, como também observar seus usos práticos, aplicados 
no dia a dia e como elucidar seus alunos quanto a esses conteúdos.
Através de exemplos, fórmulas e padrões, ficará fácil compreender como 
a gramática do idioma funciona de forma muito padronizada e lógica, de 
uma forma quase sempre regular. O que facilita muito o entendimento 
global da língua.
Você irá passar pelos tempos passado, presente e futuro simples e 
também pelas modalidades do verbo, que chamamos popularmente de 
palavras ou expressões modais.
1.1 O Presente Simples–Simple Present
O Simple Present, também chamado de Present Simple, é o tempo verbal 
que trata principalmente de rotinas e fatos. É importante frisar para o 
estudante que não se trata de ações que estão acontecendo nesse exato 
momento, neste caso seria o Present Continuous; e sim de verdades 
universais (fatos) e ações repetidas (rotinas).
Pode ser usado também para falar de ações futuras, no entanto, a 
maioria dos livros didáticos não apresenta esse uso e ele não é muito 
comum visto que temos outros tempos verbais para tratar do futuro, 
como veremos mais adiante.
Ao apresentar o conteúdo, é importante dar vários exemplos de cada 
uso desse tempo verbal, adaptados para o cotidiano do aluno. Verbos 
como like, study, speak e play são ótimos para esses exemplos pois 
são bem familiares. De acordo com FURLANETTO (2019), é necessário 
9
considerar a realidade em que os alunos vivenciam o inglês para 
promover o melhor aprendizado possível.
Este não é o momento de introduzir novo vocabulário ou frases 
complexas. É o momento de entender o conteúdo e como é formado o 
tempo verbal. Devemos focar nisso. E quando isso é adaptado ao mundo 
do estudante, fica não apenas mais fácil, como também prazeroso.
Exemplos de fatos:
You study English. (Você estuda inglês.)
We speak Portuguese. (Nós falamos português.)
They like pizza. (Eles gostam de pizza.)
Exemplos de rotinas:
I play soccer 3 times per week. (Eu jogo futebol 3 vezes por semana.)
My mother works all day. (Minha mãe trabalha o dia todo.)
He sometimes goes to the mall to play. (Ele às vezes vai ao shopping para 
jogar.)
Devemos chamar a atenção dos alunos e provocar a observação 
das duas últimas frases de exemplo, em que os respectivos verbos 
principais–work e go–foram acrescidos da partícula “-s”. Work se tornou 
works e go se tornou goes. 
Após a provocação e o questionamento que pode ser levantado pelos 
próprios estudantes, elucidamos que isso ocorre pois no Simple Present 
precisamos modificar o verbo nas frases afirmativas quando o sujeito 
equivale aos pronomes he, she ou it, ou seja, a terceira pessoa do 
10
singular. Com uma tabela, onde destacamos esse fenômeno, fica mais 
fácil visualizar onde ele acontece:
Figura 1: Simple Present
I work
She works
He works
It works
You work
We work
They work
Fonte: autora.
A regra geral para essa concordância verbal com o sujeito é acrescentar -s 
ao final do verbo. No entanto, temos algumas exceções. Veja abaixo:
• Verbos terminados em “o”, “sh”, “ch”, “x”, “z” ou “ss”: acrescentamos -es 
Exemplos: does, goes, washes, passes, fixes, watches
• Verbos terminados em “y” precedidos de consoantes: removemos o 
“y” e acrescentamos “-ies” 
Exemplos: studies, tries
• Verbo have: torna-se has
Neste momento, é comum os estudantes acharem desafiador aprender 
esses padrões. Contudo, basta uma mera comparação com a conjugação 
verbal na nossa língua materna paraque eles percebam que é muito mais 
simples do que o que eles já sabem. A comparação com o português deve 
ser feita com parcimônia, mas com alunos adolescentes e adultos, ela se 
mostra uma ferramenta poderosa de compreensão geral do idioma.
Após a compreensão global dessa parte, partimos para os outros tipos 
de frases. Para frases interrogativas e negativas, precisamos frisar a 
necessidade da inclusão do verbo auxiliar do para os pronomes I, you, we e 
11
they; e does para a terceira pessoa do singular he, she e it. Sendo que, nessas 
frases, como o auxiliar já está conjugado para concordar com o pronome, 
não é necessário que o verbo também esteja. Ou seja, o verbo principal 
permanece na forma base, e apenas o auxiliar flexiona.
Exemplos:
Afirmativa: You study a lot.
Negativa: You do not study a lot.
Interrogativa: Do you study a lot?
Afirmativa: She studies a lot.
Negativa: She does not study a lot.
Interrogativa: Does she study a lot?
Através de fórmulas com o padrão da ordem das palavras para cada tipo 
de frase, fica mais fácil para o aluno compreender como esse fenômeno 
acontece e se sentir seguro para produzir as próprias frases.
Portanto, se consideramos as fórmulas ou padrões para a frases 
afirmativas, negativas e interrogativas no Simple Present, teremos:
Figura 2: Fórmula para o Presente Simples
Fonte: Elaborado pela própria autora
12
Attention!
É importante esclarecer e notar que, na linguagem oral, frequentemente 
vemos o do not e does not na forma abreviada, como um contraction: do + 
not = don’t, does + not = doesn’t; embora damos preferência para a forma 
não abreviada em textos.
Também é muito comum, no inglês falado, que ouçamos perguntas sem 
o auxiliar no começo da frase. No entanto, isso não é considerado a 
norma padrão da língua.
Neste momento, podemos trazer exemplos de trechos de músicas 
para os alunos que estão gramaticalmente inadequadas, no entanto, 
possuem a licença poética para tal.
Outro fator a ser lembrado é que o presente simples do Verb To Be se dá 
de forma independente de auxiliares. Sendo o próprio verbo que move 
de lugar na frase nas interrogativas e que ganha o not nas negativas. 
Seguindo as fórmulas:
Figura 3: Fórmula para Presente Simples do verbo ser/estar
Fonte: Elaborado pela própria autora
1.2 O Passado Simples–Simple Past
Esse tempo verbal se dá de forma muito similar ao Presente Simples 
e é usado para situações que aconteceram e foram concluídas no 
13
passado, especialmente aquelas que sabemos quando aconteceu. Essa 
comparação é muito útil, visto que eles já conhecem o padrão anterior 
que agora só muda de tempo.
Devemos alertar os alunos para o fato de que, nas frases afirmativas, 
o verbo muda, sendo conjugado no passado. Existem dois tipos de 
verbos no passado em inglês, os regulares, que ganham o sufixo -ed, e 
os irregulares, que mudam bastante a sua forma e necessitam de um 
estudo extra de sua lista. Sendo fortemente recomendada a lista de 
verbos irregulares agrupados por rima, seguindo um padrão mnemônico 
para facilitar a memorização.
Não vai ser muito produtivo estudar esses verbos de forma 
desordenada, e é extremamente importante conhecê-los, por isso, aqui, 
devemos lançar mão de atividades diversificadas e gamificadas para 
estimular o aprendizado dos verbos irregulares, não só utilizando a 
lista mnemônica, mas também jogos, canções, desafios e tudo que for 
possível para favorecer esse aprendizado.
Já nas interrogativas e negativas, destacamos que o elemento que é 
conjugado no passado é o verbo auxiliar. O verbo principal permanece 
em sua forma padrão ou base, como também podemos chamar. 
Portanto, se no Presente Simples o verbo auxiliar era do ou does, no 
Passado Simples ele se torna did, para todos os pronomes.
Figura 3: Fórmula para o Passado Simples
Fonte: Elaborado pela própria autora
14
No exemplo e fórmula acima, temos o verbo to work, que é um verbo 
regular, assim como love, play, study, entre outros. No entanto, cada um 
deles ganha o sufixo -ed, para serem conjugados no passado, de uma 
forma diferente, a depender de como cada verbo termina.
• Verbos terminados em -e: acrescentamos apenas o -d
• Exemplos: loved, lived
• Verbos terminados em -y precedidos de consoantes: removemos o 
-y e acrescentamos -ied
• Exemplos: studied, fried
Como alguns exemplos de verbos irregulares temos: go–went; make–
made; run–ran; be–was/were (a depender do pronome).
Attention!
É importante lembrar aos estudantes que, assim como no Presente 
Simples, no Passado Simples o verb to be também funciona de forma 
independente do verbo auxiliar, seguindo o mesmo padrão. Sendo que, 
para os pronomes you, we e they utilizamos were, e para I, he, she e it 
utilizamos was. Salvo quando a frase descreve uma situação hipotética 
acompanhada da palavra if e o pronome I. Neste caso utilizamos were 
juntamente com I.
Exemplo: “If I were a boy…” como já dizia a Beyoncé.
Do contrário, seguimos os seguintes padrões e fórmulas para o to be no 
Passado Simples:
15
Figura 4: Fórmulas para o Passado Simples do verbo ser/estar
Fonte: Elaborado pela própria autora
1.3 O Futuro Simples–Simple Future
O Futuro Simples é usado para indicar ações que acontecerão ou 
podem vir a acontecer futuramente, comunicar desejos ou esperanças e 
também para falar sobre previsões feitas durante a conversa.
Este é um conteúdo bem mais simplificado que os outros que tratamos 
aqui, portanto não exige muita elaboração como no Simple Past, por 
exemplo. Isso não quer dizer que ele deva ser menos trabalhado em 
atividades. Aproveitamos aqui, a facilidade em formar frases, para 
propor aos alunos a elaboração de atividades mais extensas, como 
textos, por exemplo, utilizando esse tempo verbal.
Alertamos que devemos usar o verbo auxiliar modal will e o verbo 
principal em sua forma base para formar esse tempo verbal; e mais a 
frente iremos tratar de outros verbos e expressões modais também.
Não é necessário usar o termo “verbo modal” ou qualquer outro termo 
técnico com o aluno. Podemos substituir por termos mais simples como 
“super verbo” ou “verbo especial”, por exemplo. Isso facilita a assimilação 
do conceito e remove a ideia de que é entediante, difícil ou técnico 
demais.
16
Destacamos que, assim como nos outros tempos verbais, seguimos 
basicamente o mesmo padrão, sendo que o padrão do Simple Future se 
assemelha muito ao padrão do Simple Present do verb to be.
Figura 5: Fórmula para o Futuro Simples
Fonte: Elaborado pela própria autora
Como já mencionado, na linguagem oral, podemos utilizar contractions, e 
nesse caso podemos unir o will + not e formar a abreviação won’t.
Outra possibilidade para falar de ações futuras em inglês é utilizar o 
be going to, e nesse caso seguimos também a estrutura de formação 
de frases no Presente do verb to be. No entanto, é possível que a 
depender do material didático adotado esse conteúdo seja exposto 
separadamente.
Exemplo: I am going to work tomorrow.
1.4 Os verbos e expressões modais
De acordo com o English Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written 
Grammar, da Cambridge University Press (2016), facilmente encontrado 
na internet, as modalidades do verbo e suas expressões dão ao falante 
ou escritor a capacidade de expressar: certeza, possibilidade, disposição, 
obrigação, necessidade e capacidade.
17
Essas palavras e expressões se dividem em três categorias e é 
importante inundar os alunos de exemplos com cada um deles.
 1. Core Modal Verbs–que são os principais e absolutos modais 
abaixo:
• can e could: I can drive you home. / Could you drive me home?
• may e might: It might rain tomorrow. / May I go now?
• will e would: It will rain tomorrow. / Would you like to go now?
• shall e should: I shall study tomorrow. / Should we study more?
• must: You must read the examples. / She must take the test today.
 2. Semi Modal Verbs–dare, ought to, need to, used to:
Aqui, além de muitos exemplos, é importante frisar as diferenças de 
pronúnciaque o aluno pode ouvir no cotidiano. Especialmente a união 
dos sons ou o que chamamos tecnicamente de connected speech ou 
linking sounds: ought + to = “outta”; need + to = “neeto”; used + to = “useto”.
 3. Expressions with modal meanings–have (got) to, be going to e be 
able to:
Novamente eu friso a importância de fornecer exemplos simples com 
cada uma dessas expressões. No entanto, elas provavelmente não se 
mostrarão mais difíceis de compreender que as demais simplesmente 
por serem compostas de mais elementos.
1.5 Conclusão
Nesta leitura vimos que, o presente, passado e futuro simples na Língua 
Inglesa, bem como as modalidades do verbo, necessitam de cautela 
e preparação por parte do docente para serem ministradas de modo 
18
a facilitar a compreensão do aluno, por meio de exemplos viáveis e 
contextualizados. O processo de aprendizado desses tópicos gramaticais 
pode e deve ser simples, para que o aluno não crie bloqueios e saiba 
aplicar seus conhecimentos no cotidiano.
Referências
CAMPOS, Gabriela. Manual compacto de gramática da Língua Inglesa. São Paulo: 
Rideel, 2010.
CARTER, Ronald; MCCARTHY, Michael; MARK, Geraldine; O’KEEFE, Anne. English 
Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written Grammar. (https://dictionary.
cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/) Cambridge: Cambridge University 
Press, 2016
FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: 
Intersaberes, 2019.
https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/
https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/
19
Grupos nominais, preposições, 
conjunções e técnicas de leitura
Autoria: Samira Alves Nunes
Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale
Objetivos
• Apresentar a estrutura e formação dos grupos 
nominais.
• Orientar quanto às diferentes preposições e 
conjunções.
• Expor as principais técnicas de leitura.
20
1. Grupos nominais, preposições, conjunções e 
técnicas de leitura–Introdução
Nesta leitura você irá entender melhor como funcionam os sintagmas 
nominais em inglês, bem como a ordem que eles devem aparecer em 
uma oração. Irá também se familiarizar melhor com as preposições e 
conjunções.
Através de exemplos e padrões, ficará fácil compreender como essas 
estruturas funcionam diferentemente da nossa língua nativa e assim 
repassar melhor esse conteúdo para os seus estudantes.
Você irá ver também, as principais técnicas de leitura para poder 
orientar melhor seus alunos e aperfeiçoar suas próprias habilidades.
1.1 Os grupos nominais
Chamamos de grupos nominais as estruturas dentro de uma frase que 
possuem um substantivo como núcleo. Este núcleo geralmente vem 
acompanhado de determinantes e/ou modificadores. Podemos ter um 
grupo nominal formado apenas pelo núcleo, sem determinantes ou 
modificadores, mas via de regra, não há grupos nominais formados 
apenas por determinantes e/ou modificadores.
Vejamos o que são estes determinantes e modificadores.
Determinantes:
• Artigos definidos e indefinidos. (an, a, the)
• Numerais cardinais e ordinais. (one, two, first, second…)
• Pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos. (my, your, 
this, those, some, any…)
21
Modificadores:
• Adjetivos. (beautiful, good, new, honest…)
• Palavras com função de adjetivo. (Running dog–running é um 
gerúndio que neste caso representa a qualidade do cão.)
• Advérbios. (quickly, very, bravely, seriously…)
• Caso possessivo. (John’s bar…)
Vamos contemplar alguns exemplos de Grupos Nominais para facilitar 
nossa compreensão deste conteúdo.
1. A beautiful cat. (Um gato lindo.)
A= artigo indefinido determinante
Beautiful= adjetivo modificador
Cat= substantivo núcleo
2. Your first class. (Sua primeira aula.)
Your= pronome possessivo determinante
First= numeral ordinal determinante
Class= substantivo núcleo
3. The McDonald’s restaurants. (Restaurantes do McDonald.)
The= artigo definido determinante
McDonald’s= caso possessivo modificador
restaurants= substantivo núcleo
22
Ao contrário do português, em que quase sempre o núcleo vem 
primeiro, em inglês o núcleo vem por último. Ao interpretar textos e 
propor esse tipo de atividade para o seu estudante é muito importante 
ter esta observação em mente e lembrar sempre o aluno disso, 
especialmente se os grupos nominais forem compostos por diversas 
palavras.
Portanto, lembre-se: traduza da direita para a esquerda, ou seja, de 
trás para frente.
Vejamos um exemplo mais longo: Early developed childhood respiratory 
disease.
Traduzimos a partir do núcleo–disease–e então obtemos: Doença 
respiratória da infância desenvolvida precocemente.
1.2 As preposições
De acordo com CAMPOS (2010), as preposições são palavras invariáveis, 
que servem para ligar dois elementos, estabelecendo relações que 
ambos devem guardar.
Exemplos:
Made in China. (Feito na China)
I am from Brazil. (Eu sou do brasil)
Nos exemplos acima, in e from são preposições. No entanto, na maioria 
das vezes uma preposição possui apenas um sentido específico ou um 
único significado/tradução. É importante saber o uso delas–são mais de 
cem–e praticar de forma contextualizada, prestando atenção às regras 
gramaticais.
23
Um ótimo exemplo são as preposições in, on e at. Todas podem ser 
usadas para indicar tempo ou lugar, embora cada uma seja usada em 
uma situação específica.
In–usada para indicar locais e tempos amplos e não específicos, como 
cidades, estados, países, regiões, séculos, décadas, anos e meses. E 
também para indicar que algo está dentro de algum lugar.
Exemplo: I live in Rio de Janeiro and I was born in 1985.
On–usada para indicar locais e tempos um pouco menos amplos e 
mais específicos que in, como nomes de ruas, dias da semana e datas 
especiais. E também é utilizada para indicar que algo está sobre algum 
lugar.
Exemplo: I live on Main street and I stay home on Sundays.
At–usada para indicar locais e tempos bem específicos e nada amplos, 
como endereços completos, locais específicos e horas.
Exemplo: I will be at Copacabana Mall at 8 o’clock.
Uma ótima maneira de ensinar para o aluno estes conceitos é utilizando 
o que os professores chamam de “pirâmide das preposições”. Onde na 
base–parte mais ampla e menos específica–colocamos o in, no meio o 
on–representando o meio termo entre específico e não específico–e no 
topo o at–ilustrando o mais específico e menos amplo.
Veja um exemplo simples desse tipo de recurso visual abaixo, sabendo 
que é possível encontrar imagens mais elaboradas e com diversos 
exemplos na internet:
24
Figura 1: Pirâmide das preposições
Fonte: Elaborado pela própria autora
1.3 As conjunções
Segundo CAMPOS (2010), as conjunções são as palavras que usamos 
para ligar os elementos da frase de forma lógica, para assim expressar 
nossas ideias de forma coerente.
Exemplos:
I went to Rome and Madrid. (Eu fui a Roma e Madri.)
I will eat when the pizza is ready. (Eu comerei quando a pizza estiver 
pronta.)
And e when são exemplos de conjunções nessas frases.
Temos vários tipos de conjunções, vejamos alguns dos principais 
exemplos para cada tipo abaixo.
Conjunções coordenativas: são utilizadas para conectar ou ligar 
orações independentes:
25
Figura 2: Tabela de conjunções coordenativas
for pois, porque, por usada para explicar, dar o motivo ou a razão de algo.
and e usada para adicionar informações ou uma coisa a outra.
nor nem usada para expressar duas ideias ou alternativas negativas. A pri-
meira oração precisa ser negativa para usar nor na segunda oração.
but mas usada para expressar algo oposto, contrário.
or ou usada para expressar alternativa ou escolha.
yet contudo, apesar 
disso, mas
usada para expressar contraste ou oposição de ideias ou ressalva.
so então usada para expressar a conclusão de um pensamento ou algo.
Fonte: Adaptado de MENDES (c2021)
Uma dica para os alunos lembrarem deste tipo de conjunção é o 
acrônimo “FANBOYS” em que cada letra representa uma das conjunções.
Ainda de acordo com MENDES (c2021), podemosencontrar os seguintes 
tipos de conjunções e seus exemplos:
Conjunções subordinativas: servem para ligar ou conectar orações 
dependentes entre si, ou seja, elas dependem uma da outra para fazer 
sentido ou significado. Neste caso, se removermos uma das partes elas 
podem não fazer mais sentido, dificultando a compreensão da sentença.
• Usadas para expressar sentido de oposição/contraste e 
comparação entre as orações:
Although – apesar de, ainda que, embora, conquanto
Even though – apesar de, muito embora
Rather than – ao invés de
Than – do que
Though – embora, no entanto
Whereas – enquanto que, considerando que, ao passo que
26
Whether – se
While – enquanto
• Usadas para expressar razão, causa, consequência, efeito ou 
propósito entre as orações:
Because – porque, pela razão de
Because of – devido a, por causa de
Due to – devido a, por causa de
In order that – afim de, para que, de modo a, com o objetivo/intuito 
de
Since – uma vez que, já que, desde que
So that – de modo que, afim de que, para que
• Usadas para expressar possibilidade, hipótese ou condição:
As long as – contanto que, desde que (as long as aqui exprime 
condição)
Even if – mesmo se
If – se
In case – no caso, em case de
Only if – somente se
Provided that – contanto que, desde que
Providing that – contanto que, desde que
27
Unless – a menos que, a não ser que
• Usadas para expressar ideia de tempo:
After – depois
(for) as long as – o tempo que, pelo tempo que, o quanto, o 
máximo que (as long as aqui exprime ideia de duração de tempo)
As soon as – assim que
Before – antes
Once – uma vez
Since – desde
When – quando
Whenever – toda vez que, sempre que, a qualquer hora
While – enquanto
Until – até
• Usadas para expressar o local onde algo ocorre:
Where – onde
Wherever – onde quer que, em qualquer lugar, seja onde for
• Usadas para expressar o modo ou forma das ideias:
As if – como se
As though – como se
How – como
28
Conjunções Correlativas: são usadas para ligar ou conectar orações 
que possuem igualdade e relação entre ideias. Sempre aparecem em 
pares. Vejamos as mais comuns de acordo com MENDES (c2021):
 both… and… – ambos/tanto… e…
either… or… – ou… ou…
whether… or… – se… ou…
neither… nor… – nem/não… nem…
not only… but also… – não só… mas também…
no sooner… than… – tão logo/no mesmo instante em que/mal…
rather… than… – em vez… do que…
hardly/scarcely… when… – mal… quando…
1.4 Técnicas de leitura
As técnicas de leitura em Língua Inglesa são um conjunto de 
procedimentos ou táticas que se mostram fundamentais para a 
interpretação textual no ambiente escolar, acadêmico e profissional; 
e podem dar um enorme upgrade nas suas habilidades e na de seus 
estudantes. Elas consistem em basicamente dois pilares: Scanning e 
Skimming.
Enquanto o Scanning funciona melhor para a busca de uma informação 
específica dentro de um texto, como, por exemplo, para responder 
alguma questão; o Skimming proporciona uma compreensão global do 
texto. Vejamos cada uma das técnicas mais detalhadamente:
29
Scanning:
O nome dessa técnica vem de scanner–aparelho digitalizador de 
documentos. E consiste em literalmente escanear o texto com os olhos, 
fazendo uma busca pela informação que você precisa. Para isso, é 
importante ter bem claro o objetivo da leitura. Sabendo disso, será 
possível aplicar o scanning de forma efetiva. Existem quatro passos para 
a aplicação do scanning:
1. ler a questão e identificar a palavra-chave da pergunta que em 
grande parte das vezes é um substantivo;
2. se esta palavra-chave não estiver em português, é necessário 
buscar o significado em um dicionário–caso seja permitido;
3. encontrar a palavra-chave no texto, passando rapidamente os 
olhos;
4. focar na leitura e compreensão apenas do parágrafo onde se situa 
a palavra-chave. A resposta, na maioria das vezes, estará nele.
Skimming:
O nome desta técnica vem de skim–que significa desnatar. E consiste em 
analisarmos o texto com o objetivo de detectar o assunto geral. Para 
isso, devemos prestar atenção na disposição do texto, compreender os 
parágrafos introdutórios e conclusivos, além de observar os elementos 
não verbais como tabelas, imagens, gráficos, etc; além de buscar pistas 
como: palavras familiares, cognatos e falsos cognatos.
1.5 Conclusão
Concluímos que os estudos dos tópicos apresentados nesta leitura 
são complexos e extensos; sendo necessário a consulta à gramáticas 
específicas da língua inglesa para complementação dos exemplos, como 
no caso das preposições; e de manuais e livros de inglês instrumental 
para complementação dos conceitos de técnicas de leitura.
30
Referências
CAMPOS, Gabriela. Manual compacto de gramática da Língua Inglesa. 
São Paulo: Rideel, 2010.
CARTER, Ronald; MCCARTHY, Michael; MARK, Geraldine; O’KEEFE, Anne. 
English Grammar Today: An A–Z of Spoken and Written Grammar. 
(https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/) 
Cambridge: Cambridge University Press, 2016
DIENER, Patrick. Inglês Instrumental. Curitiba: Contentus, 2020.
MENDES, Marcelo. Conjunções em inglês. [c2021], 7 jan. 2022. 
Disponível em: https://www.inglesonline.com.br/conjuncoes-em-ingles/. 
Acesso em: 7 jan. 2022.
https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/
31
Técnicas de Speaking, 
Listening e Writing
Autoria: Samira Alves Nunes
Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale
Objetivos
• Apresentar as mais efetivas técnicas para 
desenvolvimento de speaking - (fala, listening- 
compreensão auditiva e writing - escrita).
• Orientar quanto aos procedimentos para 
desenvolver estas competências no idioma.
• Conhecer o que há de mais moderno e recente na 
prática dessas competências.
32
1. Técnicas de Speaking, Listening e Writing.–
Introdução
Nesta leitura, você irá entender melhor como funcionam as principais 
técnicas, ferramentas e recursos para desenvolver as competências de 
fala, escuta e escrita no inglês.
Iremos considerar o que há de mais moderno e os estudos mais 
recentes na área de neuro aprendizagem de idiomas para podermos 
orientar os nossos alunos na prática dessas competências.
Conheceremos como os recursos tecnológicos podem e devem 
ser utilizados dentro e fora do ambiente escolar para servir de 
apoio pedagógico para nossas aulas, tornando-as mais dinâmicas e 
interessantes.
1.1 Técnicas de Speaking
Um dos principais pontos que temos que ter em mente ao praticar a fala 
em outro idioma é: não somos nativos! E mesmo se fôssemos, nativos 
de diferentes lugares falam com os mais distintos sotaques. Este é um 
fenômeno natural de qualquer idioma.
De acordo com Fragozo, em sua obra “sou péssimo em inglês” de 2018, 
a menos que queiramos nos tornar espiões de agências de inteligência 
internacionais, não precisamos falar como nativos. Pelo contrário, 
honrar nosso sotaque é honrar nossas raízes, nossa identidade e nossa 
cultura.
Aceitar e lembrar sempre disso nos tira o enorme peso de querer falar 
“perfeitamente” desde o começo dos seus estudos. E isso, para o aluno, 
é imprescindível, pois, podemos sim falar inglês muito bem e até muito 
aproximadamente de como um nativo fala, no entanto não iremos 
33
iniciar nossas práticas de conversação ou fala dessa maneira. Iremos 
começar errando muito, até nos aperfeiçoarmos. Este é um longo 
percurso no caminho do aprendiz. E o erro pode ser uma fonte incrível 
de aprendizagem.
Cientes disso, precisamos compreender também que, a fala é uma 
habilidade motora, ou seja, é preciso realmente abrir a boca e 
pronunciar as palavras, formar frases e se arriscar para poder praticar.
Você pode assistir vários vídeos na internet sobre como andar de 
bicicleta, ler vários artigos e observar os outros andando de bicicleta, 
mas só irá adquirir essa habilidade, ou seja, aprender, quando você 
mesmo subir na bicicleta e pedalar. A fala é bem parecida com esse 
processo.
Mas como podemos então falar se ainda não sabemos o que e como 
dizer? E aqui entra a prática maisimportante para o aprendizado e 
fixação de qualquer coisa nova para o seu cérebro: a repetição. Quanto 
mais repetimos, mais aquilo se torna automático e natural para nossa 
mente. Além disso, seu cérebro entende que aquilo é importante e 
armazena a informação com mais rapidez e facilidade.
Portanto repetir, não só contribui com sua competência de falar 
e pronunciar em outro idioma, mas também te ajuda a associar 
significados, a ouvir e entender o que outros dizem e a compreender 
estruturas típicas do idioma, como a gramática.
É importante que essa repetição seja feita em voz alta, para que o 
aprendiz ouça a si e aos outros, colegas e professor, enquanto prática.
Essa deve ser a primeira ação ao ensinar vocabulário: fazer com 
que o aluno repita em voz alta, preferencialmente individualmente, 
para que a pronúncia possa ser observada e corrigida–com muita 
cautela e naturalidade, sem nenhum alarde ou mudança no tom de 
34
voz–pelo professor. Mas é uma prática muito útil em grupo também, 
quando não dispomos de muito tempo em sala para ouvir cada aluno 
individualmente.
A cautela na correção é fundamental para não criar bloqueios ou medo 
em seu aluno. Não permitir que ocorram situações de bullying entre 
os colegas nesse momento de prática e criar um ambiente acolhedor 
durante o erro de pronúncia irá fazer com que o aprendiz se sinta muito 
mais à vontade para se expressar no novo idioma.
Após a repetição, consideremos ensinar nosso aluno a técnica 
de shadowing, que podemos traduzir grosseiramente como 
“sombreamento”. Essa técnica consiste em imitar uma conversa ou 
áudio de um falante nativo ou avançado, e pode ser feita com os 
seguintes passos:
1. Selecionar um trecho de vídeo ou áudio que contenha o que se 
deseja praticar e que contenha também a transcrição deste áudio. 
Pode ser um trecho de filme, série ou palestra que venha com a 
legenda; e também pode ser um trecho de podcast que contenha 
o texto que foi falado. É importante que o trecho selecionado 
esteja no nível adequado para o aprendiz. Cuide para selecionar 
um trecho com duração curta. Um minuto costuma ser muito 
eficiente e proveitoso.
2. Ouvir esse áudio acompanhando o texto silenciosamente 
algumas vezes, com o objetivo de entender o que está sendo 
falado–pesquisando os significados das palavras e expressões 
desconhecidas–e também com a intenção de familiarizar-se 
com a pronúncia das palavras. Isso pode ser feito utilizando um 
dicionário online ou até mesmo um tradutor online, que já conta 
com este recurso de áudio e mostra até o posicionamento da boca 
para falar a palavra.
3. Ler o texto em voz alta algumas vezes, com o objetivo de 
acostumar-se com a pronúncia das palavras. Podemos, mais uma 
35
vez, pesquisar a pronúncia na internet, como no passo anterior, 
e repetir em voz alta o que tivermos maior dificuldade para nos 
acostumarmos com a palavra em questão.
4. Tocar o áudio e ler em voz alta imitando a pronúncia e entonação 
dos falantes. É importante falar ao mesmo tempo do que se 
escuta e também observar como as palavras se conectam umas 
com as outras, tornando a fala mais fluida e natural–a isso damos 
o nome de linking sounds ou connected speech–que é o fenômeno 
que une as palavras que terminam e começam com sons similares 
ou iguais. Um ponto muito importante para pronunciar bem e 
naturalmente em inglês, especialmente na variação do inglês 
americano. Por exemplo, quando temos uma palavra que termina 
com um som de consoante igual ou parecida com o que a próxima 
palavra se inicia, pronunciamos esse som apenas uma vez e 
unimos as duas palavras. Como em: big gorilla–“bigorilla”; dark 
gray–“dargray”.
5. Após algumas práticas, o trecho estará memorizado, e o aprendiz 
poderá tentar praticar essa imitação sem apoio do texto, como 
se estivesse dublando as vozes dos falantes no áudio. Apenas 
ouvindo e imitando ao mesmo tempo.
Essa é uma das técnicas mais poderosas para praticar a fala, e 
consequentemente desenvolve também as competências de listening e 
writing – pois quem lê, melhora a escrita consequentemente.
O que a torna tão eficaz é o fato de estarmos justamente ativando 
diferentes áreas do cérebro ao mesmo tempo, pois precisamos ouvir, 
ler e falar simultaneamente, e já é comprovado que quanto mais 
áreas ativamos em nossa mente, mais eficiente é o aprendizado e a 
memorização.
Além disso, é uma prática que pode ser feita sem ajuda do professor 
e temos ainda como potencializar o shadowing ao praticar de frente a 
um espelho, observando os movimentos e posições dos nossos lábios, 
36
língua e dentes ao produzir cada som. Se estivermos utilizando um 
vídeo em que é possível ver os movimentos dos falantes para imitarmos, 
melhor ainda. Se não, como já explicado no passo-a-passo, podemos 
facilmente encontrar na internet como posicionar nossa boca para 
produzir os sons das palavras o mais próximo do ideal.
A prática na frente do espelho também é, por si só, uma outra técnica 
de speaking. Podemos dialogar com nós mesmos em inglês na frente do 
espelho, o que aumenta muito a confiança e permite a autoavaliação, 
quando, mais uma vez, observamos e comparamos nossas expressões 
faciais, gestos e posicionamento da boca ao pronunciar as palavras.
Podemos fazer isso com o mesmo áudio utilizado no shadowing após 
estamos familiarizados com ele. E podemos também aplicar a técnica do 
shadowing e da prática em frente ao espelho com músicas.
A música é um instrumento muito poderoso de aprendizagem. Não é à 
toa que nossas professoras de pré-escola utilizam tanto desse recurso 
e existem músicas infantis para ensinar quase tudo que uma criança 
precisa saber. Tenho certeza que você sabe cantar várias músicas que 
te marcaram na juventude de cor. Além de serem fáceis de memorizar, 
as músicas evocam profundas emoções, e quando associamos o 
aprendizado às emoções obtemos resultados fantásticos.
Explorar o shadowing e a imitação ou repetição na frente do espelho 
através de músicas pertinentes ao conteúdo e ao nível dos alunos, além 
de divertido e prazeroso, traz muitos benefícios para várias habilidades 
necessárias para falar outro idioma.
Outra técnica incrível é o Role-Playing, ou faz-de-conta, onde 
reproduzimos uma situação real para praticar um diálogo com 
determinado conteúdo que está sendo estudado.
37
Exemplo:
Se os alunos estão aprendendo sobre perguntar preços e vocabulários 
de roupas, podemos reproduzir um ambiente de uma loja fictícia, para 
que eles possam fingir que estão comprando e vendendo as peças em 
inglês. Esta é mais uma prática lúdica e divertida que agrega muito às 
aulas. E não é preciso muito para reproduzi-la. Podemos ter gravuras de 
papel representando as roupas e o dinheiro a ser trocado pelas peças, 
ou podemos ter peças reais, que cada aluno pode trazer de casa, e 
dinheiro fictício ou cartões que já perderam sua validade.
Essa prática pode ser adaptada também para situações de compra 
e venda de alimentos, ou para uma visita a um restaurante, onde 
podemos ter um aluno representando um garçom e outros alunos como 
clientes. Mais uma vez, os pratos podem ser gravuras ou desenhos em 
caso de não ser possível ter a comida real.
Pode ser fornecido um script de diálogo para começar a prática e depois 
propor que os alunos adaptem as falas de acordo com o que desejam, 
substituindo expressões e vocabulários.
Esse é um tipo de atividade extremamente envolvente e divertida, que 
prende a atenção e pode ser até mesmo avaliativa.
Além dessas técnicas, podemos também explorar uma infinidade de 
recursos tecnológicos muito interessantes e divertidos para praticar a 
fala, como assistentes virtuais, aplicativos para falar com pessoas em 
outros países, gravação de vídeos e áudios em aplicativos de mensagens 
instantâneas e até mesmo aplicativos próprios para treinar a fala e 
pronúncia, onde uma inteligência artificial avalia o som da sua voz e 
classifica se está próximo ou distante do ideal.
Tudo isso está disponível através de telefonescelulares que a maioria 
dos alunos possui e deseja usar em sala de aula. Por que não liberar 
esse uso para fins de aprendizagem?
38
1.2 Técnicas de Listening
As técnicas de fala geralmente desenvolvem também as de escuta, como 
o shadowing, a utilização das músicas, a repetição em voz alta e o role-
playing. No entanto, podemos focar apenas nessa habilidade de outras 
formas.
Ao utilizar canções em sala de aula, podemos, por exemplo, propor 
atividades de completar lacunas, ou associar colunas, utilizando a letra 
da canção, em que os alunos escutam diversas vezes e concluem a 
tarefa proposta.
A atividade de lacunas também pode ser utilizada com áudios de 
diálogos. No entanto, como mencionado anteriormente, a música torna 
o aprendizado mais eficiente por evocar emoções e por como ela atua 
no cérebro.
Podemos também utilizar vídeos da internet e propor questões de 
compreensão sobre o que foi tratado no vídeo. Nos mesmos modelos 
de uma compreensão textual, só que utilizando um texto falado e não 
escrito.
Por conta própria, os alunos podem se expor ao máximo ao idioma 
falado, por meio de recursos midiáticos, sendo o tempo de exposição e 
prática do que chamamos de input–ou seja, habilidades receptivas–de 
muita importância para a familiarização com o idioma.
No entanto, é crucial que essa exposição seja ativa e não passiva. Não 
basta apenas colocar um filme, série ou podcast em inglês e esperar que 
seu cérebro absorva o conteúdo automaticamente. É necessário parar 
o áudio ou vídeo diversas vezes, voltar, rever novamente, pesquisar o 
que não foi entendido, fazer anotações e associações em seu caderno 
de estudo, entre outras coisas, para que essa escuta ativa se torne mais 
proveitosa para o aprendizado.
39
Algo muito interessante a se fazer durante essa escuta ativa é assistir 
vídeos ou ouvir podcasts de assuntos que já são do interesse do aluno.
Exemplo:
Uma aluna confeiteira pode ver vídeos de confeitaria em inglês, um 
aluno músico pode estudar técnicas de música em inglês, e assim por 
diante. Isso traz o que chamamos de significado para o aprendizado, 
pois não estaremos estudando o idioma por si só, mas juntamente a 
outros assuntos que queremos também aprender.
Tenha isso em mente ao selecionar materiais para suas aulas e seus 
aprendizes. Quando já selecionamos um material de interesse do aluno, 
que pertence ao mundo dele – e isso vale também para a seleção das 
músicas – a chance de termos sucesso é bem maior, pois o aluno já sabe 
do que se trata.
Escolher o material adequado – principalmente próximo ao nível do 
aluno – é de extrema importância quando consideramos a prática de 
input. Pois é preciso que o que estamos escutando seja minimamente 
compreensível para não causar frustração, mas também não muito fácil 
para não causar desmotivação ou pouca percepção de aprendizagem.
1.3 Técnicas de Writing
Assim como a fala, a escrita é uma habilidade de output, ou seja, inglês 
que produzimos, que elaboramos e expressamos na fala através da 
nossa voz, e na escrita através de palavras. E como o speaking, essa 
competência precisa de muita prática.
Aqui, mais uma vez, é muito importante considerar o nível do aprendiz. 
Alunos iniciantes não serão capazes de elaborar textos ou parágrafos 
complexos. No entanto, isso não significa que não possam dar início a 
uma rotina de prática do inglês escrito. Uma ótima forma para iniciantes 
40
desenvolverem essa habilidade é mantendo o que chamamos de 
caderno de vocabulário.
Neste caderno, o aluno poderá anotar palavras novas, seus significados, 
sinônimos e antônimos. Periodicamente elas podem ser revisadas para 
reforço do conteúdo e frases simples podem ser elaboradas neste 
caderno. Pode-se também acrescentar gravuras ou desenhos para os 
alunos mais visuais.
Outra forma de manter uma periodicidade nas práticas é mantendo 
uma lista de tarefas ou diário em inglês. Como um dos primeiros tempos 
verbais aprendidos é o Simple Present, podemos começar escrevendo o 
que temos que fazer ao longo do dia na língua alvo.
Exemplo:
To do list:
• Buy groceries
• Take the dog for a walk
• Wash the dishes
• Study English
Em formato de diário, seria mais interessante usar o Simple Past, caso os 
alunos já estejam familiarizados com essa estrutura.
Exemplo:
Dear diary,
Today was a pleasant day. I studied English in the morning and after class I 
met my friends for lunch. Paula called me in the afternoon and told me she 
41
is dating John and I felt happy for her. At night, I watched my favorite series 
and had some ice cream. And now I am going to sleep.
Além disso, podemos trazer o inglês ainda mais pro cotidiano do aluno, 
promovendo um aprendizado mais significativo. Se temos que fazer uma 
lista de compras, façamos em inglês. Se vamos comunicar com nossos 
colegas ou professores por mensagem de texto, que seja também em 
inglês. Esta é uma maneira leve e até divertida de inserir a língua no dia-
a-dia do aluno.
À medida que o aluno avança em seus estudos, ele pode aumentar 
a quantidade de linhas escritas e a complexidade de suas sentenças. 
Partindo para outras práticas, como escrita de e-mails, bilhetes, 
cartazes informativos para a própria escola, culminando em textos mais 
elaborados e até dissertativos.
O maior aliado na escrita, sem dúvidas, é o dicionário. Onde os alunos 
podem pesquisar palavras desconhecidas e anotá-las em seu caderno 
de vocabulário, além de utilizá-las no diário ou lista de tarefas diárias e 
nas demais produções textuais.
Ensinar aos alunos a manusear um dicionário e entender seus símbolos 
e recursos deveria ser a primeira aula de qualquer aluno de inglês.
O tradutor online deve também ser encorajado por sua praticidade, no 
entanto, é preciso ensinar aos alunos como utilizá-lo com parcimônia. 
Lembrando que é um recurso incrível para palavras soltas ou frases 
curtas, mas que ainda deixa a desejar em textos longos e expressões 
idiomáticas mais complexas. Embora, cada dia mais os tradutores vem 
se modernizando e se tornando mais completos, contando até com 
recursos de pronúncia e fonologia que podem ajudar muito nas demais 
competências como speaking e listening, como já mencionado.
42
1.4 Conclusão
Concluímos que os estudos dos tópicos apresentados nesta leitura 
são baseados em muita prática e que esta deve ser bem pensada 
e planejada pelo professor para promover um aprendizado lúdico, 
aplicado no cotidiano e nas vivências dos alunos, dinâmico e 
interessante.
Vimos também que é possível contar com diversos recursos da internet 
dentro e fora da sala de aula para amparar nossa prática didática e 
enriquecer nossas aulas, tornando-as mais agradáveis.
Referências
FRAGOZO, Carina. Sou péssimo em inglês. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2018.
MARQUES, Florinda Scremim. Ensinar e Aprender Inglês: o processo 
comunicativo em sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012.
FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: 
Intersaberes, 2019.
43
Formação de palavras, diferenças 
de vocabulário entre inglês norte-
americano e britânico e 
falsos cognatos
Autoria: Samira Alves Nunes
Leitura crítica: Renan Gaudencio Vale
Objetivos
• Apresentar os conceitos que tratam da formação 
de palavras em inglês, especialmente o processo de 
afixação.
• Orientar quanto às diferenças de vocabulário entre o 
inglês norte-americano e britânico.
• Conhecer o que são e quais são os principais falsos 
cognatos em inglês.
44
1. Formação de palavras, diferenças de 
vocabulário entre inglês norte-americano 
 e britânico e falsos cognatos.–Introdução
Nesta leitura, você irá entender melhor como funciona a formação 
de palavras em inglês e entender como funcionam os três principais 
processos morfológicos que podem servir para ampliar seu vocabulário 
e o de seus alunos.
Iremos nos aprofundar sobre as diferenças entre o vocabulário das 
variantes britânica e norte-americana. Além de conhecer sobre os falsos 
cognatos na língua inglesa, quesão palavras que se parecem com nosso 
idioma, mas possuem outros significados e podem nos confundir ao 
falar ou interpretar um texto em inglês.
1.1 Formação de palavras em inglês
A morfologia–que é o estudo da estrutura, formação e classificação 
das palavras sem considerar o contexto e função de cada uma em 
frases–se dá através de três regras principais, como veremos adiante, e 
exemplificam muito bem a flexibilidade da língua inglesa.
Embora o estudo morfológico seja muito interessante, é importante 
lembrar que as regras não se aplicam a todas as palavras. Do ponto de 
vista do aprendiz, a regra atua mais no reconhecimento das palavras do 
que em sua produção. Portanto, não é muito produtivo conhecer essas 
regras para poder aplicá-las na formação de palavras. Isso demonstra, 
novamente, a eficácia superior da assimilação natural (acquisition) sobre 
o estudo formal (learning) no processo de aprendizado de línguas.
45
A utilidade do estudo morfológico se dá na questão da provável 
identificação da classe gramatical–como adjetivos, substantivos, 
advérbios, entre outras–mesmo quando não se compreende o 
significado, o que é muito útil na interpretação de textos, do ponto de 
vista do aprendiz.
Vejamos em detalhe, os três processos de formação de palavras, em 
especial o processo de afixação que é o mais rico em detalhes.
1.1.1 O processo de afixação
Affixation: É a adição de prefixos e sufixos. Os prefixos são partículas 
que adicionamos no início das palavras, já os sufixos são adicionados no 
final das palavras.
Exemplos: honest–dishonest, meaning–meaningful–meaningless.
Os sufixos possuem uma porcentagem de incidência mais alta quando 
comparados aos prefixos. Eles têm a função de alterar a classe 
gramatical das palavras a que se aplicam. Isto é, um determinado sufixo 
será sempre aplicado a uma determinada classe de palavras e resultará 
sempre em outra determinada classe.
No exemplo acima, temos os sufixos “-ful”, que indica cheio ou 
abundante, e “-less” que indica ausência ou vazio. Portanto, quando 
adicionados à palavra-base meaning, não apenas adicionam estes 
significados a ela, como também a alteram de substantivo para a classe 
de adjetivos.
Já os prefixos, por sua vez, normalmente não alteram a classe gramatical 
da palavra-base a que se aplicam. Seu papel é predominantemente 
semântico–e a semântica trata de tudo que envolve os sentidos e 
interpretações do idioma–portanto, os prefixos alteram o significado da 
palavra-base, que também podemos chamar de raiz.
46
No exemplo acima, o prefixo “dis-”, quando acrescentado a palavra-
base honest, transforma seu significado no oposto. Portanto, podemos 
afirmar que este sufixo atua dessa mesma maneira quando adicionado a 
outras palavras-base. Como, por exemplo em: respect–disrespect.
Observe que este mesmo fenômeno acontece também em nossa língua 
nativa, sendo que a única diferença é que grafamos este prefixo como 
“des-”, no entanto, a função do prefixo de transformar as palavras-base 
em seu oposto continua a mesma.
Exemplos: respeito–desrespeito; honesto–desonesto.
Existem dezenas de prefixos e sufixos em inglês e é fortemente 
recomendado que o professor da área os conheça. É possível acessar 
listas detalhadas de como eles funcionam e o que significam na internet 
com bastante facilidade, assim como listas sobre os demais processos 
que veremos a seguir.
1.1.2 O processo de conversão
Conversion: É a adoção da palavra em outra categoria gramatical sem 
qualquer transformação. A palavra permanece a mesma, no entanto, 
seu uso e significado são alterados, embora estejam relacionados.
Exemplos: play (verbo)–play (substantivo), water (verbo)–water 
(substantivo)
1.1.3 O processo de composição
Compounding: É a junção de duas palavras para formar uma terceira. 
Sendo essa terceira, uma palavra composta. Daí o nome compounding.
47
Exemplos: tea + kettle = teakettle, break + fast = breakfast
1.2 Diferenças de vocabulário entre inglês norte-
americano e britânico
A diferença maior entre a variante britânica, que abreviamos como BrE, 
e a norte-americana, que abreviamos como AmE, está na pronúncia, que, 
assim como o estudo da diferença gramatical e ortográfica, não será 
abordado nesse texto.
Focaremos na diferença de vocabulários que não são tão abundantes 
quando comparamos ao nosso idioma nativo, o português brasileiro, 
que, ao longo dos séculos, se desenvolveu em dois dialetos 
substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil.
É importante ressaltar que a própria classificação “norte-americano” e 
“britânico” é imprecisa, considerando que dentro de cada uma dessas 
variantes podemos encontrar e identificar dialetos com diferenças quase 
tão ou até mesmo mais acentuadas quanto as observadas entre elas.
A seguir, temos uma lista com as principais palavras que são diferentes 
entre uma variante e outra.
Figura 1: Planilha de diferenças entre vocabulário britânico 
e norte-americano
Português Inglês Americano Inglês Britânico
acostamento (de estrada) shoulder hard shoulder
advogado lawyer solicitor, barrister
agenda appointment book diary
aluga-se for rent to let
alumínio aluminum aluminium
apartamento apartment flat
armário closet wardrobe
aspas quotation marks speech marks
auto-casa motor home caravan
48
auto-estrada freeway motorway
avião airplane aeroplane
balas candy sweets
banheiro lavatory/bathroom toilet
batatas fritas (formato longo) french fries chips
batatas fritas (em fatias finas) potato chips crisps
beringela eggplant aubergine
biscoito, doce cookie biscuit
bombeiros fire department fire brigade
borracha de apagar eraser rubber
calçada sidewalk pavement, footpath
calças pants trousers
cama de campanha cot camp bed
caminhão truck lorry
caminhão de lixo garbage truck dustbin lorry
capô do motor engine hood bonnet
cara (pessoa, rapaz) guy bloke, guy
carona ride lift
carteira de habilitação driver’s license driving-licence
carteiro mailman postman
centro (de uma cidade) downtown city centre, town centre
CEP zipcode postcode
chupeta pacifier dummy
cinema movie theater cinema
código de acesso DDD area code dialing code
colega de quarto ou aparta-
mento
roommate flatmate
consultório doctor’s office surgery
conta corrente checking account current account
conversível convertible convertible
corpo docente faculty academic staff
currículo resume curriculum vitae
curso de graduação undergraduate school degree
diretor (de escola) principal head teacher, headmas-
ter
edifício de apartamentos apartment building block of flats
elevador elevator lift
escola particular private school independent school, pu-
blic school
49
escola pública public school state school, local autho-
rity school
estacionamento parking lot car park
estrada de chão dirt road unpaved road
farmácia drugstore chemist’s
feriado nacional national holiday bank holiday
fila line queue
fita adesiva scotch tape sellotape
fogão stove cooker
forno oven cooker
fralda diaper nappy
futebol soccer football
gasolina gas (gasoline) petrol
lanterna flashlight torch
lapiseira mechanical pencil propelling pencil
lata de lixo garbage can bin
lixeiro garbage collector dustbin man
lixo garbage litter, rubbish
mamãe mom, mommy mum, mummy
matemática math maths
metrô subway underground, tube
outono fall autumn
passagem só de ida one-way ticket single ticket
placa de carro license plate number plate
pneu tire tyre
ponto (final de frase) period full stop
porta-malas trunk boot
pós-graduação graduate studies postgraduate course
problema de matemática math problem sum
puxa-saco brownnoser, ass-kisser arse-licker
querosene kerosene paraffin
recepção front desk reception
refrigerante pop, soda soft drink, pop, fizzy drink
restaurante industrial cafeteria canteen, staff restaurant
silenciador, surdina muffler silencer
sindicato labor union trade union
sobremesa dessert pudding, dessert
telefone celular cell phone mobile phone
tênis tennis shoes, running 
shoes, sneakers
trainers
50
térreo first floor
US: 1st, 2nd, 3rd, ...
ground floorUK: ground, 1st, 2nd, ...
viaduto overpass flyover
Fonte: <https://www.sk.com.br/sk-usxuk.html>. Acesso em 15/02/2022.
1.3 Falsos Cognatos
Cognatos, também chamados popularmente de “palavras amigas”, são 
aquelas palavras muito semelhantes e por vezes idênticas ao nosso 
idioma nativo e que possuem o mesmo significado.
Exemplos: Comedy–comédia; example–exemplo; banana–banana; 
different–diferente; honest–honesto.
Já os falsos cognatos, também chamados popularmente, especialmente 
em sala de aula, de falsos amigos ou falsos conhecidos, são o oposto 
dos cognatos, pois tratam de palavras com ortografia semelhante e por 
muitas vezes idêntica, mas que apresentam significados totalmente 
diferentes.
É importante também lembrar que o índice de ocorrência dessas 
palavras como falsos cognatos em relação ao português é muito baixo. 
Assim, existem muito mais cognatos verdadeiros que falsos.
No entanto, conhecê-los irá permitir que educador e aluno se sintam 
mais confiantes do seu vocabulário e não cometam inadequações nesse 
sentido.
Vejamos uma lista com alguns dos principais falsos cognatos em inglês:
1. Actual – real, verdadeiro / Atual – current
2. Apologize – desculpar-se / Apologizar (fazer apologia) – to make 
defense
51
3. Attend – assistir, participar / Atender (ao telefone)– to answer the 
telephone
4. Cigar – charuto / Cigarro – cigarette
5. College – faculdade / Colégio – school
6. Costume – fantasia (traje), traje típico / Costume – habit, custom
7. Data – dados (números, informações) / Data – date
8. Eventually – finalmente / Eventualmente – occasionally
9. Exquisite – refinado, requintado / Esquisito – strange, weird, odd
10. Fabric – tecido / Fábrica – plant, factory
11. Injury – ferimento / Injúria – offense, insult
12. Legend – lenda / Legenda – subtitles
13. Library – biblioteca / Livraria – bookstore, bookshop
14. Lunch – almoço / Lanche – snack
15. Magazine – revista / Magazine (loja) – shop, store
16. Notice – notar, perceber/ aviso, comunicação / Notícia – news
17. Novel – romance / Novela – soap opera
18. Parent – pai ou mãe / Parente – relative
19. Pretend – fingir, fazer de conta / Pretender – to intend
20. Push – empurrar / Puxar – to pull
1.4 Conclusão
Concluímos que, dos tópicos apresentados nesta leitura, muitos 
necessitam de complementação, visto que tratam de inúmeras palavras 
diferentes que não seriam possíveis de serem listadas nesse estudo, 
devido ao limite de páginas permitido.
É fortemente recomendável que o leitor se aprofunde em cada um dos 
tópicos, especialmente o primeiro, que trata de morfologia, e o último, 
que trata sobre os falsos cognatos com estudos extras e leituras sobre 
os assuntos.
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Referências
FURLANETTO, Priscila. O professor global e o ensino da Língua Inglesa. Curitiba: 
Intersaberes, 2019.
MARQUES, Florinda Scremim. Ensinar e Aprender Inglês: o processo 
comunicativo em sala de aula. Curitiba: Intersaberes, 2012.
QUIRK, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik. A Grammar 
of Contemporary English. Essex, UK: Longman, 1972
QUIRK, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik. A 
Comprehensive Grammar of the English Language. Essex, UK: Longman, 1985
SCHUTZ, Ricardo E. Diferenças entre Inglês norte-americano e britânico 
(vocabulário e ortografia). English Made in Brazil <https://www.sk.com.br/sk-
usxuk.html>. Acesso em 31/01/2022.
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BONS ESTUDOS!
	Sumário
	Apresentação da disciplina
	Presente, Passado e Futuro Simples e modalidades do verbo
	Objetivos
	1. Os tempos verbais simples em inglês-Introdução
	Referências:
	Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura
	Objetivos
	1. Grupos nominais, preposições, conjunções e técnicas de leitura-Introdução
	Referências:
	Técnicas de Speaking, Listening e Writing
	Objetivos
	1. Técnicas de Speaking, Listening e Writing.-Introdução
	Referências
	Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico e falsos c
	Objetivos
	1. Formação de palavras, diferenças de vocabulário entre inglês norte-americano e britânico
	Referências

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