Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

SISTEMATIZAÇÃO 
DA ASSISTÊNCIA 
DE ENFERMAGEM 
EM CARDIOLOGIA E 
HEMODINÂMICA
UNIDADE I
ENFERMAGEM PADRÃO
Elaboração
Victor Hugo de Paula Flauzino 
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................4
UNIDADE I
ENFERMAGEM PADRÃO .............................................................................................................7
CAPÍTULO 1 
UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A SAE .................................................................................. 7
CAPÍTULO 2 
A IMPORTÂNCIA DA SAE ................................................................................................... 13
CAPÍTULO 3 
LEIS E APLICABILIDADE DA SAE ......................................................................................... 21
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................24
4
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo à disciplina de Sistematização da assistência de enfermagem em 
cardiologia e hemodinâmica. Nesta disciplina, abordaremos algumas patologias comuns 
na área da cardiologia e os planos de cuidados para cada uma delas, possibilitando 
dessa forma, uma melhor e maior compreensão de cada cuidado e diversas maneiras 
de adaptá-los às necessidades dos pacientes.
Desenvolveremos conhecimentos que possibilitem a compreensão dos principais 
diagnósticos de enfermagem e os correlacionaremos com a aplicação da Sistematização 
da Assistência de Enfermagem em Cardiologia, focando nos cuidados que o Enfermeiro 
deverá prestar ao paciente, em diversas situações. O enfermeiro tem papel essencial 
na prestação de cuidados a pacientes portadores de afecções cardiovasculares, 
principalmente por desenvolver atividades de cuidados críticos. Assim, esse profissional 
precisa estar capacitado para os cuidados assistenciais e suas complicações.
Esse tipo de paciente, na maioria das vezes, permanece em repouso, intubado, sedado, 
traqueostomizado, sob ventilação mecânica invasiva, em monitorização das funções 
cardíacas por 24 horas, com controle rigoroso de drenos e cateteres, para a estabilização 
do quadro clínico ou mesmo sua melhora. A permanência prolongada em UTI é mais 
frequente em pacientes idosos, com comprometimentos neurológicos e sequelas 
motoras.
Sabe-se que, no Brasil, as taxas de mortalidade e incapacidade prematura são 
significativamente altas, e as doenças cardiovasculares aparecem em 28,06% do 
total de óbitos precoces (população economicamente ativa). Esse panorama enfatiza 
a importância do tratamento adequado de pacientes portadores de afecções 
cardiovasculares, em destaque para as mais acometidas: hipertensão, infarto agudo 
do miocárdio, angina, doenças nas válvulas cardíacas, doenças cardíacas congênitas, 
endocardite, miocardite e arritmias cardíacas.
Dessa forma, para atender adequadamente a esse paciente, a assistência de 
enfermagem deve ser pautada na organização e no planejamento de cuidados, de forma 
individualizada, promovendo sua recuperação e desospitalização. Portanto, considerando 
a relevância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na nossa prática, 
observamos a necessidade de capacitar e qualificar profissionais, de modo a oferecer 
um cuidado integral, humanizado e de qualidade aos clientes.
Este caderno, portanto, tem o objetivo de proporcionar o compromisso de orientar os 
profissionais da área de enfermagem, para que possam desempenhar suas atividades 
com eficiência e eficácia. Aqui não abordaremos as doenças em si, mas sim o plano de 
5
INTRODUÇÃO
cuidados necessário para um atendimento integral em Enfermagem. Alguns diagnósticos 
se repetem entre as diversas doenças cardiológicas, no entanto, a maneira como 
utilizamos cada um deles nas diversas patologias se diferencia e veremos isso ao longo 
de nossos estudos.
Iniciaremos os estudos relembrando alguns conceitos importantes sobre a SAE e o 
Processo de Enfermagem. A partir do estudo aprofundado desses planos, temos a 
certeza de que o aluno será capaz de utilizar essa ferramenta para outras doenças e 
complicações.
 Objetivos
 » Apresentar a enfermagem padrão.
 » Refletir sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
 » Demonstrar a importância da SAE. 
 » Discutir as leis e a aplicabilidade da SAE.
 » Apresentar o método científico da SAE.
 » Revisar as teorias da Enfermagem.
 » Interpretar o processo de Enfermagem.
 » Mostrar os registros de enfermagem.
 » Descrever o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem.
 » Apresentar o cálculo de dimensionamento de enfermagem.
 » Esquematizar a aplicação da ética na tomada de decisão gerencial.
 » Identificar os instrumentos da SAE.
 » Apontar o que são os protocolos e manuais assistenciais.
 » Debater o processo de gestão da qualidade da enfermagem.
 » Citar sobre a gestão de risco.
6
7
UNIDADE IENFERMAGEM PADRÃO
CAPÍTULO 1 
UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A SAE
Desde a graduação em enfermagem, provavelmente, não há matéria mais discutida 
ou odiada do que a SAE. Em todo tipo de disciplina, seja UTI, saúde metal, saúde da 
família, obstetrícia, ela está lá, fazendo com que os estudantes de enfermagem fiquem 
acordados por noites preparando planos de cuidados específicos dos pacientes dos 
mais diversos estudos de caso (BARROS et al., 2022).
No entanto, apesar de complexa no início, por meio da SAE, o enfermeiro pode 
fornecer um plano de cuidado que orientará os precauções individualizadas do cliente. 
Uma prescrição de cuidados sempre será desenvolvida a partir de uma lista única de 
diagnósticos, de cada paciente, e deverá ser organizada pelas necessidades específicas 
do indivíduo (BOTELHO; PRUCOLI, 2022).
Além disso, com a SAE devidamente implantada, será permitida a adequada continuidade 
dos cuidados, pois todos os instrumentos da SAE são um meio de comunicação e 
organização das ações de uma equipe de enfermagem em constante mudança. À medida 
que as necessidades do paciente são atendidas, o plano de cuidados é atualizado e 
transmitido à equipe de enfermagem, principalmente na troca de turnos/plantões 
(SANTOS et al., 2021).
A SAE sempre é documentada e, se algum cuidado de enfermagem não for registrado 
precisamente, não há provas de que o cuidado foi prestado. Os convênios muitas vezes 
deixam de pagar aquilo que não está documentado. Já imaginou o impacto financeiro 
que a equipe de enfermagem pode ter em um hospital sem uma SAE devidamente 
implantada?
A SAE tem por objetivo organizar e coordenar o processo de cuidar, o seu conceito é 
definido como um método dinâmico e sistematizado com ações que são necessárias 
8
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
para desenvolver, desempenhar e validar o trabalho de toda a equipe de enfermagem, 
por meio das ações complementares, intervenções específicas (cuidar dual) e 
interdependentes de forma multiprofissional, que são desenvolvidas em contextos 
peculiares (MOURA et al., 2021).
O propósito de se trabalhar com estudos de caso e criar planos de cuidados a partir 
deles é ajudar o estudante a extrair informações de diferentes disciplinas e aprender a 
correlacioná-las, pensando de maneira crítica e utilizando o processo de Enfermagem 
para resolver problemas. À medida que um estudante de enfermagem ou enfermeiro 
escreve mais planos, as habilidades para pensar e processar informações se tornam mais 
efetivamente enraizadas em sua prática (SANTOS et al., 2021).
A SAE pode ser considerado um método de trabalho composto por etapas que auxiliam 
a enfermeira(o) na coordenação e na organização das atividades de enfermagem. 
Essa atividade é privativa do enfermeiro, que emprega o conhecimento científico para 
identificar situações de doença ou saúde e elaborar as principais ações de assistênciais 
de enfermagem que auxiliam na recuperação, reabilitação, promoção e prevenção da 
saúde dafamília, indivíduo e comunidade (NANDA, 2018).
Os passos propostos podem mudar conforme o referencial teórico utilizado, por 
exemplo, o modelo proposto por Wanda Horta utiliza a SAE com as seguintes etapas: 
histórico, diagnóstico, plano de cuidados ou prescrição de enfermagem, evolução e 
prognóstico de enfermagem (MOURA et al., 2021).
A documentação que é desenvolvida por essa metodologia auxilia os membros da 
equipe de saúde tomar ações, ciência das decisões e dos resultados obtidos com a 
prática da enfermagem. Essa documentação utiliza os registros ou as anotações de 
enfermagem e serve como meio de comunicação para a equipe multiprofissional e 
também serve de informação para pesquisa, avaliação, fonte de dados para auditoria 
e instrumento ético/legal (SANTOS et al., 2021).
Toda a assistência registrada pelo enfermeiro é de grande valia, pois é a partir dai que 
veremos se a SAE esta sendo bem empregada dentro dos cuidados ao paciente crítico 
e, ainda, podemos ter a avaliação do estado geral do paciente frente ao prontuário. Os 
registros devem conter o máximo de anotação possível do paciente, pois isso facilita a 
comunicação entre a equipe multiprofissional, visando sempre à recuperação e o bem-
estar do paciente (BOTELHO; PRUCOLI, 2022).
9
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
Figura 1. Reflexão sobre SAE.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/hands-general-practitioner-filling-paper-
medical-2036344208.
Apesar de não existir um formato exato para a SAE, que poderá variar nos locais onde 
exista a atuação da equipe de enfermagem, o Conselho Regional de Enfermagem, por 
meio da Resolução n. 358/2009, organiza o Processo de Enfermagem em cinco etapas 
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes (BARROS et al., 2022): 
 » coleta de dados de enfermagem (ou histórico de enfermagem); 
 » diagnóstico de enfermagem; 
 » planejamento de enfermagem; 
 » implementação; 
 » avaliação de enfermagem.
Conforme definido pela Organização de Diagnóstico de Enfermagem da América do 
Norte – Internacional (NANDA-I), os diagnósticos de enfermagem são julgamentos 
clínicos sobre experiências individuais ou potenciais de indivíduos, familiares ou 
comunidades, ou respostas a problemas de saúde ou processos de vida. O diagnóstico de 
enfermagem é usado para definir o plano de cuidados certo para o cliente e impulsionar 
as intervenções e os resultados dos pacientes. Observe no quadro a seguir os tipos de 
diagnóstico:
10
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
Quadro 1. Tipos de diagnóstico de enfermagem e seus respectivos elementos.
Tipos de 
diagnóstico Real De risco Promoção da saúde Síndrome
Título Estilo de vida 
sedentário.
Risco de 
perfusão tissular 
periférica 
ineficaz.
Disposição para 
resiliência melhorada.
Síndrome da 
interpretação 
ambiental prejudicada.
Definição
Refere-se a um 
hábito de vida que 
se caracteriza por 
um baixo nível de 
atividade física.
Risco de uma 
redução na 
circulação 
sanguínea 
periférica, 
que pode 
comprometer a 
saúde.
Padrão de respostas 
positivas a uma 
situação ou crise 
adversa que é 
suficiente para 
otimizar o potencial 
humano e pode ser 
reforçado.
Consistente falta de 
orientação quanto a 
pessoa, lugar, tempo 
ou circunstâncias por 
mais de 3 a 6 meses, 
necessitando de 
ambiente protetor.
Características 
definidoras
Escolhe uma 
rotina diária sem 
exercícios físicos; 
demonstra falta de 
condicionamento 
físico etc.
Não tem.
Acesso a 
recursos; assume 
responsabilidades 
pelos atos etc.
Desorientação 
consistente; estados 
crônicos de confusão 
etc.
Fatores 
relacionados
Conhecimento 
deficiente sobre os 
benefícios que a 
atividade física traz 
a saúde; falta de 
interesse etc.
Não tem. Não tem. Demência, depressão 
etc.
Fatores de risco Não tem.
Conhecimento 
deficiente 
de fatores 
agravantes; 
conhecimento 
deficiente do 
processo da 
doença, etc.
Não tem. Não tem.
Fonte: Nanda, 2018.
Os diagnósticos de enfermagem também fornecem uma nomenclatura padrão, 
permitindo uma comunicação clara entre os membros da equipe de cuidados e a coleta 
de dados para a melhoria contínua no atendimento ao paciente (NANDA, 2018).
Os diagnósticos de enfermagem diferem dos diagnósticos médicos. Um diagnóstico 
médico, que se refere a um processo de doença, é feito por um médico e será uma 
condição que apenas um médico pode tratar. Em contraste, um diagnóstico de 
enfermagem descreve a resposta física, sociocultural, psicológica e espiritual de um 
cliente a uma doença ou potencial problema de saúde. Enquanto a doença estiver 
presente, o diagnóstico médico nunca muda, mas o diagnóstico de enfermagem evolui 
à medida que as respostas do cliente mudam (BOTELHO; PRUCOLI, 2022).
11
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
O objetivo estabelecido em um plano de cuidados de enfermagem – em termos de 
respostas observáveis dos clientes – é o que o enfermeiro espera alcançar ao implementar 
as ações de enfermagem. É um resultado ou mudança desejada na condição do cliente 
(SANTOS et al., 2021).
Os termos objetivo e resultado são frequentemente usados de forma intercambiável, 
mas, em algumas literaturas de enfermagem, um objetivo é considerado uma descrição 
mais geral do que se espera, enquanto o resultado é mais específico. Por exemplo, um 
objetivo pode ser que o estado nutricional de um paciente melhore no geral, enquanto 
o resultado seria que o paciente ganhe 7 quilos até uma determinada data.
A prescrição de enfermagem é o instrumento que conterá instruções para as atividades 
específicas que deverão ser realizadas, a fim de ajudar o paciente a atingir os resultados 
esperados. Quanto mais detalhada for a prescrição (ordem), maiores serão as chances 
de o paciente se recuperar mais rapidamente, além de prevenir erros pela equipe de 
enfermagem (SANTOS et al., 2021).
Finalmente, na avaliação, os profissionais de saúde determinarão o progresso em direção 
à recuperação da saúde do cliente e à efetividade do plano de cuidados de enfermagem. 
A avaliação é extremamente importante porque determina se as intervenções de 
enfermagem devem ser encerradas, continuadas ou alteradas. O quadro a seguir mostra 
um exemplo de ligações NANDA, NIC e NOC, utilizadas no plano de cuidados:
Quadro 2. Tipos de diagnóstico de enfermagem e seus respectivos elementos.
Domínio Diagnóstico Resultado Intervenção
Domínio 2 – nutrição
Risco de glicemia instável. Nível de glicemia. Controle de glicemia.
Risco de desequilíbrio do 
volume de líquidos.
Gravidade da perda 
sanguínea. Controle da nutrição.
Nutrição desequilibrada: 
menos do que as 
necessidades corporais.
Estado nutricional: 
ingestão de alimentos e 
líquidos.
Controle da nutrição.
Volume de líquidos excessivo. Gravidade do excesso de 
líquidos.
Monitoração dos 
sinais vitais.
Domínio 3 – eliminação e troca
Incontinência urinária de 
esforço. Continência urinária. Controle de 
eliminação urinária.
Incontinência urinária de 
urgência. Continência urinária. Controle de 
eliminação urinaria.
Risco de constipação. Eliminação intestinal. Controle de 
eliminação intestinal.
Eliminação urinária 
prejudicada.
Continência urinária.
Eliminação urinária.
Controle de 
eliminação urinária
Indução ao 
esvaziamento vesical.
12
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
Domínio Diagnóstico Resultado Intervenção
Domínio 4 – atividade/ repouso
Risco de sangramento.
Gravidade da perda 
sanguínea.
Controle da 
hipovolemia.
Perfusão tissular ineficaz. Sinais vitais. Monitorar sinais vitais.
Domínio 5 – percepção/
cognição
Percepção sensorial 
perturbada
Comportamento 
compensação de audição
Comportamento 
compensação de 
audição.
Domínio 9 – Enfrentamento/
tolerância ao estresse
Medo. Nível do medo.
Aumento da 
segurança.
Ansiedade.
Autocontrole 
da ansiedade e 
enfrentamento
Redução da ansiedade
Tristeza crônica.
Autocontrole da 
depressão.
Controle de humor.
Domínio 11 – Segurança/
Proteção
Risco de queda.
Equilíbrio.
Ocorrência de queda.
Mobilidade.
Controle de risco.
Supervisãoe 
segurança 
prevenção de quedas.
Termorregulação ineficaz. Termorregulação. Monitorar sinais vitais.
Integridade da pele 
prejudicada.
Integridade tissular pele e 
mucosa.
Cuidados com lesão e 
supervisão da pele.
Dominio12 – Conforto
Dor aguda. Nível da dor. Controle da dor.
Dor crônica. Nível da dor Controle da dor.
Náusea.
Estado nutricional: 
ingestão de alimentos e 
líquidos.
Controle da nutrição.
Domínio
Comportamento de busca de 
saúde.
Conhecimento: promoção 
da saúde.
Educação para a 
saúde.
Fonte: NANDA, 2018.
13
CAPÍTULO 2 
A IMPORTÂNCIA DA SAE
Prezados alunos, quando falamos sobre a Sistematização da Assistência em Enfermagem 
(SAE), uma das primeiras lembranças que temos trata-se da incansável procura por 
Diagnósticos de Enfermagem na Nursing Diagnoses: Definitions & Classifications, a tão 
conhecida NANDA. Desde a graduação, somos ensinados a procurar o diagnóstico 
de enfermagem e reproduzi-lo para o papel, desconsiderando muitas vezes suas 
características definidoras ou fatores relacionados. Nessas situações, acabamos por 
não refletir sobre a real importância do Diagnóstico de Enfermagem e nem mesmo o 
motivo de sua definição, tornando a SAE, um processo repetitivo e sem sentido para 
parte dos enfermeiros (BOTELHO; PRUCOLI, 2022).
Alguns relatos como: “hoje temos uma grande quantidade de SAE para fazermos”, 
“vamos nos dividir para terminarmos rápido”, são comuns de serem ouvidos nas 
instituições hospitalares, atribuindo um valor burocrático a SAE, que passa a ser realizada, 
visando evitar punições e não como ferramenta de apoio assistencial. A burocratização 
da SAE advém, muitas vezes, do desconhecimento em relação aos seus objetivos e a 
dificuldade encontrada pelos Enfermeiros em sua realização. Para você, gerente de 
Enfermagem, qual a importância da SAE?
Por que, entre as tantas atribuições que o Enfermeiro possui, a SAE é tida como 
uma prioridade? Qual o sentido de sua realização? A SAE possibilita mudanças no 
cuidado ou tende a torná-lo engessado, servindo apenas para cumprir determinações 
institucionais? Por que você realiza a SAE ou solicita que sua equipe a realize? Reflita a 
respeito dessas questões e descreva, para você mesmo, o sentido da SAE em sua vivência 
como Enfermeiro. Ao longo desta unidade, retomaremos tais questões apresentando 
informações adicionais.
2.1. O raciocínio e a competência clínica do enfermeiro 
para a Sistematização da Assistência de Enfermagem
Nos dias atuais, os constantes avanços tecnológicos e a busca pela qualidade dos 
serviços de saúde obriga o mercado de trabalho e as instituições a investirem em 
profissionais com níveis educacionais cada vez mais elevados, contribuindo para uma 
assistência generalista e integral (MOURA et al., 2021).
Mediante tal situação, o processo de trabalho em enfermagem passa, então, a ser 
construído baseando-se em quatro pilares, que são: ensino, pesquisa, gestão e 
assistência, que se referem às atividades e competências as quais o Enfermeiro, em 
14
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
meio a suas atribuições e como profissional de saúde, deverá desenvolver no âmbito 
do seu trabalho diário (SANTOS et al., 2021).
O pilar ensino trata dos aprimoramentos aos quais o Enfermeiro necessita investir, 
pensando em sua atuação e valorização profissional, assegurando a qualidade no 
desenvolvimento de suas ações. Além disso, como líder de equipe, o Enfermeiro deve 
garantir a constante atualização de seu grupo de trabalho, incentivando a participação 
em programas de capacitação, e fornecendo ferramentas que subsidiem sua realização. 
A pesquisa, ligada ao ensino, refere-se a novas descobertas que podem ser realizadas 
pelo Enfermeiro, bem como a possibilidade de modificar a prática diária com inovações 
que permeiam o cuidado a ser desenvolvido primando-se pela qualidade assistencial 
(BOTELHO; PRUCOLI, 2022).
A pesquisa implica em inovar e atualizar-se enquanto profissional, favorecendo e 
solidificando sua atuação como Enfermeiro. A Gestão, inerente ao Enfermeiro em sua 
formação, responde pela coordenação de sua equipe, e cuidado, que deverá ser realizado 
por meio de uma assistência segura, pautada na qualidade e livre de erros. Já o pilar 
assistencial é voltado para um cuidado realizado com atitudes padronizadas, guiado por 
bases científicas que solidificam o meio assistencial, respaldando o papel da equipe de 
enfermagem no que concerne a qualidade de suas ações (BARROS et al., 2022).
Em outras palavras, os pilares que sustentam a atuação do Enfermeiro inter-relacionam-
se em suas funções, visto que o ensino é a base para a assistência de qualidade, 
sustentada e coordenada pelo responsável pelos cuidados desenvolvidos em sua unidade 
de atuação.
Figura 2. A competência clínica do enfermeiro.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/medical-laws-legal-medicine-malpractice-
law-1821102746.
15
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
Nessa perspectiva cabe ao enfermeiro elaborar e desenvolver ações sistematizadas 
que enxerguem o paciente em sua integralidade, e como indivíduo único dotado de 
especificidades próprias, que deverão ser reconhecidas e trabalhadas pela Equipe 
de Enfermagem, desenvolvendo uma assistência com técnicas e ideias inovadoras 
que complementem a equipe multiprofissional, pensando-se na valorização e 
empoderamento profissional (BOTELHO, PRUCOLI, 2022).
O Gerente de enfermagem, em meio a seu processo de trabalho, deverá ser capaz de agir 
com rapidez e perspicácia, primando-se pela ética e responsabilizando-se diretamente 
pela assistência desenvolvida, reconhecendo problemas e apresentando possibilidades 
inovadoras para ações assistenciais. O quadro abaixo resume, o que é esperado do 
enfermeiro no desenvolvimento de suas atribuições (SANTOS et al 2021).
Quadro 3. Atividades esperada do Enfermeiro em conformidade com suas atribuições.
Atividades
Responder pelo cuidado do grupo de pessoas.
Deter o domínio intelectual da dinâmica assistencial da 
unidade.
Utilizar uma ferramenta científica de trabalho. Atender à demanda dos serviços de saúde.
Ser um profissional instrumentalizado para interagir em 
equipe.
Reconhecer o contexto de prática.
Promover o controle da evolução de patologias de 
natureza transmissível e crônico-degenerativa.
Encaminhar a outros profissionais (caso necessário).
Identificar e intervir em situações clínicas específicas. Avaliar clinicamente o estado de saúde do indivíduo.
Utilizar-se do teor educativo (indivíduo/família) para o 
autocuidado.
Assistir a pessoa de forma individualizada, atendendo 
suas necessidades sistematicamente.
Fonte: Elaborada pelos próprios autores, 2022.
Mediante as discussões realizadas, podemos afirmar que o Enfermeiro, visando seu 
desenvolvimento pessoal e como líder de equipe, deverá ser dotado de competência 
clínica, a fim de reconhecer situações que indiquem instabilidade por parte dos pacientes, 
traçando e implementando ações que favoreçam a melhora do seu quadro. Para tanto, o 
Enfermeiro, em meio às suas responsabilidades, deve ter conhecimento para avaliar seus 
pacientes, identificando sinais e sintomas e correlacionando-os com dados encontrados 
no exame físico, laboratoriais e de imagem, pensando em prever situações de piora, e 
assim implementar cuidados que evitem o agravamento do seu estado (BARROS et al 
2022).
A partir do momento que o Enfermeiro consegue relacionar fisiopatologia, quadro 
clínico, exames laboratoriais e de imagem, este se torna competente na identificação 
de potenciais alterações, traçando intervenções em conjunto com sua equipe, e assim 
desenvolvendo sua competência e raciocínio clínico.
16
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
Em outras palavras, a competência clínica advém da junção entre teoria e prática, 
em conjunto com a habilidade de tomar decisões e intervir mediante situações 
adversas. Vale destacar que ninguém se gradua enfermeiro com sua competência 
clínica já desenvolvida, esta se forma e consolida-se com o decorrer daexperiência 
profissional, sendo em grande parte responsabilidade do Enfermeiro na busca pelo seu 
aprimoramento (BOTELHO, PRUCOLI, 2022).
A construção da competência clínica permite que o Enfermeiro vincule seus 
conhecimentos a suas habilidades e atitudes, constituindo o chamado Raciocínio Clínico, 
assunto este amplamente discutido e divulgado na comunidade geral da enfermagem, 
visto que o desenvolvimento do raciocínio clínico torna o enfermeiro mais autônomo 
no desempenho de suas atividades, favorecendo seu reconhecimento profissional para 
atuar com a equipe multiprofissional (SANTOS et al 2021).
Mas afinal, o que significa um Enfermeiro com Raciocínio Clínico? O que faz com que 
este ou aquele enfermeiro sejam considerados profissionais com Raciocínio Clínico?
Para responder essa pergunta, é preciso que primeiramente saibamos o significado de 
Raciocínio Clínico que nada mais é do que a aplicação do conhecimento teórico em 
conjunto com a prática visando a resolução de problemas por meio de ideias possíveis 
de serem implementadas. O Raciocínio Clínico permite que o enfermeiro, por meio da 
coleta de dados e sua consequente análise, identifique problemas potenciais ou aqueles 
já instalados, e assim planeje intervenções a serem implementadas visando a resolução 
ou prevenção do problema, em conjunto com o paciente e familiares.
O que o Gerente de Enfermagem, pode fazer para desenvolver suas competências 
clínicas, bem como a de sua equipe? O primeiro passo para o desenvolvimento da 
competência clínica, refere-se à identificação de fragilidades. Nesse ponto é importante 
que o Gerente conheça sua equipe de trabalho e esteja presente na assistência, 
observando a resolutividade dos seus Enfermeiros, bem como tomada de decisões 
mediantes situações inesperadas. Identificadas as fragilidades, o Gerente deve trabalhá-
las no sentido de aprimorá-las, para tal, indica-se a possibilidade de realização de 
treinamentos setoriais para toda a equipe. Outra opção, seria responsabilizar o 
Enfermeiro com fragilidades a preparar uma aula a ser repassada ao setor, nesse caso, 
o profissional sente-se valorizado ao ser atribuído tal responsabilidade, permitindo 
que este busque seu próprio aprimoramento ao ter que desenvolver uma aula por 
exemplo. É ainda viável formar parcerias com os Serviços de Educação Permanente, 
que poderão acompanhar os processos de formação profissional. O importante no 
desenvolvimento de competências clínicas é tornar o Enfermeiro a figura central deste 
17
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
processo, estimulando a reflexão mediante suas ações e condutas, oportunizando 
discussões para consolidação do conhecimento.
O Enfermeiro necessita ter claro para si que todas suas ações devem ser tomadas e 
baseadas levando-se em conta o raciocínio clínico, que envolve: a análise dos dados 
coletados com consequente interpretação em conjunto com os aspectos físicos e 
patológicos do paciente, seguido pelo planejamento da assistência, implementação das 
ações e avaliação das decisões e medidas realizadas (MOURA et al 2021).
O desenvolvimento do raciocínio clínico depende da apurada percepção do enfermeiro 
em relação ao paciente, bem como do seu constante aprimoramento no quesito 
científico. O Enfermeiro, deverá unir os dados encontrados no paciente por meio da 
realização do exame físico e avaliação de exames diagnósticos, a aqueles relacionados 
à patologia, medicações, estilo de vida e demais terapêuticas utilizadas.
Ao unir todos esses dados o Enfermeiro, por meio do seu processo crítico reflexivo, 
passará a relacioná-los entre si, buscando semelhanças e explicações, que favorecerão 
a identificação de riscos e problemas apresentados pelo paciente, norteando assim a 
delimitação sistemática das ações a serem desenvolvidas pela Equipe de Enfermagem, 
visando à melhora do indivíduo (SANTOS et al 2021).
O raciocínio clínico faz com que o Enfermeiro consolide seu conhecimento, considerando-
se aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais do indivíduo, relacionando 
seus achados práticos e teóricos, e assim propondo intervenções por meio da tomada 
de decisão estruturada e pautada em bases científicas, considerando-se ainda sua 
experiência profissional. Além disso, o raciocínio clínico garante a delimitação do cuidado 
conforme as necessidades do paciente, sendo, portanto, imprescindível para realização 
do Processo de Enfermagem (MOURA et al 2021).
Em síntese, podemos dizer que o raciocínio clínico deve ocorrer de forma ativa, dinâmica, 
crítica e autônoma, direcionando sua atenção às necessidades do paciente, família e 
comunidade, possibilitando a constante identificação de situações de risco. Este deve 
ainda favorecer a realização de avaliações e reavaliações dos cuidados implementados, 
seguindo as determinações do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
(BARROS et al 2022).
Até o momento discutimos a respeito da importância do desenvolvimento do raciocínio 
clínico para Enfermeiro, como subsídio para consolidação do Processo de Enfermagem e 
da SAE, que é assegurada em território nacional pelo Conselho Federal de Enfermagem 
(COFEN), por meio da Resolução no 358/2009, que estabelece a obrigatoriedade de sua 
realização, em todos os ambientes de saúde que apresentem serviços de enfermagem, 
18
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
como escolas, domicílios, hospitais, unidades de pronto atendimento, entre outras 
(COFEN, 2009).
Ao falarmos sobre a SAE é comum vermos uma associação com o Processo de 
Enfermagem, de forma que, conforme a literatura ou autores adotados e utilizados, 
estes poderão considerar a SAE e o Processo de Enfermagem como sinônimos, enquanto 
outros partem do pressuposto que o Processo de Enfermagem e a SAE são termos 
diferentes, mas com semelhanças entre si. A confusão nesta diferenciação é comum e 
pouco abordada nos estudos de enfermagem (SANTOS et al 2021).
Destaca-se, porém, que o Processo de Enfermagem se define como um referencial 
norteador visando à unificação do cuidado e sendo utilizado como um guia assistencial a 
enfermagem, a fim de torná-la organizada e estruturada nos diferentes espaços de saúde, 
podendo ser considerado como uma ferramenta de orientação metodológica para a 
assistência e documentação da prática de enfermagem. Nesse ínterim a SAE é vista como 
a operacionalização do Processo de Enfermagem, que torna possível a organização do 
trabalho no que concerne a instrumentos e registros a serem realizados, possibilitando 
que o Processo de Enfermagem seja colocado em prática (BOTELHO, PRUCOLI, 2022).
Assim, o Processo de Enfermagem subsidia o raciocínio clínico do enfermeiro, auxiliando 
na identificação de alterações, propostas de intervenções e análise de resultados, 
consolidando a tomada de decisão clínica do enfermeiro. É preciso que o Processo de 
Enfermagem seja permeado pelo conhecimento teórico do enfermeiro e as relações que 
este desenvolverá com o paciente, família e comunidade, visando uma assistência que 
reflita a qualidade, eficiência e eficácia, bem como sua intelectualidade e capacidade em 
unificar teoria e prática por meio do seu raciocínio clínico. Nesse contexto, o Processo 
de Enfermagem subsidia o enfermeiro na junção e avaliação dos dados coletados, 
favorecendo a determinação dos cuidados a serem realizados, conforme as características 
dos pacientes, auxiliando na assistência integral e individualizada. Para isso, o Processo 
de Enfermagem, deverá ser: intencional, sistemático, dinâmico, interativo, flexível e 
baseado em teorias:
 » Intencional: Voltado para uma meta a ser alcançada.
 » Sistemático: Utiliza uma abordagem organizada em fases para atingir o seu 
propósito.
 » Dinâmico: Envolve mudanças contínuas, de acordo com o estado da pessoa, 
identificadas na relação enfermeiro-pessoa.
 » Interativo: Baseia-se nas relações que se dão entre enfermeiro-pessoa, enfermeiro-
família, enfermeiro-equipe multiprofissional.
 » Flexível: Pode ser aplicado em diferentes situaçõesque envolvam a assistência.
19
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
2.2. A importância da SAE em cardiologia
As doenças cardiológicas podem ser consideradas o grupo de distúrbios clínicos que 
possuem as maiores taxas de hospitalização e mortalidade. Devido ao envelhecimento da 
população, temos observado um aumento progressivo na incidência de tais doenças, ao 
mesmo tempo em que novas tecnologias e tratamentos são desenvolvidos. O tratamento 
de pessoas com insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio possui um grande 
impacto financeiro no sistema de saúde, pois, geralmente, os indivíduos diagnosticados 
com doenças cardíacas têm sua capacidade funcional e qualidade de vida prejudicadas. 
Quando ocorrem em crianças, essas doenças podem levar a um comprometimento do 
desenvolvimento, uma vez que é possível causarem lesões sistêmicas, resultando assim, 
em deficiências (BARROS et al 2022).
Diante dessa situação, os enfermeiros enfrentam diversos desafios, como consequência, 
alcançaram resultados que os colocam em um papel de destaque em diferentes 
dimensões do cuidado. Um exemplo nacional e internacional são as diretrizes 
que creditam aos enfermeiros os benefícios trazidos aos pacientes durante o 
acompanhamento do controle de diversas doenças crônicas, programas de saúde e 
educacionais.
O desenvolvimento e a validação de escalas e instrumentos de medição auxiliam os 
enfermeiros a estabelecerem ações e tomarem decisões que irão melhorar o processo de 
atenção à saúde do paciente. Os recentes avanços na cardiologia também se destacam, 
uma vez que o aumento do conhecimento pelos enfermeiros, por meio de pesquisas, 
e a compreensão de doenças, tratamentos e manifestações clínicas levam ao destaque 
em debates e discussões com a equipe de saúde.
Apesar das amplas possibilidades e da necessidade do trabalho do enfermeiro, os 
ambientes de atenção à saúde possuem diversos desafios como: escassez de mão de 
obra; falta de estrutura física, equipamentos e materiais; salários inadequados; dupla 
jornada de trabalho; esforço físico constante e riscos de acidente. Essas situações 
indicam lacunas na qualidade do atendimento, muitas vezes revelando um padrão de 
declínio nos indicadores de saúde. Considerando tal situação, que é muito semelhante 
em diferentes partes do mundo, como podemos criar um futuro promissor para a 
enfermagem cardiológica? Observamos que faltam intervenções de enfermagem 
que possam consolidar o caminho da profissão, levando ao domínio da enfermagem 
baseada em evidências, focada em objetivos previamente estabelecidos (BOTELHO, 
PRUCOLI, 2022).
20
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
Existe uma necessidade de se implementar ações que demonstrem um desempenho 
consciente do papel da enfermagem, centrado no paciente e na família; ações realizadas 
por meio de um julgamento coerente, avaliando os resultados obtidos. Considerando as 
constantes atualizações em cardiologia, ainda há necessidade de melhoria tecnológica 
para o manuseio seguro de dispositivos e equipamentos, abordando também seus 
riscos e benefícios.
A enfermagem deve buscar conhecimentos e desenvolver pesquisas na área de 
cardiologia, para que seja possível realizar uma prática independente do modelo 
biomédico existente, pois a atuação do enfermeiro baseada nesse modelo representa 
uma má representação do profissional, prejudicando o progresso da ciência da 
enfermagem.
O enfermeiro deve ser capaz de induzir um processo visionário de crescimento 
profissional em cardiologia, por meio de estudos abordando diagnósticos de 
enfermagem e as melhores intervenções, mais específicas para esse público. Estudos 
abordando a acurácia diagnóstica, taxonomia e identificação de novos fenômenos 
contribuem para a consolidação do campo de conhecimento do enfermeiro. Assim 
como os estudos sobre a aplicabilidade e a eficácia das intervenções com resultados 
positivos aumentam a visibilidade da enfermagem e garantem padrões de excelência 
no atendimento.
Existe uma necessidade urgente de reduzir a lacuna entre os cuidados de saúde no 
hospital e nos serviços primários de saúde, assim como na educação ao consumidor 
de cuidados de enfermagem, para que seja possível promover mudanças de vida e 
no autogerenciamento da doença. Para isso, modelos inovadores, como consultas 
ambulatoriais, consultas telefônicas, técnicas de coaching e treinamento individual 
podem e devem ser implementadas(SANTOS et al 2021).
Além das ações de prevenção nos diferentes ambientes de atenção à saúde, os 
profissionais de enfermagem devem estar por dentro das novas tecnologias, como 
aplicativos móveis e páginas da web interativas. O avanço nos conhecimentos na área 
de enfermagem cardiológica tem sido alcançado de maneira progressiva, cooperando 
para um gerenciamento seguro das condições de saúde (BARROS et al 2022).
O importante papel desempenhado pelo enfermeiro na área cardiológica não deve ser 
perdido e, por isso, devemos consolidar o desenvolvimento do profissional, não somente 
em nosso país, mas também no resto do mundo. As práticas nacionais, apesar de ainda 
estarem atrasadas em relação a países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá, 
têm a cada dia se consolidado mais graças à prática dos especialistas na área. Implantar 
e desenvolver a SAE Cardiológica deve ser um dos focos do especialista da área, que 
será o responsável pela modernização dessas práticas (BOTELHO, PRUCOLI, 2022).
21
CAPÍTULO 3 
LEIS E APLICABILIDADE DA SAE
A SAE é uma metodologia científica criada por um corpo de enfermeiros de todo 
o mundo e que vem sendo utilizada cada vez mais, em razão de maior segurança 
e melhoria na qualidade da assistência de enfermagem. Além disso, com a correta 
implementação e utilização da SAE, o enfermeiro possui maior autonomia em suas ações 
profissionais, baseando suas práticas em evidências científicas daquilo que tende a ser 
o melhor para o paciente.
Podemos afirmar que a SAE é a aplicação prática de uma teoria de enfermagem que 
permite ao Enfermeiro prescrever cuidados personalizados, levando em consideração 
as necessidades humanas básicas. Não somente a SAE, mas todo o Processo de 
Enfermagem (PE) pode ser considerado um método de solução de problemas, é 
organizado e classificado de forma que permita que todas as necessidades básicas 
do paciente sejam atendidas de uma maneira lógica. Dessa forma, podemos afirmar 
que a implementação da SAE é necessária, pois irá contribuir para uma assistência 
de enfermagem de qualidade, estabelecer e fortalecer o corpo de conhecimentos da 
profissão e ressaltar e trazer implicações positivas, não somente para o paciente, mas 
para toda a equipe de enfermagem (BARROS et al 2022).
Essa qualidade na assistência de enfermagem, que tanto ouvimos falar e estudamos, 
somente ocorre quando há um planejamento adequado em relação às ações e aos 
procedimentos que serão executados, em um contexto no qual todos os profissionais 
possuam uma participação. Para que essa qualidade seja alcançada, o Enfermeiro dispõe 
da SAE, um instrumento que permite que o profissional acompanhe o paciente desde 
o momento do primeiro contato, até a sua alta e, em alguns casos, acompanhando a 
assistência em domicílio (SANTOS et al 2021).
A elaboração e a execução da SAE são garantidas pela Lei Federal n. 358, de 2009 pelos 
profissionais da enfermagem brasileira em seu ambiente laboral. A responsabilidade 
de executá-la, no entanto, é privativa do Enfermeiro, pois esse profissional utilizará 
método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/ 
doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para 
a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e 
comunidade. Tais atividades são descritas na Resolução COFEN-358/2009 (COFEN, 2009)
No Brasil, o PE, introduzido pela Professora Wanda de Aguiar Horta na década de 1970, 
é descrito em seis passos inter-relacionados, segundo os quais as ações realizadas peloEnfermeiro podem ser executadas de maneira que estejam vinculadas ao indivíduo, à 
22
UNIDADE I | ENFERMAGEM PADRÃO
família e à comunidade. Tais passos são: Diagnóstico de enfermagem, planejamento de 
enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem.
Relembrando os passos descritos pela Profª. Horta, o primeiro passo será levantarmos os 
dados por meio de um roteiro padronizado com o objetivo de identificar os problemas. 
Após levantarmos esses dados, passamos ao segundo, que é identificar as necessidades 
dos pacientes (diagnóstico de enfermagem). Aos termos em mente as necessidades, 
no terceiro passo iremos realizar a observação, encaminhamentos e cuidados (plano 
assistencial). Na sequência, prescreveremos as ações (Prescrição de Enfermagem) que 
serão realizadas, quando irá ser implementado o plano assistencial. Após o planejamento, 
cabe ao Enfermeiro ir ao quinto passo (evolução), no qual será observado como o 
paciente respondeu às ações implementadas. Por fim, no último passo, será avaliada 
a capacidade de o paciente conseguir voltar a realizar suas atividades básicas diárias 
(prognóstico) (BARROS et al 2022).
Figura 3. Regulação da SAE.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/woman-workwear-nurse-helping-black-
senior-2140128611.
3.1. Aplicabilidade da SAE
Com certeza você já estudou tudo o que foi descrito, mas também deve estar 
pensando em como, muitas vezes, aplicar um plano de cuidados baseado na SAE pode 
ser desafiador ou distante da realidade de muitos serviços de saúde em nosso país. 
Desde a graduação, há uma evolução que ocorre em novos enfermeiros; eles saem 
da universidade com os olhos brilhantes e animados para cuidar de pacientes “reais”. 
Eles estão “tão felizes” que nunca mais precisarão fazer a “SAE” e, no momento que 
23
ENFERMAGEM PADRÃO | UNIDADE I
conseguem o primeiro trabalho, acabam descobrindo o quão difícil é ser enfermeiro 
(SANTOS et al., 2021).
Após cerca de seis meses, eles começam a pegar o jeito das coisas e, após um ano, 
estão realmente andando com suas próprias pernas. Eles entram no quarto do paciente 
e podem avaliar a situação completamente, podem determinar como uma mudança 
impactará na assistência. A nova enfermeira desenvolveu o “pensamento crítico” 
sem sequer saber disso. Eles estão trabalhando com o uso de planos de cuidados 
de enfermagem, considerando um milhão de variáveis diferentes no local... sem nem 
perceber!
Esses pequenos planos de cuidados são desenvolvidos, ajustados, avaliados paciente 
após paciente, turno após turno. E a enfermeira nem percebe isso. Imagine uma 
enfermeira durante a visita ao quarto do paciente, ela escuta o relato do cuidador de 
que houve uma mudança na pele do cliente e de que este passou a apresentar alguma 
vermelhidão no cóccix. No mesmo instante, ela já pensa no diagnóstico “Risco de 
integridade da pele prejudicada”, então, o plano de cuidados é feito, considerando 
questões do tipo: “como vou manter a pele seca”?, “quantas vezes será necessário virar 
o paciente?”, “o paciente está comendo adequadamente?”, “qual proteção posso aplicar 
no local”?
Por meio deste material, esperamos que você encontre mais entusiasmo e conforto ao 
elaborar planos de cuidados, afinal a SAE veio para ficar, e cada vez mais está sendo 
implantada nos serviços de saúde. Para executar a SAE adequadamente, é necessário 
ter um raciocínio clínico, que considere as diversas variáveis que interferem na saúde do 
paciente. Existem cinco etapas para elaborar um bom plano de cuidados de enfermagem 
(SANTOS et al., 2021):
 » coletar informações;
 » analisar;
 » pensar;
 » adaptar;
 » transcrever.
24
REFERÊNCIAS
ALVES, H. L. C.; LIMA, G. S.; ALBUQUERQUE, G. A.; GOMES, E. B.; CAVALCANTE, E. G. R.; VIANA, M. C. A. 
Uso das teorias de enfermagem nas teses brasileiras: estudo bibliométrico. Cogitare enferm., v. 26, p. 
e71743, 2021.
ARAISA, G. C.; ROSAV, S.; SAKAMOTOV, T. M.; BLATTC, R., CAREGNATOR, C. A. Protocolos na enfermagem: 
relato de experiência de uma disciplina sobre tecnologias em saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 
v. 13, n. 8, p. e8380, 2021
BARROS, A. L. B. L.; LUCENA, A. F.; MORAIS, S. C. R. V.; BRANDÃO, M. A. G.; ALMEIDA, M. A.; CUBAS, M. 
R. Processo de Enfermagem no contexto brasileiro: reflexão sobre seu conceito e legislação. Rev Bras 
Enferm., v. 75, n. 6, p. 20210898, 2022.
BOTELHO, N.; PRUCOLI, M. B. Uma análise da importância da sistematização da assistência de enfermagem 
(SAE): cuidados e acompanhamento aos pacientes. Acta Scientia Academicus: Revista Interdisciplinar 
de Trabalhos de Conclusão de Curso, v. 6, n. 4, pp. 1-20, 2022.
BOUSSO, R. S.; POLES, K.; CRUZ, D. A. L. M. Conceitos e Teorias na Enfermagem. Rev Esc Enferm USP, v. 
48, n. 1, pp. 144-8, 2014.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução n. 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe 
sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem 
em ambientes públicos e privados em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem e dá outras 
providências. Diário Oficial da União. Brasília, 23 out. 2009, Seção 1, p. 179.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução n. 543, de 12 de maio de 2017. Dispõe 
sobre ao uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n. 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo 
Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen n. 421, de 15 de fevereiro de 2012, Diário Oficial 
da União. Brasília, 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente 
em Serviços de Saúde. Brasília: Anvisa, 2013. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de 
Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2013.
DORNELES, F. C.; SCHLOTFELDT, N. F.; FRANÇA, P. M.; FORNO, N. D.; ARAÚJO, N. P.; SANTOS, A. S. 
DORNELLES, C. S. Processo de enfermagem e suas implicações na prática profissional do enfermeiro: 
revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, p. e6028, 2021.
DOCHTERMAN, J. M.; BULECHEK, G. M. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4. ed. Porto 
Alegre: Artmed; 2008.
GARBIN, L. M.; RODRIGUES, C. C.; ROSSI, L. A.; CARVALHO, E. C. Classificação de resultados de enfermagem 
(NOC): identificação da produção científica relacionada. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS), v. 30, 
n. 3, pp. 508-15, set. 2009.
GÓIS, R. M. O.; OLIVEIRA, E. S.; CRUZ, K. G.; ALMEIDA, H. O. C..; MELO, I. A. A gestão de conflitos: desafio 
na prática gerencial do enfermeiro. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas e da Saúde – UNIT, 
Sergipe, v. 4, n. 3, p. 123, 2021.
KRAUZER, I. M.; DALL’AGNOLL, C. M.; GELBCKE, F. L.; LORENZINI, E.; FERRAZ, L. A construção de protocolos 
assistenciais no trabalho em enfermagem. Rev Min Enferm., v. 22, p. e-1087, 2018.
25
REFERÊNCIAS
LIMA, L. K. O. L.; SILVA JUNIOR, B. J.; SOUZA, G. F.; COSTA, G. S. Aplicação de ferramentas gerenciais na 
prática de enfermeiros da atenção básica em saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, p. 
e6119, 2021.
MACHADO, S. K. K.; ADAMY, E. K.; PERTILLE, F.; ARGENTA, C.; SILVA, C. B.; VENDRUSCOLO, C. Applicability 
of the Nursing Process in hospital care: interface with best practices. Rev. Enferm. UFSM – REUFSM, 
Santa Maria, RS, v. 12, e2, pp. 1-18, 2022.
MOORHEAD, S.; JOHNSON, M.; MAAS, M. Classificação dos resultados de enfermagem – NOC. 5. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
MOURA, A. V. S. M.; SOUSA, R. X.; SILVA, A. C. O.; NOGUEIRA, A. A. R. Importância do ensino da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): Reflexão de alunos monitores. Conexão UNIFAMETRO. 
XVII Semana Acadêmica, v. 7, n. 1, pp. 1-15, 2021.
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: 
definições e classificação 2018-2020. Porto Alegre: Artmed, 2018.
OMIZZOLO, J. E.; RAMOS, K. S. Registros de enfermagem: um instrumento para a qualidade da assistência. 
Revista Inova Saúde, Criciúma, v. 11, n. 1, fev. 2021.
SANTOS, G. L.; SANTANA, R.F.; SOUSA, A. R.; VALADARES, G. V. Sistematização da assistência de 
enfermagem: compreensão à luz de seus pilares e elementos constituintes. Enferm Foco, v. 12, n. 1, pp. 
168-73, 2021.
SILVA, A. M.; BERTONCELLO, K. C.; SILVA, T. G.; AMANTE, L.; JESUS, S. C. Diagnósticos de enfermagem 
na unidade de terapia intensiva: foco no problema e nos riscos. Enfermagem em Foco, v. 12, n. 1, pp. 
26-32, 2021.
SILVA, A. M.; BERTONCELLO, K. C. G.; TATIANA, G. S.; AMANTE, L. N.; MATOS, F. R. B. G. O. A. Acurácia de 
diagnósticos de enfermagem: revisão integrativa. Enfermagem Brasil, ed. 2, v. 19, pp. 167-175, 9p., 2020.
SILVA, A.G.I.; DIAS, B.R.L. Registros de enfermagem: uma revisão integrativa da literatura. Revista Nursing, 
v. 21, n. 246, pp. 2476-2481, 2018.
SILVA, R. C. F.; ANDRADE, A. R. Dimensionamento de enfermagem e o uso de indicadores em unidades de 
terapia intensiva: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, v. 17, p. e9889, 2022.
SOUZA, D. G.; BRANDÃO, V. P.; MARTINS, M. N.; MORAIS, J. A. V. Teorias de enfermagem: relevância 
para a prática profissional na atualidade. Campo Grande: Editora Inovar, 56p., 2021. 
SOUZA, V. S.; INOUE, K. C.; OLIVEIRA, J. L. C.; MAGALHÃES, A. M. M.; MARTINS, E. A. P.; MATSUDA, L. M. 
Dimensionamento do pessoal de enfermagem na terapia intensiva adulto. Rev Min Enferm., v. 22, p. 
e-1121, 2018.
VADOR, R. M. F.; BARBOSA, F. A. F. Gerenciamento profissional na ação do enfermeiro em problemas éticos 
na atenção básica. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 12, pp. 113848-113869, dec. 2021.
VANDRESEN, L.; PIRES, D. E. P.; LORENZETTI. J.; ANDRADE, S. R. Classificação de pacientes e 
dimensionamento de profissionais de enfermagem: contribuições de uma tecnologia de gestão. Revista 
Gaúcha Enfermagem, v. 39, pp. e2017-0107, 2018. 
26
REFERÊNCIAS
 Figuras
Figura 1. Reflexão sobre SAE, Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-
photo/hands-general-practitioner-filling-paper-medical-2036344208. Acesso em: jun. 2022.
Figura 2. A competência clínica do enfermeiro. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.
com/pt/image-photo/woman-workwear-nurse-helping-black-senior-2140128611. Acesso em: jun. 2022.
Figura 3. Regulação da SAE.Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-
illustration/medical-laws-legal-medicine-malpractice-law-1821102746. Acesso em: jun. 2022.
Figura 4. Florence Nightingale. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-
illustration/florence-nightingale-18201910-english-nurse-pioneer-252142378. Acesso em: jun. 2022.
Figura 5. Discussão do processo de enfermagem. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.
shutterstock.com/pt/image-vector/professional-doctors-nurses-posing-together-hospital-1666530439. 
Acesso em: jun. 2022.
Figura 6. Processo de enfermagem. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/
image-vector/medical-history-health-record-paper-hospital-2025496796. Acesso em: jun. 2022.
Figura 7. Registro de enfermagem. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/
image-photo/group-unknown-doctors-use-computer-tablet-1935526237. Acesso em: jun. 2022.
Figura 8. Dimensionamento. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-
illustration/3d-render-human-social-network-leadership-547447105. Acesso em: jun. 2022.
Figura 9. Ética na dimensão gerencial. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/
pt/image-photo/ethical-legal-symbol-businessman-hand-turns-1886346529. Acesso em: jun. 2022.
Figura 10. Protocolos. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/
procedure-workflow-planning-process-sequence-finish-2147404341. Acesso em: jun. 2022.
Figura 11. Certificação da qualidade. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/
pt/image-illustration/bank-loan-flat-style-colorful-cartoon-586854914. Acesso em: jun. 2022.
Figura 12. Gestão de risco. Shuttestock, 2022. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-
vector/isometric-businessman-turning-risk-meter-arrow-1940595922. Acesso em: jun. 2022.
	_Hlk107588334
	_Hlk107588692
	_Hlk107588647
	_Hlk107589075
	_Hlk107588922
	Introdução
	UNIDADE I
	ENFERMAGEM PADRÃO
	Capítulo 1 
	Uma breve reflexão sobre a SAE
	Capítulo 2 
	A importância da SAE
	Capítulo 3 
	Leis e Aplicabilidade da SAE
	Referências

Mais conteúdos dessa disciplina