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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRIDOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 IRIDOLOGIA 
 
 
 
DÚVIDAS E ORIENTAÇÕES 
Segunda a Sexta das 09:00 as 18:00 
 
ATENDIMENTO AO ALUNO 
editorafamart@famart.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:editora
3 
 
Sumário 
 
 
A circulação sangüínea da Íris .................................................................................... 9 
Vista Lateral do Globo Ocular e da íris ...................................................................... 11 
Sinais de cura ............................................................................................................ 14 
Densidades iridianas ................................................................................................. 15 
As zonas da íris ......................................................................................................... 16 
Os setores da íris ...................................................................................................... 17 
Lei das polaridades ................................................................................................... 19 
Lei de cura................................................................................................................. 19 
A importância do Intestino Grosso (cólon) no exame iridológico ............................... 32 
A importância da Banda do Sistema Nervoso Autônomo .......................................... 36 
A importância do Anel Cutâneo ................................................................................. 38 
Os sistemas orgânicos e seus órgãos ....................................................................... 39 
Principais informações dadas por cada setor, no Mapa da Íris ................................. 42 
O que a Iridologia não pode revelar .......................................................................... 46 
O que a Iridologia pode revelar ................................................................................. 47 
Resumo dos principais sinais que aparecem na íris ................................................. 49 
Como desenvolver um exame iridológico .................................................................. 51 
Estudo das deformidades pupilares .......................................................................... 52 
Análise e exemplo de ficha de consulta .................................................................... 61 
GLOSSÁRIO DE IRIDOLOGIA CLÁSSICA .............................................................. 67 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Iridologia significa estudo da íris. poderia, então, ser definida como "o estudo 
da íris que vai desde a sua anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia 
até a possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo" 
(BATELLO, 1999). No entanto, o termo irisdiagnose, que pode ser definido como 
sendo o conhecimento do ser humano através do estudo da íris, é o mais adequado, 
pois o estudo iridológico nos proporciona conhecer não somente a constituição física 
mas, também, os aspectos psíquicos da pessoa. A Irisdiagnose é um novo marco do 
saber. Um método propedêutico e de pré- diagnóstico e, por isso mesmo, 
preventivo, a ser utilizado pela terapêutica e pela Psicologia, e que recoloca o ser 
humano no centro, único, indiviso, como a própria íris o é em seu formato circular, a 
indicar que o nosso olho passa a ser a janela para a nossa alma. 
 
Iridologia e a visão holística do homem 
 
Iridologia é a arte-ciência que busca conhecer o ser humano como um todo, 
onde o principal é conhecer as causas dos males que perturbam o indivíduo e não a 
doença propriamente dita. Na verdade, para o iridólogo, a doença não importa, 
porque a doença é um efeito, e o que interessa é sua causa. Por isso não tratamos 
doenças. O iridólogo busca saber porque o indivíduo está desequilibrado e onde 
este desequilíbrio está estruturado, que energia levou o indivíduo a gerar essa 
doença. 
Uma vez identificada a causa da doença – que é sempre, fundamentalmente, 
um desequilíbrio energético - o iridólogo buscará através de técnicas naturais e não 
agressivas ao indivíduo fazer a correção do fluxo energético, o que significa 
recuperar o sistema físico, mental, emocional e espiritual, ou seja, eliminar a doença 
na sua origem. 
 
Conceituando Iridologia 
 
5 
 
A iridologia parte do princípio de que cada parte do corpo representa o próprio 
corpo. É uma ciência que reflete os sistemas nervosos simpático e parassimpático, 
utilizando a íris do olho como janela exterior. É através do sistema nervoso que o 
homem pode interpretar as coisas da natureza. Isto pelos fenômenos da sensação: 
a visão, a audição, o tato, etc. Nós não percebemos, mas para cada órgão de 
sensação existe um diagnóstico acompanhando: 
 
Ouvido- auriculoterapia 
Pele- acupuntura 
Plantas dos pés- reflexologia podal 
Mãos- diagnóstico através das linhas das mãos e reflexologia manual 
Íris- iridologia 
 
Então, Iridologia é a arte e a ciência de se observar às perturbações 
orgânicas e mentais através da interpretação e análise dos sinais refletidos na íris do 
ser humano. Este método de exame não se opõe a nenhum método clássico, ao 
contrário, ele os complementa. A Irisdiagnose permite que o terapeuta possa 
compreender, não somente a doença, mas o mais importante, o doente. 
 
Bases da iridologia – histórico 
 
É muito difícil precisar quando surgiu a Iridologia, mas têm-se referências de 
pelo menos a 2 mil anos, tanto na China como no Tibete, já se observavam 
mudanças de coloração ou mesmo de sinais na íris indicando perturbações e 
alterações internas do organismo. A partir do século XV vários pesquisadores 
surgiram e aprofundaram estudos nesta área, como Philipus Meyens que foi o 
primeiro a publicar um livro sobre Iridologia em 1670. Depois, Johann Sigmund 
Eltzholtz em 1695 aprofundou os estudos de Meyens. Mas foi com o médico 
húngaro Ignatz von Peczely que a Iridologia tomou seu grande impulso. Em 1881, 
lança sua primeira obra, seguindo depois inúmeras pesquisas, as quais serviram 
para espalhar o conhecimento da Iridologia por toda a Europa. Nos Estados Unidos, 
6 
 
o médico homeopático sueco Nils Liljequist, em 1900 expandiu os conhecimentos da 
Iridologia, mas, o grande divulgador da Iridologia como ciência e que desenvolveu o 
mapa da íris que atualmente é o mais conhecido e utilizado foi o Dr. Bernard Jensen. 
Hoje, a Iridologia esta bastante desenvolvida e difundida no mundo inteiro. 
Estados Unidos, Alemanha, França e Espanha são exemplos de países que 
possuem milhares de iridólogos que participam conjuntamente com os médicos 
alopatas. Na América Latina, México, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru, a 
Irisdiagnose já é utilizada a muito tempo. No Brasil, a Iridologia conquista a cada dia, 
maior número de adeptos entre médicos naturalistas, homeopatas e terapeutas 
alternativos. 
Quem é quem na Iridologia mundial: 
- Philippus Meyens: médico alemão, primeiro documento com referências à 
Iridologia encontrado, publicado em 1670. 
- Christian Haetls: publica “ A íris e seus sinais”, em 1786. 
- Ignatz von Peczeley: húngaro, é tido como o grande descobridor da 
Iridologia por todas as suas pesquisas e fundamentações científicas. Publica vários 
ensaios e “A Írisdiagnosis de Ignatz von peczeley”, em 1861. 
- Nils Liljequist: sueco, publica em 1871, aos 20 anos de idade a obra 
“Quinino e iodo mudam a cor da íris”. Em 1893, publica “Diagnostico da íris”, com 
desenhos de mapas da íris coloridos e em preto e branco. A ele se deve grandes 
descobertas no campo das intoxicações humanas. 
- Eva Flink e MadaleineMadaus: publicam a primeira revista sobre Iridologia 
chamada “Íris Correspondências” entre 1920 e 1940. 
- Peter Johannes e Henry Edward Lahn: pioneiros da iridologia nos Estados 
Unidos. 
- Dr. Henry Lindlhar: estabeleceu a Iridologia como ciência nos Estados 
Unidos. Em 1913, publica seu primeiro livro “Cura Natura- Filosofia e Prática”. 
- Dr. Bernard Jensen: 1922 a 1924 inicia seus estudos em Iridologia junto 
com Dr. Lindlahr. Junto com Dr. F.W. Collins em Nova Jersei executam o 
mapeamento de mais de 500 olhos a cores, consolidando a Iridologia como ciência. 
Em 1982, publica seu segundo livro “Iridologia, ciência e prática na arte da cura”. É o 
7 
 
autor americano que mais publicou livros em inglês sobre Iridologia. 
- Dr. Josep Lluís Berdonces: médico espanhol que tem desenvolvido muitas 
pesquisas em Iridologia e várias publicações entre elas “O Grande Livro da 
Iridologia”. 
 
Quem é quem na Iridologia Brasileira: 
- Voislav Todorovic: iugoslavo que a partir de 1947 começou a trabalhar com 
Iridologia em São Paulo. Publicou “ A Máquina Humana e o Naturismo”. 
- M. Matheus de Souza e Dr. Nilo Cairo: Iridólogos que muito desenvolveram 
esta técnica em Curitiba. 
- Arnaldo V. Gauer: pesquizador que em 1990 divulga um sistema novo em 
Iridologia que chama de Iridossomatologia. Com 7 livros publicados, curso em vídeo 
e software. 
- Adalton Vilhena Stracci: iridólogo que funda em Santo André o “Centro de 
Pesquisas de Iridologia e Sistema Naturista Vida Sana”. 
- Gurudev Singh Khalsa: iridólogo e naturista americano radicado no Brasil, 
desenvolve seu trabalho em Brasilia impulsionando a Iridologia nesta região do país. 
- Dr. Márcio Bontempo: primeira publicação sobre Iridologia no Brasil, “Bases 
Fundamentais do Irisdiagnóstico”. 
- Dr. Celso Batello: médico, iridólogo que dá grande impulso à Iridologia no 
país. Com vários livros pulicados como: “Iridologia – o que os olhos podem revelar”, 
Iridologia Total – Uma Abordagem Multidisciplinar”. Também cria a “A associação 
Médica de Iridologia”, em Santo André. Passa a organizar simpósios e congressos 
de Iridologia no país. 
- Dra. Liane Crozariol: médica e iridóloga, é responsável pelo Método Rayid- 
Iridologia Comportamental no Brasil. 
- Áureo Augusto e Regina Valverde: publicam “Iridologia e Florais de Bach”. 
- Dra. Regina Valverde: publica “Os Olhos dos Deuses”. 
Dra. Eliana Guimarães Pin e Dra. Maria Lúcia dos Santos publicam “De olho 
na Sua Saúde. 
8 
 
Anatomia do Globo Ocular: 
 
Em iridologia, a importância de estudarmos as estruturas formadoras do globo 
ocular e suas funções tem caráter informativo, pois é importante conhecê-las. Mas 
não há necessidade de aprofundarmos este estudo, pois o exame iridológico não é 
oftálmico e se restringe à íris, pupila e esclerótica. 
Observemos as principais estruturas do globo ocular: 
 Córnea: membrana transparente que constitui a parte anterior da 
esclerótica. 
 Humor aquoso: líquido produzido no olho e que preenche as câmaras 
anterior e posterior, difundindo-se para o sangue. 
 Pupila: orifício situado no centro da íris e pelo qual passam os raios 
luminosos. 
 Íris: membrana circular biconvexa com orifício central (pupila), situada entre 
a córnea e a face anterior do cristalino e que, por estímulo luminoso, regula a 
entrada de luz no olho. 
 Esclerótica: membrana branca e fibrosa que reveste o globo ocular e que 
posteriormente, constitui a bainha externa do nervo ótico. 
 Humor vítreo: massa transparente, avascular, de consistência gelatinosa, 
que ocupa todo o espaço existente atrás do cristalino. 
 Retina: a mais interna das três camadas do globo ocular a qual recebe os 
estímulos luminosos e os conduz ao nervo ótico. 
 Nervo ótico: nervos que compõe o segmento do nervo craniano e que 
constituem o nervo da visão. 
 Papila ótica: disco situado no pólo posterior do olho e corresponde à 
entrada do nervo ótico e dos vasos retinianos. 
 Coróide: membrana do olho, fina, vascular, pigmentada, situada entre a 
esclerótica e a retina. 
 Câmaras anterior e posterior: compartimentos preenchidos pelo humor 
aquoso. 
9 
 
 Mácula: área composta por células fotossensíveis fundamentais para a 
visão. 
 
 Observe atentamente a gravura que segue, a vista em corte lateral do 
globo ocular e estude a posição anatômica de cada estrutura exposta acima, pois 
torna-se importante termos uma visão ampla da inter-relação entre as estruturas 
componentes do globo ocular. 
 
A circulação sangüínea da Íris 
 
Fonte: Batello (1999) 
10 
 
 
A irrigação sangüínea na íris é fornecida pelas artérias ciliares posteriores 
grandes e pela ciliares anteriores curtas. As ciliares posteriores são em número de 
duas (uma interna ou nasal e outra externa ou temporal). As ciliares anteriores são 
de número variável formam uma rede vascular completa na íris, chamado circulo 
arterial maior e, deste, partem diversas artérias colaterais: 
 
Observe a gravura: 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
11 
 
Abaixo vista de um corte lateral do globo ocular com seus principais 
elementos: 
Fonte: Batello (1999) 
 
Vista Lateral do Globo Ocular e da íris 
12 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Topografia da íris: 
A íris é uma membrana conjuntiva-músculo-vascular que se situa quase entre 
as câmaras anterior e posterior do olho, das quais forma em parte, a parede 
divisória. Geralmente, menciona- se a íris como sendo “o diafragma“ de uma 
máquina fotográfica que regula a passagem de luz para o interior do olho, mas como 
veremos adiante ela é muito mais que isto. 
A seguir, estudaremos o corte lateral de uma fatia da íris, relacionando suas 
principais camadas e sua importância para a compreensão da Irisdiagnose. 
 A primeira camada chama-se Epitélio anterior (membrana branca, 
transparente, gelatinosa), é a mais superficial. 
 A segunda camada chama-se Estroma (cinza pálido com presença de 
pigmentos). É esta camada que dá cor à íris.As íris azuis possuem baixa 
concentração de pigmentos (melanina) ao passo que íris castanhas possuem alta 
concentração de pigmentos e grande quantidade de vasos sangüíneos e nervos. 
Divide-se em três camadas: anterior, média ou fissura de Fuchs e camada posterior. 
 A terceira camada é uma capa limitante constituída basicamente pelo 
músculo dilatador da pupila, situado na parte mais interna da pupila (próximo à 
esclerótica) e responde à estimulação do Sistema Nervoso Simpático, pelo músculo 
13 
 
constritor (ou esfíncter) da pupila situado mais externamente (próximo à pupila) que 
responde ao estímulo do Sistema Nervoso Parassimpático. Tem coloração cinza 
escuro, com grande quantidade de pigmentos. 
 A quarta camada chama-se Epitélio posterior (negro). É a base da íris. 
 
O registro na íris da evolução de uma doença se dá de acordo com o grau de 
avanço da doença no organismo do doente. Esta relação é diretamente 
proporcional. 
Podemos verificar o avanço de uma doença através de quatro fases distintas, 
são elas: estado agudo, subagudo, crônico e degenerativo (mais adiante 
analisaremos cada uma delas em separado). Estas fases registram-se na estrutura 
fibrosa da íris inicialmente como uma mudança de coloração do Epitélio anterior (em 
determinadas áreas da íris observar-se-á colorações esbranquiçadas). De acordo 
com o agravamento do distúrbio, teremos o início de uma ruptura do Endotélio 
permitindo-nos observar a segunda camada, o Estroma, registrando uma “lesão” em 
estado subagudo. A doença avançando mais ainda, e agora já se tornando crônica, 
teremos a ruptura da segunda camada tornando possível observarmos a terceira 
camada da íris, dando-nos uma impressão visual bastante escura (se comparado 
com a coloração do estágio anterior em função de agora estarmos diante de maior 
número de pigmentos nesta camada). Por fim, observaremos um ponto bastante 
negro, indicando um distúrbio degenerativoem virtude de estarmos visualizando a 
ultima camada da íris, o Epitélio posterior. 
1 2 3 4 
 
1. Epitélio anterior 
2. Estroma 
14 
 
3. Camada limitante muscular 
4. Epitélio posterior 
Fonte: Batello (1999) 
 
Observe a gravura abaixo, um corte transversal da íris observando sua 
localização e estruturas: 
 
 
 
* fonte: Eduardo Duque, livro Irisdiagnosis, 1993. 
 
 
 Sinais de cura: 
Sinais de cura são observados quando o tratamento das desarmonias 
orgânicas são tratadas de forma coerente e corretamente. São observados dentro 
15 
 
das lesões que aparecem na íris como feixes brancos ou linhas brancas, indicando 
regeneração dos tecidos celulares e o fortalecimento das estruturas orgânicas 
envolvidas. 
Este é um grande recurso da iridologia, pois nos possibilita acompanhar a 
recuperação do doente passo a passo, uma vez que o caminho de recuperação será 
igual ao caminho percorrido durante a evolução da doença. Neste caso, os estágios 
serão invertidos. 
Observe a representação dos sinais de cura, a começar por uma lesão 
degenerativa (figura A), crônica (figura B), subaguda (figura C) e aguda (figura D), 
até a supressão total do processo. 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Densidades iridianas: 
Em Iridologia, podemos acompanhar o grau de saúde de uma pessoa 
observando o grau de pureza da íris. Para tanto, o arranjo deve ser homogêneo. Se 
houver o início de um processo patológico, o alinhamento natural das fibras é 
alterado perdendo sua homogeneidade. A irrigação sangüínea que percorre a íris 
trás informações sobre as desarmonias orgânicas que enfraquecem a vitalidade 
muscular da íris interferindo na tensão das tramas fibrosas. A medida da densidade 
da íris se traduz por um valor que é determinado pela cor que ela representa, pelas 
lesões hereditárias e o arranjo das fibras da íris. Dá-se um valor de 1 a 6 para a 
densidade da íris. 
Vejamos o seguinte: 
a) Densidade 1- Indica íris de constituição forte, muita limpa, bem clara, 
16 
 
fibras homogêneas. Muito rara hoje em dia. 
b) Densidade 2- Aspectos parecido com a anterior variando apenas num 
grau menor de clareza. Indica boa resistência às doenças e de perfeita auto cura. 
c) Densidade 3- Trama das fibras frouxa, mas mantém-se simétricas. Indica 
grau médio de saúde. Bastante comum entre as pessoas de médio grau de saúde. 
d) Densidade 4- As fibras são relaxadas com simetria ondulada (lembra 
cabelos ondulados), denota menor resistência às doenças. 
e) Densidade 5- Fibras bastante relaxadas formando espaços vazios 
resultantes de lesões abertas. Paciente muito sujeito às doenças devido à baixa 
resistência orgânica. Geralmente há manchas que acusam acumulação de 
impurezas provenientes de desarranjos da nutrição e eliminação deficiente pela 
pele, rins e intestinos. Nas cidades é a íris mais comum e as pessoas estão sujeitas 
a gripes, resfriados e estão sempre ameaçadas por crises mediante as quais a 
natureza procura descarregar parte das impurezas que saturam seu organismo. 
f) Densidade 6- Fibras bastante relaxadas, frouxas e tortuosas. A íris está 
cheia de buracos claros e escuros. Indica desarmonias crônicas e pouquíssima 
resistência às doenças. 
 
As zonas da íris: 
Chamamos de “zonas” uma divisão topográfica da íris em forma de círculos 
concêntricos. São na verdade sete subdivisões de áreas do tecido iridal 
representativas do local em que se encontram os órgãos do corpo. Ela indica não só 
estes locais, mas também a relações que podem ocorrer entre eles quando doentes. 
Observe as sete zonas da íris: 1º) Estômago. 
2º) Sistema Nervoso Autônomo e os intestinos delgado e grosso (cólon). 
3º) As glândulas supra-renais, o coração e aorta, plexo solar, pâncreas, 
vesícula biliar, útero/próstata, brônquios, pineal, hipófise. 
4º) O interior dos órgãos e útero, próstata, esqueleto (ossos). 
5º) O exterior dos órgãos e cérebro, pulmão, fígado, baço, rins, tireóide. 
6º) Baço, fígado, sistema circulatório, linfático, músculos, inervação motora. 
7º) Pele e nervos sensoriais. 
17 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Os setores da íris 
 
Chamam-se “setores” a localização de cada órgão do corpo humano, na íris. 
Dividem-se entre os sistemas nervoso, gênito-urinário, glandular e reprodutor, 
digestivo, estrutura óssea, muscular e respiratório. Na íris esquerda são 59 setores e 
na íris direita 57. 
Observe atentamente no mapa da íris abaixo, observando a inter-relatividade 
entre os sistemas orgânicos. Observe também que para facilitar a localização e o 
correto mapeamento dos sinais iridológicos, podemos guiar-nos pelas horas de um 
relógio ou também por graus em um sistema radial topográfico (graus e minutos). 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Cada olho reflete a metade do corpo. Órgãos que se situam no lado esquerdo 
do corpo, estarão representados na íris esquerda. O mesmo acontece com as 
estruturas do lado direito. Os órgãos duplos ou aqueles que são únicos e localizam-
19 
 
se ao longo do eixo medial do corpo humano, aparecem nas duas íris. 
 
Lei das polaridades 
 
Esta lei mostra que uma área pode influenciar outra área situada a 180° dela, 
ou seja, em posição oposta a ela. Isto significa que uma lesão em uma área 
qualquer da íris pode exercer ação sobre outra totalmente oposta a ela. Desta forma, 
temos uma explicação do porquê muitas vezes sentimos os sintomas de 
perturbações em um local, mas a origem dessas desarmonias pode estar em locais 
ou estruturas aparentemente sem nenhuma relação direta com elas. 
Por isso, ao procedermos ao exame da iridológico, devemos ter uma visão 
clara e ampla do todo e não nos limitarmos ao que parece ser mais relevante. Torna-
se necessário, quando observamos um determinado sinal na íris indicando certa 
gravidade de deficiência de um órgão, observarmos o que pode estar ocorrendo em 
outra área disposta a 180º desta. Isto é de vital importância no momento de 
estabelecermos um prognóstico. 
 
Lei de cura 
 
Esta lei fala dos processos de evolução da cura verdadeira. Segundo 
Constantine Hering (médico naturólogo, considerado pai da Homeopatia nos 
Estados Unidos), “Todo o processo de cura se dá de cima para baixo, de dentro 
para fora e na ordem inversa do aparecimento dos sintomas”. Esta lei indica se o 
tratamento que optamos conduz o organismo à cura ou não. 
Então, se o tratamento está correto, haverá o retorno ao estado de equilíbrio 
ou saúde pelo mesmo caminho em que houve o agravamento da doença. Por isto o 
surgimento dos sinais de cura na íris que são indicados pelo aparecimento de linhas 
brancas no interior das lesões, também chamadas de linhas de Leteum de cálcio, 
as quais irão constituir a recuperação total do arranjo natural das fibras da íris, de 
acordo com o avanço da recuperação do paciente. 
No processo de cura verdadeira é comum o paciente queixar-se de “piora” de 
20 
 
sintomas e geralmente interrompe o tratamento com medo de estar piorando. É 
neste momento que devemos estar cientes do procedimento terapêutico correto para 
compreendermos o quê o paciente está sentindo e podermos tranqüilizá-lo, dando 
seqüência ao tratamento e conseqüentemente à cura plena. 
 
Fisiopatogenia das lesões na íris (principais sinais iridológicos): 
 
 Constituição Forte 
 Constituição Fraca 
 Lesões Agudas 
 Lesões Subagudas 
 Lesões Crônicas 
 Lesões Degenerativas 
 Lesões Abertas 
 Lesões Fechadas 
 Anéis Nervosos 
 Raios Solaris 
 Íris Miasmática 
 Estados de Acidez 
 Pacotes Intestinais 
 Arco Senil 
 Rosário Linfático 
 Anel de Sódio ou colesterol 
 Sinais de Cura 
 Manchas na íris 
 S. Anel de Assimilação 
21 
 
Constituição forte se traduz numa homogeneidade ou numa boa 
compatibilidade das fibras da íris que indica excelente carga genética e hereditária. 
A íris é clara e cristalina, mesmo nas castanhas. A pessoararamente adoece e 
quando o faz a recuperação é rápida. 
Fonte: Batello (1999) 
 
Constituição fraca pode ser observada em lesões com formato de pétalas, 
com espaçosnvazios separando as fibras da íris ou também grande número de 
sinais escuros. Indica debilidade hereditária. Os tecidos do corpo são fracos. Há 
facilidade de adoecer quando o corpo é muito solicitado, com dificuldades na 
recuperação da saúde. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
22 
 
Lesões ou inflamações agudas são observadas áreas esbranquiçadas 
sobre a trama da íris, que pode ocorrer em estados febris, dolorosos, em descargas 
de toxinas, catarros, alto consumo de nutrientes, hiperacidez. Há desvitalização das 
forças orgânicas. Podem aparecer nuvens brancas ou amareladas sobre as fibras da 
íris, na verdade, estas nuvens são depósitos tóxicos entre as fibras. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Lesões subagudas são observadas em lesões correspondentes na íris 
fechadas ou abertas, acinzentadas ou amarronzadas. Indicam hipoatividade celular 
chegando a um rebaixamento do metabolismo. Há baixa vitalidade e esses estados 
geralmente ocorrem após o agravamento da fase aguda. Na verdade, o que ocorre é 
que nossa visão chega até a segunda camada da íris através das lesões na primeira 
camada, por isso a tonalidade amarronzada. 
23 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Lesões crônicas se traduzem por várias lesões na íris, com coloração mais 
amarronzada. Indica a supressão da fase anterior. Cronicidade da hipoatividade 
tecidual, diminuição da parte sensitiva, pobre suprimento nervoso e má perfusão 
sangüínea. Aqui nossa visão chega até a terceira camada da íris 
Fonte: Batello (1999) 
 
Lesões degenerativas se traduzem por áreas profundas, escuras e 
enegrecidas. Indicam destruição celular (necrose), acentuada hipoatividade, 
completa falta de sensibilidade local, condições gravíssimas, resultantes de 
completa supressão. Nossa visão perde-se no ponto escuro. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Lesão aberta se traduz numa área não circunscrita, delimitando um campo 
que denota fraqueza das fibras. Indica que os processos metabólicos estão ativos e 
24 
 
há fraca vitalidade. A condição de hipoatividade é diretamente proporcional aos 
graus de coloração escura. A recuperação nesse caso é relativamente fácil. 
Também recebe o nome de lagunas. Alguns autores relatam a existência de lagunas 
abertas e lagunas fechadas (quando a laguna demonstra sua totalidade ou sua área 
de abrangência). Devemos levar em consideração aspectos como: escurecimentos 
no interior da laguna aberta, amplitude, número e disposição. As lesões abertas, 
quando fechadas, diferenciam-se de lesões fechadas por estas terem formato 
rombóide, em losângulo ou alongada, sempre escuras e sem fibras em seu interior. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Lesão fechada pode ser observada em formato oval ou redondo. Indica 
tecido enfraquecido com deficiência de inervação, má circulação e lenta eliminação 
de toxinas. Geralmente indica uma ferida ou úlcera, principalmente se aparecerem 
na área do estômago. A recuperação nesse caso é mais difícil do que nas lesões 
abertas. Recebe o nome de criptas. Geralmente aparecem em maior número na 
área gástrica, indicando lesões na mucosa ou parede gástrica e/ou intestinal. Muitas 
vezes dividem o mesmo espaço com lagunas fechadas quando em áreas de 
dilatação de cólon (exemplo: divertículos são criptas e distensões da banda do 
sistema nervoso autônomo são causadas por grupos de lacunas fechadas. As 
criptas têm formato de balão de São João e as lagunas fechadas são 
arredondadas). 
25 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Anéis nervosos provocam arcos circulares ou porções de arcos quebrados 
através da íris. São, na verdade alterações topográficas, as vezes profundas como 
pequenas valas, que podem ou não apresentar alterações de coloração. Indicam 
uma condição de ansiedade ou estresse que resulta em restrição do suprimento 
nervoso e sangüíneo. Pode denotar um mau estado neurovascular (tanto simpático 
como parassimpático, observar dilatação pupilar), ou mesmo o volume de estresse 
acumulado no indivíduo. Quanto maior e mais numeroso maior o grau de debilidade 
da pessoa (ou sua tendência para acumular tensão). Veja algumas indicações de 
anéis nervosos: Na zona do cérebro (motor psicológico), indica transtornos de 
insônia, histeria e irritabilidade. Na zona dos pulmões, brônquios, garganta, indicam 
propensão a gripes, catarros ou a aproximação de uma bronquite. Na zona do 
abdome, indicando uma colite ou dores espasmódicas intestinais. Entre o fígado e a 
região do cérebro, indicam estados de ansiedade e de transtornos da função biliar e 
vice- versa. Entre o coração e a zona da medula, indicam as variações da pressão 
arterial. Anéis nervosos de coloração clara indicam a possibilidade de dores ou 
tendência à espasmos agudos. No aspecto emocional, segundo iridólogos 
pesquisadores do método Rayid, a maior concentração de anéis nervosos na íris 
esquerda poderá indicar que a pessoa carrega consigo uma decepção muito grande 
com a vida (afetivamente ou profissionalmente). Na íris direita, pode indicar que a 
pessoa esteja sufocando sua criança interior e esteja faltando alegria e a inocência 
de uma criança para encarar a vida. 
26 
 
 
Raios solaris são fendas que partem da trança do sistema nervoso autônomo ou 
da pupila em direção à periferia da íris. Indica herança genética com debilidade 
inerente que se origina na área intestinal e da absorção de toxinas provenientes do 
cólon. Também significam depósitos tóxicos ou a presença de compostos 
químicos no tubo gastrointestinal, espalhando-se pelas áreas por onde os raios 
solaris se espalham. Podem também indicar irritabilidade e falta de memória, pois 
o sistema nervoso central pode sofrer com a má qualidade dos humores 
orgânicos, em especial sangue impuro, excesso de remédios e toxinas, ácido 
úrico. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Íris miasmática apresenta escurecimentos, causando distorções da cor 
verdadeira da íris. Também pode apresentar a forma de uma flor, como uma 
margarida. Indica depósito tóxico em todos os níveis do organismo. O tratamento 
aqui é estimular as cinco vias de eliminação. 
27 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Estados de acidez se traduzem na predominância de áreas brancas, 
através de todas as áreas da íris. É comum também aparecerem simplesmente 
uma linha branca partindo da banda do sistema nervoso autônomo ou dos 
intestinos, dirigindo-se para o exterior da íris, projetando-se sobre o órgão 
sobrecarregado por humores ácidos. Indicam hiperacidez decorrente de 
insuficiente eliminação de radicais ácidos, através dos cinco canais de eliminação 
de toxinas. As causas são dietas inadequadas, exaustão mental e física. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Pacotes intestinais são formados por pequenas bolsas na borda interior da 
banda do sistema nervoso autônomo. Indicam pequenas saculações, divertículos no 
intestino contendo matéria fecal contribuindo para o acúmulo de toxinas no 
organismo. Provocam gases, dilatações abdominais, dores no abdome. 
 
28 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Arco senil se reflete em um arco translúcido na área superior da íris (exterior, 
em contato com a esclerótica). É um sinal clássico de velhice. Representa má 
circulação, falência da memória e declínio da função cerebral. É uma condição 
degenerativa da circulação cerebral. 
Fonte: Batello (1999) 
 
Rosário linfático é observado pela presença de flocos de neve ou nuvens de 
algodão, subjacentes à periferia da íris, sobre a zona do sistema circulatório e 
linfático, assemelhando-se a um anel ou rosário. Indica congestão e estagnação do 
tecido linfático, ou seja, excesso de substâncias tóxicas circulantes no sangue. A 
função do sistema linfático é drenar o líquido linfático retirando das estruturas 
orgânicas impurezas e também agindo como agente de eliminação de elementosestranhos (sistema de defesa). O rosário linfático pode indicar entre outras coisas: 
29 
 
amigdalites, inflamações difusas, corrimentos vaginais, secreções mucosas 
brônquicas, ínguas, gânglios inflamados, viroses, linfomas, etc. 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Anel do sódio ou colesterol é observado na periferia da íris, próximo à 
esclerótica, e se caracteriza por ser um anel branco opaco. Indica acúmulo de 
sais inorgânicos e colesterol no organismo. Há má perfusão sangüínea devido à 
obstrução arterial com endurecimento das artérias. É um sinal de degeneração 
vascular com hipertensão arterial e cálcio insolúvel circulante no organismo. 
 
30 
 
Sinais de cura tanto na íris azul quanto na marrom, podem ser observadas 
pelas áreas lesionadas mostrando a presença de fibras brancas no seu 
interior, chamadas de leteum de cálcio. Indicam regeneração tecidual, com 
incremento de suprimento sangüíneo e nervoso. Faz parte do processo da lei 
de cura, sendo o resultado de um modo correto de viver, de uma dieta 
adequada e de um programa de tratamento adequado. 
Fonte: Batello (1999) 
 
Manchas na íris: existem basicamente três categorias de manchas de 
diversas cores na íris: 
- Por intoxicação 
- Por depósitos residuais 
- Por mudanças de pigmentação 
- Por intoxicação: estas manchas encontram-se geralmente no sistema 
gastrointestinal e indicam o acúmulo de substâncias tóxicas crônicas como álcool, 
fumo, drogas, ingestão excessiva de medicamentos e principalmente alimentação 
errônea. São manchas que inicialmente tendem para a cor amarelo-esverdeado e 
que gradualmente vão tornando-se mais escuras e espessas, inclusive 
transpassando a borda do sistema nervoso autônomo. Estas manchas não são 
impressas nas fibras da íris, mas sim parecem flutuar, pois se localizam na primeira 
camada ou Epitélio. As manchas podem localizar-se em um determinado ponto da 
íris e indicar mal funcionamento dos órgãos em questão, gerando dores, 
congestionamentos, etc. 
31 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Por depósitos residuais: geralmente em tons avermelhados, indicam 
doenças antigas que permaneceram em estado latente ou danificaram gravemente a 
estrutura dos órgãos. Também podem representar resíduos de medicamentos que 
não foram absorvidos pelo organismo localizando-se nos gânglios viscerais como 
rins, por exemplo. Aqui também se situam os indicativos de herança genéticas, 
relatando as tendências da pessoa a gerar o mesmo mal de seus antecessores. 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Mudanças de pigmentação: estas manchas não oferecem perigo algum 
para o ser humano pois tratam-se de alterações pigmentares ocorridas durante a 
formação do organismo. 
 
32 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
Anel de Assimilação: Chama-se anel de assimilação o surgimento de uma 
coloração laranja – amarronzada ao redor da pupila (zona pupilar), o qual indica 
deficiência de absorção dos nutrientes provenientes da alimentação, bem como 
digestão lenta e possível auto-intoxicação. Também indica hipoacidez do suco 
digestivo. As causas vão desde má escolha de alimentos até deficiência de 
mastigação. Deve-se proceder a uma correta desintoxicação e estimulação do suco 
digestivo. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
A importância do Intestino Grosso (cólon) no exame iridológico: 
O cólon merece um estudo a parte quando se desenvolve o exame da íris. 
33 
 
Assim como o sistema nervoso autônomo está em contato com todos os outros 
órgãos, o cólon também se relaciona diretamente com todas as estruturas do 
organismo. Ou seja, o bom estado de saúde depende primeiramente de um cólon 
asseado. 
Os romanos antigos já estabeleciam uma relação entre o estado de humor 
das pessoas e a constipação intestinal, por isso, ao procedermos o exame 
iridológico é fundamental ter-se claramente o tipo de sinais (lesões) registrados nos 
intestinos delgado e grosso para, a partir disso, elaborarmos um diagnóstico e 
subseqüente prognóstico de maneira correta. 
Da correta limpeza do cólon depende um sangue limpo e fluido. Conforme o 
volume de toxinas e volume de substâncias retidas nos intestinos, o sangue também 
sofrerá alterações de fundamental importância para o equilíbrio funcional de todo o 
organismo, pois ele leva nutrição para todo o corpo. Uma vez estando impuro, estas 
impurezas serão distribuídas por todo o organismo gerando todo o tipo de alteração 
e perturbação do sistema corporal. Desde facilitar a ação de agentes patogênicos 
até a redução do poder de defesa do sistema imunológico. 
O cólon é um dos principais sinais mecânicos que nos indicam perturbações 
da irrigação sangüínea com prejuízo da oxigenação e eliminação dos tecidos, 
congestão venosa e linfática e diminuição do estímulo nervoso. 
 
 
 
 
Cólon normal 
 
Estreitamento de cólon 
 
 
Dilatação de cólon 
 
 
34 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
O iridólogo deve estar atento às informações colhidas através da análise do 
cólon e estar ciente de que este pode ser a chave de muitos males que o paciente 
se queixa. 
É de suma importância que o praticante da iridologia compreenda que o início 
de qualquer processo patológico está na perturbação do estômago e dos intestinos, 
pois a inflamação do estômago, característica de todo o processo mórbido, vai-se 
propagando para o resto do organismo, dando origem às diversas manifestações de 
anormalidade orgânica. O intestino delgado, por sua vez, sofrerá para executar suas 
tarefas digestivas tornando-se hiperativo ou hipoativo, alterando drásticamente todo 
o equilíbrio metabólico. Conseqüentemente, o cólon sofrerá para eliminar 
substâncias nocivas, as quais tem o poder de interferir no movimento peristáltico 
deixando-o enfraquecido e a mercê da ação de agentes oportunistas. 
Observe na gravura abaixo a inter-relação do cólon ascendente, transverso, 
descendente, e sigmóide com o restante do organismo e observe que o bom 
funcionamento do órgão ou estrutura que se localiza externamente ao cólon, este 
dependerá diretamente deste ponto estar limpo, sem pacotes, divertículos ou falta 
de tônus. 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
35 
 
 
Observe abaixo os principais distúrbios intestinais: 
 
 
 
36 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
A importância da Banda do Sistema Nervoso Autônomo 
 
A banda do sistema nervoso autônomo (colarete, trança ou corona simpática), 
relaciona-se com todos os sistemas do corpo, principalmente com o estômago, o 
intestino delgado e o cólon. No estado normal, sua forma é circular, regular e bem 
definida. Num estado de patologia ou mau funcionamento, a banda do SNA perde 
sua forma normal e torna-se com fendas ou com proeminências as quais expandem-
37 
 
se sobre os órgãos das zonas subseqüentes como se fosse uma estrela. 
No caso de fendas ou recuos para o interior da banda (a linha que delimita o 
SNA aproxima- se da pupila), indica pouco tônus ou enfraquecimento do 
funcionamento do intestino ou mesmo do estômago. É nesse momento que se 
formam os pacotes intestinais ou divertículos. 
Nos casos de proeminências da banda do SNA, as reações fisiológicas 
podem ser inúmeras como desde uma irritação no órgão, como o registro de uma 
infecção (nesse caso observar a glândula tireóide, o fígado, o baço e os rins). 
Quanto maior o numero de proeminências (com formato de estrela ao redor da 
pupila), maior o grau de debilidade e sensibilidade do organismo. Na íris azul, a 
banda do SNA tenderá ao branco e na íris marrom tenderá ao escuro ou laranja 
forte. 
Vejamos o que indicam algumas proeminências na íris: setor dos brônquios- 
dificuldades de respirar ou asma nervosa. No setor do nariz- corrimento (coriza), 
catarro. No setor do coração- palpitações ou distúrbios coronários. Na área da 
bexiga- dificuldades para urinar. 
A baixo a representação de uma íris, com suas fibras e a Banda do Sistema 
Nervoso Autônomo delimitando o setor do intestino delgado e cólondas demais 
estruturas orgânicas. Observe que a banda pode tanto num ponto formar recuos 
como noutros expandir-se sobre os órgãos. Lembrando que em uma pessoa 
asseada e com boa vitalidade intestinal a banda se manteria circular. 
38 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
A importância do Anel Cutâneo 
 
A presença de um círculo escuro no anel da pele indica fraqueza 
hipofuncional com sobrecarga a nível de eliminação de toxinas do organismo via 
pele (o organismo tenta livrar-se da melhor forma possível dos venenos em 
excesso). Indica, entre outras coisas, a respiração da pele prejudicada, pele seca, 
escamosa, fria ou murcha (deficiência de circulação periférica). Novamente, deve-se 
observar o local ou setor onde o anel mais se concentra, como pulmões, o que 
indicará sobrecarga de material tóxico, asma, tuberculose ou bronquite. No cérebro, 
indicará falta de concentração, memória fraca, má irrigação do tecido capilar e perda 
de cabelos. Na glândula tireóide indicará bócio, hiperatividade. No coração, indicará 
diversas patologias e sangue grosso. Nos rins a possibilidade de nefrite (inflamação 
dos rins). No setor ovariano indicará desarmonias na menstruação ou menopausa. 
Segundo alguns estudiosos, a pele pode ser considerada como o “ terceiro 
rim”, pois existe muita semelhança entre o suor e a urina. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
39 
 
Os sistemas orgânicos e seus órgãos 
Para facilitar o exame iridológico, convém observarmos os sistemas orgânicos 
e seus órgãos correspondentes na íris de forma a nos possibilitar uma visão mais 
ampla dos males que desarmonizam nosso paciente, desta forma, podemos 
rapidamente checar quais as procedências dos distúrbios que lhe afetam. 
 
Os sistemas orgânicos e seus órgãos: 
 
Sistema Formado por: 
1. Respiratório: Glândulas hipófise e tireóide, coração, pulmão e brônquios, 
diafragma, plexo solar. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
2. Gênito/urinário: Rins e bexiga. 
 
 
 
 
40 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
3. Glandular/ reprodutor Vagina, útero, próstata, ovários, 
sexualidade mental 
4. Circulatório: Sistema arterial/venoso, motor, psicológico, circulação 
linfática, coração, pele. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
5. Cerebral: Cérebro sensitivo, fisiológico, motor e psicológico. 
 
 
41 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
6. Estrutura óssea Coluna vertebral, caixa torácica, coxa, joelho, ombro, 
braço, mão,pé, escápula. 
 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
7. Sistema de eliminação: Rins, pulmão, baço e gânglios, intestino grosso e 
42 
 
pele. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
Principais informações dadas por cada setor, no Mapa da Íris: 
 
Neste capítulo, verificaremos as principais informações que geralmente 
ocorrem quando analisamos os sinais iridológicos, aqui separados por setores para 
facilitar o entendimento. 
 
Íris direita 
 Vitalidade: grau crescente de desânimo, fadiga, estresse, debilidade mental 
e física. 
 Área dos 5 sentidos: dificuldade para interpretação dos sinais emitidos pelos 
órgãos dos sentidos. Indica decrepitude. 
 Pressão do Ego: o “Eu” sob pressão. Tensão emocional forte, ansiedade, 
insegurança, sentimentos de incerteza gerados por excesso de conflitos emocionais. 
Atividade sexual. 
 Fala adquirida: perturbações psicológicas que perturbam o desenvolvimento 
natural da fala (a nível cerebral) ou que venham a gerar momentos de gagueira. 
 Habilidade mental: grau crescente de falta de memória, esquecimento, 
dificuldades de gerar raciocínios lógicos e dificuldades para aprendizagem. 
 Fronte/ têmporas: dor de cabeça, enxaquecas, latejamentos. Pode também 
indicar acúmulo de muco (agentes inflamatórios), causadores de sinusite/renite ou 
43 
 
alergias. 
 Olho: perda de visão podendo indicar doenças oftálmicas. Processos 
inflamatórios nos olhos. 
 Maxilar: tensão sobre o maxilar, ranger os dentes podem indicar tensão 
emocional forte com dores. 
 Nariz: processos inflamatórios como renite, sinusite, alergias. Também 
podem indicar adenóides. Excesso de mucosidade. 
 Língua/boca/mandíbula: processos inflamatórios como aftas, dificuldades 
para engolir, placas infecciosas na garganta, irritação. 
 Amígdalas/laringe/faringe: infecções co inflamações ao nível da garganta. 
Irritações. Também podem indicar fortes conflitos emocionais gerados por angústias 
causadas por excesso de passividade. 
 Tireóide: desequilíbrio funcional da glândula gerando obesidade, magreza, 
desequilíbrios metabólicos, respiratórios e produção de hormônios sexuais. TPM. 
 Cordas vocais/traquéia: problemas de fala, tom de voz, voz rouca, 
processos inflamatórios, calos. 
 Esôfago: irritação e dores para engolir, falar. Processos inflamatórios 
benignos ou malignos. 
 Escápula: osso triangular, situado na face posterolateral com a clavícula e 
com o úmero, compondo a articulação do ombro [Anteriormente denominada 
omoplata.]tensão sobre os ombros, dores musculares, estresse, dificuldades de 
movimento, bursites e tendinites. 
 Coluna: Cervical - Problemas de memória, desgaste de vértebras, excesso 
de tensão afetiva/social ligados geralmente com aspectos profissionais, sentimentos 
de culpa (carrega o peso do mundo). Também sifoses e escolioses. 
Dorsal - Problemas posturais, vértebras, discos e/ou musculares. Também 
existe uma ação emocional sobre a parte dorsal da coluna que se relaciona com a 
falta de apoio emocional afetivo/familiar. 
Lombar - Problemas como lordose, nervo ciático, ou outras desarmonias 
ósteo-musculares relativas a coluna que podem ser causadas também perturbações 
emocionais como a falta de apoio financeiro ou desajustes na área sexual (como 
44 
 
fuga do contato sexual). 
 Bexiga: processos inflamatórios e infecciosos, dores ao urinar, incontinência 
urinária, cor escura da urina com odor forte. Doenças relacionadas à bexiga. 
 Útero/próstata: problemas ginecológicos como miomas, corrimentos, dores 
ao urinar ou durante o ato sexual, quistos, processos infecciosos, TPM. 
Próstata: falta de pressão ao urinar, dores, dificuldades de ereção, podem 
indicar perda de funcionamento da próstata. 
 Vagina: ardência ao urinar, irritações, coceira, corrimentos, dores durante 
ou após o ato sexual, conflitos com educação sexual também geram desequilíbrios 
nesta região. Doenças sexualmente transmissíveis. 
 Adrenalina (glândula Supra-renal): câimbras, cansaço muscular, estresse, 
excesso de adrenalina circulante no sangue. Hiperatividade. 
 Períneo/região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos 
genitais e o ânus 
púbis: problemas relacionados ao reto, ânus, ou vagina. Cirurgias, 
hemorróidas. 
 Coxa/joelho/pé: membros inferiores. Os sinais iridológicos aqui indicam 
desarmonias musculares ou ósseas, problemas inflamatórios nas articulações. 
Também má circulação ou perda de vitalidade. 
 Virilha: dores, problemas circulatórios, hérnia. 
 Peritônio/ membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a 
superfície dos órgãos digestivos paredes abdominais: dores abdominais, pressões, 
gases, inchaço, dilatação excessiva do abdome. Aderência. 
 Pelve -cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do 
quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia processos inflamatórios nesta região, 
cirurgias, aderência. Dores. 
 Pâncreas: mal funcionamento, dores pélvicas, problemas digestivos, 
problemas no metabolismo de açúcares. 
 Ovários/testículos: nos ovários problemas ginecológicos, dores, distúrbios 
menstruais, miomas corrimentos, TPM, problemas de fertilidade. 
45 
 
Testículos: dores, inchaços, processos inflamatórios, doenças sexualmente 
transmissíveis. 
 Diafragma/abdome superior: problemas respiratórios, dores, falta de ar. 
Ansiedade. 
 Vesícula biliar: formação de cristais, dificuldades digestivas, dores, aftas, 
digestão difícil e perturbada. 
 Fígado: problemas digestivos, aftas, azia, intoxicaçãodo organismo. 
 Mão/braço: cansaço, dores musculares, problemas circulatórios, 
artrites/reumatismo. Excesso de tensão nervosa também geram desarmonias nesta 
área. 
 Pleura/tórax/costelas/mamas: dores, pressão respiratória, infecções, 
cansaço, falta de fôlego, problemas nas mamas. 
 Brônquios/bronquíolos/ pulmão: dificuldades respiratórias, falta de fôlego, 
baixa vitalidade e resistência à doenças infecciosas, alergias. 
 Ombro/pescoço: tensão corporal, estresse, dores, problemas posturais. 
 Ouvidos: dor, coceira, zunido, prurido, surdez. 
 Mastóide: base do osso temporal situado por detrás da orelha. excesso de 
tensão sobre esta área. 
 Medula (bulbo/cerebelo): baixa imunidade, excessiva tensão emocional. 
Problemas de encéfalo, má circulação sangüínea cerebral. Dificuldade de gerar boa 
corrente elétrica para a transmissão de impulsos nervosos. 
 Sexualidade mental: falta de realização sexual, distúrbios mentais ligados 
ao sexo, educação sexual conflitante. Taras. 
 Alucinação/mente inata/obsessão: problemas emocionais relacionados à 
educação recebida, sentimentos de abandono, taras, pesadelos, hiperatividade, 
depressão, neuroses, apegos. 
 Sensório/locomoção: problemas e dificuldades para locomoção, 
perturbações emocionais, má formação encefálica, dificuldades de transmissão de 
impulsos nervosos. 
 Glândula Pituitária (hipófise): desequilíbrios hormonais, debilidade geral do 
46 
 
organismo. 
 Glândula Pineal: iden acima. 
 Estômago: infecções, intoxicações, Hiperacidez, dificuldades de degradação 
dos alimentos, gastrites, úlceras, cólicas estomacais. 
 Intestinos delgado/cólon: inflamações, infecções, prisão de ventre, 
intoxicações, gases, tensão emocional, medos. Apendicite. 
 Sistema nervoso autônomo: desequilíbrios emocionais prejudicando o 
funcionamento do sistema vegetativo cerebral. Tensão, estresse, medos. 
 
Íris esquerda: 
 Coração/aorta: problemas circulatórios, tensão emocional pressionando o 
músculo cardíaco, ansiedade, angina, taquicardia. 
 Reto/ânus: dificuldades para evacuar, hemorróidas. 
 Baço: metabolismo desequilibrado, intoxicação forte, baixa imunidade. 
Desânimo. 
 Sistema circulatório/linfático: problemas circulatórios (varizes, mãos e pés 
frios ou quentes, formigamento nos braços ou pernas), congestão do sistema 
linfático, excesso de toxinas circulantes no sangue. 
 Pele: deficiências circulatórias da pele, dificuldades para eliminação de 
toxinas, alergias, coceira, falta de tônus, vitalidade. 
 
O que a Iridologia não pode revelar: 
1. Níveis de pressão arterial, de glicemia ou outros testes laboratoriais; 
2. Medicamentos ou drogas que o paciente usa ou usou no passado. O 
que podemos observar aqui é a congestão do sistema circulatório e linfático por 
substâncias tóxicas variadas, por correlação com outros órgãos como fígado, 
vesícula biliar, baço e pâncreas, podemos observar acúmulo de determinadas 
substâncias causadoras de intoxicação química; 
3. Quais as intervenções cirúrgicas sofridas pela pessoa, mas com a 
percepção visual treinada, podemos observar traços registrados na íris deixados por 
intervenções cirúrgicas geralmente indicando que o agente causador do mal (apesar 
47 
 
da operação) não foi suficientemente eliminado; 
4. Quando e quem causou agressão ao organismo. Iridologia não 
determina datas, mas podemos observar se o processo é recente ou antigo. 
5. Não correlaciona sintomas como na medicina tradicional dando nomes 
às desarmonias. Com a prática podemos tecer uma visão ampla do desequilíbrio 
chegando a algumas conclusões; 
6. O número de órgãos com os quais a pessoa nasceu; 
7. A presença de Candida albicans, embora possa indicar condições 
predisponentes ao seu aparecimento; 
8. Os dentes que causam problemas. O que ela revela é a possibilidade 
do surgimento de um processo inflamatório; 
9. Se a pessoa usa anticoncepcionais; 
10. Se a mulher está grávida e se a gravidez é normal; 
11. A presença de hemorragias e sua localização; 
12. A necessidade de cirurgia; 
13. A diferença entre sintomas provocados por drogas e os inerentes às 
doenças em curso. Os sinais de toxidade são semelhantes; 
14. Se a tireóide é causadora de ciclos menstruais irregulares; 
15. Se há esclerose múltipla, doença de Parkinson ou Mal de Alzheimer; 
16. Homossexualidade ou AIDS, se bem que é possível observar 
desarmonias de ordem emocional que podem indicar predisposição aos 
desequilíbrios de ordem sexual; 
17. O diagnóstico direto da presença de câncer. O câncer mascara sua 
aparência na íris, pois gera inúmeros sinais que dificultam sua observação. 
 
O que a Iridologia pode revelar: 
1. Órgãos, glândulas e tecidos inerentemente fracos do organismo; 
2. A resistência ou debilidade da constituição do indivíduo; 
3. Qual o órgão que necessita primordialmente de reparo e 
reconstituição; 
4. O grau de toxidade instalado nos órgãos, glândulas e tecidos; 
48 
 
5. O estágio de atividade e inflamação dos tecidos; 
6. Onde a inflamação está localizada no organismo; 
7. A hipoatividade do intestino; 
8. A condição espasmódica do intestino; 
9. Hiperatividade ou hipoatividade dos órgãos, tecidos e glândulas; 
10. Prolapso do cólon transverso; 
11. A condição nervosa ou a inflamação do intestino; 
12. As áreas potencialmente doentes do organismo; 
13. A força nervosa e depleção nervosa; 
14. A influência de um órgão sobre outro. A relação de um órgão para 
influenciar a condição de outra parte do organismo; 
15. Congestão do sistema linfático; 
16. Dificuldades de assimilação de nutrientes; 
17. Depleção de minerais em algum órgão, glândula ou tecido; 
18. Alta ou baixa excitabilidade sexual; 
19. A carga genética inerentemente debilitada e sua influência em outros 
órgãos, glândulas e tecidos; 
20. Estágios pré-clínicos do diabetes, condições cardiovasculares e outras 
doenças; 
21. Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do organismo; 
22. Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença; 
23. Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sangüíneo e 
mineralização óssea; 
24. Influência genética em alguns sintomas presentes; 
25. Sinais de cura indicam o desenvolvimento de resistência nos órgãos, 
glândulas e tecidos; 
26. Problemas ósseos; 
27. O desbalanço nutricional positivo ou negativo conforme as necessidades 
orgânicas; 
28. Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas lesões 
subagudas ou crônicas da íris; 
49 
 
29. Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo ao mesmo 
tempo; 
30. Potencial de sensibilidade individual; 
31. Efeitos das condições dos poluentes ambientais; 
32. Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão arterial, 
falta de energia, dificuldades de reparação tecidual, deficiência de vitamina C e 
adrenalina; 
33. Resistência às doenças, demonstrada pela presença de depósitos tóxicos 
no organismo; 
34. Relações dos sintomas com a condição dos órgãos, glândulas e tecidos; 
35. A diferença entre a crise de cura e a crise de doença; 
36. A manifestação da Lei de Hering; 
37. A qualidade da força nervosa do organismo; 
38. A necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico; 
39. A saúde global do organismo, como um todo unificado (holístico). 
 
Resumo dos principais sinais que aparecem na íris: 
 
Ao redor da pupila: O que significa: 
Acentuada cor de café ou amarelada Má digestão e febre nos tubo 
digestivo Anel estreito esbranquiçado Intoxicação por drogas 
Borda da pupila irregular Alterações no simpático por 
intoxicação 
 
Área do intestino: 
Colorido bem claro Diarréia aguda 
Quanto mais marcada Pior o processo de digestão 
Triângulos com pontos opacos Lombrigas 
 
Área do estômago: 
Pontos escuros Úlcera no estômago 
50 
 
Muitas raias negras Estômago fraco por congestão crônica 
Com aspecto gelatinoso Febre interna e extremidades frias 
 
Área daBanda do Sistema Nervoso Autônomo: 
Cor amarela translúcida 
Acúmulo de carotenóides com debilidade depu- tativa dos rins como via de 
eliminação. 
Grande acúmulo de uroseína 
Cor alaranjada (mais espessa que a amarelada) 
Acúmulo de uroseína e rufina, indicando a perturbações pancreáticas e 
hepáticas 
 
Área da pele: 
Anel largo e leitoso esbranquiçado Velhice ou degeneração senil Anel 
café escuro Anemia, palidez 
 
Descoloramentos (área gastrointestinal): 
Cor de ferrugem Envenenamento por ferro 
Cor amarela – esverdeada Envenenamento por enxofre 
Cor de chumbo Envenenamento por chumbo e zinco 
Rosa-claro Envenenamento por brometo 
Coroas esbranquiçadas Envenenamento por arsênio 
 
Sinais gerais (qualquer área): 
Negros de bordas brancas Golpes, fraturas, cirurgias Linhas 
(brancas) em direção ao cérebro Dores de cabeça crônicas 
Descoloramentos na área cerebral Desmaios, vertigens, perda de 
memória Nuvens branco-acinzentada 
na parte sup. /íris Envenenamento 
por mercúrio 
Manchas amarelo-avermelhadas Envenenamento por iodo Linhas 
51 
 
brancas –amareladas (no estômago) Envenenamento por estricnina 
Linhas finas brancas Cirurgias ou pontos hiperinflamados 
Linha branca grossa (no sentido das fibras) Dores localizadas ou no órgão em 
questão 
Manchas marrons ou castanhas (psoras) Indicam acúmulo de pigmentos de 
porfina, de origem bioquímica, 
demonstrando deficiência Hepática 
 
 
Como desenvolver um exame iridológico 
 
Para a realização de um exame iridológico dê preferência para uma sala bem 
iluminada e, de preferência tanto o paciente como o iridólogo estejam numa 
posição livre de tensões posturais e relaxados. 
Geralmente utiliza-se uma lupa de aumento com iluminação. O iridólogo deve 
sentar-se em frente a quem vai examinar. Existem métodos mais complexos para 
este exame, como a microfilmagem da íris, o iridoscopy, análise por computador, 
análise por fotografias, etc. 
É importante examinar ambos os olhos de forma a se estabelecer uma 
correlação entre um e outro, para se ter uma noção geral da constituição de um lado 
e do outro, para depois ater-se aos detalhes. O exame deve começar da pupila para 
a periferia, procurando localizar primeiro os órgãos primários como os pulmões, 
intestinos, fígado, baço, membros inferiores, que servirão de referência para 
identificar as demais áreas. 
Devemos trabalhar sempre com o mapa iridológico à mão, para identificarmos 
com precisão as áreas afetadas, o tipo de lesões e suas implicações no quadro de 
saúde geral do paciente. 
Cabe ao iridólogo utilizar uma ficha para as devidas anotações e assim poder 
fazer o acompanhamento da evolução do tratamento. 
Lembre-se: estudo, bom senso e atenção à observação somados à muita 
prática são itens importantíssimos para o crescimento profissional em iridologia. 
52 
 
Com o tempo, você aprenderá a conhecer as “mil e uma” formas de uma doença 
manifestar-se no corpo humano. A Iridologia é a arte de ler e interpretar o filme da 
vida do paciente e quais os caminhos percorridos que possibilitaram o surgimento 
das doenças. Não se preocupe em dar nomes às desarmonias ou sinais que você 
esta vendo, faça com que o paciente tenha consciência do seu processo de vida e 
que ele é o responsável pela sua saúde. 
Nutrição coerente, momentos de tranqüilidade, prazer e relaxamento, são 
fundamentais para a boa saúde. 
 
Estudo das deformidades pupilares: 
 
A dilatação e a contração da pupila são diretamente dependentes do 
funcionamento da íris, particularmente o músculo esfíncter encaixado no estroma e o 
músculo dilatador associado ao pigmento de epitélio posterior imediatamente abaixo 
do estroma. Enquanto a pupila se adapta em tamanho, de acordo com a quantidade 
de luz presente e a visão requerida, seja de perto ou de longe, sua velocidade, grau 
e estabilidade de contração indicam a condição neuromuscular. 
Quando as pupilas se diferem em tamanho (geralmente são similares) a 
causa poderá ser congênita, se não for, a diferença poderá indicar doença de olho, 
enfermidades neurológicas ou uso de medicamentos (ou drogas). Algumas pupilas 
aparecem mais claras que outras ou turvas em um aspecto evidenciando cataratas. 
Poderá haver ferimento córneo ou anormalidade. Um desequilíbrio bioquímico 
poderá também alterar as condições da pupila (por exemplo, a falta de vitamina B 
causa redução do tônus nervoso e a fadiga extrema produz a dilatação da pupila). 
O grau de tensão ou relaxamento da pupila reflete diretamente o tônus do 
corpo inteiro determinado pelo Sistema Nervoso Central. Se a pupila estiver 
relaxada demais e mostrar um tônus insatisfatório, os músculos da íris (que refletem 
a musculatura do corpo todo) estarão flácidos. Se a pupila estiver contraída demais, 
as fibras musculares da íris refletem uma tensão vivenciada pelo corpo inteiro. 
Através do sistema nervoso central e do sistema nervoso autônomo a dilatação e a 
contração da pupila são influenciadas por respostas físicas e mentais variáveis, 
53 
 
inclusive pelo medo, dor, excitação, monotonia e fadiga. O nível de fadiga ou 
ansiedade pode ser detectado pelo tônus da íris e pela margem pupilar. Todos os 
artifícios do corpo correspondem ao grau de tensão e relaxamento da pupila. 
 
Observe algumas deformações pupilares: 
 Coloração cinzenta: cataratas 
 Coloração esverdeada: glaucoma 
 Contraída e dilatada em adultos: grande debilidade geral 
 Muito dilatada: esgotamento vegetativo 
 Muito contraída: hiperestimulação vegetativa 
 Muito instável: nervosismo 
 De forma desigual: problemas de coluna vertebral 
 Dilatação inexplicável: ácido úrico 
 Linhas delgadas brancas que se dirigem ao cérebro: uso de morfina 
 
a) MIDRÍASE ( Dilatação excessiva da pupila): 
Pouco tônus muscular (flacidez), indica exaustão, anemia, glaucoma, tóxicos 
como Beladona, Maconha ou Cocaína, Atropina, álcool e miopia. Encontra-se muito 
em pessoas com fadiga nervosa, nos deprimidos, naqueles que tem muitas 
preocupações, nos que trabalham mentalmente em demasia e necessitam de 
descanso. 
Domínio do sistema simpático devido ao esgotamento do parassimpático, 
com hipocloridria, estreitamento atônico (sem tônus), e/ou dilatação do cólon, 
taquicardia, fadiga sem explicação, excitabilidade da pele. Veja a gravura: 
54 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
b) MIOSE (Contração da pupila): 
Indica parassimpático superestimulado dominante (hipercloridria), resultando 
numa fraqueza do sistema simpático. Sem o uso de morfina. Afecção do sistema 
espinhal, meningite e causas tóxicas: uremia, ópio, hipercloridrina, constipação 
espástica e/ou peristalsis. Má circulação periférica, espasmos. 
Parece designar um sujeito contraído orgânica e psicologicamente. Os 
movimentos assim como os pensamentos são limitados, simbolizando uma vida 
limitada. 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
55 
 
- ANISOCORIA (Assimetria pupilar): 
 
1. Anisocoria (desigualdade pupilar), indica que o lado do corpo onde se 
manifesta a midríase (dilatação pupilar), reflete o sistema nervoso menos resistente. 
As elipses mostram uma pré- disposição hereditária. No exemplo, difteria, sífilis, 
meningite, insanidade, problemas de coluna. 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
2. Unilateral: asma nervosa. O lado elíptico indica o pulmão afetado. 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
3. Ovais horizontais: problemas glandulares (coração, respiração, 
tireóides). Indicam também depressão, ansiedade, crises de choro e problemas 
motores. 
 
56 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
 
4. Elipses oblíquas: pode indicar problemas psíquicos, depressão, 
suicídio. 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
 
Obliqua direita Obliqua esquerda 
Paralisia direita (ver gênito/urinário) Paralisia esquerda (problemas 
sexuais, debilidade nas pernas) 
 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
Divergente frontal Divergente ventral 
57 
 
Ansiedade,neurose, espasmos musculares Debilidade, problemas 
motores, espasmos musculares, paralisia nas pernas. 
 
 
5. Achatamentos: 
 
Frontal Ventral 
 
 
 
Fonte: Batello (1999)
58 
 
SNC, debilidade funcional e Debilidade na pélvis, cefaléia, 
Mental do cérebro. Histeria. constipação intestinal, toxemia, 
Olho direito: histeria dificuldades para eliminação. 
Olho esquerdo: melancolia 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
Nasal médio Nasal superior 
Dispnéia, afeta o coração, distúrbios Problemas cervicais, visuais, 
Gástricos nervosos. insuficiência digestivo- hepática 
Olho direito: congestão do fígado 
 
Olho esquerdo: desequilíbrio hormonal 
 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
59 
 
Nasal inferior Temporal lateral Irritação 
sacro/lombar, tumor uterino, Dispnéia nervosa, colapso 
impotência, infertilidade, reumatismo circulatório 
artrites, sistema gênito/urinário 
 
Temporal superior Temporal inferior Audição difícil, afecções 
nas cordas Debilidade para mover o braço vocais, dificuldades psíquicas para 
 e má articulação do ombro 
circulatório linguagem 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
6. Localização da pupila: 
a) Deslocamento da pupila para o centro: aparelho digestivo, 
respiratório ou debilidade cardíaca. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
b) Deslocamento superior diagonal: insuficiência no fígado e baço. 
 
60 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
c) Deslocamento inferior central: debilidade pélvica com possíveis 
problemas renais, bexiga, sistema reprodutivo ou hemorróidas. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
d) Deslocamento superior central: debilidade intestinal. Tendências para 
úlceras ou turbeculose. 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
e) Deslocamento lateral oposto: debilidade gastro –intestinal. Problemas 
cardíacos. 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
61 
 
Análise e exemplo de ficha de consulta: 
 
FICHA DE CONSULTA IRIDOLÓGICA (Exemplo de ficha simplificada): 
Nome Data nasc: 
Endereço: Nº: 
Fone: Profissão: Data: 
Sinais iridianos Íris direita Íris esquerda 
1. Cor 
2. Densidade 
3. Banda do SNA 
4. Estreitamento intestinal 
5. Dilatação intestinal 
6. Anel de sódio 
7. Anel cutâneo 
8. Arco senil 
9. Anel nervoso 
10. Sinais de cura 
11. Rosário linfático 
12. Raios solaris 
13. Acidez 
14. Sistema gastrointestinal 
15. Lesões abertas 
 
17. Lesões agudas 
 
18. Lesões subagudas 
 
19. Lesões crônicas 
 
20. Lesões degenerativas 
62 
 
 
21. Deslocamento pupilar 
22. Manchas na íris 
 
Tratamento indicado: 
 Data de início: 
Anotações importantes: 
____________________________________________________________ 
____________________________________________________________ 
____________________________________________________________ 
____________________________________________________________ 
 
Terapeuta responsável: 
 
Ética profissional - Relacionamento Terapeuta x Cliente 
 
O terapeuta é um profissional que reúne ou deve reunir muitas qualificações 
para desenvolver suas atividades, buscando uma “aliança terapêutica” com o 
paciente possibilitando um tratamento eficaz. 
A anamnese alimentar, além de coletar dados que favorecem o diagnóstico, é 
também o momento em que esta aproximação com o cliente se torna mais 
evidenciada e necessária para aquisição da confiança e estabelecimento de uma 
aliança. O toque, o olhar do terapeuta vão estabelecendo para o cliente, o modo de 
atuação deste. 
Um relacionamento de respeito e consideração necessita que alguns limites 
sejam considerados nesta relação. 
1. O terapeuta não deve manifestar surpresa, nem mesmo exprimir 
julgamento a respeito da história que houve de seu paciente. Devemos coletar 
informações, não julgar fatos. No máximo podemos esclarecer alguns pontos 
obscuros para facilitar a compreensão do caso. 
63 
 
2. Demonstre interesse pelo paciente e por sua historia, mas ao perceber 
que o mesmo se constrange ao ser interrogado sob certos pontos, não insista e 
respeite a barreira imposta, aguardando um momento mais oportuno e se 
novamente a mesma situação se passar deixe para o “amadurecimento da relação”. 
3. O melhor recurso para formular um diagnóstico é a analise sistemática da 
iris. Com ela você forma os elos de um quebra-cabeça, podendo culminar no 
princípio de um tratamento correto e num método de tratamento adequado. 
4. Lembre-se de que você é um ser humano, como seu paciente, portanto, 
semelhante a ele. Coloque-se no lugar do paciente. 
5. Evite questionar o paciente com desafios utilizando-se de “por quês?”. 
Muitas vezes o paciente leva este tipo de interrogação com hostilidade, promovendo 
antipatia. 
6. Não faça julgamentos sobre o tratamento de outros profissionais, isto 
atinge a ética e o que você ouve sobre o tratamento não pode ser a totalidade do 
que se passou. Uma conduta neutra quanto a esta situação é o mais cabível. Se 
houver dúvidas, entre em contato com aquele profissional e de forma sutil busque 
informações demonstrando ser colega de trabalho e não inquisidor. 
7. Procure ter uma comunicação de mesmo nível com seu paciente. Não 
exagere na terminologia, seja inteligente, mas humilde. 
8. Na transcrição do relato do paciente para sua ficha de anamnese, seja 
claro, preciso, sem ser “chato” com o paciente, procure por qualidade de informação; 
mas deixe-o à vontade. 
9. Saiba dosar a necessidade de informação precisa com uma relação 
terapeuta - paciente “leve e solta”. 
10. Não fuja, não deixe o cliente fugir do assunto principal que o trouxe ao 
consultório. Às vezes se gasta muito tempo com uma história que envolve muitos 
aspectos, caindo em outros assuntos adversos que não contribuirão para a 
elucidação do caso. Seja interessado, mas breve. Sempre deixe que a iris revele os 
problemas do paciente 
11. O terapeuta deve estar atento a outros detalhes, enquanto examina a iris. 
Observe os gestos, olhares, postura, cor, lesões, morfologia, mãos e face. Anote 
64 
 
tudo sem que se desvie a atenção da história. 
12. Faça um atendimento da forma como gostaria que você ou qualquer outra 
pessoa que ame fosse atendida. 
 
65 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
 
 
EXEMPLOS DE MAPAS IRIDOLÓGICOS: 
 
MAPA DESENVOLVIDO POR BERNARD JENSEN (EUA) 
 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
66 
 
 
 
Fonte: Batello (1999) 
67 
 
GLOSSÁRIO DE IRIDOLOGIA CLÁSSICA 
 
Afrouxamento: Sinal de debilidade do tecido da íris que apresenta fibras 
desfiadas. 
Ângulo de Fuchs: Denominação em oftalmologia para a zona da banda do 
sistema nervoso autônomo. 
Anel Cutâneo: Zona circular mais periférica da íris, cuja representação 
somática é a pele. 
Anel de Açúcar: Disposição do rebordo pupilar que pode sugerir transtorno 
diabético. 
Anel de Neurastenia: Rebordo pupilar avermelhado, indicativo de 
excitação neurovegetativa. 
Anel de Colesterol: Sinal circular branco/opaco na região da 6ª zona iridial, 
indicando acúmulo de colesterol no sangue. 
Anel nervoso: Sinai em forma de arcos ou semi arcos que se apresenta 
no tecido da íris indicando tendência ao acúmulo de tensões nervosas. 
Arco Senil: Opacificação da córnea que se inicia na zona superior. Aumenta 
com a idade. 
Catarro: Depósito de catarro no organismo com dificuldades de eliminação 
pela pele e mucosas. Indica também estado inflamatório de eliminação. 
Colarete: Denominação utilizada pela escola francesa para definir a coroa 
nervosa autônoma. 
Coroa Nervosa Autônoma: Saliência da íris situada ao redor da pupila (2ª 
zona), geralmente no 1º terço do tecido da íris. 
Cripta: Sinal estrutural de defeito no tecido da íris indicando lesão orgânica. 
Deck, Josef: Maior nome em Iridologia da escola alemã. Já falecido. 
Densidade: Grau de perfeição do tecido da íris. Varia desde a estrutura 
compacta e limpa até o afrouxamento total das fibras. 
Descentramento: Sinal de deslocamento da pupila em relaçãoao tecido da 
íris. 
Diátesis: Tendência constitucional a enfermar um indivíduo. 
68 
 
Diátesis Lipérmica: Tendência aos transtornos do metabolismo das 
gorduras. Também conhecido por Anel de colesterol. 
Distonia Vegetativa: Desequilíbrio do sistema neurovegetativo de grau 
variável em iridologia. 
Esfíncter, músculo: Músculo situado junto à pupila, do tipo parassimpático, 
que provoca a contração pupilar. 
Estroma: Tecido conjuntivo que forma a maior parte da massa da íris. 
Favo de Mel: Disposição especial que se apresentam em certas lagunas 
fechadascom múltiplas repartições em seu interior. 
Fuchs, ângulo: Ângulo formado pela inserção da zona pupilar e ciliar, situado 
na coroa da íris. 
Gerontoxon: Denominação médica para o arco senil. 
Homúnculo de Penfield: Mapa reflexológico de representação humana, 
localizado na área pré central do cérebro. 
Jensen, Bernard: Iridólogo americano, hoje em dia a maior autoridade 
mundial em iridologia. 
Laguna: Deficiência de estrutura do tecido da íris, de forma ovóide, aberta ou 
fechada. 
Linhas de cura: Fibras claras que cruzam internamente uma laguna 
indicando recuperação do tecido corporal. 
Manchas Toxêmicas: Acúmulo de pigmentos tóxicos situados acima do 
tecido da íris. 
Melanina: Pigmento negro da íris. 
Midríase: Dilatação excessiva da pupila. 
Miose: Contração excessiva da pupila. 
Parassimpático, Sistema: Sistema neurovegetativo que enerva o músculo 
esfíncter da pupila. 
Peczely, Ignatz Von: Descobridor da Iridologia. 
Porfina: Pigmento marrom na íris que pode indicar deficiência de 
funcionamento do fígado. 
69 
 
Psora: Tendência mórbida homeopática com abundância eliminação através 
da pele. Denunciam alto grau de toxinas no organismo. 
Radial: Fibra ciliar da íris (fibra radial). 
Radial Aberrante: Fibra radial da íris que modifica seu trajeto normal. 
Raios Solaris: Sinais da íris em forma de linhas retas, geralmente 
concentradas no setor superior da íris. 
Rebordo Pupilar: Zona mais interna da íris, formada pela dobra do tecido 
iridial ao redor da pupila. 
Relevo da pupila: Estudo da disposição e forma da coroa da íris, em relação 
com a zona pupilar e ciliar. 
Retina: Camada mais interna do globo ocular. 
Rufina: Pigmento avermelhado na íris que se apresenta em forma de 
manchas e indicam deficiência do fígado. 
Simpático, Sistema: Sistema neurovegetativo de tonus usualmente 
adrenérgico. 
Somatotopias: Representação gráfica do corpo humano mostrando suas 
relações reflexas. 
Topoestável: Sinal iridológico com relação topográfica com o setor sobre o 
qual se assenta. 
Topolábil: Sinal iridológico sem relação topográfica com o setor sobre o qual 
se situa. 
Toxemia: Grau de acúmulo no corpo por toxinas provenientes do 
metabolismo. 
Uroseína: Pigmento amarelo palha na íris que indica deficiência de 
funcionamento renal. 
Zona Ciliar: Zona da íris em forma de anel que abraça desde a coroa da íris 
(onde temos a BSNA), até seu limite periférico. 
Zona Pupilar: Zona situada entre a pupila e a coroa da íris. 
 
 
 
70 
 
REFERÊNCIAS 
 
Batello, Celso e outros. Iridologia Total. uma abordagem multidisciplinar - Ed. 
Ground. 
BATELLO, C. Iridologia – O que os Olhos Podem Revelar. São Paulo: Ed. Ground, 
1988. 
_______. Iridologia e Irisdiagnose. São Paulo: Ed Ground, 1999. 
Bontempo, Marcio. Bases fundamentais do irisdiagnóstico. Editora Groound. 
Bontempo, Marcio. Nossa comida assassina. Editora Groound. 
Strand, Ray. Coisas que seu médico não sabe sobre medicina nutrcional que podem 
estar matando você. 
Gurudev singh Khalsa,Iridologia integrada, o holograma humano 
Jensen, Bernard. Iridologia simplificada. Editora Yug. 
Jensen, bernard. The sciense and pratice in the healing arts. Editora bernard 
Jensen. 
Jausas, Gilbert. Tratado de iridologia médica. Las mil e unas ediciones. 
Jausas, Gilbert. Iridologia Renovada. Las mil e unas ediciones. 
Ferrandiz, V. L. Irisdiagnosis. Ediciones Cedel Mallorca. 
Acharán, Manuel. Lazaeta. A íris revela sua saúde. Hemus. 
Acharán, Manuel Lazaeta. Medicina naturalista ao alcance de todos. Hemus. 
Johnson, Denny. O olho revela. Editora Ground. 1990. 
Duque, Eduardo G. El diagnóstico por el íris. Libasa. 1993. 
Apostila de Iridologia do Curso de terapeuta em Naturologia, Escola Ponto de Luz, 
São Paulo. 1999. 
Augusto, Áureo e Valverde, Regina. Iridologia e florais de Bach. Editora Ground. 
Valverde, Regina. Os olhos dos Deuses. Editora Ground. 
Bidaurrazaga, Angel. Fundamentos Científicos de la Medicina Através el Íris. Editora 
A. Mijares y Ilmo. México, 1986. 
Van der Put. Diagnostico per el íris. Editora ADP. Espanha. 1981. 
Wheeler, F.J. Repertório dos Florais do Dr. Bach. Editora Pensamento. 
 
71

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