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SistemaDigestório 
DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
POR RAFAELA FONTANA DE SOUZA
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Sumário 
Introdução 
Cavidade Oral -Plato 
 Língua 
 Dente 
 Músculos da mastigação 
Faringe 
Esôfago 
Estômago - Unicavitário e Policavitário
Intestino - Delgado e Grosso 
Reto 
Fígado 
Pancrêas 
Exercícios 
Gabarito
 
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O sistema digestório é responsável pelo desdobramento dos alimentos
em partículas menores, que possam ser utilizadas para gerar energia,
crescimento e renovação celular. Os órgãos que pertencem a esse
sistema são capazes de receber alimentos, desdobrá-los química e
mecanicamente em componentes moleculares e, então, absorvê-los.
Por fim, eles eliminam os resíduos não absorvidos e excretados; O
sistema digestório é composto do canal alimentar, que se prolonga
desde a boca até o ânus, e inclui glândulas anexas, glândulas salivares,
fígado e pâncreas, cujas secreções digestivas penetram o canal
alimentar.
O canal alimentar pode ser dividido em:
Boca e faringe (cavidade oral) 
Estômago e esôfago 
Intestino delgado 
Intestino grosso 
Canal anal 
 
CAVIDADE ORAL 
As principais funções da cavidade oral são a obtenção e a mastigação
dos alimentos. A saliva é secretada no material ingerido para a digestão
química. A boca inclui os lábios, a cavidade oral e suas paredes, além
das estruturas acessórias situadas em seu interior (língua e dentes) e as
que liberam a sua secreção para a cavidade oral (glândulas salivares), a
amplitude da abertura da boca varia conforme a espécie, dependendo
dos hábitos alimentares. Em animais que utilizam os dentes para
capturar presas, grande parte da boca se abre, ja em herbívoros e em
roedores, uma pequena abertura é o suficiente;
 
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A cavidade oral se divide em vestíbulo e cavidade oral própria;
• A cavidade oral própria é o espaço delimitado pelos arcos dentários e
limita-se dorsalmente pelo palato duro, ventralmente pela língua, pela
mucosa lateral e pela gengiva;
•O vestíbulo pode ser subdividido em vestíbulo labial, que consiste no
espaço entre os dentes e os lábios, e vestíbulo bucal, que consiste no
espaço entre os dentes e as bochechas;
 
Os lábios limitam a abertura da boca e formam partes das margens
laterais rostrais do vestíbulo.. Eles são utilizados para preensão de
alimento, comunicação e sucção em recém-nascidos. A forma dos
lábios é determinada pela dieta e pelos hábitos alimentares.
Os lábios são constituídos de pele, uma camada intermediária de
músculos (músculo orbicular, músculos incisivos, entre outros) e de
mucosa oral, são inervados pelo VII nervo craniano, o nervo facial.
 A estrutura das bochechas é semelhante à dos lábios. Elas são
formadas principalmente pelo músculo bucinador e contêm glândulas
salivares adicionais, as quais são agregadas em carnívoros para formar
a glândula salivar zigomática;
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O palato duro ósseo posiciona-se rostral ao palato mole
membranoso ele é formado pelos processos palatinos da maxila,
pelos ossos incisivos e pela lâmina horizontal do osso palatino. O
lado oral do palato duro é coberto por uma mucosa espessa,
atravessada por uma série de rugas palatinas. 
O palato é composto parcialmente de tecido ósseo e de tecido mole, os
quais separam as vias digestória e respiratória da cabeça. 
Ruminantes: As rugas concentram papilas, direcionadas caudalmente
para direcionar o alimento para trás, a papila incisiva, uma pequena
saliência mediana, localiza-se imediatamente caudal aos dentes
incisivos e está cercada em cada lado pelos orifícios dos ductos
incisivos, os quais perfuram o palato. Esses ductos se ramificam e se
direcionam à cavidade nasal e ao órgão vomeronasal, um canal cego
revestido por mucosa olfatória. (O órgão vomeronasal, consiste em um
órgão olfativo auxiliar de alguns animais).O pulvino dentário substitui
os dentes incisivos superiores das outras espécies domésticas, ele atua
como par dos dentes incisivos inferiores durante a ingestão de
alimentos, é um tecido denso e intensamente vascularizado sob o
epitélio palatino funciona tanto como lâmina própria da mucosa como
periósteo do osso, formando uma fixação bem firme. 
PALATO
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O palato mole é a parte caudal do palato que exerce importantes
funções relacionadas a fonação e a deglutição, na deglutição o
palato é empurrado dorsalmente pela língua para fechar a
cavidade nasal fazendo com que o bolo alimentar passe para a
faringe e posteriormente para o esôfago sem adentrar a cavidade
nasal, para a fonação o palato é de grande importância.
Nos animais, o órgão vomeronasal encontra-se conectado à cavidade
bucal pelo ducto incisivo (com exceção dos equinos). A função desta
estrutura é aumentar a sensibilidade de quimiorrecepção nas espécies
domésticas e selvagens(feromônios, podem ser detectados,
influenciando as funções hormonal e reprodutiva de machos e
fêmeas).
LÍNGUA 
No cão, a língua é utilizada para intensificar a perda de calor pelo
ato de ofegar
É constituída primariamente de músculo esquelético e ocupa a maior
parte da cavidade oral própria, estendendo-se para a parte oral da
faringe. A língua é responsável pela captação de água, pela preensão do
alimento, pela manipulação do alimento dentro da boca e pela
deglutição. Ela possui receptores para paladar, temperatura e dor;
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A língua apresenta um ápice um corpo e uma raiz;
O corpo da língua está unido ao assoalho oral por uma prega mucosa, o
frênulo lingual. A face dorsal da língua canina é marcada
longitudinalmente por um sulco mediano;
A Lissa é um cordão fibroso, com uma função essencial, a de permitir
que a língua fique em formato de concha e de possibilitar a ingestão de
água e alimentos. 
Em carnívoros, a parte ventral da língua
contém um corpo fibroso em forma de
bastão, a lissa, que se situa no plano
mediano, sob a mucosa ventral. Ela se
prolonga desde quase a extremidade da
língua até a sua raiz, mas não chega até o
osso hioide. A lissa está encapsulada em
uma bainha espessa de tecido conjuntivo, a
qual apresentai tecido adiposo, músculo
estriado e, eventualmente, ilhas de
cartilagem.
No bovino, a parte caudal da superfície dorsal da língua se eleva
para formar uma grande proeminência, definida (toro lingual) por
uma fossa lingual transversal, na qual o alimento pode ficar retido.
Essa característica anatômica apresenta um grande potencial para
infecções, já que o epitélio dentro da fossa pode ser facilmente
lesionado por partículas pontiagudas de alimento.
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papilas mecânicas com:
papilas gustatórias com:
A mucosa da língua é forte e firmemente aderida à musculatura
subjacente nos aspectos dorsal e lateral, mas se torna mais frouxa e
menos queratinizada ventralmente. Grande parte de sua superfície é
revestida por uma diversidade de papilas, as quais consistem em
modificações locais da mucosa da língua;
A distribuição, o tamanho, a quantidade e a forma das papilas são
características de cada espécie. Com base em suas funções, elas se
dividem em papilas mecânicas as quais são que auxiliam na lambida, ao
mesmo tempo que protegem as estruturas mais profundas de lesões, e
papilas gustatórias, as quais são cobertas por botões gustatórios. As
papilas estão agrupadas em:
 papilas filiformes;
 papilas cônicas;
 papilas marginais;
 papilas fungiformes;
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 As espículas (papilas filiformes) estão espalhadas amplamente
sobre a superfície dorsal da língua dos gatos e na base da língua do
bovino, deixando a sua superfície áspera, característica dessas
espécies. As papilas marginais estão presentes em carnívoros
recém-nascidos e em leitões e auxiliam na sucção.
Papilas gustatórias: O epitélio das papilas gustatórias contém
botões gustatórios, os quais são sensíveis ao sabor. Os nomes dessas
papilas indicam a sua forma: papilas fungiformes, circunvaladas e
folhadas. Há poucas glândulas salivares situadas próximas a essas
papilas, as quais removem partículas de alimento das papilas,
deixando-as disponíveis para a entrada de novo material alimentar
na boca.
 
MÚSCULOS DA LÍNGUA
A musculatura da língua se divide nos grupos intrínseco e extrínseco, a
intrínseca é composta por vários feixes que se dispõem em:
 fibras longitudinais superficiais e profundas;
 fibras transversais;
 fibras perpendiculares;
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INERVAÇÃO DA LÍNGUA
A inervação da língua é complexa e envolve cinco nervos cranianos: O
ramo lingual do nervo mandibular (um ramo do nervo trigêmeo), o
nervo corda do tímpano, ramo do nervo intermédio facial, o nervo
glossofaríngeo, o nervo vago e o nervo hipoglosso.
GLANDULAS SALIVARES 
As glândulas salivares são órgãos pares que secretam saliva por meio
dos seus ductos dentro da cavidade oral. A saliva mantém a mucosa da
boca úmida e se mistura ao alimento durante a mastigação para
lubrificar a passagem do bolo alimentar durante a deglutição e iniciar a
digestão química do alimento.
As glândulas salivares menores estão presentes na mucosa dos lábios,
das bochechas, da língua, do palato e no assoalho sublingual,
produzindo uma secreção mucosa. A maior parte da saliva é produzida
pelas glândulas salivares maiores, que se situam a uma determinada
distância da cavidade oral e secretam por meio de ductos, elas 
produzem um fluido mais aquoso (seroso), constituído principalmente
de água, além de mucina, amilase e sais, principalmente bicarbonato de
sódio; 
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A glândula salivar parótida é um órgão pareado, que se situa na
união da cabeça com o pescoço, ela situa-se nas proximidades da
artéria carótida externa, da veia maxilar e dos ramos dos nervos
facial e trigêmeo.
A glândula salivar mandibular situa-se próximo ao ângulo da
mandíbula e está parcialmente coberta pela glândula salivar
parótida.
As glândulas salivares sublinguais consistem em duas glândulas,
com exceção do equino, em que a glândula sublingual
monostomática está ausente. A glândula sublingual monostomática
situa-se mais caudalmente e é compacta, com um único ducto de
drenagem, a extensa glândula sublingual polistomática situa-se
mais rostralmente e abre-se por meio de diversos ductos menores;
Glândula salivar zigomática: Presente em carnívoros 
Glândula salivar molar: Presente somente em gatos. 
 
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 DENTES 
pesar de os dentes serem estruturas altamente especializadas,
modificadas para atender às necessidades individuais das espécies, eles
compartilham uma arquitetura básica comum. Cada dente apresenta
três componentes: Coroa, Colo e Raiz.
A coroa é a porção exposta do dente, a qual se estende do colo, que está
embebido pela gengiva. A parte proximal do dente, a raiz, está ancorada
pelo alvéolo dentário ósseo dentro da mandíbula ou maxila;
• As superfícies dentárias que estão direcionadas para o vestíbulo oral
são denominadas face vestibular;
• A face vestibular pode ser definida mais precisamente como face labial
(voltada para os lábios) e face bucal (voltada para as bochechas). A face
lingual está voltada para a cavidade oral própria;
Alem disso o dente é constituído de três substâncias mineralizadas: O
esmalte, a dentina e o Cemento.
A dentina é uma substância amarelo-esbranquiçada que envolve a
cavidade pulpar a qual é mais dura do que o osso. Dentro da coroa, a
dentina situa-se na superfície interna do esmalte
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Cemento: Cada dente da maxila superior ou inferior é ancorado na
parede do alvéolo pelo cemento e pelo ligamento fibroso periodontal, 
esses componentes formam uma faixa mineralizada que segura o dente
dentro do alvéolo, permitindo movimento limitado quando o dente é
exposto à forças mecânicas associadas à mastigação.O cemento não é tão
duro como o esmalte, e sua estrutura é muito similar à do osso. A
camada de cemento, que inicialmente é fina, gradualmente fica mais
espessa com o avançar da idade e quando o novo cemento é produzido.
Os dentes dos mamíferos são classificados de rostral para caudal como
incisivos, caninos, pré-molares e molares. O número e o arranjo dos
diferentes tipos dentários estão descritos por uma fórmula dentária
para cada espécie composta pelas abreviações I (incisivos), C (caninos),
P (pré-molares) e M (molares), junto ao número de dentes permanentes
correspondentes às hemiarcadas superior e inferior.
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Equino: Os dentes do equino são altamente adaptados para a
decomposição mecânica de forragem mais grosseira, os dentes
caninos são presente no diastema (espaço interdentário) de equinos
machos, próximos do incisivo do canto;
Gatos: Os dentes estão reduzidos em número, se comparados com
outros mamíferos domésticos, eles são de uso limitado para a
estimativa da idade nos gatos;
Cachorro: Há uma extrema variação na forma da cabeça e do corpo
em raças caninas modernas, isso tem importantes implicações para
a dentição e o aparelho mastigatório. O espaço disponível para a
inserção dos dentes e a fixação dos músculos mastigatórios em raças
braquicefálicas ou de cabeça curta. A inserção dos incisivos nos
alvéolos é relativamente frouxa, a raiz dos caninos é massiva, sendo
consideravelmente mais longa que a coroa. A sua extremidade
caudal estende-se além da raiz do primeiro pré-molar. Os pré-
molares aumentam de tamanho de rostral para caudal. Entre 3 e 7
meses de idade, os dentes decíduos são repostos, e os molares
erupcionam. Após esse período, a estimativa da idade baseada na
dentição fica difícil de ser avaliada.
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Suíno: A oclusão em suínos é isognática, isto é, a superfície de
oclusão do arco dental maxilar repousa sobre o arco dental
mandibular quando a boca está fechada. Essa característica
particular da dentição em suínos são os dentes caninos, ou presas,
que continuam a crescer por toda a vida do animal. Os molares
apresentam eminências especializadas, que são adaptadas para a
trituração de alimentos.
Bovinos: Os incisivos e caninos dos ruminantes são braquiodontes
(coroa baixa) e do tipo haplodonte. Os pré-molares e molares são
hipsodontes (coroa alta); Os incisivos superiores e os caninos estão
ausentes em ruminantes. Eles são substituídos por uma almofada
dentária (pulvino dentário). Em animais mais velhos, a coroa dos
incisivos pode estar completamente desgastada, com os dentes
visíveis consistindo em raízes bem espaçadas na margem alveolar, a
língua pode ser segurada facilmente por meio do amplo diastema,
para facilitar o exame da boca.
ATM
A articulação temporomandibular é uma articulação sinovial entre o
ramo mandibular e a parte escamosa do osso temporal.Os movimentos
principais da articulação temporomandibular são para cima e para
baixo, para abrir e fechar a boca. Um grau limitado de trituração lateral
e movimentos para a frente e para trás da mandíbula é possível em
herbívoros, as variações específicas de cada espécie se baseiam no
padrão de mastigação e sofrem influência dos músculos da mastigação.
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A articulação intermandibular é a sutura óssea mediana que une os
corpos mandibulares direito e esquerdo. Ela toma a forma de uma
sinostose no suíno e no equino, porém apresenta uma determinada
mobilidade em ruminantes e no cão.
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
Os músculos responsáveis pela mastigação são fortes e exibem variações
acentuadas específicas de cada espécie, devido à diferente anatomia de
todo o aparelho mastigatório, incluindo os componentes esqueléticos,
os dentes e a articulação temporomandibular. Os músculos da
mastigação compreendem os músculos que elevam a mandíbula e, desse
modo, fecham a boca:
• músculo masseter
• músculo pterigóideo medial
• músculo pterigóideo lateral
 • músculo temporal
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M.Masseter: Origina-se na margem ventral do arco zigomático e
insere-se na face lateral da mandíbula;
•Quando ambos os lados atuam em conjunto, forçam a aproximação da
maxila e mandíbula;
• Quando atuam de forma isolado, conduzem a mandíbula para o lado
que se contrai.
Ele é essencial para a trituração dos herbívoros.
M. Pterigóides: Passam da base do crânio para a face medial da
mandíbula e complementam a ação do masseter. No caso de
contração bilateral, eles elevam a mandíbula; na ação unilateral,
eles conduzem a mandíbula para o lado do músculo que se contrai.
M. Temporal: Trata-se do músculo mais forte da cabeça dos
carnívoros. Ele eleva a mandíbula, atuando em conjunto com os
outros músculos da mastigação.
M. Digástrico: Contribui para os movimentos da mandíbula,
principalmente para a abertura da boca.
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FARINGE
A faringe é a cavidade comum através da qual passam o ar e o material
ingerido. Ela conecta a cavidade oral ao esôfago e a cavidade nasal à
laringe. A faringe pode ser dividida em três partes:
• Parte nasal da faringe;
• Parte oral da faringe;
• Parte laríngea da faringe.
ESÔFAGO 
O esôfago é um tubo que conecta a faringe e o estômago. Em sua origem,
o esôfago passa para a esquerda da traqueia, de forma que, na entrada
da cavidade torácica, ele se posiciona na face lateral esquerda da
traqueia. Dentro da cavidade torácica, o esôfago se localiza dorsalmente
à traqueia e percorre o mediastino, prosseguindo para além da
bifurcação da traqueia e sobre a base do coração.
Ele continua ventral à aorta ascendente, com uma leve inclinação
dorsal, e entra na cavidade abdominal através do hiato esofágico do
diafragma, acompanhado dos troncos vagais dorsal e ventral. Em
seguida, o esôfago cruza sobre a margem dorsal do fígado para se unir
ao estômago na cárdia.
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O esôfago é dividido em partes cervical, torácica e abdominal. Em
ruminantes e no equino, o lúmen do esôfago se estreita na entrada da
cavidade torácica e no hiato esofágico do diafragma, o que predispõe
essas espécies a estrangulamentos nesses pontos, já os carnívoros, no
entanto, apresentam tendência a megaesôfago ou dilatação do esôfago
antes de sua entrada no abdome.
 O esôfago apresenta quatro camadas 
• Mucosa (Parte mais interna, sendo composta por um revestimento
epitelial e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, rico em
vasos sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, fica em contato
direto com o alimento)
• Submucosa (Composta por tecido conjuntivo com muitos vasos
sanguíneos e linfáticos, além de uma complexa rede de nervos) 
• Muscular, circular e longitudinal (
• TúnicaAdventícia(Cervical)/Serosa(TorácicaeAbdominal).
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ESTÔMAGO
O estômago se interpõe entre o esôfago e o intestino delgado; 
Considerando-se a sua forma, eles podem ser divididos em:
•Estômago unicavitário (Monogástricos) com apenas um
compartimento.
•Complexo (Poligástricos) com muitos compartimentos (Ruminantes).
O estômago se interpõe entre o esôfago e o intestino delgado,
considerando-se a formação histológica, pode se observar a seguinte
estrutura:
• Unicavitários – Estômago Glândular;
• Poligástricos – Porção Glândular e Porção Aglândular.
Gatos e cães apresentam estômagos glandulares unicavitários.
O equino e o suíno possuem estômago unicavitário composto, sendo
que a maioria do estômago é revestida por mucosa glandular e uma
pequena parte cranial por mucosa aglandular.
Os ruminantes apresentam um estômago complexo e composto, o qual
compreende quatro compartimentos, três dos quais (rúmen, retículo,
omaso) são revestidos por mucosa aglandular e um (abomaso) é
revestido por mucosa glandular.
Estômago unicavitário
O estômago unicavitário é composto pelas seguintes porções:
•parte cárdica (pars cardiaca);
•fundo gástrico (fundus ventriculi);
•corpo gástrico (corpus ventriculi);
•parte pilórica (pars pylorica).
A entrada do estômago é denominada cárdia, ao passo que a saída é
denominada piloro, e ambas são controladas por esfíncteres, A cárdia,
onde o esôfago se une ao estômago, situa-se à direita do plano mediano
do abdome; já o piloro, que continua em direção ao duodeno, situa-se
mais à esquerda.
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A curvatura maior (curvatura ventriculi major) é a margem convexa
ventral do estômago, que se prolonga desde a cárdia até o piloro, o
qual propicia fixação para o omento maior;
A curvatura menor é a margem dorsal côncava do estômago, a qual
também segue o trajeto da cárdia até o piloro.
O corpo é a maior parte média do estômago, a qual se prolonga desde o
fundo, à esquerda, até o piloro, à direita, a parte pilórica pode ser
dividida em antro pilórico (antrumpyloricum) expandido e canal
pilórico (canalis pyloricus) em direção ao duodeno.
O corpo é a maior parte média do estômago, a qual se prolonga desde o
fundo, à esquerda, até o piloro, à direita. A parte pilórica pode ser
dividida em antro pilórico (antrumpyloricum) expandido e canal
pilórico (canalis pyloricus) em direção ao duodeno.
A arquitetura geral da parede gástrica corresponde à do esôfago. Ela
compõe-se das seguintes camadas, desde a mais interna até a mais
externa:
•Mucosa (tunica mucosa)
•Submucosa (tela submucosa)
•Muscular (tunica muscularis)
•Peritônio (serosa seu lamina visceralis)
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Região das glândulas cárdicas; É uma faixa estreita ao redor da
cárdia na maioria dos animais, exceto no suíno, no qual ela é mais
ampla, e no equino, no qual é uma faixa estreita que acompanha a
margem pregueada. 
Região das glândulas pilóricas: são encontradas na mucosa da parte
pilórica do estômago, ao passo que as glândulas próprias ou
fúndicas são encontradas no fundo e no corpo.
Região das glândulas gástricas e células parietais: Elas se
diferenciam quanto à natureza da secreção que produzem: as
glândulas cárdicas e pilóricas funcionam principalmente para a
produção de muco, o qual propicia uma barreira protetora para a
mucosa contra o suco gástrico por meio do revestimento da face
interna do estômago e do abrandamento da acidez do suco gástrico.
São encontrados três tipos diferentes de células na região das
glândulas gástricas próprias (fúndicas). As células do colo,
localizadas no colo das glândulas, produzem muco e servem como
células de reposição para substituir células epiteliais. As células
principais produzem pepsinogênio, o precursor de pepsina. As
células parietais são a fonte de íons de cloreto e hidrogênio e o fator
intrínseco essencial para a reabsorção de vitamina B12 no íleo.
O estômago pode ser dividido em três regiões, com base na distribuição
de diferentes tipos de glândulas gástricas específicas das espécies;
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A submucosa compõe-se de uma camada forte, porém fina, de tecido
areolar, e é separadada mucosa por uma muscular da mucosa
plexiforme, ela contém artérias, veias e nervos gástricos, tecido linfático
e fibras colágenas e elásticas. Esta última contribui com a muscular da
mucosa na formação de pregas características quando o órgão está
vazio, essas pregas têm orientação predominantemente longitudinal e
começam a desaparecer quando o estômago se distende.
Como a camada muscular do estômago desempenha uma função
importante na mistura de alimento com o suco gástrico, transferindo-o
para o intestino delgado, a sua estrutura varia em diferentes partes do
estômago.
Ela consiste essencialmente de duas camadas de músculo liso:
• Camada circular interna.
•Camada longitudinal externa.
A posição do estômago está intimamente relacionada com o
desenvolvimento do omento maior (omentum majus) e do omento
menor (omentum minus);
• Essa situação específica do mesentério permite a conexão do estômago
com os órgãos vizinhos. Em princípio, pode-se fazer a distinção entre as
seguintes estruturas:
•Omento maior (se desenvolve a partir do mesentério dorsal do
estômago)
•Omento menor (se desenvolve a partir do mesogástrio ventral)
 
 
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Vascularização; Tem origem de três principais ramos da artéria celíaca;
Artéria gástrica direita e esquerda, Artéria hepática e Artéria esplênica.
As artérias gástricas direita e esquerda acompanham a curvatura
menor, a artéria gástrica esquerda é um ramo direto da artéria celíaca e
é a maior das artérias que suprem o estômago, o segundo ramo da
artéria celíaca é a artéria hepática, a qual irriga o fígado e forma as
artérias gástricas direita e gastroepiploica direita em direção ao
estômago.
O estômago é inervado por fibras parassimpáticas dos troncos vagais e
por fibras simpáticas que atingem o órgão com as artérias. A parte vagal
estimula a secreção gástrica.
 
Estômago Policavitario
O estômago dos ruminantes domésticos é composto por quatro
câmaras:
Rúmen, retículo, omaso, abomaso.
O rúmen, o retículo e o omaso costumam ser referidos coletivamente
como proventrículos (proventriculus), os quais possuem uma mucosa
aglandular e são responsáveis pela destruição enzimática dos
carboidratos complexos, sobretudo a celulose, a qual constitui uma
grande parte da dieta regular de ruminantes, e pela produção de ácidos
graxos de cadeia curta (propionato, butirato e acetato), com o auxílio de
micróbios.
O abomaso, possui uma mucosa glandular e é comparável ao estômago
unicavitário dos outros mamíferos domésticos;
Todas as quatro câmaras se derivam de uma construção gástrica
fusiforme durante o desenvolvimento embrionário sem a contribuição
do esôfago.
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saco ventral;
saco dorsal (saccus dorsalis);
saco cranial ou átrio do rúmen;
saco cego caudodorsal (saccus caecus caudodorsalis);
saco cego caudoventral (saccus caecus caudoventralis).
O rúmen se parece com um saco grande e comprimido lateralmente, o
qual preenche quase a totalidade da metade esquerda do abdome e
cruza a linha média para a metade direita com a sua parte caudoventral;
Ele se prolonga cranialmente a partir do diafragma até caudalmente a
entrada pélvica cranial, ele possui uma face parietal (facies parietalis),
adjacente ao diafragma e às paredes abdominais laterais esquerda e
ventral, e uma face visceral, contra o fígado, os intestinos, o omaso e o
abomaso, essas faces se encontram na curvatura dorsal, em oposição ao
teto da cavidade abdominal, e na curvatura em direção ao assoalho da
cavidade abdominal.
O rúmen é dividido em várias partes por inflexões das paredes, os
pilares do rúmen (pilae ruminis), os quais se projetam para o lúmen. As
partes do rúmen são:
 
Rúmen
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O retículo está intimamente relacionado com o rúmen no que se refere à
estrutura e à função, e muitos autores preferem descrevê-lo como
compartimento ruminorreticular;
O bovino não é seletivo quanto à sua alimentação e costuma ingerir
corpos estranhos, como pregos ou pedaços de arame, juntamente ao
pasto. Devido aoseu peso, esses corpos apresentam a tendência de
acúmulo dentro do retículo e podem atravessar a parede reticular,
devido às contrações reticulares. Entre assequelas mais comuns, estão
pericardite purulenta após a perfuração do diafragma ou abscessos no
fígado e outros tecidos vizinhos.
A mucosa reticular é aglandular, possui um padrão distinto de favo de
mel formado por cristas, essas cristas e os assoalhos celulares entre elas
apresentam papilas curtas. O músculo liso da parede ruminorreticular
se dispõe em duas camadas, uma camada externa mais fina e outra
interna mais espessa, cujas fibras se orientam em um ângulo quase
perpendicular umas às outras. A sequência regular das contrações
ruminorreticulares mistura e redistribui o conteúdo do estômago e
desempenha uma função importante na regurgitação do alimento para
remastigação.
Retículo 
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A mucosa reticular é aglandular e possui um revestimento semelhante
ao da mucosa do rúmen. Ela apresenta um padrão de cristas em formato
de favo de mel, com papilas curtas nas cristas e assoalhos celulares entre
elas. O músculo liso na parede ruminorreticular tem duas camadas:
uma externa fina e outra interna espessa, com fibras orientadas quase
perpendicularmente umas às outras. As contrações regulares da parede
ruminorreticular são responsáveis por misturar e redistribuir o
conteúdo do estômago, desempenhando um papel crucial na
regurgitação do alimento para remastigação.
Omaso 
No bovino, o omaso tem formato de esfera achatada bilateralmente,
enquanto no caprino e ovino tem formato de feijão. Ele se conecta ao
retículo através do óstio reticulomasal e ao abomaso pelo óstio
omasoabomasal oval. O óstio omasoabomasal é cercado por duas pregas
mucosas de cada lado, que provavelmente ajudam a fechar a abertura e
prevenir o refluxo do abomaso para o omaso.
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Abomaso
O abomaso, correspondente ao estômago unicavitário de outros
mamíferos, possui divisões semelhantes a fundo, corpo e piloro. Suas
curvaturas são dorsal e ventral, com revestimento de mucosa glandular
que inclui glândulas gástricas e pilóricas. Durante a amamentação, o
bovino produz renina para digerir o leite. Pregas espirais aumentam a
superfície da mucosa e as camadas muscular externa e circular interna
que compõem sua musculatura.
A ruminação é a regurgitação repetida e remastigação dos alimentos,
típica dos ruminantes. O processo consiste no retorno do bolo alimentar
do rumen para boca, onde é remastigado, na presença de maior
quantidade de saliva, e posteriormente redeglutido, ela depende de
contrações cíclicas do rúmen e do retículo, as quais conduzem o
alimento até o esfíncter cárdico, que relaxa também ciclicamente e força
passagem para o esôfago, no qual movimentos antiperistálticos levam o
alimento regurgitado até a boca.
Ruminação Ruminação 
O suco gástrico é constituído principalmente por água, sais minerais,
ácido clorídrico e pepsina (enzima). Os ruminantes são mamíferos,
necessitando no início da vida, do leite materno. O leite para ser
digerido precisa sofrer a ação de enzimas contidas no suco gástrico
produzido pelo abomaso que, ao nascimento, é o compartimento mais
desenvolvido;
Sulco gástrico Sulco gástrico 
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INTESTINO
O intestino delgado é dividido em três partes: 
O intestino grosso é dividido em:
O intestino é a porção final do canal alimentar, começando no piloro e
terminando no ânus. Ele se subdivide em intestino delgado, do piloro ao
ceco, e intestino grosso, do ceco ao ânus. Apesar da nomenclatura, nem
sempre há uma diferença clara de diâmetro entre essas partes.Duodeno, jejuno e íleo;
 Ceco, colo e reto.
O comprimento total do intestino varia entre espécies, raças e
indivíduos. A medição do comprimento intestinal em animais vivos é
difícil. Após a morte e a cessação das contrações, o intestino se alonga.
Devido à adaptação a diferentes dietas, o trato intestinal dos carnívoros
é curto, enquanto herbívoros têm intestinos longos, geralmente, o
intestino é cerca de cinco vezes o tamanho corporal em carnívoros, dez
vezes em equinos e 20 a 25 vezes em ruminantes.
Mucosa;
Submucosa;
Camada muscular;
Peritônio;
O intestino, assim como as outras partes do canal alimentar, é composto
de várias camadas (desde a mais interna até a mais externa);
Estrutura da parede intestinal Estrutura da parede intestinal 
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No intestino delgado, a superfície da mucosa aumenta
consideravelmente com a presença de incontáveis vilosidades
intestinais, elas são em forma de dedos formam um grupo compacto,
que confere à face do lúmen do intestino delgado a sua aparência
aveludada característica. O aumento da área superficial resultante é
essencial para a função de absorção dessa parte do trato
gastrointestinal.
A mucosa do intestino grosso não apresenta vilosidades intestinais, as
glândulas intestinais são mais alongadas, retas e ricas em células
caliciformes, as quais produzem o muco necessário para garantir uma
passagem suave do conteúdo intestinal. A sua função mais importante é
a reabsorção de água, o que explica a desidratação do conteúdo fecal. No
equino, entretanto, vários mecanismos de absorção se localizam no
intestino grosso.
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O tecido linfático da parede intestinal é a primeira linha de defesa
contra microrganismos, os quais podem ganhar acesso ao corpo a partir
dos intestinos. Ele está presente na forma de linfócitos espalhados pela
mucosa;
 A submucosa consiste em tecido conjuntivo frouxo, onde se encontram
vasos sanguíneos menores, linfáticos, folículos linfáticos e plexos
nervosos. Além das glândulas intestinais da mucosa, as glândulas
duodenais tubulares são encontradas na submucosa da parte proximal
do intestino delgado. Os plexos nervosos submucosos, também
conhecidos coletivamente como plexos de Meissner, suprem as
glândulas, as fibras de músculo liso e as paredes dos vasos.
 A túnica muscular consiste em uma camada longitudinal externa
relativamente fina e uma camada circular interna mais espessa. No
ânus, a camada circular é modificada para formar o esfíncter anal
interno;
 No equino e no suíno, a camada muscular externa se concentra
principalmente em uma série de faixas, chamadas de tênias. O
encurtamento dessas tênias resulta na formação de saculações lineares,
denominadas haustros. A camada serosa do intestino provém da parte
visceral do peritônio.
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artéria jejunal;
 artéria ileocólica;
 artéria cólica média;
 O intestino recebe nervos tanto simpáticos quanto parassimpáticos. O
sistema nervoso do intestino compreende um sistema complexo de
gânglios intramurais, os quais formam plexos nas diferentes camadas da
parede intestinal. A submucosa contém o plexo de Meissner, e outro
plexo se situa entre as duas camadas da túnica muscular, o plexo de
Auerbach. Os dois plexos estão conectados aos gânglios pré-vertebrais
da cavidade abdominal por uma fina rede subserosa de fibras nervosas.
Esses plexos sofrem o controle dos sistemas parassimpático e simpático,
mas são independentes e responsáveis pela atividade muscular e
secretora aparentemente espontânea do intestino.
 A vascularização para os intestinos é provida principalmente pelas
artérias mesentéricas craniais e caudais. Embora os detalhes da
ramificação variem de uma espécie para outra e até mesmo entre
indivíduos, a artéria mesentérica cranial se divide em três ramos
principais:
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Duodeno
Jejuno 
Íleo
O intestino delgado tem como funções principais a digestão e a
absorção. A digestão é a quebra enzimática do material em partículas
absorvíveis. O pâncreas secreta enzimas e a bile emulsiona gordura para
a digestão. O epitélio mucoso contém células colunares que absorvem,
produzem muco e regulam funções como a secreção pancreática. O
intestino delgado possui nódulos linfáticos, incluindo as placas de
Peyer. Ele começa no piloro e termina na junção cecocólica e é dividido
em três partes:
Intestino DelgadoIntestino Delgado
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O duodeno é a parte proximal do intestino delgado, estendendo-se da
parte pilórica do estômago ao jejuno. A extremidade caudal do duodeno
nos animais é caracterizada pela margem cranial da prega
duodenocólica
O jejuno é a parte mais extensa do intestino delgado entre o duodeno e o
íleo. A distinção entre jejuno e íleo é arbitrária, sendo que o íleo é
definido como a parte terminal do intestino delgado à qual se fixa a
prega ileocecal.
O íleo é uma parte terminal bastante curta do intestino delgado. A
distinção entre jejuno e íleo é definida pelo término no óstio ileal, cuja
localização exata varia de acordo com a espécie. A forte camada
muscular deixa o íleo mais firme que o jejuno, e a mucosa é rica em
tecido linfoide, o qual se agrega para formar as placas de Peyer. Essa
camada muscular bem desenvolvida é responsável pelo transporte
unidirecional do material ingerido até o ceco. 
No equino, a disfunção da inervação do íleo leva a uma contração
permanente de sua cobertura muscular, o que pode resultar em
impactação, com consequente cólica;
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Intestino GrossoIntestino Grosso
 Ceco
Colo, dividido em colo ascendente, colo transverso e colo
descendente
Reto
O intestino grosso tem como função reabsorver água e sais minerais dos
alimentos, ele pode ser dividido nas seguintes partes em todos os
mamíferos domésticos; 
O ceco costuma ser descrito como a primeira parte do intestino grosso.
Trata-se de um tubo cego, que está demarcado do colo para a entrada do
íleo. Ele se comunica com o íleo pelo óstio ileal. O apêndice vermiforme ,
é ausente nos mamíferos domésticos.
Seguindo a nomenclatura adotada para a anatomia humana, o colo do
intestino divide-se em três segmentos: 
Colo ascendente.
Colo transverso
Colo descendente
No equino o colo consiste em um grande colo ascendente, disposto em
duas alças em forma de ferradura, situadas uma em cima da outra, um
colo transverso curto e um longo colo descendente.
CECO
COLO
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colo ventral direito
flexura esternal
colo ventral esquerdo
 flexura pélvica
colo dorsal esquerdo
flexura diafragmática dorsal
colo dorsal direito
O colo ascendente pode ser subdividido em quatro segmentos paralelos,
conectados por três flexuras com a seguinte ordem proximodistal:
O colo transverso é curto e passa da direita para a esquerda. Ele se
caracteriza por duas tênias e se afunila rapidamente até alcançar o
diâmetro do colo descendente.
O colo descendente é semelhante ao jejuno quanto ao seu diâmetro e
mede cerca de 2 a 4 metros, nele há duas faixas, a tênia antimesentérica
e a tênia mesentérica.
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O colo é dividido em três partes: ascendente, transversa e descendente.
O colo ascendente é o mais longo e tem uma disposição em espiral. Após
deixar o ceco, ele forma uma alça em forma de "S" chamada ansa
proximalis coli. Esta alça tem dois segmentos, o primeiro é convexo para
cima e o segundo é convexo para baixo. Em seguida, o colo ascendente se
estreita e se vira para baixo para formar uma espiral dupla chamada
ansa spiralis. Esta espiral está emcontato com o lado esquerdo do
mesentério. No bovino, há dois giros centrípetos seguidos por dois giros
centrífugos, enquanto no ovino são três giros centrípetos e quatro giros
centrífugos no caprino. Nos pequenos ruminantes, os giros centrífugos
têm a aparência de um colar de pérolas e dão às fezes dessas espécies
um aspecto característico. No entanto, a espiral se parece com um disco
plano no bovino e com um cone baixo nos pequenos ruminantes. Após a
última alça centrífuga, o colo ascendente continua em uma alça distal.
Esta alça inicialmente se move em direção à pelve e depois se afasta para
se unir ao colo transverso. O colo transverso cruza a linha média cranial
até a raiz do mesentério e continua caudalmente como colo
descendente. Este segmento costuma estar envolvido em tecido adiposo
e se funde às partes adjacentes do intestino. Antes de se unir ao reto na
abertura pélvica cranial, ele assume a forma de um "S", formando o colo
sigmoide, que tem mobilidade suficiente para permitir movimentos
consideráveis para o examinador durante a palpação retal.
 Colo dos ruminantes
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RetoReto
 Ao entrar na pelve, o colo descendente se torna o reto, o qual passa
caudalmente como a parte mais dorsal das vísceras pélvicas.
O canal anal é curto e constitui a parte terminal do canal alimentar, o
qual se abre para o exterior pelo ânus. O ânus é controlado pelos
esfíncteres anais externo e interno. O esfíncter interno é constituído por
músculo liso e é uma modificação da camada circular da cobertura
muscular do reto. Já o esfíncter externo é um músculo estriado que
emerge das vértebras caudais. Na altura do ânus, o epitélio intestinal
colunar é substituído pelo epitélio cutâneo estratificado da pele.
FÍGADO
O fígado é a maior glândula do corpo e tem função tanto exócrina
quanto endócrina. O seu produto exócrino, a bile, é armazenado e
concentrado na vesícula biliar antes de ser eliminado no duodeno,
porém a vesícula biliar não é essencial e está ausente em diversas
espécies, inclusive no equino. A bile é responsável por emulsificar os
componentes gordurosos antes da absorção.As substâncias endócrinas
do fígado são liberadas na corrente sanguínea e contribuem para o
metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas.O fígado funciona
como um depósito de glicogênio e, em animais jovens, como um órgão
hematopoiético.
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Cerca de 2% do peso corporal em gatos.
Aproximadamente 3-4% do peso corporal em cães.
Entre 2-3% do peso corporal em suínos.
Cerca de 1-1,5% do peso corporal em herbívoros.
O peso do fígado varia amplamente entre diferentes espécies e até
mesmo entre indivíduos da mesma espécie, dependendo do peso
corporal e da idade. Em média, o fígado representa:
Durante o desenvolvimento, o fígado é mais pesado no embrião,
ocupando a maior parte da cavidade abdominal. Em animais jovens, ele
é relativamente maior do que em adultos devido à sua função na
produção de sangue. No entanto, em animais idosos, o fígado tende a
mostrar atrofia.
O fígado está localizado na parte torácica do abdome, logo abaixo do
diafragma. A maior parte dele se encontra à direita do plano mediano.
Em ruminantes, o desenvolvimento do rúmen desloca todo o fígado para
a metade direita do abdome. O fígado tem uma face convexa em direção
ao diafragma e uma face côncava voltada para os outros órgãos.
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Lobo hepático esquerdo.
Lobo hepático direito.
Lobo caudado.
Lobo quadrado;
Na maioria das espécies, o fígado é dividido basicamente em quatro
lobos principais por fissuras que se projetam para dentro do órgão
desde o bordo ventral:
Nos carnívoros, o fígado possui quatro lobos e quatro sublobos, bem
como dois processos: ambos os lobos hepáticos esquerdo e direito são
subdivididos em lobos medial e lateral, e o lobo caudado é subdivido no
processo caudado e no processo papilar, já no suíno assemelha-se ao do
cão, mas não apresenta processo papilar.
No equino, o lobo esquerdo se subdivide apenas nos lobos medial e
lateral, ao passo que o lobo direito permanece sem divisão. O lobo
caudado possui um processo caudado, mas não um processo papilar.
 O fígado dos ruminantes não apresenta fissuras, consistindo em um
lobo hepático direito e outro esquerdo, um lobo quadrado e um lobo
com processo caudado e papilar, cujas margens são delimitadas pelas
linhas virtuais desenhadas a partir dos pontos de referência
anatômicos.
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Fígado de um cão
Fígado de um suíno
Fígado de um bovino
Fígado de um equino
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Vascularizacão do fígado
O fígado é amplamente vascularizado por meio da artéria hepática
(roporciona o suprimento nutricional do fígado) e da veia porta. Ambos
os vasos se ramificam ao longo dos septos fibrosos juntamente aos
tributários do ducto hepático. As artérias hepáticas vascularizam a
estrutura do fígado, a cápsula, o sistema intra-hepático de ductos
biliares, as paredes dos vasos sanguíneos e os nervos antes de,
finalmente, desembocarem, juntamente aos ramos da veia porta, nos
sinusoides hepáticos. Desse modo, as células parenquimais são
banhadas por sangue misto da artéria hepática e da veia porta, de forma
que elas, na verdade, recebem nutrientes de ambas.
Inervacao do fígado
O fígado é inervado por nervos simpáticos e parassimpáticos. Ele recebe
fibras aferentes e eferentes. Os linfáticos do fígado drenam para os
linfonodos portais, os quais se localizam, próximos à porta hepática.
Estrutura do fígado
A face livre do fígado é quase completamente revestida por peritônio,
que forma a sua camada serosa, e é fusionada com a cápsula fibrosa
subjacente que envolve todo o órgão.
Lóbulos hepáticos; São particularmente acentuados no fígado suíno,
mas também são facilmente visíveis em carnívoros, nos quais aparecem
como áreas hexagonais de cerca de 1 mm de diâmetro.
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Ductos biliares 
A bile é produzida pelos hepatócitos e liberada nos canalículos biliares,
também denominados capilares biliares. Esses capilares se unem para
formar os ductos interlobares, que se unem para formar os ductos
lobares;
Os ductos biliares extra-hepáticos consistem nos ductos hepáticos do
fígado, do ducto cístico para a vesícula biliar e do ducto biliar para o
duodeno.
Vesícula biliar 
A vesícula biliar em forma de saco encontra-se em uma fossa na face
visceral do fígado, próximo à porta hepática. A sua função é armazenar
bile e a liberar no duodeno quando necessário.
A vesícula biliar está ausente em equinos.
PÂNCREAS 
Corpo do pâncreas.
Lobo direito do pâncreas
Lobo esquerdo do pâncreas;
O pâncreas tem funcionamento exócrino e endócrino. O seu produto
exócrino, o suco pancreático, é transportado até o duodeno por um ou
mais ductos, dependendo da espécie. O pâncreas contém três enzimas:
uma para a redução de proteínas, uma para carboidratos e uma para
gorduras.
A parte endócrina do pâncreas produz insulina, glucagon, ele situa-se
na parte dorsal da cavidade abdominal e está intimamente relacionado
com a parte proximal do duodeno. Ele pode ser dividido em três
segmentos:
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Devido à origem dupla da glândula a partir de primórdios dorsal e
ventral, algumas espécies apresentam dois ductos pancreáticos. Um
ducto pancreático normalmente drena a parte da glândula que emerge
do primórdio ventral e se abre no duodeno, junto ou próximo ao ducto
biliar da papila duodenal maior. Um ducto acessório emerge da parte
do pâncreas formada pelo primórdio dorsale se abre na face oposto do
duodeno, na papila duodenal menor.
A vascularização do pâncreas é provida pelas artérias celíaca e
mesentérica cranial. O lobo direito do pâncreas é vascularizado a partir
da artéria pancreatoduodenal cranial, um ramo da artéria hepática. O
lobo esquerdo e o corpo são vascularizados pela artéria esplênica e pela
artéria pancreatoduodenal caudal, um ramo da artéria mesentérica
cranial. As veias são satélites para as artérias e acabam desembocando
na veia porta.
Inervação:
O pâncreas é suprido por nervos parassimpáticos e simpáticos. 
Os linfáticos do pâncreas drenam nos linfonodos pancreatoduodenais.
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Exercícios 
1- Qual função da língua?
2-Qual função da saliva?
3-Qual começo e final do estômago?
4-Qual a denominação dos dentes?
5-Quais os órgãos do sistema digestório?
6-Quais os estômagos dos ruminantes?
7-Qual estrutura do estômago?
8-Cite a função do esôfago:
9-Quais são as três partes principais do colo?
 a) Ascendente, transversa e descendente 
 b) Superior, média e inferior 
 c) Cranial, caudal e medial 
 d) Proximal, distal e intermediária 
10-O que forma a alça proximal do colo em forma de "S"?
 a) O colo ascendente 
 b) O colo transverso 
 c) O ceco 
 d) O colo descendente 
11-Qual é a principal função do fígado nos animais?
 a) Produção de insulina 
 b) Filtração do sangue 
 c) Produção de enzimas digestivas 
 d) Metabolismo e detoxificação 
12-Qual é a função do pâncreas relacionada à digestão?
 a) Produção de bile 
 b) Produção de insulina 
 c) Produção de enzimas digestivas 
 d) Absorção de nutrientes 
13-Qual é o papel da bile no processo digestivo?
 a) Emulsificação de gorduras 
 b) Quebra de proteínas 
 c) Ativação de enzimas no estômago 
 d) Regulação do pH no intestino delgado 
 
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1- Captações de alimentos, ajuda na formação do bolo alimentar,
paladar e termorregulação.
2-Ajuda na formação do bolo alimentar, lubrifica a boca, neutralizar pH,
início da digestão.
3-Esfíncter, cardia na entrada do estômago (evita o refluxo) e piloro na
saída do estômago para o intestino.
4- Incisivo, caninos, pré molares e molares.
5- Boca, dente, língua, faringe, esofago, estômago, intestino delgado e
grosso, reto.
6- Omaso, abomaso, reticulo e rumem
7- Cardia, corpo, fundo, curvatura maior, curvatura menor, canal piloro.
8- Conecta a faringe até o estômago, 4 camadas (muscular, serosa,
mucosa e submucosa). Na região cervical ele passa a esquerda da
traqueia, continuando na região torácica dorsapmente a traqueia e o
coração até passar pelo hiato esofagico do diafragma e se conectando a
cárdia do estômago.
9- A
10- A
11- D 
12- C
13- A 
 
Gabarito
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 König, Horst, E. e Hans-Georg Liebich. Anatomia dos Animais
Domésticos: Texto e Atlas Colorido.
Dukes, Fisiologia dos animais domésticos / editor William O. Reece,
editores associados Howard H. Erickson, Jesse P. Goff, Etsuro E. Uemura;
revisão técnica Luís Carlos Reis, André de Souza Mecawi. – 13. ed. – Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Referências 
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