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Introdução à pedagogia 
dos anos 80
Os anos 80 foram um período de importantes transformações na 
pedagogia brasileira, marcado pela busca de novas abordagens e métodos 
de ensino que desafiavam os modelos tradicionais. Nessa época, 
educadores e pesquisadores buscavam desenvolver práticas mais 
centradas no aluno, valorizando sua autonomia, criatividade e 
participação ativa no processo de aprendizagem.
Influenciadas por teorias como a pedagogia crítica e a psicologia 
humanista, as propostas pedagógicas dos anos 80 enfatizavam a 
necessidade de uma formação integral do indivíduo, abrangendo não 
apenas os aspectos cognitivos, mas também os socioemocionais e éticos. 
Essa abordagem visava promover o desenvolvimento de cidadãos críticos, 
reflexivos e comprometidos com a transformação social.
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Contexto histórico e social
Os anos 80 no Brasil foram marcados por um período de transição e transformações sociais, políticas e econômicas. Após 
décadas de regime militar, a década de 80 representou a redemocratização do país, com a restauração das eleições diretas 
e a promulgação da Nova Constituição em 1988, a chamada "Constituição Cidadã". Esse contexto histórico influenciou 
profundamente a educação brasileira, que buscava se libertar dos modelos autoritários e tecnicistas predominantes 
durante a ditadura.
Socialmente, os anos 80 foram marcados pela ascensão dos movimentos sociais, pela luta pelos direitos civis e pela 
valorização da diversidade cultural. No campo educacional, isso se traduziu em uma maior ênfase na autonomia dos alunos, 
na valorização das suas experiências e na promoção da cidadania e da criticidade. Além disso, a crise econômica da época 
também impactou a educação, com a busca por modelos mais flexíveis e adaptáveis às realidades locais.
Influências da pedagogia crítica
A pedagogia dos anos 80 no Brasil foi profundamente influenciada pela abordagem da pedagogia crítica, desenvolvida por 
pensadores como Paulo Freire. Essa corrente pedagógica buscava romper com os modelos tradicionais e tecnicistas, 
propondo uma visão da educação como um instrumento de transformação social e emancipação dos indivíduos.
Sob a ótica da pedagogia crítica, a educação não deveria se limitar à mera transmissão de conteúdos, mas sim promover a 
conscientização dos estudantes sobre as estruturas e desigualdades sociais, incentivando-os a se tornarem agentes ativos 
na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Essa abordagem valorizava a autonomia, a problematização da 
realidade e o diálogo entre professores e alunos.
Criticidade e conscientização: A pedagogia crítica enfatizava o desenvolvimento da capacidade de análise crítica da 
realidade, desafiando os estudantes a refletir sobre as questões sociais, políticas e econômicas que os afetam.
Diálogo e participação: A relação pedagógica deveria ser baseada no diálogo e na participação ativa dos alunos, 
valorizando suas experiências e conhecimentos prévios.
Transformação social: A educação era vista como um instrumento de transformação social, capaz de fomentar a 
emancipação dos indivíduos e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Movimento da Escola Nova
O Movimento da Escola Nova, também conhecido como Escola Ativa ou 
Escola Progressista, foi uma corrente pedagógica que ganhou força no 
Brasil durante os anos 80. Inspirado em teorias de educadores como John 
Dewey e Célestin Freinet, esse movimento propunha uma transformação 
radical nos métodos de ensino, colocando o aluno no centro do processo 
de aprendizagem. Ao invés de uma educação baseada na transmissão 
vertical de conteúdos, a Escola Nova defendia uma abordagem mais ativa, 
na qual os estudantes se tornavam protagonistas, explorando seus 
interesses e construindo o conhecimento de maneira colaborativa.
Essa filosofia educacional enfatizava a importância de atividades 
práticas, experimentos, projetos e resolução de problemas, valorizando a 
experiência direta dos alunos como fonte de aprendizagem. Além disso, o 
movimento da Escola Nova buscava adaptar os currículos e as 
metodologias às diferenças individuais, respeitando o ritmo e as 
necessidades de cada estudante. A relação entre professores e alunos 
também se transformava, com os docentes assumindo o papel de 
mediadores e facilitadores do processo de aprendizagem.

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