Prévia do material em texto
:;'; ' ' ' @ 6. Dilataçâo térmica dos líquidos A dilatação volumétrica de um líquido (Íigura 9) segue uma lei ìdêntica à da ditatação dos sólìdos, válida quando o intervalo de temperatura consìdeÉdo não é muito grande. fusim, a vadação ^ydo vo- lume líquido é diretamente proporcìonal ao volume inicial yo e à variação de temperatura ^O ocorrida: Nessa fórmula, T é uma constante de proporcionalidade denominada coeticiente de dilatação real do líquido, cula unidade é o grau Celsius recíproco:'C ' . Figurà 9, Adilatação témica dê üm líquidoé êstud.da €stândo ele num recipiente 5ólido. Alguns exemplos de coeÍicientes de dilatação real: Como o líquido sempre está contido num recipiente sóììdo, que também se dìlata, a medida dâ dilatação do líquido é Íeita indiretamente. Vamos discutir um dos processos de medida indheta da di- latação do líquido. De modo geral, os líquidos se dilatam mais que os sólidos. Por isso, um recipiente completamente cheìo com líquido transbordâ quando aquecido. Porexemplo: completando-se o tanque de combustível de um carro numa manhã frìa, provavelmente ocorrerá vazamento em virtudê do aumento de tempera- tura, ao longo do dia, caso não haja consumo de combustível. Considere o mesmo Írasco da figura 9, agora provido de um "ladrão" (figura lO). Nesse fíasco é colocado um líquido até o nível do ladrão (figura 'l0a). Quando se aquece o conjunto, parte do líquido sai pelo lâdrào (Í igura ì0b). Figura lO. O volumê de líquidoqu€ êxtrâvãsâ coÍespondê à medida da ditataçãoâparente. O volume de líquido extravasado equivale à dilatação aparente do líquido (À4" ) e nãoà dilatação real (Ày), pois o frasco também se dilata. Por exemplo, considerando que transbordam 5 cm3, temos: Á%p = 5 cm' t Mercúr io:^/ : 180' l0 6"C Clicerina: y 490 . 10 "C Ben,,eno: y LOóo . 10 "C .42 Os FUNDÀMËNÌor DA fBrÀ Sendo conhecida a dilatação do frasco (aumento de seu volume inteÍno), podemos determinãr a dilatação realsofrida pelo líquido. Porexemplo, se ovolume do recipiente até a altura do ladrão aumentâ de 2 cmr (^% = 2 cm'), a dilatação reãl do líquido será: Sendo^%p -5cmr e ^4=2cm3,temos: ^v:5+2 = LV:7cm' A dilatação aparente ^4p e a dilatação do frasco ^% são proporcionaìs ao volume inicial Vo e à vaÍia_ ção de temperatura ^€: PoÍtânto: y: %p. + 1I ou soman. lor ï : G,5. 10 ' ) (0,27. 10 ' ) + Respostâs: a) 2,5. 10 i 'c 'i b) 2,77 10 "c ' ^yf=yF.Yo.^e ^t :2,77.10 "C ' Nessas fórmulas, Ï ,p é o coef ic iente de di latação aparente do l íquido e yt é o.oef i . iente de dilatação volumétrica do frasco. 6.1. Rêlaçâo entre os coeficiêntes comparando as fórmulas anteÍioÍes com a lei dâ dilatação do Iíquìdo (^y = ï y0 À0), obtemos: ^V=^4p +Àvf + ï . vo . ^0 = %p vo . Àe + yr . Vo . ^e t tg E I I I o coeÍìciente de dilatação aparente de um líquido é dâdo pela díferença entre o coeficiente de dilatacão real e o coeÍiciente de dilatação volumétrica do frasco. sendo assim, o coeficiente de dilatação apaÍente depende da natureza do líquido e do material que constitui o recioiente que o contém. :r.:ìü,t um recipiente ae uoro de coelìciente cìe dilatação liner úédb 9 10 6 'c Ì tem volune de 100 cmr a 0 'c, estando completamente cheb com um Ìiquido. Ao ser aquecidô até 200'C, extravasatt 5 cÌn'd€ ltquido. Determüiê: a) o coeficiente de dilãração âparente do líqridoi b) o coeficiente de dilâtãçào reaÌdo ìÍquido. a) O enrava$amento nede a diìatação aparentê do liquÌdo:^v"p : 5 cmr Te'ìos âin.lâ: li : 100 cmr; A0 : 200 'C 0 'C = 200 'C Dalórmuìa, \Y,r : Í r .Yí .Á0, obtenos: 1 r o ' "5 , . , . tu -' " l .Àe Ino 200 t0000 1"p : 2,5 10 4 'C ' b) O coefi.iente de dilatação reaÌ ï é dado pela soma: ï : ï! + 'Ír O coeiìcienrede dilatação volümétrica do Aâsco é o tripÌo do coenciente dedilatâçáo lineâr: r ! ln, ' ì .9 . .0 ' 27 r , r : r . 0.17 . l0 r ' CÂpiruúl . DtraÌaçÀoÌÉRM cr ÒE 5ó!Dôs r Ligu Dos 4t" {ffi u. -"ipi"nte oe uidro tem a 0 "C volume interno .le 30 cmr. Caìcule o volume de mercúriô ã ser coÌôcado no recipientê de modo que o volume da partevazianão se altere ao variâr a tefrperatura_ Dados: coeÊ.iente de dilaração volumétr'cã do viílÍo = 24. 10 !'C Ì; coefrcientede dilâtação.Ìo mercúrio = 180.t0 d.C '. O volume da parte vuia é dado peìa dilerença entre os volumes do frõco (yr) e do ÌÍquido (y). Pa.a que eÌe pennâneça .onstúte coú avariação de temperatüra, é necessário que o liquido e o frasco solram dilatâçóes ìguais (^y= Ávr). f^v: Ì v. ^ePelâs leis dâ dilatacáo:l- l^yP:Ï y l ^o ^y=^u,3ï . Í , .^o=./ i . . " , *= l l " , =9 Observe que os voluÍnes iniciais doliquìdo e do Irasco devem estar nar&ão ioversa dos rcspecrivos coencientes de dilatôçáo, conclusão aÌáloga à que Íoi estaìrelecida no erercício R,t2. Substituindô os vêlo.es numéricos: _ n,.r. =mffi = (t-;ì y|: 30 cm' . yp: 24. 10 " 'C ' Ì=180.10"C' Respo6ta: 4 cm' ffi U. tiquiOo "u1" "oencienre de dilatãçâo tèrmicâ è ï tem ílensidàde d0 na temperarura ini.iat 00. ao ser aque cido até uma iemperatura 0, sua densidade se altera peã 4 Relacione a densidade nnd.tcom â vêriação de temperãturâ ocorrida ^0, com a densidade inicial4 e com ô coefrcienre de ditaiação rérm'ca1. Soluçáo: Sejanamasâdecertâpo4ãodeÌÍquidoqueocupaovolume%natemperârura00eovolümeynaro peratura0. Sendoïo coêflciente de dilalação térmica do liquìdo, temos: Y: Y,. (1 + ï .^€) r'6 densidades do liquido nas teftperaturas referidas são dads por: u: i , d= Substituindo Yeft @: d : Yo ( l +? Ae) - Ì l " " , subsriÌuindo o em o: f; : -4 ì l l + Ì .ôo_J ResDo6ta: .1 : 4' ' l+ï .40 t Ì " o a 0 c Ça ffiffi{*E ì1Fjmr Um ceno hâs(o de vrdro está complermente cheio, com 50 cm3 de meÍcú.io. O conjunro se enconrrâ iniciãì- mentê ã 28'C. No caso, o coeiciente de dilâiação méd'o dô mercúrio reú um valor iguaÌ a 180.10 6.C 'ôo coenciente de dilâtâção Ìineãr médio do vrd ro vã le 9 I0 i'C Derermine o volume de mercúrjo extravãsado qüando a temperatura do conjunto se eleva pâra 48'C. .1lf;;3b; U- .""ipiunte t"., a0'C, capac'dade (volüme intemo) de 1.000 cm3. Seu coe6cientede dilataçáo votumètrica é 25 . 10 ' 'C ' e ele está completamente cheio de glicerina. Aqüecendcse o recipiente a 100 "C, há um exrrava samento de 50,5 cmide gÌicerina. Detemine: â) o coeficiente de dilãrãção âpârente da gÌicerina: b) o coeficiente de dilatâçâo reâl dôgticenna. Â0'C, um recipiente de vidro tem cêpacidade de 700 cmr. Qual Ìolune de mercúrio deve ser coÌocado a 0.C no recjpiente para que, ãumentddo4e atemperatuÌa! não se aÌtere o voÌume da Dane vã2iâ? O coeficiente de di l . rJ, jo volumêrr . í me.t ,o 4o u14,o; - -L 'c . o 4o."" , t , io, - ] -^ ".18 850 s sso Os FUNDÀMÉNros DA Frska