Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

189 
2.4 Edição de receptor ou editoramento de receptor 
 
Na edição de receptor, as células B que, na medula óssea, encontram 
antígenos próprios podem também responder a esses antígenos pela reativação 
dos seus genes e expressando uma nova cadeia leve de imunoglobulina, desta 
forma adquirindo uma nova especificidade, com uma conformação molecular 
diferente. Dessa maneira, ao invés de apresentar aquele formato que reconhecia 
proteínas do próprio, depois dessa edição, o linfócito B expressará apenas 
imunoglobulinas que não reconhecem espacialmente estas proteínas. Este 
processo é um mecanismo potencial para as células B auto reativas perderem 
sua reatividade e sobreviverem (DELVES; ROITT, 2010). 
 
3 Imunobiológicos 
 
A terapia imunobiológica empregada inclui principalmente citocinas, 
anticorpos monoclonais e receptores solúveis de citocinas. Diversas citocinas e 
seus receptores, moléculas de adesão e células que participam da resposta 
imune, como linfócitos B e T, são alvos da terapia imunobiológica. A terapia 
imunobiológica é empregada em diferentes especialidades médicas, incluindo 
reumatologia, oncologia, hematologia, gastroenterologia, neurologia, nefrologia, 
entre outras (SOUZA et al., 2010). 
Os imunobiológicos são estruturalmente anticorpos ou receptores 
direcionados a um alvo específico. São verdadeiros “bisturis farmacológicos”, 
capazes de interações pontuais no sistema imune. Seus mecanismos de ação 
principais são o bloqueio de substâncias inflamatórias e solúveis no sangue, 
chamadas de citocinas, ação direcionada contra tipos específicos de células do 
sistema imune, causando morte celular, redução da ativação e diferenciação ou 
limitação da migração até tecidos e interação com etapas da resposta 
imunológica, podendo reduzi-las ou estimulá-las (FINOTTI, 2016). 
 
Referências bibliográficas 
 
1 ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. Elsevier Brasil, 2008. 
 
190 
2 ANDRADE, Bruno de Bezerril. Hipersensibilidade tardia. Departamento 
de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia. 2018. 
3 BATISTA, Joana Veiga Anjos. Adaptação à doença crônica- O caso das 
doenças autoimunes. 2016. 
4 BOLON, B. Cellular and Molecular Mechanisms of Autoimmune 
Diseases. Journal of Toxicologic Pathology, 2012; (40), 216-229. 
5 BUENO, Valquiria; PACHECO-SILVA, Alvaro. Tolerância oral: uma nova 
perspectiva no tratamento de doenças autoimunes. Revista da 
Associação Médica Brasileira, v. 45, p. 79-85, 1999. 
6 CALASANS, Monica Losilla; CRUZ, Gabriela Andrade Oliveira Pena; DE 
OLIVEIRA, Patricia Bermudes; SANTOS, Rebeka Paulo; CAETANO, 
Avelino Zacarias. Auto anticorpos: um desafio no diagnóstico e 
manejo das doenças reumáticas autoimunes. Pneumologia Paulista 
Vol. 27, No.3/2013 
7 CARVALHO, Gabriel Domingos et al. Apoptose e morte celular induzida 
por ativação (AICD). PUBVET, v. 5, p. Art. 1143-1149, 2011. 
8 CORONEL-RESTREPO, N.; POOS-OSÓRIO, I.; NARANJO-ESCOBAR, 
J.; TOBÓN, G.J. Autoimmune diseases and their relation with 
immunological, neurological and endocrinological axes. Autoimmun 
Rev. 2017 Jul;16(7):684-692. doi: 10.1016/j.autrev.2017.05.002. Epub 
2017 May 4. PMID: 28479489. 
9 COSTA, Anderson Luiz Pena; SILVA-JÚNIOR, Antonio Carlos Souza; 
PINHEIRO, Adenilson Lobato. Fatores associados à etiologia e 
patogênese das doenças autoimunes. Arquivos Catarinenses de 
Medicina, v. 48, n. 2, p. 92-106, 2019. 
10 DE FRANÇA, Thamara Alves. Doenças autoimunes –Autoimunidade. 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1154.html. 2019 
11 DELVES, P.J.; ROITT, I.M. Fundamentos de Imunologia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 10ª edição, 2010. 
12 ENSINA, Luis Felipe et al. Reações de hipersensibilidade a 
medicamentos. Rev bras alerg imunopatol, v. 32, n. 2, p. 42-47, 2009. 
13 FERREIRA, A. Desvendando os mistérios da autoimunidade e 
doenças autoimunes. Disponível em 
http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-
sobre-a-micro/645-desvendando-os-misterios-da-autoimunidade-e-
doencas-autoimunes. Acesso em 21 setembro de 2021. 
14 FINOTTI, Leandro. Imunobiológicos - A revolução da reumatologia. 
2016. 
15 NETTO, Arlindo Ugulino. Tolerância Imunológica. Medresumos, 2016. 
16 SILVA, Lucienir M.; ROSELINO, Ana Maria F. Reações de 
hipersensibilidade a drogas (farmacodermia). Medicina (Ribeirão 
Preto), v. 36, n. 2/4, p. 460-471, 2003. 
17 SOUSA, Isabel Garcia. Linfócitos T: uma análise do perfil diferencial 
da expressão gênica na imunorregulação. 2016. 
18 SOUZA, Alexandre Wagner Silva de et al. Sistema imunitário: parte III. 
O delicado equilíbrio do sistema imunológico entre os pólos de 
tolerância e autoimunidade. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 50, 
p. 665-679, 2010. 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1154.html

Mais conteúdos dessa disciplina