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Guiné-Bissau, mas viveu durante muitos anos e desde tenra idade, em Cabo Verde. A 
reunião de seus poemas foi realizada por Oswaldo Osório em Emergência da poesia 
em Amílcar Cabral. 30 poemas (Praia: Edição da Grafeto, 1982), sendo desnecessário 
dizer do tom de luta e compromisso dos poucos poemas deixados por Amílcar.
Conduto de Pina nasce em Bubaque, a 17 de novembro de 1957. Este poeta publica 
inicialmente Grandessa di no tchon (Lisboa: [Ed. do autor], 1978, 35 p.), reunião de vinte e 
dois poemas de pequena extensão, sendo três em crioulo; depois vem a público com O 
silêncio das gaivotas (Bissau: Centro Cultural Português da Guiné-Bissau, 1997), que contém 
cinquenta e quatro textos, dentre os quais, oito em crioulo. Os poemas desse segundo 
volume giram em torno do louvor à revolução nacional e da esperança naquilo que há de ser 
a nação recém-fundada, mas há também poemas de natureza intimista, de tom lírico e os de 
cariz telúrico. 
Vasco Cabral escreve poesia de combate e procura glorificar em versos o ideal 
revolucionário que levou seu País à Independência. Decano da poesia guineense, ex-
combatente e estadista, pertenceu à geração de 50 (séc. XX) e fez parte do seleto grupo da 
Casa dos Estudantes do Império, de Lisboa. A luta é a minha primavera traz cinqüenta e 
nove poemas. [Bib. VC à p. 173].
Hélder Proença é estudado por Moema Parente Augel sob a perspectiva do "poeta 
militante", mesmo epíteto escolhido por José Gomes Ferreira, poeta português, para se auto-
cognominar. Proença nasceu em Bolama, a 31 de dezembro de 1956. Ativista político, seu 
livro principal é Não posso adiar a palavra. [Bib. HP, p. 186].
Agnelo Regalla aparece aos olhos de Moema Parente Augel como "renovação da 
esperança". Seus poemas somam vinte e um títulos em três coletâneas nacionais. Sua obra, 
publicada dispersamente, tem o tom político, como não poderia deixar de ser. [Bib. AR à p. 
194].
Pascoal D'Artagnan Aurigemma é enfocado por Moema como poeta "proibido do grito 
aglutinado". Nasce em 1938 em Farim e falece em Bissau em 1991. A produção de 
Aurigemma se inicia em coletâneas poéticas como Poilão, Antologia poética da Guiné-
Bissau, e O eco do pranto, e em publicações esparsas em jornais do País, como Nô Pintcha, 
Bolamense, ainda no Boletim (órgão da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa) e no 
Jornal da Covilhã. A obra completa de Aurigemma foi reunida  em Djaranma e outros 
poemas (Bissau, INEP, 1997, Série Literária nº 5). Na poesia deste importante intelectual 
guineense temos o repúdio ao colonialismo, o elogio da revolução, a ternura humana pelas 
mulheres e crianças, a incorporação dos valores guineenses, da africanidade, e um elevado 
humanismo. [Bib. PDA à p. 216].
José Carlos Schwarz nasceu em Bissau a 6 de dezembro de 1949. Faleceu a 27 de maio 
de 1977 num desastre aéreo em Havana. A propósito deste autor, escreveu Moema: "Não se 
pode falar da poesia guineense contemporânea sem ressaltar a obra, a atuação política e a 
pessoa humana excepcionais de José Carlos Schwarz, a personalidade mais fascinante da 
vida cultural da de Guiné-Bissau (Ibidem, p. 219)". Schwarz escreveu sempre em crioulo, 
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