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4º Trimestre de 2023 - Adolescentes: O AMOR NA VIDA CRISTÃ 
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PORTAL ESCOLA DOMINICAL 
4º Trimestre de 2023– CPAD - ADOLESCENTES 
O AMOR NA VIDA CRISTÃ 
Comentarista: Daniele Soares 
Comentário: Prof.ª Jaciara da Silva 
 
 
LIÇÃO 3 – CRISTO NOS ENSINOU A COMPAIXÃO 
 
 
Para refletir 
“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas 
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos 
sarados.” (Is 53.5 - ACF). 
 
Nestes versículos há um relato dos sofrimentos de Cristo; também do desígnio de seus 
sofrimentos - foi pelos nossos pecados, e em nosso lugar, que nosso Senhor Jesus 
sofreu. 
 
Todos pecamos e carecemos da glória de Deus. Os pecadores apego pecado, o seu 
próprio mau caminho, do qual gostam. Nossos pecados merecem todos os sofrimentos e 
tristezas, mesmo os mais graves. 
 
Em Cristo, somos salvos da ruína. E este é o único caminho de salvação. Nossos 
pecados foram os espinhos na cabeça de Cristo, os pregos em suas mãos e pés, a lança 
em seu lado. Ele foi entregue à morte por nossas ofensas. Por seus sofrimentos ELE nos 
traz a verdadeira vida – vida abundante, vida com satisfação - independente das 
circunstâncias. 
 
Podemos muito bem suportar nossos sofrimentos mais leves, se Ele nos ensinou a 
considerar todas as coisas como perda para, e a amar Aquele que nos amou primeiro. 
 
 
Texto Bíblico em estudo: Mt 8.1-13 
 
 
... “ pelas suas pisaduras fomos sarados” 
Isaias mais de 700 anos a. C., nos fala do sofrimento de Jesus quando veio ao mundo 
para nos salvar. Ele foi oprimido, castigado e morto. Este trecho fala principalmente do 
sacrifício que Jesus fez pelos pecados dos homens: “Quando der ele a sua alma como 
oferta pelo pecado...” (53.10); “...o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, 
justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (53.11); “...contudo, 
levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (53.12). 
 
Em Cristo, não apenas as enfermidades físicas são curadas, mas principalmente as da 
alma. Muitos hoje, apesar de estarem na igreja, as almas continuam enfermas. Não se 
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rendem ao SENHOR para que físico e alma (psiquê) venham a ser restabelecidos em 
Deus. 
 
As citações de Isaías 52.13-53.12 no Novo Testamento claramente apoiam este 
entendimento, pois é freqüentemente citado para falar sobre o trabalho redentor de 
Cristo (cf. Rm 10.16; 15.21; Jo 12.38; 1 Pe 2.22-25; At 8.32-33; Lc 22.37; etc.) Pelas 
pisaduras de Jesus, fomos sarados – recebemos a solução ao nosso principal problema – 
o pecado, que traz a morte espiritual, a separação de Deus. 
 
No sentido de que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gn 3.17-19), e 
até a morte física se tornou uma consequência secundária da transgressão do homem (1 
Co 15.21-22), Jesus dará uma vitória total sobre a dor desta vida. 
 
Mateus 8.16-17 usa as curas físicas realizadas por Jesus como evidências do seu papel 
como o verdadeiro Messias e Salvador. Jesus curava as enfermidades físicas para 
mostrar um sinal da sua capacidade de curar a nossa doença espiritual: “Ora, para que 
saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – 
disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mc 
2.10-11). Seria errado colocar a cura física acima da missão principal de Jesus. 
 
Isaías 53.4-5 não é uma promessa de cura para todas as enfermidades físicas dos fiéis. É 
muito mais do que isso! É uma promessa da cura do nosso principal problema – o 
pecado! 
 
 
A compaixão de Cristo 
Compaixão é tratar uma pessoa mais compassivamente do que ela merece, e isso se 
torna possível graças à Expiação de Jesus Cristo. Nosso Pai Celestial conhece nossas 
fraquezas e nossos pecados. Ele demonstra misericórdia quando perdoa nossos pecados 
e nos ajuda a voltar a viver em Sua presença. 
 
Tal compaixão pode parecer estar em conflito com a lei da justiça que não permite que 
qualquer coisa imunda habite com Deus. Mas a Expiação de Jesus Cristo nos possibilita 
a entrada a presença do Eterno Pai. 
 
Jesus estava pregando na Galileia quando um homem leproso se aproximou dele. 
Sabendo do poder do Senhor, o leproso pediu que Jesus o curasse. Ao ver o homem no 
seu sofrimento, Cristo ficou “profundamente compadecido” (Mc 1.41).”. 
 
Lendo o relato de Marcos, podemos observar seis fatos sobre a compaixão de Jesus: 
1. Ele viu a pessoa. 
2. Ele percebeu o sofrimento da pessoa. 
3. Ele ouviu o apelo do sofredor. 
4. Ele sofreu com o homem (assim é ter compaixão) 
5. Ele falou com o leproso. 
6. Ele agiu em favor da pessoa que necessitava de ajuda. 
 
Isso é ter compaixão. Jesus nos ensinou como sermos servos de Deus. 
Jesus se compadece de nós. Ele andou aqui na terra durante mais de 30 anos. Ele sofreu, 
e viu outros sofrendo. É claro, Ele sabe que todas as aflições desta vida são temporárias; 
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mas, mesmo assim, Ele sofre conosco. Uma boa ilustração deste fato se encontra em 
João 11. Jesus demorou, de propósito, para manifestar em responder ao apelo das irmãs 
de Lázaro, para que pudesse manifestar a glória de Deus. Quando o Senhor chegou, 
Lázaro já tinha morrido. Jesus bem sabia do seu próprio poder, e da sua intenção de 
ressuscitá-lo. Ele sabia que as lágrimas de tristeza, em poucos minutos, seriam 
substituídas por lágrimas de alegria. Mesmo assim, Ele mostrou a sua compaixão 
quando viu Maria, Marta e outros lamentando a morte de Lázaro. Jesus “agitou-se no 
espírito e comoveu-se” e chorou (versículos 33 e 35). 
 
Quando nós sofremos a perda de entes queridos, problemas de saúde ou outras tristezas, 
Jesus sabe que o nosso sofrimento durará muito pouco. Mesmo assim, Ele se 
compadece de nós. Sim! Ele se importa conosco! 
 
 
Conclusão 
Através de sua compaixão Jesus curou vários enfermos, ressuscitou a mortos. Jesus se 
compadecia da dor das pessoas e não é diferente hoje. Ele é o mesmo. 
 
Nós devemos mostrar a mesma compaixão em relação aos sofredores ao nosso redor. 
Precisamos reconhecer que as pessoas existem e que têm problemas reais para 
podermos falar palavras de conforto, orar ou agir para ajudá-las. 
 
 
 
Fontes Consultadas: 
 
BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e 
Atualizada. 2ª Edição, São Paulo, Editora Vida Nova, 1997. 
 
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Tradução João Ferreira de Almeida, 
Revista e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora CPAD, 2002. Editor geral Donald Stamps, 
Editor brasileiro Pr. Antonio Gilberto. 
 
NOVO TESTAMENTO Interlinear grego-portugues. Barueri, SP. Sociedade Bíblica do 
Brasil, 2004. 
 
ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo, 
Reimpressão em 1 volume, 2009. 
 
HORTON, Stanley M.. Teologia Sistemática. CPAD 
 
ILÚMINA – A Bíblia do século XXI 
 
 
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof.ª Jaciara da Silva

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