Prévia do material em texto
Terapia Nutricional em Oncologia Terapia Enteral e Parenteral “ Câncer ou neoplasia maligna: + de 100 doenças, ponto em comum: crescimento desordenado de células; perda do controle da divisão celular; Tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos (metástases). A OMS estimou, para 2030, 27 milhões de novos casos de câncer e 75 milhões de pessoas vivendo com a doença . EPIDEMIOLOGIA O que causa o câncer? Causas Externas – meio ambiente, hábitos ou costumes. Causas Internas – geneticamente pré-determinadas, ligadas à capacidade do organismo se defender das agressões externas. Estimativa 2023 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro : INCA, 2022. Tratamento: Quimioterapia Imunoterapia Hormonioterapia Radioterapia Radiocirurgia Cirurgia Únicas ou combinadas Objetivo: aumentar a curabilidade, elevar a chance de conservação do órgão e diminuir efeitos colaterais Quimioterapia Acesso venoso central Portocath Quimioterapia Poliquimioterapia ( Protocolos , Anos 60 a 70) Quimioterapia Adjuvante (feita após cirurgia) Quimioterapia Neoadjuvante (feita antes de cirurgia) Radioterapia Concomitante Afeta tanto células anormais como normais Toxicidade = Efeitos Adversos= Efeitos secundários O quê é Quimioterapia ? Radioterapia Tratamento cirúrgico O tratamento cirúrgico do câncer pode ser aplicado com finalidade curativa ou paliativa. O tratamento cirúrgico é considerado curativo quando indicado nos casos iniciais da maioria dos tumores sólidos. É um tratamento radical, que compreende a remoção do tumor primário com margem de segurança e, se indicada, a retirada dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão-sede do tumor primário. Nutrição em Oncologia Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica IBNO/INCA,2013 45,31 % 54,69 % “Alta prevalência de sarcopenia, com variação entre 21 a 71% para homens e mulheres. Stene GB et al. Changes in skeletal muscle mass during palliative chemotherapy in patients with advanced lung cancer. Acta Oncol. 2015;54(3):340-8. Anandavadivelan P, et al. Sarcopenic obesity: A probable risk factor for dose limiting toxicity during neo-adjuvant chemotherapy in oesophageal cancer patients. Clin Nutr. 2016;35(3):724-30 Impacto da caquexia/sarcopenia neoplásica Resposta a QT e RT Mortalidade Qualidade de vida Caan BJ.et al.JAMA Oncol.2018 Wie, G.A.,et al . Nutrition. 2010 Sesterhenn, A.M., et al Laryngorhinootologie. 2012 McMillan, D.C. Cancer Treat Rev. 2013 30 Alimentação Hospitalar Ação terapêutica direta Ação terapêutica indireta Aporte de Nutrientes Reeducação Nutricional Prazer , Segurança e Conforto Ação sobre o bem estar Função Nutricional Necessidades Nutricionais Necessidades Nutricionais I Consenso brasileiro de nutricao oncologica da SBNO / Sociedade Brasileira de Nutricao Oncologica ; organizado por Nivaldo Barroso de Pinho. –– Rio de Janeiro : Edite, 2021. Necessidades Nutricionais BRASPEN, 2019 SUPLEMENTAÇÃO ORAL Braspen, 2019 Ca cabeça e pescoço TN precoce; SNO ou SNE; Pctes em RTX: AN completa, orientação nutricional adequada e acompanhamento nutricional semanal por pelo menos 6 semanas. SUPLEMENTAÇÃO ORAL Terapia Nutricional Enteral Braspen, 2019 Terapia Nutricional I CONSENSO SBNO, 2021 Aconselhamento Nutricional BRASPEN,2019 BRASPEN,2019 BRASPEN,2019 BRASPEN,2019 Tumores sólidos avançados 1 em cada 4 pacientes obesos é sarcopênico (9%) Impacto dos planejamentos terapêuticos nos desfechos clínicos. Facilmente negligenciada. 1 em cada 10 pacientes com câncer atende aos critérios de obesidade sarcopênica. Baracos EV, et al. Annals of Oncology. 2018 A obesidade requer menor preocupação? COMO AVALIÁ-LOS? NRS 2002 (Triagem) ASG PPP DINAMOMETRIA SARC-F TOMOGRAFIA BRASPEN 2019 “ nutricioal Evitar a progressão para quadro de caquexia Auxiliar no manejo dos sintomas Reduzir a proteólise Aumentar a resposta imune Diminuir o tempo de internação PROMOVER MELHOR QUALIDADE DE VIDA AO PACIENTE OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA .... I CONSENSO SBNO, 2021 Individualização em diversos aspectos! Relação entre evidência x profissional x paciente Guiar recomendações com base em evidencia robustas Respeitar a opção do paciente esclarecendo os riscos e benefícios advindos da decisão tomada. Sem desmerecer sua busca que é legítima. Argumentar com paciente sobre suas buscas e sobre aplicação de condutas de fraca evidência. Diferenciar os momentos : Prevenção, Tratamentos, sobreviventes; TratamentoPrevenção Sobreviventes Redução de fatores que podem estar ligados ao Desencadeamento da doença Preservação da saúde global Manutenção do estado nutricional na QT Manejo dos sintomas Preservação da qualidade de vida Retomar ou adequar estado nutricional Auxílio na diminuição das chances de recidiva Preservação da saúde global Diferentes momentos, diferentes condutas “Quando nos propomos a curar alguém, nem sempre vencemos. Mas ao cuidarmos de alguém, sempre seremos vitoriosos. Autor Desconhecido obrigada! Slide 1 Slide 2: “ Slide 3: EPIDEMIOLOGIA Slide 4 Slide 5 Slide 6: Tratamento: Slide 7 Slide 8: Quimioterapia Slide 9: O quê é Quimioterapia ? Slide 10: Radioterapia Slide 11: Tratamento cirúrgico Slide 12 Slide 13 Slide 14: Nutrição em Oncologia Slide 15: 45,31 % Slide 16 Slide 17: “Alta prevalência de Slide 18: Impacto da Slide 19 Slide 20: Necessidades Nutricionais Slide 21: Necessidades Nutricionais Slide 22: Necessidades Nutricionais Slide 23: SUPLEMENTAÇÃO ORAL Slide 24: SUPLEMENTAÇÃO ORAL Slide 25: Terapia Nutricional Enteral Slide 26: Terapia Nutricional Slide 27: Aconselhamento Nutricional Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32: A obesidade requer menor preocupação? Slide 33: COMO AVALIÁ-LOS? NRS 2002 (Triagem) ASG PPP DINAMOMETRIA SARC-F TOMOGRAFIA Slide 34 Slide 35: OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL NA Slide 36: Relação entre evidência x profissional x paciente Slide 37 Slide 38: Diferentes momentos, diferentes condutas Slide 39: “