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Prof. Adm. M.Sc. Hugo Alves 
DOCENTE 
Prof. M.Sc. Hugo Alves 
• Graduado em Administração de Empresas. 
• Especialista em Marketing Empresarial. 
• MBA Ambiente Organizacional e Saúde do Trabalhador. 
• MBA em Gestão Hospitalar. 
• Especialista em ISO 9000. 
• Especialização em Gestão de Polos Universitários. 
• MBA em Gestão Jurídica Aduaneira Internacional. 
• Mestre em Recursos Humanos e Gestão do Conhecimento. 
LOGÍSTICA E CONTROLE 
ADUANEIRO PORTUÁRIO 
LOGÍSTICA 
 
 Logística é o processo de gerenciar 
estrategicamente a aquisição, movimentação e 
armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e 
os fluxos de informações correlatas), por meio da 
organização e seus canais de marketing, a fim de poder 
maximizar a lucratividade presente e futura a partir da 
aplicação dos conceitos da economia de custos em relação 
aos seus pedidos. 
Mar 
 O mar é um corpo de água salgada de longa extensão. É 
maior que um lago, sendo que pode ser ligado ao oceano ou não. 
Entretanto, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do 
Mar definiu que a palavra “mar” também pode se referir ao 
oceano em sua totalidade. 
 No entanto, há o termo mares abertos para designar 
porções de água salgada que estão ligadas mais amplamente ao 
oceano, como o Mar do Japão. 
 Há ainda os mares continentais, que se ligam aos 
oceanos através de passagens estreitas, que portanto são 
chamadas de "estreitos". Um exemplo é o Estreito de Bering, que 
conecta o Mar de Chukchi ao Mar de Bering, fazendo uma ligação 
entre o Oceano Ártico e o Oceano Pacífico. 
Exemplos de mares abertos 
 
Mar do Caribe, ligado diretamente ao Oceano 
Atlântico; 
 
Mar Arábe, que faz ligação com o Oceano 
Índico; 
 
Mar do Sul da China, que fica entre a China e 
diversos países, como as Filipinas. 
Exemplos de mares continentais 
 
Mar Mediterrâneo, entre o continente europeu, a 
África e a Ásia; 
 
Mar Vermelho, acima do chifre da África, entre o 
Egito, entre outros países, e a Península Árabe; 
 
Mar Negro, ligado ao Mediterrâneo, que por sua 
vez faz a conexão com o Oceano Atlântico através 
do Estreito de Gibraltar, entre a África e a Europa. 
Exemplos de mares fechados 
 
Mar Cáspio, na Ásia; 
 
Mar Morto, no Oriente Médio. 
Oceano 
 
 O oceano é a porção de água que cobre dois terços 
da superfície terrestre. É o principal componente da Terra, 
planeta coberto por água em 71% da superfície. 
 
 Diferentemente dos mares, o oceano é mais 
profundo, tendo uma média de 3 mil metros de 
profundidade. O ponto mais profundo está situado na Fossa 
das Marianas, no Pacífico, em que a profundidade alcança 
mais de 11 mil metros. 
 Para fins de identificação, o oceano da 
Terra foi divido em cinco grandes territórios 
aquáticos. São eles: Oceano Atlântico, Oceano 
Pacífico, Oceano Índico, Oceano Glacial 
Ártico, Oceano Glacial Antártico. 
Oceano Atlântico, entre a América e os 
continentes da África e Europa; 
Oceano Pacífico, localizado entre a Ásia e Oceania e o 
continente americano. É o maior oceano da Terra, sendo que de 
determinado ponto ao girar um globo terrestre é possível ver uma 
face do planeta inteiramente coberta por água; 
Oceano Índico, entre a costa leste do continente africano e 
estendendo-se até a costa oeste da Austrália, tendo o nome por 
ser toda a área abaixo da Índia; 
Oceano Glacial Ártico, que fica no polo norte do planeta e é 
cercado por vários continentes, tendo ligações diretas com o 
Oceano Atlântico e Pacífico; 
Oceano Glacial Antártico, que engloba a área ao redor do 
continente antártico. 
ESTUÁRIO 
 
 Um estuário é uma área ao longo da costa onde um rio se 
junta ao mar. Os estuários são parcialmente fechados, tendo uma 
conexão livre com o mar aberto, essa conexão pode ser 
permanente ou periódica. Nos estuários a água do mar é diluída 
pela água doce, formando um ambiente salobro. 
HIDROVIAS 
CANAL: São mais largos e mais fundos construídos pelo homem 
para facilitar o fluxo logístico. (Exemplo Canal do Panamá). 
 
ESTREITO: São mais rasos e moldados pela força da natureza. 
(Estreito de Breves). 
 O Transporte Marítimo é uma das modalidades dos transportes 
aquáticos (ou aquaviários) que ocorrem nos mares e oceanos por meio de 
embarcações (barcos, navios, caravelas, transatlânticos), sendo muito 
utilizado para o transporte de pessoas e cargas a curtas e longas distâncias. 
É o principal tipo de transporte internacional para a comercialização de 
diversos produtos, onde cerca de 90% das mercadorias são transportadas 
por vias marítimas. 
 
 Nesse sentido, vale lembrar que o transporte marítimo é uma das 
modalidades mais antigas, de forma que foi muito importante desde a 
Antiguidade para o transporte de pessoas, bem como para o 
desenvolvimento do comércio. De acordo com o itinerário realizado, o 
transporte marítimo pode ser: 
 Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, 
esse tipo de transporte é doméstico, posto que é 
realizado somente entre os portos do território nacional. 
 
 Internacional: Também chamado de “Transporte de 
Longo Percurso”, o nome já indica que a distância é 
maior, sendo esse transporte realizado entre portos 
nacionais e 
internacionais. 
O transporte marítimo tem um custo baixo 
de operação em função da capacidade de 
carga, e a opção pela navegação de 
cabotagem é uma boa escolha para se levar 
cargas cujos pontos de partida e final sejam 
próximos à costa. 
OBSERVAÇÃO: A Cabotagem é 
a navegação entre portos do mesmo país, 
e se contrapõe à navegação de longo 
curso, que é realizada entre portos de 
diferentes países. 
HIDROVIÁRIO OU AQUAVIÁRIO 
 
O transporte hidroviário utiliza os rios e lagos como via de translado. Este 
modal apresenta um baixo custo de implantação, quando já existe uma via 
natural, como um rio próprio para navegação. Este custo de implantação 
aumenta consideravelmente quando há a necessidade de construção de 
canais, barragens e eclusas para tornar a navegação possível. Este 
transporte tem um custo de operação que pode variar de acordo com 
algumas situações, sendo mais baixo em vias naturais (rios) com grande 
calado, que não sofrem com a sazonalidade ou os períodos de seca. Uma 
das maiores limitações deste modal é estar limitado ao curso da via 
natural. 
ECLUSA 
MISSÃO DA LOGÍSTICA 
 
 A missão da logística pode ser definida como a garantia da 
entrega de um bem ou produto na quantidade certa, na qualidade 
certa, no local e no tempo certos, para um cliente e um custo 
determinado. 
ATIVIDADES PRIMÁRIAS DA LOGÍSTICA 
 
 As atividades primárias são essenciais para 
que a logística ocorra e representam a maior 
parcela do custo total logístico. As atividades 
primárias estão divididas em: processamento de 
pedidos, gestão de estoques e gestão de 
transportes. 
Processamento de pedidos: Envolve o recebimento, 
tratamento dos pedidos e transmissão de informações para 
os demais setores da empresa; 
Gestão de estoques: é responsável pelo armazenamento 
dos insumos e produtos acabados. Envolve atividades 
relacionadas ao controle de compras de insumos, a 
realização de previsão de vendas, estabelecimento de 
embalagens adequadas para os produtos, estratégias para 
armazenagem, manuseio de materiais, entre outros; 
Gestão de transportes: é responsável por estabelecer estratégias 
para a movimentação ao longo de toda cadeia logística. É a atividade 
mais cara, pois é responsável por toda movimentação do produto 
desde a fase de matéria-prima até a chegada do produto acabado ao 
consumidor. Envolve atividades relacionadas a decisões sobre as 
formas de transporte, roteirização, programação da entrega dos 
produtos, entre outras. 
ATIVIDADES DE APOIO DA 
LOGÍSTICA 
ATIVIDADES DE APOIO 
 
Armazenagem 
 
 A armazenagem está relacionada com a administração do 
espaço para manter os estoques.Os problemas comuns são a 
localização e o dimensionamento da área de armazenagem. 
Manuseio de materiais 
 
 Tem relação com a armazenagem e também apoia a 
manutenção de estoques. Diz respeito à movimentação dos 
produtos no local de armazenagem. Um exemplo é a 
movimentação do material até o ponto de estocagem, depois até o 
ponto de despacho. 
Embalagem de proteção 
 
 Movimentar os bens sem danificá-los é um dos objetivos da 
logística. As embalagens de proteção bem projetadas auxiliam na 
garantia da movimentação sem quebras, além de melhorar a forma de 
armazenagem e o transporte. 
Programação de produtos 
 
 Enquanto a obtenção trata das formas de entrada dos produtos 
no sistema logístico, a programação dos produtos trata dos fluxos de 
saída. Ela se refere primeiramente às quantidades que devem ser 
produzidas e quando devem ser fabricadas. 
Manutenção da informação 
 
 Faz a função de manter uma base de dados com informações 
importantes para o processo logístico. Essas informações são essenciais 
para o correto planejamento e controle logístico. São informações 
importantes para este processo: a localização dos clientes, os volumes de 
vendas, os padrões de entrega e os níveis de estoque. 
DISTRIBUIÇÃO 
O QUE É A DISTRIBUIÇÃO ? 
 
 O processo de distribuição é uma etapa vital da cadeia de 
suprimentos e envolve todas as atividades relacionadas à 
transferência até a entrega dos produtos ao consumidor. O 
processo de distribuição é responsável por elaborar estratégias 
para armazenagem de produtos, seleção do modal de transporte 
que proporcione segurança, conservação dos produtos, escolha 
de veículos adequados, roteirização, entre outros. 
SELEÇÃO DA MODALIDADE DE TRANSPORTE 
 
 A seleção da modalidade de transporte, ou modal de 
transporte, depende essencialmente de dois fatores, que são: a 
diferença entre o preço de venda do produto na origem e no local 
de consumo e o custo de transporte entre o centro de produção e o 
local de consumo do produto. 
 
 O custo de transporte é formado com base em dois 
aspectos: a característica da carga transportada e a característica 
das modalidades de transporte utilizadas. Cada uma dessas duas 
características possui fatores que influenciam no custo do 
transporte. 
CONSIDERAÇÕES AO SE DEFINIR O TIPO DE 
TRANSPORTE. 
 
Características das modalidades de transporte: tempo de viagem; 
 
• custo do frete; 
 
• condições da malha (infraestrutura); 
 
• condições de operação; 
 
• mão de obra; 
 
• outros. 
 
 
 
IMPORTANTE DEFINIR: 
 
MODAIS A palavra modal deriva de modalidade. Em logística, refere-
se às modalidades de transporte, como o transporte rodoviário, aquaviário e 
aéreo por exemplo. 
 
ROTEIRIZAÇÃO O processo de roteirização define as melhores 
rotas para entrega e coleta dos produtos. Este processo busca o uso 
eficiente da frota da empresa. 
 
SISTEMAS DE 
OPERAÇÕES DE MODAIS 
TRANSPORTE UNIMODAL 
 
 O transporte unimodal ou monomodal é 
aquele que usa apenas um único meio 
de transporte para realizar o trajeto. É o formato 
mais comum, principalmente nos transportes 
terrestre e marítimo, dada a sua previsibilidade e 
possibilidade de verificação de responsabilidades. 
TRANSPORTE MULTIMODAL 
 
 O Transporte Multimodal é aquele que 
utiliza duas ou mais modalidades de transporte sob 
a responsabilidade única de um Operador 
de Transporte Multimodal – OTM e é regido por 
um único contrato. 
TRANSPORTE INTERMODAL 
 
 O transporte intermodal é caracterizado pela 
utilização de dois ou mais modais de transporte (marítimo, 
rodoviário, aéreo e ferroviário) em uma mesma solução 
logística. Quando utilizada de forma racional, 
a intermodalidade pode reduzir os custos logísticos. 
ATENÇÃO PARA A DIFERENÇA 
 No transporte intermodal se realiza a 
emissão de um documento de transporte para 
cada modal utilizado, no multimodal é usado 
apenas um documento, que visa cobrir todo o 
trajeto da carga desde o ponto de origem até 
o destino. 
O QUE É UM DOCUMENTO DE TRANSPORTE ? 
 
 É um documento de responsabilidade do 
transportador e tem validade em todo o território 
nacional. Na prática, estamos falando de 
um documento que atesta a contratação e a validade 
do seguro de responsabilidade civil por danos a 
terceiros causados na operação 
de transporte rodoviário de cargas. 
TIPOS DE MODAIS 
RODOVIÁRIO 
 O transporte rodoviário utiliza as rodovias como meio de 
transporte. As vantagens deste modal são o serviço porta-a-porta, sem 
necessidade de carga e descarga na origem ou destino (operação 
inevitável nos modais ferroviário e marítimo), a frequência e a 
disponibilidade do serviço e a velocidade. 
TIPOS DE VEÍCULOS DE CARGAS TERRESTRES 
CAPACIDADES DE CARGAS PRATICADAS 
CAMINHÕES MAIS COMUNS QUE CIRCULAM NO BRASIL 
 
TOCO: É um caminhão que tem apenas um eixo na carroceria, ou seja, um 
eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples ou dupla. 
 
TRUCK: O caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, dois eixos 
juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e proporcionar melhor 
desempenho ao veículo. Um dos eixos traseiros deve necessariamente receber 
a força do motor. 
 
TRAÇADO: O caminhão traçado é o caminhão que tem três eixos, sendo um 
deles dianteiro e dois deles traseiros e com tração. Também chamado 6×4. O 
nome traçado é dado porque é um veículo de dois eixos de tração nas rodas 
traseiras. 
 
BI-TRUCK: É o nome dado para o caminhão com quatro eixos, sendo os dois 
eixos dianteiros direcionais. O caminhão é do tipo 8×2 ou 8×4. 
TIPOS DE CARRETAS 
FERROVIÁRIO 
 
 O transporte ferroviário utiliza trens e ferrovias. É considerado um 
transporte caro de implantação porque além das ferrovias, é necessária a 
aquisição simultânea das locomotivas e dos vagões. Contudo, apresenta 
um baixo custo operacional e pequeno consumo de combustível se 
comparado com o transporte rodoviário. 
PRATICA DE CARGA FERROVIÁRIA 
PRATICA DE CARGA FERROVIÁRIA 
DUTOVIÁRIO 
 
 Este modal de transporte utiliza tubos para transportar 
fluidos, como gases e líquidos. Este sistema de transporte 
apresenta um custo elevado de implantação, mas com baixo custo 
operacional. Assim como o ferroviário, é um modal de transporte 
com pouca flexibilidade, pois só consegue transportar os materiais 
para pontos fixos, que são as estações de bombeamento e 
recalque. No Brasil, a utilização deste modal é bastante utilizada no 
transporte de combustíveis como, por exemplo, o gasoduto Bolívia-
Brasil, que abastece grande parte do território com gás natural 
proveniente da Bolívia. 
O QUE SÃO DUTOS ? 
 
 Dutos são tubulações especialmente 
desenvolvidas e construídas de acordo com normas 
internacionais de segurança, para transportar petróleo 
e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos 
diversos por distâncias especialmente longas, sendo 
então denominados como oleodutos, gasodutos ou 
polidutos. 
TIPOS DE TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 
 
Subterrâneos: dutos não visíveis, pois estão 
localizados abaixo da terra. 
 
Aparentes: dutos visíveis, encontrados geralmente 
nas estações de abastecimento. 
 
Aéreos: dutos construídos suspensos no ar nos 
terrenos que apresentam relevo acidentado, bem 
como para atravessar um rio ou um vale 
MARÍTIMO 
 
O transporte marítimo é muito procurado para longas distâncias, motivo 
este de ser o modal mais utilizado no comércio internacional. Além dos 
mares, ele pode utilizar rios e lagos para a navegação, como por 
exemplo, o famoso Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e 
Pacífico. Apresenta um baixo custo de operação comparado ao volume 
de materiais movimentados, mas é limitado às zonas costeiras. Este 
modal necessita de transporte complementar entre os portos e o destino 
final da c arga. 
1. Proa 
2. Bolbo 
3. Âncora 
4. Casco 
5. Hélice6. Polpa 
7. Chaminé 
8. Ponte 
9. Convés 
HIDROVIÁRIO OU AQUAVIÁRIO 
 
 O transporte hidroviário como já havíamos conversado utiliza os 
rios e lagos como via de translado. Este modal apresenta um baixo custo 
de implantação, quando já existe uma via natural, como um rio próprio para 
navegação. Este transporte tem um custo de operação que pode variar de 
acordo com algumas situações, sendo mais baixo em vias naturais (rios) 
com grande calado, que não sofrem com a sazonalidade ou os períodos de 
seca. Uma das maiores limitações deste modal é estar limitado ao curso da 
via natural. 
TIPOS DE NAVIOS 
CARGUEIRO CONVENCIONAL: são utilizados no 
transporte de carga geral, tem os porões divididos de 
forma a atender a diferentes tipos de carga; 
GRANELEIRO: visa o transporte de granéis 
sólidos, geralmente tem baixo custo operacional; 
TANQUE: destina-se ao transporte de granéis 
líquidos; 
GASEIRO: destina-se ao transporte de gases; 
FULL CONTAINER SHIPOU PORTA-CONTEINER: exclusivo 
para o transporte de contêineres, que são alocados por meio 
de encaixes perfeitos; 
ROLL-ON/ROLL-Off: apropriado para o transporte de veículos, que são 
embarcados e desembarcados, através de rampas, com os seus próprios 
movimentos. Pode propiciar a conjugação com o transporte terrestre ao 
carregar a própria carreta ou contêiner sobre rodas (“boogies”); 
 LASH OU PORTA-BARCAÇAS: projetado para operar em portos 
congestionados, transporta em seu interior barcaças com capacidade 
de aproximadamente 400 t ou 600 m3 cada uma, as quais são 
embarcadas e desembarcadas na periferia do porto; 
NAVIO HEAVY LIFT 
 
 O navio Heavy Lift foi especificamente projetado como um 
semissubmersível destinado ao transporte de cargas extremamente 
pesadas, como outras embarcações, plataformas de petróleo, estações 
militares etc. 
 
 O navio Heavy Lift enche os seus tanques de lastro até atingir a 
profundidade necessária para o carregamento. Em seguida, com auxílio 
de rebocadores, a carga a ser transportada é colocada sobre o convés 
do navio, neste momento submerso. O navio Heavy Lift esvazia os 
tanques de lastro e a unidade de carga extra-pesada é amarrada à sua 
estrutura. 
NAVIO HEAVY LIFT 
NAVIO FRIGORÍFICO 
 
 Semelhantes aos navios cargueiros convencionais, são equipados 
com sistemas de refrigeração e câmaras frigoríficas, possibilitando o 
carregamento e transporte simultâneo de produtos com diferentes 
temperaturas. Possuem formas mais afiladas e capacidade de carga bem 
menor do que os cargueiros convencionais. 
SEA-BEA: é o mais moderno tipo de navio mercante, pois pode 
acomodar barcaças e converter-se em graneleiro ou porta-contêiner. 
AEROVIÁRIO 
 
O modal aeroviário é um dos modais menos utilizados devido ao seu alto 
custo. Apesar de um baixo custo de implantação, o custo de operação 
deste transporte é muito alto. Este modal apresenta grande flexibilidade, 
podendo alcançar diferentes pontos com alta velocidade, o que é ideal 
para o transporte de pequenos volumes com urgência de entrega e de 
mercadorias de grande valor agregado. 
LOGÍSTICA INBOUND E OUTBOUND 
 
OPERAÇÕES LOGÍSTICAS INBOUND 
 É parte da logística que corresponde ao conjunto de 
operações associadas ao fluxo de materiais e informações 
desde a fonte de matérias-primas até sua entrada na fábrica. 
 
OPERAÇÕES LOGÍSTICAS OUTBOUND 
 Passado o processo produtivo, os produtos acabados 
precisam chegar até o consumidor final. 
INBOUND (Considerações importantes) 
 
Frete CIF: Cost, Insuranse and Freight, que querem dizer custo, 
seguro e frete. Em outras palavras, a responsabilidade do 
embarcador vai até a entrega das mercadorias em seu destino. 
 
Frete FOB, Free On Board, em tradução literal, quer dizer “livre a 
bordo”. A responsabilidade do embarcador termina quando as 
mercadorias são despachadas. É o comprador, então, que assume os 
custos e os riscos do transporte a partir do embarque, já que a 
responsabilidade do fornecedor acaba quando o produto entra no 
transporte. 
OUTBOUND (Considerações importantes) 
 
- Valores (combustível) 
- Devoluções 
- Reentrega 
- Seguro 
- Depreciação 
 
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS E O 
SISTEMA DE GESTÃO PORTUÁRIA 
NÍVEL ESTRATÉGICO 
 
 O nível estratégico está ligado à alta direção da 
empresa. A alta direção é responsável por tomar as decisões que 
envolvem a localização de unidades e armazéns da empresa. 
Neste nível, é possível decidir se a empresa vai manter um 
depósito em um determinado estado ou não. Sempre são 
levados em conta vários fatores como custo de transporte para 
esse depósito, tempo de entrega, se é mais barato ou rápido 
entregar direto ao cliente ou ao depósito. 
NÍVEL TÁTICO 
 
 Uma vez que a empresa já tem seus depósitos definidos, 
seu sistema logístico, frota etc., cabe ao nível tático utilizar 
desses recursos da forma mais eficiente possível. Os custos 
sempre serão mais baixos se as cargas forem completamente 
preenchidas, se os armazéns ficarem sempre abastecidos e se 
os sistemas de pedidos não ficarem ociosos. 
NÍVEL OPERACIONAL 
 
 As atividades do nível operacional são as tarefas diárias 
que são executadas para garantir que os produtos cheguem ao 
seu destino final. Ou seja, as atividades que fazem os produtos 
fluírem pelos canais de distribuição até o último cliente. 
REGULADORES E FISCALIZADORES 
DE TRANSPORTES 
ANAC (Aéreo): uma das principais normas do transporte 
aéreo é o Decreto nº 2.0704/ 1931 que promulga a 
Convenção de Varsóvia, para a unificação de certas regras 
relativas ao transporte aéreo internacional 
ANTAQ (Marítimo): uma das principais normas do 
transporte marítimo é a Lei nº 9.432/ 1997 que dispõe 
sobre a ordenação do transporte aquaviário. 
ANTT (Rodoviário e Ferroviário): uma das principais normas 
dos transportes rodoviário e ferroviário é o Decreto nº 
99.704/1990, que dispõe sobre a execução no Brasil do 
Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre, entre o 
Brasil, a Argentina, a Bolívia, o Chile, o Paraguai, o Peru e o 
Uruguai. 
TRIBUNAL MARÍTIMO BRASILEIRO 
 
 O Tribunal Marítimo Administrativo reuniu-se pela primeira vez no dia 20 
de fevereiro de 1935 havendo iniciado suas atividades. O colegiado é composto 
por sete juízes, com as seguintes qualificações previstas em Lei: 
 
 Um Presidente, Oficial-General do Corpo da Armada da ativa ou na 
inatividade; 
 
 Dois Juízes Militares, Capitão de Mar e Guerra ou Capitão de Fragata um 
do Corpo da Armada e outro do Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais, 
subespecializado em máquinas ou casco; e 
 
 Quatro Juízes Civis, sendo dois bacharéis em Direito um especializado em 
Direito Marítimo e o outro em Direito Internacional Público; um especialista em 
armação de navios e navegação comercial; e um Capitão de Longo Curso da 
Marinha Mercante. 
Atribuições do Tribunal Marítimo 
 
I - julgar os acidentes e fatos da navegação: 
a) definindo-lhes a natureza e determinando-lhes as causas, 
circunstâncias e extensão; 
b) indicando os responsáveis e aplicando-lhes as penas 
estabelecidas nesta lei; e 
c) propondo medidas preventivas e de segurança da 
navegação. 
 
II - manter o registro geral: 
a) da propriedade naval; 
b) da hipoteca naval e demais ônus sobre embarcações 
brasileiras; e 
c) dos armadores de navios brasileiros. 
CADE – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA 
 
• Autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça. 
• Tem como objetivo zelar pela livre concorrência no mercado. 
• Responsável por investigar, decidir (em última instância), fomentar e 
disseminar a livre concorrencial. 
 
Funções do CADE: 
• Preventiva - Analisar e decidir sobre fusões, aquisições de controle, 
incorporações e demais atos de concentração econômica entre 
empresas. 
• Repressiva - Investigar, julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre 
concorrência. 
•Educacional – Instruir sobre condutas que podem prejudicar à livre 
concorrência. 
O QUE É UMA AUTARQUIA ? 
 
 Autarquia, (do Grego αuταρχία, composto de αuτός (si 
mesmo) e αρχω (comandar), ou seja, "comandar a si mesmo" 
ou "auto comandar-se", autarcia, que é um conceito pertinente 
a vários campos, mas, sempre lidando com a ideia geral de 
algo que exerce poder sobre si mesmo. 
 
 De uma forma mais prática podemos considerar como 
sendo uma entidade pública, com autonomia econômica, 
técnica e administrativa, embora fiscalizada e tutelada pelo 
Estado. 
LEGISLAÇÃO PORTUÁRIA E MARÍTIMA 
 
 Com a importância do modal marítimo e da operação 
portuária para o Comércio Internacional, a Marinha Mercante 
também tem um papel fundamental neste contexto, tanto no que 
tange aos aspectos operacionais, quanto aos aspectos de 
segurança. A Marinha Mercante é um aglomerado de organizações, 
profissionais, navios e outros recursos que operam atividades 
marítimas, fluviais e lacustres, e é composta por civis que fazem 
parte da reserva naval, constituindo o ramo civil da marinha. 
Normalmente, divide-se em alguns subgrupos tais como:. 
ARMADORES 
 
 Armador é a empresa proprietária, sócia ou afretadora do navio 
que por sua conta e risco, equipa, mantém e explora comercialmente a 
navio mercantil. O armador executa todos os procedimentos necessários 
para o transporte de cargas entre os portos, além de operar os navios e 
rotas já existentes no comércio internacional. 
Marinha Comercial; 
Marinha da Pesca; 
Desporto Náutico e Atividades Recreativas; 
Autoridade marítima; 
Operações Portuárias; 
Investigação Marinha 
MARINHA COMERCIAL 
 
 A marinha de comércio é responsável, 
essencialmente, pelo transporte marítimo de pessoas e 
mercadorias. Em sentido lato, o transporte marítimo inclui, 
não só o transporte através de mar aberto, mas também 
através de rios, canais e lagos. 
MARINHA DA PESCA 
 
 A atividade pesqueira marítima é compreendida 
como as ações que envolvem a captura, e a venda do 
pescado in natura. 
DESPORTO NÁUTICO E ATIVIDADES RECREATIVAS 
 
 Abrange as atividades que tem como campo de 
prática as águas de mares, rios, lagoas e lagos. Sendo assim, 
pode se incluir nessa categoria esportes como o remo; a vela; 
o surf; a prancha a vela e sua variante mais recente, o 
kitesurf; o esqui aquático e o wakeboard; o caiaque e a 
canoagem. 
AUTORIDADE MARÍTIMA 
 
 A Autoridade Marítima Brasileira (AMB), exercida pelo 
Comandante da Marinha (CM), possui competência para o 
trato dos assuntos que cabem à Marinha do Brasil (MB) como 
atribuições subsidiárias. 
OPERAÇÕES PORTUÁRIAS 
 
 As operações portuárias são atividades logísticas 
complexas que tratam de armazenagem, carregamento, 
administração e gerenciamento de estoque de 
mercadorias e que necessitam utilizar transporte 
aquaviário dentro de um porto organizado. 
INVESTIGAÇÃO MARINHA 
 
 Processo desenvolvido pelo Departamento de Inquéritos e 
Investigações de Acidentes de Navegação da Diretoria de Portos e 
Costas que analisa e coordena as investigações de segurança de 
acidentes e incidentes marítimos ocorridos com navios de qualquer 
bandeira nas águas jurisdicionais brasileiras, em conformidade com o 
Código de Investigação de Acidentes da Organização Marítima 
Internacional (IMO). O principal objetivo das investigações de 
segurança é determinar as circunstâncias e as causas do acidente 
muito grave ou acidente/ incidente considerado relevante com o 
propósito de prevenir novos acidentes e incidentes marítimos no 
futuro. 
ORGANISMOS 
INTERNACIONAIS 
IATA (International Air Transport Association): O 
principal objetivo da IATA é ajudar as companhias aéreas 
a simplificar processos, reduzir custos, melhorar a 
eficiência dos serviços e, principalmente, cuidar da 
segurança da aviação, além de procurar minimizar o 
impacto do transporte aéreo no meio ambiente. 
ICS (International Chamber of Shipping): As principais 
funções da Câmara Internacional de Navegação estão 
relacionadas com todos os assuntos técnicos, legais, 
trabalhistas e políticos do transporte marítimo internacional. O 
objetivo é promover os interesses dos armadores e dos 
operadores em todos os assuntos relacionados com a política 
de transporte marítimo e as operações dos navios. 
moldando o futuro do transporte marítimo 
IRU (International Road Transport Union): organização 
que defende os interesses dos operadores rodoviários dos 
países-membros de forma a assegurar o crescimento 
econômico e a prosperidade, através da mobilidade 
sustentável de pessoas e mercadorias por todo o mundo. 
UIC (International Union of Railways): organização mundial 
para a cooperação internacional entre as companhias 
ferroviárias associadas e para a promoção do modo 
de transporte ferroviário. Os fundamentos iniciais foram à 
padronização e melhoramento das condições nas operações 
e construção dos caminhos de ferro, tendo em vista 
especialmente a melhora do tráfego internacional. 
LEGISLAÇÃO PORTUÁRIA E MARÍTIMA 
 
O Brasil possui várias normas portuárias e marítimas, sendo que as de 
maior relevância são: 
 
 Lei nº 12.815/2013: conhecida como a “Lei dos Portos”, dispõe sobre 
a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações 
portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores 
portuários; 
 
 Lei nº 7.652/1988: tem por finalidade regular o registro da 
propriedade marítima, dos direitos reais e demais ônus sobre 
embarcações e o registro de armador; 
Continuação ... 
 
 Lei nº 9.537/1997: dispõe sobre a segurança do tráfego 
aquaviário em águas sob jurisdição nacional; 
 
 Além das mencionadas acima, temos ainda o já citado Decreto 
nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro), que também 
estabelece normas para as operações portuárias e marítimas, e 
as também já mencionadas Leis nº 9.611/1998 e nº 9.432/1997, 
que tratam, respectivamente, do transporte multimodal de 
cargas e da ordenação do transporte aquaviário. 
ASSISTENTE DE 
LOGÍSTICA PORTUÁRIA 
PORTO DE SANTOS - SP 
 O Governo Federal acaba utilizando um critério diferente para 
classificar os portos em nosso País. 
 
 Dessa forma, temos que o Porto de Santos, o principal do 
País, é um complexo marítimo, uma vez que recebe embarcações de 
linhas oceânicas. E o mesmo pode ser dito do Porto de Manaus, 
que, apesar de estar às margens de um rio, também é marítimo. 
 Atualmente, há 37 portos públicos, administrados pelo 
Governo Federal (através das companhias docas, empresas 
controladas pela Secretaria Nacional de Portos, órgão do 
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, ou 
delegados a municípios, estados ou consórcios públicos. 
 
 A área desses portos é delimitada por ato do Poder 
Executivo, segundo art. 2º da Lei nº 12.815, a atual Lei dos 
Portos, de 5 de junho de 2013. 
PORTO DE MANAUS - AM 
OPERAÇÕES 
PORTUÁRIAS 
 As operações portuárias são atividades logísticas 
complexas que tratam de armazenagem, carregamento, 
administração e gerenciamento de estoque de mercadorias e 
que necessitam utilizar transporte aquaviário dentro de um 
porto organizado. Elas envolvem três questões importantes: 
 
• COMPLEXO FÍSICO. 
• ADMINISTRAÇÃO. 
• OPERAÇÃO. 
• COMPLEXO FÍSICO: é referente aos terminais portuários, 
portos, armazéns, cais e quaisquer máquinas e equipamentos 
que estiverem envolvidos; 
PORTO DE BELÉM-PA 
• ADMINISTRAÇÃO: são as instituições responsáveis por 
gerenciar os portos; 
• OPERAÇÃO: são os profissionais encarregados das 
atividades, como rebocadores, operadores portuários e 
sindicatos. 
PROFISSIONAIS 
ATUANTES 
OPERADORES PORTUÁRIOS 
 
 O operador portuário é um profissional qualificado 
para realizar atividades que auxiliem, gerenciem ou viabilize 
a movimentação de passageiros e mercadorias, bem como a 
armazenagemdesta última citada. Como vimos, essas 
operações são destinadas para transporte aquaviário, o que 
exige certos conhecimentos específicos. 
RESPONSABILIDADE. 
 
 De acordo com a legislação (Lei 12.815/2013), 
os operadores portuários podem ser responsáveis por 
danos culposamente causados à infraestrutura, 
instalações e equipamentos que são da administração 
do porto e estiverem a seu serviço ou cuidados. Ou 
seja, é preciso seguir normas e instruções dos 
comandantes de embarcações ou demais superiores 
hierárquicos institucionais. 
SÓ PRA LEMBRAR ... 
 
 Crime culposo – Crime 
praticado sem intenção. Crime doloso – 
Crime praticado com intenção. 
CARGOS DE NÍVEL INSTITUICIONAL 
 
• DIRETOR GERAL ou (SUBDIVISÕES). 
• ADMINISTRADOR DE ESTOQUE. 
• ADMINISTRADOR DE OPERAÇÕES DE PÁTIO. 
• SUPERINTENDENTE REGIONAL (SUBDIVISÕES). 
CARGOS DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO 
 
• GERENTE DE OPERAÇÕES. 
• GERENTE DE ESTOQUE. 
• GERENTE DE ARMAZENAGEM. 
• GERENTE DE PÁTIO. 
• GERENTE OPERACIONAL. 
CARGOS DE NÍVEL OPERACIONAL 
 
• SUPERVISOR OPERACIONAL (CARGO DE LIDERAÇA). 
• CAPATAZIA (PODE SER CARGO, SETOR OU DEPARTAMENTO). 
• CONFERENTE. 
• APOIO DE SOLO. 
• AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (ESTIVA). 
• BALIZADOR. 
• DENTRE OUTROS. 
 A Capatazia é composta 
por atividades como: descarga de 
embarcações, recebimento, abertura 
dos volumes para conferência, 
conferência, manipulação, 
organização, entrega e 
carregamento das mercadorias. 
TIPOS DE PORTOS DO BRASIL 
TIPOS DE PORTOS DO BRASIL 
 
 A navegação é um sistema bastante antigo no Brasil 
para movimentação de cargas, por isso, os portos são muito 
importantes para a logística universal, especialmente no que 
diz respeito à exportação e importação de mercadorias. 
Atualmente, há quatro tipos de portos no Brasil, são eles: 
Marítimos, Fluviais, Estuários e lacustres. 
Marítimos: localizados às margens dos oceanos, os portos 
marítimos foram construídos com foco na movimentação de 
cargas e passageiros de áreas distantes. Além disso, podem ser 
caracterizados como Portos Naturais, Portos de Mar Aberto e 
Portos Abrigados; 
 O porto de Shanghai, atualmente o maior porto do mundo, 
está localizado na cidade de Shangai, (as margens do mar da china) 
que além de um porto de águas profundas, também possui um porto 
fluvial. 
 Há doze anos ocupa o primeiro lugar do ranking de porto de 
contêineres mais movimentados do mundo (o primeiro lugar era do 
porto de Cingapura) e sua existência data de 180 anos atrás. 
Fluviais: também conhecidos como portos hidroviários, são 
semelhantes aos marítimos, porém ficam localizados às 
margens de rios; 
PORTO DE MANAUS 
Estuários e lacustres: já os portos estuários e os lacustres estão 
localizados em contato com lagos e mar por meio de canais de 
navegação. 
Porto de Itajaí – Santa Catarina 
Lacustre 
 
 Adjetivo Relativo a lago: 
vegetação lacustre. Que vive nas águas ou à 
margem de um lago: planta lacustre. ... A 
habitação construída sobre esteios ou 
colunas, nos tempos pré-históricos, acima da 
superfície dos lagos ou lagunas. Etimologia 
(origem da palavra lacustre). 
 O Porto de Oakland, Califórnia, na Costa Oeste dos 
Estados Unidos (USWC), saída para Oceano Pacífico. 
O COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 O Comércio Exterior, denominado comumente 
como Comex, compreende vários termos, regras e normas 
nacionais para a efetivação de suas operações compostas 
por atividades de compra e venda internacional. Quando 
falamos de compra de produtos estrangeiros estamos 
tratando da importação e quando falamos em vendas de 
produtos ao exterior, essa é a exportação. 
COMÉRCIO EXTERIOR continuação ... 
 
 Nosso comércio exterior está sujeito a instrumentos 
jurídicos originários da junção dos sistemas mencionados 
criando normas jurídicas específicas para sua realização, 
materializadas por meio de nossa Constituição, Leis, Decretos 
e Instruções Normativas determinadas pelos órgãos da 
administração pública diretamente relacionados com o 
comércio exterior. 
 O comércio exterior estabelece a relação entre 
importadores e exportadores de um determinado país com 
suas autoridades administrativas com base no ordenamento 
jurídico desse país e a sujeição aos seus institutos jurídico 
administrativos. 
DIREITO CIVIL, EMPRESARIAL E INTERNACIONAL X 
PROCESSO ADUANEIRO 
 Ordenamento jurídico, é a dimensão 
hierárquica das normas do direito de um Estado, 
dotada de unidade, coerência e completude. Em 
outras palavras é o conjunto de normas jurídicas e 
regras que regem o Estado. 
LEX MERCATORIA 
 
 A LEX MERCATORIA foi um sistema 
jurídico desenvolvido pelos comerciantes da 
Europa medieval e que se aplicou aos 
comerciantes e marinheiros de todos os países do 
mundo até o século XVII. Não era imposta por uma 
autoridade central, mas evoluiu a partir do uso e do 
costume, à medida que os próprios mercadores 
criavam princípios e regras para regular suas 
transações. Este conjunto de regras era comum 
aos comerciantes europeus, com algumas 
diferenças locais 
O SISTEMA E A LOGÍSTICA 
PORTUÁRIOS 
O SISTEMA E A LOGÍSTICA PORTUÁRIOS 
 
 O Sistema Portuário no Brasil segue as diretrizes do 
Governo Federal e conta com 235 instalações, incluindo portos 
públicos e privados, sendo 37 portos marítimos e 39 fluviais 
públicos. Isso resulta em uma estrutura robusta e que permite 
movimentações estratégicas. 
 
 Esse sistema é categorizado por três questões: de 
acordo com a sua localização, infraestrutura e função. 
PORTOS CLASSIFICADOS QUANTO A SUA LOCALIZAÇÃO 
 
 Essa definição “quanto a sua localização” diz 
respeito exatamente aos tipos de portos que citamos 
anteriormente: marítimos, fluviais, estuários e lacustres. No 
entanto, é preciso saber também sobre o porto seco, que se 
refere a regiões ligadas por estradas, rodovias, vias férreas ou 
aéreas. 
 
 Nesse sentido, o porto seco é um terminal intermodal 
terrestre, que pode ter um ou mais tipos de transportes. 
Porto Seco Centro Oeste em Anápolis - GO 
ADUANA 
 
 A Aduana corresponde a uma entidade 
responsável pela realização da vigilância da circulação 
de mercadorias, ou seja, na entrada de produtos no 
país ou na saída para o exterior. Além disso, fica 
encarregada de arrecadar os tributos e taxas 
provenientes dos procedimentos de importação e 
exportação. 
ALFÂNDEGA X ADUANA 
 
 Os termos aduana e alfândega são usados como sinônimos, 
mas a aduana abrange a entidade (empresa pública) e todas as 
atividades relacionadas ao controle de importação e exportação, 
enquanto a alfândega se refere ao espaço físico onde ocorrem as 
operações aduaneiras. 
PORTO SECO 
 
 Porto seco, ou Estação Aduaneira do Interior (EADI), nada 
mais é do que uma área alfandegada de uso público localizada em 
uma zona secundária. Ou seja, fora dos portos principais e próxima de 
regiões com grande volume de produtos a serem comercializados, 
tanto para importação de mercadorias como exportação. 
 Toda a administração do porto seco é feita por uma 
empresa privada, mas o controle aduaneiro é de 
responsabilidade da Receita Federal do Brasil. Ou seja, ela faz 
todo o controle de mercadorias desde a sua entrada no país e 
consequente nacionalização, distribuição, e o processo de embarque 
para o exterior. 
 Desta forma, os portos secos são uma opção logística para 
reduzir o fluxo de produtos nos portos e aeroportos brasileiros. 
OPERAÇÕES EM PORTOS SECOS. 
 
Mercadorias importadas, as estações aduaneiras recebem as cargas 
ainda consolidadas e, após nacionalização, encaminham para 
despachá-las para uso imediato ou trabalhar como entreposto 
aduaneiro. Ainda, o porto seco pode armazenar a mercadoria importada 
no período determinado pelo importado (máximo de três anos). 
 
Mercadorias exportadas, o porto seco pode receber e preparar as 
mercadorias para serem enviadas ao exterior.Isso inclui, por exemplo, 
etiquetagem e marcação de produtos para atender às exigências do 
comprador. Além disso, pode-se utilizar a área alfandegada para 
depósito de cargas e os custos são desembolsados pelo importador no 
exterior. 
SERVIÇOS PARA EXPORTAÇÃO (ENVIO PARA FORA ...) 
 
• Admissão de mercadorias para serem exportadas, com 
nota fiscal; 
• Admissão de contêineres vazios para cargas; 
• Pesagem de veículos, contêineres e volumes; 
• Movimentação e armazenagem de mercadoria para 
unitização de cargas; 
• Expedição de mercadorias importadas, após desembaraço 
aduaneiro. 
SERVIÇOS PARA IMPORTAÇÃO (RECEBIMENTO ...) 
 
• Pesagem e contagem de mercadorias; 
• Pesagem de veículos, contêineres e volumes; 
• Admissão de mercadorias e bagagens desacompanhadas, 
sob regime de trânsito aduaneiro, procedentes de portos, 
aeroportos ou fronteiras; 
• Atendimento completo à importação através dos regimes 
aduaneiros especiais; 
• Movimentação e armazenagem de mercadoria desunitizada 
ou na mesma unidade de carga em que for transportada; 
• Expedição das mercadorias para importação, após o 
desembaraço aduaneiro. 
PORTO SECO – SUL DE MINAS –VARGINHA. 
PORTOS CLASSIFICADOS QUANTO A SUA 
INFRAESTRUTURA e FUNÇÃO. 
 
 Já neste caso temos os portos quanto a sua 
infraestrutura, que têm classificação mais simples, já que sua 
função é definida com base no objetivo e estrutura do 
carregamento. Dentro dos portos de infra há outros tipos de 
portos, como: 
 
• Portos Comerciais 
• Portos Industriais 
• Portos Turísticos 
• Portos Pesqueiros 
• Portos Multifuncionais 
PORTO COMERCIAL: São todos os portos que possuem autorização 
para atividades de movimentação e comercialização de cargas e 
comercialização de serviços de transportes de passageiros, geralmente 
caracterizado pela presença de várias pontos de representação 
empresarial. 
PORTO INDUSTRIAL: São portos na maioria das vezes 
particulares e tem como objetivo principal realizar a 
movimentação de mercadorias oriundas do setor primário. 
Porto Vila do Conde – Barcarena - PA 
PORTO TURÍSTICO: Portos destinados ao atendimento e 
apoio ás embarcações e clientes do setor turístico. 
PORTO PESQUEIRO: Portos destinados exclusivamente ao 
apoio às embarcações que atuam no seguimento de 
exploração e comercialização da pesca. 
Terminal Pesqueiro do Ver-o-Peso – Belém – Pa. 
PORTO MULTIFUNCIONAL: São portos considerados mistos, 
capazes de atender a todos os segmentos anteriores seja por 
processos de readaptação ou simplesmente por possuir 
estruturas fixas. 
Porto de Manaus - AM 
PLAYERS DESSE 
MERCADO 
Afretadores: são as empresas que necessitam contratar 
transportes. Normalmente empresas de grande porte, com muitos 
ativos. Ex.: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Vale do Rio 
Doce, Petrobrás. 
Fretadores: são empresas que tem capacidade de 
transportes e querem disponibilizá-la mediante compensação 
financeira. Ex.: Maersk. São os owners dos navios. 
Shipbrokers: operam como intermediários na negociação entre 
Afretadores e Fretadores, remunerados em média com uma 
comissão de 1,25% do valor do contrato. 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 A administração de materiais em uma empresa 
contempla diferentes funções, desde a compra até a 
organização dos estoques. Ela contempla o fluxo de 
materiais de fora para dentro da empresa e a sua 
distribuição interna nas etapas de produção. 
 
 Alguns dos sistemas utilizados para se administrar 
os materiais serão estudados logo a seguir. 
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS 
 
 A descrição dos materiais é um método que ajuda na 
identificação dos materiais. Neste tipo de identificação, 
procura-se apresentar todas as características que fazem este 
item ser único. No entanto, um excesso de informação na 
descrição do item pode deixar um catálogo muito volumoso e 
cansativo de ler. 
ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
 
 A especificação é a representação detalhada de um 
conjunto de requisitos a ser satisfeito por um material. Ela pode 
também ser empregada em um produto ou processo. A 
especificação é a identificação dos aspectos mais relevantes do 
material, que ajuda a classificá-lo de acordo com algum critério 
de interesse. 
 Segundo Dias (2010), para que a descrição seja feita de 
maneira adequada, é preciso considerar alguns critérios ou regras que 
ajudam a tornar o processo preciso e eficiente. São eles: 
 
■ a denominação deve ser sempre no singular, o que possibilita a 
determinação das quantidades específicas dos produtos; 
 
■ a denominação deve se prender ao material especificamente e não 
a sua embalagem ou forma; 
 
■ utilizar denominações únicas para materiais de mesma natureza; 
 
■ utilizar abreviaturas padronizadas. 
 Agora que você já conhece alguns 
tipos de classificação que podem ser 
usados para os materiais, vamos 
conhecer um pouco sobre os sistemas de 
codificação. 
SISTEMAS DE 
CODIFICAÇÃO 
SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO 
 
 Um sistema de codificação serve para estabelecer 
formas para representar as diversas características dos 
produtos. Uma vez que esses produtos estão codificados, eles 
podem ser controlados e operacionalizados. 
 
 Existem diversos sistemas de codificação de 
materiais, uns mais utilizados que outros. Acompanhe a seguir 
alguns exemplos: 
■ SISTEMA ALFABÉTICO – utiliza as letras do 
alfabeto para codificar os materiais; 
 
■ SISTEMA ALFANUMÉRICO – utiliza uma 
combinação entre letras e números para 
codificar os materiais; 
 
■ SISTEMA NUMÉRICO – utiliza números para 
formar os códigos. 
SISTEMA NUMÉRICO OU DECIMAL 
 
 O sistema de codificação decimal tem esse nome porque 
utiliza números em uma escala de 0 (zero) a 9 (nove), que são os 
algarismos arábicos. Este sistema é um dos mais utilizados, pois 
tem facilidade em organizar os códigos de forma sequencial e de 
fácil interpretação. 
 
 O sistema de codificação decimal normalmente segue o 
padrão adotado pelo Federal Supply Classification System, 
que foi elaborado no pós-segunda guerra mundial para o controle 
dos materiais. Entretanto, as empresas aplicam modificações 
nesse sistema para adequar as suas necessidades específicas. 
INDICAÇÕES DE ENDEREÇOS DE PALLETES 
ENDEREÇAMENTO 
 
 Atividades relacionadas com a destinação final dos 
materiais no armazém. O objetivo principal é ajudar na localização 
dos materiais, atingindo os níveis de serviço desejáveis com o 
menor custo total. 
 
 As atividades que se aplicam são: 
 
- Classificar o almoxarifado por categoria; 
- Posicionamento dos materiais nas estantes; 
- Armazenagem. 
 
SUPRIMENTOS 
SUPRIMENTOS 
 
 Suprimento é tudo aquilo que abastece uma empresa e 
auxilia em seu funcionamento. Os suprimentos recebem 
denominações distintas de acordo com a sua utilização na 
empresa e podem ser encontrados em forma de matéria-prima, 
matéria-prima em processo, componentes comprados ou em 
materiais de consumo. 
MATÉRIA-PRIMA 
 
 São elementos a serem transformados em produtos acabados, 
devendo estar presentes na quantidade certa e com a qualidade 
estabelecida, no momento da produção, pois, ao longo do processo, 
serão modificados e unidos a outros materiais, resultando no produto 
acabado. O quadro a seguir apresenta algumas matérias-primas 
utilizadas para fabricação de diferentes produtos. 
MADEIRA ETIQUETADA PARA DESPACHO 
MADEIRA PALETIZADA PARA DESPACHO 
MATÉRIA-PRIMA EM PROCESSO 
 
 Etapa em que o insumo já se encontra na fase de 
transformação, ou seja, já não contém mais as características da 
matéria-prima bruta, sendo modificado e/ou unido a outros 
materiais em busca da criação do produto final. O processamento 
dos insumos ocorre com auxílio de mão de obra, máquinas e 
equipamentos 
COMPONENTES COMPRADOS 
 
 São materiais/instrumentos necessários para o 
desenvolvimentodo fluxo logístico, mas que não são produzidos 
pela empresa, sendo necessário adquirir os componentes 
externamente. Por exemplo: um supermercado necessita comprar 
prateleiras ou estantes para expor seus produtos aos clientes. 
MATERIAIS DE CONSUMO 
 
 Os materiais de consumo não participam do processo de 
produção, mas são utilizados como ferramentas de auxílio ao 
desenvolvimento das atividades da empresa. Temos como 
exemplo: papel, caneta, computador, carimbo, clipe, grampeador, 
pasta, armário, cadeira, entre outros. 
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
MÁQUINAS 
 
 Máquinas são instrumentos programados, pré-
programados ou não programados, utilizados para realizar uma 
determinada atividade, ou auxiliar de alguma forma neste 
processo. 
 
 Máquinas programadas, também chamadas de 
máquinas automatizadas, são aquelas programadas para 
executar as atividades sem a intervenção humana. 
EQUIPAMENTOS 
 
 Os equipamentos são ferramentas utilizadas para auxiliar 
na execução das atividades, podendo ser uma máquina, acessórios, 
aparelhos e ferramentas. 
 
 Um exemplo prático de equipamentos são os de segurança: 
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI). 
TERCEIRIZAÇÃO 
LEAD TIME DE SUPRIMENTOS 
 
 O lead time é o intervalo de tempo calculado entre o 
pedido e a entrega do produto. Ele é representado em dias 
corridos e possui denominações distintas para o cliente e para a 
empresa. Do ponto de vista do cliente, o lead time é iniciado com 
a realização do pedido e é finalizado quando o produto é 
entregue. Caso o produto não seja entregue no prazo estipulado, 
o cliente considera o lead time longo e atraso na entrega do 
produto. 
OGMO 
 
 "OGMO": Órgão Gestor de Mão de Obra. São entidades 
sem fins lucrativos que atuam na regulamentação dos 
trabalhadores avulsos do setor portuário. A elas atribui-se caráter 
administrativo, fiscalizador e profissionalizante. 
 Cabe ao Ogmo administrar o fornecimento da mão de 
obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário 
avulso (cf. art. 32 da Lei dos Portos), a maior parte das 
informações relativas aos recursos humanos dos operadores 
portuários estão sob a sua gestão. 
 A Lei de Modernização dos Portos (Lei n° 
8.630/93), renovada pela Lei 12.815/2013, criou o OGMO 
para que a entidade procedesse os treinamentos 
necessários aos trabalhadores avulsos. Assim como 
passasse a ter exclusividade na escalação deles, que 
antes da existência do Órgão eram escalados pelos 
próprios sindicatos. 
PRESTADOR DE SERVIÇO (OUTSOURCING) 
 
 A empresa pode utilizar serviços próprios ou terceirizados para 
execução das atividades. Os serviços próprios são desenvolvidos pela 
empresa e demanda investimento, já os serviços terceirizados são 
contratados por outra empresa. 
 
 A terceirização também é chamada de Outsoursing, ou seja: o 
processo em que uma empresa contrata o serviço de outra para executar 
determinada atividade. Encontramos muitas práticas assim na logística, 
como serviços de movimentação com empilhadeiras, serviço de limpeza, 
serviços de transporte e até mesmo de armazenagem. É importante 
ressaltar que a contratação do serviço deve ser feita mediante a 
necessidade da empresa, tipo de produto comercializado e, 
principalmente, se tiver maior viabilidade econômica. 
TIPOS DE TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICAS 
OPERAÇÃO INTERNA DA ÁREA DE ARMAZENAGEM – IN HOUSE 
TIPOS DE TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICAS 
OPERAÇÃO EXTERNA DA ÁREA DE ARMAZENAGEM 
TIPOS DE TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICAS 
OPERAÇÃO HÍBRIDA DA ÁREA DE ARMAZENAGEM 
A TERCEIRIZAÇÃO SÓ É VIÁVEL SE... 
EFICIENTE EFICAZ 
VANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO 
• Know How (humildade de se auto avaliar). 
• Tecnologia. 
• Variação de custo com pessoal em função da sazonalidade. 
• Regras contratuais (ATENÇÃO). 
 
DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO 
• Custo. 
• Perda de controle. (normas e regras) 
• Contratos fechados sem flexibilidades que você gosta. 
• Cultura (se adaptar a uma nova realidade de sair do controle e ser controlado). 
 
RESPONSABILIDADE 
QUAL O MOMENTO CERTO PARA TERCEIRIZAR OS 
SERVIÇOS ? 
• Perceber que o investimento na melhoria é muito alto. 
• Não possuir estrutura ou pessoal para executar com 
excelência. 
• Não conhecer o mercado ou o serviço. 
• A concorrência oferecer um serviço muito melhor. 
TERCEIRIZA QUANDO... 
FERRAMENTAS DE 
MOVIMENTAÇÃO 
a) Veículos industriais: são muito 
comuns em indústrias e em grandes 
atacados, podendo ser ou não 
motorizados. Temos como exemplo de 
veículo industrial motorizado, a 
empilhadeira; e não motorizado, o 
carrinho hidráulico. 
TRANSPALETEIRA – CAPACIDADE média 3000 kg 
CAPACIDADE DE CARGA DE 1.600KG E TEM ELEVAÇÃO MÁXIMA 
DE 4,5M. 
c) Transportadores contínuos: são 
equipamentos utilizados para 
transferência de cargas de um ponto a 
outro, através de movimentos 
contínuos. Temos como exemplos as 
rampas e esteiras industriais. Observe 
a imagem a seguir. 
Esteira 
transportadora. 
REACH STACKER 
 
 A Reach Stacker é uma empilhadeira retrátil telescópica de longo 
alcance utilizada em portos e terminais de carga para o transporte e 
manuseio de contêineres. 
b) Equipamentos para elevação e 
transferência: são utilizados para 
retirar ou colocar cargas em grandes 
alturas. Temos como exemplo o 
guindaste, observe a imagem dele a 
seguir. 
RTG 
 
 O RTG (rubber tyre gantry crane ou guindaste de pórtico 
sobre pneus) é um pórtico com mais de 30 metros de altura, 
capaz de passar sobre os pátios de armazenagem e deslocar, por 
um sistema de cabos de içamento, qualquer contêiner, mesmo 
que esteja no meio da pilha, sem a necessidade de movimentar 
ou transportar outras unidades. 
GUINDASTE EMBARCADO 
GUINDASTE DE CONTÂINER 
ATENÇÃO: O operador de guindaste precisa ser 
habilitado com o curso para motorista de veículo de 
transporte carga indivisível sempre que o veículo 
conduzido pelo operador, no caso o guindaste, ultrapasse 
os pesos e dimensões regulamentares. E em alguns casos 
se faz necessário a homologação do certificado/curso 
junto a capitania dos portos responsável pela região onde 
será operada a máquina. 
CONTRATOS 
MARÍTIMOS 
CONTRATO DE FRETE 
 
 O contrato de frete garante que tudo o que foi acordado 
entre as partes seja cumprido. Ele é emitido quando uma 
transportadora contrata embarcações e deve conter todas as 
informações e condições do serviço que será prestado. 
 
 O contrato de frete é um documento criado sempre que 
uma empresa ou pessoa física opta por realizar o serviço de 
transporte de uma embarcação ou empresa operadora, este 
serviço deve ser documentado em um contrato com os dados do 
contratante e do contratado. 
O QUE DEVE CONTER EM UM CONTRATO 
 
Objeto do contrato de frete: Se refere ao próprio serviço que está sendo 
contratado. 
Exclusividade: É nessa etapa que se determina se o contrato de frete será 
exclusivo. 
Área de abrangência: Onde está a região de atendimento da prestadora de 
serviços. 
Obrigações do tomador no contrato de frete: As obrigações que a empresa 
que está contratando o serviço deve ter, como o fornecimento dos dados 
(quando necessários) ou condições para a prestação do serviço e o preço. 
Obrigações da prestadora: Deve conter todas as obrigações do prestador, 
como executar o contrato de frete no prazo e nas condições nele indicadas, zelar 
pelo cumprimento dos deveres e obrigações assumidas com profissionalismo e 
competência. 
Carga e descarga: Etapa fundamental do contrato de frete para evitar 
possíveis problemas. Alguns dos mais comuns são a responsabilidade pela 
conferência de quantidades e o bom estado das mercadorias, de quem é a 
mão de obra tanto para a carga quanto a descarga das mercadorias e 
horários estipulados para a atividade. 
Seguros: Onde estão inseridas as responsabilidades do seguro da carga.Preço: Cláusula que deve conter o preço acordado pelo serviço diante das 
condições de entrega. 
Condição de pagamento: Pode variar de empresa para empresa, mas em 
sua maioria os pagamentos são feitos em dias fixos no mês. 
Pagamento por frete: cada frete realizado gera um boleto; 
Pagamento por lote: alguns fretes são reunidos durante um período para 
que uma única cobrança seja feita. 
 Liners: Os navios seguem itinerários pré-definidos e os 
afretadores contratam espaços naquele navio para que 
transportem suas cargas. 
 
 Tramp: Normalmente para cargas que ocupam grande 
espaço no navio, sendo que ele fica dedicado somente 
à carga a ser transportada. 
 
 Contratos VCP – Voyage Charter Party: O navio é 
contratado para uma única viagem, com origem e 
destino definidos para transportar uma determinada 
quantidade de carga em data estipulada. 
 Contratos COA – Contract of Affreightment (Contrato de 
Fretamento) : Quando carregamentos sucessivos e 
repetidos ocorrem. Semelhante ao VCP, no entanto, são 
negociadas repetidas viagens durante um certo período de 
tempo. 
 
 Contratos TCP – Time Charter Party: Contrato de aluguel, 
onde o fretador disponibilizará ao afretador a embarcação 
durante certo período de tempo. 
 
 Contratos BCP – Bareboat Charter Party: É também um 
contrato de aluguel, porém,por períodos mais longos do que 
os contratos TCP, geralmente acima de 7 anos. Locação a 
“casco nu” 
TIPOS DE ARMAZÉNS 
 
 Agora vamos tratar dos diversos modos de armazenar 
os materiais. A atividade de armazenagem pode ser realizada 
em diversos tipos de áreas, dentre as quais citamos as 
principais, que são: 
 
a) Armazém; 
b) Pátio; 
c) Galpão; 
d) Silos; 
e) Tanques; 
f) Esferas. 
PÁTIO 
 
 O pátio é uma área para armazenamento e movimentação 
de cargas onde existem vias para circulação interna possibilitando 
movimentação de produtos, podendo ter acesso ferroviário, 
correias, dutovias e guindastes para transportar e movimentar as 
cargas entre suas áreas de armazenamento em terra e os 
terminais marítimos localizados nos píeres. 
PÁTIO 
ARMAZÉM 
 
 Armazém é um espaço físico em que se 
depositam matérias-primas, produtos semi ou 
acabados à espera da transferência ao ciclo 
seguinte da cadeia de suprimento. Os armazéns 
agem como reguladores do fluxo de mercadorias 
entre a disponibilidade (oferta) e a necessidade 
(procura) de fabricantes, comerciantes e 
consumidores. 
ARMAZÉM 
GALPÃO 
 
 Espaço com piso concretado e coberto, utilizado 
para diversas finalidades como armazenamento de 
cargas e produtos que necessitam ser protegidos das 
intempéries. O projeto de um galpão pode ser em 
estrutura de madeira, metálica, concreto (moldado no 
local ou pré-moldado), alvenaria ou outros materiais. 
Na cobertura, podem ser utilizadas telhas fibro-
cimento, aço, alumínio, lonas, lajes de concreto etc. 
GALPÃO DE ARMAZENAGEM 
SILOS DE ARMAZENAGEM 
 
 Os silos são estruturas para a armazenagem de 
produtos agrícolas. Neles, a produção pode ser 
depositada em seu estado natural, sem a utilização de 
sacos. Essas construções têm como objetivo, 
principalmente, a comercialização da colheita. 
SILOS DE ARMAZENAGEM 
TANQUE DE ARMAZENAGEM 
 
 Um tanque de armazenamento ou de 
armazenagem também designado por reservatório é 
um recipiente destinado a armazenar fluidos à 
pressão atmosférica e a pressões superiores à 
atmosférica. 
TANQUES DE ARMAZENAGEM 
ESFERA DE ARMAZENAGEM 
 
 A principal aplicação de esferas no país é para 
armazenar GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Elas o 
conservam a temperatura ambiente e, para mantê-lo 
liquefeito, ele é armazenado a uma pressão 
aproximada de 1,8 Mpa. 
O Fck do concreto é a sua resistência 
característica à compressão, e a 
unidade de medida usada para definir 
os seus valores é o Mega Pascal, 
abreviado para MPa. ... O MPa é a 
unidade de medida usada para exprimir 
os valores do FCK. 
ESFERAS DE ARMAZENAGEM 
CENTRAL DE DESTRIBUIÇÃO (CD) 
 
 Um centro de distribuição, também conhecido como C.D, é 
uma unidade construída com a finalidade de abrigar materiais 
oriundos das indústrias para despachá-los a outras unidades, filiais 
ou clientes, como por exemplo, os varejistas. De acordo com o 
entendimento da ASLOG - Associação Brasileira de Logística, centro 
de distribuição é uma unidade de armazém que tem por objetivo 
manter um “pulmão” de mercadorias na distribuição física. 
 
 A implantação de C.D’s na cadeia de abastecimento surge 
da necessidade de se obter um estoque intermediário para distribuir 
produtos com mais eficiência, flexibilidade e dinâmica. 
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO 
DE SANTA CRUZ - RJ 
Centro de distribuição da AMAZON – Nordeste do Brasil 
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
A movimentação de material possui duas amplas categorias: 
 
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA GERAL: toda mercadoria, de 
maneira geral embalada, mas que pode vir sem embalagem, solta, 
num determinado estágio industrial e que necessita de arrumação 
(estivagem) para ser transportada; 
 
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA GRANEL: refere-se à carga 
homogênea não embalada, por exemplo, líquido ou grãos. 
 
CARGAS 
NATUREZA DA CARGA TRANSPORTADA 
 
 Na identificação da natureza (tipo) da carga que será 
transportada devemos observar os seguintes aspectos: 
 
a) Perecibilidade; 
b) Fragilidade; 
c) Periculosidade; 
d) Compatibilidade; 
e) Dimensões; 
f) Pesos considerados especiais. 
 
CARGA GERAL 
 
 A carga geral é a carga embarcada, com marca de 
identificação e contagem de unidades, podendo ser solta ou unitizada. 
 
 a) SOLTAS: são itens avulsos, embarcados separadamente 
em embrulhos, pacotes, sacas, fardos, caixas, tambores, entre outros. 
Este tipo de carga, em termos de economia de escala, gera pouca 
redução de custo para o veículo transportador, devido à existência de 
perda de tempo no carregamento, na manipulação e, por fim, no 
descarregamento provocado pela grande quantidade de volumes, mas 
o índice de risco é alto. 
 
 b) UNITIZADAS: é o agrupamento de vários itens em 
unidades de transporte tipo pallet, contêineres etc. 
CARGA HEAVY-LIFT (CARGA PESADA) 
 
 A carga heavy-lift é formada por cargas pesadas e 
indivisíveis, como equipamentos e unidades fabris completas. 
 
 Este tipo de transporte pode ser realizado pelo modal 
aquaviário (mar ou rio), rodoviário (estradas) ou aéreo 
(aeronaves). 
CARGA A GRANEL: 
 
 A carga a granel pode ser sólida, como minério de ferro, ou 
líquida, como combustíveis. Esse tipo de carga possui característica 
seca ou líquida, podendo ser embarcada e transportada sem 
acondicionamento devido, sem uma contagem de unidades (a 
exemplo de minérios, trigo, petróleo, farelos e grãos, entre outros) e 
sem marca de identificação. 
CARGA NEO-GRANEL: 
 
 A carga Neo-Granel é uma nova forma de 
comercialização constituída por um conjunto de conglomerados 
homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem 
acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade 
possibilita o transporte em lotes, em um único embarque, como 
veículos. 
CARGA PERIGOSA: 
 
 A carga perigosa é aquela que, devido a sua natureza, pode 
ocasionar dano a outras cargas, assim como variados acidentes, e 
também danos aos meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as 
pessoas e o meio ambiente. A Organização Marítima Consultiva 
Internacional (IMCO) classifica as cargas perigosas, segundo as 
seguintes classes: 
 
– classe 1: explosivos; 
– classe 2: gases; 
– classe 3: líquidos inflamáveis; 
– classe 4: sólidos inflamáveis; 
– classe 5: substâncias oxidantes; 
– classe 6: substâncias infecciosas; 
– classe 7: substâncias radioativas; 
– classe 8: corrosivos; 
– classe 9: variedades de substâncias perigosas. 
 
CARGA FRIGORIFICADA 
 
 A carga frigorificada tanto pode ser uma carga sólida 
(carne, sorvete, queijo etc) ou umacarga líquida (produtos 
alimentícios, produto perigoso etc). Ela necessita ser 
refrigerada ou congelada para conservar as qualidades 
essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas 
frescas, pescados, carnes etc.). 
RECEBIMENTO E 
ACONDICIONAMENTO 
DE ALIMENTOS 
CUIDADOS COM RECEBIMENTO DE 
ALIMENTOS 
CHECAGEM PRIMÁRIA. 
- Checagem de vestimentas. 
- Checagem de equipamentos. 
- Checagem de espaço de deslocamento. 
- Checagem de ambiente de acondicionamento. 
- Checagem de condições do ambiente (temperatura). 
 
CHECAGEM SECUNDÁRIA 
- Veículo adequado. 
- Veículo possui termómetros para aferição de temperatura. 
- Entregadores estão com trajes adequados. 
- Veículos não podem realizar processos de unitização (apenas alimentos). 
- Confronto de informações da nota fiscal com a carga recebida. 
EQUIPAMENTOS IMPORTANTES 
DEFINIÇÕES DE CRITÉRIOS DE 
RECEBIMENTO 
 Os critério de aceite ou recusa no recebimento de materiais 
devem estar sempre muito bem claros pois ao receber um produto, 
material ou insumo danificado ou com avarias, em algumas situações 
fica impossível comprovar onde tal falha possa ter ocorrido e 
geralmente o último responsável pelo processo de movimentação é 
quem ficará com a responsabilidade. 
• Embalagem amassada 
• Embalagem rasgada 
• Produto descongelado 
• Produto com aspecto estragado 
• Produto com aparecia de consumo 
• .... 
PRIORIDADES DE RECEBIMENTO 
• Resfriado 
• Congelado 
• Secos 
OBS: Tudo deve ser registrado em planilhas de 
recebimento para eventuais fiscalizações pois, na 
ocorrência de sinistros, o primeiro documento solicitado 
sempre será a planilha de recebimento e registro de 
estoque. 
UNITIZAÇÃO DE 
CARGAS 
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS 
 
 Esta técnica consiste no acondicionamento e arrumação 
de diversas mercadorias ou mercadorias do mesmo tipo, em um só 
volume, formando assim uma carga padronizada. Seu objetivo 
principal é facilitar a movimentação das mercadorias com a 
redução do trabalho manual e ampliação dos meios mecânicos. 
 
 Segundo Moura (1951, p.146): 
 A unitização de cargas consiste na combinação de uma 
 quantidade de materiais acondicionados em uma única 
 unidade maior, com o objetivo de se efetuar a 
 movimentação total desta plataforma de embarque, do 
 expedidor até a de recebimento. 
 (MOURA, 1951, p.146). 
PALETIZAÇÃO 
 
 A paletização é bastante utilizada em fábricas e 
armazéns, nos quais a movimentação e o acondicionamento de 
cargas ocorrem de forma bastante dinâmica. Para tanto, são 
utilizadas estruturadas denominadas paletes. 
TAMANHOS DE PALETTS UTILIZADOS NAS EMPRESAS 
BRASILEIRAS 
 
 Ao todo, as empresas brasileiras utilizam principalmente quatro 
tamanhos de paletes diferentes para transporte interno, armazenamento de 
mercadorias e outras tarefas. Veja os principais tamanhos de pallets usados no 
país: 
 
• 800 x 1000mm; 
• 1000 x 1200mm; 
• 1050 x 1250mm; 
• 1140 x 1140mm. 
 A ISO sanciona seis dimensões de paletes, detalhadas na norma ISO 
6780: paletes planas para manuseio intercontinental de materiais – principais 
dimensões e tolerâncias. Os seis tamanhos de paletes sancionados pela ISO são 
mostrados abaixo e são aceitos e usados ​​pelas empresas brasileiras: 
 
• 1016 x 1219mm, usado principalmente na América do Norte 
• 1000 x 1200mm, usado principalmente na Europa, Ásia e similares aos 
usados ​​na América do Norte 
• 1165 x 1165mm, usado principalmente na Austrália e raramente encontrado em 
outros lugares 
• 1067 x 1067mm, usado principalmente na América do Norte, Europa e Ásia 
• 1100 x 1100mm, usado principalmente na Ásia 
• 800 x 1200mm, usado principalmente na Europa 
UNITIZADORES 
PRINCIPAIS TIPOS DE PALLETS 
PALLETS DESCARTÁVEIS, OU ONEWAY 
 
 Os pallets descartáveis, ou oneway, são bastante utilizados 
na indústria, apresentando baixo peso e menor custo, sendo 
confeccionados em pinus e projetados de acordo com as peças que 
serão movimentadas. O pallet descartável não é utilizado uma 
segunda vez. 
PALLETS COMUNS 
 
 Os paletes comuns são fabricados de acordo com as 
dimensões definidas pelo cliente, possuem maior resistência e 
capacidade de carga e apresentam melhor relação custo x benefício 
para a armazenagem. Podem ser utilizados mais de uma vez, chegando 
a durar até 10 anos quando ou se bem preservados. 
PALLET GMA 
 
 O Pallet GMA, abreviação para Grocery Manufactures Association 
(Associação de Fabricantes de Alimentos), é todavia, o padrão mais utilizado 
na América do norte. Desenvolvido pela associação de mesmo nome, tinham 
como objetivo principal, facilitar o transporte de bens alimentícios, de modo que 
estivessem acessíveis em todo os EUA. Hoje, mais de 30% dos pallets 
produzidos no país seguem o padrão. Devido sua importância, o padrão é 
reconhecido pela ISO como um dos seis padrões mundiais. 
PALLET PBR 
 
 O palete PBR foi introduzido então no mercado na década de 1990 
através da Abras – Associação Brasileira de Supermercados e por entidades 
que fazem parte do Comitê Permanente de Paletização (CPP), tendo a 
assessoria do IPT-USP (Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade 
de São Paulo). 
 
 O palete PBR foi aprovado depois de vários anos de testes e 
ensaios, tornando-se o modelo ideal para a movimentação e a armazenagem 
de mercadorias no Brasil. 
 
 Com a padronização da medida, com 1 metro por 1,20, e da 
estrutura de construção, tornou-se então um produto economicamente viável 
para a manutenção de estoques de paletes para venda futura. 
Medidas Pallet 
PBR 
PALLET PLÁSTICO PBR DUPLA FACE 
 
 O palete de plástico PBR dupla face é outrossim uma 
alternativa na armazenagem para o palete de madeira. 
PALLETS CP3 E CP2 
 
 Foram projetados especificamente para uso na indústria química de 
toda a Europa. Cada um dos pallets CP possui então uma medida padrão, 
porém no Brasil, das medidas dos CP, as mais usadas são o pallet CP3, com 
medida padrão de 1140 x 1140mm e o CP2, com medida padrão de 800 x 
1200mm. 
PALLET DUAS ENTRADAS 
 
 São utilizados para aquelas mercadorias que necessitam de 
maior resistência. São também recomendados para uso em prateleiras 
(porta-pallets), pelo fato de que as mercadorias que ficam suspensas 
nesses pallets, aliás, precisam mais resistência por questões de 
segurança. O inconveniente dos pallets duas entradas, é a possibilidade 
das empilhadeiras poderem entrar apenas por dois lados. 
PALLET QUATRO ENTRADAS 
 
 Pallets quatro entradas, conforme o próprio nome já diz, 
possuem quatro entradas para empilhadeiras ou carros paleteros. São 
confeccionados primordialmente com tábuas superiores que de igual 
forma aos pallets duas entradas, podem ser vazados ou face superior 
fechada (assoalhados). 
PALLET EUROPEU 
 
É mais utilizado em países europeus. 
PALLET AUSTRALIANO 
 
 A Austrália tem seu próprio padrão de pallet, suas dimensões foram 
então desenvolvidas para encaixar perfeitamente no tamanho de um 
container, utilizado nas ferrovias Australianas. Esse padrão foi definido pela 
Australian Standard (AS) e são amplamente utilizados no país. 
CAIXA PALLET PLÁSTICA 
 
 A caixa pallet de plástico pode ser empilhada sem prejuízos ou 
danos ao seu formato, afinal, sua estrutura é compatível com caixas e 
tampas de outras marcas, permitindo um encaixe perfeito, é resistente a 
impactos, raios UV e suporta temperaturas negativas. 
https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-plastico/
CAIXA PALLET MOBIL 
 
 A caixa pallet mobil tem base reforçada em aço e é 
produzida através de um processo que consiste na aplicação de 
nitrogênio juntamente com a matéria-prima (polietileno ou 
polietileno de alta densidade), garantindo aspecto aerado, leve, 
estruturado e resistente. 
https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-mobil/
https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-mobil/
https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-mobil/https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-mobil/
https://www.sbpallet.com.br/caixa-pallet-mobil/
A caixa GLT é utilizada no armazenamento de materiais com as mais diversas 
dimensões. O produto oferece alta capacidade de peso, é dobrável e fácil de 
manipular. Além disso, pode ser utilizado em estantes porta-pallets, tendo 
abertura lateral para facilitar o acesso. 
https://www.sbpallet.com.br/caixa-glt/
CAIXA PALLET ou PALLET MANGA 
PRÉ-LINGAGEM 
 
 É uma forma de unitização que utiliza diversos cabos de aço 
ou cintas para unir cargas e realizar um movimento único. Neste 
método de unitização, a carga é condicionada em redes especiais de 
nylon ou cabos, de forma a proporcionar fácil 
manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de 
carregamento e descarregamento. 
ENFARDAMENTO 
 
 Este método é utilizado para o recolhimento e armazenamento de 
materiais a granel, podendo ser utilizadas ferramentas manuais ou mesmo 
máquinas denominadas enfardadeiras. Por exemplo: o armazenamento do feno 
em fardos requer menos mão de obra, evita em grande parte as perdas de folhas 
de forragens frágeis, como as leguminosas e reduz a necessidade de espaço 
para armazenagem entre metade até um quarto do que seria necessário para 
forragem não enfardada. 
SÍMBOLOS DE 
SEGURANÇA NAS 
EMBALAGENS 
 Os símbolos nas embalagens ajudam a garantir que as 
mercadorias cheguem ao seu destino intactas e prontas para 
uso. Mas, para isso, é importante conhecer, compreender e 
saber interpretar as imagens corretamente. 
 
 Isso permite que transportadoras, motoristas e 
funcionários de armazéns entendam as necessidades 
específicas de cada mercadoria, desde sua fragilidade até 
requisitos de armazenamento e manuseio, independentemente 
da língua materna. 
INFORMAÇÕES DE PROTEÇÃO 
GHS (GLOBAL HEALTH SECURITY) 
 
O GHS é um sistema internacional que padroniza a classificação e 
rotulagem de produtos químicos com o objetivo de melhorar a proteção 
da saúde humana e do meio ambiente durante o manuseio, transporte 
e uso dessas substâncias. 
 
O GHS ou Sistema GHS (Globalmente Harmonizado de Classificação 
e Rotulagem de Produtos Químicos) é feito de forma a unificar avisos 
mundiais de segurança nos produtos. 
ATENÇÃO. 
 
 Figuras que requerem bastante atenção 
por parte da gerencia/supervisão e demais 
membros da equipe operacional. 
 A taça com líquido 
alerta que a caixa não pode ser 
agitada, caso contrário o 
conteúdo pode derramar. 
Este símbolo do gancho com um 
X informa que a caixa não pode 
ser erguida com gancho e nem 
perfurada. 
 
 A corrente informa que a caixa 
precisa ou pode ser içada. Neste caso, é 
feita uma amarração estratégica e o 
posicionamento das correntes na caixa 
indicam os pontos onde ela deve ser 
içada com segurança. 
 O termômetro informa 
as temperaturas mínima e 
máxima à qual a caixa pode ficar 
exposta, sem riscos de danificar 
a mercadoria. 
 O desenho composto por 
uma bússola e um ímã indica que o 
material contido na caixa é 
magnetizante. 
 Um sol com raios ondulados 
incidindo sobre a caixa coberta por um 
telhadinho indica que o conteúdo ada 
caixa precisa estar protegido de 
qualquer fonte de calor. 
 Quando o desenho traz um sol 
raiando, significa que o conteúdo da 
caixa deve estar protegido de qualquer 
fonte de luz, até mesmo as artificiais. 
 Este símbolo que parece um 
alvo serve para indicar o centro de 
gravidade da caixa, que nem sempre é 
o meio. E uma forma de manter a 
mercadoria em equilíbrio e evitar 
avarias. 
Não pisar. Não cortar. 
Não rolar a embalagem. Usar palete. 
 Símbolo geralmente acompanhado de uma frase ou 
palavra explicativa, demonstrando que a carga requer um cuidado 
especial. 
TIPOS DE 
EMBALAGENS 
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA VIDA DE UM 
PRODUTO 
 
 Apesar da proteção dos produtos ser a função 
principal de uma embalagem, ela também exerce 
outros papéis, como: 
 
• Acomodar os produtos adequadamente; 
• Fornecer informações a respeito dos itens; 
• Gerar apelo para o consumidor. 
EMBALAGENS DE PROTEÇÃO 
 
 As embalagens de proteção são aquelas usadas para preencher 
espaços vazios e evitar que o conteúdo transportado se desloque. Elas também 
servem como amortecimento, em caso de impacto. 
 
 Nos produtos delicados, as embalagens de proteção são essenciais, 
para garantir que os itens cheguem em perfeitas condições ao destino. Nos 
demais, as embalagens de proteção evitam que os produtos se amassem ou 
sejam arranhados. 
Dentre os produtos mais usados estão: 
 
Flocos de proteção; 
Papel; 
Saquinhos com ar; 
Resíduos de isopor. 
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA LOGÍSTICA 
 
NO ARMAZENAMENTO 
 As embalagens ajudam no estoque e movimentação dos produtos 
no armazém, protegendo-os de avarias que podem ocorrer internamente. É 
importante observar a capacidade e a possibilidade de empilhamento. 
 
NA MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO 
 Embalagens precisam ser resistentes e oferecer fácil manuseio para 
otimizar a movimentação nas várias etapas do processo logístico. 
 
NO TRANSPORTE 
 No transporte, a embalagem deve ser pensada de forma a 
aproveitar o espaço dentro do veículo da melhor forma, além de proteger os 
produtos durante o percurso. 
PRIMÁRIAS 
 
 Trata-se das embalagens que têm contato 
direto com o item e o protege diretamente. É o 
caso do plástico que envolve um shampoo. 
SECUNDÁRIAS 
 
 Elas armazenam embalagens primárias e 
pode, ou não, ser utilizada para realizar o 
transporte. É o caso da caixa de papelão que 
envolve uma cartela de remédios. 
TERCIÁRIAS 
 
 Agrupam embalagens secundárias e já têm 
o papel de acondicionar os produtos para o 
transporte. Uma caixa grande contendo um lote 
com várias caixas de sachês de chá é um 
exemplo. 
QUATERNÁRIAS 
 
 Acondicionam um grande número de 
unidades e facilitam bastante a movimentação e o 
transporte. O palete é uma excelente opção. 
QUINTO NÍVEL 
 
 Geralmente são voltadas para o transporte 
em longas distâncias, como é o caso de 
contêineres utilizados em remessas internacionais. 
CONTAINERS 
95% de carga transportada no 
mundo são movimentadas por 
navios com auxílio de containers. 
20 Milhões de Containers se movem pelo mundo a 
cada minuto em operações logísticas. 
 De 2 a 5 mil 
Containers caiem no mar 
dos navios que os 
transportam e muitas 
vezes se perdem em 
funções de tempestades 
com ondas muito altas e 
fortes. 
 O Navio HMM Algeciras, com capacidade para 
24.000 TEUs (contêineres de 20'), é o maior navio porta-
contêineres do mundo atualmente. 
 A medida 
adotada para indicar a 
capacidade é 
conhecida pela sigla 
TEU, que em inglês 
quer dizer Twenty 
feet Equivalent Unit 
(em português: 
unidade equivalente a 
um contêiner de 20 
pés) 
Standard Container - 20' 
Peso 
Máximo 24.000 Kg 
Tara 2.080 Kg 
Carga 21.920 kg 
Standard Container - 40' 
Peso 
Máximo 30.480 Kg 
Tara 3.550 Kg 
Carga 26.930 Kg 
VANTAGENS DESSE TIPO DE TRANSPORTE 
 
Segurança 
 Esse sistema é um dos mais seguros para transporte uma 
vez que o container é feito de material resistente e fabricado 
especialmente para movimentar cargas com inviolabilidade. 
 
Versatilidade 
 Os containers podem ser utilizados para todos os tipos de 
cargas, desde industrializados, roupas, cargas perigosas até 
produtos a granel. 
AINDA SOBRE AS VANTAGENS ... 
 
Integridade da carga 
 A resistência do container evita prejuízos com manuseio 
dos produtos, diminuindo as perdas no transporte. 
 
Benefícios fiscais 
 Como são considerados um equipamento do veículo 
transportador, os contêineres possuem vantagens fiscais 
exclusivas que ajudam a empresa a economizar com tributos. 
OVAÇÃO DO CONTÊINER 
 
 A ovação de container, também conhecida como 
estufagem, é o acondicionamento de uma mercadoria de forma 
especial no container,com otimização máxima dos espaços. 
Assim, a mercadoria é transportada para o exterior com a maior 
segurança e eficiência possível. 
DRY BOX 
 
 O contêiner básico intermodal com portas no final ideal 
para cargas gerais (alimentos, roupas, móveis, produtos 
químicos) que não necessitam de controle de meio ambiente 
durante o trajeto. 
DRY BOX VENTILADO 
 
 Equipado com portas ventiladas nos finais ou laterais para 
transportar cargas que requerem proteção contra sudação como 
cacau e café, por exemplo.. Neste modelo é possível optar por 
versões com ventilação de ar elétrica. 
DRY HIGH CUBE 
 
 Com 9,5” de altura, este tipo é ideal para cargas com alto 
volume e baixo peso. 
ISOLANTES 
 
 Ideal para cargas que não podem sofrer mudanças 
bruscas de temperatura. Podem conter ventilação e sistema de 
aquecimento, dependendo da necessidade. 
REFRIGERADOS 
 
 Possui sistema de refrigeração embutido para 
transportar alimentos e produtos que precisam de controle de 
temperatura. 
OPEN TOP 
 
 Ideal para cargas pesadas ou itens com dimensões 
desajeitadas onde não seja possível realizar o descarregamento da 
carga através das portas laterais finas. Geralmente este tipo de 
container é coberto com tecido ou painéis de metal removíveis. 
OPEN SIDE 
 
 Este container possui três paredes e uma lateral aberta 
para ser utilizado com baias internas para transporte de animais 
ou cargas com volume maior. 
FLAT TRACK 
 
 Este compartimento possui apenas o painel frontal e 
traseiro e é ideal para o transporte de produtos cuja dimensão 
seja maior que a porta do box. 
PLATAFORMA 
 
 Esse tipo de container possui apenas o piso e costuma 
ser utilizado para transportes especiais de veículos e cargas com 
grandes volumes e dimensões. 
TANK/ISO TANK 
 
 Compartimento especial para transporte de líquidos e 
gases ou cargas com alto grau de periculosidade. 
BULK 
 
 Modelo com abertura no painel frontal para despejo de 
carga pela ação da gravidade. Ideal para o transporte de cargas 
a granel. 
CONTAINER HABITÁVEL OU MODULAR 
 
 O Container Habitável é uma estrutura temporária 
construída para convívio humano. Em função disso, pode ser 
utilizado em obras, eventos ou demais estruturas rápidas e 
necessárias a operação em portos a partir de escritórios 
temporários. 
 
 A instalação ocorre por meio do Sistema Modular, ou 
seja, de acordo com a necessidade de cada cliente. Ele pode 
se transformar em banheiro, chuveiro, alojamento, refeitório, 
guarita, escritório, camarim, bilheteria e até escola! 
CROSS DOCKING 
O CROSS DOCKING NA LOGÍSTICA 
 
 Algumas mercadorias são recebidas e redirecionadas sem uma 
armazenagem prévia. Tudo isto faz diminuir o tempo do material em 
trânsito e o Throughput time (tempo de processamento) tem 
tendência a ser diminuído. Esta atividade de distribuir as mercadorias 
sem passar pelo processo de armazenagem é denominada de Cross 
Docking. Esse termo é utilizado dentro dos processos logísticos, 
especificamente quando da distribuição de produtos com elevado 
índices de giro e de perecibilidade, em que estes não são estocados, 
apenas cruzam o armazém indo direto aos pontos de venda sem passar 
pelo processo de estocagem. 
O CROSS DOCKING NA LOGÍSTICA 
 
 Na prática, as operações de Cross Docking exigem 
algumas etapas, onde os materiais são classificados, consolidados 
e armazenados por pouco tempo ou não armazenados. Após 
essas etapas os produtos estarão prontos para sua distribuição. O 
Cross Docking é usado para diminuir o armazenamento, 
aumentando o fluxo entre o fornecedor e o fabricante. 
PICKING 
PICKING 
 
 Picking ou Order Picking é o processo de 
separação e preparação dos pedidos, para que eles 
cheguem corretamente até o consumidor. Nesse 
cenário, o picking, feito de forma eficiente, aparece 
como um diferencial competitivo forte para a 
empresa. 
PICKING DISCRETO 
 
 Esse procedimento é mais simples e, por conta disso, oferece 
uma vantagem na segurança do processo. Assim, cada operador é 
responsável por atender um pedido por vez, realizando o acolhimento de 
um produto. 
 
 Dessa forma, o picking discreto reduz a probabilidade de erros por 
ter um único responsável e por haver apenas um documento para cada 
ordem de separação da mercadoria. 
 
 No entanto, o processo é mais lento e, consequentemente, pode 
ser menos produtivo. 
PICKING POR ZONA 
 
 Nesse método de organização, os campos de armazenagem 
são divididos por zona ou seção. 
 
 Cada trabalhador é associado a uma seção, sendo responsável 
por recolher os artigos do pedido de sua área de atuação. Portanto, se o 
pedido estiver completo, será despachado, caso não esteja, segue para 
o próximo setor até o fechamento final. 
 
 Essa estratégia possui a vantagem de que o operador conhece 
bem as mercadorias e a localização, no entanto, exige muita atenção no 
processo de coleta para que não haja falta de produtos. 
PICKING POR LOTE 
 
 Essa forma de trabalho é mais produtiva do que as anteriores, 
pois diminui as locações. Uma vez que o separador espera o acúmulo 
no volume das encomendas para iniciar a coleta. 
 
 Então, ao recolher certo item, é indispensável remover a 
quantidade necessária para suprir todas as solicitações que inclua esse 
produto e, em seguida, distribuir. 
 
 Caso a diferença de mercadoria no estoque for baixa, ocorrerá 
o aumento de produtividade. Contudo, a perspectiva de erros torna-se 
maior. 
PICKING POR ONDA 
 
 Na modalidade de picking por onda, cada trabalhador é 
responsável pelo recolhimento de um produto. Há o agendamento de 
um determinado número de requisições por turno. 
 
 Assim, esse cronograma é realizado a partir da necessidade 
de entrega, respeitando o prazo estabelecido com o consumidor final. 
Esse método é inviável quando o prazo de entrega é curto, pois não é 
possível esperar a chegada de um número considerável de pedidos 
para agrupar e fazer uma onda de picking. 
PICK BY LIGHT 
 
 Solução em preparação e separação de 
pedidos com comando de ação por lâmpadas. 
 
 
PICK BY VOYCE 
 
 Solução em preparação e separação de 
pedidos com comando de ação por voz. 
ADMINISTRAÇÃO 
ADUANEIRA 
ADUANA X IMIGRAÇÃO 
 
 Alfândega é uma autoridade ou agência em um país 
responsável por controlar o fluxo de mercadorias, incluindo 
animais, itens pessoais e perigosos , dentro e fora de um país. 
Enquanto a Imigração cuida da entrada de pessoas a alfândega 
cuida da entrada de mercadorias. 
IMIGRAÇÃO ADUANA 
Aduana 
 O objetivo da aduana ou alfândega é controlar a 
entrada e saída de mercadorias para o exterior ou dele 
provenientes, realizando todos os procedimentos 
aplicáveis e em harmonia com a política de comércio 
exterior determinada por seu governo. 
O que é fiscalizado? 
ZONA ALFANDEGADA 
 Área alfandegada é todo e qualquer local 
autorizado pela Receita Federal do Brasil (RFB) no qual 
seja possível o armazenamento ou pelo qual transitem 
mercadoria, veículos e pessoas com origem do ou destino 
ao exterior. 
ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA 
 
 No mundo inteiro, as alfândegas estão, de modo geral, 
inseridas na administração tributária, mas separadas das 
repartições fiscais de rendas internas. No Brasil, por razões 
geográficas e administrativas, isso não é totalmente possível, 
nem conveniente. A escassez de recursos humanos, a extensão 
das fronteiras e do litoral, entre outros fatores, obrigam o 
aproveitamento integral das repartições disponíveis, de modo 
que haja uma interpenetração de atribuições. 
 Atualmente, a Portaria 284 de 27 de julho de 2021 que 
aprovou o mais recente Regimento Interno da Secretaria 
Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da 
Economia confirmando a responsabilidade da administração 
aduaneiro no Brasil à Coordenação Geral de Administração 
Aduaneira (COANA).MEDIADORES 
Intervenientes Públicos 
 
• Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil. 
• Banco Central. 
• Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. 
RESPONSABILIDADE. 
• Execução da fiscalização aduaneira, 
• Combate às fraudes aduaneiras; 
• Realização da avaliação e do controle aduaneiro; 
• Infraestrutura aduaneira; 
• Assuntos tarifários e de comércio exterior; 
• Controle estatístico. 
• Dentre outras atividades. 
A Portaria 284, de 27 de julho de 20202, apresenta as competências da 
Coordenação Geral de Administração Aduaneira (COANA) e suas atribuições 
descritas nos Artigos 147 ao 159, conforme segue: 
 
Gerenciar as atividades relativas ao controle aduaneiro e em especial: 
 
I. à execução da fiscalização aduaneira, inclusive o combate às fraudes 
aduaneiras; 
II. à realização da programação, da avaliação e do controle das atividades fiscais 
aduaneiras; 
III. à infraestrutura aduaneira e ao alfandegamento de locais e recintos; 
IV. à habilitação e ao monitoramento de intervenientes no comércio exterior; 
V. aos assuntos tarifários e de comércio exterior; 
VI. à coordenação e divulgação das atividades relacionadas ao desenvolvimento 
e à implementação dos manuais aduaneiros, em sua área de competência; 
VII. às estatísticas, em sua área de competência. 
Sob a responsabilidade da COANA, estão ainda as seguintes 
coordenações, divisões e respectivas responsabilidades: 
 
À Coordenação Operacional Aduaneira (Copad) compete 
gerenciar as atividades relativas: 
 
I. ao controle das operações de importação, exportação e 
internação; 
II. ao controle de carga, de veículos e de trânsito aduaneiro; 
III. ao controle de regimes aduaneiros especiais; 
IV. ao controle de bens de viajantes; e 
V. ao controle de remessas expressas e postais internacionais. 
Sob a COPAD, as seguintes divisões: 
 
 À Divisão de Despacho de Importação (Diimp) compete gerir as 
atividades relativas ao controle das operações de importação e 
internação, inclusive o respectivo controle de carga e o trânsito 
aduaneiro de importação. 
 
 À Divisão de Despacho de Exportação (Diexp) compete gerir as 
atividades relativas ao controle das operações de exportação, inclusive 
o respectivo controle de carga, ao trânsito aduaneiro de exportação e 
ao controle de regimes aduaneiros especiais. 
 
 À Divisão de Controles Aduaneiros Especiais (Dicae) compete gerir as 
atividades relativas ao controle aduaneiro de bens de viajantes, exceto 
bagagem desacompanhada, e de remessas expressas e postais 
internacionais. 
Ainda sob a COANA: 
 
À Coordenação de Controle de Intervenientes no Comércio Exterior (Coint) 
compete gerenciar as atividades relativas: 
 
I - à fiscalização aduaneira, inclusive ao combate às fraudes aduaneiras; 
II - à malha aduaneira; 
III - à promoção da conformidade tributária e aduaneira; 
IV - aos intervenientes no comércio exterior e a seu monitoramento, exceto 
de Operadores Econômicos Autorizados; e 
V - ao controle do cumprimento dos requisitos técnicos e operacionais de 
alfandegamento de locais e recintos, inclusive quanto ao acompanhamento 
técnico de contratos, convênios e credenciamentos associados 
aos processos aduaneiros e ao controle físico do fluxo de acesso de 
veículos, mercadorias e pessoas nos locais e recintos. 
Sob a COINT: 
 
À Divisão de Fiscalização Aduaneira (Difia) compete gerir as 
atividades relativas: 
 
I - à fiscalização aduaneira, inclusive ao combate às fraudes 
aduaneiras; 
 
II - à malha aduaneira; e 
 
III - à promoção da conformidade tributária e aduaneira. 
À Divisão de Gestão de Intervenientes no Comércio Exterior 
(Digin) compete gerir as atividades relativas: 
 
I - à autorização e ao monitoramento de intervenientes no comércio 
exterior, exceto de Operadores Econômicos Autorizados; e 
 
II - ao controle do cumprimento dos requisitos técnicos e operacionais 
de alfandegamento de locais e recintos inclusive quanto ao 
acompanhamento técnico de contratos, convênios e credenciamentos 
associados aos processos aduaneiros e ao controle físico do fluxo 
de acesso de veículos, mercadorias e pessoas nos locais e recintos. 
Além das coordenações, estão também sob a responsabilidade da COANA: 
 
• Ao Centro Nacional de Operadores Econômicos Autorizados (CeOEA) compete coordenar 
as atividades relativas ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado 
(Programa OEA). 
 
• À Gerência de Monitoramento de Acordos de Reconhecimento Mútuo (Gearm) compete 
gerir as atividades relativas à integração do Programa OEA com as demais administrações 
aduaneiras e órgãos públicos. 
 
• À Gerência de Monitoramento de Habilitações de OEA (GHOEA) compete, com relação 
aos Operadores Econômicos Autorizados, gerir e executar as atividades relativas à 
certificação, ao monitoramento e à concessão de benefícios. 
 
• À Gerência de Acompanhamento de Conformidade de OEA (GCOEA) compete gerir e 
executar as atividades relativas à divulgação e à comunicação interna e externa do 
Programa OEA. 
 
• À Seção de Assessoramento Técnico Aduaneiro (Saata) da Coana compete prestar 
assessoramento técnico e administrativo ao Coordenador-Geral de Administração 
Aduaneira, inclusive em processos administrativos e judiciais. 
DESPACHO ADUANEIRO E 
DESEMBARAÇO ADUANEIRO 
DESPACHO ADUANEIRO E DESEMBARAÇO ADUANEIRO 
 
 O Despacho Aduaneiro é o procedimento administrativo 
necessário para a devida liberação de mercadorias provenientes 
ou destinadas ao exterior. O procedimento aduaneiro está descrito 
no Regulamento Aduaneiro Brasileiro, regulamentado pelo 
Decreto nº 6.759 de 5 de fevereiro de 20093. 
 O Despacho Aduaneiro é o trabalho do 
despachante. Ou seja, é todo o trâmite burocrático de 
conferência dos produtos e mercadorias. Um processo 
de conferência física e documental. 
 
 Já o Desembaraço Aduaneiro consiste na 
liberação de uma mercadoria pela alfândega para que 
esta possa entrar ou sair do país. 
REQUISITOS DE CARGAS 
 
 A natureza e característica dos produtos determinam a 
configuração da unidade de carga e até o modo de transporte que 
deve ser utilizado, bem como os sistemas de armazenamento e 
manuseio. Vale a pena fazer uma distinção entre: 
 
 Carga geral em unidades soltas (carga contêinerizada); 
 Carga a granel; 
 Carga de grandes dimensões; 
 Carga de temperatura controlada; 
 Mercadorias perigosas; 
 Carga rolante, composta de plataformas que podem ser roladas 
sobre rodas. 
TERRITÓRIO ADUANEIRO 
 
 Local onde será exercido o direito aduaneiro. 
Fiscalização da entrada e saída de mercadorias, pessoas, 
veículos e animais em cada país. Abrange as zonas primárias e 
secundárias. É o local onde se assegura o controle de entrada e 
saída de mercadorias etc. em conformidade com as normas 
aduaneiras, bem como o pagamento das tarifas correspondentes. 
ZONA PRIMÁRIA 
 
 Ponto de passagem obrigatório por onde todas as 
mercadorias e veículos devem entrar e sair do país. Contam com 
controle aduaneiro permanente e ostensivo e compreende: 
 
• Portos Alfandegados (Pátios, Armazéns); 
• Aeroportos Alfandegados (Pátios, Armazéns); 
• Pontos de Fronteira Alfandegados (Pátios, Armazéns). 
ZONA SECUNDÁRIA 
 
 Restante do território aduaneiro incluindo áreas 
terrestres, águas territoriais e espaço aéreo. A operação 
aduaneira é realizada em recintos alfandegados, depósitos, 
entrepostos e terminais. 
ZONA DE VIGILÂNCIA ADUANEIRA 
 
 Área estabelecida na orla marítima ou faixa de 
fronteira sujeitas às exigências aduaneiras. 
Recintos Alfandegados 
 
 Locais declarados pela SRF sob controle aduaneiro 
onde todas as mercadorias se sujeitam às normas 
aduaneiras. Estão nas zonas primárias e zonas secundárias: 
 
 Zona primária: pátios, armazéns, terminais; 
 Zona secundária: entrepostos, depósitos, terminais, 
dependências de remessas postais. 
ESTAÇÕESADUANEIRAS 
 
Podem ser: 
 
 De fronteira quando situada em zona primária; 
 Interior quando situada em zona secundária. 
Portos Secos ou Estações Aduaneiras do Interior – EADI 
 
 Terminais alfandegados de uso público pertencentes a 
empresas privadas permissionárias que contam com permissão 
de Funcionamento pela SRF por meio de processo licitatório. A 
permissionária assume como depositário da mercadoria e nele 
podem ser realizados todos os procedimentos aduaneiros do 
comércio exterior. 
 
 A concessão ou permissão para a prestação de serviços 
em porto seco será formalizada por contrato celebrado entre a 
União, representada pela SRRF jurisdicionante e a licitante 
vencedora. 
TERMINAL RETROPORTUÁRIO ALFANDEGADO (TRA) 
 
 Mesma situação que um Porto Seco, situada no 
perímetro de 5 km dos limites de zona primária. Aplicável para 
embarques em contêiner, reboque ou semirreboque. 
 
Instruções normativas relativas: 
 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?
visao=anotado&idAto=13448 
 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=13448
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=13448
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=13448
INCOTERMS 
 Termos Comerciais Internacionais 
(INCOTERMS): Os INCOTERMS consiste uma 
terminologia comercial universal que foi publicada 
pela primeira vez em 1936, pela Câmara de 
Comércio Internacional (CCI) para esclarecer as 
obrigações de ambas às partes na venda e 
compra. Os INCOTERMS foram revisados sete 
vezes até o momento, sendo a edição 2020 a 
mais atual: 
INCONTERMS 
 
 Os Incoterms (International Commercial Terms / 
Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, 
dentro da estrutura de um contrato de compra e venda 
internacional, os direitos e obrigações recíprocos do 
exportador e do importador, estabelecendo um conjunto 
padronizado de definições e determinando regras a serem 
aplicadas aos contratos. 
EXW – Ex Works – Na origem. 
 
 Ao se fechar um contrato do tipo EXW, o 
vendedor somente tem que disponibilizar a 
mercadoria no local e data marcada. A partir daí, o 
comprador deve providenciar o transporte da 
mercadoria e arcar com todos os riscos de 
transporte. 
FCA – Free Carrier – Livre no Transportador 
 
 O Incoterm FCA (Free Carrier) faz com que 
o vendedor disponibiliza a mercadoria em sua 
sede ou transporte até o local indicado pelo 
importador. No Incoterm FCA, o vendedor também 
é responsável por realizar todo o desembaraço 
aduaneiro. 
FAS – Free Alongside Ship – Livre Ao Lado Do 
Navio. 
 
 No FAS, o vendedor cumpre sua obrigação de 
entrega quando a carga for colocada ao lado da 
embarcação designada pelo comprador, no cais ou 
numa embarcação, no porto de embarque indicado. 
FOB – Free On Board – Livre A Bordo. 
 
 O frete FOB vem da sigla em inglês de Free 
on board, que significa “livre a bordo”, quando 
traduzido literalmente. Nesse tipo de frete, toda a 
responsabilidade pelo transporte da mercadoria é 
do cliente, incluindo os riscos e os custos. 
CFR – Cost And Freight – Custo e Frete 
 
 O exportador deve entregar a mercadoria 
no porto de destino escolhido pelo importador. As 
despesas de transporte ficam, portanto, a cargo 
do exportador. O importador deve arcar com as 
despesas de seguro e de desembarque da 
mercadoria. 
CIF – Cost Insurance And Freight – Custo, Seguro 
e Frete. 
 
 O valor pela segurança do produto é embutido 
no seu custo. Assim, é repassado ao cliente junto com 
as outras despesas do frete e geralmente ele nem fica 
sabendo do que se trata. É o caso da venda em e-
commerce, na qual o comprador paga uma taxa única 
de frete com o CIF já incluso. 
CPT – Carriage Paid To – Transporte Pago Até 
(local de destino nomeado). 
 
 O vendedor paga o frete até o local do destino 
indicado; o comprador assume o ônus dos riscos por 
perdas e danos, a partir do momento em que a 
transportadora assume a custódia das mercadorias. 
CIP – Carriage And Insurance Paid To – 
Transporte e Seguro Pagos Até (local de 
destino nomeado). 
 
 Esse contrato define a responsabilidade do 
vendedor em transportar e assegurar a 
mercadoria até um ponto nomeado, transferindo 
depois essa responsabilidade para o comprador. 
DPU – Delivered At Place Unloaded – Entregue No 
Local Desembarcado (local de destino nomeado). 
 
 A sigla DPU significa “Delivered At Place 
Unloaded” ou, em português, “Entregue No Local 
Desembarcado”. O “Entregue no Local 
Desembarcado” significa que o vendedor entrega a 
mercadoria – e transfere o risco – ao comprador. 
DAP – Delivered At Place – Entregue no Local 
(local de destino nomeado). 
 
 Significa que as mercadorias são 
consideradas entregues quando são colocadas à 
disposição do comprador no destino no meio de 
transporte de chegada, sem serem descarregadas. 
DDP – Delivered Duty Paid – Entregue com 
Direitos Pagos 
 
O vendedor assume acima de tudo todas as 
responsabilidades e riscos do transporte, desde a 
origem até o endereço de destino estipulado pelo 
comprador. 
TRANSPORTE 
INTERNACIONAL 
AÉREO 
 
 O transporte aéreo cargueiro constitui um dos possíveis serviços 
oferecidos pelas empresas aéreas. Dentre os serviços realizados, 
distinguem-se: os mistos: caracterizados por operações de transporte de 
passageiros e carga; e os cargueiros: com voos dedicados exclusivamente 
ao transporte de carga. 
 
 As vantagens associadas ao transporte aéreo de carga fazem com 
que esse tipo de transporte tenha um maior valor percebido por seus 
usuários em comparação aos modais terrestre, marítimo e ferroviário. Como 
pontos fortes da utilização do modal aéreo, tem-se: a rapidez do transporte 
(especialmente para longas distâncias como as intercontinentais), a 
segurança e ainda o baixo risco de perda ou danificação da mercadoria 
transportada. 
IATA – International Air Transport Association – 
Associação de Transporte Aéreo Internacional, que regula o 
transporte aéreo, e ao qual as empresas e os agentes de 
carga são filiados. Fundada em 1919 na França com o 
surgimento do transporte aéreo, é uma associação que reúne 
empresas de todo o mundo, tanto aéreas quanto agentes de 
carga. Suas funções básicas são: 
 Os agentes de carga, credenciados pela IATA, fazem a 
intermediação entre as companhias aéreas e os usuários, prestando 
informações sobre voos, fretes e disponibilidade de espaços nas aeronaves. 
Sua receita provém de comissões sobre o frete aéreo; taxas de expediente; 
prestação de serviços de consolidação e desconsolidação; entrega e coleta 
entre outros. Sendo assim: 
 
 No Campo Internacional: Existe basicamente a IATA – International Air 
Transport Association – Associação de Transporte Aéreo Internacional; 
 
 No Âmbito Nacional: A aviação é regulada pelo Governo Federal através 
de três órgãos: 
- Ministério da Infraestrutura; 
- Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; 
- INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. 
O transporte aéreo de carga é sempre documentado através do Conhecimento Aéreo (AWB 
– Airway Bill) que é o documento mais importante do transporte. Os tipos de AWB 
existentes são: 
 
 AWB (Airway Bill): Conhecimento Aéreo que cobre uma determinada mercadoria, 
embarcada individualmente numa aeronave, sendo emitido diretamente pela empresa 
aérea para o exportador. 
 
 MAWB (Master Airway Bill): É o conhecimento emitido pela companhia aérea, para 
cargas consolidadas, para o agente de carga. Representa a totalidade da carga recebida 
pelo agente e entregue para o embarque, e que permanece com ele, não chegando aos 
embarcadores (Master = Mãe, neste caso). 
 
 HAWB (House Airway Bill): É o conhecimento emitido pelo agente de carga, relativo a 
uma cargaque tenha sido objeto de uma consolidação. Normalmente são emitidos 
vários destes conhecimentos para cada Master. A soma dos HAWB será igual ao MAWB 
(House = Filhote, neste caso). 
INCOTERMS 
 
 Os INCOTERMS mais utilizados 
quando a operação é realizada através de 
transporte aéreo são: 
FCA: Free Carrier - Nesse termo o exportador completa suas 
obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada 
para exportação, aos cuidados do transportador internacional 
indicado pelo comprador, no local designado do país de 
origem. 
EXW - Ex Works - Nesse termo, o exportador encerra sua 
participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na 
embalagem de transporte e a disponibiliza, no prazo estabelecido, 
no seu próprio estabelecimento. Desse modo cabe ao importador 
estrangeiro adotar todas as providências para retirada da mercadoria 
do estabelecimento do exportador, transporte interno e embarque 
para o exterior, até o destino final. 
RODOVIÁRIO 
 
 O Brasil, em virtude de sua situação geográfica, mantém 
historicamente acordos de transporte internacional terrestre, 
principalmente rodoviário, com quase todos os países da América do 
Sul. 
 
 A evolução dos transportes internacionais terrestres se faz 
através de negociações conjuntas periódicas visando atender as 
crescentes necessidades das partes, pela incorporação dos avanços 
tecnológicos e operacionais, pelo maior grau de segurança e pela maior 
agilidade dos procedimentos aduaneiros e imigratórios. 
 O cálculo do frete rodoviário internacional 
normalmente segue a seguinte composição: 
 
 Frete peso: real físico ou cubado. 
 Despacho: considera a distância do transporte. 
 Frete valor: considera o valor da carga. 
 GRIS: taxa de gerenciamento de risco. 
 TRT: taxa de restrição ao tráfego. 
 Pedágio. 
 Agendamento da coleta. 
 Seguro: Ad-valorem. 
O peso cubado indica o espaço que 
é realmente ocupado pela carga 
dentro do veículo. 
 O Ad Valorem, também conhecido como Frete 
Valor, é um percentual cobrado para arcar com os custos 
dos riscos relacionados a segurança do veículo e, 
principalmente, da carga. Com isso, os gastos 
decorrentes do pagamento do seguro de carga, acidentes 
e eventuais avarias podem ser ressarcidos. 
Procedimentos 
 
 A prestação de serviço de transporte rodoviário 
internacional de carga depende de prévia habilitação junto à ANTT. 
Para operar nesse modal, as empresas nacionais de transporte 
rodoviário internacional de cargas entre os países da América do 
Sul necessita de Licença Originária e de autorização de viagem de 
caráter ocasional. 
 
 Já as empresas estrangeiras necessitam de uma Licença 
Complementar. 
MDF – e 
 
 MDF-e, ou Manifesto Eletrônico de Documentos 
Fiscais é um documento emitido e armazenado 
eletronicamente, para vincular documentos fiscais 
transportados na carga, como o NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) 
e o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico). 
 Manifesto Eletrônico de 
Documentos Fiscais, conhecido como 
MDFe, um documento obrigatório 
requisitado pela Secretaria da Fazenda e 
Planejamento (SEFAZ) a fim de facilitar a 
fiscalização do transporte de cargas em 
território nacional. 
MDF – e 
 
 É um documento obrigatório em todos os 
transportes interestaduais e intermunicipais, de uma 
forma prática, consiste em uma lista com todos os 
demais documentos que viabiliza a movimentação da 
carga. 
NOTA FISCAL ELETRÔNICA 
 
 A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um 
documento gerado digitalmente pela empresa 
que está realizando a transação comercial, por 
exemplo, a venda de um produto. 
 
- EMITIDA PELO EMBARCADOR. 
 
DOCUMENTO AUXILIAR DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA - DANFE 
Versão impressa da NF –e. 
VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS A SEGUIR: 
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS - CTRC 
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO - CTE 
DOCUMENTO AUXILIAR DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO 
DE CARGAS 
 O “Seguro de Responsabilidade Civil do 
Transportador Rodoviário”. O seguro RCTR C 
também costuma ser chamado de RC ou Seguro 
Acidentes. 
 
 Como o último termo sugere, ele trata de 
responsabilidades por danos causados a terceiros 
relacionados a acidentes no transporte de carga. 
RESPONSABILIDADE CIVIL FACULTATIVA DO 
TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO POR DESAPARECIMENTO 
DE CARGA, O RCF – DC 
 
 A Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador 
Rodoviário por Desaparecimento de Carga, o RCF – DC 
também é de responsabilidade das transportadoras, porém não 
é obrigatório. Sua contratação depende da aquisição do seguro 
RCTR – C. 
CÓDIGO IDENTIFICADOR DE OPERAÇÃO DE TRANSPORTE 
CIOT 
 
 O CIOT é um código numérico obtido por meio do 
cadastramento da operação de transporte no sistema da 
ANTT. Sua função é regulamentar o pagamento do valor 
do frete referente à prestação dos serviços de transporte 
rodoviário de carga. 
ROMANEIO OU PACKLIST 
 
 O romaneio de carga ou packlist é um 
documento que descreve as características das 
mercadorias que estão no carregamento, facilitando 
sua identificação e localização entre os outros 
produtos que estão no lote. 
INCOTERMS 
 
 Os INCOTERMS mais utilizados quando a 
operação é realizada através de transporte rodoviário 
são: 
 CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até: O vendedor paga o frete até o 
local docdestino indicado; o comprador assume o ônus dos riscos por perdas 
e danos, a partir do momento em que a transportadora assume a custódia das 
mercadorias. 
 
 CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. O 
frete é pago pelo vendedor até o destino convencionado; as 
responsabilidades são as mesmas indicadas no CPT, acrescidas do 
pagamento de seguro até o destino; os riscos e danos passam para a 
responsabilidade do comprador no momento em que o transportador assume 
a custódia das mercadorias. 
 
 DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fronteira. A entrega da 
mercadoria é feita em um ponto antes da fronteira alfandegária com o país 
limítrofe desembaraçada para exportação, porém não desembaraçada para 
importação; a partir desse ponto a responsabilidade por despesas, perdas e 
danos é do comprador 
FERROVIÁRIO 
 
 Esta modalidade de transporte é pouco utilizada pelos 
exportadores e importadores brasileiros. Entretanto, o Brasil 
celebrou convênios bilaterais de transporte ferroviário com 
a Argentina, a Bolívia e o Uruguai. Nas operações com esses 
países, é conveniente, portanto, considerar os custos desse tipo 
de transporte. 
 
 Um dos pontos da baixa utilização desse transporte no 
Brasil justifica-se pelo fato de que o transporte ferroviário não é 
tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário. 
O frete ferroviário é baseado em dois fatores: 
 
 Quilometragem percorrida: distância entre as estações 
de embarque e desembarque; 
 
 Peso da mercadoria. 
* Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 
INCOTERMS 
 
 Assim como no transporte rodoviário, os 
INCOTERMS mais utilizados quando a operação é 
realizada através de transporte ferroviário são: 
 CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até: O vendedor paga o frete até 
o local do destino indicado; o comprador assume o ônus dos riscos por 
perdas e danos, a partir do momento em que a transportadora assume a 
custódia das mercadorias. 
 
 CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. O 
frete é pago pelo vendedor até o destino convencionado; as 
responsabilidades são as mesmas indicadas no CPT, acrescidas do 
pagamento de seguro até o destino; os riscos e danos passam para a 
responsabilidade do comprador no momento em que o transportador 
assume a custódia das mercadorias. 
 
 DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fonteira. A entrega da 
mercadoria é feita em um ponto antes da fronteira alfandegáriacom o país 
limítrofe desembaraçada para exportação, porém não desembaraçada para 
importação; a partir desse ponto a responsabilidade por despesas, perdas e 
danos é do comprador. 
FRETE/SEGURO/
DEMURRAGE 
Seguro: é uma apólice que cobre riscos a que as cargas estão 
expostas durante o seu transporte, como acidentes, furtos, roubos e 
outros possíveis danos decorrentes das atividades de carga e 
descarga. 
 
Frete: é o preço que se paga pelo uso ou pela locação de embarcação 
ou qualquer outro meio de transporte pertencente a outro. Esse preço 
depende do tipo de carga, do modo de transporte, do peso e do volume 
da carga e da distância a ser percorrida até o ponto de entrega da 
carga. 
 
Demurrage é o tempo de estadia do contêiner no terminal de chegada, 
no destino do transporte da mercadoria, por prazo maior do que o 
acordado, antes da retirada do contêiner para desova da mercadoria 
pelo cliente. 
As cotações de frete marítimo podem ser: 
 
Por um valor global (LUMPSUM), o que significa que 
nenhum adicional será acrescido ao valor do frete. Esta 
é a maneira usual das cotações de frete para cargas 
soltas. 
 
Por um valor que representa o frete básico. Outros 
valores serão acrescidos em face de determinadas 
características da carga, da navegação, dos portos, etc. 
O cálculo do frete segue basicamente a seguinte composição: 
 
 Taxa do frete marítimo: será calculado de acordo com o peso 
ou a metragem cúbica da carga; 
 
 Taxas de locais de origem: de acordo com o local de 
embarque podem existir as taxas de: carga solta, movimentação 
em área alfandegada, transbordo, documentação e a 
armazenagem no porto; 
 
 Taxas locais de destino: de acordo com o local de 
desembarque podem existir as taxas de: liberação junto ao 
embarcador, desconsolidação e a capatazias. 
FALTAS E AVARIAS 
 
 De acordo com o Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 
6.759/2009), considera-se: 
 
1. Avaria: qualquer prejuízo que sofrer a mercadoria ou o seu 
envoltório; 
 
2. Extravio: toda e qualquer falta de mercadoria, ressalvados 
os casos de erro inequívoco ou comprovado de expedição; 
 
3. Acréscimo: qualquer excesso de volume ou de 
mercadoria, em relação à quantidade registrada em manifesto 
ou em declaração de efeito equivalente. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
MANFRE, Mauricio. Manual de Gestão do Comércio Internacional: 
Fundamentos, Estratégia & Ações. Brasília: Clube de Autores, 2009. 
 
PEREIRA, Cláudio Augusto Gonçalves. Artigo Processo Administrativo e 
Recursos no Despacho Aduaneiro. IUSCOMEX, 2012. 
 
SEGRE, German. Manual Prático de Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 
2018. 
 
LUDOVICO, Nelson; RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio; FIGUEIREDO, Isabel 
Bernardo Dias de; MENEZES, Eduardo da Silva. Gestão de Logística Internacional. 
Rio de Janeiro: FGV, 2014. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a 
edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. 
ATÉ PRÓXIMA PESSOAL 
 
BOA SEMANA A TODOS !

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