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99 4. Torça lentamente cada parte do arame. Pronto, você tem em mãos uma simulação da molécula de DNA! Depois de mostrar para todos em sua casa ou escola, se delicie com sua molécula de DNA! Você pode fazer também uma cópia da molécula de DNA e distribuir para seus pais e colegas. É só separar os dois arames da sua molécula de DNA e usar cada um deles como molde para fazer novas moléculas. 62 - Como obter mudas sem plantar sementes (reprodução assexuada) Vários vegetais possuem reservas nutritivas e podem dar origem a mudas, por reprodução assexuada. Materiais • Água • Batata doce Procedimento 1. Coloque, em um frasco, uma batata-doce com metade mergulhada em água e observe como surgem brotos das gemas dormentes (olhos), que crescem e se espalham pelo recinto como trepadeiras. 2. Você colocou uma das pontas da bata-doce na água e, nessa parte, surgiram as raízes. Do lado oposto, brotaram as folhas. O que aconteceria se você tivesse colocado a batata-doce ao contrário 3. Você pode fazer o mesmo experimento com caules (bulbos), como a cebola e o alho. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 100 63 - Como saber se um ovo está cozido sem tirar a casca? Material e procedimento A solução é muito simples: só precisamos fazer o ovo girar sobre a mesa. Se estiver cozido, girará uniformemente por algum tempo descrevendo círculos. Se estiver cru, girará dando tombos, seu movimento será errático e logo deixará de girar. Explicação No ovo cozido a distribuição de massa em seu interior não muda à medida que gira. Se o ovo está cru a gema se movimentará em seu interior, mudando a distribuição de sua massa, fazendo que o giro não seja uniforme. Professor, você pode levar para a sala de aula ovos cozidos e crus, e fazer a atividade para ver se os alunos descobrem como se faz para saber qual está cozido e qual está cru. 64 - Como vivem as lagartas Procedimentos • Procure uma lagarta em folhas de plantas. • Faça-o com cuidado porque algumas queimam. • Retire-a da planta com o ramo em que ela estiver. • Coloque-a assim dentro de um frasco grande com tampa. • Forneça à lagarta periodicamente novas folhas. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 101 A borboleta ou mariposa adultas escolhem o tipo de planta em que colocam seus ovos. Desse modo, garantem a alimentação das lagartas, porque algumas só comem um tipo de planta e morreriam de fome com folhas de outra planta. As lagartas comem com voracidade e, depois de algum tempo, se transformam em crisálidas (pupas). Da crisálida surge o adulto. Observe a lagarta com atenção: conte seu número de patas e veja como ela devora as folhas da planta. Veja com uma lupa como é seu aparelho bucal. A lagarta que você pegou irá se transformar em borboleta ou mariposa? Espere para ver. Quando surgir o animal adulto, antes de soltá-lo, observe o número de patas. É o mesmo que tinha a lagarta? E o aparelho bucal, é igual ao dela? O que o adulto como? 65 - Composição do solo Objetivos Verificar a existência de diferentes tipos de solo bem como suas composições. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 102 Materiais - 2 Punhados de terra provenientes de diferentes locais (jardim, terreno baldio, etc.) - Amostras de argila, areia e húmus - 2 folhas de papel branco - 1 lupa - 2 copinhos transparentes ou vidros vazios de maionese - Água - 2 palitos de sorvete - 2 coadores de plástico ou metal de diferentes tramas Procedimento 1 - Coloque cada punhadinho de terra em cima de uma folha de papel branco e observe a cor e a consistência. Esfarele um pouco de cada tipo de terra com os dedos e observe, com a ajuda da lupa, o tamanho, a cor, o brilho e a forma dos grãozinhos de cada tipo de solo. É aconselhável comparar os dados observados com amostras puras de argila, areia e húmus. 2 - Despeje cada amostra de solo, separadamente, em uma peneira de trama grossa, peneire e, em seguida, passe o solo peneirado pela peneira de trama fina. Observe os materiais que ficaram retidos na peneira grossa, na peneira fina e aquele que passou por ambas as peneiras. 3 - Preencha cerca de ¼ do copinho transparente com cada amostra de solo e adicione a mesma quantidade de água. Agite vigorosamente, com o auxílio de um palito de sorvete. 4 - Deixe os copinhos em repouso por um dia e observe. Sugestão Os seus alunos podem realizar este experimento durante a aula, devem deixar os copinhos tampados em repouso e observar os resultados no dia seguinte. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 103 66 - Compreendendo o Big Bang Compreender a origem do universo, fato este que propiciou que existíssemos, intriga a humanidade desde os tempos mais remotos e, por tal motivo, temos um grande acervo de lendas, alegorias, documentos religiosos e publicações científicas que buscam trazer para nós essas respostas. Na atualidade, temos a teoria do Big Bang como a versão mais bem aceita no que se refere à origem do universo e do Sistema Solar – valendo lembrar que teoria, na ciência, diz respeito a hipóteses, criteriosamente e por diversas vezes estudadas e testadas, dando a elas, dessa forma, grande credibilidade. Por fazer parte de um conjunto de ideias e conceitos muito abstratos, trabalhar esse tema em uma aula expositiva pode, muitas vezes, não dar bons resultados. Assim, esse texto propõe estratégias para desenvolver esse conteúdo de forma mais dinâmica. Em virtude da confusão que sempre existe entre o conceito popular e científico de teoria, esse também será um momento para se introduzir o método hipotético-dedutivo como tema, ou aprofundá-lo, caso já tenha sido estudado. O experimento 1 permitirá que eles percebam que mesmo uma pequena explosão é capaz de distribuir matéria a longas e diferentes distâncias, ficando mais fácil a compreensão do porquê de existirem corpos celestes distribuídos em todo o universo. Já o experimento 2 ajuda os alunos a imaginarem a expansão do universo, a partir da análise de que as galáxias se afastam umas das outras continuamente durante esse processo. Materiais • Duas bexigas de festa, de tamanho grande; • Bombinha de bicicleta ou de colchão inflável; • Bolinhas de papel ou de qualquer outro material, de tamanhos variados; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 104 • Canetinhas. Experimento 1 1- Coloque as bolinhas dentro da bexiga; 2- Encaixe a bombinha na bexiga; 3- Infle a bexiga até que a mesma estoure. Experimento 2 1- Desenhe na bexiga, com canetinha, diversos círculos, de tamanhos e distâncias variados. 2- Encaixe a bexiga na bombinha. 3- Infle, gradativamente, a bexiga. Para avaliação, uma boa sugestão é solicitar que, em casa, os alunos confeccionem um relatório sobre a aula. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 105 67 - Congelar e expandir Experimente essa atividade científica fácil e veja como itens congelam e se expandem. Você já colocou uma garrafa plástica cheia no congelador na hora de deitar só para descobrir se ela racha ao amanhecer? Coisas congeladas expandem; é um simples fato da física. E para descobrir o quanto expandem, tente fazer esse desafio gelado. Você precisará encher três bexigas pequenas com água, quando você for amarrá-las deixe um pequeno espaço com ar no topo. O que você vai precisar • Bexigas • Água • Congelador • Régua ou fita métrica • Papel • Canetas ou lápis Preparo 1º passo: Encha com pouca água a primeirabexiga e amarre-a, deixando um pequeno espaço de ar no topo. 2º passo: Duplique a quantidade de água na segunda bexiga e amarre-a. 3º passo: Coloque três vezes mais água na terceira bexiga como no primeiro e amarre-a. 4º passo: Meça o tamanho das bexigas com água. 5º passo: Coloque as três bexigas no congelador durante a noite. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 106 6º passo: Meça as bexigas depois que estiverem congeladas. 7º passo: Compare os resultados. Você descobrirá que as bexigas congeladas estão maiores porque a água dentro delas se expandiu quando congelou. 68 - Conhecendo as raízes Objetivos - Diferenciar a raiz axial da fasciculada. - Entender a importância das raízes para o metabolismo da planta. - Entender como ocorre a absorção dos nutrientes através da raiz. - Analisar como ocorre o transporte de seiva através dos vasos condutores. Comentários A raiz é um órgão subterrâneo, normalmente aclorofilado, com ramificações que absorvem água e sais minerais do solo, transportando a seiva. Uma raiz pode ser: - Axial ou pivotante, onde há um longo eixo e ramificações secundárias. - Fasciculada, também conhecida como "cabeleira", em virtude de apresentar um feixe de raízes longas e finas, saindo todas de um mesmo ponto do caule. Na estrutura da raiz observamos algumas regiões, descritas da ponta à base: - Zona meristemática; - Zona lisa; - Zona pilífera; - Zona de ramificações. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 107 As raízes podem apresentar diversas adaptações ao ambiente, como, por exemplo, raízes respiratórias, escora, estrangulantes, aéreas etc. Materiais - Diferentes raízes: de orquídeas (monocotiledônea), de rosas (dicotiledônea) e de plantas comestíveis (mandioca, cenoura, nabo, rabanete). - Jornal. Estratégias 1. Ensine os alunos a classificar as raízes - axial ou fasciculada? Eles devem registrar suas observações. 2. Demonstre como ocorre a absorção de água e de sais minerais através da raiz. Para tanto, utilize imagens e/ou aula expositiva. 3. Explique sobre a seiva bruta e elaborada, reforçando a importância dos vasos condutores de seiva (xilema e floema). 4. Solicite que façam anotações sobre a importância da raiz para a planta. 69 - Conhecendo as sementes Materiais • Grão de milho e feijão (intumescidos) • Milho e feijão em diferentes estágios de germinação • Sementes de mamona • Gilete, lupa, placa de Petri • Papel de filtro, pinça e estilete Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 108 Procedimentos • Doze horas antes de realizar o experimento por de molho em água as sementes. • Desenhar e identificar as partes externas de uma semente. • Realizar um corte mediano longitudinal em uma semente de feijão e em um grão de milho. Observar, desenhar e identificar. • Retirar o embrião de uma semente de feijão, levar a lupa, observar e desenhar os cotilédones, epicótilo e radícula. • Observar e desenhar a carúncula de uma semente de mamona. 70 - Conservação de Animais e Vegetais Mortos Introdução A conservação de animais mortos e de partes de vegetais ou de pequenas plantas inteiras é feita em soluções de formol ou álcool. Esse método é mais usado para a conservação de animais, pois as plantas perdem mais rapidamente a consistência e as cores. As peças a serem conservadas devem ser colocadas em frascos de vidro de boca larga, com tampa também de vidro bem ajustada. Tais frascos são conhecidos como "frascos hamburgueses". Em certas cidades do interior são usados no comércio para guardar balas. O tamanho do frasco deve ser escolhido de acordo com o tamanho da peça que se pretende conservar. Para melhor conservação, os frascos devem ser vedados com parafina, para evitar a evaporação do formol ou do álcool. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 109 As soluções podem ser preparadas de acordo com as seguintes indicações: Solução de Formol A concentração (em volume) pode variar de 4% (para animais cujo organismo tem alto teor de água) a 10% (para os demais). Prepare o formol na concentração desejada a partir do formol comercial, que pode ser considerado puro. Para preparar uma solução a 4%, tome 40 ml de formol e acrescente água até completar 1 litro. Para preparar uma solução a 10%, tome 100 ml de formol e acrescente água até completar 1 litro. Solução de Álcool O álcool encontrado no comércio traz a indicação 42° ou 36°; o primeiro corresponde a 96% e o segundo, a 85%. A partir do álcool de 42° (96%) prepare a solução a 70%, tomando 700 ml de álcool e acrescentando 260 ml de água. 71 - Construa um hidroavião Materiais • 1 prego • 1 tampa de plástico (de uma embalagem de margarina) • 1 bola de isopor Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 110 • 1 canudo • 1 balão Procedimento 1- Com o prego faça um buraco no centro da tampa de plástico 2- Corte a bola de isopor de modo a fazer um cilindro com a base plana 3- Começando numa das extremidades do cilindro, faça-lhe um furo pelo meio com o canudo. 4- Coloque o buraco do cilindro sobre o orifício da tampa. 5- Ajeita o fundo do cilindro de modo que o isopor fique colado à tampa. 6- Encha o balão e, mantendo-o fechado, coloque o “pescoço” do balão à volta do cilindro de isopor. 7- Coloca-o na água e larga o balão. Boa viagem! Como funciona? O hidroavião muda de direção enquanto se move na superfície da água. Isto se deve ao fato de o ar não sair de maneira constante do balão. Primeiro sai de um dos lados da boca do um balão fazendo bolhas debaixo de uma das zonas da tampa, o que provoca uma ligeira inclinação da mesma. O movimento da tampa é no sentido oposto ao das bolhas de ar. Depois o ar sai pelo outro lado da “boca” do balão e o hidroavião muda de direção. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 111 72 - Construção de um barômetro rudimentar Materiais • Garrafa de plástico • Recipiente com água • Três espetos de madeira • Fita adesiva • Isopor ou argila • Papel Procedimento 1. No fundo do recipiente cole três pedaços de isopor e encha-o de água até cerca de ¾ do seu volume. 2. Corte uma tira de papel, desenhe algumas divisões para funcionar como escala e cole-a no exterior da garrafa. 3. Com a fita adesiva, cole os três espetos à garrafa de maneira que fiquem um pouco acima do bocal. 4. Coloque água na garrafa aproximadamente até o meio, tapa o bocal com a mão e vire-a ao contrário, mergulhando-a no recipiente com água. 5. Retire a mão e, mantendo a garrafa na vertical, pressione os espetos contra o isopor. 6. Observe diariamente o nível de água dentro da garrafa. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 112 Explicação Quando a pressão atmosférica aumenta, o nível de água dentro da garrafa aumenta porque o ar à volta da garrafa “empurra” a água do recipiente para dentro desta; pelo contrário, quando a pressão atmosférica diminui, o nível da água desce. Um abaixamento de pressão indica vento e por vezes chuva; um aumento, ao contrário, anuncia bom tempo. 73 - Construindo uma bússola O primeiro a utilizar uma bússola, segundo registros da história, foi Peter Peregrinus, em 1269, mas mesmo ele não soube explicar por que uma bússola sempre aponta para o Norte (polo Sul magnético). Somente William Gilbert (1544-1603) explicou satisfatoriamente o fenômeno, ao dizer que o planeta Terra funcionava como um enorme magneto! Você também pode fazer uma.Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 113 Materiais • Uma agulha, • Rolha de cortiça, • Faca, • Um vasilhame com água • Um imã de verdade. Preparo 1. Primeiro, corte a rolha de cortiça com mais ou menos 1 centímetro de altura, formando um disco. Faça um pequeno corte diametral (não muito fundo) nesse disco para poder deixar a agulha fixa nessa rolha de cortiça. 2. Depois magnetize a agulha, como ilustrado: escolha uma das extremidades (a ponta mais fina da agulha, por exemplo) e por umas 20 vezes, sempre no mesmo sentido, passe a agulha sobre um dos polos do ímã. 3. Só então fixe-a na cortiça e coloque-os sobre um vasilhame com água. Mexa na cortiça: você verá que ela sempre irá apontar para uma mesma direção: a direção norte-sul. 74 - Corrida de barcos com motor a balão Materiais • 1 embalagem (caixa) de 1 l de leite • 2 balões • Tesoura Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 114 • Bacia grande ou banheira Procedimento 1- Corte a caixa ao meio, longitudinalmente 2- Faça um pequeno buraco a meio da base de uma das metades da caixa 3- Faça outro pequeno buraco numa das arestas do fundo da outra metade da caixa (ver figura). 4- Coloque a boca de cada um dos dois balões nos buracos de cada caixa e enche-os até atingirem o mesmo volume. Mantenha os balões tapados enquanto leva os barcos para a banheira. Atenção, preparar, partir! Como funciona? O balão que fica com a boca mergulhada na água vai mais longe porque o ar sai do balão mais lentamente. O ar dentro do balão dura mais e pode impulsioná-lo para frente durante mais tempo. O que acontece se... - Encher menos os balões? - Fizer buracos maiores? - Fizer buracos menores? Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 115 75 - A Presença de Antioxidantes Ao cortarmos uma fruta, podemos observar que à medida que o tempo passa, ela começa a escurecer. Isso acontece porque a polpa da fruta possui substâncias chamadas polifenóis, substâncias que são antioxidantes. Os polifenóis, quando em contato com o oxigênio do ar, reagem, ocorrendo uma reação muito rápida catalisada pela enzima polifenoloxidase. Dessa reação surgem dois produtos, a água e a benzoquinona. Esses dois compostos reagem entre si em uma reação lenta e espontânea, gerando como produto a melanina, um pigmento de cor marrom escuro, que dá a cor escura que vemos nos vegetais. Quanto mais melanina presente, mais escura a fruta fica. Todos os organismos que usam oxigênio para converter alimento em energia podem formar os radicais livres, que são prejudiciais às células. Os seres humanos possuem antioxidantes que vão diminuindo sua produção conforme a idade avança, por isso, devemos buscar nos alimentos os antioxidantes necessários para combater os radicais livres, e as plantas são organismos que possuem uma grande variedade de antioxidantes. Na experiência proposta a seguir é possível falar sobre esse assunto com os alunos de uma forma ilustrada, fazendo com que o aprendizado se torne melhor e mais prazeroso. Materiais - Maçã; - Limão; - Vinagre; - Bicarbonato de sódio; - Quatro pratos rasos; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 116 - Um copo; - Água; - Uma colher de chá; - Caneta; - Fita adesiva. Fazendo a experiência - Com a fita adesiva e a caneta, intitule cada um dos pratos com as palavras: limão, vinagre, bicarbonato e sem adição; - Corte a maçã em quatro pedaços e coloque um pedaço em cada prato; - Faça uma tabela para cada prato, de forma que em cada tabela tenha a coluna tempo (assim que a maçã for cortada o tempo será “zero”); aparência (observe a parte interna da maçã, e veja se os pedaços apresentam alguma mancha) e temperatura (pode colocar se o dia está quente ou frio). - Esprema o limão e jogue o caldo sobre a polpa da maçã que está no prato intitulado “limão”; - No pedaço de maçã que está no prato intitulado “vinagre”, coloque vinagre, cobrindo a superfície da maçã; - Em meio copo de água, dissolva 1 colher de bicarbonato de sódio e jogue no pedaço de maçã que está no parto intitulado “bicarbonato”; - No prato intitulado “sem adição”, não coloque nada sobre o pedaço de maçã; - Anote qualquer mudança na aparência das maçãs, assim que forem feitas as adições; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 117 - Deixe os pedaços descansarem por algum tempo, e depois observe se houve alguma mudança; - Passado algum tempo poderemos observar que alguns pedaços da maçã escureceram e outros não. Nos dias em que a temperatura estiver mais alta, o escurecimento dos pedaços será mais rápido do que em dias mais frios. 76 - Os Cristais Este projeto demonstra como são formadas as rochas ígneas e sedimentares. Ele também demonstra soluções supersaturadas e mostra uma boa variedade de formas cristalinas e formações. Você vai precisar: • Ovos limpos • Água • Uma variedade de sólidos solúveis: sal de cozinha, sal, açúcar, bicarbonato de sódio, sais de epsom, sal do mar, bórax, ou creme de tártaro • Recipientes (copos de café funcionam bem) • Colheres • Corante alimentar • Caixas de ovos • Papel encerado O que fazer 1. Quebrar os ovos para este projeto o mais próximo da extremidade mais estreita possível. Isso preserva mais do ovo a ser usado como um recipiente para a solução. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 118 2. Lave os ovos com água quente. A água quente cozinha o revestimento e permite que você puxe a pele (membrana do ovo) de dentro do ovo usando os dedos. 3. Certifique-se de remover toda a membrana do ovo, se restos de membrana permanecer no interior, é possível que a sua casca vá aumentar o molde e seus cristais ficarão pretos. 4. Use uma caixa de ovos forrada com papel encerado para manter os ovos na posição vertical. 5. Use uma panela para aquecer a água. 6. Despeje metade de um copo de água em seu recipiente para aquecer. Se você derramou meio copo de água no recipiente, adicione cerca de ¼ uma xícara de resíduos sólidos na água. 7. Mexa até que se dissolva. Da mesma forma, se você usou um copo de água, adicione cerca de ½ xícara de sólidos para a água. 8. Quando o montante inicial de sólidos for dissolvido, continue adicionando pequenas quantidades de sólidos até que a água fique supersaturada. Supersaturada significa simplesmente que a água absorveu tudo o que é capaz de absorver e qualquer sólido que você adicionar não vai mais se dissolver. 9. Adicione o corante. 10. Com cuidado, despeje a solução na casca de ovo, enchendo-a tão completa quanto possível, sem para que não a quebre ou derrame. 11. Encontrar um lugar seguro para colocá-los enquanto a água evapora. Cristais formarão dentro dos ovos logo que a água evaporar. Como funciona? A dissolução dos cristais em água quente criou o que é chamado de "solução supersaturada." Isto significa basicamente que a energia da água quente atuou para dissolver os sais até que não havia mais espaço entre as moléculas na solução. Com a solução resfriada, a água perdeu a sua energia e os cristais são forçados a se tornar um sólido novamente. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 119 77 - Cromatografia em papel com água Materiais • Papel de filtro ou filtro de café • Canetas de feltro • Vários frascos de iogurte ou copos • Prendedores plásticos de roupa • Água para separar as cores Você sabe que a luz do Sol é formada por várias cores. E o que acontecerá com as tuas canetas defeltro? Também conseguirá separá-las em diferentes cores? Para chegar a uma resposta tente fazer a seguinte experiência: Corte o papel de filtro (pode ser o papel de filtro para a máquina de café) em tiras longas com a largura de um dedo. Próximo de uma das pontas das tiras pinte uma bolinha com uma das tuas canetas de feltro. Pinte bolinhas de cores diferentes nas várias tiras de papel que cortou. Despeje um pouco de água no fundo dos frascos ou copos e coloque as tiras de papel lá dentro encostadas de modo que apenas a ponta da tira fique na água (e não a parte pintada). Pode prendê-las com um prendedor ao copo elas não caírem. Pode, entretanto, fazer outra coisa, mas, de vez em quando, espreita o que se está acontecendo. O que observa? É verdade, algumas das tintas são feitas de várias cores e outras de uma cor só. Deste modo pode sempre descobrir se a tua cor preferida é simples ou formada por várias cores. As tintas Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 120 de certas canetas podem não funcionar porque não são solúveis em água. Experimenta diferentes canetas e diferentes papéis. E por que se separam as cores? As diferentes cores das canetas de feltro são por vezes obtidas misturando cores. Por exemplo, pinte amarelo por cima de azul. O que obtém? A água dissolve a parte que você pintou no papel e as diferentes cores que a formam movem- se na água mais depressa ou mais devagar. A cor que for mais longe do local pintado é a cor que se move mais depressa. 78 - Cromatografia em papel com álcool Materiais • 1 tira de papel (de preferência aquele papel dos filtros de café); • 1 copinho plástico; • Um pouco de álcool (Cuidado: mantenha o álcool longe do fogo!); • Canetas (hidrocor) nas cores amarelo, azul claro, rosa e outra cor de sua preferência. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 121 Para fazer a experiência • Coloque um pouco de álcool no copo. • Pegue duas tiras de papel. Em cada uma delas, marque três pontos: um na cor rosa, um em amarelo e outro em azul claro. Os pontos devem ser desenhados a um dedo da extremidade do papel. • Mergulhe uma tira no copo com álcool, com a extremidade do papel mais próxima do desenho voltada para baixo. • Aguarde e observe. Cuidado para não molhar o pontinho com tinta. Teoria Capilaridade => é a capacidade que um líquido possui de subir por tubos bem finos (capilares) Finos como fio de cabelo. Quanto mais fino o tubo, mais rápido o líquido subirá! Quanto mais viscoso o líquido, mais rápido ele subirá. A água tem essa propriedade. E é pela capilaridade que a água sobe pelas raízes das plantas até chegar nas folhas. 79 - Cultivando bactérias I Objetivo Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. Materiais (para o meio de cultura): • 1 pacote de gelatina incolor • 1 xícara de caldo de carne • 1 copo de água Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 122 Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne. Materiais para a experiência: • Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo • Cotonetes • Filme plástico • Etiquetas adesivas • Caneta Procedimento 1. Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). 2. Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 2 reais. 3. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. 4. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. 5. Dpois de três dias, observe as alterações. Explicação Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microrganismos se instalam e aparecem. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 123 Esse ambiente pode ser alimentos mal embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se um excelente anfitrião para bactérias e fungos. 80 - Cultivando Protozoários Materiais necessários • 2 folhas de alface não lavadas • Microscópio • Frasco de boca larga • Lâminas e lamínulas • Pipeta • Algodão Passo 1 Preparação da cultura. Coloque água filtrada em um frasco de boca larga (vidro de maionese) e deixe em repouso por 24 horas. Pique duas folhas (não lavadas) no frasco com água. Guarde o frasco em um local bem arejado e com média iluminação (sem iluminação direta). Observação: não use água tratada ou de torneira, pois o cloro mata os protozoários. Passo 2 Cuidados: Tampe bem o vidro de maionese. Observação ao microscópio. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507