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Materiais 
Argila ou isopor ou materiais recicláveis (tampas de garrafas, copos, botões, etc.). 
Uma imagem ou diagrama do cérebro 
 
 
 
 
172 - Montagem e organização de um 
herbário 
 
Introdução 
Um herbário deve ser considerado com um excelente meio de documentação científica de 
espécies vegetais. Assim, tem por finalidade o estudo e a catalogação das inúmeras espécies 
de plantas que habitam o nosso planeta Terra. O tipo de estudo que se pretende fazer é que 
orienta o método de como devemos coletar e herborizar um determinado exemplar, embora 
a técnica de herborização praticamente não sofra grandes modificações. 
Podemos estudar a morfologia externa, a taxonomia e sistemática de classificação dos 
vegetais, a distribuição ecológica das espécies vegetais e outras. Por outro lado, essa 
atividade científica é muito valiosa do ponto de vista de torná-lo um bom observador e 
permitir a você um encontro efetivo e real com a natureza. Sob este aspecto, sabemos que 
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boa parte das pessoas que, por exemplo, tem a oportunidade de entrar em uma mata, 
floresta ou até mesmo num pequeno bosque, tem grandes dificuldades de “enxergar” a 
grandiosa e sem-número de variedade de formas, cores, sons, perfumes; movimentos, que 
lá se manifesta. Muitas apenas conseguem perceber que o ambiente é agradável e “verde”. 
Mas o que é um herbário afinal de contas? Publicado pelo Instituto Botânico, de SAKANE, M., 
1984, o manual de “Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico”, 
nos diz que: 
“Um herbário é uma coleção de plantas mortas, secas e montadas de forma especial, 
destinadas a servir como documentação para vários fins. Ele é utilizado nos estudos de 
identificação de material desconhecido, pela comparação pura e simples com outros 
espécimes da coleção herborizada; no levantamento da flora de uma determinada área; na 
reconstituição do clima de uma região; na avaliação da ação devastadora do homem ou da 
ação deletéria da poluição; na reconstituição do caminho seguido por um botânico coletor 
etc. Muito é possível conseguir-se pelo simples manusear de exsicatas de um herbário”. 
[Vocabulário: exsicata: Exemplar dessecado de uma planta qualquer, conservado nos 
herbários. ] 
Nosso objetivo, entretanto, não é tão amplo, mas bastante valioso para você que é fascinado 
pela natureza e se encontra nessa fase do estudo, de alguma forma ligado ao tema. 
Propomos, então, para essa atividade, que você faça coletas e organize uma coleção de 
plantas com o objetivo do estudo da “Morfologia Externa dos Vegetais”. 
Lembramos que o sucesso na execução dessa tarefa vai depender diretamente do 
planejamento estabelecido no início do trabalho. Assim, como primeiro passo, 
recomendamos fazer um estudo detalhado dos vários órgãos ou estruturas que deverão 
constar no seu trabalho. Vencida esta etapa, você deverá proceder à coleta desses materiais 
para herborizá-los, conforme a técnica que iremos descrever mais adiante, tendo o cuidado 
de fichá-los. Como sugestão, daremos o modelo de uma ficha de coleta. 
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Finalmente, lembramos que é muito importante você não se limitar apenas à herborização 
de plantas que tenham sido citadas nos textos pesquisados, pois existe uma variedade 
imensa de outras plantas com as mesmas características. 
Este processo consiste na secagem de exemplares coletados, através de técnicas simples, 
procurando-se preservar a forma e a estrutura dos mesmos. Quando isto não for possível, 
por questão de dificuldades no tamanho ou na raridade do material, é válido usar recursos 
fotográficos. 
Material acessório para herborizar 
- Folhas de papelão canelado (30 x 40) cm, sendo as caneletas dispostas perpendicularmente 
ao maior lado da folha; 
- Folhas de jornal dobradas, do mesmo tamanho das folhas do papelão canelado; 
- Duas Pranchas de “Duratex” de (30 x 40) cm; 
- Folhas de cartolina ou papel cartão de (30 x 40) cm 
- Cordoné ou fio de sisal; 
- Agulha de costura e linha 
- Etiquetas e pequenos envelopes 
 
Técnica para herborizar 
1. Interpor o material coletado em folhas de jornal dobradas, distendendo-o, de modo que 
os órgãos ou estruturas não se sobreponham. Essas serão suas primeiras pastas. 
2. Intercalar cada uma das pastas do item anterior com folhas de jornal dobradas e para cada 
conjunto de duas outras pastas, intercalar folhas de papelão canelado. 
3. Nas faces externas dessa pilha de pastas, colocar as pranchas de “Duratex” e amarrar o 
conjunto fortemente para prensar o material. 
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4. Manter o material prensado em estufa ou lugar quente e seco, para que se processe a 
secagem, podendo, até mesmo, expô-lo ao sol. 
5. Trocar periodicamente as folhas de jornal caso o material prensado não permaneça em 
estufa. Não existe tempo determinado para a secagem. 
6. Retirar da prensagem o material já seco e fixá-lo nas folhas de cartolina com linha, 
colocando no canto direito inferior a etiqueta de classificação e no canto esquerdo superior 
o pequeno envelope, o qual servirá para guardar partes do material que, eventualmente, se 
destaquem durante o processo de secagem ou montagem. 
7. Evitar a danificação do material por insetos, usando naftalina. 
 Relação do material botânico 
Os componentes abaixo relacionados deverão, sempre que possível, ser herborizados. Caso 
contrário você poderá usar recursos fotográficos, mas nunca recortes de livros, jornais, 
revistas ou fotocópias. 
1. Raiz 
1.1 - Regiões da raiz 
Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões da raiz: coifa, crescimento, 
pilífera, ramificações e colo. 
1.2 - Tipos fundamentais de ramificações 
Herborizar um exemplar de cada tipo: axial ou pivotante e raiz fasciculada. 
1.3 - Tipos de raízes 
Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo: 
1.3.1. Subterrânea: axial, fasciculada, tuberosa axial e tuberosa fasciculada. 
1.3.2. Aéreas: suporte, cintura, estrangulante, tabular, pneumatóforos, sugadora e 
grampiformes. 
1.3.3. Aquáticas 
1.3.4. Adventícias 
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2. Caule 
2.1 Regiões do caule - Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões: nós 
internos, gema apical e gemas laterais. 
2.2 Tipos fundamentais de ramificações - Herborizar um exemplar de cada tipo: monopodial, 
simpodial e dicásio. 
2.3 Tipos de caules - Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo: 
2.3.1. Aéreos de estrutura normal: tronco, estipe, colmo cheio, colmo oco, volúvel (dextroso 
ou sinestroso) e sarmento. 
2.3.2. Aéreos de estruturas modificadas: suculento cladódio, filocládio, espinho e gavinhas. 
2.3.3. Subterrâneos de estrutura normal: rizoma e tubérculo. 
2.3.4. Subterrâneos de estruturas modificadas: bulbo tunicado, bulbo escamoso e bulbo 
sólido. 
3. Folha 
3.1 Elementos da folha - Herborizar um exemplar de cada tipo: 
3.1.2. Folhas completas: com estípulas normais e com estípulas transformadas em gavinhas, 
espinhos e lâminas assimiladoras. 
3.1.2. Folhas incompletas: peciolada, invaginante, séssil, filódio. 
3.2 Morfologia Externa - Herborizar um exemplar de cada tipo: 
3.2.1. Quanto às subdivisões do limbo: folha simples (limbo indiviso) e folhas compostas 
(imparipenadas, paripenadas, bifoliadas, trifoliadas e digitadas). 
3.2.2. Quanto à forma do limbo: assimétricas, orbiculares, obovadas, ovadas, lanceoladas e 
oblongas. 
NOTA: Usar a chave de classificação (abaixo). 
Chave de classificação quanto à forma do limbo. 
(Segundo, Pereira, C. e Agarez, F.U. - Botânica.Ed.Interamericana. 1980) 
1. Um dos lados do limbo diferente do outro. 
1. Ladosiguais entre si. 
2. Limbo arredondado ou quase. 
2. Limbo não arredondado. 
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3. Limbo mais longo na base ou no vértice. 
3. Limbo mais longo no centro ou largura do limbo aproximadamente igual à da base 
ou no ápice. 
4. Limbo mais longo no ápice. 
4. Limbo mais longo na base. 
5. Limbo mais longo no meio. 
5. Largura do limbo aproximadamente igual à da base ao ápice. 
3.2.3. Quanto ao recorte do limbo: lobadas. cletradas e sectas. 
3.2.4. Quanto a venação ou nervação: uninérvea, curvinérvea, paralelinérvea, 
palmitinérvea, radicada e peninérvea. 
3.3 Heterofilia 
Herborizar um exemplar. 
3.4 Folhas transformadas 
Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: catafilo, bráctea, gavinha, espinho, 
cotilédones, e se possível, insetívora. 
3.5 Filotaxia 
Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: alternada, oposta e verticulada. 
4. Flor 
4.1 Verticilos florais 
Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente, indicando os quatro verticilos: cálice, 
corola, gineceu e androceu. 
4.2 Simetria floral 
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Herborizar um exemplar de cada tipo de flor: assimétrica, actinomorfa e zigomorfa. 
4.3 Posição do ovário 
Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente de cada um dos tipos de flor: hipógena, 
perígena e epígena. 
4.4 Inflorescência 
Herborizar cada um dos tipos: espiga, espádice, cacho, corimbo, umbela, capítulo e dicásio. 
 Modelo de ficha de coleta 
Classificação do vegetal: 
Nome científico ___________________________________________________ 
Nome popular ____________________________________________________ 
Classificação da estrutura: 
Nome __________________________________________________________ 
Tipo ___________________________________________________________ 
Observações antes de herborização: 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Observações após a herborização: 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Coletado por: ____________________________________________________ 
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Data da coleta: ___________________________________________________ 
Local da coleta: __________________________________________________ 
Características do local: ___________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
 
 
173 - Morfologia externa do CAULE 
 
Materiais 
► Caules de: milho, bambu, feijão, batatinha, dálias, palmas-de-Santa Rita, trepadeiras e 
pequenos arbustos. 
 
Procedimento 
Examinar cuidadosamente as várias amostras de caules presentes. Observar, esquematizar e 
desenhar as partes de um caule. 
Nos desenhos localizar gemas, folhas e/ou suas cicatrizes. 
Classificar os caules presentes, caracterizar e separar por classes de vegetais a que 
pertencem. Desenhar. 
Observar: partes de um caule e classificação dos caules. 
 Questionário 
Que estruturas se formam nos nós caulinares? 
Caracterize as várias alterações adaptativas do caule. 
 
 
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174 - Morfologia interna de verticilos 
reprodutores na Flor 
 
Materiais 
► Flores de lírio 
► Gilete, estilete 
► Lâminas, lamínulas, gilete 
► Microscópio, conta-gotas, água, papel filtro 
 Procedimento 
1. Retirar um estame do androceu de uma flor, observar a presença de filete, conectivo 
e antera. Desenhar identificando cada parte. 
2. Realizar finos cortes transversais na antera, montar em lâmina e lamínula com água. 
Observar ao Microscópio Óptico e evidenciar suas diferentes estruturas, bem como os 
grãos de pólen. Desenhar. 
3. Retirar o gineceu de uma flor, observar a presença de estigma, estilete e ovário. 
Desenhar identificando cada parte. 
4. Realizar finos cortes transversais no ovário, para evidenciar os lóculos e os rudimentos 
seminais (óvulos). Montar em lâmina e lamínula com água, observar ao Microscópio 
Óptico e desenhar. 
Questionário 
Qual o papel do grão de pólen no mecanismo generativo? 
Que estrutura se origina do ovário? E do rudimento seminal? 
Diferencie androceu de gineceu. 
Descreva uma flor de gramínea e leguminosa morfologicamente. 
 
 
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175 - Movimento de soluções aquosas nos 
vegetais 
 
Materiais 
- 1 ramo de salsão 
- 1 frasco com tinta preta para caneta tinteiro. 
- 1 copo de vidro 
- Água 
Procedimento 
1 - Preparar 10 ml de uma solução 1:1 v/v de tinta preta em água. 
2 - Colocar a solução em um copo. 
3 - Coloque um ramo de salsão no copo e deixe ali permanecer por algumas horas (5 horas 
são suficientes). 
4 - Após esse período corte o ramo de salsão em várias fatias no sentido transversal. 
5 - Observe as fatias. 
 
176 - Neurônio de miçangas 
 
Este neurônio com sete dendritos exige 65 pérolas: 42 pérolas para os dendritos, 10 contas 
para o corpo celular, 12 esferas para axônio e um talão para o terminal sináptico. Veja a 
sequência de contas usando o padrão nos diagramas abaixo. A sequência pode ser barbante, 
ou para o melhor resultado use fio flexível. Você também pode criar o seu próprio padrão ou 
usar um cordão de cor diferente para um núcleo no corpo celular. 
Materiais 
• Arame 
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• 65 contas 
 
 
 
 
177 - O reflexo do joelho 
 
Procedimento 
• Peça a um colega que se sente e cruze as pernas, deixando a de cima bem relaxada. 
• Com a parte lateral externa da mão, bata horizontalmente no joelho dele, logo abaixo 
da patela. 
O que acontece? 
 
 
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178 - O ar e a água como fatores 
indispensáveis para a germinação 
 
Marque quatro copos transparentes com as letras A, B, C e D. Coloque cinco grãos de feijão 
em cada um e encha-os da seguinte forma: 
• Copo A - água; 
• Copo B - um quinto (mais ou menos) de água oxigenada (volume 10) e quatro 
quintos de água; 
• Copo C - coloque um terço de água e dois terços de água oxigenada; 
• Copo D - somente água. 
1. No copo D, durante uma semana, introduza todos os dias um canudinho de refresco 
até o fundo e sopre por ele durante uns três minutos para produzir bolhas de ar na 
água. 
2. A cada dia, observe se alguma semente começou a germinar. Que conclusões você 
tirou do experimento? 
3. Repita o experimento alterando as concentrações de água oxigenada e o número de 
sopros, para determinar sob que condições ocorre a germinação. 
4. Que acontece com os grãos que não germinam? 
5. Quantos dias vivem os que germinam? 
6. Você também pode repetir o experimento com grãos de milho. 
7. Note se há diferença. 
 
 
 
 
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179 - O ar existe? 
 
Materiais 
- Duas velas. 
- Dois copos com diferentes alturas onde caibam as velas. 
- Uma caixa de fósforos. 
Procedimentos 
1º acenda as duas velas. 
2º coloque os dois copos, ao mesmo tempo, em cima de cada uma das velas. 
3º observe as velas. 
4º A vela do copo menor apaga-se primeiro. 
Conclusão: A vela do copo menor vai apagar primeiro do que a do copo maior, pois nele há 
pouco ou menos ar para alimentar a combustão. 
Conteúdo: Existência do ar; componentes do ar; gases;combustão, combustível e 
comburente. 
 
180 - O ar ocupa espaço I 
 
Materiais 
• Canudo 
• Bacia com água. 
 
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Desenvolvimento 
 Coloca-se o canudo dentro da bacia com água e assopra-se. 
Pede-se para que o aluno observe e diga o que acontece com a água e em que momentos; 
solicita-se que o aluno relacione a movimentação da água com a presença ou ausência do ar. 
 
 
181 - O ar ocupa espaço II 
 
Materiais 
- Uma seringa de plástico. 
Procedimento 
• Tapa-se o orifício da saída do ar da seringa e empurra-se um bocadinho o êmbolo com 
força até não se pode mais. 
O que acontece? 
Ao fim de algum tempo o êmbolo da seringa já não desce mais. O ar fica comprimido. 
Conclusão: O ar ocupa espaço e pode ser comprimido. 
Conteúdo: Propriedade: Compressibilidade, elasticidade e expansibilidade; 
Massa e pressão do ar; Aplicações do ar comprimido; atmosfera 
 
 
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182 - O ar se movimenta? 
 
Materiais 
- Cartolina 
- Fio 
- Tesoura 
- Duas velas 
 
Procedimento 
Cortamos a cartolina em espiral e amarramos um fio. Acendemos duas velas e colocamos a 
espiral por cima das velas, mas sem tocar. 
Observe que a vela aqueceu o ar e o ar subiu e fez com que a espiral começasse a rodar. 
Conclusão: O ar se movimenta 
 
Conteúdos: O ar e sua existência; o vento e seu aproveitamento (energia); fenômenos 
naturais oriundos do vento: furacão etc.; mudanças climáticas 
 
183 - O ar ocupa lugar no espaço III 
 
Materiais 
• Recipiente (bacia) com água, 
• Um copo 
• Um pedaço de papel amassado no fundo do copo. 
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Objetivo: Constatar através da observação que o ar ocupa espaço. 
Procedimentos: 
✓ Amasse o papel e coloque no fundo do copo. 
✓ Mergulhe o copo verticalmente de boca para baixo, na água, de uma bacia. 
✓ Levante o copo e retire o papel. Poderemos verificar que o papel não se molhou, pois, 
o oxigênio que estava no copo não deixou que o papel se molhasse 
 
 
184 - O ar tem peso 
 
Materiais 
✓ 1 canudo 
✓ 2 alfinetes 
✓ 2 balões iguais 
✓ 1 fio com aproximadamente 30 cm de comprimento 
Procedimentos 
1- Espete os alfinetes no canudo, atravessando-a de um lado ao outro, ficando cada um deles 
a 1 cm das pontas. 
2 - Enfie cada um dos balões vazios nos alfinetes. 
3 - Até uma das pontas do fio ao meio do canudo e a outra a um ponto de onde ela possa 
ficar suspensa livremente sem tocar em nada. 
4 - Mova o fio lentamente ao longo do canudo, de forma que este fique em equilíbrio. Fixe o 
fio ao canudo nesse ponto, de modo que o fio não se mova para os lados. 
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5 - Retire os balões dos alfinetes 
6 - Encha completamente um balão e feche-o. Encha o outro até o meio e feche-o também. 
7 - Torne a pôr os balões nos alfinetes. O que é que acontece? 
Explicação 
O canudo fica em desequilíbrio, pendendo para o lado do balão mais cheio, porque este é 
mais pesado do que o outro. É mais pesado porque nele contém mais ar. Afinal o ar tem 
peso... 
Questão 
Que acontece se encher os balões totalmente? 
 
 
 
185 - O balão que não rebenta 
 
Enfeite a sua sala/laboratório com balões! 
• Encha um - ou mais - com água e acabe de enchê-lo com ar. 
• Misture-o, estrategicamente, com os demais. 
• Faça-lhe algumas pinturas (e aos outros) para disfarçar a linha de água. 
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• Pegue num isqueiro e aproxime a chama de um balão "normal": ele explode de 
imediato. 
• Deixe os alunos tentarem a sua sorte. 
• Você vai ser o único a não rebentar um balão!... 
 
 
186 - O ciclo da água 
 
Objetivos 
Através de experimentos simples observar as mudanças de estados físicos da água. 
Materiais 
- 10 a 12 cubos de gelo; 
- 1 copo de sal; 
- 1 saquinho plástico pequeno; 
- 1 pinça de madeira ou prendedor de roupas; 
- 1 lata de refrigerante vazia; 
- 1 embalagem de alumínio de marmitex; 
- 2 copos de vidro; 
- Lamparina de álcool ou outra fonte de calor; 
- Água de torneira. 
 
Procedimento 
1 - Aquecer alguns cubos de gelo em uma lata ou em uma panela, utilize uma lamparina de 
álcool, ou outra fonte de calor para aquecer os cubos de gelo (atenção, não trabalhe com 
fogo sozinho, peça auxílio a um adulto). Observar o que acontece. 
2 - Ferver um pouco de água em uma lata de refrigerante ou em uma panela, com o auxílio 
de uma lamparina ou outra fonte de calor (atenção, não trabalhe com fogo sozinho, peça 
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auxílio a um adulto). Posicionar, em seguida, uma embalagem de marmitex contendo cubos 
de gelo sobre o vapor que se desprende da água. Observar. 
3 - Em um copo, colocar gelo triturado misturado com bastante sal grosso. Colocar um 
pouquinho de água em um saquinho plástico e colocá-lo dentro do copo com gelo e sal. É 
importante ficar agitando o banho de gelo e sal durante alguns minutos. Observar o que 
acontece com a água de dentro do saquinho. 
 
Princípio 
As experiências acima ilustram alguns fenômenos relacionados às Mudanças de Estado, e 
têm como objetivo facilitar o entendimento dos conceitos envolvidos. 
Os três estados físicos são sólido, líquido e gasoso. É possível mudar de um estado para outro, 
e os fenômenos correspondentes a estas mudanças recebem denominações específicas, a 
saber: 
Quando a água está sob a forma de gelo, ela está no estado sólido. 
Na experiência 1, ao aquecermos o gelo ele “derrete”; a esta mudança de estado dá-se o 
nome de fusão (passagem do estado sólido para o líquido). 
A água pode sofrer outra mudança de estado, a solidificação, que é a passagem do estado 
líquido para o sólido. Ao colocar água no congelador, o abaixamento correspondente da 
temperatura da água faz com que ela se solidifique. Esta mudança de estado é ilustrada na 
experiência 3. 
A etapa inicial da experiência 2 envolve a mudança de estado denominada vaporização, que 
se trata da passagem da água do estado líquido para o estado gasoso (vapor). 
Quando o vapor da água entra em contato com uma região de temperatura inferior, ocorre 
o processo de condensação, ou seja, o vapor passa para o estado líquido. 
 
 
 
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187 - O começo: A ação da saliva 
 
Materiais 
• Vidro conta-gotas com tintura de iodo 
• 2 copos plásticos de café 
• 2 tubos de ensaio numerados 
• Água 
• Amido 
Procedimento 
• Coloque água em um dos copos, acrescente amido, mexa e despeje dois dedos da mistura 
em cada tubo de ensaio. 
• No outro copo, recolha um pouco de saliva, passe-a para um dos tubos e agite. 
• Espere 30 minutos e pingue uma gota de iodo em cada tubo. 
Conclusão 
O amido, ao reagir com o iodo, apresenta uma coloração roxa, mas a mistura com saliva não 
fica roxa por causa da atuação da enzima ptialina. Ela transforma o amido em maltose, que 
não reage com o iodo. 
 
 
 
 
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188 - O detergente da digestão 
 
Materiais 
• Dois copos com água 
• Óleo de cozinha 
• Detergente 
Procedimento 
• Coloque óleo nos dois copos com água. 
• Em um deles, acrescente detergente e agite. 
Conclusão 
Assim como o detergente, a bile, produzida pelo fígado, é um suco ácido que transforma as 
gorduras em gotículas muito pequenas, facilitando a digestão. 
 
189 - O Efeito Estufa 
 
Objetivos 
Construir um modelo de efeito estufa. Observaras diferenças de temperatura por meio do 
modelo construído. Coletar dados. 
Introdução 
A Terra está passando por uma fase de aquecimento em virtude de uma alta produção e 
acúmulo de gases promotores do efeito estufa, principalmente o gás carbônico. Para 
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entender melhor como isso acontece, pode-se construir um modelo, pelo qual se passa a 
visualizar e sentir o que acontece em uma escala muito maior. 
 
Materiais 
• 2 garrafas plásticas lavadas, mais ou menos meia garrafa de solo (terra) seco, barbante, 
• 2 termômetros, 
• Fita adesiva, 
• Água, 
• Funil 
• Colher. 
Procedimento 
1) Destampe uma das garrafas plásticas lavadas e coloque o funil na boca da garrafa; 
2) Coloque a terra seca no funil, com a ajuda da colher, até completar mais ou menos 1/3 do 
volume da garrafa; 
 3) Coloque 2 ou 3 colheres de água no funil, para umedecer a terra no interior da garrafa; 
4) Amarre uma extremidade do barbante no termômetro e, a outra, fixe na garrafa, pelo lado 
de fora com a fita adesiva; 
5) Retire o funil e coloque o termômetro na garrafa, deixando-a sem tampa e exposta aos 
raios solares; 
6) De tempos em tempos, faça a leitura da temperatura, anote em uma tabela, bem como a 
data e o horário em que foi feita essa leitura. Essa atividade pode ser feita por alguns dias, 
ou se prolongar pelo ano todo, registrando se as variações de temperatura nas estações do 
ano; 
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7) Repita os passos de 1 a 6 para a outra garrafa, mantendo-a depois de montada, com a 
tampa. Anote os resultados na mesma tabela da garrafa sem tampa, discriminando-as. 
Observações 
As leituras de ambas as garrafas devem ser feitas ao mesmo tempo. Sugestão de horários 
para coleta de dados: 6 horas da manhã; 9 horas da manhã; 12 horas (meio-dia); 14 horas; 
18 horas. Tabela: Sem tampa Data: Horário/Temperatura Com tampa Horário/Temperatura. 
Questões 
1). Em qual garrafa a temperatura, no mesmo dia e horário, é maior? A que você atribui esse 
fato? 
2) Qual das garrafas, a sem tampa, e, com tampa, pode representar o efeito estufa? Elabore 
uma hipótese para explicar sua conclusão. 
3) Você pode relacionar o aquecimento de ambas as garrafas com a energia solar? Como? 
Dicas 
Deve-se realizar o experimento, em grupos de 5 alunos, para facilitar a coleta de dados. 
 
 
190 - O líquido cefalorraquidiano 
 
O líquido cefalorraquidiano (LCR) tem várias funções. Uma dessas funções é proteger o 
cérebro de impactos repentinos. Para demonstrar como isso funciona, precisamos trazer "Sr 
Ovo”. É um ovo cru para representar um rosto. O interior do ovo representa o cérebro e a 
casca do ovo representa a pia-máter (a camada mais interna das meninges ou membranas 
do cérebro). 
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Coloque o Sr. Ovo em um recipiente (tupperwear funciona bem) que é um pouco maior do 
que o ovo. O recipiente representa o crânio. Agora coloque uma tampa no recipiente e agite-
o. Você deve observar que balançando o "cérebro" (o ovo) nesta situação resulta em "danos" 
(um ovo quebrado). 
Agora repita esta experiência com um ovo novo, só que desta vez, enche o recipiente com 
água. A água representa o fluido cerebrospinal. Nota-se que agitando o recipiente não causa 
o "dano cerebral" como antes, porque o fluido tem amortecido o cérebro de uma lesão. 
Materiais 
• Ovos (pelo menos 2) 
• Marcadores para desenhar em uma face (impermeável) 
• Recipiente plástico com tampa. 
• Água (para encher o recipiente) 
 
191 - O mar congela? 
 
Do que você precisa 
• Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada 
• Água 
• 1 colher de sopa de sal 
• Congelador 
 
 
 
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Como fazer 
1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Você pode usar duas garrafas de 
água, de meio litro, cortadas a cerca de 7 centímetros do fundo. Antes de colocar a água, não 
se esqueça de marcar cada uma das vasilhas. 
2. Adicione 2 colheres de sobremesa de sal em uma das vasilhas mexendo bem para dissolver 
o sal. 
3. Coloque no congelador e espere algum tempo. Se você não encher muito as vasilhas, o 
processo será mais rápido. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas 
amostras. 
• As duas congelaram? Anote como está a aparência de cada uma dessas soluções. 
• Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece. 
• Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com 
água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que aconteceu. 
 
O que está acontecendo? 
Você pode esperar até o dia seguinte e ver se a água com sal congelou. Você vai ver que não 
congela! Pelo menos, não no congelador de sua casa. Quando a água congela, ela forma uma 
estrutura bem-organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na 
água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação. 
Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura de 
fusão da água pura que é de zero grau Celsius (0 °C). Isso foi descoberto por Farenheit que 
fez uma escala de temperatura considerando a mais baixa a que encontrou num banho de 
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