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249 Materiais Argila ou isopor ou materiais recicláveis (tampas de garrafas, copos, botões, etc.). Uma imagem ou diagrama do cérebro 172 - Montagem e organização de um herbário Introdução Um herbário deve ser considerado com um excelente meio de documentação científica de espécies vegetais. Assim, tem por finalidade o estudo e a catalogação das inúmeras espécies de plantas que habitam o nosso planeta Terra. O tipo de estudo que se pretende fazer é que orienta o método de como devemos coletar e herborizar um determinado exemplar, embora a técnica de herborização praticamente não sofra grandes modificações. Podemos estudar a morfologia externa, a taxonomia e sistemática de classificação dos vegetais, a distribuição ecológica das espécies vegetais e outras. Por outro lado, essa atividade científica é muito valiosa do ponto de vista de torná-lo um bom observador e permitir a você um encontro efetivo e real com a natureza. Sob este aspecto, sabemos que Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 250 boa parte das pessoas que, por exemplo, tem a oportunidade de entrar em uma mata, floresta ou até mesmo num pequeno bosque, tem grandes dificuldades de “enxergar” a grandiosa e sem-número de variedade de formas, cores, sons, perfumes; movimentos, que lá se manifesta. Muitas apenas conseguem perceber que o ambiente é agradável e “verde”. Mas o que é um herbário afinal de contas? Publicado pelo Instituto Botânico, de SAKANE, M., 1984, o manual de “Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico”, nos diz que: “Um herbário é uma coleção de plantas mortas, secas e montadas de forma especial, destinadas a servir como documentação para vários fins. Ele é utilizado nos estudos de identificação de material desconhecido, pela comparação pura e simples com outros espécimes da coleção herborizada; no levantamento da flora de uma determinada área; na reconstituição do clima de uma região; na avaliação da ação devastadora do homem ou da ação deletéria da poluição; na reconstituição do caminho seguido por um botânico coletor etc. Muito é possível conseguir-se pelo simples manusear de exsicatas de um herbário”. [Vocabulário: exsicata: Exemplar dessecado de uma planta qualquer, conservado nos herbários. ] Nosso objetivo, entretanto, não é tão amplo, mas bastante valioso para você que é fascinado pela natureza e se encontra nessa fase do estudo, de alguma forma ligado ao tema. Propomos, então, para essa atividade, que você faça coletas e organize uma coleção de plantas com o objetivo do estudo da “Morfologia Externa dos Vegetais”. Lembramos que o sucesso na execução dessa tarefa vai depender diretamente do planejamento estabelecido no início do trabalho. Assim, como primeiro passo, recomendamos fazer um estudo detalhado dos vários órgãos ou estruturas que deverão constar no seu trabalho. Vencida esta etapa, você deverá proceder à coleta desses materiais para herborizá-los, conforme a técnica que iremos descrever mais adiante, tendo o cuidado de fichá-los. Como sugestão, daremos o modelo de uma ficha de coleta. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 251 Finalmente, lembramos que é muito importante você não se limitar apenas à herborização de plantas que tenham sido citadas nos textos pesquisados, pois existe uma variedade imensa de outras plantas com as mesmas características. Este processo consiste na secagem de exemplares coletados, através de técnicas simples, procurando-se preservar a forma e a estrutura dos mesmos. Quando isto não for possível, por questão de dificuldades no tamanho ou na raridade do material, é válido usar recursos fotográficos. Material acessório para herborizar - Folhas de papelão canelado (30 x 40) cm, sendo as caneletas dispostas perpendicularmente ao maior lado da folha; - Folhas de jornal dobradas, do mesmo tamanho das folhas do papelão canelado; - Duas Pranchas de “Duratex” de (30 x 40) cm; - Folhas de cartolina ou papel cartão de (30 x 40) cm - Cordoné ou fio de sisal; - Agulha de costura e linha - Etiquetas e pequenos envelopes Técnica para herborizar 1. Interpor o material coletado em folhas de jornal dobradas, distendendo-o, de modo que os órgãos ou estruturas não se sobreponham. Essas serão suas primeiras pastas. 2. Intercalar cada uma das pastas do item anterior com folhas de jornal dobradas e para cada conjunto de duas outras pastas, intercalar folhas de papelão canelado. 3. Nas faces externas dessa pilha de pastas, colocar as pranchas de “Duratex” e amarrar o conjunto fortemente para prensar o material. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 252 4. Manter o material prensado em estufa ou lugar quente e seco, para que se processe a secagem, podendo, até mesmo, expô-lo ao sol. 5. Trocar periodicamente as folhas de jornal caso o material prensado não permaneça em estufa. Não existe tempo determinado para a secagem. 6. Retirar da prensagem o material já seco e fixá-lo nas folhas de cartolina com linha, colocando no canto direito inferior a etiqueta de classificação e no canto esquerdo superior o pequeno envelope, o qual servirá para guardar partes do material que, eventualmente, se destaquem durante o processo de secagem ou montagem. 7. Evitar a danificação do material por insetos, usando naftalina. Relação do material botânico Os componentes abaixo relacionados deverão, sempre que possível, ser herborizados. Caso contrário você poderá usar recursos fotográficos, mas nunca recortes de livros, jornais, revistas ou fotocópias. 1. Raiz 1.1 - Regiões da raiz Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões da raiz: coifa, crescimento, pilífera, ramificações e colo. 1.2 - Tipos fundamentais de ramificações Herborizar um exemplar de cada tipo: axial ou pivotante e raiz fasciculada. 1.3 - Tipos de raízes Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo: 1.3.1. Subterrânea: axial, fasciculada, tuberosa axial e tuberosa fasciculada. 1.3.2. Aéreas: suporte, cintura, estrangulante, tabular, pneumatóforos, sugadora e grampiformes. 1.3.3. Aquáticas 1.3.4. Adventícias Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 253 2. Caule 2.1 Regiões do caule - Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões: nós internos, gema apical e gemas laterais. 2.2 Tipos fundamentais de ramificações - Herborizar um exemplar de cada tipo: monopodial, simpodial e dicásio. 2.3 Tipos de caules - Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo: 2.3.1. Aéreos de estrutura normal: tronco, estipe, colmo cheio, colmo oco, volúvel (dextroso ou sinestroso) e sarmento. 2.3.2. Aéreos de estruturas modificadas: suculento cladódio, filocládio, espinho e gavinhas. 2.3.3. Subterrâneos de estrutura normal: rizoma e tubérculo. 2.3.4. Subterrâneos de estruturas modificadas: bulbo tunicado, bulbo escamoso e bulbo sólido. 3. Folha 3.1 Elementos da folha - Herborizar um exemplar de cada tipo: 3.1.2. Folhas completas: com estípulas normais e com estípulas transformadas em gavinhas, espinhos e lâminas assimiladoras. 3.1.2. Folhas incompletas: peciolada, invaginante, séssil, filódio. 3.2 Morfologia Externa - Herborizar um exemplar de cada tipo: 3.2.1. Quanto às subdivisões do limbo: folha simples (limbo indiviso) e folhas compostas (imparipenadas, paripenadas, bifoliadas, trifoliadas e digitadas). 3.2.2. Quanto à forma do limbo: assimétricas, orbiculares, obovadas, ovadas, lanceoladas e oblongas. NOTA: Usar a chave de classificação (abaixo). Chave de classificação quanto à forma do limbo. (Segundo, Pereira, C. e Agarez, F.U. - Botânica.Ed.Interamericana. 1980) 1. Um dos lados do limbo diferente do outro. 1. Ladosiguais entre si. 2. Limbo arredondado ou quase. 2. Limbo não arredondado. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 254 3. Limbo mais longo na base ou no vértice. 3. Limbo mais longo no centro ou largura do limbo aproximadamente igual à da base ou no ápice. 4. Limbo mais longo no ápice. 4. Limbo mais longo na base. 5. Limbo mais longo no meio. 5. Largura do limbo aproximadamente igual à da base ao ápice. 3.2.3. Quanto ao recorte do limbo: lobadas. cletradas e sectas. 3.2.4. Quanto a venação ou nervação: uninérvea, curvinérvea, paralelinérvea, palmitinérvea, radicada e peninérvea. 3.3 Heterofilia Herborizar um exemplar. 3.4 Folhas transformadas Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: catafilo, bráctea, gavinha, espinho, cotilédones, e se possível, insetívora. 3.5 Filotaxia Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: alternada, oposta e verticulada. 4. Flor 4.1 Verticilos florais Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente, indicando os quatro verticilos: cálice, corola, gineceu e androceu. 4.2 Simetria floral Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 255 Herborizar um exemplar de cada tipo de flor: assimétrica, actinomorfa e zigomorfa. 4.3 Posição do ovário Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente de cada um dos tipos de flor: hipógena, perígena e epígena. 4.4 Inflorescência Herborizar cada um dos tipos: espiga, espádice, cacho, corimbo, umbela, capítulo e dicásio. Modelo de ficha de coleta Classificação do vegetal: Nome científico ___________________________________________________ Nome popular ____________________________________________________ Classificação da estrutura: Nome __________________________________________________________ Tipo ___________________________________________________________ Observações antes de herborização: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Observações após a herborização: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Coletado por: ____________________________________________________ Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 256 Data da coleta: ___________________________________________________ Local da coleta: __________________________________________________ Características do local: ___________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 173 - Morfologia externa do CAULE Materiais ► Caules de: milho, bambu, feijão, batatinha, dálias, palmas-de-Santa Rita, trepadeiras e pequenos arbustos. Procedimento Examinar cuidadosamente as várias amostras de caules presentes. Observar, esquematizar e desenhar as partes de um caule. Nos desenhos localizar gemas, folhas e/ou suas cicatrizes. Classificar os caules presentes, caracterizar e separar por classes de vegetais a que pertencem. Desenhar. Observar: partes de um caule e classificação dos caules. Questionário Que estruturas se formam nos nós caulinares? Caracterize as várias alterações adaptativas do caule. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 257 174 - Morfologia interna de verticilos reprodutores na Flor Materiais ► Flores de lírio ► Gilete, estilete ► Lâminas, lamínulas, gilete ► Microscópio, conta-gotas, água, papel filtro Procedimento 1. Retirar um estame do androceu de uma flor, observar a presença de filete, conectivo e antera. Desenhar identificando cada parte. 2. Realizar finos cortes transversais na antera, montar em lâmina e lamínula com água. Observar ao Microscópio Óptico e evidenciar suas diferentes estruturas, bem como os grãos de pólen. Desenhar. 3. Retirar o gineceu de uma flor, observar a presença de estigma, estilete e ovário. Desenhar identificando cada parte. 4. Realizar finos cortes transversais no ovário, para evidenciar os lóculos e os rudimentos seminais (óvulos). Montar em lâmina e lamínula com água, observar ao Microscópio Óptico e desenhar. Questionário Qual o papel do grão de pólen no mecanismo generativo? Que estrutura se origina do ovário? E do rudimento seminal? Diferencie androceu de gineceu. Descreva uma flor de gramínea e leguminosa morfologicamente. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 258 175 - Movimento de soluções aquosas nos vegetais Materiais - 1 ramo de salsão - 1 frasco com tinta preta para caneta tinteiro. - 1 copo de vidro - Água Procedimento 1 - Preparar 10 ml de uma solução 1:1 v/v de tinta preta em água. 2 - Colocar a solução em um copo. 3 - Coloque um ramo de salsão no copo e deixe ali permanecer por algumas horas (5 horas são suficientes). 4 - Após esse período corte o ramo de salsão em várias fatias no sentido transversal. 5 - Observe as fatias. 176 - Neurônio de miçangas Este neurônio com sete dendritos exige 65 pérolas: 42 pérolas para os dendritos, 10 contas para o corpo celular, 12 esferas para axônio e um talão para o terminal sináptico. Veja a sequência de contas usando o padrão nos diagramas abaixo. A sequência pode ser barbante, ou para o melhor resultado use fio flexível. Você também pode criar o seu próprio padrão ou usar um cordão de cor diferente para um núcleo no corpo celular. Materiais • Arame Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 259 • 65 contas 177 - O reflexo do joelho Procedimento • Peça a um colega que se sente e cruze as pernas, deixando a de cima bem relaxada. • Com a parte lateral externa da mão, bata horizontalmente no joelho dele, logo abaixo da patela. O que acontece? Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 260 178 - O ar e a água como fatores indispensáveis para a germinação Marque quatro copos transparentes com as letras A, B, C e D. Coloque cinco grãos de feijão em cada um e encha-os da seguinte forma: • Copo A - água; • Copo B - um quinto (mais ou menos) de água oxigenada (volume 10) e quatro quintos de água; • Copo C - coloque um terço de água e dois terços de água oxigenada; • Copo D - somente água. 1. No copo D, durante uma semana, introduza todos os dias um canudinho de refresco até o fundo e sopre por ele durante uns três minutos para produzir bolhas de ar na água. 2. A cada dia, observe se alguma semente começou a germinar. Que conclusões você tirou do experimento? 3. Repita o experimento alterando as concentrações de água oxigenada e o número de sopros, para determinar sob que condições ocorre a germinação. 4. Que acontece com os grãos que não germinam? 5. Quantos dias vivem os que germinam? 6. Você também pode repetir o experimento com grãos de milho. 7. Note se há diferença. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 261 179 - O ar existe? Materiais - Duas velas. - Dois copos com diferentes alturas onde caibam as velas. - Uma caixa de fósforos. Procedimentos 1º acenda as duas velas. 2º coloque os dois copos, ao mesmo tempo, em cima de cada uma das velas. 3º observe as velas. 4º A vela do copo menor apaga-se primeiro. Conclusão: A vela do copo menor vai apagar primeiro do que a do copo maior, pois nele há pouco ou menos ar para alimentar a combustão. Conteúdo: Existência do ar; componentes do ar; gases;combustão, combustível e comburente. 180 - O ar ocupa espaço I Materiais • Canudo • Bacia com água. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 262 Desenvolvimento Coloca-se o canudo dentro da bacia com água e assopra-se. Pede-se para que o aluno observe e diga o que acontece com a água e em que momentos; solicita-se que o aluno relacione a movimentação da água com a presença ou ausência do ar. 181 - O ar ocupa espaço II Materiais - Uma seringa de plástico. Procedimento • Tapa-se o orifício da saída do ar da seringa e empurra-se um bocadinho o êmbolo com força até não se pode mais. O que acontece? Ao fim de algum tempo o êmbolo da seringa já não desce mais. O ar fica comprimido. Conclusão: O ar ocupa espaço e pode ser comprimido. Conteúdo: Propriedade: Compressibilidade, elasticidade e expansibilidade; Massa e pressão do ar; Aplicações do ar comprimido; atmosfera Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 263 182 - O ar se movimenta? Materiais - Cartolina - Fio - Tesoura - Duas velas Procedimento Cortamos a cartolina em espiral e amarramos um fio. Acendemos duas velas e colocamos a espiral por cima das velas, mas sem tocar. Observe que a vela aqueceu o ar e o ar subiu e fez com que a espiral começasse a rodar. Conclusão: O ar se movimenta Conteúdos: O ar e sua existência; o vento e seu aproveitamento (energia); fenômenos naturais oriundos do vento: furacão etc.; mudanças climáticas 183 - O ar ocupa lugar no espaço III Materiais • Recipiente (bacia) com água, • Um copo • Um pedaço de papel amassado no fundo do copo. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 264 Objetivo: Constatar através da observação que o ar ocupa espaço. Procedimentos: ✓ Amasse o papel e coloque no fundo do copo. ✓ Mergulhe o copo verticalmente de boca para baixo, na água, de uma bacia. ✓ Levante o copo e retire o papel. Poderemos verificar que o papel não se molhou, pois, o oxigênio que estava no copo não deixou que o papel se molhasse 184 - O ar tem peso Materiais ✓ 1 canudo ✓ 2 alfinetes ✓ 2 balões iguais ✓ 1 fio com aproximadamente 30 cm de comprimento Procedimentos 1- Espete os alfinetes no canudo, atravessando-a de um lado ao outro, ficando cada um deles a 1 cm das pontas. 2 - Enfie cada um dos balões vazios nos alfinetes. 3 - Até uma das pontas do fio ao meio do canudo e a outra a um ponto de onde ela possa ficar suspensa livremente sem tocar em nada. 4 - Mova o fio lentamente ao longo do canudo, de forma que este fique em equilíbrio. Fixe o fio ao canudo nesse ponto, de modo que o fio não se mova para os lados. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 265 5 - Retire os balões dos alfinetes 6 - Encha completamente um balão e feche-o. Encha o outro até o meio e feche-o também. 7 - Torne a pôr os balões nos alfinetes. O que é que acontece? Explicação O canudo fica em desequilíbrio, pendendo para o lado do balão mais cheio, porque este é mais pesado do que o outro. É mais pesado porque nele contém mais ar. Afinal o ar tem peso... Questão Que acontece se encher os balões totalmente? 185 - O balão que não rebenta Enfeite a sua sala/laboratório com balões! • Encha um - ou mais - com água e acabe de enchê-lo com ar. • Misture-o, estrategicamente, com os demais. • Faça-lhe algumas pinturas (e aos outros) para disfarçar a linha de água. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 266 • Pegue num isqueiro e aproxime a chama de um balão "normal": ele explode de imediato. • Deixe os alunos tentarem a sua sorte. • Você vai ser o único a não rebentar um balão!... 186 - O ciclo da água Objetivos Através de experimentos simples observar as mudanças de estados físicos da água. Materiais - 10 a 12 cubos de gelo; - 1 copo de sal; - 1 saquinho plástico pequeno; - 1 pinça de madeira ou prendedor de roupas; - 1 lata de refrigerante vazia; - 1 embalagem de alumínio de marmitex; - 2 copos de vidro; - Lamparina de álcool ou outra fonte de calor; - Água de torneira. Procedimento 1 - Aquecer alguns cubos de gelo em uma lata ou em uma panela, utilize uma lamparina de álcool, ou outra fonte de calor para aquecer os cubos de gelo (atenção, não trabalhe com fogo sozinho, peça auxílio a um adulto). Observar o que acontece. 2 - Ferver um pouco de água em uma lata de refrigerante ou em uma panela, com o auxílio de uma lamparina ou outra fonte de calor (atenção, não trabalhe com fogo sozinho, peça Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 267 auxílio a um adulto). Posicionar, em seguida, uma embalagem de marmitex contendo cubos de gelo sobre o vapor que se desprende da água. Observar. 3 - Em um copo, colocar gelo triturado misturado com bastante sal grosso. Colocar um pouquinho de água em um saquinho plástico e colocá-lo dentro do copo com gelo e sal. É importante ficar agitando o banho de gelo e sal durante alguns minutos. Observar o que acontece com a água de dentro do saquinho. Princípio As experiências acima ilustram alguns fenômenos relacionados às Mudanças de Estado, e têm como objetivo facilitar o entendimento dos conceitos envolvidos. Os três estados físicos são sólido, líquido e gasoso. É possível mudar de um estado para outro, e os fenômenos correspondentes a estas mudanças recebem denominações específicas, a saber: Quando a água está sob a forma de gelo, ela está no estado sólido. Na experiência 1, ao aquecermos o gelo ele “derrete”; a esta mudança de estado dá-se o nome de fusão (passagem do estado sólido para o líquido). A água pode sofrer outra mudança de estado, a solidificação, que é a passagem do estado líquido para o sólido. Ao colocar água no congelador, o abaixamento correspondente da temperatura da água faz com que ela se solidifique. Esta mudança de estado é ilustrada na experiência 3. A etapa inicial da experiência 2 envolve a mudança de estado denominada vaporização, que se trata da passagem da água do estado líquido para o estado gasoso (vapor). Quando o vapor da água entra em contato com uma região de temperatura inferior, ocorre o processo de condensação, ou seja, o vapor passa para o estado líquido. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 268 187 - O começo: A ação da saliva Materiais • Vidro conta-gotas com tintura de iodo • 2 copos plásticos de café • 2 tubos de ensaio numerados • Água • Amido Procedimento • Coloque água em um dos copos, acrescente amido, mexa e despeje dois dedos da mistura em cada tubo de ensaio. • No outro copo, recolha um pouco de saliva, passe-a para um dos tubos e agite. • Espere 30 minutos e pingue uma gota de iodo em cada tubo. Conclusão O amido, ao reagir com o iodo, apresenta uma coloração roxa, mas a mistura com saliva não fica roxa por causa da atuação da enzima ptialina. Ela transforma o amido em maltose, que não reage com o iodo. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 269 188 - O detergente da digestão Materiais • Dois copos com água • Óleo de cozinha • Detergente Procedimento • Coloque óleo nos dois copos com água. • Em um deles, acrescente detergente e agite. Conclusão Assim como o detergente, a bile, produzida pelo fígado, é um suco ácido que transforma as gorduras em gotículas muito pequenas, facilitando a digestão. 189 - O Efeito Estufa Objetivos Construir um modelo de efeito estufa. Observaras diferenças de temperatura por meio do modelo construído. Coletar dados. Introdução A Terra está passando por uma fase de aquecimento em virtude de uma alta produção e acúmulo de gases promotores do efeito estufa, principalmente o gás carbônico. Para Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 270 entender melhor como isso acontece, pode-se construir um modelo, pelo qual se passa a visualizar e sentir o que acontece em uma escala muito maior. Materiais • 2 garrafas plásticas lavadas, mais ou menos meia garrafa de solo (terra) seco, barbante, • 2 termômetros, • Fita adesiva, • Água, • Funil • Colher. Procedimento 1) Destampe uma das garrafas plásticas lavadas e coloque o funil na boca da garrafa; 2) Coloque a terra seca no funil, com a ajuda da colher, até completar mais ou menos 1/3 do volume da garrafa; 3) Coloque 2 ou 3 colheres de água no funil, para umedecer a terra no interior da garrafa; 4) Amarre uma extremidade do barbante no termômetro e, a outra, fixe na garrafa, pelo lado de fora com a fita adesiva; 5) Retire o funil e coloque o termômetro na garrafa, deixando-a sem tampa e exposta aos raios solares; 6) De tempos em tempos, faça a leitura da temperatura, anote em uma tabela, bem como a data e o horário em que foi feita essa leitura. Essa atividade pode ser feita por alguns dias, ou se prolongar pelo ano todo, registrando se as variações de temperatura nas estações do ano; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 271 7) Repita os passos de 1 a 6 para a outra garrafa, mantendo-a depois de montada, com a tampa. Anote os resultados na mesma tabela da garrafa sem tampa, discriminando-as. Observações As leituras de ambas as garrafas devem ser feitas ao mesmo tempo. Sugestão de horários para coleta de dados: 6 horas da manhã; 9 horas da manhã; 12 horas (meio-dia); 14 horas; 18 horas. Tabela: Sem tampa Data: Horário/Temperatura Com tampa Horário/Temperatura. Questões 1). Em qual garrafa a temperatura, no mesmo dia e horário, é maior? A que você atribui esse fato? 2) Qual das garrafas, a sem tampa, e, com tampa, pode representar o efeito estufa? Elabore uma hipótese para explicar sua conclusão. 3) Você pode relacionar o aquecimento de ambas as garrafas com a energia solar? Como? Dicas Deve-se realizar o experimento, em grupos de 5 alunos, para facilitar a coleta de dados. 190 - O líquido cefalorraquidiano O líquido cefalorraquidiano (LCR) tem várias funções. Uma dessas funções é proteger o cérebro de impactos repentinos. Para demonstrar como isso funciona, precisamos trazer "Sr Ovo”. É um ovo cru para representar um rosto. O interior do ovo representa o cérebro e a casca do ovo representa a pia-máter (a camada mais interna das meninges ou membranas do cérebro). Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 272 Coloque o Sr. Ovo em um recipiente (tupperwear funciona bem) que é um pouco maior do que o ovo. O recipiente representa o crânio. Agora coloque uma tampa no recipiente e agite- o. Você deve observar que balançando o "cérebro" (o ovo) nesta situação resulta em "danos" (um ovo quebrado). Agora repita esta experiência com um ovo novo, só que desta vez, enche o recipiente com água. A água representa o fluido cerebrospinal. Nota-se que agitando o recipiente não causa o "dano cerebral" como antes, porque o fluido tem amortecido o cérebro de uma lesão. Materiais • Ovos (pelo menos 2) • Marcadores para desenhar em uma face (impermeável) • Recipiente plástico com tampa. • Água (para encher o recipiente) 191 - O mar congela? Do que você precisa • Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada • Água • 1 colher de sopa de sal • Congelador Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 273 Como fazer 1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Você pode usar duas garrafas de água, de meio litro, cortadas a cerca de 7 centímetros do fundo. Antes de colocar a água, não se esqueça de marcar cada uma das vasilhas. 2. Adicione 2 colheres de sobremesa de sal em uma das vasilhas mexendo bem para dissolver o sal. 3. Coloque no congelador e espere algum tempo. Se você não encher muito as vasilhas, o processo será mais rápido. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas amostras. • As duas congelaram? Anote como está a aparência de cada uma dessas soluções. • Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece. • Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que aconteceu. O que está acontecendo? Você pode esperar até o dia seguinte e ver se a água com sal congelou. Você vai ver que não congela! Pelo menos, não no congelador de sua casa. Quando a água congela, ela forma uma estrutura bem-organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação. Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura de fusão da água pura que é de zero grau Celsius (0 °C). Isso foi descoberto por Farenheit que fez uma escala de temperatura considerando a mais baixa a que encontrou num banho de Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507