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DIDÁTICA DO 
ENSINO SUPERIOR 
Professora Dina Santos de Araujo 
PRINCIPAIS EVENTOS DA HISTÓRIA DA DIDÁTICA 
 
 
 
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PRINCIPAIS EVENTOS DA HISTÓRIA DA DIDÁTICA 
 
Contexto do surgimento da didática: a Didática surge na transição do 
século XVII, época em que a burguesia atuava como classe dominante. 
 
A nova classe dos burgueses comerciantes, apesar de controlar o mundo 
da produção e impulsionar os avanços das forças produtivas, não detinha 
de forma completa, o poder político. 
 
A monarquia sobreviveu através do apoio dos burgueses. Mas, a 
burguesia não tinha a participação decisiva no aparelho do Estado a 
ponto de assumir o poder na política econômica. 
 
Neste período, as Monarquias Absolutistas haviam-se tornado um 
entrave ao progresso. 
 
Meados do século XVII, Comenius escreve a “DIDÁTICA MAGNA”, que 
expressa as duas principais características do seu pensamento: 
 
1. Forte preocupação com a reforma cristã. 
 
2. Influência do surgimento da Modernidade que se expressa pela 
aproximação à realidade concreta das coisas mundo, principalmente à 
natureza e a nova abordagem a respeito dela, isto é, das Ciências 
Naturais Modernas. 
 
 
 
 
 
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Principal meta da “DIDÁTICA MAGNA”: ensinar tudo a todos com 
economia de tempo e fadiga, com agrado e co solidez. 
 
Pensamento escatológico: o fim do mundo está próximo e, por isso, é 
necessária a conversão verdadeira de todos os homens para a volta 
gloriosa de Jesus do Juízo Final. 
 
A didática de Comenius se baseava numa piedade profunda e ao mesmo 
tempo servia à consolidação do projeto de burguesia como classe em 
ascendência. 
 
Princípios norteadores do modo de produção burguês: Racionalidade, 
eficiência e procedimentos seguros para atingir metas propostas. 
 
Deste modo, a burguesia abandona a fundamentação teológica da 
“DIDÁTICA MAGNA” e se apropriou dos seus procedimentos didático-
metodológicos para atingir seus objetivos. 
 
A classe burguesa atuava como classe revolucionária. 
 
Jean Jacques Rosseau – crítica tanto a DIDÁTICA DE COMENIUS, como à 
adaptação desta didática à IDEOLOGIA BURGUESA. 
 
No século XIX, consolidou-se o modo de produção CAP ITALISTA em sua 
forma avançada. 
 
Tarefa da burguesia neste contexto: instalar-se nos aparelhos do Estado 
e governar uma sociedade industrial complexa. 
 
 
 
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As pedagogias de Comenius e de Rosseau não atendiam às 
necessidades do momento. 
 
A burguesia, neste momento histórico, necessitava de uma P EDAGOGIA 
CIENTÍFICA capaz de fundamentar uma escola eficiente. 
 
Surge HERBART que pensa a P EDAGOGIA COMO CIÊNCIA, tem como 
fundamento a ética e a psicologia com as seguintes concepções 
pedagógicas: 
 
1. Massas a perceptivas: chama-se “apercepção” a assimilação dos 
conhecimentos novos por meio dos conhecimentos antigos. 
 
2. A educação realiza-se pela instrução e, por seu intermédio, pode-se 
chegar aos fins da educação, que são dois: os necessários e os 
contingentes. 
 
Ne c e ssá rio s : é a moralidade que será conquistada através da educação 
do caráter. 
 
Co n t in g e n t e s : não pode prever como se deve preparar o aluno mediante 
o desenvolvimento da capacidade da natureza física e intelectual. 
Condição básica é a preparação para a saúde corporal e espiritual. 
 
3. Formação moral e intelectual do aluno: despertar o seu interesse 
múltiplo, ampliar o horizonte mental. 
 
 
 
 
 
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4. O ensino deverá percorrer as etapas: preparação, apresentação, 
associação, generalização e aplicação. 
 
Esta metodologia conquistou o mundo e instalou-se nas redes públicas 
de ensino. 
 
Realidade pseudodemocrática porque excluía o interesse das camadas 
populares. 
 
Final do século XIX: filhos dos trabalhadores que recebiam um saber 
mínimo e utilizavam a metodologia da pedagogia de HERBART, 
ameaçavam a burguesia dominante. Seu desejo era chegar ao ensino 
secundário e até mesmo universidades. Algo que preocupou os setores 
mais conservadores da burguesia. 
 
Neste contexto surgiu o movimento da ESCOLA NOVA. Seu maior 
expoente foi J ONH DEW EY. 
 
ESCOLA NOVA: acusava a escola tradicional de ineficiente, não científica, 
medieval. 
 
J ONH DEW EY: a escola estava falida e a salvação da humanidade estava 
na construção de um “NOVO HOMEM” por meio de uma nova escola. 
Não adiantava revolução sem educação. 
 
A proposta da ESCOLA NOVA era científica, adotando procedimento de 
laboratório: atividade, problema, dados, hipóteses e experimentação. 
 
 
 
 
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A formação democrática recebida na escola seria levada à sociedade 
pelos cidadãos por ela preparados. 
 
Essa posição pressupõe uma sociedade em desenvolvimento contínuo, 
baseado no progresso das ciências experimentais. Não considerava as 
contradições existentes e as consequentes lutas de classe. 
 
 
 
O SISTEMA EDUCACIONAL NO BRASIL E A DIDÁTICA 
 
Didática no Brasil-colônia 
 
- Contexto: economia agroexportadora. 
 
- Sistema educacional montado pelos jesuítas que cumpriam 
importantes funções para a coroa portuguesa. 
 
- Colégios e seminários funcionavam como centros que apregoavam o 
Cristianismo e a ideologia dos colonizadores, 
 
- Subjugava os indígenas tornando-os dóceis e escravos. Era quase nula 
a qualificação exigida desses trabalhadores. 
 
- Plano de educação: RATIO STUIORUM (MÉTODO DE ESTUDO) 
 
- Colégios jesuítas: constante vigilância em toda parte pedagógica e na 
conduta dos alunos. 
 
 
 
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- Método de motivação e disciplina – eram os melhores da época. 
 
- Método de instrução: baseava na memorização – palavra por palavra. 
 
O conteúdo precisava ser assimilado via repetição. Daí, a importância de 
DECORAR, MEMORIZAR os conteúdos de forma sistemática. 
 
- Submissão as instrutores, sentimento de dever, amor aos pais, desejo 
de louvor, temor à desgraça, recompensas e castigos, prêmios, posição 
de liderança e acima de tudo o uso da rivalidade e competição eram 
aplicados como métodos de motivação natural para a aprendizagem. 
 
- Os jovens deveriam ser isoladas das influências exteriores porque 
distrairiam sua atenção. 
 
- Problema enfrentado pelos jesuítas: ministrar cursos inadequados aos 
interesses dos alunos. 
 
- Em 1759, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas. Este fato, deixou 
um “buraco” na educação brasileira. Houve um retrocesso. 
 
 
A didática no Império e na Primeira República: 
 
Império e Primeira República – a Igreja continuou com o controle das 
instituições de ensino com a função de reprodução da ideologia 
dominante. 
 
 
 
 
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A economia continuava a ser agro-exportadora e a força de trabalho era 
escrava, em parte, trocada por imigrantes, principalmente com o fim do 
Império quando o trabalho passa ao regime livre e que não exigia 
nenhuma qualificação. 
 
Nova constituição em 1891 – ensino secundário passa a ser competência 
da UNIÃO, enquanto o primário e formação de magistério primário 
ficaram sob a responsabilidade dos Estados. 
 
O Estado de São Paulo foi o primeiro a preocupar-se com o problema da 
educação pública. 
Procedimento do Estado de São Paulo repercutiu positivamente na 
maioria dos outros Estados. Daí, a forte influência da pedagogia 
HERBATIANA porque os responsáveis pela organização do sistema 
escolar paulista tinham estudado nos EUA. 
 
Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e o então Distrito Federal 
organizaram-se de forma independente seus próprios sistemas 
escolares. Eram mais fiéis à tradição francesa. 
 
Estes sistemas de ensino primário e de formação de professores 
atendiam, quase que exclusivamente, às populações urbanas. 
 
Áreas rurais – poucas escolas de uma só classe e com professores 
improvisados. 
 
 
 
 
 
 
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A didática após a Primeira Guerra Mundial: 
 
Com o término da 1ª Guerra Mundial, refletiram-se noBrasil as condições 
mundiais de vida política e econômica que determinaram a reorientação 
dos processos educacionais. 
 
Década de 20 – crise da hegemonia das oligarquias que se encontravam 
no poder. Começa a repercutir, no Brasil, o movimento da ESCOLA 
NOVA. 
 
Tentativas de renovação dos processos educacionais. Destaque aos 
trabalhos de LOURENÇO FILHO no Ceará, ANÍSIO TEIXEIRA na Bahia, 
CARNEIRO LEÃO em Pernambuco. 
 
O processo de urbanização intensificou-se com o êxodo das populações 
rurais para as cidades à procura de trabalho. 
 
Nos meios urbanos a instrução passou a ser requisito indispensável para 
o trabalho e à melhoria das condições individuais de vida. 
 
Consequência: exigência de aumento do número de escolas, surgindo o 
problema: QUANTIDADE X QUALIDADE DA EDUCAÇÃO. 
O problema QUALIDADE DA EDUCAÇÃO e QUALIDADE DO ENSINO já 
era notório há tempos. 
 
Did á t ic a era compreendida como um conjunto de regras, como o 
objetivo de assegurar aos futuros docentes as orientações necessárias ao 
seu trabalho, separando, todavia, a teoria da prática. 
 
 
 
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Nova fase da educação e a construção da concepção didática: 
 
Década de 30 – industrialização e mudança política resultante do 
movimento armado. 
 
Sociedade brasileira passa por profundas transformações e a educação 
entrou em outra fase, sendo criado o MINISTÉRO DA EDUCAÇÃO E 
SAÚDE P ÚBLICA. 
 
1932 – lançado o manifesto dos P IONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA em 
defesa do ensino público e gratuito. 
 
Livros são publicados com o intuito de divulgar as novas ideias sobre o 
ensino. 
 
Avanço no setor educacional com a CONSTITUIÇÃO DE 1934 . Ficou 
estabelecida a NECESSIDADE DA ELABORAÇÃO DE UM P LANO 
NACIONAL DE EDUCAÇÃO que coordenasse e supervisionasse as 
atividades de ensino em todos os níveis. 
 
1934 – dá-se um avanço no setor educacional com a Constituição. 
Principais avanços: 
 
1º - Plano Nacional de Educação que coordenasse e supervisionasse as 
atividades de ensino em todos os níveis. 
 
 
 
 
 
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2º - Formas de financiamento da rede oficial de ensino em cotas fixas 
para a Federação, os Estados e Municípios. 
 
3º - A obrigatoriedade e a gratuidade do ensino primário foram 
implantadas e o ensino religioso facultativo foi introduzido na escola 
pública. 
 
Entre 1931 e 1932 – efetivou-se a REFORMA FRANCISCO CAMP OS. 
Organiza-se o ENSINO COMERCIAL, organiza a P RIMEIRA 
UNIVERSIDADE BRASILEIRA. 
 
A origem da Didática como disciplina dos cursos de formação dos 
profissionais da área de educação se deveu à criação da FACULDADE DE 
FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DA USP em 1934. 
 
A Constituição de 1937 absorve parte substancial da Constituição de 
1934. 
 
Novos parágrafos: introduzido o ENSINO P ROFISSIONAL, previsto antes 
de tudo para as classes menos privilegiadas. 
 
Obrigação das indústrias e dos sindicatos criarem escolas de 
aprendizagem na área de sua especialização para os filhos de seus 
empregados. 
 
Declaram-se obrigatórias as disciplinas de educação moral e política. 
 
Gustavo Capanema – Ministro da educação e o presidente da república 
 
 
 
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Getúlio Vargas reforçam estes pontos políticos. 
 
Dualidade do sistema educacional brasileiro: AS ESCOLAS DE ELITE para 
formar dirigentes e AS ESCOLAS TÉCNICAS que preparavam a nova força 
de trabalho. 
 
Dualidade que assegurava a REP RODUÇÃO DA ESTRUTURA DE 
CLASSES CAP ITALISTAS QUE ESTAVAM CONSOLIDANDO-SE. 
 
Criação do INEP – INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS P EDAGÓGICOS. 
Diretor: ANÍSIO TEIXEIRA. 
 
Instituição da DIDÁTICA como CURSO E DISCIP LINA, com duração de 
um ano. 
 
1941 – A DIDÁTICA passa a ser considerada um curso independente, 
realizado após o término do Bacharelado. 
 
Em 1937 – Vargas consolida-se no poder com o apoio da classe burguesa 
e com o auxílio de grupos militares. Implantou o ESTADO NOVO. 
 
Debates educacionais ficam estagnados e os educadores ficam 
condicionados às posições política de poder. 
 
Promulgação da nova Constituição em 1946, iniciou-se a discussão da LEI 
DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, que só foi 
sancionado em 1961. 
 
 
 
 
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Fim dos anos 50 – período de grande efervescência política e 
educacional, refletindo na expansão econômica e o desenvolvimento 
industrial 
 
Didática – assume o discurso da ESCOLA NOVA, que era marcado pela 
valorização da criança. 
 
A base seria: princípios de individualização, liberdade, iniciativa e 
autonomia. Uma didática de base psicológica. 
 
Necessidade de aprender fazendo e de aprender a aprender. Enfatiza a 
atenção às diferenças individuais. 
 
Métodos e técnicas: centro de interesses, estudo dirigido, método de 
projetos, técnicas de fichas didáticas, unidades didáticas. 
 
Entre 1930 e 1960 – predomina a CONCEP ÇÃO HUMANISTA COMO 
P ROGRESSIVO AVANÇO DA VERSÃO MODERNA EM DETRIMENTO DA 
VERSÃO TRADICIONAL. 
 
Período posterior a 1960: a CONCEP ÇÃO HUMANISTA com progressivo 
avanço da versão moderna em detrimento da VERSÃO TRADICIONAL. 
A CONCEP ÇÃO HUMANISTA começa a ceder lugar à tendência 
TECNICISTA (CONCEP ÇÃO ANALÍTICA) que vai se tornar nitidamente 
predominante, especialmente em 1969. 
 
Também nos anos 60 – experiências com a EDUCAÇÃO P OP ULAR, onde 
partiu o movimento de ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS baseado no 
 
 
 
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método P AULO FREIRE. Iniciativas que foram destruídas pelo GOLP E 
MILITAR. 
 
 
A didática e o Golpe Militar 
 
Depois do golpe de 64, a educação é vinculada à Segurança Nacional. 
O modelo político-econômico reforça o controle, a repressão e o 
autoritarismo. 
 
No planejamento global, o espaço reservado à educação vai depender 
de sua maior ou menor importância política para a execução dos 
objetivos governamentais que visavam a restabelecer a ordem e a 
tranquilidade entre estudantes e trabalhadores. 
 
Entre 1960 e 1968 – iniciou a crise da Pedagogia Nova, o grupo militar e 
tecnocrata articulou-se, assumindo a tendência tecnicista. 
 
As palavras de força da Didática continuam sendo individualidade, 
liberdade, atividade, experimentação com ênfase na produtividade, 
eficiência, racionalização, operacionalização e controle. 
 
Didática – passou a ser concebida como estratégia para o alcance de 
produtos do progresso de ensino-aprendizagem. 
 
Penetra assim no campo educacional a visão empresarial. 
 
O educador e o educando deixam de ser o centro de ensino, lugar que 
 
 
 
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passa a ser ocupado pelas técnicas. 
 
Conteúdos da didática – centram-se na organização racional de ensino. 
O processo se define o que professores e alunos “devem fazer” e “como 
fazer”. 
 
Tem uma maior desvinculação entre teoria e a prática e o papel do 
professor era de mero excutor de objetivos instrucionais, de estratégias 
de ensino e modelos de avaliação. 
 
Pedagogia tecnicista e escola nova – têm um pressuposto o “silenciar a 
dimensão política”. Essa disvinculação contribuía para uma formação 
acrítica do aluno e ao mesmo tempo atendia aos interesses dos donos 
do meio de produção. 
 
A partir de 1974 – teorias crítico-reprodutivistas. Não haveria à pena 
melhorar o ensino um vez que a escola é um “aparelho ideológico do 
Estado. E a didática passou a fazer o discurso reprodutivistas. 
 
É uma falsa neutralidade do técnico e o desvelamento dos reais 
compromissos político-sociais. 
 
Na prática pedagógica dos educadores as dimensões políticas, técnica e 
humana se exigem reciprocamente. 
 
 
 
 
 
 
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Fase Fênix da Didática: 
 
Anos 80 – a vida do povo foi dificultada devido à situação 
socioeconômica do país: inflação e índice de desemprego aumentavam. 
 
Luta operária inicia e também a dos professores que tentam 
reconquistar o direito e o dever de participar na redefinição da política 
educacional.Didática – não possuía conteúdo próprio, constituindo-se em um 
conjunto de informações fragmentadas; apresentava-se desvinculada 
entre teoria e prática, caracterizando-se pelo consumismo de teorias 
importadas. 
 
Duas alternativas para o professor de didática: dar receitas ao transmitir 
informações técnicas desvinculadas dos seus próprios fins, sem 
contextualizá-las, considerando procedimentos pressupostamente 
neutros e universais ou ser crítico, denunciando o compromisso 
ideológico e negar a didática vinculada expressamente a uma visão 
tecnicista. 
 
Compromisso político e competência técnica – a educação não deveria 
estar mais centrada no professor ou aluno, e sim na formação do homem 
em sua realização na sociedade. 
 
 
 
 
 
 
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Perspectivas atuais: 
 
A didática tem uma importante contribuição a dar uma função de 
esclarecer o papel sociopolítico da educação, da escola e, mais 
especificamente, do ensino e da aprendizagem, de acordo com os 
pressupostas de uma pedagogia transformadora: é o de trabalhar no 
sentido de ir além dos métodos e técnicas, procurando associar escola-
sociedade, teoria-prática, conteúdo-forma, técnico-político, ensino-
pesquisa, professor-aluno. 
 
Didática é o “como ensinar” e essa forma de ensinar está articulada a 
uma prática social, seu pressuposto e sua finalidade; e também que está 
adiante de um aluno real, um ser que possui história de vida que a traz 
consigo e que também é sujeito desse processo, carecendo de formação 
integral. 
 
Professores devem buscar metodologias alternativas que contemplem 
os princípios da competência, habilidades e atitudes em direção de 
ensino de qualidade. 
 
 
Bibliografia: 
 
ALBUQUERQUE, Marluce Jacques. Re t ro sp e c t iva h is t ó ric a d a d id á t ic a e 
o e d u c a d o r.

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