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INTRODUÇÃO À EaD – LETRAMENTO DIGITAL AULA 7 ABERTURA Olá! Você tem consciência de quanto os hospitais evoluíram desde a década de 1950? E as escolas mudaram muito? Talvez mudanças estruturais nas escolas não sejam muito fáceis; mas e mudar a prática docente cotidiana? Uma forma de mudá-la é a adoção de metodologias ativas, ou seja, fazer com que o aluno seja sujeito de sua própria aprendizagem, com autonomia e autodeterminação. Nesta aula, você vai conhecer as características da metodologia ativa como uma concepção educacional, apontar a adoção de metodologias ativas na EaD e identificar algumas das práticas mais comuns de metodologias ativas, como aprendizagem baseada em problemas ou projetos, estudo de caso e aprendizagem entre pares. Bons estudos. Metodologias Ativas de Aprendizagem Referencial Teórico Mesmo a aprendizagem por meio de aulas expositivas não pode ser considerada totalmente passiva. O aluno, ao escutar e prestar atenção, está agindo, articulando os novos conhecimentos aos antigos e transformando memória de curto prazo em memória de longo prazo, por exemplo. O aluno precisa agir articulando conhecimentos, habilidades e atitudes para alcançar certo objetivo de aprendizagem ou desenvolver uma competência. E na educação a distância, a tecnologia é um fator que pode facilitar o processo. Na obra Introdução à educação a distância –EaD, base teórica desta aula, leia o capítulo "Metodologia ativa", onde você irá conhecer a metodologia ativa como possibilidade de colocar o aluno no lugar que lhe pertence: o centro do processo educacional. Ao final do seu estudo, você será capaz de: • Caracterizar a metodologia ativa. • Apontar as vantagens do uso da metodologia ativa na EaD. • Identificar as práticas de ensino e aprendizagem mais comuns na metodologia ativa. Metodologia ativa Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Caracterizar a metodologia ativa. Apontar as vantagens do uso da metodologia ativa na EaD. Identificar as práticas de ensino e aprendizagem mais comuns na metodologia ativa. Introdução Neste capítulo, você vai estudar uma abordagem educacional intitulada metodologia ativa. Ela é uma maneira particular de encarar os papéis dos alunos e dos professores, as metodologias de ensino, as teorias de aprendizagem e, evidentemente, as tecnologias. Para compreender melhor a metodologia ativa, considere, por exem- plo, a medicina da década de 1950 e compare-a com a escola desse mesmo período. Como você pode notar, o hospital mudou muito. E a sala de aula? As mudanças não são tão radicais nessa área, não é? É por isso que as metodologias ativas ganham destaque. Elas podem alterar a lógica da simples transmissão de informação, colocando o estudante no centro do processo educacional. Neste capítulo, você vai conhecer as características da metodologia ativa, entendendo-a como uma concepção educacional. Você também vai ver as vantagens do uso da metodologia ativa na educação a distância (EaD). Por fim, vai estudar as práticas de ensino e aprendi- zagem mais comuns na metodologia ativa, ou seja, aprendizagem baseada em problemas ou projetos, estudo de caso e aprendizagem entre pares. Características da metodologia ativa A aplicação da metodologia ativa implica mudanças na estrutura do processo educacional “tradicional”. Nessa educação tradicional, o professor era visto como detentor do conhecimento e, consequentemente, os processos de ensino e de aprendizagem eram baseados em transmissão de informação. Para isso, se utilizavam basicamente aulas expositivas, uma vez que se acreditava que todos os alunos possuíam o mesmo ritmo de aprendiza- gem. Assim, restaria ao estudante “absorver” todas as informações que o professor, sabiamente, transferia. Era quase como uma relação de simples ação-reação. Na Figura 1, a seguir, você pode ver uma representação da sala de aula tradicional. Figura 1. Educação tradicional. Fonte: Iconic Bestiary/Shutterstock.com. Metodologia ativa2 Pelo menos desde o início do século passado, entretanto, cada vez mais teóricos da educação criticam esse modelo. Por exemplo, Dewey (1959), por volta de 1916, apontou que basear os processos de ensino e de aprendizagem unicamente na transmissão de informações seria ineficaz. Posteriormente, Freire (1997) destacou as desvantagens de uma educação bancária — aquela segundo a qual o estudante seria como uma conta em um banco, na qual o professor vai depositando as informações aos poucos e, tempos depois, “saca” essas informações por meio de avaliações, como as bimestrais ou semestrais. De acordo com Moran (2013, documento on-line), em um sentido amplo, se há aprendizagem, o aluno está ativo, uma vez que o processo de aprendizagem exige do estu- dante — e do docente — formas “[...] de movimentação interna e externa, de motivação, seleção, interpretação, comparação, avaliação, aplicação [...]”, ou seja: alguma ação, atitude. Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o artigo Me- todologias ativas para uma aprendizagem mais profunda (MORAN, 2013), disponível no link ou no código a seguir. https://goo.gl/EDXk1K Essas diretrizes, embora não fossem inéditas, tomaram corpo em práticas de ensino e de aprendizagem nas quais os estudantes reduziram drasticamente a passividade e passaram a ter mais liberdade de expressão. Aspectos sociais e culturais passaram a ser considerados na educação, e não apenas o conhe- cimento por si só. A experiência e a mão na massa ganharam relevância. Em síntese: a visão educacional, antes centrada no docente, passa a ser centrada no aluno. O professor, então, precisa facilitar a aprendizagem, ser um mediador no processo de construção do conhecimento que ele mesmo proporciona a seus alunos. Na Figura 2, a seguir, você pode ver como a sala de aula tradicional pode ser desconstruída. 3Metodologia ativa Figura 2. Situação de ensino diferente da disseminada pela escola tradicional. Fonte: BigMouse/Shutterstock.com. As metodologias ativas envolvem um leque de caminhos e metodologias de ensino com foco no protagonismo, na motivação e na autonomia dos alunos, por meio da escuta, da valorização, da empatia, do encorajamento, etc. Trata-se de “[...] uma possibilidade de deslocamento da perspectiva do docente (ensino) para o estudante (aprendizagem) [...]” (DIESEL; BALDEZ; MARTINS, 2017, p. 270). Os alunos assumem “[...] um papel ativo na aprendizagem, posto que têm suas experiências, saberes e opiniões valorizadas como ponto de partida para construção do conhecimento [...]” (DIESEL; BALDEZ; MARTINS, 2017, p. 271). Assim, em síntese, a aprendizagem ativa ocorre quando o estudante aprende em um movimento contínuo e fluido entre teoria, prática e reflexão. Parte- -se de conhecimentos de níveis mais básicos até que, por ação intencional docente, alcança-se a construção de conhecimentos, de competências e de habilidades mais complexas, significativas e de longa duração. As metodologias ativas, quando empregadas da maneira adequada, podem colocar o aluno no Metodologia ativa4 papel de protagonista do seu próprio processo de aprendizagem, por meio do “[...] seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as etapas do processo, experimentando, desenhando, criando, com orientação do professor [...]” (BACICH; 2015, p. 4). Essas são as definições da palavra “ativa” nesse contexto. O termo “metodologia”, por sua vez, tem a ver com uma gama de orientações ou diretrizes. Nesse caso, essas orientações são aplicadas a processos educacionais. A metodologia envolve estratégias, abordagens e técnicas diversas para determinado fim. Assim, quando se fala em “metodologia ativa”, “metodologias ativas” ou “aprendizagem ativa”, faz-se referência uma série de possibilidades de metodologias ativas, e não a uma estratégia única. Entre essas opções, o professor pode selecionar, de acordo com critérios pedagógicos, aquela (ou aquelas) que mais pode contribuirno seu contexto educacional. Vantagens da metodologia ativa na EaD As metodologias ativas envolvem autonomia, planejamento, automotivação, administração do tempo, comunicação, refl exão, organização, fl exibilidade e trabalho em equipe. Se você considerar que essas características são fun- damentais ao estudante na modalidade a distância, fi ca clara a relação entre as metodologias ativas e a EaD. De forma geral, uma metodologia ativa envolve algumas habilidades e competências específicas, diferentes daquelas empregadas na educação passiva ou na educação individual, autônoma. De acordo com a taxonomia de Bloom (FERRAZ; BELHOT, 2010), em sua categorização do domínio cognitivo, há seis verbos relacionados aos objetivos de aprendizagem: lembrar, entender, aplicar, analisar, sintetizar e criar (Figura 3). As metodologias ativas focam, em geral, nas categorias mais complexas do domínio cognitivo (aplicar, analisar, sintetizar e criar), uma vez que se deve construir o conhecimento, não somente memorizar as informações e reproduzi-las. Além disso, até mesmo “lembrar” e “entender” podem ser facilitados pelas metodologias ativas se elas forem empregadas adequadamente na EaD. 5Metodologia ativa Figura 3. Categorização do domínio cognitivo na taxonomia de Bloom original. Fonte: Adaptada de Ferraz e Belhot (2010, documento on-line). As bases epistemológicas da educação de adultos (andragogia) e da apren- dizagem autodirecionada (heutagogia) focam na didática para adultos e, por isso, indicam caminhos para a EaD. Segundo Knowles (1970), a autonomia é indispensável nesses processos: os estudantes nessa idade e, consequentemente, dessa modalidade precisam ter a iniciativa e a liberdade de estudar com base em suas próprias ações. Eles valorizam “[...] a aprendizagem autodirigida, a responsabilidade e o controle sobre o próprio aprendizado, a definição do que [...] é mais relevante, a coparticipação nas decisões sobre o que e como aprender, etc. [...]” (MILL, 2018, p. 443). Tudo isso é facilmente estimulado por meio das metodologias ativas. Mais do que isso: esses são fatores obrigatoria- mente desenvolvidos com a aplicação adequada das metodologias ativas; são praticamente intrínsecos ao bom trabalho com essas abordagens educacionais. Além disso, você não pode se esquecer de que o uso intencional pedagó- gico das tecnologias de informação e comunicação na EaD pode fomentar o desenvolvimento e a aplicação de metodologias ativas mais enriquecidas do que aquelas facilmente aplicáveis à educação presencial. A EaD dispõe de uma série de ferramentas e formas de organização do conteúdo e dos atores, em um espaço de convivência síncrono ou não, que pode ser organizado com vistas a aplicar e a melhorar certas práticas de metodologias ativas. “Como exemplo, temos a educação híbrida (blended learning), que combina atividades online com o apoio de ambientes virtuais de aprendizagem em atividades presenciais [...]” (MILL, 2018, p. 442). Metodologia ativa6 Metodologias ativas por si, assim como a inserção de tecnologias na educação por si, não resolvem nenhum problema de aprendizagem. É necessária uma ação intencional do docente, que deve selecionar e aplicar adequadamente a metodologia ativa e ligá-la a uma tecnologia específica. Só assim essa metodologia vai se tornar uma vantagem no processo de ensino e de aprendizagem, bem como possibilitar uma educação de qualidade na EaD. Desse modo, é possível desenvolver competências e habilidades como pensamento crítico e reflexivo, trabalho em equipe, autonomia e valores éticos (FONSECA; MATTAR NETO, 2017). Segundo Sardo (2007), essa interconexão entre metodologias ativas e uso das tecnologias na EaD tem o potencial de proporcionar uma aprendizagem criativa e inovadora, algo que vai ao encontro das expectativas da educação contemporânea. Principais práticas de metodologia ativa na EaD Como você já viu, a expressão “metodologias ativas” é bastante ampla e abrange uma série de estratégias didáticas, como aprendizagem baseada em problemas ou projetos, Team-Based Learning (TBL), estudo de caso, aprendizagem entre pares, think-pair-share, sala de aula invertida, etc. A seguir, você vai ver algumas defi nições breves dessas estratégias, com exceção da aprendizagem baseada em problemas ou projetos, do estudo de caso e da aprendizagem entre pares, que serão detalhadas na sequência. O team-based learning tem foco no trabalho em times para a solução de problemas. Ele segue resumidamente estes passos: estudo individual e em grupo em casa, aula expositiva do professor e tarefas de aplicação de conceitos do tipo resolução de problemas (MICHAELSEN, 2004). No think-pair-share, os alunos debatem, em duplas, até chegarem a um consenso sobre um problema proposto pelo professor, anotam as respostas e realiza-se um sorteio para que uma dupla apresente a resposta para os demais alunos, momento no qual é possível ampliar e debater as respostas entre a sala toda (MCKINNEY, 2010). Na sala de aula invertida, o professor deve selecionar, dentro do currículo, o tema a ser trabalhado, preparar ou escolher materiais para que os alunos estudem em casa, realizar uma breve avaliação diagnóstica em sala e iniciar frentes de trabalho: orientar os alunos que precisam de apoio na aprendizagem dos temas e oferecer aos demais atividades, como debates, problemas ou desafios, para aplicar esse conhecimento e relacioná-lo com a realidade dos estudantes (VALENTE, 2014). Todas essas estratégias têm como fundamento a inserção do aluno como centro do processo educacional, a ênfase no trabalho em grupo ou dupla e o 7Metodologia ativa destaque para visões calcadas em casos (concretos ou não). A ideia é fomentar a participação crítica e reflexiva do estudante no seu próprio processo de aprendizagem. No entanto, algumas dessas abordagens contêm propostas bastante específicas e ainda não têm tanta ressonância nos processos educa- cionais no Brasil. Aprendizagem baseada em problemas ou projetos A aprendizagem baseada em problemas, de acordo com Coll e Monereo (2010), foi aplicada pela primeira vez na década de 1960, em cursos de saúde na Universidade McMaster, no Canadá, em um contexto de incremento das informações médicas e das tecnologias voltadas à área. Era necessário, então, formar os alunos não apenas para conteúdos e competências médicas específi - cas, mas para habilidades mais complexas e multifacetadas, como a resolução de problemas. Ou seja, os alunos precisavam “[...] ser capazes de formular e comprovar hipóteses explicativas por meio da aquisição de informação adicional e necessária [...]” (COLL; MONEREO, 2010, p. 189), sempre com ênfase em problemas da vida real, pertinentes e complexos. No Brasil, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), por exemplo, aplica essa abordagem em seus cursos de graduação a distância (PIRILLO et al., 2016; ARAÚJO et al., 2017). Na instituição, os alunos: rece- bem um tema gerador aberto (por exemplo, uso de tecnologias para melhoria da educação pública); vão a campo em suas comunidades, cidades ou bairros para, em contato com o público-alvo desse tema geral, encontrarem problemas reais; pesquisam possíveis soluções (com embasamento teórico nas disciplinas já cursadas ou em andamento); planejam e desenvolvem protótipos para essas soluções; e voltam novamente ao contato com o público-alvo para perceber se é uma solução viável ou não, reiniciando o ciclo até que o protótipo atinja os objetivos propostos. A orientação e o acompanhamento ocorrem sempre por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). As disciplinas regulares, que embasam teoricamente a prática da aprendizagem baseada em problemas ou por proje- tos, também ocorrem no AVA. Os alunos são encorajados a fazer pesquisas utilizando tecnologias (bibliotecas virtuais, questionários online, entrevistas por meio de videoconferência, etc.) e precisam gravar ao menos um vídeo por semestre, explicando o protótipoconstruído e sua aplicação na solução do problema real identificado na comunidade. Metodologia ativa8 Estudo de caso O estudo de caso, por sua vez, é semelhante à aprendizagem baseada em problemas. A diferença é, principalmente, que no estudo de caso a situação a ser analisada ou resolvida não é tomada da realidade do aluno. Trata-se de uma narrativa ou história que pode ser baseada ou reproduzida da realidade, ou elaborada especifi camente para a fi nalidade pedagógica. Essa narrativa precisa, de acordo com Coll e Monereo (2010): tratar de uma temática ou aspecto relevante para a formação dos alunos; incluir elementos e fatores sufi cientes para ilustrar o caso; destacar a complexidade e a multidimensionalidade do caso; apontar princípios e concepções relevantes para a análise da situação, bem como propiciar outras informações úteis de apoio; fomentar a criação de possíveis soluções ou alternativas para o caso. A aplicação desse tipo de metodologia ativa é bastante comum em cursos de direito, que podem utilizar como “casos” os fatos de grande repercussão ou que geraram jurisprudência nos tribunais. Sua implementação por meio da educação mediada por tecnologias é também bastante semelhante à da aprendizagem baseada em problemas, utilizando, por exemplo, o AVA como instrumento de mediação para a construção do conhecimento e para a discussão dos casos. Aprendizagem entre pares A aprendizagem entre pares pode abarcar algumas possibilidades, desde que a fundamentação esteja no trabalho em pares ou entre pares, de forma estruturada e com mediação docente. No entanto, a aprendizagem entre pares também pode se referir a uma estratégia bastante específi ca, na qual as duplas de estudantes recebem um problema em aula, discutem por cerca de dois minutos e abre-se uma discussão com a sala toda sobre as respostas. O objetivo é que o aluno defenda a sua resposta para o colega e, posteriormente, para a sala toda — ou seja, há ênfase no pensamento orientado a argumentos. Para Valente (2014), o início de uma dinâmica de aprendizagem entre pares deve ser o provimento de material para estudo prévio à atividade em sala de aula. Posteriormente, mas ainda antes da aula, os estudantes devem responder, individualmente, a perguntas sobre o conteúdo. Essas respostas servem para que o professor delimite os pontos mais problemáticos para o trabalho em sala. Já durante a aula, esses temas são abordados em discussões e testes simples, para o diagnóstico das dificuldades dos alunos. Antes de responder a cada 9Metodologia ativa teste, os estudantes utilizam um curto tempo para pensar sobre a questão e formular a resposta. Mais de 65% de acerto é um sinal de que o conceito ficou claro; caso o valor seja menor, o professor forma pequenos grupos na turma para discutir a questão. Em ciclos curtos, as discussões direcionam a um consenso, que leva a uma nova rodada de respostas àquela mesma questão conceitual previamente respondida e à devolutiva do professor. Esse ciclo, que deve tomar entre 13 e 15 minutos de uma aula, pode ser repetido com outros temas, até se completar o tempo da aula. ARAUJO, U. F. et al. A formação de engenheiros no Brasil pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo. In: GUERRA, A. et al. (Org.). Aprendizaje basado en problemas y educación en ingeniaría: panorama latinoamericano. 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