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Profa. Dra. Talita Silva
UNIDADE II
Didática Fundamental
5.1 Rumo a ciclos de aprendizagem
 Evidentemente que a progressão na perspectiva de ciclos 
requer novo saber/fazer, baseada em novas 
representações da aprendizagem, da diferenciação dos 
ciclos e da própria progressão. 
 Assim sendo, os ciclos, segundo Perrenoud (2000), só 
evoluirão se os professores conseguirem inventar 
dispositivos de acompanhamento das progressões 
durante anos seguidos.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Fonte: https://www.amazon.com.br/Os-
Ciclos-Aprendizagem-Combater-
Fracasso-ebook/dp/B019HITGC8
Haydt (2001) nos responde que na educação e no ensino há vários níveis de planejamento:
 planejamento de um sistema educacional – é feito em âmbito nacional, estadual e 
municipal e consiste na definição de prioridades e metas para o aperfeiçoamento do sistema 
educacional, estabelecimento de formas de atuação e cálculos dos custos necessários à 
realização das metas.
 planejamento geral das atividades de uma escola – é o processo de tomada de decisão 
sobre os objetivos a serem atingidos e a previsão das ações, tanto pedagógicas como 
administrativas a serem executadas por toda a equipe escolar. Deve ser participativo 
(professores, funcionários, pais e alunos). O resultado desse tipo de planejamento é o 
plano escolar ou projeto político-pedagógico.
 planejamento de currículo – é a previsão dos diversos 
componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo 
do curso, com a definição dos objetivos gerais e a previsão 
dos conteúdos programados de cada componente.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
 planejamento didático ou de ensino é a previsão das ações e procedimentos que o 
professor vai realizar junto a seus alunos, e a organização das atividades discentes e das 
experiências de aprendizagem, com o propósito de atingir os objetivos educacionais 
estabelecidos. Neste, nos interessa sobretudo o planejamento de aula, quando o 
professor especifica e operacionaliza os procedimentos diários.
 Para Libâneo (1994), os planos devem ser como um guia de orientação e devem apresentar 
uma ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
5.2 Conteúdos curriculares e procedimentos de ensino
Haydt (2001) explica que a ordenação dos conteúdos é feita em dois planos:
1. no plano temporal, dispondo os conteúdos ao longo das séries (organização vertical 
do currículo);
2. no plano de uma mesma série, fazendo a relação de uma área com a outra (organização 
horizontal do currículo).
5.2.1 A aprendizagem de conteúdos factuais, conceituais, 
procedimentais e atitudinais
 De acordo com Zabala (1998) e pelos princípios 
construtivistas, “aprendizagem é a construção pessoal 
que o aluno realiza com a ajuda que recebe de 
outras pessoas”.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Para que ocorra tal aprendizagem há que se refletir sobre as atividades e os conteúdos nesse 
processo. Ou seja:
1. As atividades permitem ao professor conhecer os conhecimentos prévios dos alunos?
2. Os conteúdos são significativos e funcionais para o aluno?
3. São adequados para o nível de desenvolvimento dos alunos?
4. São desafios acessíveis para os alunos?
5. Provocam conflito cognoscitivo e atividade mental no aluno que o faça relacionar conteúdos 
novos aos prévios?
6. São motivadores?
7. Estimulam a autoestima e o autoconceito?
8. Ajudam o aluno a aprender a aprender?
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
CONTEÚDOS CARACTERÍSTICAS
FACTUAIS Memorização
CONCEITUAIS ou 
PRINCÍPIOS
Compreender os conceitos e 
princípios em pauta
PROCEDIMENTAIS Ações/prática
ATITUDINAIS Referentes a valores, normas 
e atitudes, reflexão
 A avaliação deve ser encarada como um instrumento a mais no trabalho do professor 
com o aluno. Deve subsidiar sua prática docente, sobre a necessidade de refazer 
procedimentos, revendo-os ou ajustando-os para o processo de ensino e aprendizagem 
individual ou de grupo.
 E ela também deverá servir ao aluno. Servirá para que ele perceba suas dificuldades em 
relação ao conteúdo trabalhado, mas também para que reconheça tudo que foi assimilado, 
compreendido e construído. O aluno faz um investimento na escola e deve conhecer suas 
perdas e ganhos.
 Na avaliação inicial, o professor poderá fazer essa investigação, obtendo informações 
que servirão de base para a estruturação de sua programação. 
 É importante também um acompanhamento avaliativo, para 
que se modifiquem instrumentos ou procedimentos que 
estão sendo utilizados, para que se reforcem ou esclareçam 
conteúdos que estão sendo vistos.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
 Uma avaliação final possibilitará ao professor identificar objetivos alcançados e 
organizar-se a respeito de novas propostas e metas. Ao aluno servirá como reflexão e 
estímulo para novas aprendizagens.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Saber
Inteligência
Conhecimento
Informação
Fatos
Ideias
Sensibilidade
Fonte: adaptado de: Barreto (2006, p. 5).
6.1 Projetos – do significado às vantagens
Trabalhar assim é trabalhar com projetos? Se um projeto é a realização de um ato de projetar, 
de sonhar etc., como coordenadores pedagógicos ou professores podem “sonhar” ou “tomar 
para si” as necessidades dos alunos (executores do projeto)?
Quais são as nossas intenções com este tipo de trabalho?
Quais os motivos?
O que se espera que alunos e professores façam?
Quais objetivos querem alcançar?
6. A pedagogia dos projetos
6.2 Trabalho procedimental
 Um projeto é do aluno e do professor e ambos opinam e delineiam a sua trajetória.
6.3 O conhecimento como rede de significados
 O conhecimento como rede de significados tem sido a concepção mais adotada 
recentemente pelos educadores pela sua possibilidade de rompimento com a linearidade do 
conhecimento transformando-o em ramificação, como numa rede.
6. A pedagogia dos projetos
Associe as tipologias de conteúdos da coluna A de acordo com as características de 
aprendizagens da coluna B:
Coluna A
1. Conteúdos factuais
2. Conteúdos conceituais
3. Conteúdos procedimentais
4. Conteúdos atitudinais
A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 4, 1, 3, 2.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 1, 2, 4, 3.
Interatividade
Coluna B
( ) referentes aos valores, normas e crenças
( ) informações que precisam de memorização
( ) ações para um determinado objetivo
( ) a construção de um conceito 
Associe as tipologias de conteúdos da coluna A de acordo com as características de 
aprendizagens da coluna B:
Coluna A
1. Conteúdos factuais
2. Conteúdos conceituais
3. Conteúdos procedimentais
4. Conteúdos atitudinais
A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 4, 1, 3, 2. 
d) 3, 4, 2, 1.
e) 1, 2, 4, 3.
Resposta
Coluna B
(4) referentes aos valores, normas e crenças
(1) informações que precisam de memorização
(3) ações para um determinado objetivo
(2) a construção de um conceito 
6.4 Projeto e autonomia
 Essa autonomia poderá desenvolver no aluno a capacidade de, no futuro, 
continuar aprendendo.
6.5 Projetos e o espectro de competências
 O trabalho com projetos dá a possibilidade para o aluno lidar com as dificuldades no que se 
refere ao seu espectro de inteligências, bem como expandir a(s) sua(s) melhor(es) área(s) 
desse mesmo espectro no desenvolvimento de ações e procedimentos.
6.6 Etapas, papéis e atores de um projeto
1. Nome
2. Definição do objetivo [para quê?]
3. Fundamentos [qual sua relevância]
4. Metas [quando]
5. Recursos [quais]
6. Cronograma [quando]
7. Avaliação
6. A pedagogia dos projetos
6.7 A profissão docente e a pedagogia da diversidade
 Em primeiro lugar discutiremos a qualidade e a competência na profissãodocente, em 
seguida as dimensões dessa competência como condições que permeiam o processo 
ensino-aprendizagem.
Mas e a qualidade na educação?
Silva, citada por Rios (2002, p. 79), define que “competências são capacidades de 
natureza cognitiva, socioafetiva e psicomotora que se expressam, de forma articulada, em 
ações profissionais, influindo, de forma significativa, na obtenção de resultados distintivos 
de qualidade”.
6. A pedagogia dos projetos
 É possível se falar em competência específica do professor? Sim, se levarmos em 
consideração saberes a ensinar e domínio de saberes para ensinar. É tarefa da escola 
desenvolver capacidades, habilidades e isso se realiza pela socialização dos 
conhecimentos, dos múltiplos saberes.
Rios (2002) sintetiza suas discussões a respeito de qualidade e competência de docentes, 
destacando que:
 competência e qualidade se relacionam, pois uma ação competente deve possuir 
boas qualidades;
 uma prática docente competente se constrói, é um processo;
 o que se qualifica como bom tem caráter cultural e histórico, 
sendo necessária uma atitude crítica.
6. A pedagogia dos projetos
 A dimensão técnica: capacidade de lidar com os conteúdos – conceitos, comportamentos e 
atitudes – e a habilidade de construí-los e reconstruí-los com os alunos.
 A dimensão técnica como a ação com poiésis, ou seja, com a presença de uma dimensão 
também poética que garante a imaginação criadora desta ação, que traz como componentes 
desta habilidade técnica especial a sensibilidade mais a razão.
 A dimensão estética: presença da percepção sensível da realidade.
 O termo sensível é utilizado pela autora como uma apreensão consciente ligada à 
intelectualidade, ou seja, palpável também cientificamente falando.
 Assim, “a dimensão estética da competência docente está 
intimamente ligada à criatividade e à ação de afetar o 
maior número possível de alunos pela ação técnica (no 
sentido tratado acima) e criativa do professor” (Machado; 
Nagy, 2011).
6. A pedagogia dos projetos
Quadro 1
Na técnica... ...o homem garante a sua sobrevivência material.
Na estética... ...o homem garante a sua sobrevivência sensível.
Na ética... ...o homem garante a orientação em direção de um bem coletivo pela também 
garantia do seu “resguardo” interior na discussão/reflexão da moral.
Na política... ...o homem garante/confere sentido à sua existência na relação com o outro pela 
participação na construção coletiva da sociedade.
 As dimensões ética e política – são as dimensões ética e política da competência 
docente, podemos entender a necessidade do profissional de resguardar moralmente ou 
eticamente os indivíduos/atores do cenário ensino-aprendizagem, tanto os alunos quanto a si 
próprio. Para tal, sua competência política deverá envolvê-lo na participação das criações, 
discussões e entendimentos das regras que garantam a ética na sua profissão, bem como o 
exercício de direitos e deveres.
6. A pedagogia dos projetos
Fonte: Adaptado de: Machado; Nagy (2011, p. 69-70).
Quadro 2
Homem Homem
-técnica (poiésis + práxis)
-estética (sensibilidade “afetada”)
-ética (reflexão sobre a moral)
cada um dos homens possui (no 
espaço intra-homem) as dimensões 
técnica, estética e ética.
No espaço entre os homens existe a política (participação na construção 
coletiva da sociedade)
A preocupação com um reconhecimento da necessidade do convívio com as diferenças tem 
sido formalizada através de várias situações que envolvem ou envolveram discussões em torno 
de educação como direito do ser humano. Podemos citar:
 Declaração dos Direitos Humanos (1948);
 Conferência Mundial sobre Educação para Todos (em Joantien, Tailândia);
 Declaração Mundial de Educação para Todos;
 Declaração de Salamanca (na Espanha);
 Plano Decenal (Brasil: 1993/2003).
6. A pedagogia dos projetos
Todas as discussões travam-se em torno das diferenças de:
6. A pedagogia dos projetos
gênero classe 
social idade capacidade 
intelectual raça/etnia
interesses entre 
os alunos
chave do aprimoramento do ensino 
e do sucesso na aprendizagem
“[...] como sermos todos ricos, brancos, homens, jovens, interessados e capacitados 
intelectualmente para as situações de aprendizagens escolares?
 Impossível. Somos diferentes, diversos, dessemelhantes etc. E é justamente isso que nos 
propicia atuar, criar, inovar, deixar nossas e exclusivamente nossas marcas nas ações 
praticadas, nas relações travadas e, o que nos interessa diretamente como educadores, nas 
aprendizagens efetivamente realizadas” (Machado; Nagy, 2011, p. 71).
 Falemos então sobre igualdade. Ser igual é ser humano.
 DIREITOS
 DIGNIDADE 
 O espaço educacional como ensino-aprendizagem efetivo e, 
principalmente, como exemplo de “convivência”, de 
“cooperação”, de “coletividade”.
6. A pedagogia dos projetos
 A pedagogia das diferenças compactua com ações que abortem o preconceito no sentido 
mesmo de “pré-conceito”,
“[...] nas escolas, por exemplo, é constatado quando se trata de alunos que apresentam 
alguma dificuldade de aprendizagem por serem ou estarem deficientes ou por alguma razão 
relativa ao campo psicossocial, emocional ou por dezenas de outras causas que interferem no 
ato de aprender” (Santos, 2005, p. 33).
6. A pedagogia dos projetos
A respeito da pedagogia de projetos: 
I. Visa à ressignificação do espaço escolar, transformando em um espaço vivo de interações 
aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.
II. Tem como foco organizar a construção dos conhecimentos de forma coletiva, entre alunos 
e professores.
III. Traz uma nova perspectiva para entendermos o processo de ensino/aprendizagem.
IV. O aluno aprende ao pesquisar, ao produzir, ao indagar, permitindo reconstruir e criar novos 
elementos do conhecimento.
São corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
Interatividade
A respeito da pedagogia de projetos: 
I. Visa à ressignificação do espaço escolar, transformando em um espaço vivo de interações 
aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.
II. Tem como foco organizar a construção dos conhecimentos de forma coletiva, entre alunos 
e professores.
III. Traz uma nova perspectiva para entendermos o processo de ensino/aprendizagem.
IV. O aluno aprende ao pesquisar, ao produzir, ao indagar, permitindo reconstruir e criar novos 
elementos do conhecimento.
São corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
Resposta
 MULTICULTURALIDADE – refere-se a uma presença e convivência de diferentes culturas 
em um mesmo espaço, o que não é, no entanto, algo natural e espontâneo. 
 Já a INTERCULTURALIDADE é um conceito que amplia essa convivência de diversas 
culturas num mesmo espaço, mas com a construção de relações com as quais se aprende e 
se ensina. Como uma miscigenação que cria e recria novas formas de “com-vivência” entre 
as pessoas.
Pensar em alguns princípios básicos e objetivos de uma 
educação que tenha respeito às diferentes culturas ou que “tire 
proveito” interculturalmente dessas diferenças:
 proporcionar condições para a igualdade de oportunidades 
educativas (no acesso e no sucesso);
 valorizar a diversidade e respeitar a diferença;
 eliminar os preconceitos, estereótipos ou qualquer outra forma 
de discriminação;
 encontrar o máximo de valores comuns;
 cultivar atitudes interculturais;
6. A pedagogia dos projetos
 favorecer o desenvolvimento de uma identidade cultural aberta e flexível;
 potencializar a convivência e a cooperação entre alunos e pessoas culturalmente diferentes, 
dentro e fora da escola.
6.8 A atuação transformadora do professor
6. A pedagogia dos projetos
Fonte: https://m.media-
amazon.com/images/I/61dLUsUVOdL._SL1200_.jpg
Fonte: https://m.media-
amazon.com/images/I/71LrMjEi23L._SL1500_.jpg
Mas o que é fracasso escolar?
 Historicamente analisado de diferentes maneiras, o fracasso escolar já foi visto como um 
patrimônio genético, ou seja, quase como um dom herdado com o nascimento. No final da década de 1970, estudos de sociologia em educação trazem novas explicações 
para o fracasso escolar. Esses estudos apontam as desigualdades (biológicas, psicológicas, 
socioeconômicas e culturais) transformadas em desigualdades escolares.
Para tal entendimento, há que se denunciar a escola como reprodutora de desigualdades 
sociais. Como?
1. Há diferenças educacionais nas diferentes escolas.
2. Há diferenças na própria sala de aula.
3. Há atitudes para os menos favorecidos que acentuam 
as diferenças. 
6. A pedagogia dos projetos
Na pedagogia das diferenças na sala de aula:
 o aluno é o centro do processo;
 o professor é um orientador ou uma fonte de recursos e de apoio;
 há uma regulação baseada em princípios de correntes construtivistas e interacionistas;
 o ensino é voltado para as competências e o trabalho com projetos, pesquisas e 
situações-problema.
 Segundo Perrenoud, citado por André (2002, p. 19), 
diferenciar o ensino “é organizar as interações e atividades de 
modo que cada aluno se defronte constantemente com 
situações didáticas que lhe sejam as mais fecundas”. Portanto, 
faz-se necessário entender que ensino diferenciado não é 
ensino individualizado, ou seja, um “método” para cada um 
dos alunos, mas sim ações com acompanhamento e 
recursos individualizados.
6. A pedagogia dos projetos
 A pedagogia das diferenças na sala de aula:
 Ensino Fundamental: André (2002) trabalharam com o objetivo 
de rever e analisar práticas avaliativas na sala de aula. Darsie 
sugeriu o diário reflexivo como instrumento de avaliação e de 
investigação didática e outros teóricos contribuíram com a 
pesquisa por meio de ideias de avaliação: como processo de 
sustentação de aprendizagem do aluno; como função 
diagnóstica para a qual se deva ter um “olhar positivo”; como 
formativa no sentido de atendimento às diferenças e repúdio 
ao fracasso escolar, a prática da avaliação formativa.
6. A pedagogia dos projetos
Além da avaliação formativa e da observação dos alunos, que são o 
“suporte” do professor consciente das diferenças em sala de aula, é 
necessário que sua formação profissional esteja em ação e reflexão 
constantes, junto de toda a equipe escolar e no trabalho coletivo (Machado; 
Nagy, 2011, p. 79).
O estudo de André e Darsie foi dividido em dois módulos:
 1º – estudo com as professoras sobre o tema avaliação, a partir de textos e resultados de 
pesquisas, sendo introduzido um diário como instrumento de reflexão.
O grupo de professoras destacou:
 A aprendizagem é um processo e cabe ao professor organizar atividades de ensino capazes 
de desencadear, reforçar e acompanhar esse processo, colaborando com ele. Escolhas são 
feitas, sendo necessária uma tomada de consciência da eficácia de seu ensino e sua 
reorganização tendo em vista o sucesso da aprendizagem.
 A tomada de consciência se faz acompanhando o processo de 
aprendizagem - avanços e dificuldades dos alunos são 
critérios para investigar os resultados do ensino.
 A avaliação propicia uma coleta de informações sobre a 
organização e efetividade do ensino.
6. A pedagogia dos projetos
 Abordagem do tema avaliação e investigação didática exigem: conhecimento dos processos 
de aprendizagem dos alunos com o objetivo de reorganizar atividades de ensino ajustando-
as à aprendizagem; acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos (avaliação) 
e monitoração de seu ensino (investigação didática).
 Avaliação permite dupla retroalimentação indicando: ao aluno sucessos e dificuldades 
durante a sua aprendizagem e permitindo-lhe a construção/reconstrução do conhecimento e, 
ao professor, como se desenvolve o processo de aprendizagem e, portanto, de ensino, 
explicitando os aspectos bem-sucedidos e os que precisam ser modificados.
 Avaliação – dinâmica – impulsionadora da aprendizagem do aluno e promotora da melhoria 
do ensino.
6. A pedagogia dos projetos
Do segundo módulo do seu estudo, pelo acompanhamento dos projetos elaborados 
pelas professoras, e tendo o diário reflexivo dos alunos como instrumento de avaliação e 
de investigação didática, as autoras e as professoras destacaram:
 Utilização de diários pelas crianças após cada aula, para o registro de sua aprendizagem.
O acompanhamento desses diários desencadeia reflexões e mudanças nas práticas das 
professoras, ou seja, serve de referência para a investigação de seu ensino. Somente com 
boas atividades o aluno aprende?
 Foram percebidas dificuldades dos alunos em relação à 
ortografia e a utilização dos diários acabou por ajudá-los no 
sentido de sanarem estas dificuldades.
 Os diários podem revelar atitudes e posturas do professor 
durante a aula: humor, mais ou menos paciência etc.
6. A pedagogia dos projetos
E o erro? Como encará-lo numa abordagem pedagógica diferenciada?
O erro pode ser utilizado de maneira construtiva no processo ensino-aprendizagem. Encará-lo 
dessa forma aponta um novo olhar sobre o mesmo, passando ele a ser visto como:
 indicador que permite buscar um caminho personalizado para atender às necessidades do 
educando – tratamento das diferenças;
 questionamentos sobre o ensino;
 identificação de obstáculos para o aprendizado;
 estratégia didática para uma avaliação formativa.
6. A pedagogia dos projetos
 A produção do estatuto do erro reforça mitos e preconceitos em relação ao sucesso/fracasso 
escolar do aluno, favorecendo alguns e desfavorecendo outros.
A prática de correções coletivas:
 feita por alunos que dominam os conteúdos. Esses alunos são tratados como 
“apresentadores” de formas corretas;
 a professora acompanha, julga e faz alguma retificação, se necessário;
 exposição de um modelo correto;
 participação pequena ou nula dos outros alunos;
 o professor não visualiza se todos constatam ou não 
seus erros;
 não há discussão de possíveis erros, apenas substituição, 
sem reflexão, por formas corretas;
 “institucionalização primitiva”: procedimento canônico.
6. A pedagogia dos projetos
Assim, é possível apresentar (não como “receitas”, mas como ponto de partida), para um 
trabalho diferenciado com erros, algumas práticas:
 Funções distintas da avaliação: de controladora (rigor na comprovação) para formativa 
(caráter orientador).
 No trabalho com uma classe numerosa: perceber as diferenças existentes no grupo, dando 
atendimento especial ao aluno que erra. Estratégias de eleição de monitores por fila, ou da 
adoção de painel informativo, podem contribuir com o professor que trabalha com uma 
classe numerosa.
 Conhecer o pensamento do aluno a respeito de seus erros auxilia o professor a identificar 
diferentes tipos de erros e a contribuir com a elevação da autoestima dos seus alunos.
 O conhecimento “informal” dado na oralidade também 
contribui muito para o professor com percepção aguçada a 
respeito das falas dos seus alunos.
6. A pedagogia dos projetos
Leia o excerto abaixo: 
É uma característica que deveria permear qualquer metodologia de ensino. A __________ 
consiste em reconhecer que toda turma tem alunos diferentes e que é preciso orientar a ação 
pedagógica levando isso em conta.
A pedagogia que melhor define a concepção é:
a) Pedagogia das diferenças.
b) Pedagogia de projetos.
c) Pedagogia da diversidade.
d) Pedagogia inclusiva.
e) Pedagogia igualitária.
Interatividade
Leia o excerto abaixo: 
É uma característica que deveria permear qualquer metodologia de ensino. A __________ 
consiste em reconhecer que toda turma tem alunos diferentes e que é preciso orientar a ação 
pedagógica levando isso em conta.
A pedagogia que melhor define a concepção é:
a) Pedagogia das diferenças.
b) Pedagogia de projetos.
c) Pedagogia da diversidade.
d) Pedagogia inclusiva.
e) Pedagogia igualitária.
Resposta
Uma nova atitude diante do erro?
 A avaliação é antidemocrática, ou seja, por intermédio de aferição de notas e conceitos 
arbitrários. E o que se faz como isso? Pune-se o erro e “trata-se” sua ocorrência com reforço 
através de tarefas repetitivas,abstratas etc.
 O erro, a avaliação e o fracasso escolar estão intimamente ligados e fornecem ao professor 
que não tenha medo de encarar elementos fundamentais no tratamento das diferenças em 
sala de aula.
 Neusa Banhara Ambrosetti também escreve um bonito texto 
no livro Pedagogia das diferenças em sala de aula (André, 
2002), intitulado O “EU” e o “NÓS”: trabalhando com a 
diversidade em sala de aula. Sua principal abordagem é a de 
que o trabalho com a diversidade em sala de aula é um 
problema concreto para escolas e professores.
6. A pedagogia dos projetos
Mas que problemas são esses? Destaquemos alguns:
 Salas numerosas: estabelecimento de um aluno “padrão”, ignorando necessidades e 
interesses individuais. Essa generalização pode levar a um agrupamento, que pode se 
transformar em preconceito, podendo ser assumido pela própria escola.
 O trabalho com a heterogeneidade é apontado como uma tarefa difícil pela autora. As 
próprias “didáticas” se referem a um aluno “médio”.
 Os professores enfrentam dificuldades como: diversidade de tarefas; solicitações e decisões 
num tempo real, mas num contexto com diferentes universos e fortes componentes afetivos; 
condições de trabalho inadequadas; falta de espaço para a reflexão do fazer docente.
 A organização curricular em ciclos é apontada como um 
agravante se a escola não está preparada para lidar com a 
diversidade, que se torna mais intensa com a eliminação da 
reprovação ao final de cada série.
6. A pedagogia dos projetos
 O desenvolvimento do trabalho em ciclos está relacionado ao contexto sociopolítico e às 
formas organizacionais que delimitam as decisões e as condições de trabalho, porém há de 
se considerar as práticas cotidianas dos docentes (muitas vezes antagônicas);
 a percepção do aluno como uma pessoa e percepção dos alunos de si mesmos 
como sujeitos;
 quando o compromisso com a aprendizagem torna-se coletivo, por intermédio desse projeto 
comum, as finalidades, os significados e o papel de cada um se tornam mais claros.
É importantíssimo que destaquemos a aprendizagem como 
processo de reflexão para, somente assim, conseguirmos partir 
para uma possibilidade pedagógica de diversidade. Como o 
professor pode fazer da aprendizagem um processo de 
reflexão? Observações verificadas nesse sentido na pesquisa:
 professora estimulando a reflexão sobre esse processo, 
tanto individualmente quanto coletivamente, por exemplo, o 
que já se sabe e o que ainda não se sabe;
6. A pedagogia dos projetos
 procedimentos verificados quando da proposta de realização de tarefa: análise feita 
coletivamente, estímulo à reflexão de cada criança sobre o seu próprio caminho, diálogo e 
colaboração entre as crianças;
 a avaliação é contínua e, quando realizada formalmente, estimula a autoavaliação que dá 
pistas à professora. Após a correção, a devolutiva é individual, questionando os erros e 
destacando os acertos;
 a avaliação é fonte de reflexão e de ampliação sobre o conhecimento. Conceitos de 
desenvolvimento real e zona de desenvolvimento proximal;
 as atividades realizadas pela professora, ao provocar a 
reflexão dos alunos sobre os próprios processos de 
aprendizagem, favorecem uma conscientização vital no 
processo de aprendizagem e desenvolvimento;
 a reflexão sobre o próprio processo de conhecimento 
(metacognição) dá aos alunos a possibilidade de controlá-lo e 
dirigi-lo, desenvolvendo-se assim uma autonomia que se 
estende além dos bancos escolares.
6. A pedagogia dos projetos
 O último capítulo do livro Pedagogia das diferenças na sala de aula (André, 2002), escrito por 
Maria Regina Guarnieri, trata exatamente do que expõe seu título “O professor iniciante e o 
trabalho com as diferenças dos alunos”. Para tal, a autora nos apresenta dados da sua 
pesquisa desenvolvida no doutorado sobre o professor em início de carreira, focalizando 
aspectos do processo de construção da profissão com base em seu exercício.
 Focalizou-se inicialmente o que o “choque da realidade” provocava no agir e pensar da 
professora que estava fortemente influenciada pelo ambiente escolar, nem sempre 
enxergando o próprio trabalho.
 O movimento de distanciamento de algumas situações desse 
contexto e a sua aproximação com as questões da sala de 
aula foram ocorrendo à medida que a professora foi 
detectando diferenças de concepções, atitudes, valores, tanto 
no âmbito das situações oriundas do ambiente de trabalho 
quanto das situações da sala de aula.
6. A pedagogia dos projetos
 Quando fez um balanço de seu primeiro ano de carreira, seu trabalho foi considerado 
positivo pelos colegas, porém sentia que o mesmo estava “amarrado” aos das outras 
colegas, deixando-a insegura e confusa, pois não concordava plenamente com elas.
 A influência negativa das colegas (no que se refere às suas próprias concepções) foi um dos 
problemas mais preocupantes para a professora e seu descontentamento se revelava na 
expectativa de realizar um trabalho diferenciado. Um desejo que refletia a necessidade de 
diferenciar-se de seus pares.
6. A pedagogia dos projetos
Sobre a professora iniciante da pesquisa, foram considerados alguns desses aspectos:
 Ao focalizar a atenção no que ocorria no interior da sala de aula, identificou as dificuldades 
que possuía, provocando angústia e desejo de mudança.
 Os primeiros problemas identificados foram: organização e execução de atividades distintas 
para grupos diferenciados de alunos.
 Mostrou uma característica inesperada: trabalhar separadamente com os que possuíam 
maior dificuldade. Geralmente, o professor iniciante não consegue identificar as dificuldades 
dos alunos e prestar ajuda individual para consecução das atividades.
 Um avanço em seu desenvolvimento profissional foi 
identificado quando estabeleceu uma relação entre a prática 
pedagógica desenvolvida e a aprendizagem dos alunos, isso 
foi verificado ao avaliar seu trabalho com base nas atividades 
realizadas com êxito pelas crianças.
6. A pedagogia dos projetos
 O seu olhar também estava atento às dificuldades apresentadas pelas crianças. Diante da 
identificação das dificuldades mais pontuais, procurou saná-las adotando alguns 
procedimentos que demonstraram seu comprometimento com a aprendizagem dos alunos.
 No mesmo estudo, a professora constatou que a concepção de si mesma a revelava uma 
pessoa insegura, ansiosa, sem iniciativa, rígida, que não admitia errar. Essas características 
pessoais pareciam impedi-la de arriscar-se no sentido de promover alterações em seu 
trabalho, contribuindo para a manutenção de atividades pouco atraentes para os alunos. No 
entanto, as características favoráveis à profissão, isto é, calma, paciência e bom humor, 
permitiam a ela ter um bom relacionamento em sala de aula e um clima adequado para a 
execução das tarefas.
6. A pedagogia dos projetos
6. A pedagogia dos projetos
“Há pistas no processo de aprender e ensinar. Este é um processo que vai se 
consolidando no exercício profissional, ou seja, a prática docente fornece pistas 
fundamentais para a construção da função docente. Tal construção ocorre à medida 
que o professor vai efetivando a articulação entre o conhecimento teórico-
acadêmico e os dados do contexto escolar e da prática docente por meio de 
reflexão. Somente nesse movimento reflexivo é que os conhecimentos acerca da 
profissão docente podem ir sendo construídos e, ao mesmo tempo, permitindo o 
tornar-se professor” (Machado; Nagy, 2011, p. 91). 
 Terezinha Azeredo Rios, no seu livro Compreender e ensinar: por uma docência da melhor 
qualidade, trata do conceito de felicidadania.
Assim, para Rios (2002), construir a felicidadania na ação docente é:
1. reconhecer o outro;
2. tomar como referência o bem coletivo;
3. envolver-se na elaboração e desenvolvimento de um projeto coletivo de trabalho;
4. instalar na escola e na aula uma instância de comunicação criativa;
5. criar espaço, no cotidiano da relação pedagógica, para a afetividade e a alegria;6. lutar pela criação e pelo aperfeiçoamento constante de 
condições viabilizadoras do trabalho de boa qualidade.
6. A pedagogia dos projetos
Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. A escola nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente comprometida. Em cada 
momento histórico, está vinculada a ideias, a conceitos e a valores. Portanto, é uma 
expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida 
PORQUE
II. em uma pedagogia crítica, a didática deve manter um equilíbrio entre teoria e prática, de 
modo que o aluno construa para si o conhecimento, estabelecendo uma série de micro e 
de macrorrelações, entre as diversas partes do conteúdo e com o contexto social 
mais amplo.
Em relação às asserções, é correto afirmar que:
a) As duas são falsas. 
b) A primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
c) A primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
d) As duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a 
primeira.
Fonte: IFNMG/2012 - Adaptada
Interatividade
Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. A escola nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente comprometida. Em cada 
momento histórico, está vinculada a ideias, a conceitos e a valores. Portanto, é uma 
expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida 
PORQUE
II. em uma pedagogia crítica, a didática deve manter um equilíbrio entre teoria e prática, de 
modo que o aluno construa para si o conhecimento, estabelecendo uma série de micro e 
de macrorrelações, entre as diversas partes do conteúdo e com o contexto social 
mais amplo.
Em relação às asserções, é correto afirmar que:
a) As duas são falsas. 
b) A primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
c) A primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
d) As duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a 
primeira.
Fonte: IFNMG/2012 - Adaptada
Resposta
 ANDRÉ, M. (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 2002.
 COLL, C. (org.). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
 HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2001.
 LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
 MACHADO, S. M.; NAGY, A. C. B. Didática fundamental. São Paulo: Editora Sol, 2011.
 NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Érica, 2005.
 PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 PERRENOUD, P. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para combater o fracasso 
escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
 RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência da 
melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2002.
 SANTOS, M. S. Pedagogia da diversidade. São Paulo: 
Mennon, 2005.
Referências
 VEIGA, I. P. A. (org.). Lições de didática. Campinas: Papirus, 2006.
 VEIGA, I. P. A. (org.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 2003. 
 ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul 
Ltda., 1998. 
Referências
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	6. A pedagogia dos projetos
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