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DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS (DCNT)
Módulo de Acolhimento e Avaliação
Projeto Mais Médicos para o Brasil
PMMB
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Compreender a Carga das DCNT no Brasil e discutir a epidemiologia
• Apresentar e discutir o cuidado efetivo, promoção de saúde e prevenção
de eventos cardiovasculares às pessoas com DCNT
• Conhecer a discutir a abordagem na hipertensão arterial sistêmica (HAS),
dislipidemia, diabetes mellitus (DM), obesidade, doença renal crônica
(DRC), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)
• As DCNT são responsáveis pela maior carga de morbimortalidade no mundo,
acarretando perda de qualidade de vida, limitações, incapacidades, além de alta taxa
de mortalidade prematura (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2011.
• As DCNT foram responsáveis por cerca de 70% das mortes ocorridas globalmente em
2019.
• Esse grupo de doenças crônicas têm quatro fatores de risco modificáveis em comum:
• As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas estão
diminuindo
CONTROLE DO 
TABAGISMO
AUMENTO DA 
COBERTURA DA ESF
MUDANÇAS DESFAVORÁVEIS NA 
DIETA E NA ATIVIDADE FÍSICA.
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)
• A prevalência de diabetes e hipertensão está aumentando, junto com a prevalência de
obesidade
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não
Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das
Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças
Não Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021
Conhecer a carga das DCNTs no Brasil
• Em 2016, doença cardíaca isquêmica foi a principal causa de anos de vida perdidos,
seguido de violência interpessoal.
• Os principais fatores de risco para anos vividos com incapacidades foram: uso de
álcool e outras drogas, HAS e obesidade.
Compreender o modelo efetivo de cuidado às pessoas com DCNT
Promover saúde, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com 
HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
Prevenção primária
• É a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de
saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição
clínica.
✓ Melhores condições socioeconômicas gerais;
✓ Leis contra tabagismo, alcoolismo, fast-food e consumismo infantil;
✓ Mais espaços públicos para a prática de atividades físicas e lazer (ex.: parques e
praças verdes, ciclovias, quadras poliesportivas);
✓ Mais opções culturais variadas (teatro, cinema, biblioteca, exposições, feiras, festivais,
shows) e acessíveis em todas as partes das cidades;
✓ Mais acesso a alimentos in natura a preços acessíves em toda a cidade;
✓ Mais segurança cidadã em toda a cidade.
Prevenção primária
✓ Perder peso;
✓ Usar dieta DASH; 
✓ Reduzir uso de sal;
✓ Praticar atividade física;
✓ Reduzir uso do álcool;
✓ Cessar tabagismo.
• Hábitos de vida saudáveis são a base do tratamento das DCNT, sobre a 
qual pode ser acrescido – ou não – o tratamento farmacológico
Prevenção primária
✓ Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base da 
sua alimentação
✓ Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao
temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
✓ Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os em pequenas
quantidades
✓ Evite alimentos ultraprocessados
Trabalhe colaborativamente com o/a nutricionista de sua UBS!
• Orientações alimentares: Regras de ouro
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Prevenção primária - orientações alimentares e 
competência cultural
Fonte: Guia Alimentar para a População Brasileira (2014)
Prevenção primária
✓ Antes de iniciar a prática de atividade física, é necessário avaliar as
condições atuais do paciente, o controle metabólico, o potencial para o
autocuidado e avaliar complicações.
✓ Para que o exercício aeróbico reflita na melhora do controle glicêmico,
mantenha ou diminua o peso e reduza os riscos de doença
cardiovascular, deve ser realizado de forma regular, com um total de
150 minutos/semana, distribuídos em três dias por semana, não mais
de dois dias consecutivos [Grau de Recomendação B].
Trabalhe colaborativamente com o Educador Físico do NASF de sua UBS
Incentivo para atividade física
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Prevenção primária
“É importante que você lembre que a prática de atividade física não depende somente 
de uma decisão pessoal. Existem diversos fatores individuais, coletivos, ambientais, 
culturais, econômicos e políticos que facilitam ou dificultam que você tenha uma vida 
mais ativa. Você já refletiu sobre como esses fatores podem afetar a sua comunidade?”
Incentivo para atividade física
Fonte: Guia de Atividade Física para a População Brasileira
Prevenção primária
✓ Segundo a SBC "Indivíduos assintomáticos e sem fatores de risco
cardiovascular podem ser liberados sem a necessidade de exame."
✓ Sugere-se que pacientes hipertensos com níveis de PA mais elevados ou
que tenham mais de 3 fatores de risco cardiovascular, diabetes, lesão de
órgão-alvo ou cardiopatias façam um teste ergométrico antes de realizar
exercícios físicos em intensidade moderada.
Incentivo para atividade física
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
• Abordagens dos 5 As para promoção da atividade física
• Indicação de teste ergométrico prévio:
✓ Mulheres > 55 anos e homens > 45 anos com fatores de risco para DCV;
✓ DM tipo 1 de duração > 15 anos, DM tipo 2 > 10 anos ou pessoa > 35 anos;
✓ Doença vascular periférica; neuropatia autonômica.
Avaliar Aconselhar
Acordar / 
negociar
Apoiar Acompanhar
Prevenção primária
Incentivo para atividade física
Prevenção secundária - Rastreamento
Hipertensão Arterial Sistêmica
✔ Adultos de baixo RCV acima de 18 anos, após uma medida normal, rastrear a cada 3 ou 5 anos.
✔ Adultos maiores de 40 anos e/ou com medida de pré-hipertensão, e/ou com risco cardiovascular
intermediário ou alto, rastrear anualmente.
✔ Adulto com idade ≥ 18 anos, quando presente na Unidade de Atenção Primária para consulta, atividades
educativas, procedimentos, entre outros; se não houver registro no prontuário de ao menos uma
verificação da PA nos últimos dois anos, verificar e registrar a PA.
✔ O rastreamento deve ser realizado por toda a equipe multidisciplinar.
✔ A USPSTF recomenda a obtenção de medidas de pressão arterial fora do ambiente clínico para
confirmação diagnóstica antes de iniciar o tratamento.
Ações para detecção e tratamento precoce das doenças, muitas vezes antes 
de os sintomas surgirem, reduzindo assim as consequências sérias
Prevenção secundária - Rastreamento
Dislipidemia
Homens com 35 anos ou mais Grau A // Homens de 20 a 35 anos com alto risco
Grau B;
Mulheres com 45 anos ou mais Grau A // Mulheres de 20 a 45 anos com alto risco
Grau B;
Intervalo de 5 anos para pessoas com resultados normais a depender do risco
cardiovascular.
• Diabetes Mellitus tipo 2 e pré-diabetes em adultos assintomáticos
✔ Idade a partir de 45 anos
✔ Sobrepeso ou obesidade.
Mais um fator de risco dentre os seguintes: 
Prevenção secundária – Rastreamento Diretriz SBD 2023 
DM e pré-diabetes DEVE SER CONSIDERADO 
rastreio em intervalos de, no mínimo, três anos
Em adultos com exames normais, porém mais de um 
fator de risco para DM2, DEVE SER CONSIDERADO 
repetir o rastreamento laboratorial em intervalo não 
superior a 12 meses
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, 
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• O objetivo é determinar o risco global de umindivíduo entre 30 e 74 anos
de desenvolver DCV em geral nos próximos 10 anos
Rastreamento do Risco Cardiovascular
Esteja ciente de que todas as ferramentas de avaliação de risco de DCV podem fornecer
apenas um valor aproximado para o risco de DCV. 
A interpretação dos escores deve sempre refletir o julgamento clínico individualizado
• Anamnese, exame clínico e exames complementares quando indicados
Risco Cardiovascular
Idade, Sexo, Colesterol Total, Tabagismo, HDL–C, PAS
Rastreamento do Risco Cardiovascular (RCV)
• A estratificação do risco cardiovascular pelo escore de Framingham, serve como uma
ferramenta para definir os parâmetros de cuidado e também os critérios relacionados à
periodicidade de acompanhamento das pessoas com HAS pela equipe
• Avalia-se:
• Tem como objetivo identificar indivíduos que estão em maior risco de desenvolver
doenças cardíacas e, assim, direcionar estratégias de prevenção e tratamento
adequadas.
Rastreamento do RCV - Framingham
:
Rastreamento do Risco Cardiovascular (RCV)
Estratificação de risco global do paciente hipertenso
HAS – Impactos na saúde da população brasileira
✓ Os números que definem a HAS são arbitrários, mas se caracterizam como valores em
que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentoso) superam
os riscos.
✓ A HAS é uma condição multifatorial (genética, meio ambiente, hábitos de vida e fatores
socioeconômicos).
✓ A HAS é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e renais.
✓ A HAS tem alta prevalência, é de fácil diagnóstico e possui tratamento adequado, mas é
de difícil controle pela baixa adesão.
✓ A prevenção da HAS é custo-efetiva e o melhor caminho para a diminuição da
morbimortalidade cardiovascular.
HAS - Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
• Elevação persistente da PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA
diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo
menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva
❖ Atentar para estresse físico e emocional
• MRPA (Medida Residencial da Pressão Arterial)
• 3 medidas pela manhã, antes do desjejum e da tomada de medicamento, e 3 à
noite, antes do jantar, durante 5 dias, ou
• 2 medidas pela manhã e à noite durante 7 dias.
• MAPA (Medida Ambulatorial da Pressão Arterial)
HAS - Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
Sempre que possível, o diagnóstico de HAS deve ser estabelecido em
mais de uma visita médica:
• de 2 a 3 visitas, com intervalos de 1 a 4 semanas entre elas (dependendo
do nível de pressão);
• o diagnóstico pode ser definido em uma única visita se a PA do paciente
estiver maior ou igual a 180/110 mmHg e houver evidência de doença
cardiovascular.
Observar técnica correta para mensuração da PA
• O paciente deve sentar-se confortavelmente em um ambiente silencioso por 5 minutos,
antes de iniciar as medições da PA. Explique o procedimento ao indivíduo e oriente a não
conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois
do procedimento.
• Certifique-se de que o paciente NÃO: 
✓ Está com a bexiga cheia;
✓ Praticou exercícios físicos há, pelo menos, 60 minutos; 
✓ Ingeriu bebidas alcoólicas, e/ou café; 
✓ Fumou nos 30 minutos anteriores.
HAS – Classificação da PA de acordo com a medição
no consultório a partir de 18 anos de idade
HA: hipertensão arterial; PA: pressão arterial; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica. *A classificação é definida de acordo com a
PA no consultório e pelo nível mais elevado de PA, sistólica ou diastólica. **A HA sistólica isolada, caracterizada pela PAS ≥ 140 mmHg e PAD <90 mmHg, é
classificada em 1, 2 ou 3, de acordo com os valores da PAS nos intervalos indicados. ***A HA diastólica isolada, caracterizada pela PAS < 140 mmHg e PAD
≥ 90mmHg, é classificada em 1, 2 ou 3, de acordo com os valores da PAD nos intervalos indicados.
HAS – Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
HAS – Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
HAS – Classificação e Diagnóstico
• Hipertensão primária;
• Hipertensão secundária;
✓ Suspeitar de HAS com início em pessoas com menos de 30 ou mais de 50 anos;
✓ Prevalência: 5-10% da população com diagnóstico de Hipertensão;
✓ Na suspeita, sempre investigar.
HAS - Avaliação individualizada
❖ História clínica
• Dispnéia, dor torácica, palpitações, acuidade visual;
• Hábitos de vida: uso de sal, álcool, tabaco, sedentarismo;
• História familiar: antecedentes de IAM (infarto agudo do miocárdio) e AVE 
(acidente vascular encefálico);
• Aspectos socioeconômicos;
• Uso medicamentos (ex.: anti-inflamatórios, ACO, anorexígenos
[sibutramina], descongestionantes nasais). 
❖ Exame físico
• Antropometria: IMC, circunferência abdominal - 88 cm para mulheres e 102 cm para homens;
• Dados vitais –PA nos dois membros superiores na primeira avaliação e FC (frequência cardíaca);
• Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária;
• Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação de turgência jugular e palpação de 
tireoide. Exame do precórdio e ausculta cardíaca: arritmia, sopros, B3, B4. 
• Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.
• Exame do abdome: a ausculta de sopros em área renal objetivam detectar hipertensão secundária a 
obstrução de artérias renais.
• Extremidades: avaliar pulsos.
HAS - Avaliação individualizada
❖ Rotina complementar mínima
• Glicemia;
• Colesterol total, HDL, LDL, 
triglicérides;
• Creatinina / Urina tipo I;
• Potássio;
• ECG (eletrocardiograma);
• Fundoscopia (encaminhar ao
oftalmologista).
• * FREQUÊNCIA ANUAL
HAS - Avaliação individualizada
1. Sobrecarga de ventrículo E em ECG;
2. Ecocardiograma com índice de massa ventricular ≥ 116 g/m2 nos homens ou ≥
96 g/m2 nas mulheres;
3. Índice tornozelo-braqual > 0,9;
4. Doença renal crônica estágio 3;
5. Albuminúria entre 30 e 300mg/24h ou relação albumina/creatinina urinária
entre 30 e 300mg/g.
Lesões de órgãos-alvo - parâmetros
Lesões de órgãos-alvo
1. AVE (acidente vascular encefálico) e AIT (ataque isquêmico transitório);
2. IAM (infarto agudo do miocárdio), DAC (doença arterial coronariana), DAOP
(doença arterial obstrutiva periférica);
3. HVE (hipertrofia do ventrículo esquerdo);
4. Nefropatia;
5. Retinopatia;
6. Aneurisma de aorta abdominal;
7. Estenose de carótica sintomática.
Manejo Terapêutico – metas pressóricas
LEMBRE: em idosos hígidos, a meta pressórica é determinada pela funcionalidade. Em idosos
saudáveis, PAS entre 130 e 139 e a PAD entre 70 e 79mmHG. Em idosos frágeis, PAS entre 140 e 149
e a PAD entre 70 e 79mmHg.
Manejo Terapêutico
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
❖ Medidas não farmacológicas
Manejo Terapêutico
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
Manejo Terapêutico
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
Manejo Terapêutico
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
Manejo Terapêutico
• Todos os medicamentos anti-hipertensivos disponíveis podem ser utilizados
desde que sejam observadas as indicações e contraindicações específicas;
• Em estágios menos avançados de hipertensão, quase metade dos pacientes
respondem à monoterapia;
• Se paciente não atingir as metas terapêuticas, aumentar a dose do fármaco ou
associar outro anti-hipertensivo;
• Em pacientes que apresentam efeitos colaterais intoleráveis, trocar a medicação
ou a combinação dos fármacos.
Manejo Terapêutico
❖ Medidas farmacológicas
• medicação que demonstre redução de morbi mortalidade;
• seja efetiva VO;
• seja bem tolerada;
• necessite ser tomada o menor número de vezes por dia;
• possa ser iniciada por doses baixas;
• possa ser utilizada em associação;
• possa ser usada até 4 semana sem mudança, exceto situações especiais;
• ter qualidade controlada em sua produção;
• ter disponibilidade na rededo SUS.
Manejo Terapêutico
❖ Para indicar a medicação anti HAS prefira:
Manejo Terapêutico
Manejo Terapêutico
Manejo Terapêutico
Linha de Cuidado do ADULTO 
COM HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA, 2021
Manejo Terapêutico
Fluxograma para tratamento da HAS
Indicações das classes medicamentosas
Acompanhamento
Caso não tenha atingido a meta, deve-se:
✓ Avaliar adesão terapêutica/ observar a técnica de verificação da PA e equipamento;
✓ Aumentar a dose do fármaco já usado;
✓ OU adicionar outro fármaco;
✓ OU substituir o fármaco, se não houver efeito ou haja efeitos indesejados.
Depois de iniciar tratamento medicamentoso:
✓ Verificação semanal da PA até a consulta médica de reavaliação com 30 dias
Linha de Cuidado do ADULTO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, 2021
Acompanhamento
Adesão medicamentosa
Nefrologia e/ou Cardiologia:
• Suspeita de hipertensão secundária;
• Hipertensão refratária (= uso de três antihipertensivos, sendo um deles
diurético, sem controle da PA).
O que escrever no relatório de encaminhamento:
• Sinais e sintomas, medicações em uso com dose, medida da PA, alterações
dos exames complementares, se houver, avaliação da adesão, número da
teleconsultoria (se caso tiver sido discutido no Telessaúde);
• Classificar o risco adequadamente.
Telessaúde: 0800 6446543
Critérios de encaminhamento
Título
• Texto
Caso clínico
Dona Maria, preta, 55 anos, hipertensa há 6 anos, chega à unidade
sendo acolhida pela enfermeira, relatando estar ansiosa e preocupada
com a pressão, que acredita estar elevada pois está sentindo dor de
cabeça leve a moderada. Refere uso regular do anti-hipertensivo
Enalapril 20mg de 12/12hs. Cefaléia sem sinais de alarme, nega outros
sintomas associados. Medida de PA: 180 x 90mmHg. A enfermagem
solicita atendimento da médica devido ao fato da pressão estar alta.
1 Lista de problemas
• Hipótese diagnóstica;
• doenças crônicas;
• e problemas.
2 Qual a Abordagem?
• Anamnese dirigida;
• Exame físico dirigido;
Caso clínico
3 Qual seu plano?
• Exames complementares;
• Tratamento farmacológico; e não-
farmacológico (orientações);
• Atestado?
Urgências e emergências hipertensivas
Pseudocrises hipertensivas:
• São situações nas quais o aumento acentuado da PA é desencadeado por dor
(cefaléia, cólica), desconforto (tonturas, mal-estar), ansiedade ou por
associação desses fatores
• Grupo de pessoas responsável pela maior procura por um atendimento de 
urgência com PA acentuadamente elevada. 
Crises hipertensivas:
• Quando há risco de desenvolvimento de alguma complicação clínica
associada ao aumento abrupto dos níveis pressóricos.
Urgências e emergências hipertensivas
Urgências hipertensivas:
• Quando há elevação importante da pressão arterial, em geral PAD> ou = 120 mmHg, com 
condição clinica estável , sem comprometimento de órgãos alvo, mas que existe risco 
potencial de lesão aguda de órgão alvo. Deve proceder o controle pressórico de forma 
menos intensa que nas emergências, podendo se estabelecer esse controle em até 24h, 
com medicações por via oral.
Emergências hipertensivas: 
• São situações em que ocorre progressiva lesão aguda de órgãos alvo e risco iminente de 
morte, que necessitam de redução imediata da PA (não necessariamente para níveis
normais). Tais emergências devem ser tratadas preferencialmente com agentes
antihipertensivos parenterais em unidades de urgência.
Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
Pacientes COM lesão em órgão-alvo
• Definida a necessidade de tratamento endovenoso e monitorização contínua, acionar
o Serviço de Atendimento Móvel/SAMU (192) para transferência até a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA)/emergência de unidade hospitalar, conforme regulação
local.
Pacientes SEM lesão de órgão-alvo
• Reduzir gradualmente a PA;
• Realizar acompanhamento ambulatorial precoce (em até 7 dias).
Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
Linha de Cuidado do 
ADULTO COM 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA, 2021
Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
Metas Terapêuticas
• Objetivo de redução a PA de pelo menos 20 mmHg na PA sistólica e 10 mmHg na PA
diastólica, idealmente reduzir a PA para menos de 140/90 mmHg.
Ótimo
• < 65 anos: Objetivo de PA < 130/80 mmHg se tolerado (manter PA > 120/70 mmHg);
• ≥ 65 anos: Objetivo de PA < 140/90 mmHg se tolerado, considerer individualmente o 
contexto de fragilidade individual, grau de independência e tolerabilidade (manter
PA > 120/70 mmHg).
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, 
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
Dislipidemias
Rastreio de Dislipidemia
Indicações:
• Homens com 35 anos - baixo RCV – UpToDate
• Homens de 25 a 30 anos - alto RCV – UpToDate
• Mulheres com 45 anos - baixo RCV – UpToDate
• Mulheres de 30 a 35 anos - alto RCV – UpToDate
• USPSTF, 40 a 75 anos
Periodicidade:
O intervalo adequado para rastreamento é incerto. Tal rastreamento deve ser individualizado.
Recomenda-se a cada 5 anos para pessoas com resultados normais; podendo ser em um
intervalo maior ou menor, a depender do risco cardiovascular.
Rastreio de Dislipidemia
• Devem ser rastreados os níveis de colesterol de todos os pacientes com DAC, 
bem como os equivalentes coronarianos (outras formas clínicas de 
aterosclerose), tais como:
Diagnóstico
• LDL-c ≥ 160mg/dL – Hipercolesterolemia Isolada
• TG ≥ 150mg/dL– Hipertrigliceridemia isolada
• LDL-c ≥ 160mg/dL + TG ≥ 150mg/dL – Hiperlipidemia mista
• HDL-c ≤ 50mg/dL (mulheres) ou 40mg/dL (homens) – HDL baixo
Diagnóstico
Medicações que interferem na avaliação do perfil lipídico
• Antiagregantes plaquetários e anticoagulants (clopidogrel)
• Anti-hipertensivos (diuréticos, betabloqueadores e iECA)
• Glicocorticoides (prednisone e prednisolona)
• Antimicrobianos (cetoconazol, neomicina)
• Antiepilépticos (carbamazepina)
• Antipsicóticos (clorpromazina, olanzapina, clozapina, risperidona)
• Hormônios (levotiroxina e contraceptivos orais)
• Imunossupressor (ciclosporina)
• Isotretinoína
• Hipoglicemiantes (linagliptina)
• Antirretrovirais (lopinavir, ritonavir)
• Distúrbios da tireoide mal controlados
Manejo Clínico Dislipidemias
❖ Sempre de acordo com 
a avaliação de risco
cardiovascular
Manejo Clínico na Atenção Básica
Sinvastatina – 40 a 80mg/dia, em 1 tomada à noite;
Hipertrigliceridemia: 500mg/dL (se não resposta à MEV) ou >1000mg/dL;
Considerar fibrato se TG > 500mg/dl, pelo risco de pancreatite aguda.
• Benzafibrato–400 a 600mg/dia;
• Ciprofibrato–100mg/dia;
Solicitar TGO, TGP e CPK de forma regular enquanto se usar estatina;
Até entrar na meta, solicitar novo lipidograma a cada 3 meses enquanto se ajusta dose e se orienta MEV.
Quando devemos tratar a hipertrigliceridemia? TelessaudeRS
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/quais-sao-as-causas-e-quando-devemos-tratar-a-hipertrigliceridemia/
Caso Clínico
Seu José 57 anos, hipertenso há 10 anos e diabético há 1 ano. Vem à consulta
médica para entrega de curva de pressão realizada no posto de saúde durante as
últimas 4 semanas e também para entrega de exames laboratoriais recentes. Vem
sem queixas cardiovasculares. Não é sedentário ou tabagista. Vem em uso regular
das medicações e com dieta hipossódica.
• Medicações em uso: losartana 100mg/dia e metformina 850mg (0–1–1).
• Curva de PA: 150x90mmHg; 140x90mmHg; 150x80mmHg e 140x90mmHg.
• Glicemia jejum= 94mg/dl; Hb glicada= 6,0%; CT= 243mg/dl; LDL= 160mg/dl; HDL=
55mg/dl; TGL= 140mg/dl.
1 Lista de problemas? 
• Hipótese diagnóstica;
• doenças crônicas;
• e problemas.
2 Qual a Abordagem?
• Anamnese dirigida;
• Exame físico dirigido;
Caso clínico
3 Qual seu plano?
• Exames complementares;
• Tratamento farmacológico; e não-
farmacológico (orientações);
• Atestado?
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, 
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus - classificação• DM tipo 1 - aproximadamente 8% dos casos;
• DM tipo 2 - cerca de 90% dos casos de diabetes na população;
• DM gestacional;
• LADA – Diabete autoimune com início tardio;
• Outras causas: pancreatite, diabetes monogênico, secundária a 
medicações, endocrinopatias.
Distúrbio glicêmico Critério diagnóstico
Diabete Melito Glicemia de jejum ≥ 126mg/dL OU
TTG ≥ 200mg/dL OU
Hb glicada ≥ 6,5% OU
Sinais/sintomas de hiperglicemia + glicemia
plasmática ≥ 200mg/dL
Tolerância a glicose diminuída TTG ≥ 140 mg/dL e < 200mg/dL
Glicemia de jejum alterada Glicemia de jejum ≥ 110 e < 126 (OMS)
Glicemia de jejum ≥ 100 e < 126 (ADA)
Hb glicada elevada Hb glicada entre 5,7 – 6,4% (ADA)
Hb glicada entre 6 – 6,4% 
“Na ausência de sintomas de diabetes, o diagnóstico requer 2 resultados anormais 
de exames diagnósticos diferentes da mesma amostra, ou do mesmo exame em 
duas amostras distintas.”
DM- Diagnóstico e exames de glicemia
• Glicemia de jejum: 8 a 14 horas de jejum
• Teste de tolerância a glicose: glicemia 2h após 75 de glicose anidra.
• Paciente deve permanecer sem restrição
de carboidratos por 3 dias;
• Hb glicada: não necessita jejum.
DM- Diagnóstico e elementos clínicos
• Sinais e sintomas clássicos:
• poliúria,
• polidipsia,
• perda de peso inexplicada,
• polifagia,
• Sintomas menos específicos:
• fadiga,
• fraqueza,
• letargia,
• visão turva,
• prurido vulvar/balanopostite.
Título
• Texto
Título
• Texto
DM - Avaliação inicial e acompanhamento
• História da pessoa - anamnese;
• Considerar comprometimento psicológico, rede de apoio e 
vulnerabilidade social.
Avaliar as várias dimensões que afetam o DM e seu manejo e considerá-las 
periodicamente nas decisões compartilhadas sobre o manejo do DM e seu
autocuidado.
DM-Avaliação inicial e acompanhamento
• Exame físico
• IMC, avaliação de crescimento puberal em adolescentes, PA, palpação de
tireóide, circunferência abdominal;
• exame da cavidade oral: avaliar presença de gengivite, problemas odontológicos
e candidíase;
• exame dos pés: lesões cutâneas, estado das unhas, calos e deformidades,
avaliação dos pulsos arteriais periféricos e edema; teste de sensibilidade
• exame neurológico sumário;
• exame de fundo de olho.
DM - Avaliação inicial e acompanhamento
• Avaliação laboratorial:
✓ Glicemia de jejum;
✓ Hb glicada;
✓ Colesterol total, HDL, LDL e triglicéride;
✓ Creatinina;
✓ TSH (DM tipo 1);
✓ ECG.
• Estratificação do risco cardiovascular.
Avaliação 
Multidimensional
Idade de início Em menores de 40 anos tratamento mais intensivo, acima de 70 
anos, menos intensivo
Grau de hiperglicemia e duração da doença Hiperglicemia grave e aguda: descartar infecção, considerar 
insulinização ainda que temporária
Risco de hipoglicemia Atenção aos idosos, pessoas que moram só ou que já tiveram 
hipoglicemia grave
Presença de complicações Lembrar de fármacos com proteção cardiorrenal
Excesso de peso Evitar sulfoniureias e insulina
Vulnerabilidade social considerar outras prioridades de vida que competem com o plano 
terapêutico
Manejo Terapêutico - Principais drogas
• A Metformina é a droga de primeira escolha para o tratamento da DM tipo 2;
• Se Hb glicada acima do alvo e metformina em dose alta, considerar escalonamento.
Sem DCV aterosclerótica, ICC ou DRC
● Perda de peso, atividade física, redução
carboidratos;
● Sulfoniureias;
● iDDP4;
● Pioglitazona;
● Glinidinas;
● ISGLT2;
● arGLP1.
Com DCV aterosclerótica, ICC ou DRC
● ISGLT2;
● arGLP1.
INSULINA QUANDO INDICADA
REAVALIAR HB GLICADA EM 3-6 MESES
Manejo Terapêutico – drogas do RENAME
Fármaco Concentração Forma farmacêutica Componente
Metformina 500 e 850mg comprimidos Básico
Glibenclamida 5mg comprimidos Básico
Glicazida 30, 60 E 80mg comprimidos Básico
Dapaglifozina 10mg comprimidos Especializado
insulina análoga de ação 
prolongada
100UI/ml e 300UI/ml Solução injetável com 
sistema de aplicação
Especializado
insulina análoga de ação 
rápida
100UI/ml Solução injetável com 
sistema de aplicação
Especializado
insulina humana NPH 100UI/ml Suspensão injetável Básico
insulina humana regular 100UI/ml Solução injetável Básico
Manejo Terapêutico
Manejo Terapêutico - detalhes
• A Metformina é a droga de escolha para o tratamento da DM tipo 2;
• Se glicemia de jejum estiver muito alta (>ou=300mg/dL) o uso da
insulina está indicado, mesmo que por curtos periodos de tempo, até
normalizar a glicemia;
• Pacientes obesos (IMC>30) se beneficiam da Metformina desde o
início do tratamento.
Manejo Terapêutico
Plano terapêutico envolve apoio para mudança de estilo de vida (MEV), controle
metabólico e prevenção das complicações crônicas.
Manejo Terapêutico
Manejo Terapêutico
Manejo Terapêutico – indicações de insulinoterapia
• Se o controle não for alcançado após o uso de metformina em associação com uma
sulfoniluréia por três a seis meses;
• Quando os níveis de glicemia em jejum estiverem >300mg/dL, na primeira
avaliação ou no momento do diagnóstico, principalmente se acompanhado de
perda de peso, cetonúria e cetonemia;
• Diabetes gestacional;
• Situações de estresse agudo metabólico (cirurgias, infecções graves, AVE,
politrauma, IAM).
Manejo Terapêutico - Insulinas
Manejo Terapêutico - Insulinas
• A dose inicial costuma ser de 10 UI de insulina NPH, ou 0,2UI/kg para as pessoas
obesas, podendo ser reajustada em 2 UI a 4 UI, conforme média de três glicemias
capilares de jejum consecutivas, até atingir meta glicêmica
• Insulina regular é útil no tratamento da hiperglicemia pós-prandial – a administrar
30 minutos antes da refeição.
• A pessoa em uso de insulina deve ser instruída sobre a detecção e o manejo da
hipoglicemia;
• Na ocorrência de hipoglicemia, reduzir a dose em 4UI ou 10% da dose;
• A metformina pode ser mantida após o início do uso de insulina.
Insulinização progressiva na pessoa com DM tipo 2
Protocolos de Encaminhamento - Endocrinologia
• Uso de insulina em dose otimizada (mais de uma unidade por quilograma
de peso) e com boa adesão ao tratamento; OU
• Insuficiência renal cronica (creatinina 1 5 mg/dl); OU
• DM tipo1 (uso de insulina como medicação principal antes dos 40 anos).
Protocolos de Encaminhamento - Nefrologia
• Taxa de filtração glomerular 30 min 1,73 m2 (estágio 4 e 5);
• Proteinúria (macroalbuminúria);
• Perda rápida da função renal 5 min 1,73 m2 em um período de seis 
meses, com uma TFG 60 / 1,73 m2 confirmado em dois exames);
• Suspeita de nefropatia por outras causas.
Telessaúde 0800 6446543
Caso clínico
Joana, mulher de 60 anos, confeiteira, diabética há 8 anos, usa
Metformina 850 mg três vezes por dia após as refeições e 
Glibenclamida 5mg antes do café e jantar. Ela confidencia que às vezes
come doces no trabalho porque fica ansiosa. Seus exames: Glicose
jejum 300mg/dl, Hemoglobina glicada 8,7%.
No exame físico, apresenta PA 130x90mmHg, peso 82Kn e estatura de 
1,58m. Ausculta cardiopulmonar normal. Pulsos periféricos presentes e 
simétricos
1 Lista de problemas? 
• Hipótese diagnóstica;
• doenças crônicas;
• e problemas.
2 Qual a Abordagem?
• Anamnese dirigida;
• Exame físico dirigido;
Caso clínico
3 Qual seu plano?
• Exames complementares;
• Tratamento farmacológico; e não-
farmacológico (orientações);
• Atestado?
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, 
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
Obesidade
Trailer filme – Muito além do peso
• https://youtu.be/h0_NrMvHMrA?si=VMTIHE3_OmpTq4zt
https://youtu.be/h0_NrMvHMrA?si=VMTIHE3_OmpTq4zt
Identificando e prevenindo o preconceito de 
peso
• Sugestão - divida a turma em 4 grupos, cada grupo deve consultar o guia 
"Obesidade em adultos: uma diretriz de prática clínica" do Canadian 
Medical Association Journal e identificar as orientações de prevenção ao 
preconceito de peso e como isso pode interferir na consulta e 
acompanhamento:
• https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7828878/
Identificandoe prevenindo o preconceito de 
peso
• O preconceito de peso nos ambientes de saúde pode reduzir a qualidade do atendimento aos 
pacientes que vivem com obesidade. 
• Uma chave para reduzir o preconceito em relação ao peso, o estigma e a discriminação nos 
ambientes de cuidados de saúde é que os prestadores de cuidados de saúde estejam 
conscientes das suas próprias atitudes e comportamentos em relação aos indivíduos que 
vivem com obesidade. 
• Isto pode ser conseguido através do preenchimento de uma ferramenta de autoavaliação, 
como o Teste de Associação Implícita, para preconceito de peso. 
• Uma descrição completa e evidências de apoio para recomendações de preconceito de peso 
estão disponíveis online ( http://obesitycanada.ca/guidelines/ ) no capítulo intitulado 
“Reduzindo o preconceito de peso na gestão, prática e política da obesidade”. 
Obesidade – diagnóstico
Avaliação pelo Índice de Massa Corporal (IMC): Kg/m2
IMC Classificação
< 18,5 Baixo peso
18,5 – 24,99 Eutrófico
25 – 29,99 Sobrepeso ou pré-obeso
30 – 34,99 Obesidade peso grau I
35 – 39,99 Obesidade peso grau II
>40 Obesidade peso grau III
• Obesidade em crianças, adolescentes e gestantes – observar curva
antropométrica específica por idade.
• Obesidade em idosos:
Obesidade - diagnóstico
• Atividades de promoção
• MCCP - construção de um plano conjunto
• Terapia nutricional.
• Terapia comportamental
✓ Abordar crenças
✓ Controle de estímulos, automonitoramento
✓ Reestruturação cognitiva
✓ Avaliar pensamento supersticioso, dicotômico, idealizações
✓ Tratamento em grupo
Obesidade - tratamento
• Medicações que podem ter algum efeito a depender das 
características do caso
✓ Liraglutida
✓ Sibutramina
✓ Bupropiona
✓Metformina
✓ Topiramato
✓ Lorcaserina
Obesidade
• Cirurgia bariátrica
• Indicações: IMV ≥ 40 ou ≥35 com comorbidades, tratamento
adequado ≥ 2 anos sem sucesso
• Critérios de exclusão: endocrinopatias reversíveis, abuso de álcool ou
outras drogas, doença psiquiátrica grave ou descontrolada, 
incapacidade de reconhecer riscos e benefícios
Obesidade - tratamento
• Acompanhamento ambulatorial
✓Monitorar ingesta nutricional
✓Monitorar comorbidades
✓ Revisar medicações
✓ Avaliar suporte nutricional
✓ Dar suporte para atividade física
✓Manejar condições psicológicas
Obesidade - acompanhamento
Existem 5 etapas no arco do paciente para orientar um profissional de saúde no cuidado de
pessoas que vivem com obesidade. Cada etapa é descrita abaixo com destaques das
recomendações relevantes e uma discussão das evidências de apoio.
• Reconhecimento da obesidade como doença crónica pelos prestadores de cuidados de saúde,
que devem pedir permissão ao paciente para aconselhar e ajudar a tratar esta doença de
forma imparcial.
• Avaliação de um indivíduo que vive com obesidade, utilizando medidas apropriadas e
identificando as causas básicas, complicações e barreiras ao tratamento da obesidade.
• Discussão das principais opções de tratamento (terapia nutricional médica e atividade física) e
terapias adjuvantes que podem ser necessárias, incluindo intervenções psicológicas,
farmacológicas e cirúrgicas.
• Acordo com a pessoa que vive com obesidade relativamente aos objetivos da terapia,
centrando-se principalmente no valor que a pessoa retira das intervenções baseadas na saúde.
• Envolvimento dos prestadores de cuidados de saúde com a pessoa com obesidade no
acompanhamento e reavaliações contínuos, e incentivo à defesa de direitos para melhorar os
cuidados a esta doença crónica.
Obesidade - acompanhamento
Caso Clínico
Flora, 60 anos, iletrada, dona de casa, mora na sua área de cobertura. 
Vem para consulta médica agendada com queixa de dor no ombro
direito há 2 meses. Relata início da dor “depois de ter começado a 
fazer salgadinhos para vender na porta da fábrica”. A dor melhora com 
uso de Diclofenaco, que faz uso diário há 15 dias. Tem diagnóstico de 
HAS e DM tipo 2 há 20 anos. Sem outras comorbidades. Na consulta, 
solicita laudo para levar ao advogado que está a ajudando a conseguir
um benefício.
Está em uso regular de:
• Enalapril 20mg de 12 em 12h;
• Hidroclorotiazida 25mg, pela manhã;
• Metformina 850mg, antes do almoço e do jantar;
Triagem (realizada pela Técnica de Enfermagem):
• PA –160x90; Peso; 78kg; Altura: 1,60m
• Glicemia de jejum : 220
Como você manejaria esta paciente?
Caso Clínico
• Endocrinologia:
Pacientes com suspeita de obesidade secundária (provocada por problemas
endocrinológicos).
• Cirurgia bariátrica:
Pacientes com IMC acima de 35 kg/m2 e alguma comorbidade1 ou IMC acima de
40 kg/m2 com ou sem comorbidades.
❖ Não é necessário encaminhar ao endocrinologista pacientes com obesidade
secundária a medicamentos (glicocorticóide, antipsicóticos (tioridazina,
risperidona, olanzapina, quetiapina, clozapina), estabilizadores do humor (lítio,
carbamazepina), entre outros
Critérios de encaminhamento
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, 
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
Doença Renal Crônica
Doença Renal Crônica - DRC
• Prevalência de 1,35-13,63% na atenção primária (2010-2012)
• Causas mais comuns:
• HAS 34%;
• Diabete melito 32%;
• Glomerulopatia 9%.
Cad. Saúde Colet., 2017, Rio de Janeiro, 25 (3): 379-388
A Atenção Primária à Saúde (APS) tem papel central no reconhecimento dos indivíduos 
sob risco de desenvolver a doença renal crônica (DRC).
Doença Renal Crônica – Fatores de risco
✓ hipertensão, 
✓ diabetes, 
✓ obesidade,
✓ tabagismo, 
✓ cardiopatia,
✓ vasculopatia, 
✓ doença renal policística,
✓ uropatia obstrutiva, 
✓ glomerulopatias, 
✓ neoplasias 
✓ histórico familiar positivo para DRC. 
✓ No Brasil e no mundo 
as principais causas 
de DRC são 
hipertensão (33%), 
diabetes (30%),
Doença Renal Crônica - diagnóstico
❖ Quando se considera DRC?
• Maiores de 18 anos que mantém, por mais de 3 meses, a taxa de filtração
glomerular (TFG) < 60ml/min/1,73m ou <60ml/min/1,73m e com lesão renal 
estrutural.
a) albuminúria (≥ 30 mg/24h ou razão albuminúria/creatinúria ≥ 30 mg/g;
b) anormalidades do sedimento urinário;
c) anormalidades eletrolíticas ou outras devido a doenças tubulares;
d) anormalidades detectadas por histologia;
e) anormalidades estruturais detectadas por exames de imagem
f) história de transplante renal
Classificação de DRC - estágios
Linha de Cuidado DOENÇA RENAL CRÔNICA, 2022
DRC – prognóstico de acordo com a TFG
Manejo terapêutico
● Tratar e acompanhar doenças de base;
● Todo paciente portador de DRC é alto RCV – prescrever estatina e avaliar AAS;
● Prescrever iECA ou BRA e monitorar Cr e K – suspender se aumento de 30% da
Cr ou K>6;
● A partir do estágio 3A – avaliar eritropoietina;
● Monitorar vitamina D e fazer reposição se abaixo de 30ng/dL;
● Monitorar taxas de fósforo e cálcio;
● Estágio 4 e 5: observar restrições dietéticas. Evitar AINEs. Se indicado o uso de
insulina, controle rigoroso da glicemia pelo risco de hipoglicemia.
ATENÇÃO - ERROS COMUNS
• Deixar de estimar a TFG diante de níveis séricos de creatinina dentro dos
parâmetros da faixa de referências, em pessoas com indicação de
rastreamento;
• Diagnosticar DRC sem um segundo exame, 3 meses depois do primeiro;
• Deixar de ajustar a posologia de medicamento com excreção renal, como
antibióticos e insulina;
• Deixar de monitorar creatinina e potássio após introdução ou aumento de
iECA ou BRA2;
• Suspender metformina antes da TFG estar abaixo de 30.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
DPOC – impacto da doença
• Prevalência em torno de 15% nas Américas;
• Taxa de mortalidade – redução de 28,2% comparando 1996 com 2007 – medidas
de controle do tabagismo, à ampliação ao acesso à APS, à novas terapêuticas
medicamentosas e à vacinação contra Influenza a Pneumococo.
DPOC – fatores de risco
• Tabagismo é responsável por 80- 90% e 15% dos tabagistas terão DPOC;
• Exposição ambiental – poeiras e produtos químicos, fogão alenha, poluição
extradomiciliar;
• Tuberculose pode ser fator de risco – monitorar;
• Portadores de HIV tem risco aumentado para DPOC;
• Mais prevalente em populações economicamente vulneráveis.
DPOC – diagnóstico
• É uma condição pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios
crônicos (dispneia, tosse, produção de escarro e/ou exacerbações) devido a 
anormalidades das vias aéreas (bronquite, bronquiolite) e/ou alvéolos (enfisema) 
que causam obstrução persistente e muitas vezes progressiva, do fluxo aéreo;
• Presença de limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível (ou seja, VEF1/FVC < 
0,7 pós-broncodilatação) medido por a espirometria é mandatória para diagnóstico 
de DPOC.
DPOC – diagnóstico
• Sintomas: 
✓ Dispneia progressiva ao longo do tempo, piora aos esforços e persistente;
✓ Limitação de atividades e/ou tosse com ou sem produção de escarro;
✓ Sibilos recorrentes;
✓ Tosse crônica –pode ser intermitente, produtiva ou não;
✓ Tosse produtiva – pode ser critério diagnóstico, mas ainda subjetiva.
• Diagnóstico diferencial de tosse crônica – asma, câncer de pulmão, tuberculose, 
bronquiectasia, ICC, fibrose cística, doença intersticial pulmonar, rinite, síndrome do 
gotejamento pós-nasal crônico, RGE, medicamentos.
DPOC – critérios diagnósticos
DPOC – critérios diagnósticos
DPOC – Anamnese
• Exposição do paciente a fatores de risco;
• História médica pregressa, incluindo eventos do início da vida (prematuridade, 
baixo peso ao nascer, tabagismo materno durante gravidez, exposição passiva ao
fumo durante a infância), asma, alergia, sinusite ou pólipos nasais; infecções
respiratórias na infância; HIV; tuberculose;
• Histórico familiar de DPOC ou outra doença respiratória crônica;
• Padrão de desenvolvimento dos sintomas;
• Histórico de exacerbações ou internações prévias por distúrbio respiratório.
DPOC – Anamnese
• Histórico de exacerbações ou internações prévias por distúrbio respiratório;
• Presença de comorbidades, como cardiopatias, osteoporose, distúrbios
musculoesqueléticos, ansiedade e depressão e malignidades que também podem
contribuir para a restrição da atividade;
• Impacto da doença na vida do paciente, incluindo limitação da atividade, falta ao
trabalho e impacto econômico, efeito nas rotinas familiares, sentimentos de 
depressão ou ansiedade, bem-estar e atividade sexual;
• Apoio social e familiar disponível para o paciente.
Teste de Avaliação da 
DPOC (COPD Assessment 
Test – CAT)
Avalia o impacto dos 
sintomas da DPOC na vida 
dos pacientes. Dividido em 
quatro categorias: 
Pequeno: 1-10 
Médio: 11-20
Grande: 21-30
Muito grande: 31-40
DPOC – Manejo terapêutico
• Reabilitação pulmonar: diagnóstico preciso e avaliação de comorbidades + 
tratamento farmacológico, nutricional e fisioterápico + recondicionamento
físico.
• Imunização
• Vacina influenza: De aplicação anual, é indicada a todos os pacientes com DPOC
• Vacinas pneumocócicas 13 - conjugada e polivalente (23-valente) - Pacientes com DPOC
sintomáticos e exacerbadores; pacientes de qualquer grupo de risco da doença com
comorbidades associadas a maior risco de doença pneumocóccica grave (diabetes mellitus,
insuficiência renal, insuficiência cardíaca, etc.)
• Aplicar as duas vacinas com intervalo de seis meses, iniciando pela 13 conjugada
• Recomendado reforço em cinco anos ou, se iniciada após os 65 anos, em dose única
• A vacinação para COVID deve ser orientada conforme protocolo vigente.
DPOC – Manejo terapêutico não farmacológico
• Oxigenioterapia
✓ Se PaO2 ≤55mmHg ou SatO2 ≤ 89% em repouso; 
✓ PaO2 entre 56 e 59mmHg se policitemia ou cor pulmonale.
• Apoio psicossocial – educação em saúde para otimizar autonomia; 
abordagem das exacerbações.
• Abordar cuidados paliativos quando indicado.
• Flebotomia (sangria)
✓ Cor pulmonale descompensado, policitemia severa e Ht > 55%.
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
SABA – B2 agonistas de curta ação Fenoterol, salbutamol, terbutalina
LABA - agonistas de longa ação Formoterol, Salmeterol
LAMA - anticolinérgicos de longa ação Tiotrópio, aclidionio, glicopirrônio 
SAMA – anticolinérgicos de curta ação ipratrópio
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
SAMA + SABA Fenoterol + ipratrópio
Salemeterol+ ipratrópio
LABA + LAMA Formoterol + aclidínio; Formoterol + glicopirrônio; 
Umeclidínio+ glicopirrônio
LABA + LAMA + ICS Fluticasona + umeclidinio + vilanterol; 
Beclometasona+formoterol+glicopirrônio (esse
disponível no Brasil)
LABA + ICS Formoterol + beclometasona; Formoterol + 
budesonida; Salmeterol + fluticasona
METILXANTINAS Aminofilina, teofilina
MUCOLÍTICOS Carbocisteína, N-acetilcisteína
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
≥ 2 exacerbações moderadas ou ≥1 
hospitalização por exacerbação
GRUPO E:
LABA + LAMA
Considerar LABA + LAMA + CE se 
eosinofilia > 300
0 -1 exacerbação moderada sem 
hospitalização
GRUPO A (mMRC 0-1; CAT<10): 
Broncodilatador
0 -1 exacerbação moderada sem 
hospitalização
GRUPO B (mMRC ≥2; CAT>10):
LABA + LAMA
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
O tratamento das exacerbações deve ser feito com:
• aumento das doses de broncodilatadores adrenérgicos (SABA e/ou
LABA) e/ou acréscimo de anticolinérgicos (SAMA e/ou LAMA);
• cursos de curta duração de corticosteroides sistêmicos nas
exacerbações moderadas e graves: prednisona 20 mg, 2
comprimidos, 1x/dia ou 1 comprimido, 2x/dia por 5 dias, por
exemplo;
• antibióticos, caso haja infecção respiratória bacteriana presumida,
por 5 a 7 dias.
DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
• Antibioticoterapia
✓ uso profilático e contínuo de antibióticos não reduz exacerbações;
✓ Azitromicina (250 mg/dia ou 500 mg três vezes por semana) ou eritromicina
(250 mg duas vezes por dia) por um ano em pacientes propensos a 
exacerbações reduziu o risco de exacerbações em comparação com o 
tratamento usual;
Pulsoterapia não tem efeito benéfico sobre a taxa de exacerbação em
geral.
DPOC – Técnica Inalatória
• A utilização de dispositivos inalatórios é uma habilidade que deve ser aprendida e
mantida para que as medicações sejam administradas com eficácia.
• Uma técnica inalatória inadequada leva a um controle insatisfatório da asma,
aumento do risco de exacerbações e aumento dos efeitos adversos.
• A escolha do dispositivo deve ser individualizada e dinâmica, considerando o acesso
a terapêutica e a habilidade com a técnica de uso.
• Para inaladores dosimetrados pressurizados, o uso de um espaçador melhora a
distribuição e (para Corticoide Inalatório (CI)) reduz o potencial de efeitos colaterais
locais, como disfonia e candidíase oral. Com CI, o risco de candidíase também pode
ser reduzido por enxaguar e cuspir após o uso.
DPOC – Técnica Inalatória
• Em crianças pré-escolares é indispensável o uso de espaçadores.
• É importante avaliar a necessidade do uso de máscara.
• Realize o treinamento do paciente ou familiares/responsáveis preferencialmente
com demonstração física.
• Verifique e corrija a técnica com o paciente.
Reavalie em todas as consultas e re-treine regularmente. 
DPOC – Medicações 
disponíveis no 
RENAME 2022
DPOC – Medicações 
disponíveis no 
RENAME 2022
ATENÇÃO
O aconselhamento para a CESSAÇÃO DO TABAGISMO deve ser 
realizado em todas as consultas. A suspensão do tabagismo é a única
medida eficaz para reduzir a progressão da DPOC.
Materiais complementares
• Video indígena preparando alimento: https://www.youtube.com/watch?v=abnJCvOWVjE
• Pé diabético. Diário de um Posto de Saúde. 2017. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Y5K2O0WMPzo
• Vídeo “Bicha Braba” - Como é conviver com um problema de pressão ou com açúcar no 
sangue? Como é cuidar de distúrbios tidos como crônicos e incuráveis para o resto da 
vida? E naqueles dias em que a bicha fica braba? 
https://www.youtube.com/watch?v=ZPyiRylth2M
https://www.youtube.com/watch?v=abnJCvOWVjE
https://www.youtube.com/watch?v=Y5K2O0WMPzohttps://www.youtube.com/watch?v=ZPyiRylth2M
Referências
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em: 
https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-03-0516/0066-782X-abc-116-03-0516.x55156.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica :
diabetes mellitus. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 160 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira – 2. ed., 1. reimpr. 
– Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 156 p. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/publicacoes-para-promocao-a-
saude/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf/view
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 128 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hipertensao_arterial_sistemica_cab37.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica :
obesidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 212 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica, n. 38) Disponível em:
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RODACKI, M. et al. Classificação do diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2022. DOI: 10.29327/557753.2022-1, ISBN: 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações 
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria
de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 118 p. : il. Modo de 
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https://www.nice.org.uk/guidance/cg181
https://www.nice.org.uk/guidance/cg181
https://diretriz.diabetes.org.br/metas-no-tratamento-do-diabetes/https://diretriz.diabetes.org.br/classificacao-do-diabetes/
“Uma diretriz assistencial é uma trilha, 
não um trilho.” 
Eugênio Vilaça Mendes
OBRIGADO(A)!
	Slide 1
	Slide 2: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
	Slide 3: Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)
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	Slide 5: Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)
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	Slide 8: Conhecer a carga das DCNTs no Brasil
	Slide 9
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	Slide 11: Compreender o modelo efetivo de cuidado às pessoas com DCNT
	Slide 12: Promover saúde, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 13: Prevenção primária
	Slide 14: Prevenção primária 
	Slide 15: Prevenção primária 
	Slide 16: Prevenção primária - orientações alimentares e competência cultural
	Slide 17: Prevenção primária 
	Slide 18: Prevenção primária 
	Slide 19: Prevenção primária 
	Slide 20: Prevenção primária 
	Slide 21: Prevenção secundária - Rastreamento 
	Slide 22: Prevenção secundária - Rastreamento 
	Slide 23: Prevenção secundária – Rastreamento Diretriz SBD 2023 
	Slide 24: Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 25: O objetivo é determinar o risco global de um indivíduo entre 30 e 74 anos de desenvolver DCV em geral nos próximos 10 anos 
	Slide 26
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	Slide 31: HAS – Impactos na saúde da população brasileira
	Slide 32: HAS - Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
	Slide 33: HAS - Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
	Slide 34: Observar técnica correta para mensuração da PA 
	Slide 35: HAS – Classificação da PA de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos de idade
	Slide 36: HAS – Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
	Slide 37: HAS – Diagnóstico em adultos com mais de 18 anos
	Slide 38: HAS – Classificação e Diagnóstico
	Slide 39: HAS - Avaliação individualizada
	Slide 40: HAS - Avaliação individualizada
	Slide 41: HAS - Avaliação individualizada
	Slide 42: Lesões de órgãos-alvo - parâmetros
	Slide 43: Lesões de órgãos-alvo
	Slide 44: Manejo Terapêutico – metas pressóricas
	Slide 45: Manejo Terapêutico
	Slide 46: Manejo Terapêutico
	Slide 47: Manejo Terapêutico
	Slide 48: Manejo Terapêutico
	Slide 49: Manejo Terapêutico
	Slide 50: Manejo Terapêutico
	Slide 51: Manejo Terapêutico
	Slide 52: Manejo Terapêutico
	Slide 53: Manejo Terapêutico
	Slide 54: Manejo Terapêutico
	Slide 55: Manejo Terapêutico
	Slide 56: Fluxograma para tratamento da HAS 
	Slide 57: Indicações das classes medicamentosas
	Slide 58: Acompanhamento
	Slide 59: Acompanhamento
	Slide 60
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	Slide 62: Título
	Slide 63: Caso clínico
	Slide 64
	Slide 65: Urgências e emergências hipertensivas
	Slide 66: Urgências e emergências hipertensivas
	Slide 67: Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
	Slide 68: Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
	Slide 69: Urgências e emergências hipertensivas – manejo inicial
	Slide 70: Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 71: Rastreio de Dislipidemia
	Slide 72: Rastreio de Dislipidemia
	Slide 73: Diagnóstico
	Slide 74: Diagnóstico
	Slide 75: Manejo Clínico Dislipidemias
	Slide 76: Manejo Clínico na Atenção Básica
	Slide 77: Caso Clínico
	Slide 78
	Slide 79: Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 80: Diabetes Mellitus - classificação
	Slide 81
	Slide 82: DM- Diagnóstico e exames de glicemia
	Slide 83: DM- Diagnóstico e elementos clínicos
	Slide 84: Título
	Slide 85: Título
	Slide 86: DM - Avaliação inicial e acompanhamento
	Slide 87: DM-Avaliação inicial e acompanhamento
	Slide 88: DM - Avaliação inicial e acompanhamento
	Slide 89
	Slide 90: Manejo Terapêutico - Principais drogas
	Slide 91: Manejo Terapêutico – drogas do RENAME
	Slide 92: Manejo Terapêutico
	Slide 93: Manejo Terapêutico - detalhes
	Slide 94: Manejo Terapêutico 
	Slide 95: Manejo Terapêutico 
	Slide 96
	Slide 97: Manejo Terapêutico – indicações de insulinoterapia
	Slide 98: Manejo Terapêutico - Insulinas
	Slide 99: Manejo Terapêutico - Insulinas
	Slide 100: Insulinização progressiva na pessoa com DM tipo 2
	Slide 101
	Slide 102
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	Slide 104
	Slide 105
	Slide 106: Protocolos de Encaminhamento - Endocrinologia
	Slide 107: Protocolos de Encaminhamento - Nefrologia
	Slide 108: Caso clínico
	Slide 109
	Slide 110: Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 111: Trailer filme – Muito além do peso
	Slide 112: Identificando e prevenindo o preconceito de peso
	Slide 113: Identificando e prevenindo o preconceito de peso
	Slide 114
	Slide 115: Obesidade – diagnóstico Avaliação pelo Índice de Massa Corporal (IMC): Kg/m2
	Slide 116: Obesidade - diagnóstico
	Slide 117: Obesidade - tratamento
	Slide 118: Obesidade 
	Slide 119: Obesidade - tratamento
	Slide 120: Obesidade - acompanhamento
	Slide 121: Obesidade - acompanhamento
	Slide 122: Caso Clínico
	Slide 123: Caso Clínico
	Slide 124: Critérios de encaminhamento
	Slide 125: Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS, Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2 
	Slide 126: Doença Renal Crônica - DRC
	Slide 127: Doença Renal Crônica – Fatores de risco
	Slide 128: Doença Renal Crônica - diagnóstico
	Slide 129
	Slide 130: DRC – prognóstico de acordo com a TFG
	Slide 131: Manejo terapêutico 
	Slide 132: ATENÇÃO - ERROS COMUNS 
	Slide 133
	Slide 134: DPOC – impacto da doença
	Slide 135: DPOC – fatores de risco
	Slide 136: DPOC – diagnóstico
	Slide 137: DPOC – diagnóstico
	Slide 138: DPOC – critérios diagnósticos
	Slide 139: DPOC – critérios diagnósticos
	Slide 140: DPOC – Anamnese
	Slide 141: DPOC – Anamnese
	Slide 142: Teste de Avaliação da DPOC (COPD Assessment Test™– CAT) Avalia o impacto dos sintomas da DPOC na vida dos pacientes. Dividido em quatro categorias: Pequeno: 1-10 Médio: 11-20 Grande: 21-30 Muito grande: 31-40 
	Slide 143: DPOC – Manejo terapêutico
	Slide 144: DPOC – Manejo terapêutico não farmacológico
	Slide 145: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 146: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 147: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 148: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 149: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 150: DPOC – Manejo terapêutico farmacológico
	Slide 151: DPOC – Técnica Inalatória
	Slide 152: DPOC – Técnica Inalatória
	Slide 153: DPOC – Medicações disponíveis no RENAME 2022
	Slide 154: DPOC – Medicações disponíveis no RENAME 2022
	Slide 155: ATENÇÃO O aconselhamento para a CESSAÇÃO DO TABAGISMO deve ser realizado em todas as consultas. A suspensão do tabagismo é a única medida eficaz para reduzir a progressão da DPOC.
	Slide 156: Materiais complementares
	Slide 157: Referências
	Slide 158: Referências
	Slide 159: Referências
	Slide 160
	Slide 161: OBRIGADO(A)!
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