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SUMÁRIO
1. Introdução ....................................................................................................................... 3
2. Mecanismo de ação .................................................................................................... 3
3. Aspectos farmacocinéticos ...................................................................................... 3
4. Espectro de atividade ................................................................................................ 5
5. Aplicação prática ..........................................................................................................6
6. Riscos e benefícios ...................................................................................................... 7
7. Efeitos adversos .......................................................................................................... 8
8. Resistência .................................................................................................................... 9
9. Interações .....................................................................................................................10
10. Referências ...............................................................................................................12
3CEFALOSPORINAS
1. INTRODUÇÃO
As quinolonas são antibióticos que 
atuam inibindo a duplicação do DNA 
bacteriano. Existem dois grupos, as 
quinolonas e as fluoroquinolonas (nas 
quais são adicionadas moléculas de 
flúor). Assim como as cefalosporinas, 
as quinolonas também são divididas 
em gerações, existindo atualmente 
quatro gerações. O ácido nalidíxico é 
o precursor de todas as quinolonas, 
porém não é uma substância muito 
utilizada na prática clínica. Vale lem-
brar que devido ao uso indiscrimi-
nado das quinolonas houve um au-
mento da resistência antimicrobiana. 
Outra consideração muito importante 
é quanto aos seus efeitos colaterais 
(infecção por clostridioides, tendino-
patia, neuropatia e outros), por isso, 
seu uso está reservado para casos 
onde os benefícios claramente supe-
ram os riscos.
 
2. MECANISMO DE AÇÃO 
Esse medicamento atravessa a pare-
de bacteriana por meio de canais de 
porina e exibem efeitos antimicrobia-
nos em duas enzimas, a DNA-girase 
(topoisomerase II) e a topoisomerase 
bacteriana IV. A inibição da primeira 
enzima resulta em relaxamento do 
DNA, promovendo quebra da fita de 
DNA, já a inibição da topoisomerase 
IV tem como consequência a deses-
tabilização cromossomal durante a 
divisão celular, interferindo assim na 
separação do DNA recém-replicado. 
Figura 1: Efeito das quinolonas na DNA-girase. 
Referência: RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmaco-
logia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Vale lembrar que o mecanismo de 
ação difere com o tipo de microrga-
nismo que será “atacado”. Nesse sen-
tido, observa-se que, em bactérias 
gram-negativas, a inibição da DNA-
-girase é mais significativa do que a 
da topoisomerase IV, no entanto, nas 
gram-positivas, ocorre o contrário. 
SE LIGA: Fármacos que possuem 
maior atividade na topoisomerase 
IV, como o ciprofloxacino, não de-
vem ser usados contra infecções 
por S. pneumoniae, e os que apre-
sentam maior atividade na DNA-
-girase, como o moxifloxacino, não 
devem ser usados contra infecções 
por P. aeruginosa. 
3. ASPECTOS FARMACO-
CINÉTICOS
Possuem duas grandes propriedades 
farmacocinéticas: 
4CEFALOSPORINAS
podem atrasar o tempo entre a ad-
ministração do medicamento e o pico 
de concentração sérica. No entanto, 
laticínios, antiácidos, multivitaminas 
(em especial as que contém zinco), 
e outras fontes de cátions divalentes 
(magnésio, cálcio e alumínio) podem 
interferir significativamente na absor-
ção. As drogas desse grupo, em sua 
maioria, não conseguem ultrapassar 
a barreira hematoencefálica, exceto 
a ofloxacina, que consegue penetrar 
no líquido cefalorraquidiano (LCR). A 
eliminação das quinolonas, mais es-
pecificamente, da ciprofloxacina e da 
norfloxacina ocorre parcialmente pelo 
metabolismo hepático e parcialmen-
te por eliminação renal. No entanto, o 
como dito acima, o volume de distri-
buição das quinolonas é alto, poden-
do exceder o volume total de água no 
corpo, fazendo com que a droga se 
acumule em alguns tecidos, como os 
citados anteriormente.
1. sua alta biodisponibilidade oral;
2. um grande volume de distribuição. 
As quinolonas podem ser administra-
das de duas maneiras: 
1. por via oral;
2. por via intravenosa 
(IV).
Quando utilizadas por via oral, 
são bem absorvidas, inician-
do a absorção no trato 
gastrointestinal superior 
com meia vida sérica em 
torno de 3 – 10 horas. 
Se acumulam em vá-
rios tecidos, em es-
pecial: rins, próstata 
e no pulmão. Os ali-
mentos não redu-
zem de forma subs-
tancial a absorção 
dessas drogas, mas 
FÁRMACO
MEIA-
-VIDA 
(H)
BIODISPONIBILIDADE
CONCENTRAÇÃO 
SÉRICA MÁXIMA
DOSE ORAL EXCREÇÃO
CIPROFLOXACINO 3 – 5 70 2,4 500 Renal
GATFLOXACINO 8 98 3,4 400 Renal
GEMIFLOXACINO 8 70 1,6 320
Renal e não 
Renal
LEVOFLOXACINO 5 – 7 95 5,7 500 Renal
LOMELFOXACINO 8 95 2,8 400 Renal
MOXIFLOXACINO 9 – 10 >85 3,1 400 Não renal
NORFLOXACINO 3,5 – 5 80 1,5 400 Renal
OFLOXACINO 5 – 7 95 2,9 400 Renal
Tabela 1:Propriedades farmacocinéticas das quinolonas 
Referência: KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
5CEFALOSPORINAS
4. ESPECTRO DE
ATIVIDADE 
No geral, as quinolonas são 
eficazes contra germes gram-
negativos (E. coli, P. aeruginosa, 
Haemophilus influenzae), gram-
positivos (estreptococos) e algumas 
micobactérias (Mycobacterium 
tuberculosis). Algumas quinolonas 
possuem uma atividade muito eficaz 
contra certos microrganismos, como 
o levofloxacino e moxifloxacino, 
referidos até como quinolonas 
respiratórias, por sua ação contra 
S. pneumoniae, principal agente na 
pneumonia adquirida na comunidade. 
Como dito anteriormente, as quino-
lonas são divididas em gerações, di-
visão que é baseada nos seus alvos 
microbianos. 
cino, que são capazes de atuar contra 
gram-negativos aeróbicos e bactérias 
atípicas.
1ª
GERAÇÃO
A quinolona não fluo-
rada, que foi a primeira 
descoberta, ácido ni-
lidíxico, é considerada 
como a de primeira gera-
ção, possuindo um pequeno espectro 
de ação. 
2ª
GERAÇÃO
As fluoroquinolonas de 
segunda geração são 
representadas pelo ci-
profloxacino e norfloxa-
3ª
GERAÇÃO
O levofloxacino é uma 
droga de terceira gera-
ção, pois possui maior 
atividade contra bacté-
rias gram-positivas. 
Por fim, a quarta geração, 
aquela que possui um 
maior espectro de ação, 
é representada pelo mo-
xifloxacino, e tem eficácia 
contra anaeróbios e gram-positivos. 
4ª
GERAÇÃO
Os bacilos gram-negativos aeróbicos, 
como a E.coli, Klebsiella spp e 
Proteus spp são cobertos de forma 
efetiva quando as quinolonas são 
utilizadas, sendo o ciprofloxacino o 
mais potente. No que diz respeito aos 
famosos patógenos respiratórios, tais 
como:
• Streptococcus pneumonia;
• Haemophilus influenzae;
• Moraxella catarrhalis;
• Legionella spp;
• Mycoplasma spp;
• Chlamydia pneumoniae.
6CEFALOSPORINAS
elas geralmente não são utilizadas 
para o tratamento de infecções en-
terocócicas, pois as concentrações 
séricas atingíveis são próximas das 
concentrações inibitórias mínimas 
e os dados sobre a eficácia são li-
mitados.
5. APLICAÇÃO PRÁTICA 
Ciprofloxacino
Possui eficácia no tratamento de vá-
rias infecções sistêmicas causadas 
por bacilos gram-negativos. 
Possui formulações orais e in-
travenosa (IV), podendo ser 
utilizado para o tratamento 
de diarreia do viajante (E. coli) e 
febre tifoide (Salmonella typhi). 
VOCÊ SABIA: Dentro das quinolo-
nas, ele é o que possui mais efetivi-
dade contra P. aeruginosa.
Norfloxacino
É um medicamento pouco prescri-
to, pois possui uma biodispo-
nibilidade oral pobre e uma 
meia-vida curta. Eficaz no tra-
tamento de infecções não sis-
têmicas, como as infecções do 
trato urinário (ITU), prostatite e 
diarreia infecciosa. 
Observa-se quesão bem cobertos 
quando utilizamos drogas como o le-
vofloxacino e moxifloxacino. Os prin-
cipais gram-positivos cobertos pelas 
quinolonas (levofloxacino, moxifloxa-
cino e delafloxacino) são: 
• Staphylococcus aureus;
• alguns streptococci;
• e alguma cepas de estafilococos 
coagulase-negativa.
Vale lembrar que, dentro das quino-
lonas, somente o moxifloxacino tem 
atividade contra bactérias anaeróbi-
cas, sendo utilizado em casos como: 
pneumonia por aspiração ou absces-
so pulmonar. Além disso, as fluoro-
quinolonas também são importantes 
para tratar infecções menos comuns, 
exemplo: tuberculose, outras infec-
ções por micobactérias (M. fortuitum 
e M. kansasii) e antraz. 
SE LIGA: Apesar de muitas fluoro-
quinolonas terem atividade contra 
alguns organismos gram-positivos 
e anaeróbios, os estudos mostram 
que é uma atividade limitada, e a 
sua potência é menor do que a de 
outros antibióticos. Por isso, as flu-
oroquinolonas não são os agentes 
de primeira linha no tratamento de 
organismos dessa categoria.
SE LIGA: Mesmo que as fluoroqui-
nolonas tenham algum espectro de 
atividade contra os enterococos, 
7CEFALOSPORINAS
Levofloxacino
Possui um amplo espectro de 
ação, sendo útil no tratamen-
to de prostatites, infecções de 
pele, pneumonias adquiridas 
na comunidade e nosocomiais. 
Possui uma excelente atividade 
contra o S. pneumoniae.
Moxifloxacino
É um medicamento com um grande 
espectro de ação, possui uma maior 
atividade contra os gram-positi-
vos além de ser excelente contra os 
anaeróbios. Porém, não se concentra 
na urina e, assim, não é indicado no 
tratamento de ITU. 
Figura 2: Uso prático das quinolonas.
Referência: Whalen, Karen; FINKEL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2016.
6. RISCOS E BENEFÍCIOS
Foram observados alguns riscos rela-
cionados às quinolonas, embora para 
a maioria elas sejam bem toleradas. 
Os efeitos adversos mais comuns são 
os de:
• fototoxidade;
• distúrbios gastrointestinais;
• cefaleia;
• tontura;
• alterações transitórias de humor e 
sono.
Outros riscos:
• o de erosão da cartilagem articular, 
podendo levar à artropatias e ten-
dinites (quando administrados em 
menores de 18 anos), são menos 
comuns, porém devem ser evita-
dos na gestação e na lactação, bem 
como nos menores de 18 anos. 
8CEFALOSPORINAS
Além disso, outros efeitos relatados, 
porém menos comuns, são:
• o prolongamento do intervalo QT, 
e, por isso, não devem ser utiliza-
dos em pacientes predispostos a 
arritmias ou naqueles sob trata-
mento com outros medicamentos 
que causam prolongamento desse 
intervalo, ruptura do tendão, neu-
ropatia periférica e, possivelmente, 
dissecção e rotura de aorta.
Quanto aos benefícios, têm-se, prin-
cipalmente, os usos clínicos aborda-
dos no tópico anterior. Diante disso, 
devido a sua alta toxicidade, as qui-
nolonas não são indicadas para infec-
ções não complicadas, sendo seu uso 
prescrito apenas para infecções mais 
severas. 
O risco de dissecção ou rutura de aor-
ta é raro, mas potencialmente devas-
tador. Por isso, mesmo que seja pe-
queno, não é recomendado o uso de 
quinolonas em pacientes com aneu-
rismas aórticos conhecidos e aqueles 
com fatores de risco para aneurisma, 
como as síndromes de Marfan, Ehlers 
Danlos, além de doenças ateroscleró-
ticas periféricas, hipertensão não 
controlada e idade avançada. 
SE LIGA: Os efeitos colaterais 
como distúrbios gastointestinias e 
do sistema nervoso central, embo-
ra possuam uma taxa de incidência 
exata desconhecida, é 3 vezes mais 
comum com as quinolonas do que 
com outros antibióticos.
SE LIGA!: O uso de quinolonas em 
crianças é aprovado pelo FDA em 
algumas situações, como tratamen-
to de infecções complicadas do tra-
to urinário e prevenção da inalação 
do antraz.
SE LIGA!: As quinolonas devem ser 
evitadas em pacientes com miaste-
nia gravis, pois elas podem precipi-
tar as crises.
7. EFEITOS ADVERSOS 
No geral, as fluoroquinolonas são 
bem toleradas, mas seus efeitos 
adversos mais comuns são: náuse-
as, êmese e diarreia, ou seja, sinais 
e sintomas gastrointestinais. Além 
disso, os pacientes podem relatar, 
ocasionalmente, tontura, cefaleia e 
exantemas cutâneos. Embora bem 
tolerada na maioria 
dos pacientes, al-
guns eventos ad-
versos graves já 
foram relatados, o que 
levou à restrições no seu 
uso, e, em alguns 
casos, a sua 
remoção do 
mercado. 
9CEFALOSPORINAS
Os efeitos colaterias dessas drogas 
podem ser separados por sistemas. 
Desse modo:
• no trato gastrointestinal, os pos-
síveis efeitos são: distúrbio transi-
tório gastrointestinal leve (o efeito 
adverso mais comum das quinolo-
nas, como: anorexia, náuseas, vô-
mitos e desconforto abdominal);
• doença associada ao C. difficile; 
hepatotoxicidade (associadas com 
elevações leves das transamina-
ses);
• distúrbios neurológicos (estão 
entre os mais comuns também, 
consistindo em: cefaleia, tontura, 
alterações no humor e no sono, 
mas efeitos menos comuns tam-
bém podem ocorrer, como alucina-
ções e convulsões); 
• neuropatias periféricas (que cur-
sam com: dor, queimação, formi-
gamento, dormência, fraqueza ou 
alteração das sensações); 
• outros efeitos neurológicos 
(convulsões, pseudotumor cere-
bral e exacerbação da miastenia 
gravis);
• cardiovascular (prolongamento 
do intervalo QT, aneurisma e dis-
secção aórtica e regurgitação mi-
tral e aórtica);
• muscoloesquelético (tendinopa-
tias, rotura de tendão e artropatia);
• e outros efeitos adversos, como: 
hipo ou hiperglicemia, descola-
mento de retina, fototoxicidade 
e reações de hipersensibilidade. 
controlada e idade avançada. 
SE LIGA: As quinolonas podem 
causar fototoxidade, por isso, pa-
cientes em uso dessa medicação 
devem ser orientados sobre a ne-
cessidade do protetor solar e evitar 
exposição excessiva ao sol.
8.RESISTÊNCIA 
Existem alguns mecanismos responsá-
veis pela resistência dos microrganis-
mos contra essa classe de medicamen-
tos. Os mecanismos mais importantes 
são: alteração do local de ligação e di-
minuição no acúmulo. O primeiro me-
canismos é ocasionado por mutações 
cromossômicas em genes bacterianos, 
o que diminui a afinidade das quino-
lonas pelo local de ação, já o segundo 
mecanismo está relacionado com a 
diminuição da concentração intracelu-
lar da droga, pois acontece uma dimi-
nuição do número de prinas na mem-
brana externa das células resistentes, 
o que impede 
o acesso do 
fármaco às 
topoisome-
rases, além 
de haver um 
bombeamento 
das fluoroquino-
lonas para fora da 
células. Por isso, a 
10CEFALOSPORINAS
resistência as quinolonas é comum, e 
as taxas estão crescendo dentro o uni-
verso de bactérias alvo, destacando a 
importância do uso adequado dessas 
medicações. 
9. INTERAÇÕES 
As quinolonas devem ser evitadas 
em pacientes em uso de varfarina, 
pois podem aumentar sua concentra-
ção sérica, bem como a concentração 
de outras substâncias, como a cafe-
ína e ciclosporina. O ciprofloxacino 
pode interagir com a teofilina, inibin-
do a sua biotransformação e assim 
aumentar seus níveis séricos. Ade-
mais, deve-se evitar a administração 
via oral dessa classe quando o pa-
ciente está em uso de antiácidos com 
alumínio e magnésio, pois eles inter-
ferem na absorção. Ademais, o cipro-
floxacino inibe uma isoenzima do ci-
tocromo P450 hepático, o que pode 
prejudicar a eliminação de algumas 
drogas, como: clozapina, erlotinibe e 
de algumas já citadas (teofilina e ca-
feína). Por fim, vale lembrar que uso 
concomitante com AINES, pode au-
mentar os efeitos das quinolonas no 
sistema nervoso central, deslocando 
o neurotransmissor GABA de seus 
receptores, o que pode diminuir o li-
miar convulsivo. 
MAPA MENTAL - QUINOLONAS
Bem absorvidas 
no TGI superior
Absorção Distribuição Eliminação
Rins, próstata
e pulmão
Maioria não
atravessa barreira
HE
Hepática e renal
DNA-girase
Topoisomerase II
Topoisomerase 
bacteriana IV
Relaxamento do DNA Desestabilização 
cromossomal
Ciprofloxacino
Gram negativos Oral e IV
1ªgeração 2ª geração 3ª geração 4ª geração
Norfloxacino
Biodisponibilidade 
oral pobre e meia 
vida curta
Tratamento de 
infecções não 
sistêmicas, como 
as infecções do 
trato urinário (ITU), 
prostatite e diarreia 
infecciosa
Farmacocinética
Espectro de ação
Ácido nilidíxico Levofloxacino Ácido nilidíxico
Maior atividade 
contra gram 
positivos
Prostatites, 
infecções de 
pele, pneumonias 
adquiridas na 
comunidade e 
nosocomiais
Boa atividade 
contra S. 
pneumoniae
Não é indicado para 
o tratamento de ITU
Atividade contra 
gram positivos e 
anaeróbios
Efeitos adversos
Distúrbio 
transitório 
gastrointestinal
Doença associada 
ao C. difficile
Hepatotoxicidade Distúrbios 
neurológicos
Prolongamento 
do QT
Mecanismo de ação
 QUINOLONAS
12CEFALOSPORINAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNTON, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. 
Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
KATZUNG, BERTRAM G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
WHALEN, KAREN; FINKEL, RICHARD; PANAVELIL, THOMAS A. Farmacologia ilustrada. 
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
HOOPER, DAVID C. Fluoroquinolones. UpToDate. 2019. Disponível em: < http://www.up-
todate.com/online>. Acesso em: 25/01/2020.
13CEFALOSPORINAS
	1. Introdução
	2. Epidemiologia
	3. Agente etiológico e Transmissão

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