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Prévia do material em texto

História
das
políticas
públicas
de saúde
do Brasil
Organizado por Lívia Nádia
(@nomundopsi)
Bons estudos!
SUS
Olá, pessoal!
 
Me chamo Lívia, sou estudante de psicologia e há
um tempo me dedico para os estudos dessa
temática. O instagram administrado por mim é o
@nomundopsi e, atualmente, eu o vejo como um
espaço de trocas e compartilhamento de saberes.
 
Este ebook foi pensado com a intenção de ajudar
vocês a compreenderem, de modo mais resumido e
esclarecedor, como se deu a evolução das políticas
públicas em saúde, assunto que é bastante cobrado
em provas de concursos e de residências.
 
É interessante pensar que fomos de uma época na
qual não possuíamos nenhuma política para esse
setor a um momento que alcançamos um serviço
exemplar, este que funciona baseado em princípios
de integralidade, universalidade e equidade. 
Apresentação
Ficou curioso? Aproveita!
Lívia Nádia
Introdução
O Brasil passou por grandes mudanças e muitos
avanços no setor saúde durante o seu percurso
histórico. É válido salientar que esse processo se
deu de acordo com os interesses políticos e
econômicos do país. O Sistema Único de Saúde
(SUS) que possuímos hoje - como direito - é fruto
de lutas e reivindicações sociais, no qual
alcançamos uma saúde universal, de maneira que
podemos usufruí-la integralmente conforme
nossas necessidades.
 
No entanto, nem sempre ocorreu dessa forma, a
saúde nunca foi prioridade para o Governo. As
ações voltadas para esse âmbito acompanharam a
a evolução do capitalismo na sociedade brasileira
e visavam à manutenção da mão de obra.
Portanto, faz-se fundamental entender como
chegamos a esse belíssimo sistema para que,
assim, possamos compreender seu funcionameto
e defendê-lo como conquista importante do nosso
Brasil.
 
O que existia, na verdade, eram os pajés de tribos
indígenas e curandeiros, que usavam de recursos da
natureza (plantas, ervas, etc.) para realizar o cuidado
de quem precisasse. Já a produção de medicamentos
(com preços exorbitantes) eram os boticários que 
 realizavam.
Para a maior parte da população, o atendimento era
oriundo de hospitais filantrópicos, como as Santas
Casas de Misericórdia, que eram organizadas pelos
padres jesuítas, dependendo da caridade e de
doações da comunidade.
Nesse período, não havia nenhuma
política de saúde que garantisse o
acesso da população à assistência.
Os médicos das cidades eram filhos de nobres, estes
que possuíam condições de estudar fora, na Europa.
Quando voltavam (o que raramente acontecia),
atendiam os ricos que poderiam pagar pelos seus
serviços.
Brasil Colônia e Império
Saúde excludente: SEM
um modelo de saúde
organizado para todos
@nomundopsi
3
Com a chegada da Corte em 1808, foram tomadas
providências para que a capital fosse o mais
próximo de sua realidade em Portugal, isto é, para
melhorar suas condições de vida. Assim, criaram:
Em vista dessa realidade, muitos habitantes morreram
sem o acesso digno aos cuidados médicos,
principalmente os escravos e os índios. Esses últimos,
ainda que tivessem seus pajés, não conseguiram
sobreviver às "doenças de branco" vindas com a
colonização.
 1808 - Primeiras academias médico-cirúrgicas
(que iam se transformar posteriormente nas
faculdades de Medicina)
1850 - Políticas para controles de epidemias
organizadas pela junta de Higiene Pública.
Economia extrativista:
doenças chegavam e saíam!
População pobre,
escravos e índios
Nobres e colonos
brancos
Santas Casas de
Misericórdia
Médicos
particulares
3
O império terminou e o Brasil continuou sendo
visto como um "país doente" e inóspito, por isso,
muitos navios estrangeiros evitavam atracar nos
nossos portos.
 
 
Ainda nesse contexto, foi realizada uma
marginalização das pessoas pobres para a
periferia, provocando aglomerações, e assim,
vivendo em condições péssimas de saneamento,
que favorecia a proliferação de doenças - isso
aconteceu pela intenção do Imperador de fazer
uma "limpeza" na capital.
 Doenças pestilentas =
mais fácil a transmissão
As epidemias continuavam a dizimar a
população, tornando-a cada vez mais
escassa.
@nomundopsi
Com o fim da escravidão, a mão de obra do país
dependia dos imigrantes oriundos dos mais
diversos lugares, porém, com a fama de terra
insalubre, isso os AFUNGENTAVA.
Ameaçando a economia, em vista desses
inúmeros problemas, temia-se à inexistência de
trabalhadores para as indústrias, então o
governo foi obrigado a pensar em ações
pontuais para a organização da saúde pública,
iniciando as conhecidas campanhas sanitárias,
que caracterizava o modelo de saúde do Brasil
denominado "campanhista".
República Velha (1889-1930)
Modernização do país
Instalação do modelo de
produção capitalista
Industrialização
Predomínio de doenças
pestilentas, transmissíveis
e grandes epidemias.
@nomundopsi
Em 1903, Oswaldo Cruz  foi nomeado
Diretor-Geral da Saúde Pública, o que hoje
equivale ao cargo de Ministro da Saúde. 
O que, em 1904, desembocou na Revolta da Vacina.
Essa revolta surgiu após o sancionamento de lei que
garantia a obrigatoriedade da varíola instituída por
Oswaldo.
Ele liderou muitas
campanhas sanitárias
importantes, que, em vista
das suas medidas
rigorosas, ocasionaram
indignação da população.
Também foi realizado como parte dessas ações
pontuais, o Saneamento do Porto de Santos, que
era essencial para o comércio, visto que recebia  e
exportava muitas mercadorias. Porém, isso foi feito
não pelos trabalhadores, mas porque os estrangeiros,
como dito anteriormente, não queriam mais atracar
seus navios.
Com péssimas condições de trabalho (como
insalubridade, baixos salários e alta carga
horária), os trabalhadores industriais
resolveram fazer greves em busca de
melhoria. Foram os movimentos operários
dos anos de 1917 e 1919.
É válido salientar que
em vista desse
contexto, a história da
saúde pública é
confundida com a
história da
previdência social.
Tais movimentos foram cruciais para
a criação de uma lei (que vocês verão
posteriormente), denominada Eloy
Chaves, a qual se estabelece como
super relevante na história.
Em 1923, institui-se a Lei Eloy Chaves,
a qual se constitui como a primeira
ação do Estado voltada para esse setor,
ainda que não tivesse parte no
financiamento dessa caixa.
Assistência médica
 Serviços funerários
Socorro médico para famílias
Medicamentos por preço especial
Assistência por acidente de trabalho
Lei Eloy Chaves: Criação
das CAP's (Caixas de
Aposentadoria e Pensão)
A 1ª CAP surgida foi a da empresa
ferroviária em vista da relevância
que desempenhava nessa
conjuntura. A ferrovia era o
principal meio de transporte das
mercadorias.
Não confunde com os
Centros de Apoio
Psicossocial (CAPS)
OBS: Não era por profissão, era por empresa.
OBS2: Destinada aos trabalhadores de carteira
assinada, isto é, a grande massa ainda continuava
sem benefícios.
10
Getúlio Vargas, com seu discurso populista e tentando
se aproximar dos trabalhores urbanos, e também
pressionado pelas movimentações, criou em 1933, o
chamado Instituto de Aposentadoria e Pensão
(IAP), cujo se estendia às demais categorias
profissionais, além de contar com o financiamento da
União. Tendo assim, um funcionamento tripartite.
Na Era Vargas, logo em 1930, foi criado o Ministério
da Educação e Saúde Pública. Observamos, assim,
que a saúde ainda não era algo prioritário.
Por outro lado, embora esse grande
avanço, o foco do governo era
apenas no controle de pandemias e
as verbas direcionadas aos IAP's
eram desviadas para a
industrialização do país.
Era Vargas
Dentro do Ministério de Educação e Saúde, criou-se
o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP),
responsável pelo controle de doenças do norte
do Brasil. Se destacou na formação de profissionais
especialistas em saúde pública e no fortalecimento
de um modelo de prestações de serviços.
@nomundopsi
Resumindo...
CAPS
IAPS
Orgnanizadas por
empresas específicas de
algumas categorias
profissionais
Financiada pela União,
pelas empresas e pelos
trabalhadores, passando a
atender mais categoriasA Lei Eloy Chaves de 1923 é vista como um marco na
previdência social, visto que foi com essa lei que o
Estado passou a ter responsabilidade pela saúde dos
trabalhadores ainda que não participasse do
financiamento.
Dica de ouro:
@nomundopsi
Dois fatos fundamentais
ocorreram da Era Vargas até a
Ditadura Militar: 
 
A criação do Ministério da Saúde no ano de
1953, desvinculado da Educação e dedicado
à criação de políticas públicas de saúde,
principalmente para a zona rural que, por
habitar populações pobres, vivenciava
grandes doenças (ainda sem significar uma
nova e efetiva postura diante do que se
propunha);
 A 3ª Conferência Nacional de Saúde em
1963, onde já idealizavam um sistema
único e para todos.
@nomundopsi
5
As ações inovadoras alcançadas até o momento
foram ineficientes diante do poderio militar. Os
IAP's foram unificados em um único instituto
chamado de Instituto Nacional de Previdência
Social (INPS), em 1966, o que configurou como
gesto centralizador da autoridade decisória.
Em 1977, a lei nº 6.439 instituiu o Sistema
Nacional de Previdência e Assistência Social
(Sinpas) que constituiu o novo desenho
instituicional do sistema previdenciário. Esse
sistema, transferiu algumas atribuições do INPS
para duas novas instituições: Instituto de
Administração Financeira da Previdência e
Assistência Social (IAPAS) e o Instituto Nacional
de Assistência Médica da Previdência Social
(INAMPS). 
Ainda  que vivenciando um milagre econômico,
havia uma grande defasagem do setor saúde
decorrente dos baixos investimentos do Estado,
preocupando-se com outras questões.
INPS > concessão de benefícios
IAPAS > gestão financeira
INAMPS > assistência médica
Ditadura Militar
@nomundopsi
10
A assistência médica do INAMPS era oferecida por
grandes postos de atendimentos hospitalares e
ambulatoriais, o que justificou a construção desses
em demasiado nesse contexto. 
Um pouco antes disso, em 1975, havia sido instituído
no papel o Sistema Nacional de Saúde, onde o
documento reconhecia e dividia as ações curativas e
preventivas entre os Ministérios da Previdência e
Ministério da Saúde, respectivamente. Porém, ao
preferir a medicina curativa, sem se mobilizar com
estratégias de prevenção,  a realidade continuara a
mesma, ou seja, mortalidade alta, epidemais, doenças.
O governo passou a financiar e comprar serviços dos
hospitais privados para suprir a demanda dos
beneficiários, fato que expandiu muito o setor privado
de clínicas e hospitais, bem como o consumo de
equipamentos e medicamentos. Este modelo de
assistência, por outro lado, não conseguiu oferecer
uma assistência integral, no entanto, garantiu o
crescimento dos grandes empresários de planos de
saúde, os quais se firmaram no mercado até hoje.
Lembre-se: o modelo curativo
detém o foco sobre a doença em
detrimento das outras necessiddes
que irão compor os determinantes
da saúde anos depois.
5
7
8
É de certo que o modelo escolhido, assistencial e
curativo, demandava altos custos e
investimentos. Em virtude disso, o INAMPS,
embora com mais beneficiários, não conseguia
assistir a todos, tendo como consequência a
crise da Previdência Social.
 
Mesmo que em meio a uma crise, uma medida
adotada pelo INAMPS foi de grande valor no
caminho de uma saúde mais abrangente: os
trabalhadores rurais, até então precariamente
assistidos por hospitais conveniados com o
Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
(FUNRURAL), passaram a ter um tratamento
equivalente àquele prestado aos trabalhadores
e uma melhoria nas condições de acesso aos
serviços de saúde. Essa decisão é uma de série
de medidas que os aproximam de um público
universal.
Alto custo devido à centralidade nos hospitais;
Incapacidade de atender a todos;
Desvios de verba para cobrir outras despesas;
Não repasse da União de recusos para o
sistema previdenciário;
Diminuição do crescimento econômico.
Por outro lado, as dificuldades só cresciam:
8
10
A conferência de Alma-Ata, nomeada
Conferência Internacional sobre a Atenção
Primária em Saúde reafirma ser a saúde um
dos direitos fundamentais do homem, tendo
como responsável o governo a partir de
ações intersetoriais. 
Foi a primeira conferência que teceu sobre
a relevância da Atenção Primária.
Sua discussão tinha a preocupação com a
promoção de saúde para todos os povos,
solicitando a todos os países-membros que
implementassem práticas estratégicas em
todos os níveis,  a fim de alcançarem a meta: 
 
 
 
"Saúde para todos nos anos 2000".
Impulsionou o movimento de
Reforma Sanitária brasileiro.
Conferência de Alma-Ata (1978)
@nomundopsi
9
Pré-Constituinte 
1982 - Surgimento do Conselho Consultivo
de Administração da Saúde Previdênciária
(CONAPS), idealizado para atuar na
fiscalização do repasse de verbas e na prestação
de contas dos prestadores de serviços, evitando
fraudes. Ademais, tinha como fim organizar e
melhorar a qualidade da assistência através de
medidas moralizadoras. 
 
1983 - Como consequência do CONAPS,
originaram-se as Ações Integradas de Saúde
(AIS), visando a um novo modelo assistencial,
buscando integrar ações curativas, preventivas
e educativas.
 
1986 - Carta de Ottawa, a 1ª Conferência
sobre promoção de saúde, realizada no
Canadá, propunha uma reorientação dos
serviços, com foco na saúde e não na doença,
reforçando a ação comunitária e visando à
diminuição das desigualdades sociais e à
melhoria das condições de vida.
9
5
@nomundopsi
Nessas circunstâncias, o movimento de
Reforma Sanitária ganhava cada vez mais
força. Seus participantes eram oriundos da
intelectualidade universitária, dos profissionais
da saúde, setores sindicais e movimentos
populares.
 
Dentre os ideais desse movimento, tinha-se uma
maior democratização do atendimento médico,
estendendo-o à população que não contribuía
diretamente com a Previdência Social e, por
isso, estava fora da assistência¹.
 
Além disso, os sanitaristas traziam a bandeira de
um sistema universal, gratuito, descentralizado
e integral indo de encontro ao modelo privatista
e excludente vigente.
Fonte: Google Imagens.
@nomundopsi
 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986)
Ponto alto do movimento de Reforma
Sanitária, a 8ª Conferência se evidenciou com
o grande marco da saúde, na qual foi exposto
o conceito ampliado de saúde, colocada
como direito de todos.
 
Discutiu e aprovou a unificação do sistema
de saúde, criando bases para a formulação do
Sistema Único Descentralizado da Saúde
(SUDS), em 1987, o qual é considerado
protótipo do que vai ser o Sistema atual. O
SUDS tinha como foco a municipalização, isto
é, transferindo a responsabilização das ações
e serviços aos municípios.
 
Pela primeira vez, viabilizou a participação
da comunidade, com mais de 5 mil pessoas
debatendo os problemas de saúde e
propostas de reorientação. 
 
Elaborou os ideais que seriam defendidos na
Assembleia Constituinte do ano seguinte.
@nomundopsi
Com a Constituição de 1988, a saúde
ganha espaço, aparecendo como direito
de todos e dever do Estado, ou seja, é
inerente à condição de cidadão. A sua
garantia deve ser estabelecida através de
políticas sociais e econômicas que visem: 
Identificação e divulgação de fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
A formulação de políticas de saúde destinadas a
promover a redução de risco de doenças e outros
agravos e a estabelecer condições que assegurem o
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços;
Assistência às pessoas por meio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada de ações assistenciais e
atividades preventivas.
O SUS tem por objetivos: 
 
Nascimento do SUS (1988)
@nomundopsi
DEFENDA
O SUS 
Promover, estimular, cultivar, através de
ações estratégicas, a qualidade de vida e a
saúde das pessoas, incluindo como
qualidade de vida, a presença de outros 
 setores, por exemplo, educação, lazer,
cultura, alimentação etc.
Reduzir riscos de doença na população, por
vacinação, combate a insetos, controle de
água, alimentos etc. Dessa forma,faz-se
importante a ciência para conhecer os
fatores de risco e de proteção. 
Envolve diagnóstico precoce,
limitação de danos, tratamento
oportuno. Relaciona com a assistência
hospitalar e ambulatorial, mas
também a atenção na própria
comunidade.
Promover
a saúde 
Proteger a
saúde 
Recuperar a
saúde 
Importante: O SUS não é uma estrutura isolada
na promoção dos direitos básicos ao cidadão,
mas se insere no contexto das políticas públicas
de SEGURIDADE SOCIAL, que abrange Saúde,
Educação, Previdência e Assistência Social.
@nomundopsi
Princípios Organizativos
Princípios Doutrinários
Integralidade
Universalidade
Equidade
Regionalização
Descentralização
Participação da
comunidade
Integralidade: acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
atenção, visualizando o sujeito como um todo;
Universalidade: cobertura e atendimento a toda população;
Equidade: respeito às diferenças individuais por meio da justiça social;
Regionalização e hierarquização: permite a organização dos
estabelecimentos de saúde em nível crescente em um dado território a
partir de critérios epidemiológicos;
Descentralização: redistribui a responsabilidade entre as 3 esferas de
Governo, sendo cada uma autônoma e soberana nas suas atividades e
decisões, favorecendo a diversidade regional do país;
Participação da comunidade: assegura o controle social, podendo a
comunidade participar da identificação de problemas e encaminhamento
de soluções, da fiscalização e da avaliação dos serviços.
@nomundopsi
O Governo Federal tem como
responsabilidade o repasse de verbas, já que
é o órgão que arrecadava mais impostos,
sendo o principal financiador da saúde.
 
O Governo Estadual pode criar suas
próprias políticas de saúde ou apoiar as
nacionais e municipais existentes. Ademais,
coordena as ações do SUS no Estado e
repassa a verba para os municípios de
acordo com as demandas.
 
A Prefeitura é o órgão executor das ações e
dos serviços, criando políticas municipais ou
implementando as estaduais e nacionais.
Para entender a gestão...
@nomundopsi
É importante dizer que o SUS não
apenas realiza assistência médico-
hospitalar, como também ações de
prevenção, de vacinação e de controle
de doenças. Atua com vigilância
sanitária, vigilância nos saneamentos,
nos ambientes, na segurança do
trabalho, assim como na higiene dos
estabelecimentos. Regula o registro de
medicamentos, insumos, equipamentos
e controla a qualidade dos alimentos e
sua manipulação. Além de tudo isso,
normaliza serviços e define padrões
para garantir maior proteção à saúde.
10
- Adesão aos princípios e diretrizes do
SUS;
 
- Implantação do SUS;
 
- Extinção do INAMPS e transferência
das suas competências para as gestões
federais, estaduais e municipais do
SUS em 1993. 
Apesar de promulgado em 1988, o SUS só
vai ser regulamentado em 1990, pelas
Leis Orgânicas 8.080 (esta estabelece os
princípios e as diretrizes da organização e do
funcionamento) e 8.142 (inclui a participação
da comunidade na gestão do SUS e dispõe
sobre o financiamento deste).
Período Pós-Constituinte
@nomundopsi
Encerramento
Assim, encerro o percurso histórico de
construção das políticas de saúde, de modo
a contribuir beneficamente com a
compreensão desta vasta história,
proporcionando reflexões acerca da
necessidade de valorizar o que alcançamos.
Ressalto que o SUS é o que é atualmente
fruto de prósperos debates, grandes lutas e
incessantes reivindicações. É fundamental
termos isso em vista para protegermos
nossas direitos e entender as questões
perpassadas.
Espero que façam bom proveito e tenham
ótimos estudos para alcançar importantes
conquistas. Continuem acompanhando a
página @nomundopsi para ter acesso aos
próximos conteúdos.
 
Gratidão!
 
Lívia Nádia
@nomundopsi
1. CURCIO, F. de A. Evolução histórica das políticas de saúde no
Brasil. Projeto MultiplicaSUS, p. 23-40, 2005.
 
2. HAMILTON, W.; FONSECA, C. Política, atores e interesses no
processo de mudança institucional: a
criação do Ministério da Saúde em 1953. História, Ciências, Saúde-
Manguinhos, v. 10, n. 3, p. 791-825, 2003.
 
3. MERELES, C. A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
E A EVOLUÇÃO DO DIREITO À SAÚDE: LINHA DO TEMPO: A
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.  In:  Politize!. [S.
l.],2018. Disponível em: https://www.politize.com.br/direito-a-saude-
historia-da-saude-publica-no-brasil/. Acesso em: 21 maio 2020.
 
4. PALMA, A. História Oswaldo Cruz. Fundação Oswaldo Cruz.
Disponível em:
<http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
infoid=114&sid=7>. Acesso em: 20 maio 2020.
 
5. POLIGNANO, M. V. História das políticas de saúde no Brasil:
uma pequena revisão.  Cadernos do Internato Rural-Faculdade de
Medicina/UFMG, v. 35, p. 01-35, 2001.
 
6. RIBEIRO, P. S. "O início das políticas públicas para a saúde no
Brasil: da República Velha à EraVargas"; Brasil Escola. Disponível
em: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-inicio-das-politicas-
publicas-para-saude-no-brasil-republica.htm>. Acesso em 21 de maio
de 2020.
 
7. SILVA JÚNIOR, A G. da, ALVES, C. Modelos Assistenciais em
Saúde: desafios e perspectivas.  Modelos de atenção e a saúde da
família.-Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 240p, 2007. 
 
8. SOUZA, R. O sistema público de saúde brasileiro. Ministério da
Saúde, 2002
 
9. SOUZA, N. O. de; COLETTO, Y. C. Legislação do SUS
esquematizada e comentada. 2. ed. Salvador: Sanar, 2018.
 
10. SOUZA, N. O. de. História das Políticas de Saúde no Brasil. In:
BORGES, J.; COLETTO, Y. C.  Legislação do SUS comentada e
esquematizada. 3. ed. Salvador: Sanar, 2019. cap. 1, p. 13-45.
Referências

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