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Podadera Treinamento Gerencial 
 
 
Capacitação Operacional 
Operador de Máquinas 
Agrícolas 
Capacitação Operacional: Operador de Máquinas Agrícolas 
 
PODADERA TREINAMENTO GERENCIAL 
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Sumário 
1. Colhedoras de Cana de Açúcar 3 
2. Classificação das Colhedoras 3 
3. Perdas na Colheita Mecanizada 4 
4. Manejo de Colhedoras 5 
5. Preparo da colhedora para o trabalho 5 
6. Verificação de instrumentos e controle 6 
7. Atos operacionais 7 
8. Recomendações operacionais 10 
9. Embuchamentos 12 
10. Manobras no carreador 12 
11. Final da jornada de trabalho 14 
12. Riscos do Trabalho com Máquinas Agrícolas 15 
Perigos 16 
Danos 16 
EPIs – Equipamento de Proteção Individual 17 
13. Acidentes de Trabalho 18 
14. Ações em casos de acidente 18 
15. Instruções gerais de segurança 19 
16. Sistemas da Colhedora e Componentes 22 
Corte de Pontas 23 
Divisores de Linha 23 
Rolo Tombador 23 
Corte de Base 23 
Rolos Alimentadores 24 
 Picador 24 
 Cesto do elevador 24 
 Extrator Primário 24 
 Elevador 24 
 Extrator Secundário 25 
 Direcionar de Cana Picada (Flap) 25 
 Material Rodante 25 
Caixa de Bombas (4 Furos) 25 
17. Anotações 26 
 
Capacitação Operacional: Operador de Máquinas Agrícolas 
 
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COLHEDORAS DE CANA DE AÇÚCAR 
Definição 
 
Máquinas colhedoras de cana picada, também denominadas de combinadas, realizam o corte basal, 
promovem a eliminação parcial da matéria-estranha vegetal e mineral, por gravidade, decorrente da ação 
de ventiladores e/ou exaustores. Fracionam os colmos em rebolos de 15 a 40 cm de comprimento (em 
média) descarregando-os sobre uma unidade de transporte ou transbordo. São fabricadas, no Brasil, 
principalmente por SANTAL, CASE IH, JOHN DEERE, JACTO, LIUGONG e outras. 
Evolução das colhedoras 
A primeira colhedora de cana usada no Brasil era de fabricação australiana, e foi comprada pela Usina São 
Martinho em 1973. A marca era a Donmizzi Austoft. Em 1996, a Austoft (australiana) juntou-se com a 
Engeagro para produzir a máquina no Brasil e em 1997 surgiu a empresa Brastoft. Em 1999, a Case IH 
comprou a Austoft na Austrália, entrando assim nesse mercado. Os principais fabricantes são a John 
Deere, Case IH e Santal, mas há outras novas indústrias menores, como a Civemasa e a Star. As primeiras 
colhedoras de cana crua foram comercializadas no Brasil em 1993 pela indústria norte-americana 
Cameco, que passou a vender suas colhedoras de cana CH 2500 B no Brasil e criou a Cameco do Brasil. 
Em 1998, a Cameco foi comprada pela John Deere. A fábrica de Catalão (GO), iniciada em 1998 foi 
inaugurada em 1999 e a colhedora CH 2500 B começou a ser produzida com a marca Cameco. A marca 
continuou a ser utilizada nas colhedoras produzidas no Brasil até 2006, quando foi lançado o novo modelo: 
a colhedora 3510, primeiro equipamento de cana a usar a marca e as cores da John Deere no mundo. A 
nova colhedora poporcionou significativo avanço em produtividade e teve boa receptividade do mercado, 
o que provocou contínuo avanço da produção nos últimos dois anos. A capacidade de produção da fábrica 
de colhedoras é de 2 máquinas por dia. 
Importância das colhedoras na agricultura 
 
- Substitui os animais domésticos como fonte de potência; 
- Aumenta a produtividade por área trabalhada no campo; 
- Modifica as características do trabalho no campo, tornando-o menos árduo e mais atrativo; 
- Preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS COLHEDORAS 
As colhedoras de cana-de-açúcar podem ser classificadas considerando vários critérios: 
Quanto a fonte de potência: 
➢ Montada lateralmente ao trator com transmissão mecânica; 
➢ Autopropelida com transmissão hidrostática. 
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Quanto ao rodado 
➢ De pneus; 
➢ De esteiras. 
Quanto ao número de fileiras cortadas por vez 
➢ Uma; 
➢ Duas. 
Quanto ao mecanismo de levante de colmos 
➢ Cones fixos; 
➢ Cones rotativos espiralados. 
Quanto ao número de mecanismos de corte basal 
➢ Um disco com lâminas radiais; 
➢ Dois discos com lâminas radiais; 
Quanto aos dispositivos de condução dos colmos no interior da máquina 
➢ Roletes dentados e rotativos; 
➢ Esteiras rolantes. 
Quanto ao mecanismo picador dos rebolos 
➢ Dois cilindros horizontais transversalmente dispostos em ponto intermediário da máquina; 
➢ Cilindro horizontal com lâmina em ponto intermediário da máquina. 
Quanto ao tipo de matéria prima fornecida 
➢ Colmos inteiros; 
➢ Colmos fracionados. 
 
PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA 
Desde a queima do canavial, para auxiliar a despalha dos colmos, até a obtenção dos produtos finais, 
ocorrem perdas de açúcar e de matéria-prima. As perdas de açúcar, no processo de colheita, são 
originadas pela deterioração microbiológica ou bioquímica (inversão da sacarose) ou por exudação na 
superfície do colmo. Considera-se perdas de matéria-prima todo o material não colhido durante o 
processo de desponte e corte basal, e a cana deixada no campo durante o carregamento e transporte. 
As perdas também podem ser classificadas em visíveis e invisíveis. 
As perdas visíveis são facilmente detectadas no campo, sendo as canas inteiras, rebolos, pedaços de cana, 
ponteiras, tocos e canas esmagadas, que ficam perdidas no campo ou presas na colhedora. As perdas de 
estilhaço são fragmentos deixados no campo ou que ficam presos na colhedora. Esses fragmentos 
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normalmente se incorporam à terra ao cair na superfície do solo, dificultando assim a quantificação desse 
tipo de perda no campo. 
 
As perdas invisíveis são perdas que ocorrem durante a colheita sob formas de serragem e caldo, sendo 
impossíveis de serem quantificadas no campo. Também são consideradas perdas invisíveis, os pedaços, 
estilhaços, lascas e o caldo da cana que é perdido durante este processo. 
O disco de corte de base tem gerado danos à cana, originando muitas perdas na produção. Os danos 
provocados durante o corte na soqueira reduzem a produtividade na colheita seguinte, pois, aumenta sua 
exposição ao ataque de pragas e doenças ou por ser destruídas ou removidas as novas gemas, 
responsáveis pela brotação e formação do novo canavial. 
 
MANEJO DE COLHEDORAS 
O manejo de colhedoras, embora relativamente simples, sempre exige maiores atenções e cuidados do 
que outro veículo automotor. Lembre-se, antes de ligar o motor estude, entenda as mensagens de 
segurança contidas no manual do operador e leia os decalques de segurança da máquina. 
SEGURANÇA: Prover-se de todos os equipamentos de segurança indispensáveis a função – (EPI’s). 
 
PREPARO DA COLHEDORA PARA O TRABALHO 
Controles administrativos: a colhedora como instrumento de trabalho, é manejado no sentido de 
executar uma operação agrícola previamente planejada. Por tanto o operador deve conhecer a ordem de 
serviço (marca, modelo, área local, data) e as especificações operacionais (regulagens, manutenção e 
especificações do trabalho) antes de iniciar as atividades; 
Início da jornada de trabalho 
➢ Troca de turno: Verificar as observações deixadas pelo companheiro(a) de equipe 
sobre as condições do equipamento; 
➢ Manter-se informado: Solicitar ao responsável, informações das atividades 
planejadas. 
 
Checagem da Colhedora: para a checagem da colhedora, podemos 
aplicar o checklist diário, que nos ajuda a inspecionar detalhadamente 
a colhedora. A checagem (checklist) acontece nos breves intervalos 
antes, durante ou após as trocasde turno. 
Vistoria geral: 
 Para certificar que a colhedora está liberada para a operação, dê uma 
volta em torno da mesma observando se o conjunto rodante e as 
plataformas estão livres e certifique-se que a trava da haste de 
segurança do elevador está fixada e a trava da suspensão liberada e 
travada. 
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VERIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS E CONTROLE 
Procedimento de Subida na Colhedora: Utilizar os degraus e alças ao 
subir ou descer na colhedora; limpe toda lama ou resíduos dos degraus, 
passagens e áreas de trabalho; sempre esteja de frente para o 
equipamento ao utilizar os degraus da escada. 
OBS.: Manter no mínimo 3 pontos de apoio, ou seja, duas mãos e um pé 
ou dois pés e uma mão ao subir e descer da máquina. 
 
Ajuste do assento: Ajustar o assento de forma a garantir acesso confortável e seguro a todos os 
instrumentos comandados pelos pés e pelas mãos; colocar o cinto de segurança, protetor auricular e os 
óculos de segurança, caso seja necessário, usar óculos de proteção com lente escura. 
 
Partida da Colhedora: A chave de ignição é um interruptor de três estágios: o 1º 
liga os “acessórios” e luzes, o 2º liga a “ignição” e o 3º aciona o motor de partida. 
Quando o motor de partida for acionado e o motor não entrar em 
funcionamento, observar os seguintes pontos: 
• não insistir na partida por períodos contínuos superiores a 10 segundos 
para não danificar o motor de partida e a bateria; 
• entre uma tentativa e outra, aguardar cerca de 15 segundos. 
OBS.: Verificar a posição do botão do acelerador antes de acionar o motor, que deverá estar em baixa 
rotação. 
Alarme sonoro (aviso de partida) 
Acionar a buzina 2 vezes, aguardar de 5 a 10 segundos para que as pessoas que estiverem próximas à 
máquina possam se afastar; colocar o “manche” na posição neutra e dar partida na máquina. 
 
Lubrificação do motor e pressão de óleo: Aguardar 30 segundos em marcha lenta para que o motor seja 
lubrificado; o manômetro deverá indicar entre 4 e 6 bar; 
No monitor de diagnóstico da JOHN DEERE, localizado 
na coluna direita é possível visualizar a informação da 
pressão de óleo do motor. 
➢ Após os 30 segundos acelerar a máquina em 
rotação mediana; 
OBS.: O motor não deve ficar por mais de 1 minuto em 
marcha lenta, pois poderá faltar lubrificação nas partes 
altas do mesmo. 
 
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ATOS OPERACIONAIS 
Alinhar a colhedora na fileira a ser colhida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a colhedora estar alinhada: 
1. Acionar o conjunto industrial; 
2. Elevar a rotação para 2200 RPM ou conforme orientação da liderança e/ou procedimento 
operacional; 
3. Ajustar a rotação inicial do extrator primário para 900 RPM e modificar para mais ou para menos 
conforme o tipo de colheita. 
Posicionar o cortador de pontas 
 
Colocar o cortador de pontas 
inicialmente numa posição mais 
alta, de forma que ao iniciar a 
colheita não haja a possibilidade 
de desponte muito baixo 
provocando perda de cana. 
Posicionar o elevador 
 
Mantendo o elevador na sua posição mais alta, gire-o para a área 
colhida o mínimo suficiente para que ele não receba a palha do 
extrator primário, deixando espaço livre para o transbordo 
entrar e se posicionar sem colidir com o elevador. 
 
 
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Ajustar o ângulo de ataque dos divisores de linha 
No caso de colheita de canas de alta produtividade, deitadas ou 
trançadas, incline ligeiramente os divisores de linha deixando-os mais 
deitado. 
Ajustar o ângulo de ataque do rolo tombador móvel 
Posicionar o rolo tomador de forma a não quebrar as canas e não tombar 
a touceira no caso de canas em pé. No caso de canas deitadas ou colheita 
de duas fileiras posicionar o rolo tombador para frente para auxiliar o 
recolhimento. 
OBS.: Quanto mais em pé estiver a cana mais recuado deve estar o rolo 
tombador. 
Regular posição do flap, capuz do extrator primário e secundário: 
Direcionar o capuz do extrator primário, posicionando-o do lado colhido de forma a não lançar palha no 
elevador e nem na área que ainda não foi colhida; 
Direcionar o capuz do extrator secundário posicionando-o do lado colhido de forma a não lançar palha no 
transbordo; 
Colocar o flap na sua posição mediana. 
Regular corte de base 
O corte de base é um equipamento formado por 2 discos giratórios 
que possuem facas e promovem um corte preciso e uniforme da 
cana, reduzindo perdas e danos a soqueira. A pressão de trabalho do 
corte de base deverá permanecer entre 900 a 1000 PSI. Abaixe a 
suspensão da colhedora até obter um pico de pressão, inicie a 
colheita por um percurso de 5 metros. Pare, levante a máquina e de 
marcha ré para avaliar a altura do corte em relação ao solo, que deve 
estar entre 2cm a 5cm. Repita a operação até obter a altura adequada de corte, porém não esqueça de 
descarregar a cana colhida no transbordo. Regulado a altura, verifique a pressão registrada no manômetro 
e a coluna na régua de referência, esses valores serão sua referência para a colheita da área. 
Durante a operação avalie constantemente a última fileira colhida para verificar se o corte está bom. 
 
 
 
 
 
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Sentido da rotação do Cortador de Pontas 
O mesmo deve enviar a palha para a área já colhida, com exceção nos dias de muito vento, dependendo 
da posição, pode chocar a palha contra a máquina, o que dificulta a operação. 
Velocidade da máquina 
 Ajustar a velocidade da colhedora de acordo com: densidade da cana, grau de tombamento, declividade 
do terreno ou outro grau de dificuldade (pequenas erosões, obstáculos como pedras e tocos). Utilizar a 
maior velocidade possível, nunca ultrapassando 6km/h de forma a garantir os requisitos de: 
 
✓ Qualidade de corte: Sem toco alto e erradicação dentro da 
meta; 
✓ Qualidade de cana colhida: Baixo teor de impureza mineral e 
vegetal; 
✓ Segurança: Não apresentar riscos as pessoas envolvidas; 
✓ Conservação e manutenção: Diminuir a possibilidades de quebras durante a operação. 
 
 
Não deixar cair cana fora do transbordo (sincronismo perfeito entre 
colhedora e transbordo). 
OBS.: Caso cair, parar e recolher a cana. 
 
Regulagem do tamanho dos toletes 
Ajustar a rotação dos rolos transportadores de forma a ter o menor 
comprimento possível de tolete ou conforme procedimento 
operacional definido, desde que não prejudique a produção da 
colhedora. Numa situação de lavoura de alta produtividade é possível 
que seja necessário aumentar o tamanho do tolete para não 
embuchar ou diminuir a velocidade da máquina. 
Posição do elevador: 
Com o Transbordo ao lado da colhedora, manter o elevador de modo 
que fique em posição de trabalho, sem que haja choque entre 
transbordo e colhedora. Certifique-se de que toda cana lançada pelo 
elevador esteja sendo dirigida para dentro do transbordo (regulagem 
feita pelo flap). 
 
Operação padrão 
Manter as regulagens e avaliar constantemente a operação, fazendo os ajustes necessários; 
➢ No final da fileira levantar os divisores de linha para evitar sua penetração no solo; 
➢ Desligue o cortador de pontas, ao encerrar a colheita da fileira na saída do carreador; 
➢ Ao finalizar a colheita da fileira, pare a colhedora e descarregue toda cana colhida no transbordo; 
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➢ Alinhe o elevador com a máquina para que o transbordo possa sair, levante a suspensão da 
máquina e faça a manobra seguindo as recomendações operacionais. 
 
RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS 
Bordadura 
Pequena área colhidano início das ruas para 
aumentar a visibilidade dos operadores e facilitar o 
tráfego. 
OBS.: Fazer bordadura somente com autorização do 
líder. 
 
 
 
 
Limite do Transbordo 
Não exceder limite de carga do transbordo para que não ocorra 
perdas durante o transporte e transbordamento da carga. 
Ao sair no carreador 
Erguer os divisores de linha para que os mesmos 
não de choquem contra o solo ocasionando 
danos à máquina e/ou carreador. 
Óleo Hidráulico 
Atenção para não forçar o equipamento até que o óleo hidráulico atinja 
a temperatura ideal de trabalho. 
 
Qualidade do corte (corte de base) 
As facas de corte devem permanecer com desgastes homogêneos para manter uma boa qualidade de 
corte. 
 
 
OBS.: Usar os quatro lados da faquinha, trocar ou virar somente 
quando apresentar desgaste excessivo ou a qualidade do corte 
diminuir. 
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Qualidade do corte (picador) 
O picador, são rolos com facas, que cortam a cana e lançam os 
toletes na câmara do extrator primário. Manter os facões em bom 
estado e com sincronismo, para garantir uma boa qualidade no 
corte e observando o tamanho do tolete para que não tenha 
perdas e preservando a limpeza das impurezas (vegetal e mineral). 
Fazer as substituições de facões utilizado todos os EPIs necessários 
à esta atividade. 
Conservar a soqueira 
Evitar o pisoteio em cima da soqueira durante a ação de colheita; não manobrar a colhedora dentro do 
talhão, evitando assim o arranque de soqueira e compactação do solo. 
 
 
 
 
 
Organização de objetos no interior da cabine 
Ferramentas e outros materiais devem sempre ser armazenados em uma caixa de ferramentas. Não 
deixar nenhum item solto dentro da cabine (riscos de acidentes em casos de inclinação ou tombamento 
da máquina). 
Ação do Operador 
Permanecer sempre junto à máquina e aproveitar o tempo disponível para limpeza e colaborar na 
eliminação das falhas. 
Normas 
Não fumar no interior da cabine e observar o local de descarte adequado para “bitucas”, 
tocos de cigarros. 
Falhas mecânicas e ruídos estranhos 
Atentar-se para possíveis falhas mecânicas e ruídos estranhos 
que possam surgir durante a operação. Identificando alguma 
anormalidade, informar o superior imediato. 
Deslocamento 
Utilizar a rotação de 1500 RPM em deslocamento de 
área observando atentamente as condições do 
carreador e a regulagem de folga da esteira rodante. 
Atenção também à velocidade de deslocamento. 
 
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EMBUCHAMENTOS 
Esteira do elevador 
1º Desligar a esteira do elevador; 
2º Parar a colhedora 
3º Reduzir a rotação do motor para 800 RPM (baixa); 
4º Avaliar se o cesto está cheio de cana. Nesse caso, desligue o motor da colhedora, remova a chave de 
ignição e faça a remoção da cana do cesto. Se necessário, peça auxilio ao operador do trator transbordo; 
5º Dê partida na colhedora, acione a esteira do elevador e retorne à operação. Se o elevador não 
funcionar, não foi uma simples causa operacional e sim mecânica. Nesse caso informe ao mecânico e 
acompanhe o reparo. Avalie a causa e mude o procedimento para evitar a repetição do fato. 
Corte de base/rolos transportadores e picador: 
1º Parar a colhedora; 
2º Reduzir a rotação do motor para 800 RPM (baixa); 
3º Alinhar o elevador com a colhedora; 
4º Elevar a suspensão; 
5º Reverter o conjunto industrial e aumentar a rotação do motor para 2200 RPM, afastar a máquina até 
desembuchar; 
6º Parar a máquina, abaixar a rotação do motor e acione o conjunto industrial no sentido de colheita; 
7º Aumentar a rotação do motor para 2200 RPM e retorne a colheita colhendo inicialmente o que estava 
embuchado (OBS.: realizar em duas passadas, colher metade e depois a outra metade); 
8º Avaliar a razão do embuchamento e mudar o procedimento para evitar a repetição do mesmo. Ex.: 
reduzir velocidade, eliminar obstáculos. Na repetição de embuchamentos informar ao mecânico para que 
o mesmo participe da solução. No caso de colher cana amontoada (abertura de eito) e haver 
embuchamento, apesar de ter reduzido a velocidade de operação, colher metade e depois a outra metade 
da cana amontoada, para não embuchar novamente. Nesse caso discuta esse procedimento com seu 
superior imediato. 
 
MANOBRAS NO CARREADOR (movimento padrão) 
Situação 1: Quando o sentido da fileira estiver reto (formando um ângulo de 90°) em relação ao 
carreador e o local for plano: 
1. Sair pelo lado não colhido o mais próximo 
possível da lavoura que está sendo colhida, 
avançando 3 a 4 ruas até a colhedora ficar 
alinhada com o carreador; 
2. Voltar em ré em direção ao limite do lado 
oposto do carreador, até a frente da 
colhedora alinhar com a próxima fileira a ser 
colhida; 
3. Dirigir-se para a fileira a ser colhida, alinhando a colhedora no centro da fileira; 
4. Reiniciar a operação. 
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Situação 2: quando o sentido da fileira estiver saindo em nível em relação ao carreador (atravessado) 
e o local for plano: 
1. Sair pelo lado com menor ângulo, chegando ao 
limite do lado oposto do carreador; 
2. Voltar em ré em direção ao limite do lado 
oposto do carreador, até a frente da colhedora 
alinhar com a próxima fileira a ser colhida; 
3. Dirigir-se para a fileira a ser colhida, alinhando 
a colhedora no centro da fileira; 
4. Reiniciar a operação. 
 
Situação 3: Quando no local da colheita houver um desnível entre a superfície do canavial e a do 
carreador: 
1. Ao final da fileira de cana, após a descarga do 
elevador retornar em ré a colhedora até 5 
metros para dentro do talhão, mantendo o 
elevador do lado oposto ao declive; 
2. Dirigir-se para a próxima fileira a ser colhida; 
3. Colher a fileira deste ponto até o carreador, 
mantendo esta cana no cesto do elevador; 
4. Sair com a colhedora no carreador pelo lado do 
declive, até 3 ou 4 fileiras, girando o elevador 
para o lado de cima do declive; 
5. Voltar em ré em direção ao limite do lado oposto do carreador, até a frente da colhedora alinhar 
com a próxima fileira a ser colhida, com o elevador para o lado de cima do declive; 
6. Dirigir-se para a fileira a ser colhida, alinhando a colhedora no centro da fileira, com o elevador 
para o lado de cima do declive; 
7. Reiniciar a operação. 
 
Situação 4: Quando no local da colheita apresentar alta declividade (> de 6°) dificultando a manobra: 
1. Sair com a frente da colhedora para o lado mais 
baixo do talhão, o mais próximo possível da 
lavoura que está sendo colhida, avançando 3 a 4 
ruas até a colhedora ficar alinhada com o 
carreador, durante essa saída do talhão deve-se 
girar o elevador de maneira que ao alinhar a 
colhedora no carreador o elevador esteja 
alinhado com a máquina; 
2. Voltar em ré em direção ao limite do lado oposto 
do carreador, até a frente da colhedora alinhar com a próxima fileira, continuar girando o elevador 
para o lado de cima; 
3. Dirigir-se para a fileira a ser colhida, alinhando a colhedora no centro da fileira, com o elevador 
posicionado para o lado de cima; 
4. Reiniciar a operação. 
 
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FINAL DA JORNADA DE TRABALHO 
Parada da Máquina 
Encontrar um local seguro para estacionar, aplicar 
o freio de estacionamento, coloque o manche na 
posição neutra e desligue as luzes. Para evitar 
danos ao turbo compressor, deixe o motor 
funcionando por cerca de 1 a 2 minutos em marcha 
lenta antes de desligar. Desligar a chave de ignição, 
retirar o cinto de segurança e descer 
cuidadosamente utilizando os degraus e alças. 
 
Ação do operador: Limpar a máquina ao final da 
jornada de trabalho,e entregá-la ao companheiro 
em boas condições de uso. Caso necessário, realize 
um checklist para verificar o estado geral da 
máquina. 
OBS.: Lavar diariamente esteira do elevador, 
conjunto rodante e correntes de giro dos extratores 1° e 2°. 
 
Troca de turno: Transmitir e informar por escrito sobre as condições do equipamento ao parceiro e ao 
líder para continuidade do trabalho. 
 
Capacitação Operacional: Operador de Máquinas Agrícolas 
 
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RISCOS DO TRABALHO COM MÁQUINAS AGRÍCOLAS 
ATOS INSEGUROS é a maneira pela qual o trabalhador se expõe consciente ou inconscientemente ao 
perigo. É o comportamento inseguro que o trabalhador assume ao executar uma tarefa. Os mais comuns 
decorrentes das atividades executadas na operação de colhedora: 
 
Excesso de velocidade: As colhedoras foram projetadas para executarem operações em baixa velocidade, 
por isso, o excesso de velocidade pode ocasionar graves acidentes. 
 
Manejo incorreto dos implementos: quando o operador, por incompetência ou inexperiência, não 
conseguir operar a colhedora. 
 
Atolamento: Danos graves podem acontecer quando o operador, tenta livrar a colhedora de atolamento 
com seus próprios recursos ou usa-la como reboque. 
 
Terrenos com alto grau de inclinação: o trabalho da colhedora em terrenos com alto grau de inclinação 
ou mesmo em plano horizontal pode provocar sérios acidentes. Isso acontece quando o operador faz mal 
uso dos recursos disponíveis no equipamento. 
 
Obstáculos ocultos: especialmente em áreas não sistematizadas, a existência de tocos, pedras grandes, 
valas de erosão, ninhos de cupins e demais saliências ou reentrâncias no solo, provocam o tombamento 
da colhedora, a queda do operador e danos generalizados ao veículo. 
 
Riscos em manobras: é comum durante as manobras com a colhedora o uso do elevador para 
contrabalancear o peso do equipamento. Inexperiência e incompetência podem causar acidentes 
generalizados no equipamento. 
 
Trabalhos inadequados: a utilização de colhedoras como reboque, pode provocar danos irrecuperáveis 
na redução final. 
 
Abastecimento: como o produto utilizado para funcionamento da colhedora é altamente inflamável, o 
abastecimento do veículo, quando executado sem os devidos cuidados, pode ocasionar incêndios e 
colocar em perigo a vida do trabalhador. 
 
Bateria: a solução eletrolítica da bateria, quando em fase de carga, produz e faz desprender hidrogênio, 
um gás altamente inflamável. Nos casos em que o operador do veículo inadvertidamente verifica o nível 
da mesma, há possibilidade, de início de incêndio. 
 
Radiador: quanto ao abastecimento do sistema de arrefecimento com o motor do veículo aquecido, os 
vapores d’água que se encontram sob pressão no radiador, podem provocar sérias queimaduras no 
operador. 
Estacionamento incorreto no final do trabalho: o estacionamento das colhedoras, tratores ou 
implementos, quando efetuados de maneira incorreta ou em lugares inadequados, podem causar 
acidentes generalizados às pessoas e ou animais. 
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PERIGOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANOS 
 
 
 
Ruído Contato com arestas 
perfuro cortantes 
Contato com partes móveis 
Contato com 
Superfícies quentes Incêndio Cortes 
Choque elétrico 
Perda auditiva Queimaduras Lesões / amputações 
Prensagem 
Escorregão e quedas 
Projeção de partículas 
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Epi’s – Equipamento de proteção individual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Caso seja identificado a utilização de mais algum EPI, não especificado nesse procedimento, a área 
de SEGURANÇA deve ser comunicada de imediato, para definir a proteção adequada, levando em 
consideração as recomendações técnicas da NR 6 da portaria 3.214/78. 
 
Lesões nos olhos Corte nas mãos / braços Dermatites, queratites e irritações 
da pele 
Óculos de segurança Cinto de Segurança 
Avental impermeável/Botina 
de PVC/ 
Luvas impermeáveis 
Protetor Auricular 
Botina de segurança Creme protetor Luva em fio de aço 
Perneira de proteção 
Uniforme com faixa 
refletiva 
Capa de proteção para as 
facas do corte de base 
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ACIDENTE DE TRABALHO 
Legislação 
Acidente de trabalho é aquele que ocorre na realização do trabalho, a serviço do empregador, provocando 
lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou a redução permanente ou 
temporária da capacidade para o trabalho. 
Prevencionista 
Todo acontecimento que não esteja programado e que pare por pouco ou por muito tempo, a realização 
de um determinado serviço, provocando perda de tempo, danos materiais ou lesão corporal, podendo 
ainda ocorrer as três coisas juntas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES EM CASO DE ACIDENTE 
Comunique imediatamente o seu superior: 
Tipo e local de acidente. 
OBS.: Na impossibilidade de fazer comunicação, solicitar a outra pessoa que o faça. 
O líder de frente e/ou encarregado encaminhará imediatamente o acidentado ao hospital mais próximo 
para adoção de medidas cabíveis a cada caso; 
Em caso de traumas não mexa na vítima, aguarde o socorro; 
Facilite o acesso da ambulância; 
Princípio de incêndio: Em operação, ao perceber qualquer indício (fumaça, cheiro, fogo) típico de 
queimada na máquina ou na cultura, agir consciente quanto a: 
➢ Manter-se calmo; 
➢ Desligar a máquina; 
Perda de tempo Perda de tempo e danos 
materiais 
Perda de tempo, 
danos materiais e 
lesão corporal 
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➢ Acionar o extintor integrado da máquina, com ao menos três voltas no registro; 
➢ Solicitar apoio via rádio, ou outra forma de comunicação. 
 Se necessário auxiliar o combate ao princípio de incêndio com uso de extintores adicionais 
(trator/transbordo), até a chegada de apoio de caminhão pipa ou outro que possa fazê-lo. 
 
INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 
As medidas de segurança serão aqui analisadas, como sendo os cuidados e deveres que devem ser 
adotados pelos operadores de colhedora com a finalidade de evitar acidentes provocados pelo uso 
inadequado. 
• Os locais destinados a abrigar colhedora e ou máquinas motorizadas, devem possuir boa 
ventilação para evitar que o trabalhador seja intoxicado por gases (CO2 e CO) expelidos pelos seus 
canos de escapamento. 
• Retire a lama, graxa e qualquer resíduo de colheita que possa estar 
acumulado nos degraus da escada e a plataforma de acesso a colhedora; 
 
• Ao trabalhar debaixo da colhedora, levante-a totalmente e 
abaixe os batentes de segurança, certifique-se de que a máquina 
esteja totalmente travada; 
 
• Leia atentamente todas as mensagens de segurança contidas no 
manual de operação da máquina; 
 
• Fique atento ao operar próximo de redes elétricas, evite passar sob as mesmas, 
caso seja necessário abaixe o elevador ao máximo e solicite ajuda 
visual de outra pessoa; 
OBS.: Em casos de obstáculos como formigueiros, pedras, 
buracos, cupins, rede elétrica etc. que possam causar algum 
acidente interromper a operação e comunicar o superior imediato 
para providencias. 
 
 
• Nunca tente limpar obstruções em áreas de corte, a menos que o motor esteja 
desligado, chave de ignição retirada e utilizando os EPI’s recomendados; 
OBS.: utilizar luva de raspa, óculos de proteção e gancho para limpeza. 
 
• Sempre mantenha a colhedora livre de resíduos da cultura, especialmente ao 
redor do motor e escape; 
 
 
 
 
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• Durante a operação não é permitido 
acompanhantes no interior (exceto em casos de 
treinamento ou autorizado pelo líder) e no exterior 
da colhedora (carona). Nunca subir ou descer da 
colhedora quando a mesma estiver em movimento. 
 
• Mantenha os extintores da colhedora em ordem (verifique pressão e prazo de validade); 
 
• Antes de realizar soldas em casos de manutenções, o local deve 
ser limpo e a área molhada, o bombeiro deverá acompanhar o 
procedimento; 
 
•Ao realizar manobras em marcha ré, verifique 
se existem pessoas ou obstáculos, verifique 
também se o sinal sonoro de marcha ré está em 
perfeitas condições de funcionamento. 
 
 
• Em dias de condições climáticas desfavoráveis com riscos de raios, 
abrigue-se no interior do veículo de transporte ou no interior do comboio. 
Afaste-se da colhedora, redes elétricas, cercas, árvores e não permaneça 
em áreas descampadas. 
 
• Manuseie as facas e ferramentas de trabalho sempre usando os EPI’s 
recomendados; 
 
• Evite contato do corpo com produtos químicos 
 
• Ligue o motor somente a partir do banco do operador com a alavanca do 
manche em neutro; 
 
• Nunca feche circuito para verificar carga da bateria; 
 
• Não fume durante abastecimento ou verificação do nível de água da bateria; 
 
• Ao efetuar manutenção no sistema hidráulico ou de arrefecimento, alivie toda a pressão antes de 
desconectar mangueiras. 
 
• Antes de deslocar a colhedora, certifique-se de que não haja pessoas ou animais ao redor que 
possam ser atropelados na saída; 
 
• O limite máximo de velocidade imposta pela segurança nos trabalhos com tratores e ou máquinas, 
visam minimizar os riscos de acidentes aos quais os operadores estão sujeitos; 
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• Nos casos de atolamento da colhedora, a mesma deverá ser tracionada por tratores e estar com o 
freio liberado. (Não forçar a colhedora); 
 
• O abastecimento do veículo, em geral deve ser efetuado por profissional preparado e deve-se 
evitar também, contato com chamas, cigarros acesos, etc. além de manter-se em distância segura; 
 
• A verificação do nível da solução eletrolítica da bateria deve ser realizada antes de colocar o veículo 
em funcionamento. Para isso, não introduzir dedos no interior da bateria e nem acender fósforo para 
facilitar a visão (possui ácido sulfúrico H2SO4 a 10%); 
 
• Quando o motor do veículo estiver aquecido e houver necessidade de se retirar à tampa do 
radiador, esta deverá ser desrosqueada gradativamente, de modo a possibilitar a saída de pequenas 
quantidades de vapor por vez; 
 
• Ter especial atenção ao trabalhar em terrenos acidentados, nas curvas ou em marcha ré; 
 
• A colhedora deverá estar com o elevador corretamente posicionado em terrenos acidentados, 
para evitar o seu tombamento; 
 
• As roupas a serem utilizadas nos trabalhos com máquinas em geral, devem ser adequadas, vestidas 
de maneira a evitar que pontas soltar entrem em contato com os mecanismos em movimento. Evitar o 
uso de saias, vestidos, e ou roupas soltas; 
 
• Antes de descer, o operador deverá parar e desligar a colhedora, freá-la convenientemente e 
retirar as chaves do contato; 
 
• Impedir que pessoas inabilitadas, inexperientes ou não treinadas conduzam o veículo. Instrua e 
apresente o manual do operador à pessoa que eventualmente virá a operá-lo; 
 
• Ao trafegar em autoestradas (colhedoras de pneu), acionar o positrac; 
 
• Impedir o acúmulo de barro, terra, graxa ou qualquer outra substância que torne a plataforma, 
estribos ou pedais escorregadios; 
 
• Os dispositivos de segurança da máquina, veículos ou implementos foram projetados para 
proteger os seus operadores. Portanto, se tiver que desmontá-lo para reparos ou ajustes, deverão ser 
reinstalados antes de colocar em funcionamento, novamente (NR 31.12); 
 
• Ao estacionar o veículo ao final do trabalho, aliviar a pressão no sistema do elevador e corte de 
pontas abaixando-os; 
 
• Sempre que possível, evite trabalhar com a colhedora perto de valetas, declives e buracos. Reduza 
a velocidade em superfícies acidentadas, escorregadias ou lamacentas; 
 
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• O motor deve ser desligado imediatamente em caso de choque ou tombamento da colhedora. 
Caso contrário, poderá provocar início de incêndio. Caso vir a ocorrer, apagar com pó químico ou espuma, 
com terra e nunca com água; 
 
• Ao fazer a lavagem do equipamento garantir a presença de uma pessoa habilitada na operação, 
para evitar acidentes; 
 
 
SISTEMAS DA COLHEDORA E COMPONENTES 
 
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Corte de Pontas 
Os coletores, localizados em cada lado do cortador de pontas 
coletam as pontas da cana e as alimentam para o disco 
separador do cortador de pontas, localizado no centro do 
cortador de pontas. O disco separador do cortador de pontas 
é rotacional nos dois sentidos. A direção rotacional do disco 
determina se a ponta separada deve ser jogada para esquerda 
ou para direita. Essa direção e selecionada pelo operador. 
Assim que as pontas da cana forem cortadas, as pontas 
separadas serão descarregadas fora da colhedora e da 
colheita pelo movimento giratório dos coletores. 
Divisor de Linhas 
Os divisores de linhas, são projetados para ajudar na separação 
das linhas de cana deitadas ou embaraçadas. Os rolos que 
levantam a cana funcionam com um movimento de 
rosqueamento, que levanta a cana e as separa das linhas 
seguinte. 
Rolo Tombador 
Os rolos tombadores duplos, empurram a cana para frente antes de ela ser cortada pelo cortador de base, 
permitindo que caia na posição ideal para alimentação para 
acolhedora. Os rolos tombadores também separam a cana para 
que ela se alinhe à colhedora e entre no gargalo de maneira 
uniforme. Esses rolos também ajudam a alimentar a cana 
acomodada em grande quantidade no gargalo e para evitar que 
fique pendurada na frente da colhedora. 
 
Cortador de Base 
O cortador de base é um conjunto de discos giratórios, em sentidos 
opostos, com lâminas substituíveis projetadas para cortar a cana 
de forma limpa ao nível do solo sem dividi-la. Eles direcionam o 
fluxo de cana para cima, dentro dos rolos de alimentação, com 
ajuda do rolo levantador. 
 
 
 
 
 
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Rolos Alimentadores 
Os Rolos Alimentadores, regulam a velocidade da cana através da 
colhedora e o comprimento do tolete. A velocidade dos rolos 
alimentadores em relação à do picador determina o comprimento do 
tolete. Os rolos alimentadores carregam a 
cana desde o cortador de base até o picador 
e permitem que a alimentação da cana seja 
feita de forma consistente no picador. 
 
Picador 
O sistema do picador, corta os toletes de forma limpa e uniforme, 
apanhando a cana entre duas lâminas opostas e colocando-a no 
elevador. Este sistema é o mais importante no controle de qualidade 
das amostras de cana. 
 
 
 
 
 
 
Cesto do Elevador 
O cesto do elevador, foi projetado para coletar os talos de cana do picador e 
direcioná-los para a esteira do elevador. 
Extrator Primário 
Usando um ventilador, o extrator, remove o entulho, folhas e sujeira da cana conforme 
ela cai no cesto do elevador. As folhas e os detritos separados são direcionados para o 
solo atrás da colhedora pela tampa do extrator primário. Essa é uma parte importante 
do processo de limpeza. 
 
Elevador 
O sistema do elevador conduz a cana para a parte traseira ou para os lados esquerdo ou 
direito da colhedora para um sistema de transbordo. A base perfurada permite que o 
material solto passepor ela, sendo este um recurso adicional do processo de limpeza. 
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Extrator Secundário 
Esse é o estágio final do processo de limpeza. Conforme a cana cai da extremidade 
do elevador no transporte, o extrator secundário, também usando um ventilador, 
remove o material solto restante. Os detritos separados são direcionados para 
fora do transporte e da colhedora pela tampa giratória do extrator secundário. 
Direcionador de Cana Picada (Flap) 
Esse é o último componente do processo de transporte da cana picada. Conforme a cana 
picada sai da extremidade do elevador já limpa pelo extrator secundário, o flap direciona 
os toletes para acomodação da carga no transbordo de transporte de cana. 
Material rodante 
Responsável pela sustentação e deslocamento através dos carros (trucks) e 
roletes. Controle da altura na parte frontal, através dos cilindros de 
suspensão. Deslocamento, através das esteiras, rodas motrizes, motores 
hidráulicos e redutores. Direção, através da diferença de fluxo hidráulico 
dirigido aos motores hidráulicos e atuação de freios. 
Caixa de bombas (4 furos) 
Aumenta e transmite a rotação do motor para as bombas hidráulicas, essas 
responsáveis pelo acionamento de todos os circuitos da colhedora. É 
composta por um conjunto de engrenagens que movimentam as bombas 
hidráulicas produzindo fluxo de óleo hidráulico para funcionamento de 
todos os sistemas de acionamento. 
 
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Podadera Treinamento 
Gerencial 
 
 
Formando e Desenvolvendo Profissionais

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