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ESCOLA DANIEL BERG
Ed. Infantil, Ens. Fundamental e Médio.
“O nosso aluno faz a nossa história”
5ª MOSTRA DO CONHECIMENTO
IBGE - “A Busca pela Pesquisa e pelo Conhecimento”
Povos Indígenas
CACOAL
2023
ESCOLA DANIEL BERG
POVOS INDÍGENAS
Projeto ´´Povos Indígenas`` apresentado pelos alunos do 1º ano x² e y² dos Anos Iniciais da Escola Daniel Berg –EDB, sob a orientação das Profsª Eslaine Gonçalves de Araújo e Keila Rocha Angelossi Costa.
CACOAL
2023
SUMÁRIO
1. Apresentação..............................................................................................04 
2. Introdução...................................................................................................05
3. Objetivo Geral.............................................................................................06
3.1. Objetivos Específicos...............................................................................06
4. Justificativa..................................................................................................07
5. Referencial Teórico.....................................................................................07
6. Metodologia.................................................................................................10
7.1. Recursos...................................................................................................10
8. Considerações Finais..................................................................................11
9. Referências Bibligráficos.............................................................................12
 
												
APRESENTAÇÃO
Atualmente Rondônia conta com 43 terras indígenas, das quais somente vinte são regularizadas e outras 23 ainda não foram identificadas pela Funai. Essas são reivindicadas por remanescentes de povos que no processo histórico de ocupação tiverem seus territórios invadidos. O próximo governo democrático brasileiro tem a árdua tarefa de fazer valer a Constituição brasileira ou incorrerá no erro de deixar que os povos indígenas cheguem à sua extinção cultural o que significará um empobrecimento generalizado da nação brasileira
 Neste canto da Amazônia ocidental chamado de Rondônia, nas décadas de 1930-40 viviam mais de 80 mil indígenas. Somente no médio rio Machado, no coração do estado, o etnólogo Levy Strauss em seu livro Tristes Trópicos, numa descrição densa em expedição descendo o rio Pimenta e adentrando o rio Machado abaixo, narra que se fosse contar quantos indígenas ele encontrou pelas barrancas desses rios calcularia mais de 50 mil, o que ele denominou de Império Kawahib.
Os Suruí de Rondônia se autodenominam Paiter, que significa "gente de verdade, nós mesmos". Falam uma língua do grupo Tupi e da família linguística Mondé.
Apesar das pressões que sofrem por parte dos não índios, que têm contribuído para diversas mudanças no grupo, os Paiter ainda mantêm muito das suas tradições, tanto no que diz respeito à cultura material quanto aos aspectos cosmológicos, que se relacionam, ambos, com a cultura de outros grupos Tupi Mondé.
1 - INTRODUÇÃO 
Os povos indígenas têm uma grande diversidade, com diferentes características e modos de vida, muitas línguas e uma enorme riqueza cultural! 
O Censo 2022 revelou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, correspondendo a 0,83% da população total do país. A pesquisa apontou que a maior parte dos indígenas (867,9 mil ou 51,2%) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.
As regiões Norte e Nordeste concentram 75,71% dos indígenas do país. Além disso, identificou-se que 63,3% dos indígenas vivem fora das Terras Indígenas.
 A Terra Indígena Sete de Setembro, onde vivem os Paiter, está localizada em uma região fronteiriça, ao norte do município de Cacoal (estado de Rondônia) até o município de Aripuanã (estado do Mato Grosso). Chega-se à área a partir de Cacoal, através das linhas de acesso 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 14, pelo fato de as aldeias estarem distribuídas ao longo dos seus limites, tanto por questões de segurança quanto de aproveitamento de antigas sedes de fazendas deixadas por invasores que se estabeleceram dentro da área nas décadas de 70 e 80. 
 Desde o contato oficial, em 1969, a aproximação com os não índios trouxe profundas mudanças sociais entre os Paiter. Estas, entretanto, não anularam sua índole guerreira, que motivou a luta desse povo pelo reconhecimento e a integridade de seu território. Este, ao longo da história, foi terrivelmente ameaçado pela violência do Polonoroeste, a corrupção e omissão de órgãos governamentais, a invasão de moradores indevidos e a incidência de madeireiras e mineradoras. Lutando como podem contra essas adversidades, os Paiter procuram manter a vitalidade de suas tradições culturais, em que a sociedade é compreendida a partir de uma divisão em metades, de modo que os segmentos sociais, as atividades produtivas e a vida ritual constituem expressões do dualismo entre a aldeia e a mata, a roça e a caça, o trabalho e a festa - sendo as festas de troca de oferendas e os mutirões a elas associados os momentos culminantes do intercâmbio e da alternância entre essas metades.
2 – OBJETIVO GERAL
Usar diferentes comportamentos leitores em contexto de estudo para compreender um conteúdo.
Ler utilizando de diferentes estratégias de leitura.
Ler nas linhas, entre as linhas e por trás das linhas.
Expor o seu ponto de vista diante de uma informação ou fatos levantando argumentos de sustentação para sua opinião dentro dos textos estudados.
Pesquisar informações complementares para enriquecer o conhecimento sobre os índios brasileiros.
Expor-se em comunicação oral sobre o assunto estudado, adequando a sua fala e postura a este tipo de comunicação.
3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Abordar maneiras de como os índios viviam.
 Abordar técnicas de como produziam seus próprios alimentos.
 Conhecer comportamentos, convivência e vestimentas deles nas aldeias.
· Conhecer as Plantas medicinais;
· Conhecer o grafismo do grupo Paiter.
4- JUSTIFICATIVA 
Neste projeto didático à uma maneira divertida de ensinar a crianças sobre a cultura, costumes e história dos índios brasileiros. Com atividades interativas e conteúdos lúdicos, as crianças vão desenvolver a curiosidade e o interesse pelo assunto.
5- REFERENCIAL TEÓRICO
A Terra Indígena Sete de Setembro é banhada pela bacia do rio Branco, afluente do rio Roosevelt e que se forma a partir da junção dos rios Sete de Setembro e Fortuninha. Os principais afluentes do rio Branco que drenam a área são o Ribeirão Grande, rio Fortuninha e o Fortuna, na margem direita. Na margem esquerda há os rios Igapó (nomeado pelos Paiter), rio São Gabriel e outros sem denominação em carta topográfica do IBGE.
Segundo descrições do Projeto Radam Brasil - projeto de 1978 pertencente ao Ministério das Minas e Energia/Departamento Nacional de Produção Mineral, que teve o objetivo de mapear a região amazônica para fazer o levantamento de recursos naturais -, na área onde se encontra a Terra Indígena Sete de Setembro existem três tipos de cobertura florestal: floresta tropical aberta, a mais extensa, floresta tropical densa e área de tensão ecológica, menos extensa. 
 Os Suruí de Rondônia se autodenominam Paiter, que significa "gente de verdade, nós mesmos". Falam uma língua do grupo Tupi e da família linguística Mondé. O plural de paiter é paiterei, mas, para efeito de padronização dos nomes indígenas no Brasil, aqui serão chamados de os Paiter.
A Terra Indígena Sete de Setembro possuía (em 2002) uma população de 920 pessoas, divididas em onze aldeias dispostas ao longo das linhas de acesso, constituindo base de proteção contra a entrada de brancos em seu território. Há aldeia nas linhas 8, 9, 10, 11 (quatro aldeias), 12, e 14 (duas aldeias). A população em cada aldeia é variável, encontrando-se algumas com 45 pessoas e outras com centenas. A aldeia da linha 14 é a maior delas, com cercade 30 famílias. A aldeia mais recente é a Gaherê, em Pacarana, criada em 2003, com seis famílias.
 Os Paiter mantêm na lembrança, transmitida de pai para filho, um tempo em que teriam emigrado da região de Cuiabá para Rondônia, no século XIX, fugindo da perseguição de brancos. Na fuga, entraram em choque com outros grupos indígenas e não indígenas. De fins do século XIX até a década de 20, com a exploração da borracha, a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré e a instalação das linhas telegráficas por Rondon, o fluxo migratório para Rondônia foi grande e seus efeitos se fizeram sentir sobre a população indígena na região, acarretando muitas lutas e mortes.
De 1940 a 1950, um novo ciclo econômico da borracha e a mineração de cassiterita promoveram o crescimento de 50% na população do então território Guaporé (criado em 1943 e que veio a se chamar "Território de Rondônia" em 1956 em homenagem a Cândido Rondon). Consequentemente, sobretudo a partir dos anos 50, novamente os Suruí Paiter tiveram que abandonar as aldeias. Essa época é lembrada em cantos e relatos, como o do herói Waiói, que já convivera com não-índios no início do século XX e que, sem ser acreditado, contava aos seus a vida daquela gente que comia arroz e feijão e tinha panelas, facões, machados e armas de fogo.
 A migração é ainda mais intensa a partir dos anos 60, quando Rondônia passa a ser uma das áreas de maior expansão agrícola. A rodovia Cuiabá-Porto Velho (BR-364) foi concluída em 1968 e a população de Rondônia passou de 85.504 em 1960 para 111.064 em 1970 e para 490.153 em 1980. Entre 1977 e 1983, o número de migrantes é calculado em 271.000, representando 14% da população total do estado em 1980. Um crescimento de tal ordem resultou em conflitos fundiários e pressão sobre as áreas indígenas. O quadro de crescimento econômico e aumento das desigualdades sociais acirrou conflitos entre índios e fazendeiros, agricultores, seringueiros e outros extrativistas.
 Os Suruí Paiter foram oficialmente contatados pela Funai em 1969, por meio dos sertanistas Francisco Meirelles e Apoena Meirelles, no então acampamento da Funai, Sete de Setembro, quando nesse ano visitaram o acampamento, fundado um ano antes, no dia sete de setembro de 1968 (esse ficou sendo também o nome da principal aldeia Suruí, contígua ao posto). Os Suruí só passaram a morar de forma permanente no posto em 73, quando vieram buscar assistência médica em razão de uma epidemia de sarampo que matou cerca de 300 pessoas. Cerca de um terço da população continuou a morar fora da área indígena, perto da vila de Espigão do Oeste, mudando em 1977 para outro posto da Funai criado então, a linha 14.
 A partir dos anos 80, alguns jovens Paiter que dominavam a língua portuguesa em razão da necessidade de diálogo com os brancos, levaram suas reivindicações até a Funai. Nessa época cresceu entre os Suruí a consciência de como se constitui a sociedade brasileira e a necessidade de lutar pela defesa de seu território e de sua vitalidade cultural. Foram feitas viagens a Brasília para acompanhar passos da administração da Funai e fazer reivindicações. Nesse contexto, algumas tradições renasceram e os mutirões e festas persistiram, porém se adaptando aos novos padrões agrícolas, como o cultivo de arroz e uma maior dispersão da população.
Os Paiter possuem grande domínio da agricultura e roças familiares são cultivadas por grupos de irmãos, nas quais se plantam uma variedade de produtos como o milho, mandioca, batatas, inhames, feijão, arroz, banana, amendoim, mamão, além de algodão e tabaco. O sistema de plantio é o da agricultura de coivara, cada roça sendo abandonada depois de dois anos de uso.
No que diz respeito à divisão sexual do trabalho, tradicionalmente cabe aos homens caçar, derrubar as árvores para a roça e fabricar flechas; enquanto as mulheres fiam, fabricam cerâmica e cestaria, cozinham, colhem e cuidam das crianças. Homens e mulheres plantam e pescam.
 
6- METODOLOGIA
Convidar os alunos a participar do projeto;
Levantar conhecimentos prévios sobre o tema do mesmo;
Trabalhar especificamente atividades voltadas para os indígenas;
Apresentar atividades lúdicas e questionamentos sobre o tema;
Desenho e pintura;
Organizar um ambiente expositivo para apresentação de resultados obtidos durante o processo de aprendizagem com os alunos.
7- RECURSOS 
TNT
Pistola de cola quente grande
Tubos de cola quente
Fio de náilon
Ganchos 
Papel craft
Pincel grande 
Cartolina
Papel cartão
Fita dupla face 
EVA
Placa de MDF 2,0x1,40
Banner`s
Papelão
Plantas medicinais 
Vestimentas
Acessórios e objetos indígenas
Comidas
Color Set
Recursos Naturais
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O verbete sobre os Suruí Paiter foi elaborado a partir de um esforço conjunto entre a Metareilá (Organização Metareilá do Povo Indígena Paiter), a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e a Antropóloga Betty Mindlin. Cada um dos colaboradores contribuiu com suas experiências adquiridas junto aos Paiter, a fim de que o grupo fosse aqui apresentado da melhor forma possível.
Dando continuidade ao trabalho, a PACA (Proteção Ambiental Cacoalense) vem desenvolvendo ações de saúde com populações indígenas desde 1992 através de capacitação de Agentes Indígenas de Saúde, diminuindo o índice de mortalidade acentuado e possibilitando um crescimento populacional significativo.
A pesquisa realizada mostrou que as doenças e problemas de saúde que mais acometem as crianças Paiter são: verminose, gripe, pneumonia, desidratação e diarreia. Entre os adultos, os males mais comuns são: gripe, pneumonia, reumatismo e tuberculose.
 O evento de culminância do projeto, Mostra Cultural, é uma estratégia de avaliação, onde os resultados alcançados serão apresentados à família e a toda comunidade escolar.
REFERÊNCIAS
Livro Didático volume 
IBGE-https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/atualidades/21513-os-indigenas-no-censo.html
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Surui_Paiter
ALTMANN, Lori; ZWETSCH, Roberto. Paíter : o povo Suruí e o compromisso missionário. Chapecó : s.ed., 1980. 128 p.
--------. Projeto de educação para o grupo Suruí, Rondônia. In: SILVA, Aracy Lopes da (Coord.). A questão da educação indígena. São Paulo : Brasiliense ; CPI-SP, 1981. p.44-50.
BONTKES, Carolyn. Subordinate clauses in Surui. In: FORTUNE, D. L. (Ed.). Porto Velho workpapers. Brasília : SIL, 1985. p. 189-207.
BONTKES, Carolyn et al. Paiter Koe Tig 1, 2, 3, 4. Porto Velho : SIL, 1993. 28, 37, 44 e 25 p. Circulação restrita.
-------- (Comp.). Vamos diminuir 1, 2. Porto Velho : SIL, 1993. 44 e 32 p. Circulação restrita.
-------- (Comp.). Vamos somar 1, 2, 3. Porto Velho : SIL, 1993. 36, 32 e 22 p. Circulação restrita.
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