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Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.pdf
1
Profa. Karla R. Santos 
Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 1
Conversa Inicial
Administração Pública
Princípios da Administração Pública
Teoria das finanças públicas
Função do governo: 
função alocativa, função 
distributiva e 
função estabilizadora
Teoria da tributação
O objetivo desta aula é discorrer 
sobre os fundamentos básicos da 
Gestão de Finanças Públicas, bem 
como oportunizar aos alunos 
aprimoramento de 
conhecimentos, 
habilidades e atitudes no 
que refere ao Estado, 
principalmente à Gestão 
de Finanças Públicas
Administração 
Pública
Administração 
Pública compreende 
todos os órgãos do 
governo que exercem 
função política, bem 
como os órgãos e 
pessoas jurídicas que 
exercem funções 
administrativas
2
Administração Pública
Administração direta
Administração indireta
Autarquias 
Fundações públicas
Empresas públicas
Sociedade de 
economia mista
Atividades 
consideradas próprias 
da função 
administrativa:
Serviço público 
Polícia 
administrativa 
Fomento 
Intervenção
Administração Pública: 
é um rol de pessoas 
jurídicas e de órgãos 
que exercem função 
administrativa do 
Estado, em 
conformidade com a lei 
– a administração 
direta e a 
administração indireta
Todavia, as 
sociedades de 
economia mista e as 
empresas públicas, 
bem como as 
exploradoras de 
atividades 
econômicas, também 
são consideradas
Princípios da 
Administração Pública
Constituição Federal, 
art. 37: A administração 
pública direta e indireta 
de qualquer dos 
Poderes da União, dos 
estados, do Distrito 
Federal e dos 
municípios (...)
3
(...) obedecerá aos 
princípios de 
legalidade, 
impessoalidade, 
moralidade, 
publicidade e 
eficiência [...]
Princípio da 
publicidade
Princípio da eficiência
Princípio da 
razoabilidade e da 
proporcionalidade
Princípio da autotutela
Princípio da 
continuidade do 
serviço público
Teoria das 
finanças públicas
Finanças: conjunto de recursos 
econômicos que os indivíduos 
possuem cujo objetivo é satisfazer 
suas necessidades
Esses recursos 
financeiros podem ser 
moedas nacionais ou 
estrangeiras ou, ainda, 
outros tipos de bens, 
como imóveis
Mecanismo de 
quantificação dos bens, 
direitos, deveres, salvo 
os já expressos em 
moeda corrente, como 
é o caso dos saldos da 
conta corrente
Sistema de ênfase, 
controle e gerência a 
longo prazo
Patrimonial
Financeira 
Orçamentária
4
Funções do governo: 
alocativa, distributiva 
e estabilizadora
Função alocativa
Função distributiva
Função estabilizadora
A função alocativa
refere-se à atuação do 
governo na produção 
de bens, visando ao 
bem-estar social, 
principalmente na 
tentativa de 
restabelecer as falhas 
de mercado (...)
(...) como 
desemprego, presença 
de externalidades e 
mercados incompletos, 
competição imperfeita, 
entre outros distúrbios 
da economia
A função 
estabilizadora 
consiste na ideia de 
ações do governo no 
que se refere a 
políticas monetárias, 
fiscais e cambiais, 
com o objetivo de 
diminuir efeitos das 
crises econômicas
A função distribuidora decorre da 
ideia que o mercado é apto a 
desenvolver a produção, mas não 
de entregá-la
Quanto mais bem-
sucedidas as instituições 
de produção do mercado, 
mais ganhos econômicos 
serão obtidos
5
Teoria da tributação
Lei nº 5.172, de 1966, art. 3º: 
Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em
lei e cobrada mediante 
atividade administrativa 
plenamente vinculada
Constituição Federal, 
art. 145, parágrafo 1º, 
sobre o princípio da 
capacidade contributiva: 
Sempre que possível, os 
impostos terão caráter 
pessoal e serão 
graduados segundo a 
capacidade econômica 
do contribuinte, (...)
(...) facultando à administração 
tributária, especialmente para 
conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os 
direitos individuais e nos 
termos da lei, o 
patrimônio, os 
rendimentos e as 
atividades econômicas 
do contribuinte
O Estado tenta coibir 
artifícios dos 
contribuintes para o não 
pagamento de tributos, 
principalmente no que 
se refere à declaração 
de renda de forma 
enganosa
Na Prática
6
(Banca CESPE –
2011) Em relação à 
administração 
pública brasileira, 
assinale a opção 
correta.
A) Cabe à União 
exercer a soberania 
do Estado brasileiro 
perante todos os 
seus cidadãos, 
utilizando, inclusive, 
em caso de 
necessidade, meios 
coercivos
B) Em relação ao controle da 
administração pública federal, os 
controles contábil, financeiro, 
operacional e patrimonial 
dos órgãos e entidades 
da administração pública 
são de responsabilidade 
exclusiva dos órgãos 
internos dessa 
administração
C) Os órgãos públicos 
descentralizam as 
atividades da 
administração pública
D) A administração 
pública opera todas as 
funções necessárias 
para atingir o objetivo 
do Estado e satisfazer 
o interesse público
E) Os órgãos públicos 
podem ser 
classificados em 
simples e compostos
Finalizando
7
Nesta aula, você estudou alguns 
temas muito relevantes: 
Administração 
Pública
Princípios da 
Administração 
Pública
Teoria das finanças 
públicas
Funções do governo: 
alocativa, 
distributiva 
e estabilizadora
Teoria da tributação
Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 2 CONTABILIDADE PÚBLICA.pdf
1
Profª Karla Regina Santos 
Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 2
Conversa Inicial
Contabilidade pública
Receita pública
Despesa pública
Orçamento público
Ciclo orçamentário
Esta aula tem como 
objetivo proporcionar a 
compreensão dos 
fundamentos básicos 
da gestão de finanças 
públicas, bem como 
oportunizar estudos 
que aprimorem o 
conhecimento, as 
habilidades e atitudes 
no que refere ao 
Estado e à gestão de 
finanças públicas
Contabilidade pública
Resolução CFC n. 
1.437/13: conceitua 
a contabilidade 
pública como “o ramo 
da ciência contábil 
que aplica, no 
processo gerador de 
informações, (...)
2
(...) os princípios de 
contabilidade e as 
normas contábeis 
direcionados ao 
controle patrimonial 
de entidades do setor 
público”
Publicação das 
Demonstrações dos 
Fluxos de Caixa (DFC)
Obrigatoriedade da 
publicação da 
Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA) para 
as companhias abertas
Os aumentos ou 
diminuições de valores 
de saldos de ativos (...)
(...) e passivos 
decorrentes de 
avaliações e preços de 
mercado serão 
registrados na conta de 
ajuste de avaliação 
patrimonial, no 
patrimônio líquido
Ativo permanente 
passa a ser dividido 
em: (...)
(...) investimentos, 
imobilizado, intangível 
e diferido
Os saldos serão 
vertidos a valor de 
mercado nos casos de 
fusões: cisões ou 
incorporações
Patrimônio líquido: 
capital social, reserva 
de capital, (...)
(...) ajuste de 
avaliação 
patrimonial, reserva 
de lucros, ações em 
tesouraria e 
prejuízos acumulados
Com a promulgação 
da Constituição de 
1988 ocorreram 
novas modificações 
(...)
3
(...) nas normas 
relativas ao orçamento, 
destacando-se os 
instrumentos de 
planejamento: Plano 
Plurianual (PPA), Lei de 
Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) e orçamentos 
anuais (Art. 165 e 
seguintes da CF/88)
Receita pública
O Conselho Federal de 
Contabilidade, por 
meio da resolução n. 
1.121/2008, que 
dispõe sobre a 
estrutura conceitual 
para a elaboração e 
apresentação das 
demonstrações 
contábeis, define 
receita como sendo 
“aumentos nos 
benefícios (...)
(...) econômicos durante 
o período contábil sob a 
forma de entrada de 
recursos ou aumento de 
ativos ou diminuição de 
passivos, que resultem 
em aumento do 
patrimônio líquido e que 
não sejam provenientes 
de aporte dos 
proprietários da 
entidade”
O artigo 11 da lei n. 
4.320/64 divide a 
receita orçamentária 
por categoria 
econômica em:
receita corrente
receita de capital
Tributária 
De contribuições
Patrimonial
Agropecuária
Industrial 
De serviços 
Receitas correntes
4
Transferências 
correntes 
Outras receitas
correntes 
Intra-orçamentárias
Operações de crédito 
Alienação de bens 
Amortização de 
empréstimos 
Transferências de 
capital 
Intra-orçamentárias
Receitas de capital
Outras receitas de 
capital são aquelas 
que não estão 
enquadradas em 
nenhuma das outras 
classificações
Despesa pública
Despesas estatais 
são realizadas com 
recursos financeiros 
que constam no caixa 
do órgão público, 
sendo que essas 
ações de pagamento 
devem levar em 
conta as receitas 
previstas
Orçamento público
5
O orçamento público 
tem como finalidade 
controlar as 
atividades 
financeiras do 
governo, sendo esse 
um dos mais 
importantes sistemas 
utilizados pela 
administração 
pública
Saindo deste 
pressuposto, verifica-
se que o termo 
“controle” está ligado 
à ideia de verificação 
dos atos do governo, 
visto a prestação de 
contas financeiras à 
sociedade
Constituição Federal 
da República 
Federativa do Brasil 
de 1988, nos seus 
artigos 165 a 169 sob 
o título de Orçamentos
Lei n. 4.320 de 17 de 
março de 1964
Portaria n. 42 de 14 de 
abril de 1999
Lei Complementar n. 
101 de 4 de maio de 
2000
Portaria 
Interministerial n. 
163 de 4 de maio de 
2001
Art. 165 – leis de 
iniciativa do Poder 
Executivo 
estabelecerão: 
I – o plano 
plurianual
II – as diretrizes 
orçamentárias
III – orçamentos 
anuais (CF 1988)
Princípio da 
legalidade: o 
orçamento deve 
seguir os parâmetros 
legais, entre esses, o 
artigo 165 da 
Constituição que 
obriga a confecção da 
PPA, LDO e LOA
6
Princípio da unidade 
ou totalidade: o 
orçamento deve ser 
uno, logo, só pode 
existir um orçamento 
para um exercício 
financeiro
Princípio da 
universalidade: o 
orçamento deve 
prever todas as 
receitas e despesas, 
e, por consequência, 
nenhuma instituição 
pública poderá deixar 
de elaborar o 
orçamento
Princípio da 
anualidade ou 
periodicidade: prevê 
que o período do 
orçamento deve ser 
de um exercício que 
corresponda ao ano 
fiscal
Princípio de 
exclusividade: 
ressalta que o 
orçamento deve 
conter apenas 
matéria orçamentária
Princípio da 
especificação: no 
orçamento, as 
despesas e receitas 
devem estar 
descritas 
detalhadamente
Princípio da 
publicidade: o 
orçamento deve ser 
divulgado em 
veículos oficiais de 
comunicação, com a 
finalidade do 
conhecimento da 
sociedade
7
Princípio de 
equilíbrio  Lei de 
Responsabilidade 
Fiscal  previsto no 
Art. 4º da Lei 
Complementar 
101/2000 
estabelece, de forma 
extremamente 
simplificada, (...)
(...) que as despesas 
fixadas não devem 
ultrapassar as 
receitas previstas 
para o exercício 
financeiro
Princípio do 
orçamento bruto: as 
receitas e despesas 
devem ser lançadas 
na LOA pelo valor 
bruto e total, sem 
qualquer dedução
Princípio da 
transparência: as 
informações 
orçamentárias devem 
ser de fácil 
entendimento para a 
sociedade
Princípio da não 
afetação das 
receitas: as receitas 
orçamentárias devem 
ser recolhidas ao 
caixa único do 
Tesouro
Ciclo Orçamentário
8
O ciclo orçamentário é 
um processo dinâmico, 
continuo, que elabora, 
aprova, executa, 
controla e avalia os 
programas do Estado, 
logo, refere-se ao 
período de tempo que 
as atividades do 
orçamento público. 
Na Prática
1. (Banca INAZ do Pará-
2017) Supõe-se que o 
prédio da Defensoria 
Pública do Estado do 
Paraná possui um 
espaço que aluga para 
eventos e feiras, no 
qual a receita auferida 
é classificada, 
segundo sua origem, 
como:
a) receita de serviços
b) receita industrial
c) receita agropecuária
d) receita de 
contribuições
e) receita patrimonial
Finalizando
Nesta aula, abordamos
alguns assuntos 
importantes: 
contabilidade pública
receita pública
despesa pública
orçamento público
ciclo orçamentário
9
Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 3 RECEITADESPESA PÚBLICA.pdf
1
Profª Karla Regina Santos 
Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 3
Conversa Inicial
Função do controle 
da administração 
pública
Lei transparência 
12.527/2011
Plano Plurianual
Lei das Diretrizes 
Orçamentárias
Lei do Orçamento 
Anual
A gestão pública 
deve ser pautada por 
um planejamento, 
que tem como 
objetivo orientar 
as decisões e ações 
do administrador 
público. (...)
(...) Neste sentido, o 
planejamento público é 
um pré-requisito para 
conduzir as atividades 
estatais, sempre com a 
finalidade de assegurar 
o bem social, e por 
consequência alcançar 
os objetivos e as metas 
de forma eficiente e 
eficaz
A função do controle 
da administração 
pública
2
O que diz a STF Súmula 
n. 473 – Sessão Plenária 
de 03/12/1969: 
Administração pública –
anulação ou revogação 
dos seus próprios atos: a 
administração pode 
anular seus próprios 
atos, quando eivados de 
vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não 
se originam direitos; (...)
(...) ou revogá-los, 
por motivo de 
conveniência ou 
oportunidade, 
respeitados os 
direitos adquiridos, 
e ressalvada, em 
todos os casos, a 
apreciação judicial
Funções atribuídas aos 
Tribunais de Contas:
técnico-opinativa 
jurisdicional 
administrativa 
jurisdicional disciplinar
pericial 
informativa 
fiscalizadora 
investigativa
Lei transparência 
12.527/2011
A lei 12.527/2011 
tem como objetivo 
normatizar a relação 
entre o direito de 
informação do 
cidadão e o dever da 
prestação do Estado 
de fornecer tais 
informações
A privacidade é uma 
exceção, logo, deve 
ser justificada 
quando usada
3
As regras que fixam 
as restrições ao 
acesso às 
informações, 
classificando-as em 
“ultrassecretas”, que 
devem ficar sob sigilo 
por 25 anos, ou como 
secreta por 15 anos, 
ou ainda, reservada 
por 5 anos
Plano Plurianual
O artigo 165 da 
Constituição Federal 
prevê o Plano 
Plurianual – PPA, o 
qual tem finalidade de 
planejar as ações 
governamentais, que 
visam o cumprimento 
dos fundamentos e 
objetivos da República 
elencados na Carta 
Magna
PPA: programa de 
metas e indicadores 
para ser realizado no 
período de 4 anos
Deve compreender a 
previsão de recursos 
de investimentos, 
bem como a de 
operacionalidade e 
manutenção. (...)
(...) Outra despesa 
que deve estar 
prevista é a referente 
aos programas de 
duração continuada, 
entende-se a 
inserção de despesas 
de custeio
ESTABELECE
DIRETRIZES,
OBJETIVOS E METAS
DOCUMENTO
BÁSICO DE
PLANEJAMENTO
PLANO DE MÉDIO
PRAZO – 4 ANOS
Plano
Plurianual
4
1. Elaboração
2. Aprovação
3. Execução
4. Monitoramento
5. Avaliação
6. Revisão
Lei das Diretrizes 
Orçamentárias
Determina as metas e 
prioridades do próximo 
exercício financeiro
Orienta a produção do 
orçamento estatal
Trata de alterações na 
legislação tributária
Determina a política 
das agências 
financeiras de fomento
Poder Executivo 
Elabora o projeto de 
lei.
PODER LEGISLATIVO 
– Discute, altera e 
aprova o projeto de 
Lei.
LEGISLATIVO –
Aprova ou não os 
vetos propostos pelo 
Executivo
EXECUTIVO –
Sanciona e publica a 
lei, podendo propor 
veto ao texto 
aprovado pelo 
legislativo
O prazo de envio pelo 
Poder Executivo ao 
Legislativo será 7 
meses e meio antes 
do encerramento do 
primeiro exercício 
financeiro do 
mandato, ou 
seja, 15 de maio
Sendo o prazo de 
devolução pelo Poder 
Legislativo ao Poder 
Executivo no 
encerramento do 
primeiro período da 
sessão legislativa, ou 
seja, dia 18 de julho, 
do exercício em que 
for encaminhado
5
Lei do Orçamento 
Anual
Considerado um 
instrumento de 
planejamento e 
programação, retratará 
o plano de ação, bem 
como definirá os 
objetivos e refletirá as 
decisões políticas. 
Quando o orçamento 
estiver sendo analisado 
como um instrumento 
de gerência e 
administração, (...)
(...) seu objetivo será 
facilitar coordenação, 
evidenciar as 
distorções, 
possibilitando 
as correções 
tempestivas, e 
indicar duplicações e 
superposições
Entretanto, o orçamento 
como instrumento de 
controle e avaliação tem 
como finalidade ser base 
para contabilidade, 
especificar a origem dos 
recursos e a destinação 
dos gastos, permitir 
comparações realizado X 
previsto, bem como 
permitir o 
acompanhamento
gerencial
LOA – Lei de 
Orçamento Anual: o 
prazo de envio pelo 
Poder Executivo ao 
Legislativo é o dia 31 
de agosto, ou seja, 4 
meses antes do 
encerramento do 
primeiro exercício 
financeiro do 
mandato
Entretanto, o prazo de 
devolução pelo Poder 
Legislativo ao 
Executivo é até o dia 
22 de dezembro, logo, 
até o encerramento do 
segundo período da 
sessão legislativa do 
ano que for 
encaminhado, em 
conformidade com o 
§ 2º, inciso III do 
ADTC
6
Na Prática
Questão 1 (Concurso IFB-
2016) A lei que estabelece as 
metas e prioridades para o 
exercício financeiro, incluindo 
as despesas de capital para o 
exercício financeiro 
subsequente, orienta a 
elaboração do orçamento, faz 
alterações na legislação 
tributária e estabelece a 
política de aplicação das 
agências financeiras oficiais 
de fomento é:
a) Lei do Plano 
Plurianual (PPA)
b) Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO)
c) Lei Orçamentária 
Anual (LOA)
d) Lei de 
Responsabilidade 
Fiscal (LRF)
e) A Lei n. 4.320/64
Finalizando
Nesta aula, abordamos 
os seguintes assuntos: 
A função do controle da 
administração pública
Lei transparência 
12.527/2011
Plano Plurianual
Lei das Diretrizes 
Orçamentárias
Lei do Orçamento Anual
Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 4 LEI DO ORÇAMENTO.pdf
1
Profª Karla R. S. Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 4
Conversa Inicial
Lei do orçamento
Proposta 
orçamentária
Previsões anuais
Balanço patrimonial
Elaboração da lei do 
orçamento
Esta aula tem como 
objetivo proporcionar a 
compreensão da lei do 
orçamento e suas 
peculiaridades, bem 
como oportunizar aos 
alunos estudos para 
aprimorar seus 
conhecimentos, 
habilidades e atitudes 
no que se refere às 
finanças públicas
Lei do orçamento
Orçamento 
tradicional
Orçamento base zero
Orçamento de 
desempenho
Orçamento-programa
2
Sistema de 
planejamento, 
programação e 
orçamento
Sistema de 
racionalização do 
orçamento
É na Lei 
Orçamentária Anual 
(LOA) que o governo 
define as prioridades 
contidas no PPA e as 
metas que deverão 
ser atingidas naquele 
ano. A LOA disciplina 
todas as ações do 
Governo Federal
Nenhuma despesa 
pública pode ser 
executada fora do 
Orçamento, mas nem 
tudo é feito pelo 
Governo Federal
As ações dos governos 
estaduais e municipais 
devem estar 
registradas nas leis 
orçamentárias dos 
estados e municípios. 
No Congresso, 
deputados e senadores 
discutem, na Comissão 
Mista de Planos, 
Orçamentos Públicos e 
Fiscalização (CMO), 
(...)
(...) a proposta enviada 
pelo Executivo, fazem 
as modificações que 
julgam necessárias por 
meio das emendas e 
votam o projeto. 
Depois de aprovado, o 
projeto é sancionado 
pelo Presidente da 
República e se 
transforma em Lei
Proposta orçamentária
3
No caso da União, o 
Projeto de Lei 
Orçamentária é 
materializado e 
encaminhado pelo 
Poder Executivo ao 
Congresso Nacional
É o projeto de lei 
elaborado pelo Poder 
Executivo, contendo a 
estimativa da receita e a 
fixação da despesa para 
determinado exercício 
financeiro. Depois de 
aprovada pelo 
Legislativo, sancionada 
pelo Presidente da 
República e publicada na 
imprensa oficial, 
converte-se na lei 
orçamentária anual
Nos termos da 
Constituição, a 
proposta 
orçamentária deve 
observar as 
disposições do Plano 
Plurianual em vigor, 
bem como da Lei de 
Diretrizes 
Orçamentárias para o 
exercício
Previsões anuais
No caso da União, 
tudo começa com a 
fixação da “meta 
fiscal de resultado 
primário” na Lei de 
Diretrizes 
Orçamentárias
Essa meta representa 
o volume de recursos 
que o governo 
federal pretende 
economizar no ano 
seguinte, a fim de 
honrar suas dívidas e 
manter a reputação 
de “devedor 
confiável”
4
A maior das despesas 
do governo federal é 
obrigatória e não há, 
portanto, opção do 
governo, que tem que 
incluí-la no orçamento. 
Essas despesas têm 
seu pagamento 
determinado pela 
Constituição ou pela 
legislação
A Constituição 
Federal garante a 
aplicação de valores 
mínimos de recursos 
em algumas 
despesas públicas
Os gastos com saúde e 
educação, por 
exemplo, têm a 
garantia da Emenda 
Constitucional n. 
86/2015 e do art. 212, 
respectivamente, que 
garante, no caso da 
saúde, a aplicação do 
mesmo valor gasto 
com base na Receita 
Corrente Líquida – RCL
A educação, por sua 
vez, tem assegurada a 
aplicação de pelo 
menos 18% dos 
impostos federais, 
além de no mínimo 
25% dos impostos 
estaduais e municipais. 
Isso tudo deve ser 
levado em conta na 
elaboração do 
orçamento
A aplicação dos 
recursos nessas 
áreas é acompanhada 
e fiscalizada por 
conselhos locais de 
saúde e educação
Balanço patrimonial
5
O sistema 
orçamentário é 
representado pelos 
atos de natureza 
orçamentária, 
registrando a receita 
prevista e as 
autorizações legais da 
despesa constantes da 
LOA e dos créditos 
adicionais abertos
São atos de natureza 
orçamentária que 
constam do sistema 
orçamentário:
Previsão de Receita
Fixação de despesa
Créditos adicionais 
abertos
Descentralização de 
créditos
Empenho de despesa
Elaboração da lei do 
orçamento
Poder 
Executivo 
Elabora o 
projeto de lei
Poder 
Legislativo -
discute, altera 
e aprova o 
Projeto de Lei
Legislativo -
aprova ou não 
os vetos 
propostos 
pelo Executivo
Executivo -
sanciona e 
publica a lei, 
podendo 
propor veto ao 
texto 
aprovado pelo 
Legislativo
Na Prática
(Banca FGV – 2017) 
No Brasil, a 
elaboração do 
orçamento público se 
dá por meio de 
instrumentos 
legalmente definidos, 
tendo em vista 
contribuir para a 
gestão eficiente dos 
recursos públicos
6
O instrumento de 
planejamento 
orçamentário que é 
organizado em 
orçamento fiscal, 
orçamento da 
seguridade social e 
orçamento de 
investimento das 
empresas é: 
A) Cronograma 
financeiro de 
desembolso
B) Lei de diretrizes 
orçamentárias
C) Lei orçamentária 
anual
D) Plano plurianual
E) Relatório resumido 
da execução 
orçamentária
Finalizando
Nesta aula, você 
estudou assuntos 
relevantes: 
Lei do orçamento
Proposta orçamentária
Previsões anuais
Balanço patrimonial
Elaboração da lei do 
orçamento
Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 5 CONCEITO DE FINANÇAS.pdf
1
Profª Karla Regina Santos Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 5
Conversa Inicial
Conceito de finanças 
públicas
Produto Interno 
Bruto (PIB)
Arrecadação
de tributos
Gastos do governo
Necessidade de 
financiamento do 
setor público
Esta aula proporciona
a compreensão de 
tópicos da Gestão de 
Finanças Públicas, bem 
como oportuniza aos 
alunos estudos para 
aprimorar seus 
conhecimentos, 
habilidades e atitudes 
no que se refere às 
finanças públicas, 
principalmente no 
impacto do PIB
Conceito de finanças 
públicas
Finança refere-se a 
ideia de alocação de 
recursos de um 
indivíduo, num 
período de tempo, 
com a finalidade de 
obter vantagens 
devido a essa 
alocação. (...)
2
(...) Nesse contexto, 
pode-se entender
como o ato de 
gerenciar os recursos 
(capital) – aplicando-
os de forma a ter o 
melhor resultado
As ações devem
ser realizadas de
forma planejada
e principalmente 
baseadas no artigo 
165 e seguintes da 
Constituição Federal
de 1988, no caso o PPA 
(Plano Plurianual) a 
LDO (Lei das Diretrizes 
Orçamentárias) e a 
LOA (Lei do Orçamento 
Anual)
Produto Interno Bruto 
(PIB)
O Produto Interno 
Bruto – PIB – se 
refere à soma de 
todos os bens e 
serviços de uma 
região, durante um 
lapso de tempo. (...)
(...) Sendo esse
um indicador que é 
utilizado como fonte de 
análise para a situação 
socioeconômica que 
tem o objetivo
de avaliar o 
desenvolvimento da 
economia do lugar 
estudado
3
Inflação ���� Toda vez 
que os preços sobem 
e os consumidores 
continuam 
comprando,
gera-se inflação 
Desinflação ���� volta 
da estabilidade de 
preços
Deflação ���� é a queda 
generalizada de 
preços. A deflação 
vira depressão
Reflação ���� volta à 
normalidade após a 
recessão
Arrecadação
de tributos
O artigo 3º da Código 
Tributário Nacional 
conceitua
tributo 
como sendo (...)
(...) “toda prestação 
pecuniária compulsória 
em moeda ou cujo 
valor nela se possa 
exprimir, que não 
constitua sanção de 
ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada 
mediante atividade 
administrativa 
plenamente vinculada”
4
“Art. 148.
A União, mediante lei 
complementar, poderá 
instituir empréstimos 
compulsórios:
I – para atender
a despesas 
extraordinárias, 
decorrentes de 
calamidade pública, 
de guerra externa ou 
sua iminência;
(...) II – no caso de 
investimento público
de caráter urgente e
de relevante interesse 
nacional, observado o 
disposto no art. 150,
III, b.
Parágrafo único.
A aplicação dos
recursos provenientes de 
empréstimo compulsório 
será vinculada à despesa 
que fundamentou sua 
instituição”.
Gastos do governo
Na esfera federal, 
50% da receita 
corrente líquida, 
assim distribuídos:
2,5% para o Poder 
Legislativo, incluído 
o Tribunal de 
Contas; (...)
0,6%para o 
Ministério Público 
da União
6% para o Poder 
Judiciário
3% para custeio de 
despesas do DF e 
de ex-territórios
37,9 % para o 
Poder Executivo
Na esfera estadual,
60% da RCL, assim 
distribuídos:
3% para o Poder 
Legislativo, incluído
o Tribunal de Contas
6% para o
Poder Judiciário
2% para o
Ministério Público
49% para o Poder 
Executivo
5
Na esfera municipal, 
60% da RCL, assim 
distribuídos:
6% para o Poder 
Legislativo, incluído 
o Tribunal de 
Contas, quando 
houver
54% para o Poder 
Executivo
De acordo com
o Art. 22 da Lei de 
Responsabilidade 
Fiscal, se a despesa 
com pessoal em 
relação à RCL 
ultrapassar 95%
de cada um desses 
limites, ao respectivo 
poder ou órgão é 
vetado: (...)
(...) I - concessão de 
vantagem, aumento, 
reajuste ou adequação 
de remuneração a 
qualquer título,
salvo os derivados de 
sentença judicial ou de 
determinação legal ou 
contratual, ressalvada 
a revisão prevista no 
inciso X do art. 37 da 
Constituição; (...)
(...) II - criação de 
cargo, emprego ou 
função;
III – alteração
de estrutura
de carreira que 
implique aumento 
de despesa; (...)
(...) IV - provimento 
de cargo público, 
admissão ou 
contratação de 
pessoal a qualquer 
título, ressalvada a 
reposição decorrente 
de aposentadoria
ou falecimento de 
servidores das áreas 
de educação, saúde e 
segurança; (...)
(...) V - contratação 
de hora extra, salvo 
no caso do disposto 
no inciso II do § 6o 
do art. 57 da 
Constituição e as 
situações previstas 
na lei de diretrizes 
orçamentárias
6
Necessidade de 
financiamento do 
setor público
A Necessidade de 
Financiamento do 
Setor Público (NFSP) 
refere-se à 
metodologia 
consagrada 
internacionalmente 
para avaliação de 
políticas fiscais, (...)
(...) consistindo na 
soma entre o resultado 
primário do setor 
público não financeiro 
e a apropriação de 
juros nominais por 
competência. (...)
(...) O resultado 
primário de 
determinado ente, por 
sua vez, diz respeito
à diferença entre 
receitas e despesas 
primárias, em um 
período de tempo e 
pode ser apurado por 
dois critérios:
a) variação do nível 
de endividamento 
líquido do ente 
durante o período 
considerado; ou
b) soma dos itens
de receitas e 
despesas.
Na Prática
7
1. (Banca CESGRACIO 
– 2014) A Constituição 
Federal estabelece que 
a Lei determinará 
medidas para que os 
consumidores sejam 
esclarecidos acerca dos 
impostos que incidam 
sobre mercadorias e 
serviços. 
Trata-se da aplicação 
do princípio da:
a) Seletividade
b) Transparência
c) Formalidade
d) Cumulatividade
e) Progressividade
Finalizando
Nesta aula você 
aprendeu sobre 
alguns assuntos 
importantes: 
Conceito de 
finanças públicas
Produto Interno 
Bruto (PIB)
Arrecadação
de tributos
Gastos do governo
Necessidade de 
financiamento do 
setor público
Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 6 TRANSPARÊNCIA NO SETOR PÚBLICO.pdf
1
Profa. Karla Regina S. Ribeiro
Gestão de Finanças 
Públicas
Aula 6
Conversa Inicial
Licitação 
Lei da responsabilidade fiscal
Governança no
setor público 
Transparência no
setor público –
fiscalização do
setor público
O Estado, por meio do 
dinheiro estatal, fruto 
do imposto cobrado 
da sociedade, realiza 
compras de bens e 
serviços e, por 
consequência, deve 
prestar contas dos 
seus gastos, bem 
como deve ter 
responsabilização 
sobre seus atos. (...)
(...) Neste contexto, 
deve se pautar pela Lei 
de Responsabilidade 
Fiscal, que tem como 
objetivo estabelecer 
parâmetros para os 
gastos públicos
É importante destacar 
que os gastos públicos 
devem ser divulgados 
para a sociedade, logo, 
todos os atos públicos 
devem ser evidenciados 
e, por consequência,
o Estado deve ser 
transparente
2
Tema 1 – Licitação
Licitação é um 
processo pelo qual
a Administração 
Pública escolhe 
pessoas ou empresas 
para executarem 
determinadas obras, 
serviços, compras ou 
alienações com ele
Concorrência
Tomada de preços
Convite
Concurso
Leilão
Tema 2 – Lei da 
Responsabilidade 
Fiscal
Resumidamente, a
Lei Complementar nº 
101/2000 estabelece, 
desde sua promulgação, 
as diretrizes de conduta 
para os gestores dos 
recursos públicos,
logo, determina que
os recursos públicos 
sejam utilizados com 
responsabilidade, 
podendo ser aplicadas 
sanções pessoais
aos administradores 
públicos
Limite de gasto de pessoal 
nos três poderes, e em 
cada nível de governo
Limite de
endividamento,
ou seja, metas 
estabelecidas para
os três seguintes
exercícios
3
Mecanismo de 
compensação para 
despesas contínuas
Mecanismo de controle 
das finanças públicas em 
períodos de eleição, como 
o caso do impedimento 
legal de contratação de 
operadores de créditos 
com antecipação de 
receita
Tema 3 – Governança 
no setor público
A governança 
corporativa tem como 
finalidade possibilitar a 
igualdade entre sócios 
numa empresa, bem 
como transparência
e resultados, no 
cumprimento das 
normas legais
Fazendo uma analogia 
com a Administração 
Pública, verifica-se 
que, para ocorrer
a governança 
corporativa no setor 
público, é necessária
a implantação da 
transparência e a 
prestação de contas 
(accountability)
Responsabilidade
do gestor público
Administração
Responsabilidade em 
prestar contas
Supervisão 
Controle
Tema 4 –
Transparência
no setor público
4
A transparência é um 
elemento da comunicação 
entre cidadão e gestor 
público. Lembrando que, 
conforme a teoria da 
agência, existe um 
contrato tácito social,
no qual o cidadão
delega ao gestor
público uma atividade
de seu interesse e, por 
tanto, pode monitorar o 
desempenho desta ação
A Lei de 
Responsabilidade 
Fiscal observa a 
responsabilização 
da gestão financeira 
a partir de um 
acompanhamento 
de desempenho 
mensal, trimestral, 
anual e plurianual, 
(...)
(...) por meio dos 
mecanismos criados 
pela Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO), 
a Lei Orçamentária 
Anual (LOA) e o 
Plano Plurianual 
(PPA)
Tema 5 – Fiscalização 
do setor público
A Lei de 
Responsabilidade Fiscal 
estabelece um novo 
padrão de gestão
fiscal, no qual o Poder 
Legislativo, com a ajuda 
direta do tribunal de 
contas, bem como o 
mecanismo de controle 
de cada poder, deve 
fiscalizar
As metas estabelecidas 
na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias
Os limites e a forma
das execuções das 
operações de crédito
e inscrição em
restos a pagar
A despesa total com 
pessoal ao respectivo 
limite
5
Recondução dos 
montantes das 
dívidas consolidada 
e mobiliária aos 
respectivos limites
Destinação de recursos 
obtidos com a alienação 
de ativos, tendo em 
vista as restrições 
constitucionais e
as da própria Lei 
Complementar
Cumprimento do limite 
de gastos totais dos 
legislativos municipais, 
quando houver
Na Prática
Comperve/2017 – O 
pregão, regido pela 
Lei nº 10.520/02, é 
uma modalidade de 
licitação bastante 
utilizada pela 
Administração 
Pública. Sobre essa 
modalidade de 
licitação, analise as 
afirmativas a seguir
I- Permite 
especificações 
excessivas
do objeto 
da licitação, ainda que 
limite a competição, 
dadas as suas 
peculiaridades
II- Somente pode 
ser utilizada para a 
aquisição de bens 
e serviços comuns, 
qualquer que seja 
o valor estimado 
da contratação
6
III- Pode ser realizada 
por meio de recursos 
de tecnologia
da informação,
nos termos de 
regulamentação 
específica
IV- Permite a 
exigência de 
garantia da 
proposta, de 
modo a 
preservar o 
interesse da 
Administração
Dentre as afirmativas, 
estão corretas:
A) I e III
B) II e III
C) I e IV
D) II e IV 
Finalizando
Nesta aula você estudou 
assuntos relevantes: 
Licitação
Lei da 
Responsabilidade 
Fiscal 
Governança no 
setor público
Transparência no 
setor público 
Fiscalização do 
setor público
7
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE PARA ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL.pdf
1
Contabilidade para 
Entidades de 
Interesse Social
Aula 1
Prof. Edicreia Andrade dos 
Santos
Conversa Inicial
Organização da disciplina
Conceituação 
Forma de criação
Características
Estrutura
Funcionalidade 
Legislação
Contextualização
Criadas com a finalidade 
de suprir as 
necessidades que não 
estão sendo providas 
pelo Estado
Realização de ações que 
visam ajudar a 
população no geral
(...)
(...)
Não têm fins 
lucrativos e são de 
natureza social
Complementação 
das ações públicas 
e privadas
2
Contextualização 
Histórica
Atos de ajuda coletiva
Criação de associações 
de caráter religioso e 
político
Criação das 
associações patronais 
e dos sindicatos dos 
trabalhadores
Criação das 
organizações não 
governamentais 
(ONGs)
Terceiro setor
Década de 1970
Década de 1980
Ações nem 
mercantis, nem 
governamentais
Terceiro setor no Brasil
Período colonial
Período republicano
Defesa do meio 
ambiente
Atendimento às 
necessidades da 
parcela da população 
mais carente
Objetivos, 
Caracterização e 
Classificação das 
Entidades do Terceiro 
Setor
3
Objetivos e 
caracterização das 
entidades do terceiro 
setor
(...)
(...)
O Código Civil classifica as 
pessoas jurídicas em: direito 
público e direito privado
As entidades de 
interesse social 
estão inclusas nas 
pessoas jurídicas 
de direito privado
(...)
(...)
Não têm finalidade 
lucrativa
Prestam serviços 
semelhantes aos do 
governo voltados ao 
bem-estar da 
sociedade
Classificação das 
entidades do terceiro 
setor
Associação
Fundação
Organização religiosa
Partidos políticos
Filosofia e Missão 
das Entidades do 
Terceiro Setor
Por que (missão) e 
para que (objetivos 
fundamentais) a 
entidade existe? 
4
O que distingue as 
entidades de interesse 
social das empresas 
privadas e públicas?
Constituição 
e Funcionamento 
das Entidades do 
Terceiro Setor
Associações
A denominação, os 
fins e a sede da 
associação
(...)
(...)
Os direitos e deveres 
dos associados e os 
requisitos para sua 
admissão, demissão 
e exclusão 
(...)
(...)
As fontes de recursos para sua 
manutenção
O modo de 
constituição e de 
funcionamento dos 
órgãos deliberativos
(...)
(...)
As condições para a alteração 
das disposições estatuárias e 
para a dissolução
A forma de gestão 
administrativa e de 
aprovação das 
respectivas contas
5
Fundações
Escrituração 
pública
Descrição da forma 
de administração e 
dos órgãos que 
farão parte da sua 
estrutura de poder
(...)
(...)
Podem ser instituídas 
por meio de 
aprovação do 
Ministério Público
Obediência a 
disposições 
testamentárias
Tipos de fundações
Assistência social, cultura, 
educação e saúde
Segurança alimentar 
e nutricional
Meio ambiente e 
desenvolvimento 
sustentável
(...)
(...)
Pesquisa científica e 
outros conhecimentos 
técnico-científicos
Promoção de ações 
voltadas para o 
desenvolvimento 
humanos
Organizações 
religiosas
Organizações religiosas
Reunião em 
Assembleia para o 
atendimento dos 
aspectos legais para 
a criação da entidade
Aprovação do 
estatuto conforme 
aspectos legais
Legislação Aplicada ao 
Terceiro Setor e 
Tributação do Terceiro 
Setor
6
Imunidade de tributos 
federais
Imposto sobre a 
Renda de Proventos 
de qualquer 
Natureza (IR)
(...)
(...)
Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI)
Imposto Territorial 
Rural (ITR)
Imposto sobre 
Importação (II)
Imposto sobre 
Exportação (IE)
Imunidade de tributos 
municipais
Imposto sobre 
Propriedade Predial 
e Territorial 
Urbana (IPTU)
(...)
(...)
Imposto sobre 
Serviços de 
Qualquer Natureza 
(ISS)
Imposto sobre 
Transmissão 
Intervivos de Bens 
Imóveis (ITBI)
Imunidade de tributos 
estaduais
Imposto sobre a 
Circulação de 
Mercadorias 
e Serviços (ICMS)
(...)
(...)
Imposto sobre a Propriedade 
de Veículos Automotores 
(IPVA)
Imposto sobre 
Transmissão Causa 
Mortis ou Doação de 
Bens e Diretos 
(ITCMD)
7
Registros e títulos que 
oferecem benefícios 
Título de Utilidade 
Pública Federal
Certificado de 
Entidade Beneficente 
de Assistência Social 
(Cebas)
(...)
(...)
Isenção –
Requisitos do Art. 
29 da Lei n.º 
12.101/09
Ministério da Saúde
Ministério da 
Educação
(...)
(...)
Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome
Organização da 
Sociedade Civil de 
Interesse Público 
(Oscip)
Organização Social 
(OS)
Na Prática
As entidades do terceiro setor 
são pessoas jurídicas do direito 
privado, no entanto, não têm 
finalidade lucrativa. 
Afinal, que tipo de 
empresa são 
essas instituições?
Qual o contexto 
histórico que culminou 
com a criação do 
terceiro setor?
8
Finalizando
De acordo com o 
conteúdo apresentado, 
foi possível 
compreender os 
aspectos conceituais 
das sociedades 
denominadas terceiro 
setor, desde as leis 
(...)
(...)
que asseguram sua 
criação, caracterização 
e funcionalidade aos 
regulamentos que 
oferecem benefícios 
especiais para a 
garantia da sua 
continuidade
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 2 CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR.pdf
1
Profa. Edicreia Andrade 
dos Santos
Contabilidade 
para Entidades 
de Interesse Social
Aula 2 Organização da Disciplina
Conversa Inicial
Abordar os princípios de 
Contabilidade que regem as 
instituições do Terceiro Setor
Conceituar e 
exemplificar 
o plano de contas e as 
demonstrações 
contábeis 
das entidades de 
interesse social
As entidades do 
Terceiro Setor 
necessitam de 
uma boa gestão como 
qualquer organização, 
e a ferramenta para o 
alcance desse objetivo 
é a Contabilidade
Contextualizando
A Contabilidade, por 
meio das 
demonstrações 
financeiras, permite 
identificar de onde 
os recursos vieram e 
como eles estão 
sendo aplicados
2
Gestão Contábil Aplicada ao 
Terceiro Setor – Princípios 
de Contabilidade
Entidade
Continuidade
Oportunidade
Registro pelo valor 
original
Princípios de Contabilidade
Atualização 
monetária
Competência
Prudência
NBC T 2.2 –
Documentação 
Contábil
NBC T 2.5 – Das 
Contas 
de Compensação
NBC 3 – Conceito, 
Conteúdo, Estrutura 
e Nomenclatura
Resoluções
NBC T 4 – Da 
Avaliação Patrimonial
NBC 6 – Da 
Divulgação das 
Demonstrações 
Contábeis
NBC T 10.4 –
Fundações
NBC T 10.18 –
Entidades Sindicais e 
Associações de Classe
NBC T 10.19 –
Entidades 
sem Fins Lucrativos
3
NBC T 19.4 –
Incentivos 
Fiscais, Subvenções, 
Contribuições, 
Auxílios e Doações 
Governamentais
Plano de Contas, Contas 
Específicas do Terceiro Setor 
(Ativo, Passivo e Patrimônio 
Líquido); Contas Específicas 
do Terceiro Setor – Fontes 
de Recursos
Agrupamento de todas 
as contas que 
norteiam os trabalhos 
contábeis de registro
Parâmetro para 
a elaboração das 
demonstrações 
contábeis
Plano de Contas
Leva em consideração 
as especificações 
de cada entidade
Procedimento padrão 
para o registro das 
operações da 
instituição
a) Ativo
b) Passivo e Patrimônio 
Social
c) Resultado
d) Variações 
patrimoniais
e) Encerramento 
do resultado
Demonstração de 
superavit ou deficit
do exercício
Demonstração das 
mutações do 
Patrimônio Social
Contas Específicas 
do Terceiro Setor
4
Separação entre 
recursos com 
restrição, sem 
restrição e de 
terceiros
Informações 
referentes 
a gratuidades, 
doações 
e serviços voluntários
Usuários das 
Demonstrações Contábeis 
do Terceiro Setor
O recebimento 
de doações cria 
a necessidade 
de fornecimento 
de informações
Avaliação do 
cumprimento da 
legislação
Avaliação da aplicação 
dos recursos
Órgãos Responsáveis 
pela Fiscalização
Conhecimento 
do desempenho 
da organização
Tomada de decisão 
gerencial e financeira
Membros da Organização
Credibilidade
Avaliação de 
interesses
Terceiros
5
Balanço Patrimonial
Uma demonstração 
contábil destinada a 
evidenciar, qualitativa 
e quantitativamente, 
em uma determinada 
data, a posição 
patrimonial 
e financeira da 
entidade
Ativo
Passivo
Patrimônio Social
Ao invés de 
Patrimônio Líquido, as 
entidades do Terceiro 
Setor possuem o 
Patrimônio 
Social
Não existe reserva 
de lucros ou prejuízos 
acumulados, e sim 
superavit e deficit
do período
Demonstração 
do Superavit ou Deficit
do Exercício
O resultado positivo 
não será destinado 
aos detentores 
do Capital Social
O lucro ou prejuízo 
serão denominados, 
respectivamente, 
de superavit ou deficit
6
A finalidade dessa 
demonstração não 
é o resultado
As atividades devem 
ser separadas em: 
com restrição 
sem restrição
As receitas devem ser 
separadas conforme o 
programa: 
educação
saúde
assistência social
direitos humanos
outros programas
As doações 
e gratuidades 
também devem ser 
destacadas
O mesmo ocorre 
com as despesas
Na Prática
A Resolução do 
Conselho Federal de 
Contabilidade n. 
750/1993 estabeleceu 
os princípios que 
regem a 
Contabilidade; 
princípios que 
posteriormente 
sofreram 
modificações. (...)
(...) Eles influenciam os 
lançamentos das 
variações 
ocorridas no patrimônio 
de uma entidade do 
Terceiro Setor?
7
Qual o superavit ou deficit do 
período?
Superavit 230
Finalizando
De acordo com o 
conteúdo 
apresentado, foi 
possível 
compreender a 
relação entres os 
princípios contábeis 
das instituições de 
interesse social
A forma de 
apresentação 
do plano de contas 
dessas entidades
A apresentação das informações 
no Balanço Patrimonial e na 
demonstração do superavit
e do deficit do exercício
Além dos usuários das 
informações 
apresentadas 
pelas entidades de 
interesse social
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 3 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL.pdf
1
Profa. Edicreia Andrade 
dos Santos
Contabilidade 
para Entidades 
de Interesse Social
Aula 3 Organização da Disciplina
Conversa Inicial
Abordar a legislação, 
a conceituação e 
a elaboração das 
Demonstrações 
das Mutações do 
Patrimônio Social 
e das Demonstrações 
do Fluxo de Caixa
Com o crescimento no 
número e na 
importância dessas 
instituições, cresceu 
também 
a necessidade de 
instrumentos que 
tornem as ações 
dessas entidades mais 
confiáveis
Contextualizando A Contabilidade possui 
como principal 
objetivo o controle do 
patrimônio e o 
registro de suas 
variações, visando a 
geração de 
informações sobre a 
situação econômico-
financeira da entidade
2
Demonstração das 
Mutações do Patrimônio 
Social
Instituída pela 
instrução 
da CVM n. 59 de 1985
Demonstração das Mutações 
do Patrimônio Líquido
Busca evidenciar as 
variações que 
ocorreram em todas 
as conta que 
compõem o 
Patrimônio Líquido em 
um determinado 
período de tempo
Diferente das 
empresas com 
finalidade lucrativa, 
as organizações do 
Terceiro Setor 
utilizam o termo 
Patrimônio Social
Demonstração das Mutações 
do Patrimônio Social
O Patrimônio Social 
evidencia as 
mudanças no 
patrimônio da 
entidade do Terceiro 
Setor
Não existem reservas 
na demonstração das 
entidades do Terceiro 
Setor
Ao invés de lucros 
e prejuízos, utilizam-
se os termos 
superavit e deficit do 
período
3
Demonstrações das 
Mutações do Patrimônio 
Social – Conceito
Nome de cada uma 
das contas do 
patrimônio da 
empresa, incluindo 
uma conta total
Soma dos saldos ou 
das transações de 
todas as contas 
individuais
Transcrição do saldo 
de abertura, 
transcrevendo os 
saldos de cada uma 
das contas do 
Balanço Patrimonial 
no final do exercício 
anterior
Adicionar ou subtrair 
os movimentos 
ocorridos nas 
referidas contas, 
no período, abrindo 
linhas para cada 
natureza de transação
Como Deve ser Elaborada 
as Demonstrações das 
Mutações do Patrimônio 
Social
Saldos referentes ao 
final do último 
período
Movimentações 
do período
Superavit/deficit
do período
Ajustes de avaliação 
patrimonial
4
Recursos de superavit
com restrição
Transferência de 
superavit de recursos 
sem restrição
Outras reservas 
que tenham sido 
especificadas nas 
demonstrações 
também podem ser 
incluídas
Demonstrações dos 
Fluxos de Caixa –
Conceito
Tornou-se obrigatória 
com a publicação da 
Lei n. 11.638/07
Deve ser elaborada 
ao final 
de cada exercício
Possui como 
finalidade 
demonstrar com 
clareza a situação do 
patrimônio da 
companhia e as 
mudanças ocorridas 
no exercício
Atividades 
operacionais
Atividades de 
investimento
Atividades de 
financiamento
5
Método da DFC
Mais complexo 
e detalhado
As principais classes 
de recebimentos e 
desembolsos brutos 
são divulgadas
Método Direto
Demonstra as 
atividades 
operacionais da 
organização
Os dados são úteis 
para estimativas de 
caixa futuro
Os recursos derivados 
das atividades 
operacionais são 
demonstrados 
a partir do lucro 
líquido, ajustados 
pelos itens que não 
afetaram o caixa da 
empresa, (...)
Método Indireto
(...) consistindo, 
assim, em demonstrar 
os aumentos ou as 
reduções de 
determinados 
itens que afetam o 
caixa
Na Prática
6
Qual é o método de 
fluxo de caixa utilizado? 
Com base nos dados 
apresentados é possível 
fazer uma projeção 
confiável da situação 
da entidade no futuro? 
Ela precisa de capital 
externo? O que precisa 
ser melhorado?
Creche Sonho Feliz
Finalizando
De acordo com o 
conteúdo 
apresentado, foi 
possível compreender:
as Demonstrações 
das Mutações do 
Patrimônio Social 
e as Demonstrações 
dos Fluxos de Caixa
A legislação que 
regula a sua 
elaboração, 
conceituação, forma 
confecção e exemplos 
para sua maior 
compreensão
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 4 NOTAS EXPLICATIVAS.pdf
1
Profa. Edicreia Andrade 
dos Santos
Contabilidade 
para Entidades 
de Interesse Social
Aula 4 Organização da Disciplina
Conversa Inicial
Abordar a 
conceituação, a 
elaboração 
e os exemplos 
das Notas 
Explicativas 
e do Relatório 
de Atividades
Interpretação Técnica 
Geral (ITG) – 2002:
procedimentos 
específicos de 
avaliação, 
de reconhecimento das 
transações e variações 
patrimoniais, de 
estruturação das 
demonstrações 
contábeis
Contextualizando
informações 
mínimas a serem 
divulgadas em 
Notas Explicativas 
de entidades de 
interesse social
2
relatórios que 
possibilitem 
a apreciação, 
o conhecimento, 
o julgamento das 
contas e da gestão 
dos 
administradores 
das entidades
Notas 
Explicativas – Introdução
Resolução n. 220 
seguida das Circulares 
n. 178 e n. 179, de 11 
de maio de 1972:
Lei da Sociedade por 
Ações (n. 6.404/76)
caráter 
complementar
esclarecimento 
das informações 
apresentadas
Resolução n. 
1.255/09 que 
aprovou 
a NBC TG 1000:
convergência com 
as Normas 
Internacionais
obrigatoriedade 
da apresentação 
das Notas 
Explicativas
independentemente 
de porte, atividade 
ou forma de 
tributação
3
Conceitos
São um complemento 
às demonstrações 
contábeis, a fim de 
suprir dúvidas no que 
tange às informações 
divulgadas quanto às 
operações da 
entidade no decorrer 
do exercício
Credibilidade
Confiabilidade
Transparência
Comunicabilidade
Vantagens
Custo da informação
Excesso de dados
Profissionais 
despreparados
Dificuldade de 
compreensão
Desvantagens
Contexto operacional 
da entidade
Critérios de apuração 
das receitas e 
despesas
Isenções tributárias
Notas Explicativas: 
Terceiro Setor
Subvenções 
recebidas
Recursos de 
aplicação
Recursos sujeitos à 
restrição
Eventos 
subsequentes ao 
encerramento do 
exercício
4
Eventos subsequentes 
ao encerramento do 
exercício
Taxa de juros
Seguros contratados
Critérios e 
procedimentos 
do registro contábil, 
da depreciação 
e da amortização
Exemplos de Notas 
Explicativas para 
o Terceiro Setor
Recursos provenientes 
de entidades parceiras
Tipos de receitas 
e suas origens
Custos de produtos 
oferecidos e dos 
serviços prestados
Tipos de serviços
Isenções tributárias 
e impostos pagos
Atendimentos nas 
áreas de educação, 
saúde, entre outras
Projetos 
desenvolvidos pela 
entidade
Relatório 
de Atividades
O Relatório das 
Atividades 
desenvolvidas no 
período de gestão, ou 
do exercício 
financeiro, deve ser 
anexado à prestação 
de contas
5
Esse relatório é 
específico para as 
entidades de interesse 
social e as fundações, 
o qual deverá ser 
apresentado à 
fiscalização do 
Ministério Público do 
Distrito Federal e 
Territórios (MPDFT)
Trabalhos 
desenvolvidos no 
período da gestão, 
acompanhados de 
dados que confirmem 
a sua real realização
Linguagem acessível
Informações de 
natureza qualitativa 
e quantitativa
Como o Relatório de 
Atividades Deve ser 
Elaborado para o Terceiro 
Setor
Dados gerais
Recursos Humanos
Detalhamento de 
atividades
Origem das fontes 
de recursos que 
custeiam as 
atividades, 
os serviços e os 
projetos 
realizados
Área de abrangência 
dos projetos
6
Outras informações
Documentos e títulos
Questionário de 
inserção 
social das entidades
Descrição das 
parcerias e/ou redes 
articuladas
Avaliação dos 
serviços/ produtos 
oferecidos
Na Prática
Você faria alguma 
mudança em relação 
à elaboração das 
Notas Explicativas, 
ou a forma como elas 
foram elaboradas 
cumpre o seu papel? 
(...)
Abrace
(...) Na sua opinião o 
relatório de atividades 
da instituição contribui 
para a credibilidade da 
instituição?
Finalizando
7
De acordo com o 
conteúdo 
apresentado, foi 
possível compreender:
os aspectos 
referentes à 
conceituação e à 
elaboração das 
Notas Explicativas 
e do Relatório de 
Atividades
a legislação que 
regula a sua 
elaboração, sua 
conceituação e seus 
exemplos, visando 
maior compreensão
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 5 CUSTOS NA ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR.pdf
1
Profa. Edicreia Andrade 
dos Santos
Contabilidade 
para Entidades 
de Interesse Social
Aula 5 Organização da Disciplina
Conversa Inicial
Abordar os custos e 
os métodos de 
acumulação, 
as formas e os tipos 
de controle interno 
das entidades do 
Terceiro Setor, além 
da relação da sua 
gestão com a 
sustentabilidade
Uma das ferramentas 
que contribui para 
que os gestores 
possuam informações 
tempestivas e 
relevantes no 
momento em que 
efetuam essas 
escolhas é a gestão 
estratégica de custos
Contextualizando
Forma racional de 
gestão de recursos
Mensuração de forma 
precisa
Identificação da 
melhor forma de 
realizar processos e 
tarefas
2
Custos na Entidade do 
Terceiro Setor
Os custos podem ser 
conceituados como os 
sacrifícios financeiros 
que a entidade arca 
durante a utilização 
dos fatores de 
produção para 
fabricar um produto 
ou serviço
A alocação de custos 
é um grande desafio 
nas instituições do 
Terceiro Setor
Interpretação Técnica 
Geral, Entidade sem 
Finalidade de Lucros 
(ITG-2002)
O conhecimento e a 
correta interpretação 
dos custos 
decorrentes das 
operações 
contribuem para o 
funcionamento 
racional de 
instituições de 
interesse social
Métodos de Acumulação 
de Custos
Sistema de 
acumulação de 
custos
Sistemas de custeio
Modalidades de 
custeio
Sistemas de Custos
3
Possui como função 
a acumulação dos 
custos de uma maneira 
organizada, levando 
em consideração o 
modo como a empresa 
opera, as decisões que 
precisa tomar e, ainda, 
seus objetos de custos
Sistema de Acumulação 
de Custos
A determinação do 
modelo de 
acumulação de 
custos leva em 
consideração as 
características 
da organização
O sistema escolhido 
deve ser o reflexo 
da organização
Sistema de custeio 
por ordem de 
fabricação
Sistema de custeio 
por processo
Controle 
Interno das Atividades 
do Terceiro Setor
Processos 
estruturados
Instrumento de 
prevenção 
de fraudes
Diretrizes para 
a avaliação dos 
processos de gestão
Diminuição das 
limitações referentes 
a eficácia de qualquer 
meio de controle
4
Relação 
custo/benefício
Definição de 
responsabilidades 
e autoridade
Funções
Acesso aos ativos
Aspectos do Controle Interno
Estabelecimento de 
comprovações e 
provas 
independentes
Métodos de 
processamento de 
dados
Pessoal
Tipos de 
Controle Interno
Controle de estoques
Controle do 
imobilizado
Controle de contas 
a pagar
Controle de contas 
a receber
Controle orçamentário
Fluxo de caixa
Técnicas de análise 
de investimentos
Análise das 
demonstrações 
contábeis
Controle tributário
O Terceiro Setor 
e a Sustentabilidade
5
São as ações e 
atividades humanas 
que visam suprir as 
necessidades atuais 
do seres humanos, 
sem comprometer o 
futuro das próximas 
gerações
Instrumento para a 
realização de 
esforços para o 
processo de 
desenvolvimento que 
conduz a um 
crescimento estável 
com distribuição 
equitativa de renda
Tomar decisões sobre 
investimentos para a 
preservação 
ambiental
Envolver-se com o 
desenvolvimento da 
comunidade na qual 
atua
Atributos da Sustentabilidade Realizar o 
planejamento 
estratégico de suas 
atividades, que é 
papel de seus 
gestores
Ampliar e diversificar 
as fontes de recursos 
na implantação de 
suas estratégias
Análise gerencial
Análise sistêmica
Na Prática
6
O que pode ser 
feito para melhorar o 
controle da empresa 
XYZ?
Finalizando
De acordo com o 
conteúdo 
apresentado, foi 
possível 
compreender:
a importância da 
gestão de custos 
das entidades de 
interesse social
as opções de 
métodos de 
acumulação de 
custos, a 
conceituação e os 
tipos de controle 
interno
a utilização da 
gestão sustentável 
nessas 
instituições
Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 6 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TERCEIRO SETOR.pdf
1
Profa. Edicreia Andrade 
dos Santos
Contabilidade 
para Entidades 
de Interesse Social
Aula 6 Organização da Disciplina
Conversa Inicial
Abordar a 
conceituação 
da prestação de 
contas, os elementos 
que a compõem, as 
formas de validação 
das informações 
prestadas, bem como 
os órgãos que a 
exigem
Um dos primeiros 
requisitos da Lei 
das Organizações 
da Sociedade Civil 
de Interesse Público 
foi a determinação 
de mecanismos de 
transparência
Contextualizando
O aumento da 
transparência das 
organizações do 
Terceiro Setor ampliou 
a credibilidade, a 
segurança, e a 
relevância das 
informações 
divulgadas
2
Prestação de Contas 
do Terceiro Setor
Conjunto de 
documentos e 
informações 
disponibilizado pelos 
dirigentes das 
entidades aos órgãos 
interessados e às 
autoridades que 
possibilitem:
a apreciação
o conhecimento 
o julgamento das 
contas e da gestão 
dos 
administradores 
das entidades
Segundo as 
competências de cada 
órgão e autoridade, 
na periodicidade 
estabelecida no 
Estatuto Social ou na 
lei
Demonstração de que 
a missão da 
organização 
foi cumprida
Justificativa do 
uso dos recursos
Prestação de contas 
financeiras
Prestação de contas 
não financeiras
Dimensão interna
Dimensão legal, 
financeira e moral
3
Elementos que 
Compõem a Prestação 
de Contas
Plano de trabalho
Relatório de 
atividades
Demonstrações 
contábeis
Declaração 
de Informações 
Econômico-Fiscais 
da Pessoa Jurídica 
(DIPJ)
Inventário 
patrimonial
Informações 
bancárias
Relação Anual de 
Informações Sociais 
(Rais)
Parecer do conselho 
fiscal
Relatório de auditoria 
independente
Cópia de convênio, 
contrato e termo 
de parceria
Sistema de custeio 
por ordem de 
fabricação
Sistema de custeio 
por processo
Sistema de Acumulação 
de Custos
4
A quem as Entidades 
do Terceiro
Setor 
devem Prestar Contas
Ministério Público
Ministério da Justiça
Ministério da Saúde
Ministério da 
Educação
Ministério do 
Desenvolvimento 
Social e Combate à 
Fome
Auditoria
Primeiros indícios –
século XVIII, 
na Inglaterra
A primeira finalidade 
foi a fiscalização de 
tributos
Instrumento de 
validação do 
ambiente de controle 
interno
Avaliação de riscos
Práticas contábeis 
utilizadas
5
Auditoria interna
Auditoria externa
Garantia de 
qualidade
Credibilidade
Neutralidade
Por que utilizar a auditoria?
Legislação
Dificuldade de 
entendimento 
das demonstrações 
para o público
Áreas com maiores 
aplicações da 
auditoria
Áreas/aspectos 
prioritários
Legislação
Auditoria em Organizações 
do Terceiro Setor
Gestão 
Operacional Financeira
A gestão das 
Entidades de 
Interesse Social 
abrange as ações 
sociais, 
administrativas e 
financeiras
6
A avaliação da gestão 
de ações sociais 
consiste na estimativa 
dos efeitos 
qualitativos das ações 
coletivas promovidas
A avaliação institucional 
está relacionada às 
ações administrativas; 
ela abrange as 
atividades que 
envolvem a execução e 
o monitoramento dos 
projetos sociais, além 
dos planos e das metas 
globais da entidade
Para uma gestão 
eficiente dos 
recursos financeiros, 
é necessário 
administrar o 
orçamento de 
operações e de 
investimentos
Orçamento
Plano de desembolso
Fluxo de caixa
Na Prática
Quais são as 
informações que 
devem constar na 
prestação de contas 
desta instituição?
Centro Cultural Escrava 
Anastácia (Ong CCEA)
7
Finalizando
De acordo com o 
conteúdo 
apresentado, foi 
possível 
compreender:
o funcionamento da 
prestação de contas 
das Entidades de 
Interesse Social
os elementos 
exigidos e os 
órgãos que 
determinam quais 
informações devem 
ser entregues
a validação desses 
dados por meio da 
auditoria

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