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Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.pdf 1 Profa. Karla R. Santos Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 1 Conversa Inicial Administração Pública Princípios da Administração Pública Teoria das finanças públicas Função do governo: função alocativa, função distributiva e função estabilizadora Teoria da tributação O objetivo desta aula é discorrer sobre os fundamentos básicos da Gestão de Finanças Públicas, bem como oportunizar aos alunos aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes no que refere ao Estado, principalmente à Gestão de Finanças Públicas Administração Pública Administração Pública compreende todos os órgãos do governo que exercem função política, bem como os órgãos e pessoas jurídicas que exercem funções administrativas 2 Administração Pública Administração direta Administração indireta Autarquias Fundações públicas Empresas públicas Sociedade de economia mista Atividades consideradas próprias da função administrativa: Serviço público Polícia administrativa Fomento Intervenção Administração Pública: é um rol de pessoas jurídicas e de órgãos que exercem função administrativa do Estado, em conformidade com a lei – a administração direta e a administração indireta Todavia, as sociedades de economia mista e as empresas públicas, bem como as exploradoras de atividades econômicas, também são consideradas Princípios da Administração Pública Constituição Federal, art. 37: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (...) 3 (...) obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...] Princípio da publicidade Princípio da eficiência Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade Princípio da autotutela Princípio da continuidade do serviço público Teoria das finanças públicas Finanças: conjunto de recursos econômicos que os indivíduos possuem cujo objetivo é satisfazer suas necessidades Esses recursos financeiros podem ser moedas nacionais ou estrangeiras ou, ainda, outros tipos de bens, como imóveis Mecanismo de quantificação dos bens, direitos, deveres, salvo os já expressos em moeda corrente, como é o caso dos saldos da conta corrente Sistema de ênfase, controle e gerência a longo prazo Patrimonial Financeira Orçamentária 4 Funções do governo: alocativa, distributiva e estabilizadora Função alocativa Função distributiva Função estabilizadora A função alocativa refere-se à atuação do governo na produção de bens, visando ao bem-estar social, principalmente na tentativa de restabelecer as falhas de mercado (...) (...) como desemprego, presença de externalidades e mercados incompletos, competição imperfeita, entre outros distúrbios da economia A função estabilizadora consiste na ideia de ações do governo no que se refere a políticas monetárias, fiscais e cambiais, com o objetivo de diminuir efeitos das crises econômicas A função distribuidora decorre da ideia que o mercado é apto a desenvolver a produção, mas não de entregá-la Quanto mais bem- sucedidas as instituições de produção do mercado, mais ganhos econômicos serão obtidos 5 Teoria da tributação Lei nº 5.172, de 1966, art. 3º: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Constituição Federal, art. 145, parágrafo 1º, sobre o princípio da capacidade contributiva: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, (...) (...) facultando à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte O Estado tenta coibir artifícios dos contribuintes para o não pagamento de tributos, principalmente no que se refere à declaração de renda de forma enganosa Na Prática 6 (Banca CESPE – 2011) Em relação à administração pública brasileira, assinale a opção correta. A) Cabe à União exercer a soberania do Estado brasileiro perante todos os seus cidadãos, utilizando, inclusive, em caso de necessidade, meios coercivos B) Em relação ao controle da administração pública federal, os controles contábil, financeiro, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública são de responsabilidade exclusiva dos órgãos internos dessa administração C) Os órgãos públicos descentralizam as atividades da administração pública D) A administração pública opera todas as funções necessárias para atingir o objetivo do Estado e satisfazer o interesse público E) Os órgãos públicos podem ser classificados em simples e compostos Finalizando 7 Nesta aula, você estudou alguns temas muito relevantes: Administração Pública Princípios da Administração Pública Teoria das finanças públicas Funções do governo: alocativa, distributiva e estabilizadora Teoria da tributação Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 2 CONTABILIDADE PÚBLICA.pdf 1 Profª Karla Regina Santos Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 2 Conversa Inicial Contabilidade pública Receita pública Despesa pública Orçamento público Ciclo orçamentário Esta aula tem como objetivo proporcionar a compreensão dos fundamentos básicos da gestão de finanças públicas, bem como oportunizar estudos que aprimorem o conhecimento, as habilidades e atitudes no que refere ao Estado e à gestão de finanças públicas Contabilidade pública Resolução CFC n. 1.437/13: conceitua a contabilidade pública como “o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, (...) 2 (...) os princípios de contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público” Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) para as companhias abertas Os aumentos ou diminuições de valores de saldos de ativos (...) (...) e passivos decorrentes de avaliações e preços de mercado serão registrados na conta de ajuste de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido Ativo permanente passa a ser dividido em: (...) (...) investimentos, imobilizado, intangível e diferido Os saldos serão vertidos a valor de mercado nos casos de fusões: cisões ou incorporações Patrimônio líquido: capital social, reserva de capital, (...) (...) ajuste de avaliação patrimonial, reserva de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados Com a promulgação da Constituição de 1988 ocorreram novas modificações (...) 3 (...) nas normas relativas ao orçamento, destacando-se os instrumentos de planejamento: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e orçamentos anuais (Art. 165 e seguintes da CF/88) Receita pública O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da resolução n. 1.121/2008, que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, define receita como sendo “aumentos nos benefícios (...) (...) econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade” O artigo 11 da lei n. 4.320/64 divide a receita orçamentária por categoria econômica em: receita corrente receita de capital Tributária De contribuições Patrimonial Agropecuária Industrial De serviços Receitas correntes 4 Transferências correntes Outras receitas correntes Intra-orçamentárias Operações de crédito Alienação de bens Amortização de empréstimos Transferências de capital Intra-orçamentárias Receitas de capital Outras receitas de capital são aquelas que não estão enquadradas em nenhuma das outras classificações Despesa pública Despesas estatais são realizadas com recursos financeiros que constam no caixa do órgão público, sendo que essas ações de pagamento devem levar em conta as receitas previstas Orçamento público 5 O orçamento público tem como finalidade controlar as atividades financeiras do governo, sendo esse um dos mais importantes sistemas utilizados pela administração pública Saindo deste pressuposto, verifica- se que o termo “controle” está ligado à ideia de verificação dos atos do governo, visto a prestação de contas financeiras à sociedade Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, nos seus artigos 165 a 169 sob o título de Orçamentos Lei n. 4.320 de 17 de março de 1964 Portaria n. 42 de 14 de abril de 1999 Lei Complementar n. 101 de 4 de maio de 2000 Portaria Interministerial n. 163 de 4 de maio de 2001 Art. 165 – leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual II – as diretrizes orçamentárias III – orçamentos anuais (CF 1988) Princípio da legalidade: o orçamento deve seguir os parâmetros legais, entre esses, o artigo 165 da Constituição que obriga a confecção da PPA, LDO e LOA 6 Princípio da unidade ou totalidade: o orçamento deve ser uno, logo, só pode existir um orçamento para um exercício financeiro Princípio da universalidade: o orçamento deve prever todas as receitas e despesas, e, por consequência, nenhuma instituição pública poderá deixar de elaborar o orçamento Princípio da anualidade ou periodicidade: prevê que o período do orçamento deve ser de um exercício que corresponda ao ano fiscal Princípio de exclusividade: ressalta que o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária Princípio da especificação: no orçamento, as despesas e receitas devem estar descritas detalhadamente Princípio da publicidade: o orçamento deve ser divulgado em veículos oficiais de comunicação, com a finalidade do conhecimento da sociedade 7 Princípio de equilíbrio Lei de Responsabilidade Fiscal previsto no Art. 4º da Lei Complementar 101/2000 estabelece, de forma extremamente simplificada, (...) (...) que as despesas fixadas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro Princípio do orçamento bruto: as receitas e despesas devem ser lançadas na LOA pelo valor bruto e total, sem qualquer dedução Princípio da transparência: as informações orçamentárias devem ser de fácil entendimento para a sociedade Princípio da não afetação das receitas: as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao caixa único do Tesouro Ciclo Orçamentário 8 O ciclo orçamentário é um processo dinâmico, continuo, que elabora, aprova, executa, controla e avalia os programas do Estado, logo, refere-se ao período de tempo que as atividades do orçamento público. Na Prática 1. (Banca INAZ do Pará- 2017) Supõe-se que o prédio da Defensoria Pública do Estado do Paraná possui um espaço que aluga para eventos e feiras, no qual a receita auferida é classificada, segundo sua origem, como: a) receita de serviços b) receita industrial c) receita agropecuária d) receita de contribuições e) receita patrimonial Finalizando Nesta aula, abordamos alguns assuntos importantes: contabilidade pública receita pública despesa pública orçamento público ciclo orçamentário 9 Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 3 RECEITADESPESA PÚBLICA.pdf 1 Profª Karla Regina Santos Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 3 Conversa Inicial Função do controle da administração pública Lei transparência 12.527/2011 Plano Plurianual Lei das Diretrizes Orçamentárias Lei do Orçamento Anual A gestão pública deve ser pautada por um planejamento, que tem como objetivo orientar as decisões e ações do administrador público. (...) (...) Neste sentido, o planejamento público é um pré-requisito para conduzir as atividades estatais, sempre com a finalidade de assegurar o bem social, e por consequência alcançar os objetivos e as metas de forma eficiente e eficaz A função do controle da administração pública 2 O que diz a STF Súmula n. 473 – Sessão Plenária de 03/12/1969: Administração pública – anulação ou revogação dos seus próprios atos: a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; (...) (...) ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial Funções atribuídas aos Tribunais de Contas: técnico-opinativa jurisdicional administrativa jurisdicional disciplinar pericial informativa fiscalizadora investigativa Lei transparência 12.527/2011 A lei 12.527/2011 tem como objetivo normatizar a relação entre o direito de informação do cidadão e o dever da prestação do Estado de fornecer tais informações A privacidade é uma exceção, logo, deve ser justificada quando usada 3 As regras que fixam as restrições ao acesso às informações, classificando-as em “ultrassecretas”, que devem ficar sob sigilo por 25 anos, ou como secreta por 15 anos, ou ainda, reservada por 5 anos Plano Plurianual O artigo 165 da Constituição Federal prevê o Plano Plurianual – PPA, o qual tem finalidade de planejar as ações governamentais, que visam o cumprimento dos fundamentos e objetivos da República elencados na Carta Magna PPA: programa de metas e indicadores para ser realizado no período de 4 anos Deve compreender a previsão de recursos de investimentos, bem como a de operacionalidade e manutenção. (...) (...) Outra despesa que deve estar prevista é a referente aos programas de duração continuada, entende-se a inserção de despesas de custeio ESTABELECE DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DOCUMENTO BÁSICO DE PLANEJAMENTO PLANO DE MÉDIO PRAZO – 4 ANOS Plano Plurianual 4 1. Elaboração 2. Aprovação 3. Execução 4. Monitoramento 5. Avaliação 6. Revisão Lei das Diretrizes Orçamentárias Determina as metas e prioridades do próximo exercício financeiro Orienta a produção do orçamento estatal Trata de alterações na legislação tributária Determina a política das agências financeiras de fomento Poder Executivo Elabora o projeto de lei. PODER LEGISLATIVO – Discute, altera e aprova o projeto de Lei. LEGISLATIVO – Aprova ou não os vetos propostos pelo Executivo EXECUTIVO – Sanciona e publica a lei, podendo propor veto ao texto aprovado pelo legislativo O prazo de envio pelo Poder Executivo ao Legislativo será 7 meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 15 de maio Sendo o prazo de devolução pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo no encerramento do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, dia 18 de julho, do exercício em que for encaminhado 5 Lei do Orçamento Anual Considerado um instrumento de planejamento e programação, retratará o plano de ação, bem como definirá os objetivos e refletirá as decisões políticas. Quando o orçamento estiver sendo analisado como um instrumento de gerência e administração, (...) (...) seu objetivo será facilitar coordenação, evidenciar as distorções, possibilitando as correções tempestivas, e indicar duplicações e superposições Entretanto, o orçamento como instrumento de controle e avaliação tem como finalidade ser base para contabilidade, especificar a origem dos recursos e a destinação dos gastos, permitir comparações realizado X previsto, bem como permitir o acompanhamento gerencial LOA – Lei de Orçamento Anual: o prazo de envio pelo Poder Executivo ao Legislativo é o dia 31 de agosto, ou seja, 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato Entretanto, o prazo de devolução pelo Poder Legislativo ao Executivo é até o dia 22 de dezembro, logo, até o encerramento do segundo período da sessão legislativa do ano que for encaminhado, em conformidade com o § 2º, inciso III do ADTC 6 Na Prática Questão 1 (Concurso IFB- 2016) A lei que estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração do orçamento, faz alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento é: a) Lei do Plano Plurianual (PPA) b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) c) Lei Orçamentária Anual (LOA) d) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e) A Lei n. 4.320/64 Finalizando Nesta aula, abordamos os seguintes assuntos: A função do controle da administração pública Lei transparência 12.527/2011 Plano Plurianual Lei das Diretrizes Orçamentárias Lei do Orçamento Anual Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 4 LEI DO ORÇAMENTO.pdf 1 Profª Karla R. S. Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 4 Conversa Inicial Lei do orçamento Proposta orçamentária Previsões anuais Balanço patrimonial Elaboração da lei do orçamento Esta aula tem como objetivo proporcionar a compreensão da lei do orçamento e suas peculiaridades, bem como oportunizar aos alunos estudos para aprimorar seus conhecimentos, habilidades e atitudes no que se refere às finanças públicas Lei do orçamento Orçamento tradicional Orçamento base zero Orçamento de desempenho Orçamento-programa 2 Sistema de planejamento, programação e orçamento Sistema de racionalização do orçamento É na Lei Orçamentária Anual (LOA) que o governo define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A LOA disciplina todas as ações do Governo Federal Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é feito pelo Governo Federal As ações dos governos estaduais e municipais devem estar registradas nas leis orçamentárias dos estados e municípios. No Congresso, deputados e senadores discutem, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), (...) (...) a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam necessárias por meio das emendas e votam o projeto. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo Presidente da República e se transforma em Lei Proposta orçamentária 3 No caso da União, o Projeto de Lei Orçamentária é materializado e encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional É o projeto de lei elaborado pelo Poder Executivo, contendo a estimativa da receita e a fixação da despesa para determinado exercício financeiro. Depois de aprovada pelo Legislativo, sancionada pelo Presidente da República e publicada na imprensa oficial, converte-se na lei orçamentária anual Nos termos da Constituição, a proposta orçamentária deve observar as disposições do Plano Plurianual em vigor, bem como da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício Previsões anuais No caso da União, tudo começa com a fixação da “meta fiscal de resultado primário” na Lei de Diretrizes Orçamentárias Essa meta representa o volume de recursos que o governo federal pretende economizar no ano seguinte, a fim de honrar suas dívidas e manter a reputação de “devedor confiável” 4 A maior das despesas do governo federal é obrigatória e não há, portanto, opção do governo, que tem que incluí-la no orçamento. Essas despesas têm seu pagamento determinado pela Constituição ou pela legislação A Constituição Federal garante a aplicação de valores mínimos de recursos em algumas despesas públicas Os gastos com saúde e educação, por exemplo, têm a garantia da Emenda Constitucional n. 86/2015 e do art. 212, respectivamente, que garante, no caso da saúde, a aplicação do mesmo valor gasto com base na Receita Corrente Líquida – RCL A educação, por sua vez, tem assegurada a aplicação de pelo menos 18% dos impostos federais, além de no mínimo 25% dos impostos estaduais e municipais. Isso tudo deve ser levado em conta na elaboração do orçamento A aplicação dos recursos nessas áreas é acompanhada e fiscalizada por conselhos locais de saúde e educação Balanço patrimonial 5 O sistema orçamentário é representado pelos atos de natureza orçamentária, registrando a receita prevista e as autorizações legais da despesa constantes da LOA e dos créditos adicionais abertos São atos de natureza orçamentária que constam do sistema orçamentário: Previsão de Receita Fixação de despesa Créditos adicionais abertos Descentralização de créditos Empenho de despesa Elaboração da lei do orçamento Poder Executivo Elabora o projeto de lei Poder Legislativo - discute, altera e aprova o Projeto de Lei Legislativo - aprova ou não os vetos propostos pelo Executivo Executivo - sanciona e publica a lei, podendo propor veto ao texto aprovado pelo Legislativo Na Prática (Banca FGV – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos 6 O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é: A) Cronograma financeiro de desembolso B) Lei de diretrizes orçamentárias C) Lei orçamentária anual D) Plano plurianual E) Relatório resumido da execução orçamentária Finalizando Nesta aula, você estudou assuntos relevantes: Lei do orçamento Proposta orçamentária Previsões anuais Balanço patrimonial Elaboração da lei do orçamento Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 5 CONCEITO DE FINANÇAS.pdf 1 Profª Karla Regina Santos Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 5 Conversa Inicial Conceito de finanças públicas Produto Interno Bruto (PIB) Arrecadação de tributos Gastos do governo Necessidade de financiamento do setor público Esta aula proporciona a compreensão de tópicos da Gestão de Finanças Públicas, bem como oportuniza aos alunos estudos para aprimorar seus conhecimentos, habilidades e atitudes no que se refere às finanças públicas, principalmente no impacto do PIB Conceito de finanças públicas Finança refere-se a ideia de alocação de recursos de um indivíduo, num período de tempo, com a finalidade de obter vantagens devido a essa alocação. (...) 2 (...) Nesse contexto, pode-se entender como o ato de gerenciar os recursos (capital) – aplicando- os de forma a ter o melhor resultado As ações devem ser realizadas de forma planejada e principalmente baseadas no artigo 165 e seguintes da Constituição Federal de 1988, no caso o PPA (Plano Plurianual) a LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei do Orçamento Anual) Produto Interno Bruto (PIB) O Produto Interno Bruto – PIB – se refere à soma de todos os bens e serviços de uma região, durante um lapso de tempo. (...) (...) Sendo esse um indicador que é utilizado como fonte de análise para a situação socioeconômica que tem o objetivo de avaliar o desenvolvimento da economia do lugar estudado 3 Inflação ���� Toda vez que os preços sobem e os consumidores continuam comprando, gera-se inflação Desinflação ���� volta da estabilidade de preços Deflação ���� é a queda generalizada de preços. A deflação vira depressão Reflação ���� volta à normalidade após a recessão Arrecadação de tributos O artigo 3º da Código Tributário Nacional conceitua tributo como sendo (...) (...) “toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” 4 “Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; (...) II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição”. Gastos do governo Na esfera federal, 50% da receita corrente líquida, assim distribuídos: 2,5% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; (...) 0,6%para o Ministério Público da União 6% para o Poder Judiciário 3% para custeio de despesas do DF e de ex-territórios 37,9 % para o Poder Executivo Na esfera estadual, 60% da RCL, assim distribuídos: 3% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas 6% para o Poder Judiciário 2% para o Ministério Público 49% para o Poder Executivo 5 Na esfera municipal, 60% da RCL, assim distribuídos: 6% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver 54% para o Poder Executivo De acordo com o Art. 22 da Lei de Responsabilidade Fiscal, se a despesa com pessoal em relação à RCL ultrapassar 95% de cada um desses limites, ao respectivo poder ou órgão é vetado: (...) (...) I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição; (...) (...) II - criação de cargo, emprego ou função; III – alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; (...) (...) IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; (...) (...) V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias 6 Necessidade de financiamento do setor público A Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) refere-se à metodologia consagrada internacionalmente para avaliação de políticas fiscais, (...) (...) consistindo na soma entre o resultado primário do setor público não financeiro e a apropriação de juros nominais por competência. (...) (...) O resultado primário de determinado ente, por sua vez, diz respeito à diferença entre receitas e despesas primárias, em um período de tempo e pode ser apurado por dois critérios: a) variação do nível de endividamento líquido do ente durante o período considerado; ou b) soma dos itens de receitas e despesas. Na Prática 7 1. (Banca CESGRACIO – 2014) A Constituição Federal estabelece que a Lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. Trata-se da aplicação do princípio da: a) Seletividade b) Transparência c) Formalidade d) Cumulatividade e) Progressividade Finalizando Nesta aula você aprendeu sobre alguns assuntos importantes: Conceito de finanças públicas Produto Interno Bruto (PIB) Arrecadação de tributos Gastos do governo Necessidade de financiamento do setor público Gestão de Finanças Públicas (122322)/Aula 6 TRANSPARÊNCIA NO SETOR PÚBLICO.pdf 1 Profa. Karla Regina S. Ribeiro Gestão de Finanças Públicas Aula 6 Conversa Inicial Licitação Lei da responsabilidade fiscal Governança no setor público Transparência no setor público – fiscalização do setor público O Estado, por meio do dinheiro estatal, fruto do imposto cobrado da sociedade, realiza compras de bens e serviços e, por consequência, deve prestar contas dos seus gastos, bem como deve ter responsabilização sobre seus atos. (...) (...) Neste contexto, deve se pautar pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que tem como objetivo estabelecer parâmetros para os gastos públicos É importante destacar que os gastos públicos devem ser divulgados para a sociedade, logo, todos os atos públicos devem ser evidenciados e, por consequência, o Estado deve ser transparente 2 Tema 1 – Licitação Licitação é um processo pelo qual a Administração Pública escolhe pessoas ou empresas para executarem determinadas obras, serviços, compras ou alienações com ele Concorrência Tomada de preços Convite Concurso Leilão Tema 2 – Lei da Responsabilidade Fiscal Resumidamente, a Lei Complementar nº 101/2000 estabelece, desde sua promulgação, as diretrizes de conduta para os gestores dos recursos públicos, logo, determina que os recursos públicos sejam utilizados com responsabilidade, podendo ser aplicadas sanções pessoais aos administradores públicos Limite de gasto de pessoal nos três poderes, e em cada nível de governo Limite de endividamento, ou seja, metas estabelecidas para os três seguintes exercícios 3 Mecanismo de compensação para despesas contínuas Mecanismo de controle das finanças públicas em períodos de eleição, como o caso do impedimento legal de contratação de operadores de créditos com antecipação de receita Tema 3 – Governança no setor público A governança corporativa tem como finalidade possibilitar a igualdade entre sócios numa empresa, bem como transparência e resultados, no cumprimento das normas legais Fazendo uma analogia com a Administração Pública, verifica-se que, para ocorrer a governança corporativa no setor público, é necessária a implantação da transparência e a prestação de contas (accountability) Responsabilidade do gestor público Administração Responsabilidade em prestar contas Supervisão Controle Tema 4 – Transparência no setor público 4 A transparência é um elemento da comunicação entre cidadão e gestor público. Lembrando que, conforme a teoria da agência, existe um contrato tácito social, no qual o cidadão delega ao gestor público uma atividade de seu interesse e, por tanto, pode monitorar o desempenho desta ação A Lei de Responsabilidade Fiscal observa a responsabilização da gestão financeira a partir de um acompanhamento de desempenho mensal, trimestral, anual e plurianual, (...) (...) por meio dos mecanismos criados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA) Tema 5 – Fiscalização do setor público A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece um novo padrão de gestão fiscal, no qual o Poder Legislativo, com a ajuda direta do tribunal de contas, bem como o mecanismo de controle de cada poder, deve fiscalizar As metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias Os limites e a forma das execuções das operações de crédito e inscrição em restos a pagar A despesa total com pessoal ao respectivo limite 5 Recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites Destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as da própria Lei Complementar Cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver Na Prática Comperve/2017 – O pregão, regido pela Lei nº 10.520/02, é uma modalidade de licitação bastante utilizada pela Administração Pública. Sobre essa modalidade de licitação, analise as afirmativas a seguir I- Permite especificações excessivas do objeto da licitação, ainda que limite a competição, dadas as suas peculiaridades II- Somente pode ser utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação 6 III- Pode ser realizada por meio de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica IV- Permite a exigência de garantia da proposta, de modo a preservar o interesse da Administração Dentre as afirmativas, estão corretas: A) I e III B) II e III C) I e IV D) II e IV Finalizando Nesta aula você estudou assuntos relevantes: Licitação Lei da Responsabilidade Fiscal Governança no setor público Transparência no setor público Fiscalização do setor público 7 Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE PARA ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL.pdf 1 Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 1 Prof. Edicreia Andrade dos Santos Conversa Inicial Organização da disciplina Conceituação Forma de criação Características Estrutura Funcionalidade Legislação Contextualização Criadas com a finalidade de suprir as necessidades que não estão sendo providas pelo Estado Realização de ações que visam ajudar a população no geral (...) (...) Não têm fins lucrativos e são de natureza social Complementação das ações públicas e privadas 2 Contextualização Histórica Atos de ajuda coletiva Criação de associações de caráter religioso e político Criação das associações patronais e dos sindicatos dos trabalhadores Criação das organizações não governamentais (ONGs) Terceiro setor Década de 1970 Década de 1980 Ações nem mercantis, nem governamentais Terceiro setor no Brasil Período colonial Período republicano Defesa do meio ambiente Atendimento às necessidades da parcela da população mais carente Objetivos, Caracterização e Classificação das Entidades do Terceiro Setor 3 Objetivos e caracterização das entidades do terceiro setor (...) (...) O Código Civil classifica as pessoas jurídicas em: direito público e direito privado As entidades de interesse social estão inclusas nas pessoas jurídicas de direito privado (...) (...) Não têm finalidade lucrativa Prestam serviços semelhantes aos do governo voltados ao bem-estar da sociedade Classificação das entidades do terceiro setor Associação Fundação Organização religiosa Partidos políticos Filosofia e Missão das Entidades do Terceiro Setor Por que (missão) e para que (objetivos fundamentais) a entidade existe? 4 O que distingue as entidades de interesse social das empresas privadas e públicas? Constituição e Funcionamento das Entidades do Terceiro Setor Associações A denominação, os fins e a sede da associação (...) (...) Os direitos e deveres dos associados e os requisitos para sua admissão, demissão e exclusão (...) (...) As fontes de recursos para sua manutenção O modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos (...) (...) As condições para a alteração das disposições estatuárias e para a dissolução A forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas 5 Fundações Escrituração pública Descrição da forma de administração e dos órgãos que farão parte da sua estrutura de poder (...) (...) Podem ser instituídas por meio de aprovação do Ministério Público Obediência a disposições testamentárias Tipos de fundações Assistência social, cultura, educação e saúde Segurança alimentar e nutricional Meio ambiente e desenvolvimento sustentável (...) (...) Pesquisa científica e outros conhecimentos técnico-científicos Promoção de ações voltadas para o desenvolvimento humanos Organizações religiosas Organizações religiosas Reunião em Assembleia para o atendimento dos aspectos legais para a criação da entidade Aprovação do estatuto conforme aspectos legais Legislação Aplicada ao Terceiro Setor e Tributação do Terceiro Setor 6 Imunidade de tributos federais Imposto sobre a Renda de Proventos de qualquer Natureza (IR) (...) (...) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Imposto Territorial Rural (ITR) Imposto sobre Importação (II) Imposto sobre Exportação (IE) Imunidade de tributos municipais Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) (...) (...) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis (ITBI) Imunidade de tributos estaduais Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) (...) (...) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) Imposto sobre Transmissão Causa Mortis ou Doação de Bens e Diretos (ITCMD) 7 Registros e títulos que oferecem benefícios Título de Utilidade Pública Federal Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) (...) (...) Isenção – Requisitos do Art. 29 da Lei n.º 12.101/09 Ministério da Saúde Ministério da Educação (...) (...) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Organização Social (OS) Na Prática As entidades do terceiro setor são pessoas jurídicas do direito privado, no entanto, não têm finalidade lucrativa. Afinal, que tipo de empresa são essas instituições? Qual o contexto histórico que culminou com a criação do terceiro setor? 8 Finalizando De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender os aspectos conceituais das sociedades denominadas terceiro setor, desde as leis (...) (...) que asseguram sua criação, caracterização e funcionalidade aos regulamentos que oferecem benefícios especiais para a garantia da sua continuidade Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 2 CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR.pdf 1 Profa. Edicreia Andrade dos Santos Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 2 Organização da Disciplina Conversa Inicial Abordar os princípios de Contabilidade que regem as instituições do Terceiro Setor Conceituar e exemplificar o plano de contas e as demonstrações contábeis das entidades de interesse social As entidades do Terceiro Setor necessitam de uma boa gestão como qualquer organização, e a ferramenta para o alcance desse objetivo é a Contabilidade Contextualizando A Contabilidade, por meio das demonstrações financeiras, permite identificar de onde os recursos vieram e como eles estão sendo aplicados 2 Gestão Contábil Aplicada ao Terceiro Setor – Princípios de Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo valor original Princípios de Contabilidade Atualização monetária Competência Prudência NBC T 2.2 – Documentação Contábil NBC T 2.5 – Das Contas de Compensação NBC 3 – Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura Resoluções NBC T 4 – Da Avaliação Patrimonial NBC 6 – Da Divulgação das Demonstrações Contábeis NBC T 10.4 – Fundações NBC T 10.18 – Entidades Sindicais e Associações de Classe NBC T 10.19 – Entidades sem Fins Lucrativos 3 NBC T 19.4 – Incentivos Fiscais, Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações Governamentais Plano de Contas, Contas Específicas do Terceiro Setor (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido); Contas Específicas do Terceiro Setor – Fontes de Recursos Agrupamento de todas as contas que norteiam os trabalhos contábeis de registro Parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis Plano de Contas Leva em consideração as especificações de cada entidade Procedimento padrão para o registro das operações da instituição a) Ativo b) Passivo e Patrimônio Social c) Resultado d) Variações patrimoniais e) Encerramento do resultado Demonstração de superavit ou deficit do exercício Demonstração das mutações do Patrimônio Social Contas Específicas do Terceiro Setor 4 Separação entre recursos com restrição, sem restrição e de terceiros Informações referentes a gratuidades, doações e serviços voluntários Usuários das Demonstrações Contábeis do Terceiro Setor O recebimento de doações cria a necessidade de fornecimento de informações Avaliação do cumprimento da legislação Avaliação da aplicação dos recursos Órgãos Responsáveis pela Fiscalização Conhecimento do desempenho da organização Tomada de decisão gerencial e financeira Membros da Organização Credibilidade Avaliação de interesses Terceiros 5 Balanço Patrimonial Uma demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, em uma determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade Ativo Passivo Patrimônio Social Ao invés de Patrimônio Líquido, as entidades do Terceiro Setor possuem o Patrimônio Social Não existe reserva de lucros ou prejuízos acumulados, e sim superavit e deficit do período Demonstração do Superavit ou Deficit do Exercício O resultado positivo não será destinado aos detentores do Capital Social O lucro ou prejuízo serão denominados, respectivamente, de superavit ou deficit 6 A finalidade dessa demonstração não é o resultado As atividades devem ser separadas em: com restrição sem restrição As receitas devem ser separadas conforme o programa: educação saúde assistência social direitos humanos outros programas As doações e gratuidades também devem ser destacadas O mesmo ocorre com as despesas Na Prática A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n. 750/1993 estabeleceu os princípios que regem a Contabilidade; princípios que posteriormente sofreram modificações. (...) (...) Eles influenciam os lançamentos das variações ocorridas no patrimônio de uma entidade do Terceiro Setor? 7 Qual o superavit ou deficit do período? Superavit 230 Finalizando De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender a relação entres os princípios contábeis das instituições de interesse social A forma de apresentação do plano de contas dessas entidades A apresentação das informações no Balanço Patrimonial e na demonstração do superavit e do deficit do exercício Além dos usuários das informações apresentadas pelas entidades de interesse social Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 3 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL.pdf 1 Profa. Edicreia Andrade dos Santos Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 3 Organização da Disciplina Conversa Inicial Abordar a legislação, a conceituação e a elaboração das Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e das Demonstrações do Fluxo de Caixa Com o crescimento no número e na importância dessas instituições, cresceu também a necessidade de instrumentos que tornem as ações dessas entidades mais confiáveis Contextualizando A Contabilidade possui como principal objetivo o controle do patrimônio e o registro de suas variações, visando a geração de informações sobre a situação econômico- financeira da entidade 2 Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Instituída pela instrução da CVM n. 59 de 1985 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Busca evidenciar as variações que ocorreram em todas as conta que compõem o Patrimônio Líquido em um determinado período de tempo Diferente das empresas com finalidade lucrativa, as organizações do Terceiro Setor utilizam o termo Patrimônio Social Demonstração das Mutações do Patrimônio Social O Patrimônio Social evidencia as mudanças no patrimônio da entidade do Terceiro Setor Não existem reservas na demonstração das entidades do Terceiro Setor Ao invés de lucros e prejuízos, utilizam- se os termos superavit e deficit do período 3 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social – Conceito Nome de cada uma das contas do patrimônio da empresa, incluindo uma conta total Soma dos saldos ou das transações de todas as contas individuais Transcrição do saldo de abertura, transcrevendo os saldos de cada uma das contas do Balanço Patrimonial no final do exercício anterior Adicionar ou subtrair os movimentos ocorridos nas referidas contas, no período, abrindo linhas para cada natureza de transação Como Deve ser Elaborada as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social Saldos referentes ao final do último período Movimentações do período Superavit/deficit do período Ajustes de avaliação patrimonial 4 Recursos de superavit com restrição Transferência de superavit de recursos sem restrição Outras reservas que tenham sido especificadas nas demonstrações também podem ser incluídas Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Conceito Tornou-se obrigatória com a publicação da Lei n. 11.638/07 Deve ser elaborada ao final de cada exercício Possui como finalidade demonstrar com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mudanças ocorridas no exercício Atividades operacionais Atividades de investimento Atividades de financiamento 5 Método da DFC Mais complexo e detalhado As principais classes de recebimentos e desembolsos brutos são divulgadas Método Direto Demonstra as atividades operacionais da organização Os dados são úteis para estimativas de caixa futuro Os recursos derivados das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustados pelos itens que não afetaram o caixa da empresa, (...) Método Indireto (...) consistindo, assim, em demonstrar os aumentos ou as reduções de determinados itens que afetam o caixa Na Prática 6 Qual é o método de fluxo de caixa utilizado? Com base nos dados apresentados é possível fazer uma projeção confiável da situação da entidade no futuro? Ela precisa de capital externo? O que precisa ser melhorado? Creche Sonho Feliz Finalizando De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender: as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e as Demonstrações dos Fluxos de Caixa A legislação que regula a sua elaboração, conceituação, forma confecção e exemplos para sua maior compreensão Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 4 NOTAS EXPLICATIVAS.pdf 1 Profa. Edicreia Andrade dos Santos Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 4 Organização da Disciplina Conversa Inicial Abordar a conceituação, a elaboração e os exemplos das Notas Explicativas e do Relatório de Atividades Interpretação Técnica Geral (ITG) – 2002: procedimentos específicos de avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis Contextualizando informações mínimas a serem divulgadas em Notas Explicativas de entidades de interesse social 2 relatórios que possibilitem a apreciação, o conhecimento, o julgamento das contas e da gestão dos administradores das entidades Notas Explicativas – Introdução Resolução n. 220 seguida das Circulares n. 178 e n. 179, de 11 de maio de 1972: Lei da Sociedade por Ações (n. 6.404/76) caráter complementar esclarecimento das informações apresentadas Resolução n. 1.255/09 que aprovou a NBC TG 1000: convergência com as Normas Internacionais obrigatoriedade da apresentação das Notas Explicativas independentemente de porte, atividade ou forma de tributação 3 Conceitos São um complemento às demonstrações contábeis, a fim de suprir dúvidas no que tange às informações divulgadas quanto às operações da entidade no decorrer do exercício Credibilidade Confiabilidade Transparência Comunicabilidade Vantagens Custo da informação Excesso de dados Profissionais despreparados Dificuldade de compreensão Desvantagens Contexto operacional da entidade Critérios de apuração das receitas e despesas Isenções tributárias Notas Explicativas: Terceiro Setor Subvenções recebidas Recursos de aplicação Recursos sujeitos à restrição Eventos subsequentes ao encerramento do exercício 4 Eventos subsequentes ao encerramento do exercício Taxa de juros Seguros contratados Critérios e procedimentos do registro contábil, da depreciação e da amortização Exemplos de Notas Explicativas para o Terceiro Setor Recursos provenientes de entidades parceiras Tipos de receitas e suas origens Custos de produtos oferecidos e dos serviços prestados Tipos de serviços Isenções tributárias e impostos pagos Atendimentos nas áreas de educação, saúde, entre outras Projetos desenvolvidos pela entidade Relatório de Atividades O Relatório das Atividades desenvolvidas no período de gestão, ou do exercício financeiro, deve ser anexado à prestação de contas 5 Esse relatório é específico para as entidades de interesse social e as fundações, o qual deverá ser apresentado à fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Trabalhos desenvolvidos no período da gestão, acompanhados de dados que confirmem a sua real realização Linguagem acessível Informações de natureza qualitativa e quantitativa Como o Relatório de Atividades Deve ser Elaborado para o Terceiro Setor Dados gerais Recursos Humanos Detalhamento de atividades Origem das fontes de recursos que custeiam as atividades, os serviços e os projetos realizados Área de abrangência dos projetos 6 Outras informações Documentos e títulos Questionário de inserção social das entidades Descrição das parcerias e/ou redes articuladas Avaliação dos serviços/ produtos oferecidos Na Prática Você faria alguma mudança em relação à elaboração das Notas Explicativas, ou a forma como elas foram elaboradas cumpre o seu papel? (...) Abrace (...) Na sua opinião o relatório de atividades da instituição contribui para a credibilidade da instituição? Finalizando 7 De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender: os aspectos referentes à conceituação e à elaboração das Notas Explicativas e do Relatório de Atividades a legislação que regula a sua elaboração, sua conceituação e seus exemplos, visando maior compreensão Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 5 CUSTOS NA ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR.pdf 1 Profa. Edicreia Andrade dos Santos Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 5 Organização da Disciplina Conversa Inicial Abordar os custos e os métodos de acumulação, as formas e os tipos de controle interno das entidades do Terceiro Setor, além da relação da sua gestão com a sustentabilidade Uma das ferramentas que contribui para que os gestores possuam informações tempestivas e relevantes no momento em que efetuam essas escolhas é a gestão estratégica de custos Contextualizando Forma racional de gestão de recursos Mensuração de forma precisa Identificação da melhor forma de realizar processos e tarefas 2 Custos na Entidade do Terceiro Setor Os custos podem ser conceituados como os sacrifícios financeiros que a entidade arca durante a utilização dos fatores de produção para fabricar um produto ou serviço A alocação de custos é um grande desafio nas instituições do Terceiro Setor Interpretação Técnica Geral, Entidade sem Finalidade de Lucros (ITG-2002) O conhecimento e a correta interpretação dos custos decorrentes das operações contribuem para o funcionamento racional de instituições de interesse social Métodos de Acumulação de Custos Sistema de acumulação de custos Sistemas de custeio Modalidades de custeio Sistemas de Custos 3 Possui como função a acumulação dos custos de uma maneira organizada, levando em consideração o modo como a empresa opera, as decisões que precisa tomar e, ainda, seus objetos de custos Sistema de Acumulação de Custos A determinação do modelo de acumulação de custos leva em consideração as características da organização O sistema escolhido deve ser o reflexo da organização Sistema de custeio por ordem de fabricação Sistema de custeio por processo Controle Interno das Atividades do Terceiro Setor Processos estruturados Instrumento de prevenção de fraudes Diretrizes para a avaliação dos processos de gestão Diminuição das limitações referentes a eficácia de qualquer meio de controle 4 Relação custo/benefício Definição de responsabilidades e autoridade Funções Acesso aos ativos Aspectos do Controle Interno Estabelecimento de comprovações e provas independentes Métodos de processamento de dados Pessoal Tipos de Controle Interno Controle de estoques Controle do imobilizado Controle de contas a pagar Controle de contas a receber Controle orçamentário Fluxo de caixa Técnicas de análise de investimentos Análise das demonstrações contábeis Controle tributário O Terceiro Setor e a Sustentabilidade 5 São as ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais do seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações Instrumento para a realização de esforços para o processo de desenvolvimento que conduz a um crescimento estável com distribuição equitativa de renda Tomar decisões sobre investimentos para a preservação ambiental Envolver-se com o desenvolvimento da comunidade na qual atua Atributos da Sustentabilidade Realizar o planejamento estratégico de suas atividades, que é papel de seus gestores Ampliar e diversificar as fontes de recursos na implantação de suas estratégias Análise gerencial Análise sistêmica Na Prática 6 O que pode ser feito para melhorar o controle da empresa XYZ? Finalizando De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender: a importância da gestão de custos das entidades de interesse social as opções de métodos de acumulação de custos, a conceituação e os tipos de controle interno a utilização da gestão sustentável nessas instituições Contabilidade para Entidades de Interesse Social (128332)/Aula 6 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TERCEIRO SETOR.pdf 1 Profa. Edicreia Andrade dos Santos Contabilidade para Entidades de Interesse Social Aula 6 Organização da Disciplina Conversa Inicial Abordar a conceituação da prestação de contas, os elementos que a compõem, as formas de validação das informações prestadas, bem como os órgãos que a exigem Um dos primeiros requisitos da Lei das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público foi a determinação de mecanismos de transparência Contextualizando O aumento da transparência das organizações do Terceiro Setor ampliou a credibilidade, a segurança, e a relevância das informações divulgadas 2 Prestação de Contas do Terceiro Setor Conjunto de documentos e informações disponibilizado pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e às autoridades que possibilitem: a apreciação o conhecimento o julgamento das contas e da gestão dos administradores das entidades Segundo as competências de cada órgão e autoridade, na periodicidade estabelecida no Estatuto Social ou na lei Demonstração de que a missão da organização foi cumprida Justificativa do uso dos recursos Prestação de contas financeiras Prestação de contas não financeiras Dimensão interna Dimensão legal, financeira e moral 3 Elementos que Compõem a Prestação de Contas Plano de trabalho Relatório de atividades Demonstrações contábeis Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) Inventário patrimonial Informações bancárias Relação Anual de Informações Sociais (Rais) Parecer do conselho fiscal Relatório de auditoria independente Cópia de convênio, contrato e termo de parceria Sistema de custeio por ordem de fabricação Sistema de custeio por processo Sistema de Acumulação de Custos 4 A quem as Entidades do Terceiro Setor devem Prestar Contas Ministério Público Ministério da Justiça Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Auditoria Primeiros indícios – século XVIII, na Inglaterra A primeira finalidade foi a fiscalização de tributos Instrumento de validação do ambiente de controle interno Avaliação de riscos Práticas contábeis utilizadas 5 Auditoria interna Auditoria externa Garantia de qualidade Credibilidade Neutralidade Por que utilizar a auditoria? Legislação Dificuldade de entendimento das demonstrações para o público Áreas com maiores aplicações da auditoria Áreas/aspectos prioritários Legislação Auditoria em Organizações do Terceiro Setor Gestão Operacional Financeira A gestão das Entidades de Interesse Social abrange as ações sociais, administrativas e financeiras 6 A avaliação da gestão de ações sociais consiste na estimativa dos efeitos qualitativos das ações coletivas promovidas A avaliação institucional está relacionada às ações administrativas; ela abrange as atividades que envolvem a execução e o monitoramento dos projetos sociais, além dos planos e das metas globais da entidade Para uma gestão eficiente dos recursos financeiros, é necessário administrar o orçamento de operações e de investimentos Orçamento Plano de desembolso Fluxo de caixa Na Prática Quais são as informações que devem constar na prestação de contas desta instituição? Centro Cultural Escrava Anastácia (Ong CCEA) 7 Finalizando De acordo com o conteúdo apresentado, foi possível compreender: o funcionamento da prestação de contas das Entidades de Interesse Social os elementos exigidos e os órgãos que determinam quais informações devem ser entregues a validação desses dados por meio da auditoria