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Psicanálise e os grupos
"Havemos, pois, de deduzir que a psicologia coletiva é a psicologia humana mais antiga. Aquele conjunto de elementos - que isolamos de todo o referente à massa para construir a psicologia individual - não se diferenciou da antiga psicologia coletiva senão mais tarde, muito pouco a pouco, e ainda hoje em dia, só parcialmente (Freud, 1912).
Psicologia individual não se distingue da social e coletiva.
Grupo é essencial para o desenvolvimento da vida mental de um homem (Bion, 1970). 
Psicanálise e os grupos
Wilfred Bion - Índia e Reino Unido - 1897- 1979
Com referências a Freud, foi Bion que deu segmento a não reduzir a realidade psíquica ao indivíduo.
Sempre teremos manifestações ativas advindas de grupos, segundo Bion (1970).
Na verdade, nenhum indivíduo, por mais isolado que esteja no tempo e no espaço, deve ser encarado como externo a um grupo ou não possuidor de manifestações ativas de psicologia de grupo.” (Bion, 1970, p. 156)
Nossa realidade psíquica não se reduz ao indivíduo.
Psicanálise e os grupos
O indivíduo não existe,
O eu é feito de relações
O eu é eu - outro
O eu é plural
O indivíduo não existe sem a "teia" de relações que o constitui
O indivíduo existe por sua necessária e obrigatória participação nos grupos
Grupos
Família é o grupo primordial
O indivíduo é composto POR/COM seus relacionamentos
As relações constituem o próprio aparelho psíquico do indivíduo
Eu internalizo eu e o outro dentro de mim, ou seja, internalizo tanto o outro como a minha relação com o outro.
O grupo vem antes do indivíduo e este deve reconhecer a dependência  e com os recursos do grupo e no grupo buscar sua individualidade.
Grupos
Se temos a chance de sonhar (imaginar) que somos outro, podemos facilmente entender que um outro possa ser eu. Nos grupos terapêuticos utilizamos estas representações cruzadas para conhecer a cada eu em suas interações com os outros, e em sua produção contínua; o eu se fazendo nos vínculos.
- não vemos no grupo apenas uma soma e sim a articulação de padrões de unidade. Cada sujeito carrega uma grupalidade antes de vir para o grupo e uma vez em grupo ele, interagindo, gera uma nova totalidade. Esta é a realidade psíquica grupal.
 “…sou EU e sou o outro…Encontro em mim o outro em todos os planos e dimensões… o que me é mais essencialmente próprio, aquilo que de fato me constitui, isso é a Relação” (Ávila, 2009).
Comente a afirmação acima. 
https://youtu.be/aGzqzdSGJZg
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902009000100005
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