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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARATAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS DISCIPLINA IBF022 - BIOQUÍMICA Bruno Mendes Tavares Alice Marinho Nazaré Daniel Fernandes de Sousa Junior Kamylle Carvalho Farias Silva Letícia Leal Galdino Marcella Gama do Nascimento Mário Henrique Gadelha Reis Ribeiro PRÁTICA 1 - O Laboratório de Bioquímica Manaus-AM 2024 Mobile User a) Por que se faz necessário seguir as normas de segurança? É fundamental seguir as normas de segurança dentro do laboratório. Primeiramente, essas normas são projetadas para proteger a saúde e a segurança de todos os indivíduos além de minimizar ao máximo os riscos de acidentes, exposição a substâncias perigosas e contaminação cruzada. Para tanto, existem os equipamentos de proteção individual (EPI), que são materias que possibilitam a realização de procedimentos de forma segura e eficaz, tendo como principais equipamentos os óculos de segurança, luvas, avental ou jaleco, máscaras, calçados de segurança e protetores articulares garantindo assim, a segurança contra os riscos físicos, químicos e biológicos dentro do ambiente laboratorial. b) Por que não devemos utilizar o jaleco fora do laboratório? O jaleco faz parte dos chamados EPIs, é um equipamento de proteção individual que deve ser de uso obrigatório no laboratório. Dentro do laboratório estamos expostos a agentes patogênicos. Portanto, a contaminação do jaleco é inevitável e por conta disso não devemos sair do laboratório utilizando o jaleco porque podem transportar germes, bactérias, vírus e fungos, o que se torna um risco de contaminação a população. C) Descreva quais vidrarias e materiais foram apresentados nesta aula prática. 1. Balão Volumétrico: O balão volumétrico é um recipiente feito de vidro borossilicato ou de polipropileno muito utilizado em laboratórios com o intuito de medir volumes de líquidos ou soluções de forma extremamente precisa e exata. Os volumes dos balões volumétricos podem variar de 5 mL a 10L, sendo os mais comuns nos laboratórios os balões de 50, 100, 250, 500 e 1000 mL. A função do balão volumétrico é simplesmente definir o volume de determinado líquido ou solução de uma forma bastante precisa e exata, desde que seja utilizado da forma correta. Para medir líquidos com volumes maiores é mais recomendável a utilização de um balão volumétrico. Já para medir menores volumes, pipeta ou bureta são as melhores opções. Os balões volumétricos não podem, em hipótese alguma, ser usados para aquecer nenhum tipo de substância e nem podem ser colocados na estufa para secar, pois o calor poderá causar tensões no vidro, distorcendo-o e mudando o seu volume de forma irreversível. A calibração de um balão volumétrico se dá em temperaturas próximas a 20 °C. Figura 1: Balão Volumétrico Fonte: Alpax (2023) 2. Bastão de vidro ou Baqueta É uma vidraria para laboratório com a função de homogeneizar e agitar substâncias. Um dos usos mais comuns do bastão de vidro é para misturar ou agitar soluções. Ele permite que os cientistas misturem eficazmente os reagentes sem o risco de contaminá-los, algo que poderia acontecer se usassem um item de metal ou plástico. Também é útil para guiar líquidos com precisão. Por exemplo, ao verter um líquido de um recipiente para outro, o bastão de vidro pode ser usado para evitar derramamentos, direcionando o fluxo do líquido. Ao adicionar um líquido a um recipiente, especialmente se estiver sendo adicionado gota a gota, o bastão de vidro pode ser usado para minimizar a formação de respingos. Em experimentos de titulação, o bastão de vidro é frequentemente usado para garantir a mistura completa das soluções, ajudando a alcançar uma leitura mais precisa. Em alguns casos, o bastão de vidro pode ser usado para dissipar calor de uma reação, embora este não seja o seu uso mais comum. Figura 2: Bastão de Vidro ou Baqueta Fonte: Loja Super Labor [s.d.] 3. Béquer ou Becker São usados na maioria das vezes para fazer reações entre soluções, usados para dissolver diversas substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e preparar soluções simples. O mais comumente encontrado em laboratórios são os béqueres feitos de vidro borisilicato, pois estes são mais resistentes ao calor (podem ser aquecidos) e a maioria dos produtos químicos. Também existem béqueres de plástico (polipropileno) e de metal (aço inoxidável ou alumínio), disponíveis em uma ampla variedade de tamanhos e capacidades volumétricas (desde um milímetro até vários litros). Os béqueres podem ser classificados em dois tipos: Copo Griffin (Becker Forma Baixa) e Copo Berzelius (Becker Forma Alta). Estes recipientes possuem como característica formato cilíndrico, fundo plano e um bico presente na borda superior, utilizado para despejar os líquidos. Na lateral, contém uma escala graduada impressa que auxilia nas medições. Porém, essas marcas não são destinadas a obter uma medida precisa do volume como uma proveta graduada, mas sim indicar um volume aproximado. Figura 3: Becker Fonte: Shutterstock [s.d.] 4. Bureta A bureta é um instrumento de laboratório que permite medir volumes de líquidos com precisão. Ela é composta por um tubo de vidro graduado, com uma escala em mililitros ou centímetros cúbicos, e uma torneira na parte inferior, que pode ser aberta ou fechada para controlar o fluxo do líquido. A bureta é usada para transferir quantidades conhecidas ou desconhecidas de líquidos para outros recipientes, como erlenmeyers, béqueres. Ela é essencial em técnicas analíticas que envolvem a medição de volumes, como titulação, volumetria e gravimetria. Existem dois tipos principais de bureta: a bureta de vidro e a bureta digital. A bureta de vidro é a mais tradicional e consiste em um tubo de vidro graduado com uma torneira de vidro, metal ou plástico. A bureta digital é uma versão moderna e consiste em um tubo de plástico com um sensor eletrônico que mede o volume do líquido e o mostra em um visor digital. Figura 4: Bureta de Vidro e Bureta Digital Fonte: Loja Prolab [s.d.] 5. Erlenmeyers São frascos de vidro ou plástico que são utilizados para realização de soluções, cultivo de micro-organismos e tecidos, além de serem amplamente úteis em titulações para determinar uma quantidade específica de um componente em solução. Possuem uma aparência característica de cone invertido e variam conforme a capacidade máxima de volume suportada, que pode ser desde 5 ml, até 5 litros ou mais. Esses frascos podem possuir a boca mais larga ou mais estreita dependendo do modelo. A vantagem de ter a boca mais estreita que um becker, por exemplo, está na capacidade de manipular líquidos mais voláteis, sem que esses evaporem tão rapidamente. Nas soluções químicas o estreitamento do bico é importante para evitar acidentes como o respingamento de líquidos perigosos. Alguns erlenmeyers possuem tampa e isso facilita ainda mais a realização de soluções, já que eles podem ser facilmente agitados sem que haja preocupação de vazamento do líquido contido em seu interior. Os fracos de vidro podem ser aquecidos através de bicos de bunsen ou placas aquecedoras, principalmente durante a realização de titulações. Apesar de serem graduados, não são instrumentos próprios para fazer medições precisas. Nesse sentido, é importante utilizarum instrumento que seja mais indicado para essa finalidade. Figura 5: Erlenmeyer Fonte: Loja Labor Quimi [s.d.] 6. Funil de Vidro O funil é utilizado no laboratório para filtração, e retenção de partículas sólidas em misturas sólido-líquido. No funil é adaptado o papel de filtro que retém o sólido e permite a passagem do material líquido. Podendo ser utilizado com ou sem o papel filtro. Também é útil para transferir materiais de um recipiente para o outro, evitando perdas. Figura 6: Funil de Vidro Fonte: Toda matéria [s.d] 7. Pipeta Graduada A pipeta graduada é um tubo de vidro, com furos em suas extremidades, que apresenta uma largura estreita e contém graduações ao longo de seu corpo. Pode ter diversas capacidades de volume, atendendo assim, as mais variadas aplicações. Geralmente, possui uma marcação colorida, com uma ou duas linhas, em sua parte superior para indicar o seu volume máximo de aspiração. A pipeta graduada tem como função transferir líquidos de um recipiente para outro. Por possuir graduação em sua extensão, é bastante usada para transferência de fluidos que necessitam de um certo grau de precisão em suas medições. Nesse sentido, pode ser também utilizada como um instrumento de medição de líquidos. No entanto, é importante ressaltar que se for necessário realizar uma mensuração altamente precisa, é essencial buscar por itens que apresentem um grau superior de precisão, minimizando possíveis erros durante a medida. Para que essa função seja realizada, é necessário que se utilize instrumentos capazes de realizar a sucção do líquido. Nesse sentido, a sucção pode ser feita utilizando pipetadores como a pera, o pi-pump e o pipetador automático. É importante ressaltar que se deve observar o menisco, curva formada pelo líquido na parte superior da pipeta graduada. Quando a formação do menisco for côncava, a leitura deve ser feita na parte inferior. Se convexa, deverá ser realizada na parte superior. Além disso, os olhos do manipulador devem estar posicionados na altura do menisco para uma leitura correta. Figura 7: Pipeta Graduada Fonte: Blog Lab (2021) 8. Proveta A proveta é um instrumento laboratorial de formato cilíndrico que serve para medição de líquidos para os mais variados fins. Pode realizar medições diversas, de acordo com o tamanho, e sua fabricação é geralmente em plástico ou vidro — o que afeta diretamente seu preço no mercado. Se comparada a outros instrumentos de laboratório, como a pipeta, a proveta tem menor precisão e seu uso é mais indicado para análises em que não é necessária uma medição mais detalhada. A estrutura da proveta é bem simples: o tubo cilíndrico de vidro ou plástico possui uma abertura no topo e uma base na parte inferior, o que permite que o instrumento fique em cima da bancada e possa ser utilizado com segurança e facilidade. Após colocar o líquido dentro da proveta com um conta-gotas ou frasco de esguicho, o passo seguinte é elevar o instrumento laboratorial à altura dos olhos. Este procedimento é indicado para facilitar a análise do profissional, justamente por permitir melhor visualização do nível do líquido na proveta. Interessante notar que o líquido ficará “curvado” dentro da proveta, situação conhecida como Menisco. A medição será feita considerando a parte inferior desta curvatura. Esses instrumentos laboratoriais não podem ser aquecidos, ou seja, a indicação é de sempre utilizar a proveta em temperatura amena para não danificar a estrutura e própria medição. Figura 8: Proveta Fonte: Blog SP Labor (2015) 9. Tubo de Ensaio O tubo de ensaio é um recipiente de pequeno porte, bastante utilizado para a realização de experiências com pequenos volumes. Confeccionado em vidro ou polipropileno, o tubo de ensaio possui forma tubular, longa e estreita, com uma abertura no topo e borda de maior espessura para facilitar o transbordo do material para outro recipiente. Os tubos de ensaio são utilizados para armazenar, misturar e coletar amostras. Uma vez que suportam temperaturas quentes ou frias, também pode ser utilizado para manipular e analisar líquidos em ebulição. Podendo ser usados em operações específicas, como cromatografia analítica. Seu formato alongado e estreito permite o retardamento de algumas reações, como a liberação de gases ou vapores. O fundo em forma de “U” permite melhor visualização do conteúdo, e minimiza a perda de material no momento de transposição para outro local, além de facilitar a higienização. Esse fundo com formato arredondado impossibilita a sustentação do tubo de ensaio em posição vertical e, por isso, é necessária uma estante para suporte de um ou mais tubos. Os dispositivos confeccionados em vidro apresentam maior resistência ao calor e aos produtos químicos corrosivos. Para aplicações no ramo biológico, os tubos de ensaio confeccionados em plástico são mais utilizados, pois geralmente há a necessidade de descartar o material utilizado nas experiências. Figura 9: Tubos de Ensaio Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira [s.d.] 10. Tubos Falcon Os tubos falcon são tubos com fundo cônico de plástico que normalmente são utilizados para preparo de amostras, solubilização e armazenamento de amostras/soluções, centrifugação e até mesmo para reações químicas. Os tubos falcon pode ser estéril ou não, e em alguns casos pode ser até mesmo reutilizado. Disponível em dois volumes, 15 mL e 50 mL. O uso de tubos falcon é grande na maioria dos laboratórios das mais diversas áreas, devido a facilidade de manuseio e a compatibilidade com as centrífugas de diferentes fabricantes, nesse contexto, é importante que o usuário tenha confiança nos materiais de fabricação dos tubos falcon e que o tubo exerça a função sem prejudicar a análise laboratorial. Durante as aplicações de uso dos tubos Falcon, a respeito da vedação do tubo, é essencial que essa vedação seja eficaz. Pode ocorrer perda de quantidades significativas de amostra/solução devido a vazamento ou evaporação, pode causar acidentes quando durante o preparo é utilizado reagentes corrosivos e/ou tóxicos, pode contaminar sua bancada ou o local de armazenamento quando guardado com outras amostras/soluções, podem ocorrer vazamentos e perdas de amostras/solução quando a agitação é feita por meio de agitador tipo vórtex e pode contaminar ou até mesmo danificar a centrífuga caso ocorra esse vazamento lá dentro. A faixa recomendada de temperatura de trabalho para tubos falcon é de 0º C a 40º C, se houver necessidade de armazenamento a temperaturas inferiores a 0º C é possível fazer uma adequação, dependendo tanto das condições de armazenamento como das soluções que serão utilizadas. Figura 10: Tubo Falcon Fonte: SP Labor [s.d.] 11. Placa de Petri Figura Julius Richard Petri foi um cientista alemão nascido em 31 de maio de 1852 em Barmen, um distrito pertencente à cidade de Wuppertal, e morreu em 20 de dezembro de 1921 em Zeitz. Especializado em microbiologia, é o inventor de um recipiente de cultura celular. A placa de Petri, também conhecida como caixa Petri, foi criada por este microbiologista quando colaborou com Robert Koch (1843-1910), o médico que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1905. Petri inventou o recipiente em 1877. Feita de plástico ou vidro, a placa de Petri é redonda e tem uma tampa com um diâmetro maior do que o próprio recipiente. Isso permite que a placa feche, mas de forma não hermética. Na placa de Petri é possível desenvolver cultura celular, analisar o comportamento de seres muito pequenos ou estudar como germinam as sementes, por exemplo. É comum que as placas de Petri sejam usadas em laboratórios para a cultura de microrganismos. Normalmente, o fundo do recipiente é coberto com um meio de culturae, em seguida, trabalha-se com a proliferação das bactérias ou organismos em questão. Existem diferentes técnicas para usar a placa de Petri. Se quisermos estudar colônias de microrganismos, o recipiente pode ser colocado de cabeça para baixo para que o meio de cultura esteja no setor superior. Quando o vapor de água causado pelo metabolismo dos organismos se condensa, cai na tampa, enquanto os seres permanecem ligados ao substrato. Figura 11: Placa de Petri Fonte: conceito.de (2011-2024) 12. Suporte universal O suporte universal para laboratório consiste em uma haste metálica vertical fixada a uma base metálica estável e serve para a sustentação de peças de laboratório. O suporte universal para laboratório, também conhecido como suporte de pinças ou suporte de anel, é uma peça de laboratório científico, ao qual podem ser anexados pinças para segurar tubos de ensaio e outros equipamentos, como buretas, que são mais frequentemente utilizados em experimentos de titulação. O suporte universal para laboratório é um dos equipamentos de laboratório geral usado para ajudar na utilização de equipamentos e vidrarias de bancada. Geralmente é utilizado para fixar outros suportes tais como Anéis de Ferro com ou sem Mufa, Pinças de 3 ou 4 Dedos, Pinças de 2 braços e Suporte duplo de bureta. O suporte universal para laboratório juntamente com os outros suportes supracitados é utilizado juntamente com as vidrarias como tubos de ensaio, frascos ou buretas. Algumas vidrarias como a bureta obrigatoriamente utilizam o suporte. Figura 12: Suporte universal Fonte: LaborGlass [s.d.] 13. Pisseta As pissetas são recipientes utilizados para armazenar líquidos e dispensá-los de maneira controlada. Elas são amplamente utilizadas em laboratórios devido à sua versatilidade e funcionalidades. As pissetas são especialmente úteis para enxaguar equipamentos, misturar substâncias químicas e transferir líquidos de forma precisa. Existem diversos tipos de pissetas disponíveis no mercado, cada um com suas características e usos específicos. É importante entender as diferenças entre eles para escolher a pisseta que melhor atenda às suas necessidades. As pissetas desempenham diversas funções em laboratórios e são essenciais para garantir a segurança e eficiência dos procedimentos. Alguns dos principais usos das pissetas em laboratórios incluem: 1. Enxágue de equipamentos: As pissetas são usadas para enxaguar equipamentos, como tubos de ensaio, placas de Petri e frascos de amostras. Isso ajuda a remover resíduos e garantir a limpeza adequada dos materiais. 2. Mistura de substâncias químicas: As pissetas podem ser utilizadas para misturar substâncias químicas, permitindo a preparação de soluções e reagentes de maneira controlada. 3. Transferência de líquidos: A capacidade de dispensar líquidos de forma precisa torna as pissetas ideais para transferir líquidos entre recipientes, evitando derramamentos e minimizando o desperdício. Ao escolher uma pisseta, é importante levar em consideração alguns fatores para garantir que você está escolhendo a opção ideal para suas necessidades. Alguns dos principais fatores a serem considerados incluem: 1. Materiais: Verifique os materiais utilizados na fabricação da pisseta. Certifique-se de que eles são compatíveis com as substâncias químicas que você estará utilizando. 2. Capacidade: Considere a capacidade de líquido que a pisseta pode armazenar e dispensar. Escolha uma capacidade adequada às suas necessidades, evitando ter que recarregar a pisseta com frequência. 3. Design e facilidade de uso: Verifique o design da pisseta e se ele atende às suas necessidades. Considere também a facilidade de uso, como a ergonomia do gatilho de acionamento. Figura 13: Pisseta Fonte: Alpax (2023) 14. Pipetadores: pera 3 vias As peras de sucção também são conhecidas como pipetadores por 3 vias. São indicados para auxiliar na sucção de líquidos em pipetas. São feitos de borracha e apresentam 3 válvulas com esferas que podem ser de vidro ou de aço inox. Outro instrumento que apresenta a mesma função que a pera de sucção é o pipetador em plástico desmontável. Figura 14: pipetadores: pera 3 vias Fonte: SpLabor [s.d.] 15. Pipetadores: Pi- Pump Utilizado em procedimentos laboratoriais em conjunto com pipetas graduadas sorológicas, ou pipetas volumétricas de plástico ou vidro. Encaixar o pipetador Pi-Pump no bocal da pipeta (sorológica ou volumétrica), manipular a pipeta de maneira que a mesma fique com sua graduação de frente para o usuário, coloque a ponta de pipeta em contato com o reagente ou amostra a ser pipetada, com o polegar gire a roldana para sugar o reagente ou amostra desejada até o volume necessário. Para dispensar a amostra aperte o dispositivo que se encontra em baixo da roldana. Para uma boa utilização do Pi-Pump utilize-o sempre com pipetas de volume próximo ao do pipetador em uso, isso garante melhor aproveitamento do acessório. Figura 15: Pipetadores: Pi- Pump Fonte: cap-lab (2024) 16. Pipetadores: Pasteur Pipeta Pasteur descartável é um item de laboratório indispensável, semelhante a um conta-gotas, podendo ser fabrica em vidro ou plástico. A pipeta Pasteur descartável é utilizada para transferência de líquidos em geral através de aspiração e dispensação. As pipetas de Pasteur são utilizadas em casos onde não é necessária grande precisão do volume transferido. A pipeta Pasteur diferente das outras pipetas, não apresenta um volume determinado. Possui apenas a abertura inferior para entrada de líquido. Em sua ponta superior, possui uma tetina de borracha que quando pressionado expele o ar. A ponta inferior é mergulhada no líquido a transferir e em seguida solta-se a tetina para o líquido ser sugado para a pipeta. Já a pipeta Pasteur, possui uma graduação em alto relevo, permitindo uma melhor visualização das amostras seja para aspirar ou dispensar líquidos, são bastante comuns em trabalhos de bioquímica e microbiologia, visto que são utilizadas maioritariamente soluções aquosas. Figura 16: Pipetadores: Pasteur Fonte: LaborGlass [s.d.] 17. Pipetador Automático O pipetador automático é sinônimo de praticidade, devido ao seu funcionamento automatizado, que otimiza os processos de análises laboratoriais. Este tipo de instrumento é preciso, aspecto fundamental para a obtenção de resultados efetivos. O equipamento é essencial para medir diferentes parâmetros, como por exemplo, a detecção de bactérias. O pipetador automático se configura como um instrumento que facilita as atividades, o que impacta diretamente no aumento da capacidade produtiva. O instrumento possui diferentes qualidades, que o tornam um item indispensável para aqueles que prezam pela eficiência e exatidão. Confira a seguir, algumas das mais importantes relacionadas a ele: Alta performance: o pipetador automático conta com oito velocidades, que podem ser totalmente controladas pelo operador; Portátil: este tipo de pipetador pode ser utilizado em diferentes ambientes do laboratório; Simples de manejar: o instrumento é configurado para que profissional possa executar os procedimentos com apenas uma mão. Além disso, ele pode ser utilizado mesmo quando ele se encontra em carregamento, o que evita a paralisação dos processos de análises. Figura 17: Pipetador automático Fonte: SpLabor [s.d.] 18. Ponteiras ou Pontas As ponteiras são instrumentos muito utilizados em laboratórios, e cumprem a função de medir e transferir líquidos de um recipiente a outro. Trata-se de um dispositivo de extrema precisão, garantindo resultados confiáveis para análises, testes e processos produtivos. As ponteiras sãocomplementos essenciais para este equipamento, garantindo maior segurança aos procedimentos. portanto, permitem que os compostos sejam trabalhados e observados durante os ensaios sem que haja um risco de que acidentes aconteçam por conta de vazamento de material. Além disso, o dispositivo permite uma melhor dispensação ou aspiração dos líquidos utilizados nos ensaios, de forma que as quantidades de material possam ser controladas para que haja uma maior exatidão e precisão de volume e quantidade. Figura 18: Ponteiras ou Pontas Fonte: Prola [s.d.] 19. Aquecedor Além de ser normalmente representado por uma chapa, que por sua vez pode ser analógica ou digital, o aquecedor para laboratório consiste em um equipamento que muita serventia possui perante os universos químicos e farmacêuticos. Dotado de funcionalidades que normalmente se atrelam de maneira direta para com o preparo de soluções e evaporações de solventes, o aquecedor para laboratório acaba tendo na relevante versatilidade que lhe é inerente um de seus pontos mais altos e relevante. Em termos de características originais, por outro lado, vale destacar que enquanto a chapa do tipo analógica leva uma plataforma em ferro maciço pintada com tinta para alta temperatura, sua similar possui uma espécie de chave “liga/desliga” com indicação luminosa de funcionamento. Já no que diz respeito às tarefas reais que precisam ser cumpridas pelo aquecedor para laboratório, não há como negar que a principal delas trata da isolação térmica que somente este elemento possui em comparação a seus similares. Na prática, este isolamento permite que a temperatura do objeto em si fique estável ao longo de todo preparo da solução e da evaporação de solventes. Com isso, evita-se o aquecimento da estrutura externa do equipamento, fazendo com que ele consiga ser utilizado inclusive nas situações que se apresentam como mais adversas em termos de temperatura ou de intempéries propriamente ditas. Figura 19: Aquecedor Fonte: LaborGlass [s.d.] 20. Centrífuga A Centrífuga de Laboratório é um equipamento utilizado na separação de amostras. O material a ser analisado, geralmente é colocado em tubos de ensaio fundo cônicos ou tubos de ensaio fundo redondo, que contém o material que passará por análise, e alocada neste equipamento de laboratório. Com a rotação, a parte sólida se separa da parte líquida, e seu grande diferencial é a capacidade de separar elementos com precisão e rapidez. Ideias para separação rápida de substâncias de densidades diferentes, a centrífuga para laboratório é um equipamento muito usado em laboratórios de genética, biologia molecular, bioquímica, biologia celular, biotecnologia, química, petroquímica entre outros. Figura 20: Centrífuga Fonte: Laborglass [s.d.] 21. Estufa A estufa para laboratório geralmente é utilizada em laboratórios para secagem de vidrarias e utensílios, podendo também ser utilizada para esterilização ou para uso geral. Existem diversos tipos de estufa no mercado, de acordo com a função que você precisa executar. Popularmente a estufa para laboratório é conhecida como um aparelho elétrico utilizado para secagem de substancias sólida, evaporação lentas de líquido, armazenagem de substancias liquidas com temperaturas baixas, secagem de vidrarias, etc. Além de laboratórios, estufas também são muito utilizadas em consultórios médicos, odontológicos, farmácia de manipulação, clinicas de estética entre outros. Para cada ambiente tem uma estufa própria e do tamanho adequada para o seu uso. Figura 21: Estufa Fonte: Laborglass [s.d.] d) Descreva como é o procedimento para a utilização de uma pipeta do tipo “pera”. O pipetador de 3 vias, também conhecido como pipetador do tipo pera, é utilizado para aspirar e dispensar líquidos de forma precisa. As “peras” são utilizadas na parte superior de uma pipeta de vidro ou plástico e consiste em um bulbo feito de borracha com três válvulas que permitem a sucção do líquido. Na parte superior do bulbo é possível encontrar uma saída com a presença de um botão indicando a letra A enquanto na saída lateral há a indicação da letra E. Abaixo do balão central se encontra um último botão sinalizado pela letra S e um orifício onde a pipeta deve ser encaixada. O procedimento geralmente envolve os seguintes passos: Aperte levemente a válvula "A" e a pera para expelir o ar do pipetador. Em seguida, coloque a ponta da pipeta no líquido e aperte a válvula "S" para sucção do líquido. Após isso, para expelir o líquido na vidraria desejada, aperte a válvula "E", e o líquido irá ser expelido. Por fim, para a retirada da última gota restante, é necessário apertar a válvula "E". Para armazenamento da pipeta tipo pera deve-se remover a mesma do pipetador e apertar o botão A para inflar o balão.