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Equipamentos e vidrarias aplicadas em laboratório clínico

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DESCRIÇÃO
Apresentação dos principais equipamentos e das vidrarias presentes em laboratórios clínicos:
suas características gerais, funções e a forma correta de utilização.
PROPÓSITO
Conhecer os equipamentos e as vidrarias laboratoriais para compreensão de sua aplicação nas
atividades cotidianas de um laboratório clínico.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar para que servem, como funcionam e como devem ser utilizados os principais
equipamentos presentes em laboratório clínico
MÓDULO 2
Distinguir as vidrarias laboratoriais, suas características e funções
INTRODUÇÃO
Os equipamentos e as vidrarias são extremamente úteis na rotina laboratorial, pois, sem eles,
um laboratório não consegue realizar o processamento e a análise das amostras de forma
correta e com resultados fidedignos. Por exemplo, o preparo de uma solução de maneira
errada, utilizando-se equipamentos não calibrados, pode estragar anos de pesquisa e gerar
elevados custos ou até mesmo oferecer um diagnóstico equivocado a um paciente.
No dia a dia no laboratório, você encontrará uma variedade de equipamentos e vidrarias, e é
importante conhecer suas funções, suas peculiaridades e como operá-los. Vamos juntos
explorar mais este assunto?
MÓDULO 1
 Identificar para que servem, como funcionam e como devem ser utilizados os
principais equipamentos presentes em laboratório clínico
Ao entrarmos em um laboratório clínico, vários equipamentos podem ser visualizados;
entretanto, de nada adianta possuir diversos equipamentos se não há pessoal treinado para
manuseá-los. A falta de conhecimento das características, da função e utilização do maquinário
pode provocar acidentes, causar danos ao próprio equipamento e ao laboratório, além de gerar
análises não confiáveis.
Nesse contexto, cada laboratório deve possuir profissionais treinados e capacitados para
operar os diferentes instrumentos de trabalho. Além disso, é essencial a confecção dos
chamados POPs (Procedimento Operacional Padrão), que descrevem detalhadamente como
proceder no manuseio de cada equipamento. Esses documentos devem ficar em local visível e
de fácil acesso a todos os trabalhadores.
Mesmo conhecendo e operando corretamente os equipamentos, estes necessitam de
manutenção preventiva, cuja periodicidade depende do tipo de equipamento, do volume de uso
e da orientação do fabricante. No caso de apresentar mau funcionamento, o equipamento não
deve ser utilizado até que esteja devidamente consertado.
A qualidade das análises, a segurança do usuário e a conservação dos equipamentos são
garantidos quando o laboratório clínico respeita rigorosamente as recomendações descritas
anteriormente.
 ATENÇÃO
É importante ressaltar que a atenção com os equipamentos deve existir desde a montagem do
laboratório, considerando as características de cada um.
Por exemplo:
A balança e a centrífuga devem permanecer em uma bancada firme.
A centrífuga deve ser usada com tubos balanceados, e a balança não deve ser instalada
próxima desta, pois pode haver vibração durante a centrifugação, o que afeta a pesagem.
A autoclave gera vapor úmido e quente, e não deve ficar próxima de balanças ou de
qualquer outro equipamento que seja afetado pelo calor e pela umidade.
A autoclave e o banho-maria devem ter o seu volume de água preenchidos
adequadamente, para seu funcionamento correto.
A estufa, geralmente, é espaçosa; logo, o local em que ela ficará deve ser bem pensado.
Além disso, não deve ser aberta constantemente, pois isso afetará a manutenção da
temperatura.
Estes são alguns exemplos que mostram a importância e necessidade de conhecer as
características, funções e a forma correta de uso de cada um dos equipamentos, desde os
mais simples até os mais sofisticados.
AUTOCLAVE
Autoclaves são essenciais em qualquer laboratório clínico, pois permitem a esterilização de
diversos materiais com eficácia e custo relativamente baixo, além de serem de fácil operação.
A esterilização é o processo físico ou químico no qual há a eliminação de todas as formas de
vida microbianas. Para tal, podem ser aplicados agentes físicos ou químicos, que atuam de
forma distinta na inativação dos microrganismos, normalmente afetando algum componente
essencial à célula. Dentre os agentes físicos, destacam-se a aplicação de calor (úmido ou
seco), irradiação por luz ultravioleta (UV) e radiação ionizante. Já os agentes químicos se
baseiam em germicidas químicos, como formaldeído, glutaraldeído e peróxido de hidrogênio.
 SAIBA MAIS
A esterilização consiste na total eliminação de todos os microrganismos, enquanto a
desinfecção se caracteriza por eliminar boa parte dos microrganismos, mas não todos. Como
exemplo de desinfecção, podemos citar o uso de álcool 70%.
COMO OCORRE A ESTERILIZAÇÃO NA AUTOCLAVE?
O PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM UMA AUTOCLAVE
OCORRE ATRAVÉS DE CALOR ÚMIDO (VAPOR) COMBINADO
COM A PRESSÃO, QUE TRANSFERE ENERGIA TÉRMICA PARA
OS MATERIAIS. A MORTE MICROBIANA SE DÁ PELA
TEMPERATURA, PRESSÃO E PELO TEMPO DE EXPOSIÇÃO,
QUE, JUNTOS, LEVAM À DESORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA
CELULAR, COMO DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS E
DISSOLUÇÃO DE LIPÍDEOS.
EM CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO (1 ATM – NÍVEL DO
MAR) E COM UMA TEMPERATURA DE 100 °C, A ÁGUA ENTRA
EM EBULIÇÃO, TRANSFORMANDO-SE EM VAPOR. EM UMA
AUTOCLAVE, O AUMENTO DE PRESSÃO PERMITE QUE O
VAPOR D’ÁGUA SE FORME EM TEMPERATURA SUPERIOR A
100 °C.
O PRINCÍPIO DA AUTOCLAVE É MUITO PARECIDO COM UMA
PANELA DE PRESSÃO. VOCÊ, PROVAVELMENTE, JÁ
UTILIZOU ESSE UTENSÍLIO DOMÉSTICO! SABE COMO ELE
FUNCIONA?
A panela de pressão permite o cozimento mais rápido dos alimentos devido ao aumento de
temperatura (120 °C) que ocorre dentro do recipiente. Em uma panela normal, a temperatura
máxima alcançada durante o cozimento é de 100 °C.
É importante ressaltar que nem todos os tipos de materiais suportam alta umidade e calor, não
sendo, portanto, autoclaváveis. O poliestireno (copo descartável, pote de iogurte, isopor etc.),
por exemplo, nunca deve ser autoclavado, pois derrete quando submetido a temperatura
elevada.
Há diversos tipos de autoclave no mercado, entretanto, de acordo com a técnica empregada
para remoção do ar, dois grupos podem ser formados. São eles:
GRAVITACIONAL
Nesse tipo de autoclave, a saída do ar ocorre pela injeção de vapor, que empurra o ar para
baixo da câmara, até ser totalmente removido através de uma válvula presente a base do
equipamento.
PRÉ-VÁCUO
A autoclave mais simples desse tipo possui uma bomba de vácuo para a retirada do ar da
câmara. Há diferentes modelos cuja remoção do ar e injeção do vapor ocorrem de maneiras
distintas, mas sempre empregando vácuo para auxiliar o processo.
 Autoclave horizontal.
As autoclaves podem ter abertura horizontal ou vertical. Em laboratório, as autoclaves mais
comuns são as verticais, possuindo abertura superior. Nesse tipo de autoclave, o ar é retirado
junto ao vapor através de uma válvula localizada na tampa do equipamento. A remoção do ar
será completa quando o vapor for constante e intenso.
Em geral, as autoclaves verticais são fabricadas em aço inoxidável e possuem tampa de
bronze fundido. Além disso, apresentam válvula de segurança; manômetro para controle de
pressão; saída de ar; cesto (no qual os materiais são colocados) e torneira para retirada da
água após a autoclavagem.
 Autoclave vertical.
É de extrema importância que todo o ar seja expulso da autoclave antes que haja elevação da
temperatura, pois ele dificultará a esterilização de todo o conteúdo presente na autoclave. Além
disso, uma esterilização é bem-sucedida quando todo o ar presente na autoclave é retirado, o
calor úmido (vapor) atinge os microrganismos e a temperatura alcançada é mantida por um
tempo mínimo.
Com relação ao tempo e à temperatura, estes dependem principalmente do tipo e da
quantidade de material que se quer autoclavar. Porém, é comum utilizar a temperatura de 121
°C por 15-20 minutos para materiais “limpos”, isto é, que serão usados para algum
procedimento/experimento,e por, no mínimo, 30 minutos para materiais que já foram usados e
estão contaminados.
Para manter a qualidade e eficiência no processo de esterilização, o equipamento precisa
passar por calibração de 6 em 6 meses e por manutenção preventiva, normalmente, uma vez
ao ano. No dia a dia, podem ser usados indicadores físicos, químicos ou biológicos durante a
autoclavagem, para verificar a qualidade da esterilização.
INDICADORES FÍSICOS
São os mais simples, pois consistem na observação da temperatura e pressão durante todo o
período de autoclavagem. A partir do momento em que a pressão desejada é alcançada, é
necessário que esta seja mantida estável ao longo do período determinado. Oscilações na
pressão verificadas no manômetro indicam necessidade de calibração do equipamento.
INDICADORES QUÍMICOS
Há vários tipos de indicadores químicos. Vão desde os mais simples – como os indicadores de
processo, que só verificam se a temperatura de esterilização foi atingida – aos mais
sofisticados, como os indicadores integrador e emulador, que permitem a análise de todos os
parâmetros da autoclavação (temperatura, vapor e pressão), sendo, portanto, mais eficazes na
identificação da qualidade da esterilização. Porém, por ser simples, barata e de fácil uso, a fita
de autoclave, que é um exemplo de indicador químico, é largamente utilizada em laboratórios.
Ao passar pela esterilização, ela muda de cor, indicando que a temperatura ideal foi alcançada.
 Indicador químico: fita de autoclave. Antes do uso.
 Indicador químico: após a autoclavação.
Note a mudança de cor nos traços da fita.
INDICADORES BIOLÓGICOS
Os indicadores biológicos consistem na utilização de microrganismos resistentes à
esterilização, como as bactérias termofílicas esporuladas e bactérias do gênero Bacillus (ex.:
Bacillus stearothermophilus). Estes são submetidos à autoclavação, e é esperado que não
cresçam após a inoculação em meio de cultivo apropriado. Caso os microrganismos consigam
crescer, a esterilização não está ocorrendo, e a autoclave necessita urgentemente de
manutenção.
A operação de uma autoclave é simples. Vamos entender como acontece?

1
Inicialmente, a água deve ser adicionada até o ponto marcado na autoclave. Como a
esterilização ocorre por calor úmido, é necessário utilizar água para que esta seja aquecida e
se transforme em vapor.
2
Em seguida, devemos adicionar os materiais embalados em jornal, papel pardo ou plástico
próprio no cesto da autoclave.


3
O equipamento deve ser ligado no máximo, e devemos aguardar a liberação do ar, o que
significa que o vapor estará presente em toda a autoclave.
4
Para saber se não há mais ar, é só observar a válvula de descarga; se estiver saindo vapor
intenso por ela, o ar já foi removido.


5
Assim, podemos fechar a válvula de descarga e aguardar até a temperatura e pressão
subirem.
6
Quando a temperatura e a pressão estiverem nos níveis desejados, é preciso mudar o
termostato para a potência média ou mínima, dependendo da autoclave. Isso é realizado para
que temperatura e a pressão sejam mantidas estáveis durante o tempo determinado. Após o
período estipulado, a autoclave é desligada.

 ATENÇÃO
A autoclave só pode ser aberta após a completa despressurização (manômetro marcar zero),
que deve ocorrer naturalmente.
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre a prática de utilização de uma autoclave.
CENTRÍFUGA
A centrífuga é um equipamento que separa os sólidos suspensos em um líquido por
sedimentação ou líquidos com diferentes densidades. A separação ocorre devido à força
centrífuga, que ocorre quando o material é submetido à rotação em alta velocidade.
Centrífuga vem do latim centrum (centro) e fugere (escapar). Esse movimento de “escapar do
centro” é facilmente visto durante o funcionamento de uma máquina de lavar roupa, na qual,
durante a etapa de centrifugação, as roupas ficam presas à parede do tambor.
No laboratório clínico, a centrífuga é amplamente utilizada para preparação de amostras
biológicas, como, por exemplo, na separação dos componentes do sangue. A taxa de
sedimentação das partículas dependerá do tamanho, da forma e densidade destas e da
densidade do líquido em que se encontram. Além disso, quanto maior a força centrífuga
relativa (RCF ou G), menor será o tempo de sedimentação.
FORÇA CENTRÍFUGA RELATIVA (RCF OU G)
RCF ou G corresponde à força centrífuga relativa. É calculada de acordo com o RPM (rotação
por minuto, que indica a velocidade de agitação) e a distância entre o sedimento e o eixo de
rotação da centrífuga. Atualmente, trabalhos científicos informam o valor de RCF aplicado
durante a centrifugação em vez de RPM, pois o RCF permite a comparação de rotores de
diferentes especificações.
Toda centrífuga é composta por um motor elétrico, responsável pelo movimento giratório, e um
rotor, onde os tubos ficam alocados para serem centrifugados. Existem alguns tipos de rotor.
São eles:
ÂNGULO FIXO
Mantém os tubos fixos em determinado ângulo (normalmente entre 20-45 graus). Muito usado
para partículas celulares.
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 Centrífuga de alta velocidade com rotor de ângulo fixo.
 Ultracentrífuga com rotor de ângulo fixo.
OSCILANTE
Durante a centrifugação, os tubos ficam na posição horizontal; quando parados, encontram-se
na vertical. É usado para separação por densidade ou por coeficiente de sedimentação.
 Centrífuga de baixa velocidade com rotor oscilante.
TUBO VERTICAL
Mantém os tubos constantemente na vertical. Ideal para separação por densidade, com
formação de bandas horizontais no tubo.
 Centrífuga com rotor do tipo vertical.
TUBO QUASE VERTICAL
Tubos mantidos em pequena angulação. A centrifugação demora mais com esse tipo de rotor.
 Centrífuga com rotor do tipo quase vertical.
Outros componentes podem ser encontrados em algumas centrífugas, como um sistema de
refrigeração (controla a temperatura) e um sistema a vácuo. O sistema a vácuo só é
encontrado em um tipo específico de centrífuga, a ultracentrífuga. A função desse sistema é
diminuir a fricção gerada pela rotação em altíssimas velocidades, característica da
ultracentrífuga.
O modelo de baixa velocidade é o tipo mais comum, presente na maioria dos laboratórios
clínicos. Já o de alta velocidade é empregado em análises mais sofisticadas e, diferentemente
do modelo anterior, exige um sistema de refrigeração para diminuir o calor gerado pelo
aumento da velocidade de centrifugação, item também indispensável para as ultracentrífugas.
Os tipos de centrífuga, assim como suas principais características, estão apresentados no
quadro a seguir.
Quadro 1: Tipos de centrífugas e principais características.
Tipos de centrífuga
Características
Baixa
velocidade
Alta velocidade Ultracentrífuga
Faixa de velocidade
(rpm)
1 – 6000 1000 – 25.000 20 – 80.000
Máxima RCF (g) 6.000 50.000 600.000
Tipo de rotor
Ângulo fixo e
oscilante
Ângulo fixo,
oscilante e tubo
vertical
Ângulo fixo
Refrigeração
Alguns
modelos
Sim Sim
Aplicação
sedimentação de
Células Sim Sim Sim
Núcleos Sim Sim Sim
Organelas Não Sim Sim
Ribossomos Não Não Sim
Macromoléculas Não Não Sim
Fonte: Adaptado de BOYER, 2000
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A operação de uma centrífuga requer prévio treinamento técnico ou leitura cuidadosa do
manual de instruções.
Vamos aprender?

1
A centrífuga deve ser instalada em bancada resistente e rígida e em local livre de altas
temperaturas.
2
Em seguida, devemos ligá-la na tomada (verificar a voltagem correta), abrir a tampa do
equipamento e colocar os tubos dentro da centrífuga.


3
Esta é uma parte delicada, pois, para cada tubo, deve existir um segundo tubo de mesmo
peso, colocado transversalmente oposto na centrífuga. Muitas vezes, é necessário pesar os
tubos para que fiquem devidamente equilibrados.
4
Devemos escolher os parâmetros de centrifugação, determinando a velocidade de agitação
(RPM), o tempo (min)e a temperatura (°C), se for uma centrífuga refrigerada.


5
Após o término da centrifugação, o equipamento é desligado automaticamente.
6
Devemos esperar a centrífuga parar totalmente para depois abri-la.


7
Diversos modelos só permitem a abertura quando a centrífuga está parada. No caso de as
partículas serem de fácil suspensão, os tubos devem ser retirados com cuidado, para não
haver ressuspensão do material sedimentado.
8
Lembre-se de sempre limpar a centrífuga após o uso.

 ATENÇÃO
Em rotores do tipo oscilante, é importante dispor os suportes na posição correta recomendada
pelo fabricante. Normalmente, os suportes vêm com alguma marcação, a fim de facilitar na
hora de colocá-los dentro da centrífuga.
ESTUFA E BANHO-MARIA
ESTUFA
A estufa consiste numa câmara de aço com isolamento interno feita especialmente para o
controle de temperatura, tornando-se um ambiente favorável para o crescimento microbiano.
Alguns modelos também controlam a umidade, atmosfera da câmara, e podem apresentar um
sistema de refrigeração. É amplamente usada em laboratório clínico para incubação de
fungos, bactérias, vírus e cultivo de células.
 ATENÇÃO
Em um laboratório, é preconizado que os microrganismos e as células sejam cultivados em
estufas diferentes!
 SAIBA MAIS
As estufas podem ser divididas em: estufa de cultivo biológico e estufa de secagem e
esterilização, também conhecida como forno ou forno Pasteur. A primeira é a estufa descrita
neste módulo, que é usada para cultivos biológicos e alcança aproximadamente 75 °C. Já o
forno Pasteur é usado tanto para a secagem de vidrarias como para esterilização por calor
seco. A temperatura pode chegar a 330 °C, dependendo do modelo.
A estufa apresenta uma porta interna, geralmente fabricada em vidro especial, que permite a
visualização do conteúdo presente na estufa. Uma variedade de modelos e tamanhos pode ser
encontrada no mercado. A escolha da estufa ideal depende do objetivo do laboratório e do
espaço disponível para alocá-la.
Estufas maiores são mais recomendadas, pois permitem a incubação de maior quantidade de
cultivo e sofre pouca mudança de temperatura quando a porta é aberta. Entretanto, se a
demanda do laboratório for robusta, sendo necessário incubar os cultivos em diferentes
temperaturas simultaneamente, o ideal é a aquisição de estufas menores, para que haja
espaço suficiente para mais de um equipamento.
A transferência de calor e o controle das condições ambientais de uma estufa dependem do
seu modelo. Geralmente, o calor é transferido por condução ou convecção (natural ou
forçada), e o controle é feito com termostatos, termopares (sensores de temperatura) e
termistores (semicondutores sensíveis à temperatura).
CONDUÇÃO
O calor é originado na parede da estufa, graças à presença de resistores elétricos, e
transferido para o interior do equipamento.
NATURAL
O calor é transferido por circulação de ar, que é aquecido ao entrar na estufa.
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javascript:void(0)
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FORÇADA
Ventiladores promovem a circulação de ar aquecido na estufa.
Agora, conheceremos um pouco mais sobre os tipos de estufa que podemos encontrar durante
nosso dia a dia no laboratório:
ESTUFA REFRIGERADA
Esse modelo de estufa é o único que mantém a temperatura tanto acima da temperatura
ambiente quanto abaixo (-10 °C – 75 °C). Portanto, a menos que se trabalhe com uma estufa
refrigerada, a temperatura da estufa nunca será menor que a do ambiente. Uma solução para a
falta de estufa refrigerada em laboratórios que ficam em cidades muito quentes é deixar o ar-
condicionado do laboratório ligado durante o período de incubação, caso a temperatura
requerida seja menor que a do ambiente. De qualquer forma, a eficiência não será a mesma da
estufa refrigerada, e ainda haverá aumento do gasto de energia.
ESTUFA DE CO2
Essa estufa é usada para o cultivo de microrganismos e de células que requerem um ambiente
com 5-8% de CO2 e 50-100% de umidade. Uma desvantagem desse tipo de estufa é que, se a
incubação ocorrer em um longo período, a água usada para manter a umidade pode ficar
contaminada.
ESTUFA COM CONTROLE AUTOMÁTICO DE
TEMPERATURA
Permite a mudança automática de temperatura. Ideal para incubações em que a temperatura
da estufa precisa ser modificada em determinados períodos.
ESTUFA PORTÁTIL
Usada principalmente para coleta de amostras que necessitam de imediata incubação.
A operação de uma estufa é bastante simples: devemos sempre ligá-la e configurá-la, no painel
de controle, para a temperatura de incubação desejada. A temperatura requerida é alcançada
rapidamente, e devemos abrir a estufa e colocar o material a ser incubado. Todo material deve
ser devidamente identificado com nome do responsável, data e nome do microrganismo ou
cultivo de célula incubado. Não se deve deixar a estufa aberta ou abri-la com frequência, pois
isso afeta a temperatura. Além disso, é preciso retirar o material da estufa ao fim do período de
incubação e limpá-la após o uso. Uma limpeza mais intensa deve ser realizada a cada dois
meses ou de acordo com a necessidade.
Banho-maria
O banho-maria é um equipamento bastante utilizado em laboratório, cuja função é aquecer
soluções de forma gradual, uma vez que o aquecimento ocorre por transmissão do calor,
através da água que é aquecida pelo aparelho. Em alguns equipamentos, é usado óleo como
transmissor do calor, em vez de água. O banho-maria também pode ser utilizado para
descongelamento ou incubação de amostras biológicas. É importante destacar que o uso da
água faz com que o material seja aquecido mais rapidamente do que na estufa.
Por ser um equipamento simples, não requer cuidados excessivos com o manuseio e a
manutenção. A atenção no uso diário, como adição de água filtrada até a marca indicada pelo
fabricante, o aquecimento de materiais não corrosivos e não inflamáveis e a limpeza regular
são alguns dos cuidados necessários para o bom funcionamento e a durabilidade do
equipamento.
Basicamente, o banho-maria é composto por um recipiente de aço inoxidável, com resistores
que permitem o aquecimento da água da temperatura ambiente até 60 °C - 100 °C. Há dois
tipos de resistores, os de imersão e os externos. Como o próprio nome sugere, os resistores de
imersão se encontram no fundo (internamente) da cuba e entram em contato direto com o
líquido, porém estão protegidos por tubos. Já os resistores externos estão no fundo do banho-
maria, mas sem contato direto com a água, em compartimento separado da cuba, e
apresentam proteção para que não ocorra perda de calor.
Além dos resistores, que são os responsáveis pelo aquecimento da água, o banho-maria
possui:
CUBA
TAMPA
PAINEL DE CONTROLE
VÁLVULA DE DRENAGEM
Parte interna do equipamento, onde a água é despejada.
Usada para tampar o equipamento, inclusive durante o uso, para que a temperatura da água
seja mantida.
Usado para ligar o equipamento, ajustar a temperatura do banho, além de mostrar a
temperatura real da água e a desejada. Pode ter outras funcionalidades de acordo com o
modelo e fabricante do banho.
Dispositivo para retirada da água.
Alguns equipamentos possuem acessórios extras de acordo com o modelo, como, por
exemplo, sistema de circulação ou agitação, que auxilia na uniformidade da temperatura da
água, refrigeração, termômetro, alarme, temporizadores, entre outros. A capacidade do banho-
maria pode variar de 2 a 30 litros.
O banho-maria, assim como a estufa, possui funcionamento bem simples e de fácil manuseio.
Para sua operação, deve-se:

1
Adicionar água filtrada ou destilada até a marca indicada pelo fabricante ou metade do volume
total do equipamento.
2
Lembre-se de considerar a quantidade de material a ser colocado no banho para que a água
não ultrapasse o volume recomendado.


3
Ligar o equipamento na voltagem adequada (127V ou 220V) e definir a temperatura desejada
no painel de controle.
4
O tempo para o aquecimento pode variar, masa temperatura é alcançada em torno de 15-20
minutos.


5
Por garantia, você pode verificar a temperatura da água com um termômetro, mesmo que o
banho já venha com um acoplado.
6
Depois disso, deve-se colocar o material a ser aquecido e tampar o equipamento. Neste caso,
é importante prestar atenção para que a altura do material não ultrapasse a do equipamento.

 SAIBA MAIS
Como o banho-maria deve ficar tampado durante o uso, é necessário usar tubos e vidrarias
com tampa, para que a água que condensa na tampa do banho não caia no material.
Entretanto, se não tiver como deixar o material incubado tampado, é melhor que o banho fique
sem a tampa.
Com o tempo, a água evaporará, por isso é imprescindível observar o volume de líquido no
banho-maria, a fim de que não fique abaixo do indicado. A limpeza do equipamento deve ser
feita mensalmente ou sempre que necessário.
BALANÇA ELETRÔNICA DE PRECISÃO
Balança tem seu nome derivado do latim – bis e lanx, que significa dois e prato. Isso porque as
balanças bem antigas são compostas por dois pratos, um de cada lado do equipamento, cujo
funcionamento é semelhante a uma gangorra.
 Balança de dois pratos.
VOCÊ, PROVAVELMENTE, JÁ FOI À FEIRA E VIU O FEIRANTE
PESAR OS ALIMENTOS EM UMA BALANÇA DESSE TIPO, MAS
VAMOS ENTENDER COMO ELA FUNCIONA?
Essa balança funciona mecanicamente, e a massa de um objeto ou de alguma substância é
quantificada a partir de massas conhecidas depositadas em um prato da balança, enquanto o
prato oposto recebe o material a ser pesado. O equilíbrio dos pratos indica que a massa do
material corresponde à massa conhecida. A precisão para esse tipo de balança é baixa e,
atualmente, pouco utilizada.
 SAIBA MAIS
Massa é uma propriedade de um corpo e não varia, independentemente do local em que se
encontre. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI), sua unidade é o
quilograma (Kg). O peso varia de acordo com a massa do corpo, a massa do planeta em que
se encontra e a distância entre o corpo e o centro do planeta. O peso é uma força, e sua
unidade SI é o newton (N).
A balança eletrônica de precisão é usada em laboratórios para pesar a massa de diversas
substâncias, sólidas ou líquidas. Seu funcionamento é eletrônico e possui alta precisão. A
balança eletrônica identifica a massa a partir da força exercida sobre o prato. Em termos
gerais, a força no prato faz pressão sobre uma célula de carga, que mede essa força e a
transforma em sinal elétrico. O sinal, então, é enviado a um processador, que o codifica e envia
o dado para a tela, exibindo a massa do material.
De acordo com a precisão de uma balança eletrônica, ela é classificada em ultramicronalítica
(0,1 µg), microanalítica (1 µg), semi-microanalítica (0,01 mg), macroanalítica (0,1 mg) e de
precisão (≥ 1 mg). As características podem variar de acordo com a precisão de cada uma
delas, mas, no geral (com exceção de alguns modelos de balança de precisão), possuem uma
cabine de vidro em torno do prato de pesagem. Essa cabine é extremamente importante para
balanças analíticas, pois evita que correntes de ar influenciem na pesagem.
 Balança de precisão (esquerda) e balança analítica (direita).
ONDE A BALANÇA DEVE SER INSTALADA E COMO DEVE SER
O LOCAL DE INSTALAÇÃO?
A balança deve ser instalada em locais de fácil acesso, que não sofram a ação direta de
ventiladores e/ou de aparelhos de ar-condicionado ou qualquer equipamento ou lugar que
tenha corrente de ar, como perto da porta, por exemplo. A bancada precisa ser fixa e rígida, a
fim de diminuir ou evitar vibrações, e longe de fontes de calor e incidência direta da luz solar. É
contraindicada a mudança da balança de local. Caso ocorra, é necessário calibrar o
equipamento antes de iniciar uma nova pesagem.
O uso da balança requer alguns cuidados iniciais:
NIVELAMENTO
Os pés são fabricados para permitir o nivelamento da balança. Há um nivelador que indica
quando o equipamento já está ajustado.
AQUECIMENTO
A balança deve ser mantida sempre ligada à tomada. É necessário ligá-la com antecedência,
para que os componentes eletrônicos sejam aquecidos. Para evitar a necessidade de um novo
aquecimento, a balança deve permanecer no modo stand by (espera) após ser ligada.
Pronto! Agora a balança está pronta para ser usada.
Acompanhe mais alguns detalhes de utilização:

1
Devemos abrir a porta de vidro e colocar o frasco no centro do prato de pesagem. Este deve
estar na temperatura ambiente, para que não ocorra formação de correntes de ar devido à
diferença de temperatura entre o frasco e a câmara de pesagem.
2
Além disso, deve-se manusear o frasco com pinça ou luvas. Afinal, a nossa mão contém
gordura, que é transferida facilmente para o recipiente, influenciando a pesagem.


 Pesagem de substância.
3
Se você deseja pesar alguma substância, é necessário descontar o peso do frasco apertando o
botão “tara” do equipamento.
4
Com a balança zerada, a substância pode ser pesada.


5
É importante ir colocando a substância aos poucos, para que você não ultrapasse a quantidade
desejada e tenha de voltar com alguma substância para o frasco original.
6
A porta da câmara deve ser fechada, a fim de que a leitura seja correta, pois, como dito
anteriormente, correntes de ar influenciam a pesagem.


7
O resultado deve ser anotado logo após a balança se estabilizar.
8
Ao finalizar a pesagem, a balança deve ser limpa.

 ATENÇÃO
Os frascos e as espátulas usados para a pesagem também precisam estar sempre limpos,
para evitar contaminação entre as substâncias.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Distinguir as vidrarias laboratoriais, suas características e funções
Os diversos tipos de vidraria encontrados em laboratórios possuem variadas formas e
tamanhos, fabricados de acordo com a função de cada um. Apesar de haver algumas vidrarias
feitas de outros materiais, como polipropileno e polietileno, a maior parte é de vidro.
O vidro é largamente usado na fabricação de uma gama de aparatos, pois são transparentes,
permitindo a visualização das reações; barato; relativamente inerte, não reagindo com grande
parte das substâncias usadas em laboratório, e facilmente moldável e customizável.
Diferentes propriedades são atribuídas ao vidro, dependendo da sua estrutura e composição.
Podemos encontrar vidrarias feitas de diferentes tipos de vidros. São eles: vidro comum, o
tipo mais barato, porém não suporta elevadas temperaturas devido a sua ampla capacidade de
expansão térmica; vidro borosilicato, o qual tem baixa expansão térmica, permitindo sua
utilização em condições de altas temperaturas, como em autoclaves, por exemplo. É
amplamente utilizado na fabricação de vidrarias laboratoriais; quartzo fundido, que possui
propriedade distinta de transmissão de luz UV (ultravioleta), com potencial de transmitir amplo
espectro de luz, diferente dos outros tipos de vidros. Além do mais, suporta temperatura de
1200 °C, o que já não ocorre com o restante. Vale ressaltar que cada um desses vidros possui
variações nas suas qualidades, podendo ser mais ou menos resistentes.
Vimos como é importante conhecer os equipamentos e a forma correta de usá-los, e o mesmo
vale para as vidrarias. Apesar de serem de uso simples, é de extrema importância estar
familiarizado com as vidrarias, a fim de evitar acidentes e obter análises confiáveis.
BALÃO
O balão apresenta um corpo semelhante a um balão de festa e, em comparação ao corpo, um
gargalo bem mais fino. Essa característica permite a agitação de soluções com facilidade e
menor chance de o líquido ser derramado. Em um laboratório, três tipos de balões são
encontrados.
FUNDO CHATO
Apresenta um fundo achatado, e isso permite sua estabilidade sob a bancada. É usado para o
preparo de soluções e realização de reações com desprendimento de gases. Pode ser
aquecido em banho-maria. Alguns modelos apresentam a boca esmerilhada, o que facilita a
conexão de alguma vidraria, caso necessário.
 Balão defundo chato.
FUNDO REDONDO
Possui o seu fundo arredondado, não sendo possível colocá-lo sob uma bancada sem que haja
algum tipo de suporte. Muito usado em processos de destilação e rota-evaporação a vácuo.
 Balão de fundo redondo.
No caso da rotaevaporação, é importante que o balão tenha boca esmerilhada, para melhor
conexão ao equipamento, e que a mistura não ultrapasse 50% da capacidade total do balão.
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VOLUMÉTRICO
Diferente dos outros balões, o volumétrico é usado para medir volumes e possui uma única
graduação, e seu gargalo é bem mais comprido e estreito.
 Balão volumétrico.
Utilizado para preparação de soluções que necessitam de um volume preciso; esse tipo de
vidraria vem calibrado de fábrica, exatamente para garantir a sua precisão, que ocorre em
determinada temperatura, geralmente 20 °C.
DESTILAÇÃO
É um processo térmico no qual há separação de misturas. A partir do ponto de ebulição, a
substância evapora, e esse vapor se condensa no condensador, havendo a separação.
ROTA-EVAPORAÇÃO A VÁCUO
No caso de rota-evaporador, o vácuo permite a diminuição do ponto de ebulição, o que torna
mais eficaz o processo de destilação.
COMO UTILIZAMOS UM BALÃO VOLUMÉTRICO?
Após preparar a solução desejada, esta deve ser avolumada até a marca da graduação, cuja
leitura é feita na altura dos olhos. Porém, no balão volumétrico, assim como em outras vidrarias
que serão estudadas adiante, há a formação do chamado menisco. Trata-se de uma curvatura
que se forma na superfície do líquido devido a forças de interações entre o frasco e o líquido. O
menor ponto da curva formada precisa estar em cima da graduação. Caso o líquido seja opaco,
a parte superior do menisco deve ficar na linha da graduação.
 Menisco formado em balão volumétrico.
 Leitura de vidrarias de precisão a partir do menisco:
A) menisco côncavo (líquido transparente e translúcido).
B) menisco convexo (líquido turvo).
 ATENÇÃO
Vidrarias de precisão, como balão volumétrico e pipeta volumétrica, jamais devem ser
aquecidos. O aquecimento faz com que percam a precisão.
 Químico Richard August Carl Emil Erlenmeyer.
ERLENMEYER
Assim como os balões, o erlenmeyer apresenta gargalo mais fino que sua base, o que facilita a
agitação de substâncias. Seu nome é uma homenagem ao seu criador, o químico alemão
Richard August Carl Emil Erlenmeyer, que o desenhou em 1850, mas sua invenção só foi
publicada em um artigo científico dez anos depois. Possui graduações, mas sua precisão é
baixa, logo não é recomendado para medição de volumes.
São recipientes muito usados para preparar, aquecer e armazenar soluções. Em geral, a
esterilização de meios de cultura na autoclave é realizada em erlenmeyers. O volume do meio
não deve ultrapassar 50% da capacidade do frasco, sob o risco de extravasar quando for na
autoclave.
 Erlenmeyer.
 Becker.
BECKER
O becker é uma vidraria usada com múltiplos propósitos em um laboratório. Bem semelhante a
um copo, possui graduações e um bico dosador, para facilitar a transferência de líquidos.
Apesar de ter graduações, a precisão é baixa, não sendo recomendado medir volumes
por essa vidraria. Utilizado para pesar substâncias, preparar e aquecer soluções e transferir
líquidos ou soluções.
TUBOS DE ENSAIO
Tubos de vidro são usados para preparação de reações em pequena escala. É muito utilizado
em microbiologia no preparo de meios de cultivo em ágar inclinado. Há uma variedade de tipos
de tampas para os tubos, como rolha de algodão e tampa de rosca e de encaixe. Os tubos são
de fácil manuseio e ocupam pouco espaço na estufa, geladeira e nos armários, o que é uma
vantagem para laboratórios pequenos.
 Tubos de ensaio.
PIPETAS
As pipetas são largamente empregadas em laboratórios com o objetivo de medir e transferir
pequenos volumes de líquidos. Apresentam diferente aplicação e precisão de acordo com a
finalidade que você deseja.
As pipetas graduadas consistem em um tubo de vidro graduado, com duas saídas, sendo
uma mais afunilada, por onde o líquido é despejado, e a outra arredondada, onde se encaixa o
pipetador ou pera de sucção. As pipetas apresentam diferentes capacidades volumétricas, que
são indicadas no corpo da vidraria.
 Pipeta graduada.
 VOCÊ SABIA
As pipetas apresentam uma numeração superior que indica o volume total e sua escala.
Exemplo: 5 in 1/10 indica que o volume da pipeta total é de 5 mL e que sua escala é 0,1 mL.
É importante prestar atenção, pois há dois tipos de pipeta graduada. São elas:
TIPO 1 (MOHR – ESCOAMENTO PARCIAL)
Disponível em diversos tamanhos (0,1 – 10,0 mL), não apresenta graduação na extremidade
inferior da pipeta e possui duas linhas coloridas no topo. O volume é medido a partir da marca
“zero” até a última graduação, que fica antes da ponta. Ao despejar a solução da pipeta, esta
não deve passar da última marca, antes da ponta.
 Pipeta graduada de Mohr.
TIPO 2 (SOROLÓGICA – ESCOAMENTO TOTAL)
Semelhante à pipeta de Mohr, mas apresenta graduação até a extremidade inferior e uma linha
colorida no topo. Como, nessa pipeta, o volume é medido a partir da marca “zero” até a ponta,
é necessário despejar toda a solução que está na pipeta, inclusive o que estiver na ponta.
 Pipeta graduada sorológica.
Embora não seja indicado o aquecimento de pipetas graduadas, é comum em laboratórios
haver o uso dessas pipetas em procedimentos estéreis, sendo necessário autoclavá-las.
Porém, no mercado, há pipetas de poliestireno ou polipropileno que já vêm estéreis de fábrica
e são, portanto, ideais quando há necessidade de esterilidade. Estas pipetas são descartáveis,
enquanto as de vidro podem ser utilizadas novamente após devida limpeza.
 Pipeta volumétrica.
A pipeta volumétrica, assim como o balão volumétrico, é usada para pipetar um volume fixo,
pois é muito precisa. Consiste num tubo longo e fino de vidro, o qual possui uma região mais
larga no centro. A única graduação se encontra na extremidade superior do tubo. Não deve ser
aquecida.
 ATENÇÃO
Nunca se deve pipetar usando a boca! Acidentes podem ocorrer, como contaminação por
material biológico, queimaduras, envenenamento, entre outros. Existem bulbos de borracha,
conhecidos como peras, e pipetadores, que são baratos e facilmente encontrados em loja de
produtos para laboratórios.
As micropipetas são utilizadas na pipetagem precisa de pequenas quantidades de líquido (0,1
– 5000 µL), podendo ter somente um canal (monocanal) ou vários canais (multicanal). São
compostas por materiais diferentes do vidro, como, por exemplo, plástico polibutileno tereftalato
(PBT), e possuem um sistema mecânico de pipetagem.
 Micropipeta monocanal (esquerda) e multicanal (direita).
O funcionamento se baseia na transmissão de uma força que ocorre ao apertarmos o botão de
pipetagem presente na parte de cima da pipeta. Um pistão é acionado, o que permite que
determinada quantidade de líquido preencha a ponteira. Há micropipetas de volume único (fixo)
e de volume variado, onde se faz necessário configurar a pipeta para o volume desejado antes
de iniciar a pipetagem. As ponteiras, que se encaixam nas micropipetas, são feitas de
polipropileno e, convencionalmente, alguns de seus fabricantes estabeleceram determinadas
cores de acordo com a capacidade volumétrica de cada uma delas. Por exemplo, as ponteiras
de capacidade 10 – 100 µL são amarelas, enquanto as de 100 – 1000 µL são azuis.
Por serem de precisão, as micropipetas necessitam de certos cuidados, tais como:
1
2
3
4
Manter a pipeta sempre em posição vertical – guardar micropipeta na posição horizontal faz
com que o seu lubrificante acumule em determinada região, prejudicando o funcionamento do
pistão e interferindo na pipetagem.
Sempre guardar a pipeta configurada no seu volume máximo.
Limpar a pipeta após o uso com álcool 70%.
Calibrar a pipeta trimestralmente, para que não perca a sua precisão.
 SAIBA MAIS
No laboratório, também podemos encontrar as chamadas pipetasPasteur, que podem ser de
vidro ou de plástico. As de plástico podem ter graduação, mas não possuem boa precisão e já
vêm acopladas com um bulbo. Já as de vidro não têm graduação e, para utilizá-las, é
necessário acoplar um bulbo (pera) na pipeta a fim de realizar a sucção. Possuem pontas
bastante finas, que são bem frágeis. As pipetas Pasteur são usadas na transferência de
líquidos, especialmente quando é necessário o gotejamento.
 Pipeta Pasteur de plástico.
 Pipeta Pasteur de vidro.
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre os procedimentos para uma pipetagem de forma
correta.
 ATENÇÃO
Vídeo meramente ilustrativo. Quando você estiver na prática laboratorial, lembre-se de utilizar
os equipamentos de proteção individual.
BURETA
Considerada uma forma especializada da pipeta, a bureta consiste num tubo de vidro longo e
graduado com uma torneira na ponta, que pode ser aberta ou fechada. Essa torneira permite o
controle do fluxo de líquido, sendo usada para medir volumes de líquidos e soluções por
escoamento. Para usá-la, é necessário que esteja presa a um suporte, e, com a ajuda de um
funil, a bureta é facilmente preenchida com o líquido a ser medido. A abertura da torneira
permite a saída do líquido, e ela deve ser fechada quando o volume desejado for alcançado.
Vale lembrar que é a parte de baixo do menisco que deve estar sobre a marca da graduação. A
bureta não deve ser aquecida, pois é uma vidraria de precisão; ela é mais utilizada para prática
de titulações em laboratório de química e indústria farmacêutica para controle de qualidade.
 Bureta.
TITULAÇÕES
Técnicas de laboratório utilizadas para determinar a concentração de uma solução, por meio de
uma reação entre essa solução e outra de concentração conhecida.
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 Proveta.
PROVETA
Tubo cilíndrico, graduado, com bico dosador, e uma base que a sustente, normalmente de
polipropileno ou vidro; é usada para medição e transferência de volumes de líquidos e
soluções. A proveta é mais precisa que o becker e o erlenmeyer, porém menos precisa que a
bureta, pipeta e o balão volumétrico. A leitura do volume também deve ser feita pela parte
inferior do menisco, que deve estar sobre a marca da graduação desejada. Vale lembrar que o
menisco precisa estar na altura dos olhos.
CONDENSADOR
Como o próprio nome diz, o condensador é uma vidraria utilizada para a condensação de
vapores gerados a partir do aquecimento de um líquido ou uma solução durante os processos
de destilação. Os condensadores mais comuns são o de Liebig e o de serpentina; eles
compreendem um cilindro de vidro, composto por um encaixe superior e outro inferior, e
possuem duas entradas para mangueiras, que conduzem a água que refrigera o condensador,
para que haja a condensação do vapor.
 Foto ilustrando a destilação.
A diferença entre eles é o seu interior: o de Liebig é composto por um tubo reto, e o de
serpentina tem um tubo em forma de serpentina.
 Condensador de Liebig.
 Condensador de serpentina.
FUNIL
O funil utilizado em laboratório é muito semelhante ao que temos em casa para encher uma
garrafa, por exemplo, mas com algumas peculiaridades. Eles são de três tipos: o de separação,
analítico e de Büchner.
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 Funil analítico.
O FUNIL ANALÍTICO
É semelhante ao funil que usamos em casa, porém é feito de vidro e costuma apresentar haste
mais longa; precisa de argola e suporte para ser usado ou pode ser apoiado em erlenmeyer.
Sua principal utilização consiste na filtração e retenção de partículas sólidas através de papel
de filtro. A filtração ocorre por ação da gravidade.
O FUNIL DE SEPARAÇÃO
Também conhecido como funil de decantação, é uma vidraria usada para separação de
líquidos imiscíveis, isto é, que não se misturam, e na extração de líquidos/líquidos. Embora
também possua uma torneira na parte inferior do equipamento, o funil de separação é diferente
da bureta, não possuindo graduação; tem o corpo arredondado. É necessário ser usado com
suporte e argola, acessórios que serão vistos mais adiante.
 Funil de separação.
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
 Funil de Büchner.
O FUNIL DE BÜCHNER
Tem geometria semelhante a um funil analítico, mas geralmente é feito de porcelana, possui
uma borda alta e pequenos orifícios em sua base. É utilizado em filtrações a vácuo, com o
kitassato, que será visto a seguir. Na base, é colocado papel de filtro, onde fica retida a parte
sólida do conteúdo filtrado. O nome Büchner é uma homenagem ao químico industrial alemão
Ernst Büchner, que patenteou o filtro em 1888.
KITASSATO
Frasco bem semelhante a um erlenmeyer, mas apresenta uma saída logo abaixo do gargalo.
 Kitassato.
Essa saída, na forma de um pequeno braço, serve para acoplar uma mangueira, que, por sua
vez, é conectada a uma bomba de vácuo. O funil de Büchner é colocado na boca do kitassato
com uma rolha de borracha, para garantir a vedação.
A filtração ocorrerá de maneira mais rápida que a filtração por gravidade, pois o vácuo reduz a
pressão; com isso, a pressão externa (atmosférica) empurra o conteúdo do filtro para dentro do
kitassato. Devido aos pequenos orifícios e à adição de filtro de papel, somente partículas com
diâmetro menor passarão pelo filtro, e o restante ficará retido. O nome kitassato foi uma
homenagem a um prestigiado cientista japonês, chamado Shibasaburo Kitasato.
 Imagem ilustrando a filtração a vácuo com
funil de Büchner e Kitassato.
 Dessecador.
DESSECADOR
Vidraria composta por duas peças: um recipiente arredondado, cujo fundo contém um agente
desidratante (dessecante) separado por uma placa de porcelana, e uma tampa que se encaixa
hermeticamente no recipiente, isto é, não permite a passagem de ar. O dessecador é utilizado
para o resfriamento de vidrarias ou secagem de qualquer substância que necessite de um
ambiente seco, livre do vapor de água presente na atmosfera. O dessecante, que absorve a
umidade presente no dessecador, pode ser de diversos tipos, sendo a sílica bastante utilizada.
De acordo com a necessidade, o dessecante pode ser aquecido em forno (ver módulo 1, tópico
estufa, Saiba mais), a fim de que perca a umidade e volte a ser usado no dessecador. Se a
sílica usada como dessecante tiver indicador de umidade, com o aumento da absorção de
umidade, ela clareia, tornando mais fácil identificar quando é necessário secá-la.
 VOCÊ SABIA
Em casa, utilizamos dessecante em armários para absorver a umidade e evitar a formação de
mofo. Esses produtos são encontrados nos setores de limpeza dos supermercados. Nos
medicamentos e em produtos novos, como bolsa e carteira, também verificamos a presença de
dessecantes, geralmente embalados em pequenos sacos.
 Sílica gel (dessecante).
BASTÃO DE VIDRO
Objeto cilíndrico, de vidro, muito utilizado em laboratório. Serve para agitação e
homogeneização de soluções em geral ou qualquer líquido. Além disso, o bastão de vidro
permite a transferência de líquido de um frasco para outro.
 Bastão de vidro.
 ATENÇÃO
Quando preparamos mais de uma solução, sempre devemos colocar o bastão usado na pia ou
em outro local adequado, para que ele não seja confundido com o bastão limpo, podendo
contaminar a nova solução.
 Vidro de relógio.
VIDRO DE RELÓGIO
A vidraria tem esse nome devido à sua semelhança com os vidros que costumavam ser usados
em relógios de bolso antigos. É uma peça de vidro, em formato côncavo, usada para pesagem
de substâncias sólidas, evaporação de pequeno volume de líquido e para tampar frascos,
como o becker. Não suporta o aquecimento por calor direto.
GRAL E PISTILO
Geralmente fabricado em porcelana, o gral e o pistilo são semelhantes a um pilão e seu
socador. Isso porque suas funções também são parecidas. O gral e pistilo são usados para
triturar e pulverizar sólidos em pequena escala. O gral também é conhecido como almofariz.
 Gral e pistilo.
CADINHO E CÁPSULA DE PORCELANA
CADINHO
O cadinho é usado em laboratório para aquecimento de sólidos em alta temperatura, podendo,inclusive, ser colocado diretamente sobre o bico de Bunsen. Fabricado principalmente em
porcelana, é uma vidraria pequena, com tampa, semelhante a um pote.
 Cadinho de porcelana.
CÁPSULA
A cápsula é um recipiente de porcelana pequeno e com um bico dosador. É utilizada para a
secagem e evaporação de líquidos. É amplamente usada para a verificação da massa celular
de bactérias e leveduras. Para isso, a massa de células suspensa em pequena quantidade de
água destilada é depositada em cápsulas (previamente pesadas) e submetidas a secagem em
forno Pasteur. Após resfriamento em dessecador, a cápsula é novamente pesada. A diferença
entre o peso obtido com a cápsula + as células e o peso inicial da cápsula correspondem à
massa celular.
 Cápsula de porcelana.
OUTROS ACESSÓRIOS

 Argola ou anel.
ANEL OU ARGOLA
Acessório em metal, com um aro redondo e um prendedor que é acoplado ao suporte
universal. Usado para sustentar o funil de separação e o funil analítico durante a filtração.
ESPÁTULAS
Fabricadas em inox ou polipropileno, as espátulas podem ter formas variadas, mas sempre terá
uma ou duas pontas mais largas e o centro afinado. Serve para transferir substâncias de um
frasco para outro e agitar soluções. Durante a pesagem de determinado sólido, as espátulas
estão sempre presentes.
 Diferentes espátulas usadas em laboratório.
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
 Estante para tubo de ensaio.
ESTANTES
As estantes são usadas para o suporte de tubos de ensaio. Há diferentes modelos e tamanhos,
sendo fabricadas principalmente em metal.
PINÇAS
A pinça metálica possui abertura para colocação dos dedos, como em uma tesoura, e sua
ponta tem o formato de uma garra. Usada para segurar vidrarias quando quentes, como
cadinhos, cápsulas de porcelana e tubos de ensaio.
A pinça de madeira é parecida com um pregador de roupa e contém uma haste longa, para
que possamos segurá-la com segurança. Isso porque são utilizadas na fixação de esfregaço
em lâminas, que é feita na chama do bico de Bunsen, e para segurar tubos de ensaio durante
seu aquecimento.
 Pinça metálica.
 Pinça de madeira.
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
 Suporte universal e argola.
SUPORTE UNIVERSAL
Fabricado em ferro, consiste em uma haste longa sustentada por uma base. Como já
mencionado, o anel, ou a argola, é fixado junto ao suporte, servindo para sustentar funis
analíticos e de separação e outras peças.
TRIPÉ
Uma peça feita em ferro, com três pés compridos unidos por um aro. Usado em experimentos
que são necessários a utilização do bico de Bunsen. O tripé fica ao redor do bico de Bunsen e,
no seu aro, é colocada uma tela de amianto. O material a ser aquecido é mantido sobre essa
tela.
 Tripé.


 Garra dupla presa ao suporte universal.
GARRA DUPLA
Geralmente feita de metal, essa peça apresenta uma garra em cada ponta. Após ser conectada
ao suporte universal, é utilizada para sustentar buretas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos sobre os principais equipamentos e as vidrarias presentes em laboratório clínico,
suas características, funções e como utilizá-los. O aprendizado adquirido a partir deste tema é
de grande relevância para o profissional que atuará em laboratórios, pois os equipamentos e as
vidrarias fazem parte da rotina laboratorial, e o conhecimento e o uso adequado são
fundamentais para o sucesso de suas análises.
 PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
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27, n. 6, p. 1021–1027.
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aprender, 2000. p. 1–3.
ANVISA. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. 1. ed. Brasilia: Editora
Anvisa, 2006.
BOYER, R. Modern experimental biochemistry. 3. ed. São Francisco, CA: Addison Wesley
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COLLINS, C. H. et al. Microbiological Methods. 8. ed. London: Arnold, 2004.
CONEY, G. S. The Laboratory Companion: A Practical Guide to Materials, Equipment, and
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MCDONNELL, G. E. Antisepsis, disinfection, and sterilization: types, action, and resistance.
Washington: ASM Press, 2007.
OLIVEIRA, I. A. et al. De onde vêm os nomes das vidrarias de laboratório? Química Nova,
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em laboratório. In: MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (Org.).
Conceitos e Métodos para a Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde. Rio de
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RICKWOOD, D. Centrifugation Techniques. Encyclopedia of Life Sciences. New York: John
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RIGHETTI, C.; VIEIRA, P. C. G. Autoclave : Aspectos de Estrutura , Funcionamento E
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SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Orientações gerais para Central de
Esterilização. Brasilia: Ministério da Saúde, 2001.
SUS. Manual de Qualificação de Esterilização em Autoclaves. Comissão de Controle de
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Manual of basic techniques for a health laboratory. 2.
ed. Geneva: World Health Organization 2003, 2003.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Maintenance manual for laboratory equipment. 2. ed.
Geneva: World Health Organization 2008, 2008.
EXPLORE+
Para conhecer um pouco mais sobre a história do nome de algumas vidrarias, leia o
artigo De onde vêm o nome das vidrarias de laboratório?, de Iara Terra de Oliveira et al.
Para conhecer mais sobre as diferentes pipetas, leia o trabalho Pipeta: um instrumento
simples, porém de grande importância, de Brunno Câmara, no blog Biomedicina Padrão.
Além do conteúdo sobre esse instrumento tão importante no laboratório, você ainda tem
acesso a alguns vídeos.
CONTEUDISTA
Gabrielle Alves Ribeiro da Silva
 CURRÍCULO LATTES
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