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DIREITO PENAL PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL INFORMAÇÕES GERAIS Verifique se a disciplina constante da capa deste caderno coincide com a registrada em seu caderno de textos definitivos. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal da sala, para que sejam tomadas as devidas providências. Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número de inscrição e documento de identidade e leia atentamente as instruções para preencher o caderno de textos definitivos. Assine seu nome, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta. As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos por erro do examinando. Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do caderno de textos definitivos. A FGV coletará as impressões digitais dos examinandos na lista de presença. Os 3 (três) últimos examinandos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas. Esses examinandos poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de conferência da documentação da sala de aplicação, que será realizada pelo Coordenador da unidade, na Coordenação do local de provas. Caso algum desses examinandos insista em sair do local de aplicação antes de autorizado pelo fiscal de aplicação, deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se negue, será lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo Coordenador da unidade de provas. Boa prova! ‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’ SIMULADO 03 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO Esse documento é uma simulação que usa os mesmos padrões da Prova Prático-Profissional aplicada pela Fundação Getúlio Vargas Revisão: Nidal Ahmad Além deste caderno de rascunho contendo o enunciado da peça prático-profissional e das quatro questões discursivas, você receberá do fiscal de sala: um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas. SEU CADERNO 5 horas é o tempo disponível para a realização da prova, já incluindo o tempo para preenchimento do caderno de textos definitivos. 2 horas após o início da prova é possível retirar-se da sala, sem levar o caderno de rascunho. 1 hora antes do término do período de prova é possível retirar-se da sala levando o caderno de rascunho. TEMPO Qualquer tipo de comunicação entre os examinandos. Levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala. Portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, walkman, agenda eletrônica, notebook, netbook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, protetor auricular, MP3, MP4, controle de alarme de carro, pendrive, fones de ouvido, Ipad, Ipod, Iphone etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie. Usar o sanitário ao término da prova, após deixar a sala. NÃO SERÁ PERMITIDO 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 2 – Prof. Nidal Ahmad ------------------------------------------------------------------------- PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Wilson é gerente da agência bancária XYZ, e se encontrava trabalhando quando recebe uma ligação ameaçadora, informando que sua esposa, Maria, está em poder de sequestradores, e que deveria realizar transferência da quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a conta bancária indicada pelo interlocutor, sob pena de grave ofensa à integridade física de Maria. Wilson se sente ameaçado e apavorado, com justo receio pela integridade física de sua esposa. Diante disso, considerando que, em razão da sua posição de gerente, possuía acesso à senha para realizar transferências bancárias, atendeu à exigência e depositou a quantia referida na conta bancária indicada. Em auditoria interna realizada na agência bancária, foi identificada a falta da quantia transferida, bem como que o autor da operação bancária foi Wilson. Com base na conclusão da auditoria, foi instaurado inquérito policial, sendo, ao final, Wilson indiciado pelo crime de furto qualificado pelo abuso de confiança. O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Wilson pelo crime previsto no artigo art. 155, § 4º, II, do Código Penal. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Salvador/BA, sendo, na sequência, Wilson devidamente citado, deixando, todavia, transcorrer o prazo para a resposta à acusação sem oferecê-la, e não constituiu defensor. Diante disso, o magistrado, de imediato, decretou a revelia do réu e designou audiência de instrução e julgamento. Alguns dias antes da data da audiência, percebendo que o réu não havia indicado advogado, o Magistrado nomeou defensor dativo, para acompanhar o ato, que entrou em contato com o réu, comunicando-o para comparecer à solenidade. Durante a audiência, por ocasião do seu interrogatório, Wilson confirmou ter realizado a transferência, acrescentando que somente fez isso, porque temeu pela integridade corporal da esposa. Encerrada a instrução, sem inquirição de testemunhas da defesa, já que não foi oferecida resposta à acusação, foi juntada aos autos a folha de antecedentes criminais do réu, onde consta apenas um registro de inquérito policial pela prática do crime de embriaguez ao volante, bem como uma condenação pela prática do crime de lesão corporal culposa na condução de veículo automotor, que se encontra em grau de recurso. Encaminhados os autos para o Ministério Público, foi apresentada manifestação requerendo condenação nos termos da denúncia, com aplicação da pena-base acima do mínimo legal e reconhecimento da agravante da reincidência. Em seguida, a defesa técnica de Wilson foi intimada, em 04 de setembro de 2018, terça-feira, sendo quarta-feira dia útil em todo o país, para apresentação da medida cabível. Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado(a) de Wilson, redija a peça jurídica cabível, diferente de habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas pertinentes. A peça deverá ser datada do último dia do prazo para interposição (Valor: 5,00) Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. É proibida a reprodução parcial ou integral deste material e a sua solicitação em meio eletrônico. O material é de uso exclusivo dos alunos Ceisc. *ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPAMENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO SER ANULADAS, ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME. 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 3 – Prof. Nidal Ahmad PEÇA PROFISSIONAL – PÁGINA 1/5 * ATENÇÃO: Utilize as 05 (cinco) primeiras páginas para transcrever a PEÇA PROFISSIONAL. Caso utilize um número inferior de páginas para a sua resposta, as demais deverão permanecer em branco. As questões práticas devem ser respondidas nas folhas correspondentes. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página4 – Prof. Nidal Ahmad PEÇA PROFISSIONAL – PÁGINA 2/5 * ATENÇÃO: Utilize as 05 (cinco) primeiras páginas para transcrever a PEÇA PROFISSIONAL. Caso utilize um número inferior de páginas para a sua resposta, as demais deverão permanecer em branco. As questões práticas devem ser respondidas nas folhas correspondentes. 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 5 – Prof. Nidal Ahmad PEÇA PROFISSIONAL – PÁGINA 3/5 * ATENÇÃO: Utilize as 05 (cinco) primeiras páginas para transcrever a PEÇA PROFISSIONAL. Caso utilize um número inferior de páginas para a sua resposta, as demais deverão permanecer em branco. As questões práticas devem ser respondidas nas folhas correspondentes. 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 6 – Prof. Nidal Ahmad PEÇA PROFISSIONAL – PÁGINA 4/5 * ATENÇÃO: Utilize as 05 (cinco) primeiras páginas para transcrever a PEÇA PROFISSIONAL. Caso utilize um número inferior de páginas para a sua resposta, as demais deverão permanecer em branco. As questões práticas devem ser respondidas nas folhas correspondentes. 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 7 – Prof. Nidal Ahmad PEÇA PROFISSIONAL – PÁGINA 5/5 * ATENÇÃO: Utilize as 05 (cinco) primeiras páginas para transcrever a PEÇA PROFISSIONAL. Caso utilize um número inferior de páginas para a sua resposta, as demais deverão permanecer em branco. As questões práticas devem ser respondidas nas folhas correspondentes. 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 8 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 1 Maria, única provedora de dois filhos, um com dois anos e outro com quatro anos de idade, apresentando-se como agente de viagens, em 04/02/2021, ofertou ao casal Dulce e João pacote turístico para um cruzeiro. Eles se interessaram pela oferta e efetuaram o pagamento de parte do valor do pacote a título de sinal. Sem qualquer notícia nos dias seguintes, Dulce e João tentaram entrar em contato com Maria, mas não obtiveram êxito, pois o endereço e o número de telefone constantes do cartão de visitas disponibilizado eram falsos. Diante disso, compareceram à delegacia para registrar a ocorrência. Após conclusão do inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia, imputando a Maria a prática do crime furto qualificado mediante fraude, previsto no artigo 155, § 4º, II, do Código Penal. Após regular instrução, o Magistrado proferiu sentença, atribuindo definição jurídica diversa da contida da denúncia, condenando Maria pela prática do crime de estelionato. Na dosimetria da pena, o juiz fixou a pena-base acima do mínimo legal, aplicando a pena de 1 ano e 2 meses, sob o fundamento de que a ré registrava contra si inquérito policial instaurado para apuração do crime de apropriação indébita, resultando na pena total de 1 ano e 2 meses, de reclusão, diante da ausência de circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como de causas de aumento ou de diminuição da pena. Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado(a) de Maria, responda aos questionamentos a seguir. A) Qual argumento de direito processual poderá ser apresentado para buscar a anulação da sentença? Justifique. (Valor: 0,60) B) Existe argumento de direito material a ser apresentado para questionar a pena aplicada na sentença condenatória? (Valor: 0,65) Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A simples menção ao dispositivo legal não será pontuada. É proibida a reprodução parcial ou integral deste material e a sua solicitação em meio eletrônico. O material é de uso exclusivo dos alunos Ceisc. 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 9 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 1 * ATENÇÃO: Espaço destinado para responder à QUESTÃO PRÁTICA Nº 01. Em hipótese alguma transcreva a resposta de outra questão no espaço abaixo e não ultrapasse o limite de 30 (trinta) linhas, sob pena de ter o texto desconsiderado para avaliação. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 10 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 2 Mauro Corona, após ministrar aula sobre o tema de competência no processo penal num conceituado curso preparatório para o Exame de Ordem e Concursos Públicos do Brasil, quando se deslocava pelo estacionamento do estabelecimento comercial em questão e se preparava para regressar para a cidade de Santa Maria/RS, percebeu que sua estilosa bolsa masculina da marca Hugo Boss, a qual continha um macbook e um Iphone 15, que estavam no estacionamento, havia sido subtraída. Após exitosa investigação, a autoridade policial conseguiu identificar o autor do furto, visualizando, por meio de imagens registradas pelo sistema de monitoramento do estabelecimento comercial, que Wilson, com emprego de chave mixa, conseguiu abrir a BMW de Mauro, e subtraiu os objetos mencionados. Oferecida a denúncia pela prática do delito de furto qualificado pelo emprego de chave falsa, nos termos do artigo 155, § 4º, III, do Código Penal, Wilson foi pessoalmente citado e manifestou interesse em ser assistido pela Defensoria Pública. No curso da instrução, a vítima Mauro confirmou a subtração dos seus luxuosos objetos. O acusado Wilson não compareceu ao ato processual em questão, já que não havia sido intimado, uma vez que, segundo a certidão do oficial de justiça, não se encontrava no endereço indicado no mandado. A pretensão punitiva foi acolhida nos termos do pedido inicial, tendo o Juiz condenado Wilson à pena de 2 anos, de reclusão, fixando regime inicial aberto. Deixou, no entanto, de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, uma vez que Wilson registrava contra si sentença condenatória transitada em julgado pelo crime de lesão corporal culposa, sendo, portanto, reincidente. Considerando apenas as informações narradas, responda, na condição de advogado(a) de Wilson, aos itens a seguir. A) Qual o argumento de e direito processual pode ser apresentada pela defesa de Wilson, para desconstituir a sentença condenatória? Justifique. (Valor: 0,60) B) Existe argumento de direito material a ser apresentado para questionar a decisão do magistrado em não substituir a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos? (Valor: 0,65) Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. É proibida a reprodução parcial ou integral deste material e a sua solicitação em meio eletrônico. O material é de uso exclusivo dos alunos Ceisc. 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITOPENAL Página 11 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 2 * ATENÇÃO: Espaço destinado para responder à QUESTÃO PRÁTICA Nº 02. Em hipótese alguma transcreva a resposta de outra questão no espaço abaixo e não ultrapasse o limite de 30 (trinta) linhas, sob pena de ter o texto desconsiderado para avaliação. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 12 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 3 Carla, empregada doméstica na residência de Marta, profundamente irritada por ter sido ofendida pela patroa, observa que há uma movimentação suspeita no lado externo da casa, concluindo que era alguém observando o local para praticar o delito de furto. Para facilitar o sucesso da subtração, Carla deixa aberta a porta da frente da residência. Durante a empreitada criminosa, sem saber que a porta da frente se encontrava destrancada, o agente de atitude suspeita arrombou a porta dos fundos, ingressou na residência, e subtraiu diversos objetos. Foi instaurado inquérito policial, sendo constatado que efetivamente Carla teria deixado a porta da frente aberta, com a intenção de que ocorresse a subtração, não sendo, no entanto, identificada a pessoa que praticou o furto. Após conclusão do inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Carla, imputando-lhe a prática do crime de furto qualificado pelo abuso de confiança e concurso de pessoas, nos termos do artigo 155, § 4º, II e IV, do Código Penal. A acusada foi regularmente citada e ofereceu resposta à acusação no prazo legal. Não sendo caso de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução, na qual foi produzida a prova testemunhal e, a seguir, iniciado o interrogatório. Nesse momento, Carla foi qualificada, cientificada do teor da acusação e questionada sobre sua pessoa. Antes de o juiz iniciar as perguntas sobre o fato, a ré manifestou seu desejo de permanecer em silêncio, respondendo apenas às perguntas de seus advogados. Sob protestos da defesa técnica, o juiz encerrou o ato, negando o silêncio parcial. Com o encerramento da instrução, o Ministério Público pugnou pela condenação da ré, nos termos da denúncia. Diante do caso hipotético, responda, na condição de advogado (a) de Carla em sede de memoriais, os seguintes itens: A) Qual argumento de direito processual poderá ser usado para buscar a anulação da audiência de instrução? (Valor: 0,60) B) Qual argumento de direito material a ser apresentado em favor de Carla em busca da sua absolvição? (Valor: 0,65) Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. É proibida a reprodução parcial ou integral deste material e a sua solicitação em meio eletrônico. O material é de uso exclusivo dos alunos Ceisc. 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 13 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 3 * ATENÇÃO: Espaço destinado para responder à QUESTÃO PRÁTICA Nº 03. Em hipótese alguma transcreva a resposta de outra questão no espaço abaixo e não ultrapasse o limite de 30 (trinta) linhas, sob pena de ter o texto desconsiderado para avaliação. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 14 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 4 Ronaldo, imputável, conheceu Laura no interior de uma boate onde era vedada a entrada de pessoas menores de 18 anos. Os dois, após algumas trocas de carícias, resolvem se dirigir a um motel e ali, de forma consentida, o jovem mantém relações sexuais com a menina. Ocorre, contudo, que descobre-se que a moça, na verdade, tinha apenas 13 anos e que somente conseguira entrar na casa noturna mediante apresentação de carteira de identidade falsa. Ronaldo foi preso em flagrante, sendo a prisão convertida em preventiva. Após conclusão do inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Ronaldo pela prática do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal. Em que pese sucessivos pedidos de habeas corpus, Ronaldo respondeu ao processo preso cautelarmente em penitenciária na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce sua jurisdição. Em virtude de um erro dos serventuários e funcionários da Justiça, não foi solicitada sua requisição para o dia designado para audiência de instrução e julgamento, de modo que o acusado não compareceu. Diante disso, o juiz, apesar dos protestos da defesa, realizou a oitiva das testemunhas de acusação e defesa, mas adiou o interrogatório. Sobre a hipótese, responda aos itens a seguir. A) Qual é a tese jurídica processual que pode ser invocada pela defesa técnica de Ronaldo? Justifique. (Valor: 0,60) B) Qual é a tese jurídica de mérito que pode ser invocada pela defesa técnica de Ronaldo? Justifique. (Valor: 0,65) Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. É proibida a reprodução parcial ou integral deste material e a sua solicitação em meio eletrônico. O material é de uso exclusivo dos alunos CEISC. 39º EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL Página 15 – Prof. Nidal Ahmad QUESTÃO 4 * ATENÇÃO: Espaço destinado para responder à QUESTÃO PRÁTICA Nº 04. Em hipótese alguma transcreva a resposta de outra questão no espaço abaixo e não ultrapasse o limite de 30 (trinta) linhas, sob pena de ter o texto desconsiderado para avaliação. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30