Prévia do material em texto
Aula 01.06 Regras da experiência comum, da experiência técnica e indícios O juiz tem o dever de julgar mas tem o direito de esclarecer-se sobre os fatos a cerca do qual versa a controvérsia, se os fatos não estão esclarecidos o juiz pode requerer a produção de provas para esclarecer Art 370 – a limitação do direito a prova – não vai cair sobre fatos incontrovertidos, irrelevantes... Não dependem de provas os fatos notórios Art 372 – requisitos para produção da prova emprestada: 1) A parte contra a qual a prova se voltará deve ter participado de sua produção no outro processo A PROVA É PRODUZIDA CONTRA a PARTE E ELA PARTICIPOU NO OUTRO PROCESSO 2) As partes devem ser terceiros em relação ao outro processo NENHUMA DAS PARTES PARTICIPOU DO PROCESSO NÃO PODE ACONTECER DA PROVA BENEFICIAR A PARTE QUE PARTICIPOU DO PROCESSO E A OUTRA NÃO PARTICIPOU, VIOLA O CONTRADITÓRIO. A OUTRA PARTE DEVERIA TER PODIDO PARTICIPAR DO PROCESSO, SENÃO TEM DESEQUILIBRIO. Art 373 – o paragrafo primeiro trata da distribuição diversa\dinâmica do ônus da prova Prova diabólica > é a prova de aquisição impossível ou extremamente difícil, ‘’so o d. pode provar fato inexistente’’ Se a prova for unilateralmente diabólica pode-se presumir a alegação como verdadeira, se for bilateralmente diabolica deve assumir o ônus aquele que assumiu o risco da inviabilidade probatória. Sempre que a prova for bilateralmente diabólica devemos verificar se uma das partes assumiu o risco de não estar claro, ela vai ter que arcar com as consequências de não poder provar o que afirma. IMPORTANTE!!!!!!!!!! ISSO ABAIXO Dinamização do ônus da prova > é uma regra de PROCEDIMENTO (vai dizer a forma como a prova deve ser produzida) e NÃO DE JULGAMENTO. (vai intervir na convicção judicial, DEVE SER ANTES DA DECISÃO SANEADORA, SENÃO VIOLARÁ O DIREITO A AMPLA DEFESA, PORQUE SUPRIMIRÁ DA PARTE O DIREITO DE PROVAR. Deve ser motivada e ocorrer até o saneamento O ônus pode ser regra de julgamento mas a DINAMIZAÇÃO NÃO. No antigo cpc não havia previsão expressa sobre isso, antes os juízes dinamizavam na sentença, eles invertiam o ônus da prova na sentença e condenavam a prova por não ter provado aquilo que deveriam ter provado. Requisitos: 1) impossibilidade ou excessiva dificuldade de uma parte cumprir seu encargo 2) maior facilidade para outra parte cumprir o encargo alheio NÃO VOU COLOCAR P OUTRA PARTE SE PRA ELA TB FOR DIFICIL, VOU COLOCAR QUANDO PRA UMA PARTE FOR EXTREMAMENTE DIFICIL E PRA OUTRA FOR FACIL. EX PRA O CONSUMIDOR EH DIFICIL PROVAR ALGO QUE FOI CONTRATADO POR TELEFONE MAS PRA EMPRESA É FACIL PQ ELA GRAVA TUDO, ENTÃO IREI INVERTER O ONUS. No direito do consumidor sempre vai ser mais fácil pro fornecedor que pro cliente pra provar as coisas, por ex. Quem tem o ônus de provar arca com o ônus da inesclarecibilidade. Qqr um pode recorrer a essa decisão do juiz de inverter a prova Distribuição convencional do ônus da prova: É negocio jurídico processual PROVA ILÍCITA > a prova deve ser legal e moralmente legítima Provas ilícitas são aquelas cujos caracteres ofendem o ordenamento jurídico, ferem direitos, são obtidas por meios ilícitos, etc Uma pericia que foi desacompanhada de uma das partes por ex é uma prova ilícita. As provas ilícitas são vedadas pelo ordenamento, não são admitidas no processo. Art 375 – regras da experiência comum são regras ordinariamente acessíveis, ex padrão de vestimenta E há regras da experiência técnica > são aquelas que são fatos científicos de conhecimento comum, popularizados, que os leigos tem acesso. Podem ser utilizados como regra de julgamento Somente devem ser provadas alegações de FATO. Alegação jurídica NÃO PRECISA SER PROVADA. Art 376 - Contudo, quando se tratam de alegações que envolvam direito municipal, estadual, estrangeiro e consuetudinário faz-se necessária a prova. A rigor não se produz prova de direito, a prova incide sobre os fatos e não sobre o direito. Portanto, tudo que decorre da prova ilícita tbm será considerado ilícito. ÔNUS DA PROVA: o autor e o réu devem provar as alegações que formulam. A parte tem o ônus de comprovar as alegações de fato que lhe beneficiam ou que Se a parte não fizer essa comprovação irá pesar contra si essa não comprovação, A própria lei pode excepcionar tal ônus, havendo presunção legal rela