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ESCOLA DE ENFERMAGEM CATARINA DE SIENA LTDA
FUNDADA EM 18/10/97 – RECREDENCIADA NA FORMA PRESENCIAL E CREDENCIADA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD), COMO INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA PELA PORTARIA – SEI Nº 217 DE 11 DE ABRIL DE 2022.
 CNPJ: 02.101.472/0001-66 – RUA SÃO JOÃO, 553 – SÃO BENEDITO – PAU DOS FERROS – CEP: 59.900-000 – FONE: (84) 3351-2108
ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM I
PAU DOS FERROS-RN
2023
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
 
 
ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM I
MODULO II – CARGA HORÁRIA 40 HORAS 
  
 
PROFº ENFº JOSE WILKINSON DE QUEIROZ LEITE
PROFº ENFº LUPICINO PEIXOTO SOARES JUNIOR
PROFº ENFº BRENDA DIAS DE ARAUJO 
PROFº ENFº IZAEL GOMES DA SILVA
PAU DOS FERROS-RN
 2023
· HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
Fonte: Google imagens
· A função dos cuidados aos doentes pertencia na antiguidade aos familiares. Em algumas outras culturas os cuidados aos doentes eram realizados por pessoas caridosas ou religiosas. A Enfermagem era e é até hoje, composta em sua maioria por mulheres.
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· Entre 1860 e 1880, a ideia de entregar parte do trabalho do cuidar no âmbito doméstico familiar para alguém que se encarregasse de cuidar em um local mais apropriado, como o hospital, começou a se firmar, dando início a novas instituições e novas ocupações. Experiências sobre a moderna enfermagem surgiram inicialmente na Alemanha e depois na Inglaterra, França, Estados Unidos e Canadá.
· A rápida industrialização das economias, em que países necessitavam de trabalhadores nas fábricas, minas e comércio, constituiu terreno fértil para mudanças. A industrialização e a urbanização ajudaram a “inventar” a enfermagem tal como é conhecida hoje. Criaram rotinas hospitalares para facilitar a execução das prescrições médicas, persuadindo esses profissionais a trazerem os pacientes para os hospitais em vez de deixá-los aos cuidados das famílias em suas casas.
Fonte: Google imagens
· A enfermagem é uma ciência humana que enfoca o cuidado ao ser humano em seu estado de saúde e/ou doença com o objetivo de reduzir e evitar tensões biológicas, físicas, psicológicas e sociais. 
· A enfermagem é a arte e a ciência do cuidar, necessária a todos os povos e todas as nações, imprescindível em época de paz ou em época de guerra e indispensável à preservação da saúde e da vida dos seres humanos em todos os níveis, classes ou condições sociais.
· FLORENCE NIGHTINGALE (1820-1910)
· Jovem, poderosa, nascida em uma família rica da Inglaterra. Estudou Filosofia, Grego, Matemática, Música, Pintura e Arquitetura. Vivia um intenso conflito com sua família, em não deixar que aplicasse o seu saber e sua inteligência em alguma coisa útil. Após completar 17 anos, depois de ouvir a voz de Deus, passou a estudar, secretamente, relatórios hospitalares e a escrever sugestões para melhorá-los.
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· Por ter um caráter contrário às convenções de sua época, recusou vários casamentos, por acreditar ser predestinada a cumprir uma missão importante. É reconhecida em todo o mundo como a fundadora da Enfermagem Moderna, após sua atuação como voluntária na Guerra da Criméia, em 1854.
· O impacto causado por sua atuação na guerra fez com que fosse quebrado o preconceito existente sobre a participação da mulher no Exército. Isso proporcionou mudanças de comportamento da sociedade em relação à visão da Enfermagem e estabelecendo uma nova ocupação para a mulher.
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· Florence tem seu trabalho reconhecido durante a guerra da Crimeia (1854-1856). A situação era deplorável, doentes deitados sob o chão, mortos e lixos acumulados, locais escuros, sem ventilação ou iluminação, sem água corrente, esgoto a céu aberto. Florence propôs mudanças: melhora da iluminação, higiene dos locais, ventilação, implementação de escovas para limpeza. Isso diminuiu muito a mortalidade dos soldados feridos, demonstrando o valor que Florence e a enfermagem tinham.
· TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE
· Segundo Florence, o cuidado com o ser humano e sua interligação com o meio ambiente tem grande relação. Com isso estabelece a observação de fatores do ambiente como:
· Ventilação, iluminação, calor, limpeza, ruídos, odores, alimentação.
· Ventilação: O paciente deve estar exposto ao ar fresco, porém, sem correntes de ar forte, deve-se conservar o ar que o paciente respira tão puro quanto o ar exterior, sem deixá-lo sentir frio.
· Iluminação: Os pacientes tem, depois do ar puro, a necessidade de iluminação, não é apenas a claridade que desejam, mas a luz solar direta.
· Calor: O (a) enfermeira deve observar atentamente o paciente a fim de evitar que ele se resfrie, prevenindo a perda de calor vital, essencial à recuperação.
· Limpeza: Refere-se ao ambiente, pois um quarto sujo é fonte certa de infecções ao paciente, a higiene cuidadosa remove microrganismos nocivos ao sistema, além de proporcionar alívio e conforto. De acordo com Florence, a enfermeira deve estar sempre limpa e deve ter o cuidado de lavar as mãos frequentemente durante o dia.
· Ruídos: Qualquer sacrifício é válido para assegurar o silêncio, pois nem um bom arejamento, nem uma boa assistência serão benéficas para o doente, sem o necessário silêncio.
· Odores: O odor resultante da doença deve ser removido do corpo. Ao ventilar-se o quarto do doente, deve-se evitar o ar proveniente de esgoto. Os utensílios de quarto devem ser mantidos limpos, livres de odores e guardados em local apropriado.
· Alimentação: Essencial ao processo de cura, deve ser minunciosamente observada pela enfermeira.
· Florence tem o entendimento que: O ser humano (homem ou indivíduo) – tem habilidades e responsabilidades de alterar sua situação existencial. Enfermagem - função de colocar o indivíduo nas melhores condições para a natureza agir, o que seria obtido basicamente pela ação sobre o ambiente. Sociedade e ambiente – condições externas que afetam a vida e o desenvolvimento do indivíduo. Ambiente – elementos externos à pessoa e que afetam a saúde.
· SIGNIFICADO DA LÂMPADA: Lâmpada: ilumina o caminho, o ambiente. Após o recolhimento de todos, Florence fazia sua ronda solitária, com uma pequena lâmpada para iluminar o caminho e observar as condições dos enfermos. Desde então, a lâmpada tornou-se o símbolo da Enfermagem no mundo.
· OUTROS SÍMBOLOS:
· Cobra: magia, alquimia;
· Cobra cruz: ciência;
· Seringa: técnica;
· Cor verde: paz, tranquilidade, cura, saúde;
· Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda;
· Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda;
· Enfermeiro: lâmpada e cobra cruz;
· Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa. 
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· DIA DO ENFERMEIRO: O dia do Enfermeiro homenageia o nascimento da britânica Florence Nightingale, considerada pioneira da enfermagem moderna. Ela nasceu em 12 de maio de 1820.
· DIA DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM: Essa data foi escolhida para terminar o ciclo de comemoração da semana da enfermagem, que se inicia no dia 12 de maio com o dia do enfermeiro. Já dia 20 de maio recorda o falecimento da enfermeira brasileira Anna Nery, em 1880, também pioneira na sua área.
· SEMANA DA ENFERMAGEM: Homenageia a britânica Florence Nightingale, nascida em 12 de maio, e a baiana Anna Nery, que faleceu em 20 de maio. A Semana da Enfermagem é uma homenagem que engloba do Dia do Enfermeiro, em 12 de maio. E o Dia dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, no dia 20 de maio.
· HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL
· A história dos primórdios da assistência à saúde de caráter coletivo no Brasil tem no Estado e na filantropia associação recorrente. Esse agrupamento se constrói em expressivo período da história da saúde no Brasil, entre finais séculos XIX e início do XX. Justamente no momento em que um enorme conjunto de mudanças fomentou a construção de modelos sanitários para grandes cidades, como foi o caso de Rio de Janeiro e São Paulo.
· A partir de meados do século XIX as cidades apresentavam-se como locais privilegiados para novosarranjos sociais, novas sociabilidades, novas sensibilidades, povoadas por imagens de progresso e de domínio da natureza. 
· No Brasil ainda foram palco, e de modo significativamente intenso com a imigração ocorrida em São Paulo, da transição da escravidão para a forma de trabalho livre, num mundo burguês em ascensão.
· Em meio a tantas reorganizações, as cidades constituíam também locais de encontro entre doenças epidêmicas e populações. As novas aglomerações urbanas se tornavam assim o estopim para que condições de vida e de trabalho viessem a ser tema de investigação e vigilância sistemática por parte dos poderes públicos.
· Contudo, independente das doenças caracterizadas em eventos epidêmicos, os problemas individuais de saúde também adquiriam maiores proporções no mesmo período. Enfermidades graves e menores, doenças congênitas, acidentes variados modificavam-se e requeriam algum tipo de atendimento cuja solução passava cada vez mais por ações de caráter coletivo.
· Tais modificações podem ser entendidas a partir principalmente do crescimento populacional, mas também das transformações na condução do procedimento médico-científico sobre o corpo humano. Modelo biomédico. Ações pontuais sem prevenção.
· Foi a associação dessas novas questões, sentidas de diversas e inúmeras formas, que fez com que as doenças adentrassem o século como um sinal de perigo de grandes proporções.
· SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA: A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos SP, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória e Olinda. Mais tarde, Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina. Uma vez criadas, passaram a se dedicar ao atendimento aos enfermos e em alguns casos, no amparo à velhice, à criança, aos hansenianos. Em outras palavras, cuidava-se dos pobres e excluídos. As Santas Casas de Misericórdias se anteciparam às atividades estatais de assistência social e à saúde. No Brasil, e em alguns outros países, as casas de misericórdia, também foram as responsáveis pela criação de alguns dos primeiros cursos de Medicina e Enfermagem. Como é o caso daquelas fundadas na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Porto Alegre. 
· ENFERMAGEM NO BRASIL: Na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes se destacam e entre eles, merece especial menção o de Ana Néri. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros.
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· Ana Néri não resiste à separação da família e escreve ao presidente da província, colocando-se à disposição de sua pátria. Em 1865, Ana Néri partiu de Salvador em direção ao Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Com 51 anos, foi incorporada ao Décimo Batalhão de Voluntários. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos.
· ENFERMARIA-MODELO: Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Ana Néri chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. Melhorou a higiene dos locais e organizou o atendimento dos pacientes mais críticos. Ana Néri, com seus próprios recursos, montou uma enfermaria-modelo em Assunção, capital paraguaia, sitiada pelo exército brasileiro. Ali, Ana Néri perdeu seu filho Justiniano.
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· Em 15 de novembro de 1889, o Brasil passa do Regime de Monarquia para República. Meses após a proclamação da República, em 27 de setembro de 1890, deu-se a criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras. 
· Anexa ao Hospício Nacional de Alienados, atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), marco histórico do início da profissionalização da enfermagem no Brasil. Esta foi a criação da primeira Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras no Brasil, em 1890.
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· A Enfermagem, durante sua evolução como profissão, passou por vários estágios e momentos em relação ao cuidado da pessoa doente ou sadia. Assim, a visão da profissão, em relação às concepções de saúde/doença mudam. 
· A Enfermagem, pode ser considerada simultaneamente uma ciência e uma arte, enquanto ciência baseia-se num amplo quadro teórico que constitui seu corpo de conhecimentos e, enquanto arte, depende das capacidades, habilidades e conhecimento de cada membro da equipe de enfermagem.
· Hoje, ao olhar a trajetória da profissão, constata-se que a Enfermagem brasileira vem trilhando caminhos diversos, inicialmente pautada em conhecimentos advindos de outros países. Distantes das singulares características de um país com amplas dimensões geográficas e culturais.
· Ao longo desse processo de mudanças, a cada dia a enfermagem brasileira constrói seus conhecimentos, ampliando horizontes. Sendo uma profissão que busca construir uma história própria, reconhecendo as necessidades e dificuldades do povo brasileiro.
· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM LEI Nº 7498/86
· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM - LEI Nº 7498/86: A lei Nº 7.498/86, dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. A nova lei estabelece as competências privativas do enfermeiro, além dos referentes aos técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, estes sempre sob orientação e supervisão do enfermeiro.
· Desde que sejam observadas as disposições desta Lei, o exercício da Enfermagem é livre em todo território nacional, por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem na jurisdição em que atuam. Constitui-se uma profissão que é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, pelo Auxiliar de enfermagem e pela parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.
· A ENFERMAGEM ESTÁ ESTRUTURALMENTE ORGANIZADA SOB A SEGUINTE HIERARQUIA: Enfermeiro:  I – o titular do diploma de enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei.
· II – O titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei.
· III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz.
· IV – Aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro conforme o disposto na alínea “” d”” do Art. 3º do Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961.
· ENFERMEIRO ATRIBUIÇÕES: – Privativamente. Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem. Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem. Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem. Consulta de enfermagem. Prescrição da assistência de enfermagem. Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida. Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. 
· TÉCNICOS DE ENFERMAGEM: O titular do diploma ou de certificado Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente. O titular do diploma ou de certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtudede acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.
· TÉCNICOS DE ENFERMAGEM ATRIBUIÇÕES:  1º Participar da programação da assistência de Enfermagem. 2º Executar ações assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro. 3º Participar da orientação e supervisão do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar. 4º Participar da equipe de saúde.
· De acordo com o Decreto nº 94.406/87, o Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe assistir ao Enfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem. b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave. c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica. d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar. e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde. f) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho.
· O técnico de enfermagem realiza atividades de higiene e conforto como: banho no leito, mudança de decúbito, t6ricotomia. Atividades assistenciais gerais: retirada de pontos, curativos simples, auxiliar em procedimentos, administrar medicamentos, aferir sinais vitais.
· AUXILIAR DE ENFERMAGEM: I - o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da lei e registrado no órgão competente. II - O titular de diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956. III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso 7 III do art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. V - O pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967. VI - O titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.
· AUXILIAR DE ENFERMAGEM ATRIBUIÇÕES:
Fonte: Google imagens
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· PARTEIRAS: I – a titular de certificado previsto no Art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959.II – a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação desta Lei, como certificado de Parteira.
· PARTEIRAS ATRIBUIÇÕES: Assistir a gestante durante o pré-natal e durante o parto natural em domicílios, casas de parto e maternidades públicas; e prestar cuidados à parturiente, à puérpera (mãe logo após o parto) e ao recém-nascido.
· CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM
· O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) foi reformulado pela Resolução COFEN nº 564/2017. O novo CEPE apresenta estrutura diferente do anterior. Agora, temos cinco capítulos, conforme descrição a seguir:
· CAPÍTULO I – DOS DIREITOS: 
· Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental, autonomia, e ser tratado sem discriminação de qualquer natureza.
· Art. 2º Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e violências física e psicológica à saúde do trabalhador.
· Art. 12 Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional.
· Art. 21 Negar-se a ser filmado, fotografado e exposto em mídias sociais durante o desempenho de suas atividades profissionais. 
· Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. 
· CAPÍTULO II – DOS DEVERES:
· Art. 24 - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
· Art. 30 – Cumprir, no prazo estabelecido determinações, notificações, citações, convocações e intimações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.
· Art. 35 - Apor nome completo e/ou nome social, ambos legíveis, número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem, assinatura ou rubrica nos documentos, quando no exercício profissional.
· Art. 36 Registrar no prontuário e em outros documentos as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica, legível, completa e sem rasuras.
· Art. 38 – Prestar informações escritas e/ou verbais completas e fidedignas à continuidade da assistência e necessárias segurança do paciente.
· Art. 43 Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo seu ciclo vital e nas situações de morte e pós-morte.
· Art. 46 - Recusar-se a executar prescrição na qual não constem assinatura e nº de registro do profissional prescritor, de enfermagem e médica exceto em situação de urgência e emergência.
· CAPÍTULO III- DAS PROIBIÇÕES: 
· Art. 64 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso diante de qualquer forma ou tipo de violência contra a pessoa, família e coletividade, quando no exercício da profissão.
· Art. 70 - Utilizar dos conhecimentos de enfermagem para praticar atos tipificados como crime ou contravenção penal, tanto em ambientes onde exerça a profissão, quanto naqueles em que não a exerça, ou qualquer ato que infrinja os postulados éticos e legais.
· Art. 72 - Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional.
· Art. 73 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação, exceto nos casos permitidos pela legislação vigente.
· Parágrafo único. Nos casos permitidos pela legislação, o profissional deverá decidir de acordo com a sua consciência sobre sua participação, desde que seja garantida a continuidade da assistência.
· Art. 74 - Promover ou participar de prática destinada a antecipar a morte da pessoa. 
· Art. 80 - Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que comprometam a segurança da pessoa.
· Art. 82 - Colaborar, direta ou indiretamente, com outros profissionais de saúde ou áreas vinculadas, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, reprodução assistida ou manipulação genética.
· Art. 83 - Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional, assédio moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa, família, coletividade ou qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou expressões que tenham por consequência atingir a dignidade ou criar condições humilhantes e constrangedoras.
· Art. 94 - Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular, que esteja sob sua responsabilidade em razão do cargo ou do exercício profissional, bem como desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
· Art. 96 - Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família e coletividade.
· CAPÍTULO IV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES:
· As penalidades a serem impostas pelos CORENs/COFEN:
· Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade.
· Censura - repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos COREN/COFEN e em jornais de grande circulação.
· Suspensão do exercício profissional - proibição do exercício profissional da Enfermagem por um período de ATÉ 90 DIAS.
· Cassação do direito ao exercício profissional - perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 ANOS.
· As penas de (multa, censura, suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao exercício profissional), são impostas pelo COREN. Jáa cassação do direito ao exercício profissional só pode imposta pelo COFEN, após ouvir o COREN do respectivo Estado.
· CAPÍTULO V- DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES
· SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
· A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais implementada na prática assistencial. Confere maior segurança aos pacientes, melhora da qualidade da assistência e maior autonomia aos profissionais de enfermagem. Organiza o serviço.
· A sistematização da assistência de enfermagem organiza o trabalho profissional da enfermagem quanto ao método: a forma de fazer as ações, ao pessoal: criação de escalas e quanto aos instrumentos: os materiais que serão utilizados. A (SAE) torna possível a operacionalização do processo de enfermagem.
· Metodologia da assistência de enfermagem é o caminho, o modo de conduzir o processo de enfermagem, com a adoção de um determinado modo de pensar. O objeto de estudo da enfermagem são as necessidades das pessoas, família ou coletividade humana.
· Com a utilização dessa metodologia, é possível analisar as informações obtidas, definir padrões e resultados decorrentes das condutas definidas. Essa metodologia é concretizada por meio do Processo de Enfermagem (PE), que é um método desenvolvido com base no método científico, tendo como finalidade imprimir racionalidade ao processo de cuidar. 
· A (SAE), organiza todo o serviço da enfermagem. Já o Processo de enfermagem, organiza a assistência de enfermagem, a parte prática, como devo agir perante os pacientes. 
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· O processo de enfermagem envolve: O que a enfermagem faz: Intervenções de enfermagem. Julgamento sobre determinadas necessidades humanas: diagnóstico de enfermagem. Alcance de determinados resultados: Resultados obtidos pelas intervenções de enfermagem.
· A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, (criação de escalas, organização dos locais de trabalho, suprimento de materiais). A (SAE) torna possível concretizar o Processo de Enfermagem.
· O PROCESSO DE ENFERMAGEM é um instrumento científico e metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional. Intervenções de enfermagem.
· Resolução COFEN-358 / 2009: Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências.
· Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. 
· Os ambientes de que trata este artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas.
· Quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.
· Art. 2º o processo de enfermagem organiza-se em cinco etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes.
· I - A etapa de coleta de dados, histórico de ENF.
· II - A etapa de diagnóstico de enfermagem.
· III - A etapa de planejamento de enfermagem. 
· IV - A etapa de implementação.
· V - A etapa de avaliação de enfermagem.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM (OU HISTÓRICO DE ENFERMAGEM)
- Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
- A primeira coisa a ser feita no atendimento de um paciente é a busca por informações básicas que irão definir os cuidados da equipe de enfermagem. O enfermeiro irá coletar dados, informações que podem ser passadas pelo próprio paciente, pela família ou então, por outras pessoas envolvidas. 
- Informações sobre alergias, histórico de doenças e até mesmo questões psicossociais, como, por exemplo, a religião, que pode alterar de forma contundente os cuidados prestados ao paciente. 
- O enfermeiro, deverá realizar exame físico. Essas informações proporcionarão maior precisão de dados ao Processo de Enfermagem dentro da abordagem da SAE. 
IMPLEMENTAÇÃO
- Colocar em prática das ações ou intervenções determinadas na etapa de planejamento de enfermagem. 
- As atividades podem ir desde uma administração de medicação até auxiliar ou realizar cuidados específicos, como os de higiene pessoal do paciente, ou mensurar sinais vitais específicos e acrescentá-los no prontuário.
- As ações são todas enumeradas em uma folha exclusiva ou na própria folha de prescrição médica da instituição.
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
- Determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de diagnóstico de enfermagem.
- O planejamento da assistência de enfermagem envolve: Estabelecimento de prioridades entre os Diagnósticos de Enfermagem. Estabelecimento de resultados esperados. Determinação de ações ou intervenções de enfermagem. Documentação do Plano de Assistência de Enfermagem.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
- Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem.
- Representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença.
- Constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
- EXEMPLOS: A) Padrão respiratório ineficaz: relacionado a pneumonia. Evidenciado por respirações acima de 22mrpm. 
B) Integridade da pele prejudicada: relacionada a imobilidade prolongada. Evidenciado por lesões na pele.
C) Ansiedade: relacionada à cirurgia prolongada: evidenciada pelo andar compassado e a fala rápida.
AVALIAÇÃO DA ENFERMAGEM
- Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana, em um dado momento do processo saúde e doença. Determina:
- Se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado.
- Se há necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do processo de enfermagem.
· O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e no Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta. Participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
· O Técnico em Enfermagem, é preparado para atuar com competências técnico científicas nas várias áreas de abrangência de atenção à Saúde individual e coletiva. 
· O exercício da profissão estará alicerçado numa visão global desde a promoção da saúde, prevenção de agravos, recuperação de saúde e gestão dos serviços de forma humanizada garantindo a atenção integral à saúde do cidadão.
· TÉCNICO DE ENFERMAGEM: COMPETÊNCIAS: Desenvolver em equipe atividades de promoção da saúde e de prevenção de agravos ao indivíduo nas diferentes faixas etárias, a família, a grupos e a comunidade. Ex: orientar o uso de máscara em ambiente hospitalar.
· Desenvolver em equipe as atividades de recuperação /reabilitação da saúde de pacientes/clientes graves de qualquer faixa etária, que estejam em estado crítico e que exigem cuidados de enfermagem que envolva ambientes e procedimentos de maior complexidade e suporte tecnológico.
· Desempenhar ações de gestão, planejamento e administração, com vistas à eficiência e a eficácia de processo de trabalhoda enfermagem.
· O técnico de enfermagem deverá oferecer uma prestação de serviços de forma dinâmica, atual e contextualizada para com as transformações esperadas no exercício dessa profissão sempre de forma ética, crítica e relevando o caráter social da enfermagem. O Cuidar é o eixo central de todas as atividades desenvolvidas pelo profissional de enfermagem.
· Desenvolver, em equipe, ações de saúde e prevenção de agravos, visando à melhoria da qualidade de vida da população. Realizar ações de observação, coleta de dados e registros das informações pertinentes aos cuidados de enfermagem, interagindo com a equipe, com o usuário e com os seus familiares.
· Realizar procedimentos e técnicas de enfermagem e relacioná-los às suas finalidades, seus efeitos e riscos. Reconhecer situações de urgência e emergência e realizar, prontamente, ações que busquem a preservação da vida.
· Organizar o próprio trabalho, considerando a natureza, as finalidades, os resultados e os riscos das ações. Atuar, em equipe, no desenvolvimento das atividades de planejamento e avaliação das unidades de saúde.
· Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde. Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos. Operar equipamentos próprios do campo de atuação.
· Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com exigências do campo de atuação.
· Prestar informações ao paciente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados. Orientar os pacientes a assumirem, com autonomia a própria saúde. 
· Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação. Utilizar recursos e ferramentas de informática específica da área. Realizar primeiros socorros em situações de emergência.
· ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL: a) do apoio ao diagnóstico: (preparação e acompanhamento de exames diagnósticos). b) na proteção e prevenção: (promoção da biossegurança nas ações de enfermagem e assistência em saúde coletiva). c) na recuperação e reabilitação (assistência a clientes/pacientes em tratamento cirúrgico, assistência em saúde mental, assistência em situação de urgência e emergência, assistência à criança, ao adolescente e à mulher, assistência a paciente em estado grave). d) na gestão em saúde (organização do processo de trabalho em saúde e em enfermagem) sob a supervisão do enfermeiro.
· 1° MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM – FLORENCE NIGHTINGALE: Organizar o ambiente (purificação do ar, limpeza, higiene). Organizar o cuidado ao doente (técnicas de enfermagem). Organizar os agentes de enfermagem (treinamento). Supervisão do ambiente. Disciplina do paciente e do pessoal de enfermagem.
· MODELO FUNCIONAL: Dirigido principalmente para as tarefas, técnicas. Centrado nas técnicas (1º saber de enfermagem). Trabalho gerencial baseado na Administração Científica e Clássica (Taylor, Fayol, Ford): Voltado para a tarefa e a estrutura. Voltado para o controle sobre os processos de trabalho, desconsidera o usuário. Permite maior produtividade. Divisão rigorosa do trabalho entre executores e gerentes, incentivo monetário - pagar mais àquele que produzir mais.
· MODELO DE TRABALHO EM EQUIPE: Surge no final da década de 50, nos EUA, Leonor Lambertsen (Universidade de Columbia) preconiza a organização do serviço de enfermagem com base no trabalho em equipe para: aproveitamento do pessoal de enfermagem com máxima economia e eficácia. Dirigir-se ao usuário, (crítica ao modelo funcional). A equipe de enfermagem assume todos os cuidados do paciente durante os turnos de trabalho.
· MODELO DO CUIDADO INTEGRAL EM ENFERMAGEM: Surge como crítica ao modelo funcional. Voltado para o usuário. Articula técnicas de comunicação/interação. Cuidado individualizado e humanizado. Estabelece vínculo e responsabilização. Cada profissional de enfermagem assume todos os cuidados do paciente/usuário em um certo turno de trabalho. Garante a continuidade dos cuidados pelo mesmo profissional e equipe de enfermagem.
· ENTIDADES DE CLASSE
· Sociedade civil sem fins lucrativos, que congrega enfermeiros e técnicos de enfermagem, fundada em agosto de 1926, sob a denominação de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras. É uma entidade de direito com caráter científico e assistencial regida pelas disposições do Estatuto, Regulamento Geral ou Regimento Especial.
· Em 1929, no Canadá, na cidade Montreal, a Associação Brasileira de Enfermagem foi admitida no Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE). Por um espaço de tempo, a associação ficou inativa. Em 1944 um grupo de enfermeiras resolveu reerguê-la com o nome de Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas.
· Seus estatutos foram aprovados em 18 de setembro de 1945. Foram criadas Seções Estaduais, Coordenadorias de Comissões. Ficou estabelecido que em qualquer Estado onde houvesse 7 enfermeiras diplomadas poderia ser formada uma Seção. Em 1955 esse número foi elevado a 10. Em 1952 a Associação foi considerada de Utilidade Pública pelo Decreto nº 31.416/52. 
· Em 21 de agosto de 1964 foi mudada a denominação para Associação Brasileira de Enfermeira – ABEn. Atualmente a ABEn, com sede em Brasília, funciona através de Seções formadas nos Estados e no Distrito Federal, as quais, por sua vez, poderão subdividir-se em Distritos formados nos Municípios das Unidades Federativas da União.
· FINALIDADES DA ABEN: Congregar os enfermeiros e técnicos em Enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes. Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do País. Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão.
· A Enfermagem, como outras profissões regulamentadas, possui um Conselho, ou melhor nesse caso dois Conselhos, que irão regulamentar e orientar os profissionais e a profissão. O Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) foram criados em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905.
· São entidades autônomas de interesse público, na esfera da fiscalização e normatização do exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Qual o objetivo e a diferença entre os Conselhos?
 
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· O objetivo primordial dos Conselhos é zelar pela qualidade dos serviços da Enfermagem, pelo respeito ao Código de Ética. Em cumprimento da Lei do Exercício Profissional. A distinção entre os Conselhos são as áreas de cobertura. O COFEN é de instância Federal. O COREN é de instância Regional.
· Em cada estado existe um Conselho Regional os quais estão subordinados ao Conselho Federal, que é sediado em Brasília. Obs: Entidade de direito público, com autonomia econômica, técnica e administrativa, embora fiscalizada e tutelada pelo Estado, o qual eventualmente lhe fornece recursos, e constitui órgão auxiliar de seus serviços.
· DIREÇÃO: Os Conselhos Regionais de Enfermagem, são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem a eleições. O mandato dos membros do COFEN/COREN's tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição. A formação do plenário do COFEN é composta pelos profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs.
· RECEITA: A manutenção dos Sistemas COFEN/COREN’s é feita através da arrecadação de taxas por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos COREN’s. Valores do ano de 2022.
· Anuidade de Enfermeiro: R$342,99
· Anuidade Técnico de Enfermagem: R$179,96
· Anuidade Auxiliar de Enfermagem: R$153,12
· FINALIDADE: São entidades públicas de direito privado vinculadas ao Poder Executivo, na esfera da fiscalização do exercício profissional. O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem, pelo respeito ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e cumprimento da Leido Exercício Profissional.
· PRINCIPAIS ATIVIDADES DO COFEN: Normatizar e gerar instruções para o bom funcionamento dos Conselhos Regionais. Apreciar em grau de recurso as decisões dos COREN. Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária remetendo-as aos órgãos competentes. Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.
· PRINCIPAIS ATIVIDADES DOS COREN: Deliberar sobre inscrição no Conselho, bem como o seu cancelamento. Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do COFEN. Executar as resoluções do COFEN. Expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão e válida em todo o território nacional. Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética Profissional impondo as penalidades cabíveis. Elaborar a proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno, submetendo-os a aprovação do COFEN. Zelar pelo conceito da profissão e dos que a exercem. Propor ao COFEN medidas visando a melhoria do Exercício Profissional. Eleger sua diretoria e seus delegados eleitores em nível central e regional.
· O que é preciso para fazer parte da área de enfermagem? Realizar graduação em nível superior em enfermagem, formando-se como enfermeiro. O tempo varia de instituição, podendo ser de 4 anos e meio a 5 anos. Formação em técnico de enfermagem, pode variar de instituições, podendo chegar a até a 2 anos de formação, sempre articulando teoria e prática. Auxiliar em Enfermagem – É necessário estudar 13 meses, realizar 400 horas de estágios em: Unidade Básica de Saúde (UBS), Hospitais, Unidade de Pronto Atendimento (UPAS), Clínica Médica entre outros.
· De acordo com a Resolução Cofen Nº 448/2013 são necessárias as originais dos seguintes documentos: Diploma do curso (Enfermagem) ou certificado (no caso de Curso em Técnico/Auxiliar de Enfermagem). Histórico do curso (incluir as horas do estágio). 01 Foto 3×4, fundo branco. RG (em caso de CNH ou qualquer outro documento, é necessário apresentação da certidão de nascimento ou de casamento). CPF.
· Título de eleitor com comprovante de votação na última eleição (em caso de mais de um turno, apresentar o comprovante dos dois turnos). Na falta do título, será aceito declaração do TRE informando que está quite com as obrigações eleitorais).
· Comprovante de endereço no nome do inscrito ou dos pais. Certidão de casamento se for casado/casada. Averbação do divórcio se for divorciado/divorciada. Certidão de óbito se for viúvo/viúva. Carteira de reservista para o sexo masculino.
· Ao se inscrever o profissional deverá efetuar o pagamento da taxa de 1ª inscrição que inclui: A expedição do registro, a emissão da carteira e a anuidade. O valor não poderá ser parcelado e deverá ser pago para dar continuidade ao processo de inscrição junto ao conselho. O valor da taxa varia de acordo com o Estado.
REFERÊNCIAS:
COFEN (Brasil). PARECER DE CÂMARA TÉCNICA Nº 12/2015/CTAS/COFEN. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/parecer-no-122015cofenctas_47894.html. Acesso em: 01/01/2023.
COFEN (Brasil). LEI N 7.498/86, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html?fbclid=IwAR3ICpDp8Fm8hYBuoMYqfwRL1Z2_7A2zAFebWYU9ajMHStD-6wC64Bue64U. Acesso em: 01/01/2023.
BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Parteiras poderão prestar serviços ao SUS. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/109623-parteiras-poderao-prestar-servicos-ao-sus/. Acesso em: 01/01/2023.
Disponível em: https://www.cmb.org.br/cmb/index.php/institucional/quem-somos/historico. Acesso em: 01/01/2023.
COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. RESOLUÇÃO COFEN Nº 0564/2017. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html>. Acesso em: 01/01/2023.
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Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. –Disponível em < http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html. Acesso em: 01/01/2023.
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