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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
TIC’S CLÍNICAS INTEGRADAS I
FERNANDO ALBINO DO NASCIMENTO
“TIC’S DA SEMANA 14: HIPOVOLEMIA”
Porto Velho-RO
2024.1
FERNANDO ALBINO DO NASCIMENTO
“TIC’S DA SEMANA 14: HIPOVOLEMIA”
Atividade apresentada a Clínica Integrada
I do curso de Medicina do Centro
Universitário São Lucas como requisito
parcial a obtenção de nota para compor a
modalidade de TIC’S conforme a semana
vigente.
Docente: Profª. Me. Gabriella Sgorlon
Oliveira
Porto Velho-RO
2024.1
A hipovolemia, ou seja, a redução do volume sanguíneo, é uma das
principais causas de morte em crianças com quadro de diarreia persistente.
A diarreia persistente, definida como diarreia que dura 14 dias ou mais,
pode levar à desidratação grave, que por sua vez pode causar hipovolemia. A
hipovolemia pode levar a choque hipovolêmico, que é uma condição com risco
de morte se não for tratada rapidamente (SBP, 2023).
Podemos elencar como sendo mecanismos pelos quais a diarreia
persistente pode levar à hipovolemia a Perda de líquidos e eletrólitos,
quando a diarreia frequente e aquosa leva à perda significativa de líquidos e
eletrólitos, como sódio, potássio e cloro, que podem levar à desidratação, que
pode ser leve, moderada ou grave e, em sendo grave, pode causar
hipovolemia, pois o volume sanguíneo diminui à medida que os líquidos são
perdidos para o trato intestinal; o Choque hipovolêmico, que é uma condição
em que a pressão arterial cai perigosamente devido à diminuição do volume
sanguíneo, podendo causar má perfusão de órgãos e tecidos, o que pode levar
à falência de múltiplos órgãos e à morte (SBP, 2023).
São considerados fatores de risco para hipovolemia em crianças com
diarreia persistente:
● Idade: Bebês e crianças pequenas são mais propensos à hipovolemia
do que crianças mais velhas, pois têm menor volume corporal total e
perdem líquidos e eletrólitos mais rapidamente.
● Estado nutricional: Crianças desnutridas são mais propensas à
hipovolemia do que crianças bem nutridas, pois têm menos reservas de
líquidos e eletrólitos.
● Comorbidades: Crianças com comorbidades, como doenças cardíacas
ou renais, são mais propensas à hipovolemia do que crianças
saudáveis.
● Gravidade da diarreia: Crianças com diarreia grave são mais
propensas à hipovolemia do que crianças com diarreia leve.
Para evitar o agravamento da diarreia em crianças, a ponto de evoluir
para hipovolemia, são necessárias algumas medidas preventivas a serem
tomadas para com esses pacientes. Tais medidas de prevenção da
hipovolemia em crianças com diarreia persistente podem ser divididas em:
● Repor líquidos e eletrólitos: A hidratação oral com soluções de
reidratação oral (SRO) é o tratamento principal para a desidratação em
crianças com diarreia persistente. Em alguns casos, a hidratação
intravenosa pode ser necessária.
● Monitorar sinais de desidratação: É importante monitorar as crianças
com diarreia persistente para detectar sinais de desidratação, como
boca seca, letargia, choro sem lágrimas, fontanela afundada e
diminuição da frequência urinária.
● Procurar atendimento médico: Se uma criança com diarreia
persistente apresentar sinais de desidratação grave, é importante
procurar atendimento médico imediatamente.
O tratamento da hipovolemia em crianças com diarreia persistente
depende da gravidade da desidratação e do estado geral da criança. O
tratamento geralmente inclui hidratação intravenosa com fluidos e eletrólitos,
além de correção de quaisquer distúrbios eletrolíticos.
A forma ideal de reidratação de crianças com diarreia persistente
depende da gravidade da desidratação e do estado geral da criança. No
entanto, em geral, as seguintes etapas devem ser seguidas:
1. Avaliar a gravidade da desidratação:
● Sinais de desidratação leve: Boca seca, letargia, choro sem lágrimas.
● Sinais de desidratação moderada: Fontanela afundada, diminuição da
frequência urinária (menos de 6 vezes por dia em lactentes e menos de
8 vezes por dia em crianças), olhos fundos.
● Sinais de desidratação grave: Respiração rápida, extremidades frias e
marmóreas, letargia profunda, coma.
2. Escolher a solução de reidratação oral (SRO):
● SRO recomendada pela OMS: Contém 90 mmol/L de sódio, 10 mmol/L
de potássio, 80 mmol/L de cloro e 20 mmol/L de glicose por litro.
● Outras opções: SRO caseira, caldo de carne com arroz, água de coco.
3. Administrar a SRO:
● Lactentes: Oferecer 50-100 ml de SRO após cada evacuação diarreica.
● Crianças: Oferecer 100-200 ml de SRO após cada evacuação diarreica.
● Em pequenas quantidades e com frequência: É importante oferecer a
SRO em pequenas quantidades e com frequência, a fim de evitar
vômitos.
● Monitorar a ingestão e produção de líquidos: É importante monitorar
a quantidade de SRO que a criança ingere e a quantidade de urina que
ela produz.
4. Sinais de alerta:
● Vômitos persistentes: Se a criança apresentar vômitos persistentes,
ela não conseguirá manter a SRO no estômago. Nesse caso, é
necessário procurar atendimento médico para iniciar a hidratação
intravenosa.
● Sangue nas fezes: Se a criança apresentar sangue nas fezes, pode ser
sinal de uma infecção mais grave. Nesse caso, também é necessário
procurar atendimento médico.
● Letargia profunda ou coma: Se a criança apresentar letargia profunda
ou coma, isso é um sinal de desidratação grave e é necessário procurar
atendimento médico imediatamente.
5. Quando procurar atendimento médico:
● Sinais de desidratação grave: Respiração rápida, extremidades frias e
marmóreas, letargia profunda, coma.
● Vômitos persistentes.
● Sangue nas fezes.
● Febre alta.
● A criança não melhora após 48 horas de tratamento.
Em resumo, a reidratação oral é o tratamento principal para a
desidratação em crianças com diarreia persistente. No entanto, é importante
monitorar cuidadosamente a criança quanto a sinais de desidratação grave e
procurar atendimento médico se necessário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Diretriz Brasileira para o Manejo da
Diarreia Aguda em Crianças. 2023. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2023/junho/14/24048aPRESS-GPA-
Diarreia_Aguda_Infecciosa-pSITE.pdf. Acesso em: 15 mai.
Manual MSD. Diarreia em crianças. 2023. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/sintomas-em-lactentes-e-crian%
C3%A7as/diarreia-em-crian%C3%A7as. Acesso em: 15 mai. 2024.
ANDRADE, J. A. B. de ., & Fagundes-Neto, U.. (2011). Diarreia persistente: ainda
um importante desafio para o pediatra. Jornal De Pediatria, 87(3), 199–205.
https://doi.org/10.2223/JPED.2087
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2023/junho/14/24048aPRESS-GPA-Diarreia_Aguda_Infecciosa-pSITE.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2023/junho/14/24048aPRESS-GPA-Diarreia_Aguda_Infecciosa-pSITE.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2023/junho/14/24048aPRESS-GPA-Diarreia_Aguda_Infecciosa-pSITE.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/sintomas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/diarreia-em-crian%C3%A7as
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/sintomas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/diarreia-em-crian%C3%A7as
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/sintomas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/diarreia-em-crian%C3%A7as

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