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PERGUNTA 1
1. Leia a charge.
 
O objetivo da charge é
	
	a.
	mostrar que a inteligência artificial no Brasil não está desenvolvida, pois baseia-se em formas arcaicas de conhecimento.
	
	b.
	evidenciar a importância da concentração e do esforço pessoal na busca de informações.
	
	c.
	valorizar o livro e as atividades pedagógicas não digitais como ferramentas importantes para a construção do conhecimento.
	
	d.
	valorizar os novos dispositivos tecnológicos, que são acessíveis a todos e produzem inteligência.
	
	e.
	mostrar que a mente humana continua superior à da máquina.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Leia a charge.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O objetivo da charge é criticar a criação de datas especiais para temas específicos.
II. A charge critica o desmatamento, causado pela ação humana, que afeta os habitats naturais.
III. A charge associa a destruição do meio ambiente à morte.
É correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I e III.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	II e III.
	
	e.
	I e II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Leia a charge, que faz o contraponto entre o filósofo Sócrates e um indivíduo contemporâneo que se informa pelas redes sociais.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A charge enaltece o interesse atual dos jovens pela informação e critica a falta de entusiasmo pelo conhecimento no período clássico da civilização grega.
PORQUE
II. O objetivo da charge é mostrar que a tecnologia permitiu a evolução do conhecimento e que, na “sociedade da informação”, somos mais sábios.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	a.
	As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
	
	b.
	As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
	
	c.
	A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.
	
	d.
	A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.
	
	e.
	As asserções I e II são falsas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o texto.
A questão da uberização ou plataformização do trabalho tem um potencial de se generalizar para todas as categorias profissionais. Ela já está avançando para setores da saúde (como cuidadoras e enfermeiras particulares), educação, serviços de limpeza doméstica (faxineiras), além de novas “modalidades” de trabalho, como as fazendas de cliques. Essa tendência de expansão só é possível por conta de novas tecnologias que têm sido implementadas no nosso cotidiano, em particular no mundo do trabalho (como é o caso da internet 5G, big data, internet das coisas etc.). Por exemplo, a modalidade de teletrabalho – hoje presente em várias categorias profissionais e um problema central para o mundo sindical – não deixa de ser uma forma de plataformização (isto é, um trabalho mediado por uma tecnologia informacional, como um tablet, um computador ou um celular). A diferença entre um entregador de uma plataforma digital e um servidor público do setor judiciário que trabalha hoje em home office é o contrato de trabalho, ou seja, os direitos adquiridos.
A grande novidade das empresas-plataformas é que elas levaram ao extremo a exteriorização das atividades de trabalho, transferindo as responsabilidades aos trabalhadores. Dizem que estão apenas fazendo a intermediação entre clientes e trabalhadores (durante um tempo, tentaram chamar isso de “economia de compartilhamento”) e, por conta disso, não reconhecem o vínculo de emprego de seus entregadores ou motoristas. Mais que isso, deixam para eles todo o custo do processo de trabalho ou de serviço como, por exemplo, o aluguel ou o financiamento do carro ou da motocicleta, os custos com o combustível, a manutenção etc. Na verdade, o que essas empresas estão fazendo é litigioso, deixando milhões de trabalhadores e trabalhadoras sem qualquer direito ou assistência. Elas mesmas reconheceram isso quando aceitaram a inclusão de entregadores e motoristas no regime público de previdência social, com contrapartida financeira por parte delas.
Mas a questão central, como muito bem apontaram as lideranças de entregadores e parte dos representantes sindicais, não está em incluí-los no regime de previdência e assegurar a eles um seguro saúde. Eles querem mais. Muitos dizem: “Nenhum direito a menos!”. E há uma compreensão, entre ativistas e pesquisadores, de que, se esta nova lógica de relação de trabalho das empresas-plataformas se estabelecer na legislação brasileira, serão abertas as portas para a plataformização de todas as categorias profissionais. Está em jogo, portanto, o futuro do mundo do trabalho e não apenas de uma ou outra categoria profissional.
Disponível em <https://www.ihu.unisinos.br/626697-as-empresas-plataformas-sao-o-que-capital-financeiro-capital-produtivo-rentistas-comercio-ou-produtoras-de-valor-a-maioria-delas-e-tudo-isso-ao-mesmo-tempo-entrevista-especial-com-ricardo-festi?fbclid=IwAR2RACgqBJcwmbkA1FuqojtR7S38uAbXGc-3_Ei9Vzl2rT8EMblKwNUIJgs>. Acesso em 07 mar. 2023. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A plataformização do trabalho beneficiou os trabalhadores de diferentes categorias, pois possibilitou a intermediação entre eles e os clientes e a garantia de seus direitos trabalhistas no momento da pandemia.
II.  A uberização, possibilitada pelas novas tecnologias, implica a precarização do trabalho, com a perda de direitos historicamente adquiridos.
III. A plataformização representa uma evolução no mundo do trabalho, com a possibilidade de mais empregos e mais benefícios aos trabalhadores.
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Nenhuma afirmativa é correta.
	
	b.
	Apenas a afirmativa I é correta.
	
	c.
	Apenas a afirmativa II é correta.
	
	d.
	Apenas a afirmativa III é correta.
	
	e.
	Apenas as afirmativas I e III são corretas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Leia a tirinha e o texto.
 
 
Lei torna mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa
Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei Nº 14.532, de 11.01.2023) tornou mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa.
As religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a liberdade de crenças. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, só em 2022 foram 1.200 ataques – um aumento de 45% em relação a 2020.
A lei sancionada, que equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, também protege a liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas. A pena será aumentada de metade se o crime for cometido por duas ou mais pessoas, além de pagamento de multa. Antes, a lei previa pena de 1 a 3 anos de reclusão.
A punição agora é a mesma prevista pelo crime de racismo, quando a ofensa discriminatória é contra grupo ou coletividade, pela raça ou pela cor. A expectativa é de que a nova lei ajude a punir quem comete crimes religiosos e ajude a proteger a vítima, que muitas vezes não encontra amparo quando tenta fazer uma denúncia.
Disponível em <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/01/18/lei-torna-mais-severas-as-penas-para-crimes-de- intolerancia-religiosa.ghtml>. Acesso em 26 jan. 2023.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, cerca de 45% das vítimas da intolerância religiosa no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana.
II. O racismo e a intolerância religiosa são formas de preconceito, que pode ser alimentado pelas relações sociais e pelas instituições, como mostram os quadrinhos.
III. A expectativa em torno da lei criada é que ela busque proteger todas as religiões com ações e gestos concretos que garantam o direito à liberdade de crença.
É correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I e III.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	II e III.
	
	e.
	I e II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia os quadrinhos e o texto.
Bancos com divisórias e formatos desconfortáveis, pedras pontiagudas embaixo de viadutos, grades no entorno de praças e jardins, muros com pinos metálicos, construções sem marquises ou com gotejamento de água programado, cercaselétricas e arame farpado. Os elementos e materiais utilizados para afastar pessoas dos espaços públicos são muitos e acabam influenciando a maneira como os indivíduos convivem e vivenciam os municípios. A arquitetura hostil, termo que abrange todas as barreiras e desenhos urbanos que parecem dizer “não se sinta em casa” — como define a repórter Winnie Hu, do The New York Times —, é parte da realidade da maioria das cidades pelo mundo e vem despertando debates sobre o impacto dessas ações, principalmente por meio das redes sociais.
A professora de antropologia do Centro de Graduação da Universidade da Cidade de Nova York, Setha Low, afirmou em entrevista para a Reuters que o risco que se corre com esse tipo de medida é mudar a natureza dos ambientes públicos de “inclusivos para exclusivos”.
Já o fotógrafo alemão Julius-Christian Schreiner ressaltou à reportagem que o aumento de locais públicos administrados pela iniciativa privada acentuou o problema, deixando pouca área para as pessoas se “recostarem, vagarem ou socializarem sem a pressão de comprar algo”. Schreiner é o idealizador do trabalho “Agentes Silenciosos” — uma série de imagens sobre arquitetura hostil realizada em lugares como Londres, Paris, Hamburgo, Berlim e Nova York.
Para o fotógrafo, nos municípios, os cidadãos são mais vistos como clientes. “Se você é um bom consumidor, pode usar a infraestrutura. Mas, se não for, não deveria estar nesse espaço”, declarou à Reuters. Ao mesmo tempo em que crescem os exemplos dessas iniciativas que barram a permanência por mais tempo de pessoas consideradas “indesejadas” — e aqui entram também os skatistas e sua circulação pelos centros urbanos —, a matéria cita grupos em diferentes localidades que estão se mobilizando para chamar a atenção para o assunto e tentar amenizar os seus reflexos.
Disponível em <https://caosplanejado.com/arquitetura-hostil-quando-as-cidades-nao-sao-para-todos/?gclid=EAIaIQobChMI2dTn7Iqi_AIVtOBcCh0wLg_dEAMYASAAEgLVx_D_BwE>. Acesso em 14 dez. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos revelam que as ações relacionadas à arquitetura hostil são planejadas, ideia também afirmada no texto.
II. Segundo o texto, o uso de determinados espaços vincula-se mais ao conceito de consumidor do que ao de cidadão.
III. A administração dos espaços públicos por empresas privadas, de acordo com o texto, é uma solução para que eles se tornem mais inclusivos.
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, apenas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia a tirinha e o texto.
O Estado brasileiro é laico?
A situação de hoje é bem diferente daquela que vigia no Período Colonial e durante o Império, mas ainda está longe de caracterizar um Estado laico. As sociedades religiosas não pagam impostos (renda, IPTU, ISS etc.) e recebem subsídios financeiros para suas instituições de ensino e assistência social. O ensino religioso faz parte do currículo das escolas públicas, que privilegia o Cristianismo e discrimina outras religiões, assim como discrimina todos os não crentes. Em alguns estados, os professores de ensino religioso são funcionários públicos e recebem salários, configurando apoio financeiro do Estado a religiões, que, aliás, são as credenciadoras do magistério dessa disciplina. Certas sociedades religiosas exercem pressão sobre o Congresso Nacional, dificultando a promulgação de leis no que diz respeito à pesquisa científica, aos direitos sexuais e reprodutivos. A chantagem religiosa não é incomum nessa área, como a ameaça de excomunhão. Há símbolos religiosos nas repartições públicas, inclusive nos tribunais.
Disponível em <http://ole.uff.br/o-estado-brasileiro-e-laico/>. Acesso em 25 fev. 2023 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O efeito de humor da tirinha apoia-se no duplo significado da palavra “estado”, entendida como entidade política e como situação.
II. De acordo com o texto, ainda são fortes as influências religiosas no Estado brasileiro, o que o impede de ser classificado como laico.
III. A resposta do pai, nos quadrinhos, revela que ele é contra as pesquisas científicas, assim como são, segundo o texto, as instituições religiosas.
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Todas as afirmativas são corretas.
 
	
	b.
	Nenhuma afirmativa é correta.
	
	c.
	Apenas as afirmativas I e II são corretas.
	
	d.
	Apenas as afirmativas I e III são corretas.
	
	e.
	Apenas a afirmativa I é correta.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Leia o texto.
Não vacinados representam 75% das mortes por covid-19, diz estudo brasileiro
Vacinação protegeu todas as faixas etárias de hospitalizações e mortes, inclusive indivíduos com mais de 80 anos
Publicado em 04/03/2022
Uma pesquisa conduzida em Londrina, no Paraná, mostrou que 75% das mortes por covid-19 registradas nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram em indivíduos que não foram imunizados contra a doença. Entre os idosos, o índice de morte foi quase três vezes maior entre os não vacinados do que entre os imunizados. Entre pessoas com menos de 60 anos, o número de mortes de não vacinados foi 83 vezes maior do que nos imunizados. O estudo foi conduzido pela Universidade Estadual de Londrina, pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, pela Universidade Federal de São Carlos e pela Faculdade de Medicina Albert Einstein dos EUA.
Foram incluídos no estudo dados de 59.853 casos confirmados de covid-19 e 1.687 mortes pela doença, reportados entre janeiro e outubro de 2021. Dos óbitos registrados, 1.269 foram de indivíduos não vacinados. Já entre os casos confirmados, 48.217 foram de pessoas que não tomaram a vacina, 7.207 de indivíduos parcialmente imunizados e 4.429 de pessoas com esquema vacinal completo. Dos vacinados que foram infectados, 54% tinham mais de 60 anos.
Os cientistas analisaram as taxas de letalidade (proporção entre o número de mortes e o número de casos) em três modelos: de acordo com a idade dos participantes, com o status de vacinação e segundo a relação de ambas as características (idade e vacinação). No primeiro modelo, quanto mais velhos os indivíduos, maior a letalidade observada. A segunda análise mostrou que os vacinados apresentam uma taxa de letalidade 40,4% menor do que os não vacinados.
Já o terceiro modelo confirmou que a vacinação reduziu as mortes em todas as faixas etárias. "Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida de saúde pública essencial para reduzir os índices de fatalidade por covid-19 em todas as faixas etárias", afirmam os autores do artigo.
Os resultados da pesquisa corroboram os de outros trabalhos já publicados, como um estudo observacional com dados de 90 países que mostrou que, a cada aumento de 10% na cobertura vacinal, a mortalidade reduz 7,6%.
Disponível em <https://butantan.gov.br/noticias/nao-vacinados-representam-75-das-mortes-por-covid-19-diz-estudo-brasileiro>. Acesso em 13 fev. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    A pesquisa indicou que a vacinação reduziu a morte e a contaminação por covid-19.
II.    Segundo os dados, 54% dos vacinados com mais de 60 anos foram infectados, mas, entre os imunizados, a taxa de letalidade foi 40,4% menor do que a observada entre os não vacinados.
III.    A pesquisa mostrou que 75% dos não vacinados morreram devido à covid-19. 
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia o texto a seguir.
Varíola dos macacos
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é, geralmente, de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundialda Saúde (OMS). O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cães-da-pradaria. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.
Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/02-6-variola-dos-macacos/>. Acesso em 04 fev. 2023.
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I.    A varíola dos macacos é uma doença grave, representada por severa infecção bacteriana, que teve sua origem em animais silvestres, como os macacos, e se espalhou para o ser humano.
PORQUE
II.    A transmissão dessa doença ocorre por contato físico de pessoas saudáveis com pessoas ou materiais contaminados.
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	As duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
	
	b.
	As duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
	
	c.
	A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa.
	
	d.
	A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira.
	
	e.
	As duas asserções são falsas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Leia o texto e observe a imagem.
Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real?
Rede sociais, filtros do Instagram e cirurgia plástica
“As redes sociais nos coagem a sempre maximizar o que é belo o tempo inteiro”, diz a historiadora Luciana de Almeida. Se antes a beleza seguia elementos definidos e mais permanentes, agora essa superexposição cobra ainda mais do nosso corpo e rosto. “O filtro mostra que, apesar da aparente perfeição, isso não basta. Temos sempre que tornar essa imagem mais interessante. Não podemos mais ter o nosso próprio rosto. A sensação é de que os filtros do Instagram roubaram os nossos rostos“, diz Luciana, autora da tese “Os sentidos das aparências: invenção do corpo feminino em Fortaleza (1900-1959)” e estudiosa da história da beleza.
De acordo com o censo de 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390% no país. O preenchimento labial é a intervenção mais buscada segundo o ranking do órgão, seguido por aplicação de botox e peeling, laser e suspensão com fios. Em 2017, um estudo da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos revelou que a motivação de 55% das pessoas que fizeram rinoplastias em 2017 foi o desejo de sair melhor em selfies. Se antes procurávamos parecer mais bonitos na vida física, agora queremos estar bem nas fotos das redes sociais. “Estar o tempo inteiro clicando autorretratos muda a forma como nos vemos e como nos achamos bonitos ou feios”, explica Hilaine Yaccoub. “Queremos ser e ter na vida real aquele visual tão cuidadoso dos perfis da rede social”.
Ao ir ao dermatologista ou ao cirurgião plástico, é comum pacientes levarem fotos de mulheres cujas características corporais lhe agradem e também uma foto com o filtro que as incentivaram a buscar a cirurgia. Os cirurgiões explicam que podem conseguir o efeito até certo ponto; o filtro serve de inspiração, mas é preciso alinhar as expectativas. Há riscos físicos e psicológicos na busca por uma aparência computadorizada.
EIRAS, Natália. Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real? Revista Elle, publicado em 25 de maio de 2020. Disponível em <https://elle.com.br/beleza/filtros-instagram-nos-deixam-iguais-2>. Acesso em 12 fev. 2023 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    De acordo com os especialistas, as cirurgias plásticas realizam o sonho das mulheres de conseguir uma aparência igual às imagens obtidas por filtros e, assim, possibilitam a realização de selfies perfeitas.
II.    O dedo em riste na figura indica a determinação social de padrões de beleza, que, muitas vezes, levam as pessoas à busca por uma imagem considerada bonita e as fazem modificar os verdadeiros rostos.
III.    Não há relação entre a figura e o texto, pois a imagem refere-se à relação da mulher com o espelho, e não com as redes sociais.
É correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	I e II.
	
	e.
	I e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 11
1. Leia o texto.
São Paulo tem início de ano mais frio desde 1965, aponta Inmet
Os primeiros dias de 2023 na cidade de São Paulo (SP) foram os mais frios para um mês de janeiro desde 1965. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em pleno verão, a média de temperatura máxima observada nos dez primeiros dias deste ano ficou em 23,9ºC. É o menor valor já registrado para o período desde 1965, quando a média chegou a 23,8ºC.
De acordo com o Inmet, na capital e em grande parte do estado de São Paulo, as temperaturas estão abaixo da média por causa da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), resultado do encontro de ventos úmidos vindos do Atlântico, mais frios, passando pela faixa leste do estado, com ventos vindos da Bacia Amazônica. “Este sistema foi potencializado por águas costeiras mais frias que o normal para a época do ano e por áreas de baixa pressão, assim ajudando a promover dias seguidos de tempo nublado a encoberto, volumes expressivos de chuva e temperaturas abaixo da média”, diz nota do instituto.
Historicamente, a média de temperatura máxima que costuma ser registrada nos primeiros dez dias do mês de janeiro é em torno de 27,9ºC.
A média de temperatura mínima observada nos primeiros dez dias deste ano, estabelecida em 17,6ºC, também está abaixo da média histórica para o período, que é em torno de 18,8ºC.
Chuvas
Segundo o Inmet, o acumulado de chuvas registrado entre os dias 1º e 10 de janeiro foi de 79,8 milímetros (mm), volume que se encontra dentro da média para o período, em torno de 81mm.
Disponível em <https://www.metroworldnews.com.br/foco/2023/01/11/sao-paulo-tem-inicio-de-ano-mais-frio-desde-1965-aponta-inmet/>. Acesso em 17 jan. 2023. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    A temperatura máxima média indica a temperatura mais elevada atingida no período em determinado local.
II.    Na cidade de São Paulo, os dez primeiros dias de janeiro de 2023 foram marcados por temperaturas mais baixas do que a média histórica e o volume acumulado de chuva ficou acima dos volumes registrados desde 1965.
III.    O encontro de ventos úmidos e frios vindos do Atlântico com ventos vindos da Bacia Amazônica foi responsável pelas baixas temperaturas observadas em janeiro de 2023.
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e III, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	III, apenas.
	
	e.
	I, apenas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 12
1. Leia o texto.
O que faz o Brasil ter a maior população de domésticas do mundo
Se organizasse um encontro de todos os seus trabalhadores domésticos, o Brasil reuniria uma população maior do que a da Dinamarca, compostos majoritariamente por mulheres negras, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Marina Wentzel - 26 fev. 2018
Segundo dados de 2017, o país emprega cerca de 7 milhões de pessoas no setor – o maior grupo no mundo. São três empregados para cada grupo de 100 habitantes – e a liderança brasileira nesse ranking só é contestada pela informalidade e falta de dados confiáveis de outros países.
Com um perfil predominantemente feminino, afrodescendente e de baixa escolaridade, o trabalho doméstico é alimentado pela desigualdade e pela dinâmica social criada principalmente após a abolição da escravatura no Brasil, afirmamespecialistas.
Um estudo feito em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento, e a ONU Mulheres, braço das Nações Unidas que promove a igualdade entre os sexos, compilou dados históricos do setor de 1995 a 2015 e construiu um retrato evolutivo das noções de raça e gênero associadas ao trabalho doméstico.
(...)
O professor e pesquisador americano David Evan Harris é um dos especialistas que defendem que o cenário do trabalho doméstico no Brasil atual é herança do período escravagista.
"O Brasil foi um dos últimos países do mundo a acabar com a escravidão. Se olharmos para quem são as empregadas, veremos que elas tendem a ser negras", diz o acadêmico, formado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, e mestre pela USP.
"Analisando cidades como Rio e São Paulo, percebe-se que as domésticas muitas vezes são pessoas que migraram do Norte e Nordeste para o Sul e Sudeste. E, como se sabe, o Nordeste é para onde boa parte das populações de escravos foi originalmente trazida. Há uma situação de dinâmica geográfica, histórica e social que continua até hoje."
Segundo a historiadora e escritora Marília Bueno de Araújo Ariza, mesmo após a abolição, em 1888, mulheres e homens negros continuaram sendo servos ou escravos informais, o que também deixou seu legado no mercado de trabalho.
As domésticas de hoje são majoritariamente afrodescendentes porque "justamente eram essas pessoas que ocupavam os postos de trabalho mais aviltados na saída da escravidão e na entrada da liberdade no pós-abolição", afirmou ela à BBC Brasil.
A ideia de ter um servo na família era muito comum, mesmo entre quem não era rico e vivia nas regiões semiurbanas do século 19, segundo Ariza.
"A escravidão brasileira foi diversa, mas foi sobretudo uma escravidão de pequena posse. No Brasil, todo mundo tinha escravos. Quando as pessoas tinham dinheiro, elas compravam escravos com muita frequência".
Em São Paulo, por exemplo, muitas famílias - mesmo as relativamente pobres, muitas delas chefiadas por mulheres brancas - "tinham uma ou duas escravas domésticas para realizar afazeres na casa ou na rua".
Ariza acredita que o Brasil do século 21 herdou do passado colonial, imperial e escravista uma "profunda desigualdade na sociedade que não foi resolvida" e "um racismo estrutural".
"Essas duas coisas combinadas nos levam a um quadro contemporâneo que usa racionalmente o trabalho doméstico porque ele é mal remunerado e, até recentemente, não tinha quaisquer direitos reconhecidos", resume.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43120953>. Acesso em 09 mar. 2023 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O trabalho doméstico no Brasil é realizado principalmente por mulheres negras e é, geralmente, mal remunerado.
II. No Brasil, a prática de ter alguém para realizar os afazeres domésticos é herança escravagista.
III. A informalidade no trabalho doméstico sugere que, no Brasil, o número de pessoas que realizam tal função supera os 7 milhões.
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 13
1. Leia a charge e o texto.
 
As mulheres e o mercado de trabalho brasileiro
Um dos importantes fatores para se atingir o bem-estar em uma sociedade é o desenvolvimento econômico do país. E um dos principais elementos para que esse desenvolvimento aconteça é a capacidade produtiva da sociedade, que envolve, entre outras coisas, a oferta de mão de obra. Ou seja, o desenvolvimento e, consequentemente, o bem-estar, dependem de pessoas trabalhando e recebendo por isso.
Contudo, o mercado de trabalho brasileiro tem características que não contribuem de maneira ideal para que isso aconteça. Segundo o relatório Global Gender Gap Report (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero, de 2020), do Fórum Econômico Mundial, o Brasil figura na 130ª posição em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes, em um ranking com 153 países.
Isso significa que as mulheres enfrentam um cenário de desigualdade e discriminação no mercado de trabalho do país. Mas por que isso ainda acontece no Brasil? Será que não temos leis e direitos suficientes para proteger as mulheres dessa situação?  
Segundo o IPEA (2019), a presença feminina no mercado de trabalho brasileiro, ou seja, a quantidade de mulheres entre 17 e 70 anos empregadas no país, passou de 56,1% em 1992 para 61,6% em 2015, com projeção para atingir 64,3% no ano de 2030, ou seja, 8.2 pontos percentuais acima da taxa em 1992. Enquanto isso, o mesmo estudo indica que a taxa de participação masculina no mercado de trabalho tende a cair, projetando que em 2030 ela será de 82,7%, inferior aos 89,6% observados em 1992.
Entretanto, apesar do maior número de mulheres trabalhando no país, esses mesmos dados mostram a grande disparidade existente entre a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho. Essa diferença ocorre, entre outros fatores, pelo papel social e cultural imposto às mulheres como as principais responsáveis pelos cuidados familiares e pelos trabalhos domésticos.
Além de menor participação, retornando ao dado do Global Gender Gap Report, a diferença salarial entre gêneros ainda é significativa no Brasil, fazendo o país integrar a 130ª posição em igualdade de salário.
Isso significa que a entrada das mulheres no mercado de trabalho brasileiro não foi acompanhada por uma diminuição das desigualdades profissionais entre homens e mulheres, o que representa que a maior parte dos empregos formais femininos está concentrada em setores e cargos de menor valorização e que as mulheres continuam sofrendo discriminação em relação às suas atividades profissionais.
Além disso, as mulheres continuam sofrendo abusos e assédios morais e sexuais no ambiente de trabalho. Segundo a Agência Patrícia Galvão (2020), cerca de 40% das mulheres já foram xingadas ou ouviram gritos em ambiente de trabalho, contra apenas 13% dos homens.
Hoje em dia, a legislação trabalhista nacional garante direitos fundamentais à mulher em relação ao trabalho, prevendo formalmente a proteção e a promoção das mulheres na esfera profissional. Mas apenas a existência de regras não acarreta, necessariamente, mudanças comportamentais e culturais na sociedade. A questão da igualdade salarial entre gêneros é um bom exemplo, pois, por mais que essa norma esteja vigente desde 1988, os dados apresentados ao longo do texto mostram que a remuneração das mulheres ainda é inferior se comparada à dos homens.
Disponível em <https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/mulheres-e-o-mercado-de-trabalho/?https://www.politize.com.br/&gclid=Cj0KCQiAxbefBhDfARIsAL4XLRoL472Xu02qQ7UBOemx9LsFR2hT6E44TJcLmqTG75Hli0Uk52LuAYoaAokVEALw_wcB>. Acesso em 16 fev. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura da charge e do texto, avalie as afirmativas. 
I.    Considerando os países avaliados no Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero (2020), o Brasil está entre as nações mais desiguais em relação aos salários de homens e de mulheres que exercem funções semelhantes. 
II.    Segundo o IPEA (2019), o número de mulheres empregadas em 2015 era 5,5% maior do que em 1992. 
III.    A charge sugere que as mulheres enfrentam mais dificuldades do que os homens para estabelecer sua carreira profissional. De acordo com o texto, essas dificuldades decorrem, entre outros fatores, do papel social e cultural imposto às mulheres. 
É correto apenas o que se afirma em
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I e III.
	
	d.
	I.
	
	e.
	II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 14
1. Leia o artigo e a charge, de Laerte.
O que anima e o que assusta no ChatGPT, a nova inteligência artificial
Nas últimas semanas, a emergência do ChatGPT, novo chatbot desenvolvido pela OpenAI, chamou a atenção internacional. Essa nova ferramenta de inteligência artificial (IA) pode revolucionar um leque extremamente amplo de atividades humanas, mas não deixou de despertar também umconsiderável número de preocupações entre especialistas de tecnologia. 
É altamente provável que reguladores sejam os próximos a se interessar por esta tecnologia. 
O ChatGPT é uma das últimas aplicações do modelo algorítmico Generative Pretrained Transformer 3 (GPT-3). Este modelo de processamento de linguagem natural de última geração foi apresentado pela primeira vez em 2020, levantando diversos questionamentos éticos em relação ao seu uso. 
O ChatGPT é capaz de entender a linguagem humana natural e gerar uma resposta semelhante ao fruto do intelecto humano após receber um pedido. A ferramenta ganhou destaque por três razões principais. 
Primeiramente, pelo nível extremamente refinado de suas respostas. A sua simulação quase fiel de textos escritos por humanos e suas respostas precisas e coerentes na enorme maioria de perguntas, mesmo as mais complexas, é impressionante. 
Tal evolução torna-se extremamente útil para facilitar uma miríade de tarefas e, consequentemente, extremamente lucrativa para quem conseguir alcançar este nível de sofisticação. Neste sentido, a segunda –mas talvez deveríamos considerá-la a primeira– razão pela qual o ChatGPT chamou a atenção dos especialistas foram os incessantes rumores sobre o vultoso investimento de US$ 10 bilhões que a OpenAI, liderada por Elon Musk e Sam Altman, estaria negociando com a Microsoft, depois de já ter recebido um investimento de US$ 1 bilhão da Microsoft em 2019. 
Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI, o ChatGPT já teria atingido a marca de 1 milhão de usuários, mesmo tendo sido lançado há menos de um mês. Por enquanto, o sistema de IA está sendo disponibilizado "gratuitamente", alistando usuários numa gigantesca operação de propaganda e teste da tecnologia. 
Em terceiro lugar, e em perspectiva mais geral, o ChatGPT destaca a chegada de uma nova fase de automação na qual a IA não desempenha somente uma tarefa limitada, mas pode interagir de maneira muito mais refinada com o usuário, assistindo de maneira muito mais elaborada, desde a redação de um artigo, até a correção de código de software, no espaço de alguns segundos. 
Por exemplo, o chamado "debug de código" é o primeiro exemplo oferecido no seu site oficial sobre como o ChatGPT pode contribuir para examinar e melhorar os códigos, a partir de um "diálogo" com o programador. 
Essa capacidade de gerar respostas para qualquer tipo de pergunta é extremamente promissora, mas também assustadora. Quando um usuário pede a elaboração de malware (ou seja, software malicioso tipicamente usado para ataques de hackers), o ChatGPT entrega rapidamente um ótimo rascunho de código que permitiria – ou pelo menos facilitaria enormemente – ataques particularmente perniciosos, mesmo se o perpetrador fosse um novato. 
Por enquanto, ninguém parece ainda ter pedido ao ChatGPT para elaborar uma série de notícias falsas para causar danos a personalidades ou instituições públicas, mas o sistema performou muito bem na redação de emails de phishing a ser enviados para golpes online. Pode-se imaginar que o mesmo tipo de performance de alto nível possa ser alcançado com a elaboração de fake news. 
Talvez uma das aplicações de maior sucesso do chat poderia ser a pesquisa acadêmica, que nos obriga a repensar radicalmente como as competências intelectuais dos indivíduos são avaliadas. Que sentido pode fazer avaliar um estudante com um trabalho de conclusão de curso ou um ensaio se tais trabalhos podem ser elaborados em poucos segundos pelo ChatGPT? 
A ICML (International Conference on Machine Learning), uma das mais prestigiadas conferências de IA do mundo, já proibiu o uso de ferramentas como o ChatGPT para escrever ou corrigir artigos científicos. Essa decisão deu ensejo a um debate ético na academia e entre os profissionais de machine learning. 
Algumas das questões éticas levantadas pela conferência foram a dificuldade em distinguir textos escritos pelo chat de textos de autoria humana e que seu uso permite a reformulação de textos disponíveis na internet, sem creditar os autores originais. 
O plágio é considerado um problema grave nas instituições de ensino, mas sistemas como o ChatGPT tornam a prática extremamente mais fácil e, ao mesmo tempo, difícil de se detectar. Embora a proibição estabelecida pela ICML seja totalmente compreensível, sua implementação parece extremamente difícil. Ainda não está claro como o comitê organizador da ICML –ou qualquer outra pessoa– poderia determinar se um texto foi elaborado com o auxílio dessas ferramentas. 
As aplicações do ChatGPT podem ser extremamente valiosas e poupar milhões de horas de trabalho em redação de emails, notas, planos, projetos, software etc. Porém, ao lado de usos amigáveis e de boa-fé vêm muitos outros potenciais (ab)usos muito menos nobres. 
A finalidade pela qual qualquer tecnologia é usada depende de seu usuário. Mas o desenvolvedor não pode ser totalmente isento de responsabilidade e deve ter um dever de cuidado quando a tecnologia pode facilmente ser utilizada para finalidades nocivas. 
O ChatGPT levanta questões muito relevantes de cibersegurança, de proteção de dados, de pedagogia e de ética. Nos obriga a repensar nossa relação com IA a fim de começar a considerar a necessidade de evoluir com ela, nos tornando mais inteligentes e preparados graças a ela. A outra opção, mais preguiçosa, e muito mais perniciosa: nos tornar dependentes ao invés de protagonistas da IA. 
A chegada de um tipo de IA mais complexo e desafiador nos obriga a analisar todos os efeitos, sejam positivos ou negativos, de tais avanços, a nos preparar de maneira séria e entender como regular de forma eficiente. 
(*) Luca Belli é professor e coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio. Nina da Hora é pesquisadora especialista em IA e cibersegurança no CTS-FGV. 
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/01/chatgpt-o-que-anima-e-o-que-assusta-na-nova-inteligencia-artificial.shtml>. Acesso em 28 fev. 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    O objetivo da charge é evidenciar os benefícios da tecnologia, especialmente da inteligência artificial, que supera a capacidade humana na elaboração de textos, aspecto também abordado pelo artigo de opinião.
II.    Segundo o artigo, as finalidades nocivas de qualquer tecnologia dependem dos usuários e, por isso, os desenvolvedores de novas ferramentas devem ser isentos de qualquer responsabilidade.
III.    O artigo e a charge revelam questões éticas no uso do ChatGPT, pois abordam o problema da autoria no uso da ferramenta na produção de textos. 
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	b.
	Nenhuma afirmativa é correta.
	
	c.
	Apenas a afirmativa I é correta.
	
	d.
	Apenas a afirmativa II é correta.
	
	e.
	Apenas a afirmativa III é correta.
0,5 pontos   
PERGUNTA 15
1. Leia o texto, publicado em 10 de janeiro de 2023, pela agência de notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Inflação sobe 0,62% em dezembro e fecha 2022 com alta de 5,79%
Com alta de 0,62% em dezembro, a inflação fechou o ano de 2022 com um aumento de 5,79%, abaixo dos 10,06% registrados em 2021. Com o resultado, é a quarta vez consecutiva que a inflação fica acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que em 2022 era de 3,5% e teto de 5%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (10) pelo IBGE.
O resultado de 2022 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas (11,64%), que teve o maior impacto (2,41 p.p.) no acumulado do ano. Em seguida, Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto. A maior variação veio do grupo Vestuário (18,02%), que teve altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano. O grupo Habitação ficou próximo da estabilidade, com 0,07% de variação, e os Transportes (-1,29%) tiveram a maior queda e o impacto negativo mais intenso (-0,28 p.p.) entre os nove grupos pesquisados.
 
A alimentação no domicílio (13,23%) exerceu a maior influência na alta de 11,64%do grupo “alimentação e bebidas”. Os destaques foram a cebola (130,14%), que teve a maior alta entre os 377 subitens que compõem o IPCA, e o leite longa vida (26,18%), que contribuiu com o maior impacto (0,17 p.p.) entre os alimentos para consumo no domicílio. Vale mencionar também a batata-inglesa (51,92%), as frutas (24,00%) e o pão francês (18,03%).
A alimentação fora do domicílio, por sua vez, subiu 7,47%. Enquanto a refeição teve aumento de 5,86%, a alta do lanche foi de 10,67%.
No grupo “saúde e cuidados pessoais” (11,43%), a principal contribuição (0,61 p.p.) veio dos itens de higiene pessoal (16,69%), em especial os perfumes (22,61%) e os produtos para cabelo (14,97%). Outro destaque foi o plano de saúde, com alta de 6,90% e impacto de 0,25 p.p. no IPCA acumulado do ano. Vale destacar também a alta de 13,52% dos produtos farmacêuticos.
Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/36051-inflacao-sobe-0-62- em-dezembro-e-fecha-2022-com-alta-de-5-79>. Acesso em 11 jan. 2023 (com adaptações).
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas.
I.    Considerado apenas o período disponível no gráfico, 2015 foi o ano com maior inflação acumulada no país.
II.    A pesquisa do IBGE considera que o item “alimentação no domicílio” é uma subcategoria do grupo “alimentação e bebidas”.
III.    O IBGE considerou nove grupos na pesquisa. Entre eles, estão os grupos “alimentação e bebidas”, “saúde e cuidados pessoais” e “higiene pessoal”. 
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	II, apenas.
	
	c.
	I e II, apenas.
	
	d.
	II e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 16
1. Leia o texto.
Aluguel residencial sobe 16,55% em 2022 e tem a maior alta em 11 anos
Os dados da pesquisa foram levantados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e incluem os preços de aluguel de imóveis residenciais (apenas apartamentos) em 25 cidades brasileiras com base em anúncios na internet.
O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 quase três vezes acima da inflação do ano passado (5,79%), de acordo com o índice FipeZap.
O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo índice desde 2011 (17,30%).
Segundo o economista Pedro Tenório, do DataZap+, entre os fatores que explicam a escalada de preços, estão:
· o aquecimento do mercado de trabalho, a partir da retomada das atividades na pandemia de covid-19, e repasse da inflação para o aluguel;
· a alta acima da média em cidades como Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Goiânia (GO), que vivem um momento de valorização imobiliária.
Para 2023, a expectativa é que o cenário de avanço dos preços de locação seja freado, uma vez que a inflação deve ser mais contida. Além disso, tanto o PIB quanto o mercado de trabalho devem se estabilizar, o que contribui para o arrefecimento dos preços e para o crescimento do mercado em menor ritmo, seguindo a linha da inflação.
Veja, a seguir, as maiores altas nos aluguéis entre as capitais.
· Goiânia (GO): 32,93%
· Florianópolis (SC): 30,56%
· Curitiba (PR): 24,47%
· Fortaleza (CE): 21,33%
· Belo Horizonte (MG): 20,01%
· Rio de Janeiro: 17,93%
· Recife (PE): 17,07%
· Salvador (BA): 16,56%
· São Paulo: 14,63%
· Porto Alegre (RS): 11,14%
Disponível em <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/01/17/preco-medio-aluguel-2022-fipezap.htm>. Acesso em 17 jan. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    De acordo com o texto, em 2022, os aluguéis residenciais mais altos estavam em Goiânia.
II.    Em 2022, a alta dos aluguéis residenciais em São Paulo ficou abaixo da média registrada no país.
III.    Segundo os dados, o preço do aluguel de um apartamento em Florianópolis é aproximadamente o dobro do aluguel de um apartamento equivalente em São Paulo. 
É correto o que se afirma em
	
	a.
	II e III, apenas.
	
	b.
	II, apenas.
	
	c.
	III, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 17
1. Leia o texto.
Garimpo ilegal na Terra Yanomami cresceu 54% em 2022, aponta Hutukara
O garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 1.782 hectares da Terra Indígena Yanomami (TIY), conforme levantamento feito por imagens de satélite. O monitoramento da Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta crescimento acumulado de 309% do desmatamento associado ao garimpo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022. Nesse período, foram mais 3.817 hectares destruídos na maior terra indígena do país, atingindo um total de 5.053 hectares. Quando os indígenas começaram a monitorar os efeitos do garimpo, em outubro de 2018, havia 1.236 hectares devastados. Em 2021, o desmatamento chegou a 3.272 hectares, conforme apontou o relatório “Yanomami Sob Ataque: garimpo na Terra Indígena Yanomami” e propostas para combatê-lo. O “Sistema de Monitoramento do Garimpo Ilegal na TIY” é feito com imagens da “Constelação Planet”, rede de satélites de alta resolução espacial capazes de detectar com precisão e mais frequência de vigilância áreas muitas vezes não capturadas por outros satélites. Com o monitoramento manual, as atualizações são registradas duas vezes por mês. As maiores concentrações de destruição estão nos rios Uraricoera, ao Norte da Terra Indígena Yanomami, e Mucajaí, região central. A região de Waikás, no Uraricoera, concentra 40% do impacto, com cerca de 2 mil hectares devastados. Enquanto isso, o Rio Couto Magalhães, afluente do Mucajaí, sofre 20% do impacto, com cerca de mil hectares. A terceira região mais afetada é a de Homoxi, na cabeceira do Mucajaí, com 15% da devastação, o que corresponde a cerca de 760 hectares. “Os impactos do garimpo vão além do observados pelo satélite, que  são focados no desmatamento. Eles também afetam as disseminações de doenças, deterioração no quadro de saúde das comunidades, produção de conflitos intercomunitários, aumento de casos de violência e diminuição da qualidade de água da população com destruição dos corpos hídricos. Tudo isso somado compromete a capacidade de viver nas comunidades”, explicou o geógrafo Estêvão Benfica, assessor do Instituto Socioambiental (ISA). Ainda segundo Benfica, a mobilidade dos garimpeiros de uma área para outra é um fator que resulta na proliferação de doenças. Os invasores chegam a levar novas cepas de malária de uma região para outra, por exemplo. De acordo com o Sivep Malária, sistema de monitoramento do Ministério da Saúde, entre 2020 e 2021, mais de 40 mil casos de malária foram registrados na Terra Indígena Yanomami. Em 2021, foram 21.883, o maior registro desde 2003. A explosão dos casos da doença no território indígena coincide com o aumento da área devastada pelo garimpo. O monitoramento do Mapbiomas, que utiliza o satélite Landsat, mostra saltos sucessivos no desmatamento pelo garimpo desde 2016.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    O avanço do garimpo na região das terras indígenas Yanomami e o número de casos de malária estão inversamente relacionados desde 2016.
II.    A taxa de crescimento dos casos de malária foi maior no período de 2019 a 2020.
III.    As consequências do garimpo ilegal nas terras indígenas incluem a disseminação de doenças e a destruição ambiental.
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	b.
	Nenhuma afirmativa é correta.
	
	c.
	Apenas as afirmativas I e III são corretas.
	
	d.
	Apenas as afirmativas II e III são corretas.
	
	e.
	Apenas a afirmativa III é correta.
0,5 pontos   
PERGUNTA 18
1. Leia a charge e o texto.
 
Um artigo publicado recentemente na revista 9ª Arte tem como tema a baixa participação da população negra na arte do Brasil, mais especificamente nos quadrinhos, apesar de serem a maioria da população. No trabalho intitulado “A maioria da população brasileira é minoria nos quadrinhos”, Roberto Elísio dos Santos, livre-docente em Ciências da Comunicação na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, tomou como inspiração os estudos do pesquisador Nobu Chinensobre a quase inexistência do negro como personagem da chamada 9ª arte, as histórias em quadrinhos (HQs). Visto que a maioria da população brasileira é negra, não faz sentido tão poucos personagens negros nas histórias em quadrinhos.  
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento populacional, 43,1% dos brasileiros entrevistados se declaram brancos, 9,3% pretos e 46,5% pardos.
A situação de preconceito, nos meios artísticos, vem mudando aos poucos, “mas a presença de personagens negros nos produtos midiáticos não reflete os dados sociais do país. Se somos, então, um país negro, onde estão os pretos e pardos nos meios de comunicação?”, questiona Chinen. A história brasileira mostra 400 anos de escravidão, ao longo dos quais a exclusão, a discriminação e o racismo determinaram as condições econômicas precárias, desumanas, acompanhadas pelo difícil acesso dos afrodescendentes à educação e ao digno convívio social de igualdade.
A arte, em particular as histórias em quadrinhos, reflete as condições preconceituosas enfrentadas pela população negra, expressas graficamente com a imagem negativa do negro nesse tipo de publicação artística. Os padrões europeus dos corpos conceituados como “normais e perfeitos” sempre colocaram à margem etnias diferentes. Santos cita a revista Gibi, lançada em 1939 e publicada até os anos 1990, em que o personagem Pererê, historicamente o mais bem-sucedido personagem negro das histórias em quadrinhos, não é baseado em um ser real, é um ser mitológico do folclore brasileiro. Na revista “O Tico-Tico” (de 1905 a 1962), o garoto negro Giby era empregado da família.
O artista J. Carlos, em 1924, apresenta sua personagem Lamparina, uma menina negra, como alguém “que ostenta um aspecto de animal […], com os braços nas proporções de um chimpanzé”. Destaca-se que, segundo o pesquisador Chinen, esse “talvez seja o caso mais notório de uma representação negativa do negro nos quadrinhos brasileiros”. As precárias condições de vida dos afrodescendentes brasileiros foram retratadas de maneira crítica, em nossa história mais recente, por cartunistas engajados socialmente como Novaes, Henfil e, mais notadamente Edgar Vasques. Nobu Chinen, afirma Santos, “faz um inventário dos personagens negros infantis”, pondo em cena “personagens pouco conhecidos ou esquecidos que formaram, por meio dos quadrinhos, uma visão dos afrodescendentes brasileiros, mais próximos ou distantes da grande parcela da população do Brasil”.
Disponível em <https://jornal.usp.br/ciencias/qual-o-papel-dos-personagens-negros-nas-historias-em-quadrinhos-brasileiras/>. Acesso em 7 mar. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto afirma que a população negra é sub-representada nas histórias em quadrinhos como consequência do fato de uma minoria dos brasileiros (9,3% do total) se considerar preta.
II.  A charge mostra que muitos negros conseguiram ser reconhecidos pelos seus feitos, o que refuta as informações presentes no texto.
III. O fato de o Pererê ser o personagem negro mais bem-sucedido na história dos quadrinhos brasileiros deve-se a ele representar um ser mitológico.
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	b.
	Nenhuma afirmativa é correta.
	
	c.
	Apenas as afirmativas II e III são corretas.
	
	d.
	Apenas as afirmativas I e III são corretas.
	
	e.
	Apenas as afirmativas I e II são corretas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 19
1. Leia o texto, observe a imagem e avalie as afirmativas.
Brasil teve recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022
O Brasil bateu recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022. De acordo com dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 699 casos foram registrados entre janeiro e junho, o que representa uma média de quatro mulheres mortas por dia.
Em 2019, no mesmo período, foram registrados 631 casos. Dois anos depois, em 2021, 677 mulheres foram assassinadas em decorrência da violência de gênero.
Os dados foram coletados com as pastas estaduais de Segurança Pública e representam somente os crimes que chegaram a ser registrados.
Entre as regiões do país, o Norte liderou o aumento, com 75% a mais do que no primeiro semestre de 2019. Oeste, Sudeste e Nordeste registraram crescimento de 29,9%, 8,6% e 1%, respectivamente. Apenas na região Sul foi registrada uma queda de 1,7% dos casos.
Os dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública acompanham a promulgação da Lei do Feminicídio (13.104/2015), que considera o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
"O primeiro ano completo que nós temos de estatísticas no Brasil é 2016. Contudo, em 2016 e em 2017, ainda temos um movimento nos Estados de adaptação à nova legislação”.
Assessoria de Comunicação do IBDFAM. Publicado em 13 dez. 2022. Disponível em <https://ibdfam.org.br/noticias/10312/Brasil+teve+recorde+de+feminic%C3%ADdios+no+primeiro+semestre+de+2022>. Acesso em 12 fev. 2023 (com adaptações).
 
 
I.    Com base nos números apresentados na notícia, entre 2019 e 2022, no período de janeiro a junho, houve aumento de cerca de 10% nos casos de feminicídio registrados.
II.    Na região Norte, em 2022, ocorreu o maior número de casos de feminicídios no país.
III.    Na imagem, explora-se o duplo significado da palavra “luto”, como verbo e como substantivo.
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	II e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.    
0,5 pontos   
PERGUNTA 20
1. Leia o texto. 
Perfil de imóveis ociosos no centro de São Paulo revela manutenção da herança mercantil brasileira
Estudo mostra que muitas das construções abandonadas estão em posse de gerações de herdeiros, que veem o imóvel como problema ou têm expectativas irreais sobre o mercado; do outro lado, estão numerosas famílias vivendo em habitações precárias na periferia
Camilla Almeida - 06/03/2023
Uma construção ociosa é aquela que está desocupada, inativa ou subutilizada, sem cumprir sua função social. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (Smule) de São Paulo estima que 881 imóveis estejam nesta condição apenas no distrito da Sé. Ana Gabriela Akaishi, doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, analisou os perfis dos donos de imóveis ociosos e explicou os entraves colocados por esses proprietários para a comercialização, com destaque para herdeiros e instituições religiosas.
O estudo revelou que 74% dos analisados são herdeiros rentistas e instituições religiosas, denominados pela urbanista como “o arcaico setor proprietário rentista imobiliário”. “Esses proprietários carregam raízes históricas e geracionais vinculadas a capitais familiares antigos de caráter mercantil, que aplicavam inicialmente em prédios de aluguel no momento em que o centro de São Paulo estava em um boom no processo de verticalização”, explica a pesquisadora.
Para chegar a estes dados, a pesquisadora verificou os perfis dos 50 donos dos imóveis de maior valor venal da área – número que estima o preço do bem, obtido por meio de uma avaliação pela prefeitura. Por meio de entrevistas com agentes imobiliários, associações beneficentes religiosas e com integrantes do mercado imobiliário em geral, Ana Gabriela Akaishi conseguiu traçar a genealogia econômica, política e social desses proprietários. Ela também realizou um levantamento em bases de dados e acervos históricos da Prefeitura de São Paulo por intermédio da plataforma GeoSampa. 
Contraste
Foi o contraste entre a carência populacional por habitação na cidade e a grande quantidade de imóveis ociosos que a instigou a pesquisar o tema. São Paulo conta com um enorme déficit habitacional, que pode chegar a 450 mil famílias a serem realocadas. “Temos quase 3 milhões de pessoas vivendo em aglomerados como favelas, loteamentos precários e moradias irregulares, principalmente nas periferias. E essas pessoas têm que se deslocar diariamente por horasaté o seu local de trabalho, que geralmente é nas áreas centrais”. 
Enquanto isso, no centro, estão prédios fechados e em ruínas, terrenos baldios e construções abandonadas sendo usados como estacionamentos rotativos. “Em todos esses casos temos a subutilização da terra urbana num dos lugares com a melhor estrutura na cidade”, pontua a pesquisadora ao “Jornal da USP”.
Historicamente, a área central de São Paulo era considerada um centro comercial e cultural desde a fundação da cidade, sendo predominantemente ocupada pela classe dominante. Grandes empresas e corporações mantinham suas sedes na região, com arranha-céus e prédios que chamavam atenção de quem passava por lá. Lojas e casarões de barões do café também se destacavam junto a obras arquitetônicas grandiosas, como o Teatro Municipal. Contudo, com a mudança do centro comercial para outros bairros da cidade na década de 1960, a área passou por um grave e acelerado processo de decadência e deterioração, com aumento da especulação imobiliária. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I.    O texto evidencia o contraste entre a carência de moradia digna para cerca de 3 milhões de pessoas na cidade de São Paulo e a existência de imóveis ociosos na área central.
II.    Até a década de 1960, o centro de São Paulo era uma área nobre, ocupada pela elite paulistana.
III.    Atualmente, 74% dos imóveis do centro da cidade de São Paulo são ociosos e pertencem a herdeiros e a instituições religiosas.
É correto o que se afirma em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	II e III, apenas.
	
	e.
	I, apenas.
0,5 pontos   
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PERGUNTA 1
 
1.
 
Leia a charge.
 
 
 
 
 
O objetivo da charge é
 
 
a.
 
mostrar que a inteligência artificial no Brasil não está desenvolvida, pois baseia
-
se em formas arcaicas de 
conhecimento.
 
 
b.
 
evidenciar a import
ância da concentração e do esforço pessoal na busca de informações.
 
 
c.
 
valorizar o livro e as atividades pedagógicas não digitais como ferramentas importantes para a 
construção do conhecimento.
 
 
d.
 
valorizar os novo
s dispositivos tecnológicos, que são acessíveis a todos e produzem inteligência.
 
 
e.
 
mostrar que a mente humana continua superior à da máquina.
 
0,5
 
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PERGUNTA 2
 
1.
 
Leia a charge.
 
 
PERGUNTA 1 
1. Leia a charge. 
 
 
 
O objetivo da charge é 
 
a. 
mostrar que a inteligência artificial no Brasil não está desenvolvida, pois baseia-se em formas arcaicas de 
conhecimento. 
 
b. 
evidenciar a importância da concentração e do esforço pessoal na busca de informações. 
 
c. 
valorizar o livro e as atividades pedagógicas não digitais como ferramentas importantes para a 
construção do conhecimento. 
 
d. 
valorizar os novos dispositivos tecnológicos, que são acessíveis a todos e produzem inteligência. 
 
e. 
mostrar que a mente humana continua superior à da máquina. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Leia a charge.

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