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• Pergunta 1 Leia a charge. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O objetivo da charge é criticar a criação de datas especiais para temas específicos. II. A charge critica o desmatamento, causado pela ação humana, que afeta os habitats naturais. III. A charge associa a destruição do meio ambiente à morte. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: d. II e III. • Pergunta 2 Leia a charge. AVALIAÇÃO PSA 2023 UNIP Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. De acordo com a charge, o indivíduo que se informa somente por mensagens enviadas por redes sociais tem uma visão limitada e não verdadeira sobre os acontecimentos, sendo induzido a interpretações erradas. PORQUE II. Apenas os cientistas têm discernimento sobre os fenômenos naturais e sociais, e a observação da realidade não é uma forma válida de conhecimento. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: c. A asserção I é verdadeira, e a II é falsa. • Pergunta 3 Leia a tirinha. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O posicionamento do personagem Pudim representa o comportamento de pessoas que se recusam a ver novas perspectivas. II. A tirinha valoriza a superioridade e a empatia decorrente dessa superioridade. III. O objetivo da tirinha é criticar o mau comportamento de crianças que buscam diversão com ações inadequadas. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: a. I. • Pergunta 4 Leia o texto. O que faz o Brasil ter a maior população de domésticas do mundo Se organizasse um encontro de todos os seus trabalhadores domésticos, o Brasil reuniria uma população maior do que a da Dinamarca, compostos majoritariamente por mulheres negras, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) Marina Wentzel - 26 fev. 2018 Segundo dados de 2017, o país emprega cerca de 7 milhões de pessoas no setor – o maior grupo no mundo. São três empregados para cada grupo de 100 habitantes – e a liderança brasileira nesse ranking só é contestada pela informalidade e falta de dados confiáveis de outros países. Com um perfil predominantemente feminino, afrodescendente e de baixa escolaridade, o trabalho doméstico é alimentado pela desigualdade e pela dinâmica social criada principalmente após a abolição da escravatura no Brasil, afirmam especialistas. Um estudo feito em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento, e a ONU Mulheres, braço das Nações Unidas que promove a igualdade entre os sexos, compilou dados históricos do setor de 1995 a 2015 e construiu um retrato evolutivo das noções de raça e gênero associadas ao trabalho doméstico. (...) O professor e pesquisador americano David Evan Harris é um dos especialistas que defendem que o cenário do trabalho doméstico no Brasil atual é herança do período escravagista. "O Brasil foi um dos últimos países do mundo a acabar com a escravidão. Se olharmos para quem são as empregadas, veremos que elas tendem a ser negras", diz o acadêmico, formado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, e mestre pela USP. "Analisando cidades como Rio e São Paulo, percebe-se que as domésticas muitas vezes são pessoas que migraram do Norte e Nordeste para o Sul e Sudeste. E, como se sabe, o Nordeste é para onde boa parte das populações de escravos foi originalmente trazida. Há uma situação de dinâmica geográfica, histórica e social que continua até hoje." Segundo a historiadora e escritora Marília Bueno de Araújo Ariza, mesmo após a abolição, em 1888, mulheres e homens negros continuaram sendo servos ou escravos informais, o que também deixou seu legado no mercado de trabalho. As domésticas de hoje são majoritariamente afrodescendentes porque "justamente eram essas pessoas que ocupavam os postos de trabalho mais aviltados na saída da escravidão e na entrada da liberdade no pós-abolição", afirmou ela à BBC Brasil. A ideia de ter um servo na família era muito comum, mesmo entre quem não era rico e vivia nas regiões semiurbanas do século 19, segundo Ariza. "A escravidão brasileira foi diversa, mas foi sobretudo uma escravidão de pequena posse. No Brasil, todo mundo tinha escravos. Quando as pessoas tinham dinheiro, elas compravam escravos com muita frequência". Em São Paulo, por exemplo, muitas famílias - mesmo as relativamente pobres, muitas delas chefiadas por mulheres brancas - "tinham uma ou duas escravas domésticas para realizar afazeres na casa ou na rua". Ariza acredita que o Brasil do século 21 herdou do passado colonial, imperial e escravista uma "profunda desigualdade na sociedade que não foi resolvida" e "um racismo estrutural". "Essas duas coisas combinadas nos levam a um quadro contemporâneo que usa racionalmente o trabalho doméstico porque ele é mal remunerado e, até recentemente, não tinha quaisquer direitos reconhecidos", resume. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43120953>. Acesso em 09 mar. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O trabalho doméstico no Brasil é realizado principalmente por mulheres negras e é, geralmente, mal remunerado. II. No Brasil, a prática de ter alguém para realizar os afazeres domésticos é herança escravagista. III. A informalidade no trabalho doméstico sugere que, no Brasil, o número de pessoas que realizam tal função supera os 7 milhões. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: e. I, II e III. • Pergunta 5 Leia o texto e observe a imagem. Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real? Rede sociais, filtros do Instagram e cirurgia plástica “As redes sociais nos coagem a sempre maximizar o que é belo o tempo inteiro”, diz a historiadora Luciana de Almeida. Se antes a beleza seguia elementos definidos e mais permanentes, agora essa superexposição cobra ainda mais do nosso corpo e rosto. “O filtro mostra que, apesar da aparente perfeição, isso não basta. Temos sempre que tornar essa imagem mais interessante. Não podemos mais ter o nosso próprio rosto. A sensação é de que os filtros do Instagram roubaram os nossos rostos“, diz Luciana, autora da tese “Os sentidos das aparências: invenção do corpo feminino em Fortaleza (1900-1959)” e estudiosa da história da beleza. De acordo com o censo de 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390% no país. O preenchimento labial é a intervenção mais buscada segundo o ranking do órgão, seguido por aplicação de botox e peeling, laser e suspensão com fios. Em 2017, um estudo da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos revelou que a motivação de 55% das pessoas que fizeram rinoplastias em 2017 foi o desejo de sair melhor em selfies. Se antes procurávamos parecer mais bonitos na vida física, agora queremos estar bem nas fotos das redes sociais. “Estar o tempo inteiro clicando autorretratos muda a forma como nos vemos e como nos achamos bonitos ou feios”, explica Hilaine Yaccoub. “Queremos ser e ter na vida real aquele visual tão cuidadoso dos perfis da rede social”. Ao ir ao dermatologista ou ao cirurgião plástico, é comum pacientes levarem fotos de mulheres cujas características corporais lhe agradem e também uma foto com o filtro que as incentivaram a buscar a cirurgia. Os cirurgiões explicam que podem conseguir o efeito até certo ponto; o filtro serve de inspiração, mas é preciso alinhar as expectativas. Há riscos físicos e psicológicos na busca por uma aparência computadorizada. EIRAS, Natália. Os filtros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real? Revista Elle, publicado em 25 de maio de 2020. Disponível em <https://elle.com.br/beleza/filtros-instagram-nos-deixam-iguais-2>. Acesso em 12 fev. 2023 (com adaptações).Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com os especialistas, as cirurgias plásticas realizam o sonho das mulheres de conseguir uma aparência igual às imagens obtidas por filtros e, assim, possibilitam a realização de selfies perfeitas. II. O dedo em riste na figura indica a determinação social de padrões de beleza, que, muitas vezes, levam as pessoas à busca por uma imagem considerada bonita e as fazem modificar os verdadeiros rostos. III. Não há relação entre a figura e o texto, pois a imagem refere-se à relação da mulher com o espelho, e não com as redes sociais. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: b. II. • Pergunta 6 Leia a charge e o texto. Pobreza e extrema pobreza batem recorde no Brasil em 2021, diz IBGE O equivalente a 29,4% da população brasileira estava na pobreza no ano passado; ponta extrema alcança 8,4% da população Reuters – 02/12/2022 A pobreza e a extrema pobreza bateram recordes no Brasil em 2021, como consequência dos efeitos negativos da pandemia de covid-19, informou nesta sexta-feira (02/12/2022) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pobreza no País em 2021 alcançou 62,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 29,4% da população do país, enquanto 17,9 milhões de brasileiros se encontravam na extrema pobreza no ano passado (8,4% da população). Nos dois casos, os níveis são os mais altos da série do IBGE iniciada em 2012. “Esse aprofundamento da pobreza e extrema pobreza tem a ver com os impactos da pandemia de covid-19 e seus efeitos sobre o mercado de trabalho“, disse João Hallak, gerente da pesquisa de indicadores sociais do IBGE. “A situação dos trabalhadores no mercado de trabalho foi bem difícil em 2021, e isso tem reflexos nos indicadores sociais”. Disponível em <https://www.infomoney.com.br/economia/pobreza-e-extrema-pobreza-batem-recorde-no-brasil-em-2021- diz-ibge/>. Acesso em 11 mar. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A charge tem por objetivo criticar as pessoas que vivem em condição de pobreza e não tentam mudar sua situação, conformando-se em ser meros números nas estatísticas. II. De acordo com o texto, em 2021, em média, 1 em cada 12 brasileiros vivia em condições de extrema pobreza. III. Segundo o gerente da pesquisa de indicadores sociais do IBGE, o aprofundamento da pobreza no Brasil em 2021 está vinculado aos impactos da covid-19 sobre o mercado de trabalho. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: d. II e III. • Pergunta 7 Leia a charge e o texto de Eugenio Bucci. Há erros de informação, imprecisões, distorções de enfoque que, muitas vezes, não correspondem aos fatos e que são publicadas como notícias normais na imprensa convencional. Nós estamos diante de um fenômeno diferente. Nós estamos diante de uma usina de produção de notícias fraudulentas, com o propósito de fraudar os processos decisórios das democracias. É muito diferente, portanto, de um erro jornalístico, coisa que acontece todo dia. Uma boa redação jornalística, quando comete um erro, procura se corrigir. Uma notícia fraudulenta é fabricada por alguma central, algum grupo ou mesmo uma pessoa, que não age, publicamente, de boa-fé. Disponível em <https://mais.opovo.com.br/jornal/dom/2018/01/eugenio-bucci-e-evidente-que-caminhamos-para-um- jornalismo-melhor.html>. Acesso em 28 fev. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Segundo o texto, as fake news não se confundem com notícias mal elaboradas, pois, no caso das primeiras, elas são produzidas com a intenção de interferir politicamente na sociedade. II. De acordo com a charge, as fake news espalham-se mais rapidamente no meio rural, onde é maior o índice de analfabetismo. III. A charge e o texto apontam que a produção de fake news tem como propósito o consumo de informações por grande número de pessoas. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: d. I e III, apenas. • Pergunta 8 Leia o texto. Mas o que distingue o cinema de todos os outros meios de expressão culturais é o poder excepcional que lhe advém do fato de a sua linguagem funcionar a partir da reprodução fotográfica da realidade. Com efeito, com ele, são os próprios seres e as próprias coisas que aparecem e falam, dirigem-se aos sentidos e falam à imaginação: a uma primeira abordagem parece que qualquer representação (o significante) coincide de forma exata e unívoca com a informação conceptual que veicula (o significado). MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. Lisboa: Dinalivros, 2005, p.24. A seguir, temos a foto de uma cena do filme “O Poderoso Chefão” (1972). Essa obra-prima do cinema, ganhadora de diversos Oscars, inclusive o de Melhor Filme, mostra a trajetória de uma família mafiosa de Nova York de uma maneira que jamais havia sido vista antes. O roteiro do diretor Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo do escritor ítalo-americano Mario Puzo, apresenta o crime organizado como uma empresa capitalista qualquer e, ao fazer isso, põe no mesmo nível os capitalistas e os mafiosos. Em vez de apelar para os diálogos ou a atuação dos atores para evocar a onipresença do mal no universo de crimes e assassinatos perpetrados pela máfia, o filme emprega uma fotografia contrastada em claro/escuro, predominantemente sombria. Trata-se de uma maneira estritamente visual de trabalhar um tema, a característica essencial do cinema como linguagem autônoma. Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. De acordo com o texto, o cinema é uma forma de arte exclusivamente imagética, que independe das palavras. PORQUE II. Os recursos visuais, como iluminação e fotografia, são importantes na construção da mensagem cinematográfica. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: d. A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. • Pergunta 9 Leia a tirinha e o texto. O Estado brasileiro é laico? A situação de hoje é bem diferente daquela que vigia no Período Colonial e durante o Império, mas ainda está longe de caracterizar um Estado laico. As sociedades religiosas não pagam impostos (renda, IPTU, ISS etc.) e recebem subsídios financeiros para suas instituições de ensino e assistência social. O ensino religioso faz parte do currículo das escolas públicas, que privilegia o Cristianismo e discrimina outras religiões, assim como discrimina todos os não crentes. Em alguns estados, os professores de ensino religioso são funcionários públicos e recebem salários, configurando apoio financeiro do Estado a religiões, que, aliás, são as credenciadoras do magistério dessa disciplina. Certas sociedades religiosas exercem pressão sobre o Congresso Nacional, dificultando a promulgação de leis no que diz respeito à pesquisa científica, aos direitos sexuais e reprodutivos. A chantagem religiosa não é incomum nessa área, como a ameaça de excomunhão. Há símbolos religiosos nas repartições públicas, inclusive nos tribunais. Disponível em <http://ole.uff.br/o-estado-brasileiro-e-laico/>. Acesso em 25 fev. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O efeito de humor da tirinha apoia-se no duplo significado da palavra “estado”, entendida como entidade política e como situação. II. De acordo com o texto, ainda são fortes as influências religiosas no Estado brasileiro, o que o impede de ser classificado como laico. III. A resposta do pai, nos quadrinhos, revela que ele é contra as pesquisas científicas, assim como são, segundo o texto, as instituições religiosas. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: c. Apenas as afirmativas I e II são corretas. • Pergunta 10 Leia o fragmento de texto abaixo, que é um trecho da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2020. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 4 fev. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com o texto da Constituição, a liberdade religiosa é garantida no Brasil. II. A Constituição proíbe o uso da tortura no Brasil e a utilização de meios degradantes ou desumanos. Essa proibição inclui ações tomadas pelo próprio Estado brasileiro. III. O texto da Constituição garante a liberdade de expressão, destacando especialmente trabalhos de naturezas artística, intelectual e científica. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: e. I, II e III. • Pergunta 11 Leia a tirinha e o texto. Lei torna mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei Nº 14.532, de 11.01.2023) tornou mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa. As religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a liberdade de crenças. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, só em 2022 foram 1.200 ataques – um aumento de 45% em relação a 2020. A lei sancionada, que equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, também protege a liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas. A pena será aumentada de metade se o crime for cometido por duas ou mais pessoas, além de pagamento de multa. Antes, a lei previa pena de 1 a 3 anos de reclusão. A punição agora é a mesma prevista pelo crime de racismo, quando a ofensa discriminatória é contra grupo ou coletividade, pela raça ou pela cor. A expectativa é de que a nova lei ajude a punir quem comete crimes religiosos e ajude a proteger a vítima, que muitas vezes não encontra amparo quando tenta fazer uma denúncia. Disponível em <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/01/18/lei-torna-mais-severas-as-penas-para-crimes-de- intolerancia-religiosa.ghtml>. Acesso em 26 jan. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Segundo o texto, cerca de 45% das vítimas da intolerância religiosa no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana. II. O racismo e a intolerância religiosa são formas de preconceito, que pode ser alimentado pelas relações sociais e pelas instituições, como mostram os quadrinhos. III. A expectativa em torno da lei criada é que ela busque proteger todas as religiões com ações e gestos concretos que garantam o direito à liberdade de crença. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: d. II e III. • Pergunta 12 Leia o texto. Especialista alerta sobre elo entre fatores que atrapalham o sono noturno, como a apneia, e o maior risco cardiovascular Engana-se quem pensa que o sono consiste apenas em um estado passivo na vida de um ser humano. Ele influencia e é influenciado por uma série de fatores fisiológicos e comportamentais. Nem o cérebro nem o coração param durante o sono, mas o repouso noturno é essencial para preservar esses órgãos vitais. Distúrbios do sono, sobretudo a apneia obstrutiva, comprometem o organismo e elevam com o tempo o risco de problemas no coração e nas artérias. A apneia está ligada a características anatômicas e ao estilo de vida, sendo mais frequente em alguns biotipos e com o ganho de peso. Quem sofre desse problema, mais famoso pelos roncos, fica com um sono extremamente fragmentado e desperta muitas vezes com uma sensação de sufocamento. Também existem reflexos na capacidade de queima da gordura corporal e na ação da insulina pelo corpo. A sobrecarga do coração não se restringe somente ao fato de o músculo cardíaco ter de trabalhar com maior intensidade. Estudos demonstram que ele também é alvo de substâncias inflamatórias liberadas em razão do estresse na parede do coração e dos vasos sanguíneos. Não é à toa que existem evidências ligando a apneia do sono ao aumento nas taxas de infarto, arritmia e derrame cerebral. Isso faz com que os distúrbios do sono sejam considerados fatores críticos na equação do risco cardiovascular. No entanto, não é tão simples diagnosticar esse tipo de problema. Normalmente, a pessoa passa anos sem sintomas, sem se dar conta dos roncos e das pausas na respiração, julgando que aquilo é normal e faz parte de sua constituição física. Dormir mal, portanto, pesa em termos de morbidade e mortalidade cardiovascular. Ainda não está claro, porém se, nesse grupo de pessoas, o tratamento dos distúrbios de sono é capaz de prevenir eventos cardiovasculares. Um ponto a destacar é a correlação estreita entre a apneia do sono e a obesidade. A redução do peso por meio de mudanças no estilo de vida pode ajudar a controlar a condição e suas repercussões, como o aumento da pressão arterial. O impacto do sono na saúde cardiovascular foi ainda mais valorizado recentemente, quando, em cima dos resultados de pesquisas, cientistas da Escola de Saúde Pública da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, passaram a incluir um bom sono noturno na lista de itens decisivos para o bem-estar das artérias. O trabalho de Colúmbia nos faz justamente rever o estilo de vida e repensar cuidados com a saúde. E isso inclui buscar um sono reparador. O interessante é que o descanso noturno não está isolado num mar de outros fatores preventivos. Exemplifico: pessoas que praticam exercícios físicos regularmente tendem a dormir melhor; e quem dorme melhor tende a ter mais disposição para se exercitar. Um sono saudável está, portanto, bastante conectado com os outros sete itens para a qualidade de vida listados pelos pesquisadores americanos. E ganha relevância se pensarmos na associação direta entre um sono insuficiente e o surgimento e agravamento de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, câncer, insuficiência cardíaca, depressão e Alzheimer. Quanto dormir? Um ciclo saudável costuma ter entre 7 a 9 horas de descanso no período da noite. E descanso ininterrupto, sem as pausas provocadas por apneia ou insônia. Quando esse padrão se ajusta e se alia a outros hábitos equilibrados, ganhamos energia e uma proteção extra contra doenças. Disponível em <https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/meta-para-2023-dormir-bem-pelo-seu- coracao/>. Acesso em 23 fev. 2023. Com basena leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. As chances de desenvolvimento de problemas cardiovasculares em pessoas com distúrbios de sono tendem a ser maiores. PORQUE II. Um sono reparador é aquele em que a pessoa dorme de 7 a 9 horas, sem interrupções, e não depende de outros fatores do cotidiano. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: c. A asserção I é verdadeira, e a II é falsa. • Pergunta 13 Leia o texto. Garimpo ilegal na Terra Yanomami cresceu 54% em 2022, aponta Hutukara O garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 1.782 hectares da Terra Indígena Yanomami (TIY), conforme levantamento feito por imagens de satélite. O monitoramento da Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta crescimento acumulado de 309% do desmatamento associado ao garimpo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022. Nesse período, foram mais 3.817 hectares destruídos na maior terra indígena do país, atingindo um total de 5.053 hectares. Quando os indígenas começaram a monitorar os efeitos do garimpo, em outubro de 2018, havia 1.236 hectares devastados. Em 2021, o desmatamento chegou a 3.272 hectares, conforme apontou o relatório “Yanomami Sob Ataque: garimpo na Terra Indígena Yanomami” e propostas para combatê-lo. O “Sistema de Monitoramento do Garimpo Ilegal na TIY” é feito com imagens da “Constelação Planet”, rede de satélites de alta resolução espacial capazes de detectar com precisão e mais frequência de vigilância áreas muitas vezes não capturadas por outros satélites. Com o monitoramento manual, as atualizações são registradas duas vezes por mês. As maiores concentrações de destruição estão nos rios Uraricoera, ao Norte da Terra Indígena Yanomami, e Mucajaí, região central. A região de Waikás, no Uraricoera, concentra 40% do impacto, com cerca de 2 mil hectares devastados. Enquanto isso, o Rio Couto Magalhães, afluente do Mucajaí, sofre 20% do impacto, com cerca de mil hectares. A terceira região mais afetada é a de Homoxi, na cabeceira do Mucajaí, com 15% da devastação, o que corresponde a cerca de 760 hectares. “Os impactos do garimpo vão além do observados pelo satélite, que são focados no desmatamento. Eles também afetam as disseminações de doenças, deterioração no quadro de saúde das comunidades, produção de conflitos intercomunitários, aumento de casos de violência e diminuição da qualidade de água da população com destruição dos corpos hídricos. Tudo isso somado compromete a capacidade de viver nas comunidades”, explicou o geógrafo Estêvão Benfica, assessor do Instituto Socioambiental (ISA). Ainda segundo Benfica, a mobilidade dos garimpeiros de uma área para outra é um fator que resulta na proliferação de doenças. Os invasores chegam a levar novas cepas de malária de uma região para outra, por exemplo. De acordo com o Sivep Malária, sistema de monitoramento do Ministério da Saúde, entre 2020 e 2021, mais de 40 mil casos de malária foram registrados na Terra Indígena Yanomami. Em 2021, foram 21.883, o maior registro desde 2003. A explosão dos casos da doença no território indígena coincide com o aumento da área devastada pelo garimpo. O monitoramento do Mapbiomas, que utiliza o satélite Landsat, mostra saltos sucessivos no desmatamento pelo garimpo desde 2016. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O avanço do garimpo na região das terras indígenas Yanomami e o número de casos de malária estão inversamente relacionados desde 2016. II. A taxa de crescimento dos casos de malária foi maior no período de 2019 a 2020. III. As consequências do garimpo ilegal nas terras indígenas incluem a disseminação de doenças e a destruição ambiental. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: e. Apenas a afirmativa III é correta. • Pergunta 14 Leia o texto e a charge, que se referem à libertação de trabalhadores em condições análogas à escravidão na produção de vinhos no sul do país. O fato foi muito noticiado em fevereiro de 2023. A escravidão é branca O problema da cura dessa cegueira seletiva não vai se resolver com escândalos pontuais, mas a partir de comprometimentos individuais e coletivos permanentes Por Rodrigo Trindade, juiz da Justiça do Trabalho da 4ª Região e professor José Saramago foi um dos mais importantes intelectuais da língua portuguesa e utilizou a literatura para fazer críticas à sociedade. Em seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”, de 1995, utilizou a figura de uma epidemia que levava à perda da visão para denunciar a alienação do homem em relação a ele mesmo. A “cegueira branca” era a denúncia do egoísmo, da covardia e da perda de empatia. O episódio do resgate de trabalhadores em Bento Gonçalves também chama à reflexão em torno de um seletivo embaçamento perceptivo que simplesmente não vê ou tem dificuldades de enxergar duas centenas de pessoas escravizadas em sua vizinhança. Como se fosse possível que chegassem e trabalhassem invisíveis, para, logo depois, desaparecerem. Condições degradantes, castigos físicos, jornadas exaustivas, submissão a dívidas e impedimento de retorno a suas casas. Esses são, precisamente, os elementos que caracterizam a escravidão contemporânea e foram relatados por representantes dos resgatados. A prática da arregimentação de trabalhadores em outros Estados para colheitas no norte do RS existe há anos. Ocorre em condições, no mínimo, temerárias e com fiscalização historicamente insuficiente – principalmente pelo desaparelhamento dos órgãos responsáveis. Foi necessário que um escravizado fugisse e procurasse a polícia para alertar autoridades sobre a situação. Nos últimos anos, por todo o Brasil, se avolumam denúncias de trabalho escravo urbano e rural. Semanalmente, nos deparamos com notícias de empresas, quase sempre tomadoras de serviços, que se utilizam de terceirizados escravizados e se defendem com um “não sabia”, “não me avisaram”, “não vi”. O problema da cura dessa cegueira seletiva não vai se resolver com escândalos pontuais, mas a partir de comprometimentos individuais e coletivos permanentes. Sem desviar o olhar e dando os nomes certos aos fatos. Disponível em <https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2023/03/a-escravidao-e-branca- cleqa9yfh003h016mcemsd6xk.html?fbclid=IwAR1n2kByaIb6T3dFbsZ8YPquIdb3VpyJ6YM- 0Db1XgtFHZ6M6hwf4m6iVAQ>. Acesso em 02 mar. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Segundo o texto, a escravidão contemporânea difere da praticada na colonização por vários fatores; o principal deles é o de que os trabalhadores escravizados atualmente são brancos. II. A charge contraria o artigo, pois mostra que os consumidores não são alienados ou “cegos” e têm poder de escolha na hora do consumo. III. Para o autor do artigo, ações de combate ao trabalho escravo, como ocorreu em Bento Gonçalves, são inúteis, uma vez que se perdeu a empatia. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: b. Nenhuma afirmativa é correta. • Pergunta 15 Leia o texto, de autoria de Laura Mattos, e a charge. Inteligência artificial ajuda aluno a escrever redação nas escolas “A inteligência artificial tornou-se uma ferramenta cada vez mais importante no campo da educação e uma das maneiras mais emocionantes de usá-la é ajudar os estudantes a melhorar suas habilidades de escrita”. Foi assim que a nova vedete da inteligência artificial, a plataforma ChatGPT, iniciou um texto de seis parágrafos quando a “Folha” lhe enviou a seguinte solicitação: "Escreva um artigo sobre o uso da inteligência artificial para estudantes aprenderem a escrever redação". O artigo ficou pronto em 50,5 segundos. Ainda no primeiro parágrafo, o robô prosseguiu afirmando que as ferramentas "podem fornecer aos estudantes feedback instantâneo sobre seus ensaios, ajudando-os a identificar erros e a melhorar sua escrita com o tempo". Se é realmente "emocionante",isso já é um juízo de valor feito pelo robô do ChatGPT, mas, de fato, como o texto aponta, essa ferramenta começa a se disseminar na educação, e escolas brasileiras, públicas e particulares, passaram a adotá-la. Em São Paulo, a inteligência artificial para esse fim deverá ser introduzida nas escolas estaduais ainda neste semestre, de acordo com o secretário de educação, Renato Feder. "Teremos um programa que apontará instantaneamente para o aluno erros gramaticais, ortográficos e de pontuação, além de explicar a regra", afirmou o secretário à “Folha”. Posteriormente, a redação deve ser encaminhada ao professor, e a plataforma sistematiza a sua correção fazendo ao docente perguntas como "Qual é a aderência do texto ao tema proposto?", "Trabalha com a argumentação?", "Usa raciocínio lógico?", "Traz uma conclusão?". Segundo Feder, a ferramenta será desenvolvida pela Secretaria de Educação, da mesma forma que o programa implementado nas escolas paranaenses quando ele foi secretário. O “Redação Paraná” foi criado no primeiro ano da pandemia e é utilizado por estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio. O Governo do Espírito Santo também aderiu a essa tecnologia, a partir de parceria com uma startup, a Letrus. Essa mesma tecnologia já foi utilizada em escolas públicas da Paraíba, do Pará, de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, por meio de projetos financiados por institutos sociais, e atualmente está presente em escolas da Fundação Bradesco e em instituições voltadas à classe A de São Paulo, como a rede Pueri Domus e as escolas do Grupo Bahema, entre as quais a Escola da Vila e a Escola Viva. A Letrus diz ser utilizada por 180 mil estudantes no país - o custo médio programa gira em torno de R$ 100 por aluno por ano. Professor de língua portuguesa e fundador da empresa, Luís Junqueira admite que, por melhor que seja, uma ferramenta de inteligência artificial não consegue substituir o olhar humano. "Mas facilita o trabalho do professor e pode orientá-lo sobre que dificuldades devem ser observadas", diz ele. "Também é importante o estímulo que o estudante tem ao receber um feedback rápido da sua redação. No Brasil, a maioria dos estudantes não consegue ter os seus textos lidos por professores." A Letrus defende que a ferramenta precisa ser integrada ao currículo escolar, com treinamento dos professores, para que saibam utilizá-la em aula, além de monitorar o desenvolvimento de cada aluno por meio de um histórico de dados e estatísticas. Plataformas com essa proposta, portanto, segundo ele, diferenciam-se de sites e aplicativos que oferecem correção de redação instantânea gratuitamente (há serviços pagos, como o de escolher um tema livre). Entre elas já se tornaram conhecidas de professores brasileiros a Glau e a Grammarly. Além de erros gramaticais e ortográficos, as ferramentas se dizem capazes de analisar, em algum grau, a construção de frases e a fluência do texto e, também, de evitar plágios, pesquisando outros textos online ou barrando a possibilidade de copiar e colar. Mestre em linguística aplicada e professor do Instituto Singularidades, que forma professores e gestores da educação, Maurício Canuto afirma que essas ferramentas podem ser úteis, "desde que consideradas como complementares e sempre utilizadas com a mediação do docente". "A tecnologia pode apontar um erro de pontuação, por exemplo, e explicar a regra, mas não garante que o aluno entenderá." O professor dá aula de português na rede municipal de São Paulo e sugere essas ferramentas aos seus alunos. Ele diz ser preciso cuidado para que a criatividade não seja tolhida. "Essas ferramentas utilizam modelos de textos", diz. "Isso pode ir na contramão do que a BNCC [Base Nacional Comum Curricular] determina, que o aprendizado busque novas linguagens, interações e que evite fórmulas estáticas." Ponderação semelhante faz Adriano Chan, corretor de redação de vestibulares e doutorando da Unesp em linguística cognitiva, que lida com os modelos do pensamento algorítmico. "Na língua, temos os usos que seguem padrões e os que não seguem, e esses casos não são identificados por essas ferramentas." Para Chan, que é proprietário de um curso de redação em São Paulo, essas ferramentas "podem ajudar o professor a ser mais eficaz", desde que utilizadas com cautela. "Essas plataformas trabalham com modelos de texto. Procuram as palavras no primeiro parágrafo e avaliam como se relacionam com o restante da escrita. Isso não funciona para alunos mais criativos, para redações mais sofisticadas." A ponderação entre aspectos positivos e negativos, aliás, não está presente no texto do ChatGPT feito a pedido da “Folha”, que só apontou vantagens do uso da inteligência artificial. A conclusão do robô é que o uso "emocionante" da ferramenta pode transformar alunos em "escritores competentes". Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/02/escolas-adotam-inteligencia-artificial-para-ajudar-aluno- a-escrever- redacao.shtml#:~:text=%22A%20intelig%C3%AAncia%20artificial%20tornou%2Dse,melhorar%20suas%20habilidades%2 0de%20escrita.%22>. Acesso em 16 mar. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com a charge e com os especialistas apresentados no texto, a ferramenta ChatGPT substitui plenamente a figura humana, pois sua tecnologia permite que ela realize com eficiência todas as tarefas. II. O texto escrito pela ferramenta ChatGPT, mencionado no artigo, pondera sobre os aspectos positivos e negativos da inteligência artificial para os estudantes e é um exemplo claro do potencial dessa tecnologia. III. Segundo o secretário de educação de São Paulo, uma ferramenta específica será utilizada nas escolas públicas e apontará aos estudantes os erros gramaticais em seus textos. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: c. III, apenas. • Pergunta 16 Leia o texto. América Latina deveria ser região com menos fome no mundo, diz pesquisador Gerardo Lissardy Por trás da sua última refeição, pode ter existido uma história de grandes interesses. Não se trata apenas de quem proporcionou o alimento, mas de uma série de fatores que vão desde a produção até sua chegada ao mercado. E, em cada uma dessas etapas, pode haver interesses em jogo entre países ou corporações, segundo Juan José Borrell, autor do livro “Geopolítica y Alimentos: el Desafío de la Seguridad Alimentaria Frente a la Competencia Internacional por los Recursos Naturales” (“Geopolítica e alimentos: o desafio da segurança alimentar frente à concorrência internacional pelos recursos naturais”, em tradução livre). “Os alimentos são um fator de poder”, afirma Borrell, que é professor e pesquisador de geopolítica da Universidade de Rosário e da Universidade da Defesa Nacional, na Argentina. Ele também foi assessor da delegação argentina no Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Borrell participou do Hay Festival Cartagena, promovido na Colômbia entre 26 e 29 de janeiro de 2023. A seguir, leia os principais pontos da sua conversa com a BBC News Mundo. BBC News Mundo: Como os alimentos se tornaram uma questão geopolítica? Juan José Borrell Os alimentos sempre foram importantes. O ser humano estruturou sua existência em torno da busca pelo abastecimento alimentar desde antes do Neolítico. Mas podemos dizer que os alimentos se transformaram em assunto geopolítico depois da Segunda Guerra Mundial, com o grande salto dado pelos Estados Unidos no cenário internacional. No marco da doutrina da contenção, da ajuda humanitária e da criação de organismos como a ONU, temas como a fome e a pobreza – que giram em torno da produção de alimentos - adquiriram alcance internacional. Vivemos nas últimas décadas um interesse renovado por uma série de fenômenos geopolíticos que voltaram a colocar o tema do fornecimento de alimentosna agenda maior da política internacional. Por exemplo, o crescimento das novas economias, a concorrência pelos recursos, o aumento da população mundial ou os danos aos ecossistemas. (...) BBC: Qual é o objetivo dos países nisso tudo? Garantir sua própria segurança alimentar ou ganhar influência político-econômica por meio dos alimentos? Borrell: Ambas. Os alimentos são um fator de poder. Produção, sementes, patentes, insumos, comércio, portos, frota, preços ou produtos nas gôndolas dos mercados são uma enorme fonte de poder, capacidade de influência e geração de riqueza. As grandes potências concorrem por espaços de mercado, para ganhar renda e ter maior autonomia alimentar. Outros países servem para extração de renda, como é o caso da Argentina. Não existe uma política alimentar estratégica que solucione o problema do acesso da população aos alimentos. O fato de um país dispor de um sistema de produção agrícola intensiva não garante que as necessidades alimentares da sua população sejam automaticamente satisfeitas. BBC: Segundo um relatório da ONU, no ano passado, o mundo retrocedeu nos seus esforços para acabar com a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição. Por que existe cada vez mais fome se temos melhor tecnologia para produzir alimentos? Borrell: Existe um grande mito: o de que, graças à tecnologia, os rendimentos aumentarão e, consequentemente, maior quantidade de pessoas terá acesso a um maior fornecimento de alimentos. Ou, ao contrário, que existe fome onde faltam alimentos ou há excesso de população. O professor indiano Amartya Sen, ganhador do prêmio Nobel de Economia, demonstrou que, em muitas fomes históricas, havia fornecimento de alimentos, mas a população não tinha forma de adquiri-los. De fato, o sistema de produção intensiva não gera necessariamente alimentos. Ele gera uma matéria-prima que também pode ser empregada, por exemplo, para alimentação de animais ou fabricação de biocombustíveis. A Argentina é o maior produtor de biodiesel de soja do mundo e os Estados Unidos fabricam etanol com mais de um terço da sua colheita de milho. BBC: Ou seja, o problema da fome não se deve necessariamente à quantidade de alimentos disponíveis... Borrell: Exato. Tem a ver, como demonstra a FAO, com a questão do acesso. Mais de 85% da população mundial têm acesso aos alimentos disponíveis no mercado. Mas, se não tenho os meios econômicos para procurá-los, meu acesso será prejudicado. BBC: Que papel desempenha a América Latina no mapa agroalimentar global? Borrell: O que ocorre na América Latina e no Caribe representa um grande paradoxo. Entre as regiões que eram consideradas em vias de desenvolvimento, nosso continente é o que tem a menor quantidade de pessoas que sofrem de fome crônica. Os últimos relatórios do Banco Mundial calculavam, em média, cerca de 55 milhões de pessoas. Mas, atualmente, a América Latina produz alimentos para 1,3 bilhão de pessoas e tem capacidade de produzir ainda mais. A América Latina é um grande produtor de alimentos, mas parte da sua população não tem acesso ao abastecimento. A América Latina é o lugar onde deveria haver menos pessoas com fome no mundo. É talvez o continente mais rico em recursos, terras férteis, água potável, biodiversidade... BBC: Então, qual é o problema? Borrell: É a economia política, uma combinação de políticas extremamente liberais e políticas extremamente socialistas. Ambas geraram aumento da pobreza, retrocesso dos setores de classe média e mudanças do tipo de alimentação. Estamos observando um fenômeno que não existia meio século atrás. As pessoas que conseguem ter acesso ao abastecimento alimentar consomem alimentos com qualidade nutricional mais baixa. É um fenômeno que não fica circunscrito apenas à pobreza, mas também atinge a classe média. Os setores da classe média que dispõem de recursos, automóveis, boa moradia, celulares e bem-estar sofrem de excesso de peso, obesidade mórbida ou outros problemas, devido aos maus hábitos alimentares ou produtos industriais com baixa qualidade nutricional. Fome no mundo Atualmente, segundo a FAO, cerca de 828 milhões de pessoas passam fome no mundo. Esse índice seguia praticamente inalterado desde 2015, próximo de 8% da população global. Mas, com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, o número saltou nos últimos anos. A situação é particularmente preocupante na Ásia, onde cerca de 20% da população enfrentou a fome em 2021 (os últimos dados disponibilizados pela ONU). No mesmo período, no continente africano, 9% da população sofria de fome, e na América Latina e Caribe, 8,6%. No Brasil, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, conduzido pela Rede PENSSAN e divulgado em junho passado, 33,1 milhões de brasileiros vivem em situação de fome no país. No fim de 2020, eram 19,1 milhões. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgr08mvgjmzo>. Acesso em 02 fev. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com Borrell, a fome no mundo é causada pela baixa produção agrícola nos países subdesenvolvidos, especialmente na América Latina, onde, paradoxalmente, os alimentos são um fator de poder. II. Segundo o professor, a tecnologia atual permite maior rendimento na produção de alimentos, o que garantirá o fim da insegurança alimentar no mundo nos próximos anos. III. O Brasil é um grande produtor de alimentos, mas cerca de 33 milhões de brasileiros vivem em situação de fome, pois não têm acesso aos alimentos. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: b. III, apenas. • Pergunta 17 Leia o texto, publicado em 10 de janeiro de 2023, pela agência de notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Inflação sobe 0,62% em dezembro e fecha 2022 com alta de 5,79% Com alta de 0,62% em dezembro, a inflação fechou o ano de 2022 com um aumento de 5,79%, abaixo dos 10,06% registrados em 2021. Com o resultado, é a quarta vez consecutiva que a inflação fica acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que em 2022 era de 3,5% e teto de 5%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (10) pelo IBGE. O resultado de 2022 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas (11,64%), que teve o maior impacto (2,41 p.p.) no acumulado do ano. Em seguida, Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto. A maior variação veio do grupo Vestuário (18,02%), que teve altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano. O grupo Habitação ficou próximo da estabilidade, com 0,07% de variação, e os Transportes (-1,29%) tiveram a maior queda e o impacto negativo mais intenso (-0,28 p.p.) entre os nove grupos pesquisados. A alimentação no domicílio (13,23%) exerceu a maior influência na alta de 11,64% do grupo “alimentação e bebidas”. Os destaques foram a cebola (130,14%), que teve a maior alta entre os 377 subitens que compõem o IPCA, e o leite longa vida (26,18%), que contribuiu com o maior impacto (0,17 p.p.) entre os alimentos para consumo no domicílio. Vale mencionar também a batata-inglesa (51,92%), as frutas (24,00%) e o pão francês (18,03%). A alimentação fora do domicílio, por sua vez, subiu 7,47%. Enquanto a refeição teve aumento de 5,86%, a alta do lanche foi de 10,67%. No grupo “saúde e cuidados pessoais” (11,43%), a principal contribuição (0,61 p.p.) veio dos itens de higiene pessoal (16,69%), em especial os perfumes (22,61%) e os produtos para cabelo (14,97%). Outro destaque foi o plano de saúde, com alta de 6,90% e impacto de 0,25 p.p. no IPCA acumulado do ano. Vale destacar também a alta de 13,52% dos produtos farmacêuticos. Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/36051-inflacao- sobe-0-62- em-dezembro-e-fecha-2022-com-alta-de-5-79>. Acessoem 11 jan. 2023 (com adaptações). De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas. I. Considerado apenas o período disponível no gráfico, 2015 foi o ano com maior inflação acumulada no país. II. A pesquisa do IBGE considera que o item “alimentação no domicílio” é uma subcategoria do grupo “alimentação e bebidas”. III. O IBGE considerou nove grupos na pesquisa. Entre eles, estão os grupos “alimentação e bebidas”, “saúde e cuidados pessoais” e “higiene pessoal”. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: c. I e II, apenas. • Pergunta 18 Leia os textos. As fortes chuvas, os alagamentos, as inundações, as enchentes trazem, no correr da água, o risco da leptospirose. Quem vive em condições precárias de moradia e de saneamento básico também é aquele que costuma ser mais afetado por um problema de saúde pública muitas vezes negligenciado. De 2021 a 2022, o número de casos aumentou 52% e, de mortes, 70%. Disponível em <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/02/13/numero-de-mortes-por-leptospirose-aumenta- mais-de-70percent-nos-ultimos-dois-anos.ghtml>. Acesso em 21 fev. 2023. Todos os anos, principalmente nos meses de verão, as chuvas se intensificam, podendo causar inundações e enchentes. Com isso, as populações podem ficar suscetíveis ao contato com a urina de animais infectados ou água e lama contaminadas pela bactéria causadora da leptospirose, doença considerada zoonose de importância mundial. Um amplo espectro de animais serve como reservatório para a persistência de focos de infecção, sendo os principais, roedores, especialmente o rato-de-esgoto. Além dele, suínos, bovinos, equinos, ovinos e cães também podem transmitir a doença. A leptospirose apresenta como principais sintomas febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata da perna), e podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte. O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas, mas a confirmação vem através de um exame de sangue. Já o tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, conforme os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os graves precisam de internação hospitalar. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/aumento-das-chuvas-no-verao-e-o-risco-da-leptospirose-saiba-mais-sobre-a- doenca/>. Acesso em 21 fev. 2023 (com adaptações). https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/02/13/numero-de-mortes-por-leptospirose-aumenta-mais-de-70percent-nos-ultimos-dois-anos.ghtml- Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. As águas das enchentes podem estar contaminadas com o agente transmissor da leptospirose, o que explica sua ocorrência exclusiva em áreas periféricas dos centros urbanos. II. As condições precárias de moradia e de saneamento básico aumentam o risco de infecção por leptospirose. III. Em 2021, cerca de 10% das pessoas infectadas por leptospirose morreram. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: d. I e III, apenas. • Pergunta 19 Leia o texto e a charge. Finlândia inclui disciplina de “combate à desinformação” nas escolas Alfabetização midiática integra currículo das escolas da Finlândia desde a pré-escola até o ensino médio e ajuda o país a ter um dos sistemas de ensino mais produtivos do mundo Julia Possa Nas escolas da Finlândia, aprender a identificar notícias falsas e desinformação é tão importante quanto ciências ou matemática. O país europeu de 5,5 milhões de habitantes incluiu a disciplina de “alfabetização midiática” no currículo escolar desde as séries primárias. Entre as atividades, professores pedem aos alunos que editem seus próprios vídeos e imagens – uma forma de fazê-los perceber como é fácil manipular informações. Eles também aprendem sobre o funcionamento dos algoritmos e como ler notícias. Juntos, os estudantes discutem como e quando artigos foram escritos e quais são os objetivos do autor. “Só porque é uma coisa boa ou legal, não significa que seja verdadeira ou válida”, explicou Saara Martikka, professora da cidade finlandesa de Hameenlinna, ao jornal “New York Times”. Em sala de aula, Martikka começa do básico: ensina a diferença entre o que os alunos veem no Instagram e no TikTok daquilo que está nos jornais. “Não há como entender notícias falsas ou desinformação se antes não souberem a diferença entre mídias sociais e jornalismo”, disse. As professoras finlandesas contam que sentiram um claro declínio nas habilidades de compreensão de leitura nos últimos anos. A hipótese é que os alunos passam menos tempo sobre os livros, e mais sobre videogames e vídeos. Nas mídias eletrônicas, a demanda do processo cognitivo é menor e os períodos de atenção tornam-se mais curtos, o que faz com que os jovens se tornem mais vulneráveis às notícias falsas ou não conquistem conhecimento suficiente para identificar informações enganosas. Ainda que os estudantes tenham crescido com a mídia social, isso não é sinônimo de que saibam como identificar e se proteger da desinformação. Em 2022, um estudo da Universidade de Northumbria, do Reino Unido, apontou que a adolescência é o momento em que os jovens estão mais propensos a acreditar nas teorias da conspiração. Fórmula do sucesso Os esforços das escolas da Finlândia têm dado resultados. O país ficou em primeiro lugar em resiliência contra a desinformação entre as 41 nações da Europa. Com um dos melhores sistemas educacionais do mundo, a Finlândia se destaca pelo quinto ano consecutivo na pesquisa da organização Open Society. O levantamento mostra que, depois dos finlandeses, os países mais resilientes contra a desinformação foram Noruega, Dinamarca, Estônia, Irlanda e Suécia. No final da lista estão Geórgia, Macedônia do Norte, Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Albânia. Na prática, a Finlândia tem um contexto que facilita a aplicação de um programa institucionalizado contra a desinformação. Por lá, o sistema de ensino público e professores são respeitados, há confiança no governo e a faculdade é 100% gratuita. Além disso, só pessoas que moram por lá falam o finlandês, o que facilita a identificação de artigos falsos. Também fica fácil distinguir o conteúdo escrito por falantes não nativos por causa de possíveis erros gramaticais e de sintaxe. Disponível em <https://gizmodo.uol.com.br/finlandia-inclui-disciplina-de-combate-a-desinformacao-nas- escolas/amp/?fbclid=IwAR0y6BgGyxrILb71e7YQpJngUQ_2Uaqzrgz8cpGaX45doYMX_oK8U_7jCx8>. Acesso em 10 jan. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O texto e a charge apontam as redes sociais como meios utilizados para a proliferação de fake news. II. Os professores finlandeses incentivam os estudantes a produzirem e a divulgarem, nas redes sociais, vídeos falsos para que eles compreendam todo o processo de geração de informação. III. De acordo com o texto, é importante que os estudantes saibam diferenciar notícias produzidas por jornalistas daquelas divulgadas por outras fontes. IV. Segundo o texto, devido à sintaxe da língua finlandesa, não é possível produzir fake news no idioma. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: a. I, II e III. • Pergunta 20 Leia o texto. Aluguel residencial sobe 16,55% em 2022 e tem a maior alta em 11 anos Os dados da pesquisa foram levantados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e incluem os preços de aluguel de imóveis residenciais(apenas apartamentos) em 25 cidades brasileiras com base em anúncios na internet. O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 quase três vezes acima da inflação do ano passado (5,79%), de acordo com o índice FipeZap. O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo índice desde 2011 (17,30%). Segundo o economista Pedro Tenório, do DataZap+, entre os fatores que explicam a escalada de preços, estão: I. o aquecimento do mercado de trabalho, a partir da retomada das atividades na pandemia de covid-19, e repasse da inflação para o aluguel; II. a alta acima da média em cidades como Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Goiânia (GO), que vivem um momento de valorização imobiliária. Para 2023, a expectativa é que o cenário de avanço dos preços de locação seja freado, uma vez que a inflação deve ser mais contida. Além disso, tanto o PIB quanto o mercado de trabalho devem se estabilizar, o que contribui para o arrefecimento dos preços e para o crescimento do mercado em menor ritmo, seguindo a linha da inflação. Veja, a seguir, as maiores altas nos aluguéis entre as capitais. III. Goiânia (GO): 32,93% IV. Florianópolis (SC): 30,56% V. Curitiba (PR): 24,47% VI. Fortaleza (CE): 21,33% VII. Belo Horizonte (MG): 20,01% VIII. Rio de Janeiro: 17,93% IX. Recife (PE): 17,07% X. Salvador (BA): 16,56% XI. São Paulo: 14,63% XII. Porto Alegre (RS): 11,14% Disponível em <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/01/17/preco-medio-aluguel-2022- fipezap.htm>. Acesso em 17 jan. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com o texto, em 2022, os aluguéis residenciais mais altos estavam em Goiânia. II. Em 2022, a alta dos aluguéis residenciais em São Paulo ficou abaixo da média registrada no país. III. Segundo os dados, o preço do aluguel de um apartamento em Florianópolis é aproximadamente o dobro do aluguel de um apartamento equivalente em São Paulo. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: b. II, apenas. Terça-feira, 9 de Maio de 2023 22h46min45s GMT-03:00
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