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Projeto Integrador – Farmácia e Biomedicina Bruno Cesar Cezario de Jesus 1 COLORAÇÃO DE GRAM OBJETIVO Conhecer as técnicas básicas utilizadas na rotina da microbiologia. Aplicar os conhecimentos obtidos na aula prática demonstrativa através da realização de atividades teórico-prática. METODOLOGIA Passo 1: Coleta do material e Preparo do esfregaço Obter material coletado com swab (amostra de orofaringe) para confecção do esfregaço. Os esfregaços devem ser preparados rodando o swab suavemente pela lâmina limpa; Antes de realizar a coloração o esfregaço deverá estar seco. O esfregaço foi fixado na lâmina com calor brando (50ºC), passando a lâmina 3 vezes através da chama da lamparina de vidro. Passo 2: Coloração de Gram Cobrir a área com a solução de cristal-violeta e deixar agir por 1 minuto. Decantar o cristal-violeta e lavar suavemente com a própria solução de iodo ou água da torneira. Cobrir a área do esfregaço com a solução de iodo durante cerca de um minuto. Descorar a lâmina com a mistura álcool-acetona (1:1), até que o solvente escorra incolor. Alternar com água corrente (jato fraco). O tempo usualmente utilizado nesta etapa é de cerca de 10 segundos. Observação: Lavagem excessiva nesta etapa pode causar a retirada do cristal violeta das células Gram-positivas, assim como, a pouca descoloração pode resultar em pouca retirada do cristal violeta, ocasionando uma tonalidade azulada nas bactérias Gram-negativas. Cobrir o esfregaço com a solução de safranina ou Fucsina básica 0.1% a 0.2%), por 30 segundos. Lavar com água corrente. Deixar secar ao ar, em temperatura branda (50ºC). Após secagem da lâmina efetuar a leitura microscópica em objetiva de 40X e 100X com óleo de imersão. 2 COLORAÇÃO DE GRAM METODOLOGIA Figura 1 - Esquematização da coloração de Gram 3 COLORAÇÃO DE GRAM Figura 1 – Microscópico Óptico Figura 2 – Lamparina de vidro 4 COLORAÇÃO DE GRAM Figura 3 – Lâminas de vidro limpas e desengorduradas 7,5 cm x 2,5 cm Figura 4 – Swab Estéril 5 COLORAÇÃO DE GRAM Figura 5 – Cronômetro Figura 6 – Pinça de madeira para tubo de Ensaio 6 COLORAÇÃO DE GRAM Figura 7 – Salina estéril 0,9% Figura 8 – Óleo de imersão 7 COLORAÇÃO DE GRAM Figura 9 – Kit para coloração de Gram 8 COLORAÇÃO DE GRAM Descreva a diferença entre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. As Bactérias Gram-Positivas : possuem uma parede celular composta por uma espessa camada de Peptidoglicano. As bactérias de gram-positivo são classificadas pela cor que adquire após a aplicação do processo químico Azul de metileno. Onde sua coloração fica Azul. As Bactérias de Gram-Negativo: Possuem uma parede celular composta por uma camada fina de Peptidoglicano. Após a aplicação da composição química de Gram Positiva –Gram Negativa. As bactérias negativas ficam com a coloração Vermelha devido a reação química, ° COLORAÇÃO DE GRAM RESULTADOS E DISCUSSÃO 2) Esquematize a sequência da técnica de coloração de Gram. Observação para correção: O aluno pode fazer o esquema utilizando as ferramentas do word/power point ou adicionar imagem disponível na internet. ° COLORAÇÃO DE GRAM Atividade Proposta 3) Reporte os resultados encontrados em sua lâmina. Sua coloração representa a existência de bactérias Gram-positiva ou Gram-negativa. Os alunos deverão arquivar uma foto da lâmina preparada. Realizamos o esfregaço do material coletado da garganta de uma aluna que tinha acabado um dia anterior de fazer o tratamento com antibiótico, onde conseguimos observar como o tratamento foi correto. Por esse motivo a lâmina foi de bactérias Gram-Negativa. Nessa lâmina observamos bactérias Gram-Negativa. ° . COLORAÇÃO DE GRAM Atividade Proposta 3) Reporte os resultados encontrados em sua lâmina. Sua coloração representa a existência de bactérias Gram-positiva ou Gram-negativa. Os alunos deverão arquivar uma foto da lâmina preparada. Realizamos dois esfregaços de dois alunos em circunstâncias diferentes um tinha acabado de terminar uma terapia medicamentosa com antibiótico Amoxicilina+ Clavulanato de Pótassio com potencializado. E observamos outra Lâmina de outra garganta que o aluno não estava fazendo uso de medicamento de antibiótico. A diferença das duas lâminas ficaram claras. Nesta Lâmina Observamos bactérias Gram-positiva. O aluno estava reclamando de dor de garganta. ° COLORAÇÃO DE GRAM CONCLUSÕES Na técnica de Gram, Coletamos o material salivar de um aluno, colocamos o material na lâmina para fixar passamos 3 vezes na lamparina de vidro. Com o material seco cobrimos a lâmina com o cristal de violeta por 1 min depois tiramos o excesso. Após esse processo lavamos a lâmina e em seguida aplicamos na lâmina o Lugol e ficou por 1 minuto depois descartamos o excesso fixando o cristal violeta. Nessa etapa as bactérias gram-positiva e gram-negativa permanecem com a coloração violeta. Após 1 minuto lavamos com descolorante de Gram. Essa solução age como descolorante, retira o cristal violeta das bactérias gram-negativas e deixando-as incolores. Depois cobrimos a lâmina com fucsina ou safranina e deixamos por 30 segundos. Depois lavamos novamente a lâmina. Após a última lavagem tiramos o excesso de água secando com o papel toalha e levamos para o microscópio. Todos os Objetivos foram Alcançados. EXAME A FRESCO OBJETIVO Conhecer as técnicas básicas utilizadas na rotina laboratorial. Aplicar os conhecimentos obtidos na aula prática demonstrativa através da realização de atividades teórico-prática. METODOLOGIA Identificar a lâmina com um lápis de cera; Colocar duas a três gotas de salina a 0,9% em uma lâmina de vidro. Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das fezes, transferindo uma pequena porção para a lâmina de microscopia. Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço e examinar ao microscópio. A espessura do esfregaço não deve impedir a passagem de luz. Coloque uma lamínula sobre a amostra, tomando o cuidado para não formar bolhas de ar; Percorra todos os campos da lâmina como mostra a imagem, iniciando a microscopia na objetiva de 10X com aumento progressivo para a objetiva de 40X. Figura 1 – Técnica leitura microscópica 14 EXAME A FRESCO Figura 2 – Caneta para vidro ou lápis de cera Figura 1 – Microscópico Óptico 15 EXAME A FRESCO Figura 3 – Lâminas de vidro limpas e desengorduradas 7,5 cm x 2,5 cm Figura 4 – Lamínulas 16 EXAME A FRESCO Figura 5 – Bastão de vidro Figura 6 – Salina estéril 0,9% 17 EXAME A FRESCO RESULTADOS E DISCUSSÃO Não foi encontrado a presença de nenhum trofozoíto. Imagem pega pela internet https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/fotografias/cistos-ecoli/ EXAME A FRESCO RESULTADOS E DISCUSSÃO Descreva quais são as parasitoses que apresentam trofozoítos como forma evolutiva parasitária. São: Etamoeba sp: Parasito Causador da amebíase. Giardia sp: Parasito Causador da Giardíase. Toxoplasma Gondii: Parasito Causador da Toxoplasmose Descrever se os achados encontrados na sua lâmina são referentes a presença de trofozoítos. Não foi encontrado nenhum trofozoíto. EXAME A FRESCO CONCLUSÕES O exame direto fresco é um método indicado principalmente para a pesquisa de tropozoítos e protozoários em fezes diarreicas recém emitidas( no máximo 30 minutos após a coleta).outras formas de parasitas podem ser encontrados. A identificação macroscópica é útil no diagnóstico das diversas infestações parasitárias. Todos os objetivos foram alcançados. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES OBJETIVO Conhecer as técnicas básicas utilizadas na rotina laboratorial. Aplicar os conhecimentos obtidos na aula prática demonstrativa através da realização de atividades teórico-prática. METODOLOGIA Procedimento: Técnica de sedimentação espontânea (Hoffman, Lutz, Pons e Janer)Usar luvas descartáveis durante a execução do procedimento. Em um bécker, homogeneizar, com auxílio de bastão de vidro ou palito de madeira, cerca de 2 – 4 g de fezes em 20 mL de água; Filtrar a suspensão por meio de gaze dobrada 4 vezes, em cálice de fundo cônico apropriado, com capacidade de 125 mL; Completar o volume com água e deixar em repouso por no mínimo 1 horas para que ocorra sedimentação espontânea; Após, com auxílio de uma pipeta de Pasteur, recolher do fundo do cálice amostra da porção inferior do sedimento, depositar sobre lâmina, adicionar 1 gota de lugol, cobrir com lamínula e proceder a leitura microscópica. 21 EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Figura 1 – Peneira/parasitofiltro Figura 2 – Cálice de sedimentação EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Figura 3 – Bécker Figura 4 – Gaze EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Figura 5 – Pipeta de Pasteur Figura 6 - Lâmina e Lamínula EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Figura 6 – Lugol parasotológico Figura 6 – Microscópico Óptico EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES RESULTADOS E DISCUSSÃO Atividade Proposta Descreva a finalidade da técnica da sedimentação espontânea, mencionando as formas parasitárias que podem ser observadas através desta técnica. Após a execução da atividade prática o alunos deverão responder a atividade proposta utilizando o material complementar para auxiliá-los. Figura 2 – Sequência da técnica Sedimentação espontânea EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES CONCLUSÕES O método apresenta como fundamento a lei gravitacional, isto é, quando uma porção da amostra é homogeneizada em água destilada até que a dissolução seja obtida.O conteúdo filtrado é transferido para um cálice completando o volume do recipiente, com água até 1 cm da borda e mantendo em repouso por uma hora a 24 horas até que se obtenha o sedimento. Os ovos,larvas,cistos ou oocistos,por serem mais densos quando comparados aos detritos e a água, vão acumular-se no fundo do recipiente. Todos os objetivos foram alcançados. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.jpeg image11.png image12.jpeg image13.png image14.png image15.png image16.jpg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.png image22.jpeg image23.png image24.jpeg image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.jpeg image32.png image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg