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ser delegados e muito menos facultativos aos brasileiros, uma vez que são serviços básicos e que 
garantem o mínimo existencial. 
 
2. Levando-se em consideração a seguinte lei fictícia, construa a regra matriz de 
incidência tributária, justificando ainda se o Município X poderia instituir 
validamente tal tributo. 
 
HIPÓTESE: 
1. Critério material: realizar evento aberto ao público 
2. Critério espacial: em área residencial do Município X 
3. Critério temporal: fora do horário permitido (das 20h às 8h) 
 
CONSEQUÊNCIA: 
1. Critério pessoal 
a. Sujeito ativo: o Município X 
b. Sujeito passivo: o contribuinte que realiza o fato gerador 
2. Critério quantitativo 
a. Base de cálculo: o valor venal do imóvel 
b. Alíquota: 3% 
 
Não, em que pese o município possa instituir taxa mediante lei municipal, nos termos do 
art. 145, II, da Constituição Federal, por exercício do poder de polícia ou fiscalizatório, este 
deverá obedecer ao disposto no art. 150, III, “b” e “c”, cobrando a taxa no exercício financeiro 
seguinte e antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei. Assim, não 
há possibilidade de vigência imediata da lei na data da publicação, sob pena de violar a 
anterioridade. Ademais, é uma imposição de tributo em razão de fato ilícito, o que não é permitido 
levando em consideração o conceito de tributo do art. 3º do Código Tributário Nacional. 
 
3. Institua a Regra Matriz dos seguintes tributos abaixo, mencionar ainda se trata de 
tributos vinculados ou não-vinculados, proporcionais, progressivos ou fixos. 
 
3.1) Projeto de Lei Complementar 34/2020; 
 
REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA - HIPÓTESE 
1. Critério material: ter patrimônio líquido igual ou superior a R$1 bilhão 
2. Critério espacial: domiciliados no Brasil 
3. Critério temporal: na data de publicação da futura lei 
 
CONSEQUÊNCIA 
1. Critério pessoal 
 a. Sujeito ativo: União 
 b. Sujeito passivo: empresas domiciliadas no País cujo patrimônio líquido é igual ou superior 
a R$1 bilhão 
2. Critério quantitativo 
 a. Base de cálculo: lucro líquido 
 b. Alíquota: 10% 
 
II. Vinculado ou não-vinculado? Vinculado, pois vai para as despesas urgentes causadas pela 
situação de calamidade pública relacionada à COVID. 
III. Proporcional, progressivo ou fixo? Proporcional, pois a alíquota é fixa e o que varia é a base 
de cálculo. 
 
3.2) Imposto de Doação do Estado de Minas Gerais; 
 
REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA LEI N° 14.941/2003 - HIPÓTESE 
1. Critério material: Art. 1° da Lei n° 14.941/2003: O imposto ITCD incide sobre: 
I - na transmissão da propriedade de bem ou direito, por ocorrência 
do óbito; 
II - no ato em que ocorrer a transmissão de propriedade de bem ou 
direito, por meio de fideicomisso; 
III - na doação a qualquer título, ainda que em adiantamento da 
legítima; 
IV - na partilha de bens da sociedade conjugal e da união estável, 
sobre o montante que exceder à meação; 
V - na desistência de herança ou legado com determinação do 
beneficiário; 
VI - na instituição de usufruto não oneroso; 
VII - no recebimento de quantia depositada em conta bancária de 
poupança ou em conta corrente em nome do de cujus. 
 
2. Critério espacial: – Conforme §1° e §2° da Lei n° 14.941/2003: 
§ 1º O imposto incide sobre a doação ou transmissão hereditária ou 
testamentária de bem imóvel situado em território do Estado e respectivos 
direitos, bem como sobre bens móveis, semoventes, títulos e créditos, e direitos 
a eles relativos. 
§ 2º O imposto incide sobre a transmissão de bens móveis, inclusive 
semoventes, direitos, títulos e créditos, e direitos a eles relativos, quando: 
I - o doador tiver domicílio no Estado; 
II - o doador não tiver residência ou domicílio no País, e o donatário 
for domiciliado no Estado; 
III - o inventário ou o arrolamento judicial ou extrajudicial se 
processar neste Estado; 
IV - o herdeiro ou legatário for domiciliado no Estado se o de cujus 
possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado 
no exterior. 
 
3. Critério temporal: Conforme art. 13 da Lei n° 14.941/2003: 
Art. 13. O imposto será pago: 
I - na transmissão causa mortis, no prazo de cento e oitenta dias 
contados da data da abertura da sucessão; 
II - na substituição de fideicomisso, no prazo de até quinze dias 
contados do fato ou do ato jurídico determinante da substituição e: 
a) antes da lavratura, se por escritura pública; 
b) antes do cancelamento da averbação no ofício ou órgão 
competente, nos demais casos; 
III - na dissolução da sociedade conjugal, sobre o valor que exceder à 
meação, transmitido de forma gratuita, no prazo de trinta dias contados da data 
em que transitar em julgado a sentença; 
IV - na partilha de bens, na dissolução de comunhão estável, sobre o 
valor que exceder à meação, transmitido de forma gratuita, no prazo de até 
quinze dias contados da data da assinatura do instrumento próprio ou do 
trânsito em julgado da sentença, ou antes da lavratura da escritura pública; 
V - na doação de bem, título ou crédito que se formalizar por escritura 
pública, antes de sua lavratura; 
VI - na doação de bem, título ou crédito que se formalizar por escrito 
particular, no prazo de até quinze dias contados da data da assinatura; 
VII - na cessão de direitos hereditários de forma gratuita: 
a) antes da lavratura da escritura pública, se tiver por objeto bem, 
título ou crédito determinados; 
b) no mesmo prazo previsto no inciso I deste artigo, quando a cessão 
se formalizar nos autos do inventário, mediante termo de desistência ou de 
renúncia com determinação de beneficiário; 
VIII - nas transmissões por doação de bem, título ou crédito não 
referidas nos incisos anteriores, no prazo de até quinze dias contados da 
ocorrência do fato jurídico tributário 
 
CONSEQUÊNCIA 
1. Critério pessoal 
a. Sujeito ativo: Fazenda Pública Estadual de Minas Gerais 
b. Sujeito passivo: Consoante o art. 12 da Lei n° 14.941/2003, o contribuinte do imposto 
é o sucessor ou o beneficiário, na transmissão por ocorrência do óbito; - o donatário, na aquisição 
por doação; o cessionário, na cessão a título gratuito; o usufrutuário; Nos casos de doação de bem 
móvel, título ou crédito, bem como dos direitos a eles relativos, se o donatário não residir nem 
for domiciliado no Estado, o contribuinte é o doador. 
 
2. Critério quantitativo 
a. Base de cálculo: art. 4° da Lei n° 14.941/2003: 
Art. 4º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito 
recebido em virtude da abertura da sucessão ou de doação, expresso em moeda 
corrente nacional e em seu equivalente em Ufemg. 
§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se valor venal o valor de 
mercado do bem ou direito na data da abertura da sucessão ou da avaliação ou 
da realização do ato ou contrato de doação, na forma estabelecida em 
regulamento. 
§ 2º A base de cálculo do imposto é nos seguintes casos: 
“I - 1/3 (um terço) do valor do bem, na transmissão não onerosa do 
domínio útil; 
II - 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa do 
domínio direto; 
III - 1/3 (um terço) do valor do bem, na instituição do usufruto, por 
ato não oneroso, bem como no seu retorno ao nu proprietário; 
IV - 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa da 
nua propriedade. 
V - o valor total da propriedade plena, na hipótese de consolidação 
desta mediante aquisição não onerosa da nua propriedade pelo usufrutuário; 
VI - na hipótese de excedente de meação em que a universalidade do 
patrimônio da sociedade conjugal ou da união estável for composta de bens e 
direitos situados em mais de uma unidade da Federação, proporcional ao valor: 
a) dos bens móveis, em relação ao valor da universalidade do 
patrimônio comum, se o doador for domiciliado neste Estado; e 
b) dos bens imóveissituados neste Estado, em relação ao valor da 
universalidade do patrimônio comum. 
§ 3º Na hipótese do inciso V do § 2º deste artigo, do valor do imposto 
calculado será deduzida a importância originalmente paga a título de imposto, 
relativamente à instituição do usufruto. 
§ 4º Na transmissão causa mortis, para obtenção da base de cálculo 
do imposto antes da partilha, presume-se como valor do quinhão: 
I - do herdeiro legítimo, o que lhe cabe no monte partilhável, segundo 
a legislação civil; 
II - do herdeiro testamentário, o valor do legado ou da herança 
atribuída, segundo a legislação civil. 
§ 5º O pagamento do imposto utilizando-se da presunção a que se 
refere o § 4º: 
I - possibilitará a restituição do valor eventualmente pago a maior, o 
qual será verificado por ocasião da partilha; 
II - não ensejará diferença de imposto a recolher, salvo na hipótese de 
serem apurados bens e direitos não considerados por ocasião do pagamento. 
§ 6º - Em se tratando de plano de previdência privada ou outra forma 
de investimento que envolva capitalização de aportes financeiros, a base de 
cálculo corresponde ao valor da provisão formada pelos referidos aportes e 
respectivos rendimentos, na data do fato gerador. 
§ 7º - O disposto no § 6º aplica-se também no caso de o plano de 
previdência privada ou assemelhado configurar contrato misto que envolva 
capitalização de aportes financeiros e seguro de vida, hipótese em que não se 
inclui na base de cálculo a parcela dos valores auferidos pelo beneficiário em 
decorrência do contrato de seguro, sob a forma de pecúlio ou renda, assim 
compreendida a parcela que exceder à provisão mencionada no § 6º. 
 
b. Alíquota: Art. 10. O imposto será calculado aplicando-se a alíquota de 5% (cinco por 
cento) sobre o valor total fixado para a base de cálculo dos bens e direitos recebidos em doação 
ou em face de transmissão causa mortis. 
 
Em relação aos fatos geradores ocorridos em data anterior a 28 de março de 2008, deverão 
ser observadas as seguintes alíquotas: 
a) 3% (três por cento) se o valor total dos bens e direitos for de até 90.000 UFEMG; 
b) 4% (quatro por cento), se o valor total dos bens e direitos for de 90.001 até 450.000 
UFEMG; 
c) 5% (cinco por cento) se o valor total dos bens e direitos for de 450.001 até 900.000 
UFEMG; 
d) 6% (seis por cento) se o valor total dos bens e direitos for superior a 900.000 UFEMG. 
 
Já em relação aos fatos geradores ocorridos entre 1º de janeiro de 2004 e 27 de março de 
2008, para determinação da alíquota aplicável, a legislação do ITCD considera o valor total dos 
bens, independentemente da quantidade de herdeiros ou legatários beneficiados, incluídos os bens 
isentos e os bens tributáveis por outra unidade da Federação. Identificada a alíquota, esta será 
aplicada, para o efeito de se obter o valor do imposto a pagar para Minas Gerais, apenas sobre os 
valores tributáveis por este Estado. 
 
II. Vinculado ou não-vinculado? Não vinculado, tendo em vista que o fato gerador é um 
“fato do contribuinte”, não havendo necessidade de desempenho de atividade específica do Estado 
para a legitimação da cobrança. Diante do exposto, os valores arrecadados não precisam ser 
empregados na área que gerou a contribuição e podem ir para o orçamento geral. 
 
III. Proporcional, progressivo ou fixo? Considerando o RE 562.045 do STF, o ITCMD é 
tido como um tributo progressivo, apesar de ser visto como um imposto real, já que conceitua fato 
independente de aspecto pessoal do sujeito passivo. Ademais, é um imposto de implementação 
gradual, tendo em vista o respeito à capacidade econômica do contribuinte, conforme preceituado 
pelo Constituinte para a instituição do Sistema Tributário Nacional. 
 
3.3) Taxa de Coleta de Lixo Público do Município de Uberlândia. 
 
REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA - HIPÓTESE 
1. Critério material: possuir ou viver em imóvel em Uberlândia 
2. Critério espacial: em função da área edificada e de utilização do imóvel, calculados sobre uma 
alíquota da UFPU, que tem uma variação de acordo com a zona fiscal em que está situado o 
imóvel. 
3. Critério temporal: no mês de março, anualmente. 
 
CONSEQUÊNCIA 
1. Critério pessoal 
 a. Sujeito ativo: município em que se encontra o imóvel 
 b. Sujeito passivo: aquele que habita em um imóvel em Uberlândia 
2. Critério quantitativo 
 a. Base de cálculo: Alíquota sobre a UFPU x Área da Edificação x Fator de uso 
 b. Alíquota: percentual definido conforme a zona fiscal (bairro onde se localiza o imóvel), 
além da destinação de uso (residencial, comercial, templos e outros tipos) 
 
II. Vinculado ou não-vinculado? Vinculado diretamente a uma atividade estatal. 
III. Proporcional, progressivo ou fixo? Proporcional, tendo em vista que utiliza-se a mesma 
alíquota com diferente base de cálculo, pois depende da área e do fator de uso da edificação.

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