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<p>IMPOSTOS FEDERAIS</p><p>● II - importação de produtos estrangeiros.</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o II.</p><p>- FATOGERADOR :</p><p>1) importar (trazer algo do exterior para que seja assimilado pela</p><p>economia nacional.)</p><p>- EX¹ : obra de arte trazida do exterior para ser exposta</p><p>- EX ²: obra de arte comprada por colecionador</p><p>2) produto (algo produzido pelo homem ou de origem natural)</p><p>3) estrageiro (aquilo que tem origem em outro país)</p><p>- CTN art. 19 nos diz que o II (imposto de importação de produtos</p><p>estrangeiros) tem como fato gerador a entrada destes no território</p><p>nacional.</p><p>- foi instituído pela Decreto Lei nº 37/66 (decreto lei que na época de</p><p>sua publicação tinha forma de lei )</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- registro da declaração</p><p>apresentada à repartição</p><p>aduaneira</p><p>- aqui se trata de uma</p><p>entrada jurídica, não</p><p>apenas uma entrada</p><p>física</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- todo o território nacional,</p><p>que é o território</p><p>aduaneiro brasileiro, nos</p><p>termos do art. 33 do</p><p>Decreto lei nº 37/1966</p><p>- SUJEITO ATIVO :</p><p>- a União, a quem compete</p><p>instituir, arrecadar e</p><p>fiscalizar o imposto em</p><p>estudo.</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- o importador ou quem a lei</p><p>a ele equiparar (pessoa</p><p>física ou jurídica, seja para</p><p>consumo próprio ou para</p><p>venda) ou o arrematante de</p><p>produtos apreendidos ou</p><p>abandonados.</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- De acordo com o CTN e o</p><p>Decreto Lei 37/66 a base</p><p>de cálculo será,quando a</p><p>alíquota seja específica, a</p><p>unidade de medida</p><p>adotada pela lei tributária</p><p>(o valor da operação) ou</p><p>o preço da arrematação.</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- a uma diversidade de</p><p>percentuais a depender de</p><p>diversos fatores.</p><p>- no §1º do art. 153 da CF se diz</p><p>que é facultado ao Poder</p><p>Executivo, atendidas as</p><p>condições e os limites</p><p>estabelecidos em lei, alterar</p><p>as alíquotas do impostos</p><p>enumerados, entre eles o II.</p><p>- ATENÇÃO !!! o CTN só permite a alteração do valor das alíquotas,</p><p>sendo inconstitucional a alteração da base de cálculo.</p><p>- OBS : em função, principalmente, de seu caráter extrafiscal o Imposto</p><p>sobre Importação não se submete aos princípios da anterioridade</p><p>anual e nonagesimal.</p><p>● IE - Imposto de Exportação</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o IE.</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- exportar (levar produto ou bem natural com o intuito de o</p><p>incorporar à economia estrangeira)</p><p>- EX : viajar com seu carro a argentina</p><p>- Produto Nacional ou Nacionalizado</p><p>- Produto Nacional é tudo aquilo que é produzido ou extraído</p><p>em sua forma natural dentro do território nacional</p><p>- e produto nacionalizado é tudo aqui que foi incorporado à</p><p>economia nacional, foi importado e passou a fazer parte de</p><p>nossa nação.</p><p>- fator gerador é, dessa forma, a SAÍDA DESTES PRODUTOS DO</p><p>TERRITÓRIO NACIONAL</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- considera-se ocorrido o</p><p>fato gerador no momento</p><p>da expedição da guia de</p><p>exportação ou</p><p>documento equivalente</p><p>- FATO MATERIAL x FATO</p><p>JURÍDICO</p><p>- passa-se a dever o</p><p>tributo a partir do</p><p>momento em que é</p><p>expedida a guia de</p><p>exportação, mesmo</p><p>que materialmente o</p><p>produto não tenha</p><p>deixado o território</p><p>nacional ainda</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- todo o território nacional,</p><p>que é o território</p><p>aduaneiro brasileiro, nos</p><p>termos do art. 33 do</p><p>Decreto lei nº 37/1966</p><p>- SUJEITO ATIVO :</p><p>- a União, a quem compete</p><p>instituir, arrecadar e</p><p>fiscalizar o imposto em</p><p>estudo.</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- o exportador ou quem a lei</p><p>a ele equiparar (pessoa</p><p>física ou jurídica, seja para</p><p>consumo próprio ou para</p><p>venda), assim</p><p>compreendido como</p><p>qualquer pessoa que</p><p>promova a saída do</p><p>produto do território</p><p>nacional.</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- De acordo com o CTN e o</p><p>Decreto Lei 37/66 a base de</p><p>cálculo será,quando a</p><p>alíquota seja específica, a</p><p>unidade de medida</p><p>adotada pela lei tributária</p><p>(o valor da operação).</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- a uma diversidade de</p><p>percentuais a depender de</p><p>diversos fatores.</p><p>- no §1º do art. 153 da CF se diz</p><p>que é facultado ao Poder</p><p>Executivo, atendidas as</p><p>condições e os limites</p><p>estabelecidos em lei, alterar</p><p>as alíquotas do impostos</p><p>enumerados, entre eles o IE.</p><p>- ATENÇÃO !!! o CTN só permite a alteração do valor das alíquotas,</p><p>sendo inconstitucional a alteração da base de cálculo.</p><p>- OBS : em função, principalmente, de seu caráter extrafiscal o Imposto</p><p>sobre Importação não se submete aos princípios da anterioridade</p><p>anual e nonagesimal.</p><p>● PI - Imposto sobre Produtos Industrializados</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o IPI.</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- Produto Industrializado : o parágrafo único do art. 46 do CTN</p><p>preceitua que, para os efeitos deste imposto, se considera</p><p>industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer</p><p>operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o</p><p>aperfeiçoe para o consumo</p><p>- o que é industrialização ?</p><p>- caracteriza industrialização qualquer operação que</p><p>modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a</p><p>apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe</p><p>para consumo, tais como os descritos nos incisos do art. 49</p><p>do CTN</p><p>- não incide sobre a industrialização, o fato gerador é vender o</p><p>produto industrializado</p><p>- o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência</p><p>estrangeira;</p><p>- OBS : também pode incidir sobre pessoa fisica</p><p>- OBS : também incide o imposto quando para consumo</p><p>próprio</p><p>- é de obrigação do importador o pagamento do pelo IPI</p><p>pela importação e também quando vende no mercado</p><p>interno independentemente de ter praticado qualquer</p><p>industrialização do produto ou qualquer modificação</p><p>- a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo</p><p>único do artigo 51 do CTN</p><p>- a sua arrematação quando apreendido ou abandonado e</p><p>levado a leilão</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- na importação é o desembaraço</p><p>- na produção nacional é quando emitida a nota fiscal</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- o território aduaneiro brasileiro, por aplicação analógica do art.</p><p>33 do DL 37/66</p><p>- nas demais incidências, corresponde a qualquer ponto do</p><p>território nacional.</p><p>- SUJEITO ATIVO :</p><p>- a União, a quem compete instituir, arrecadar e fiscalizar o</p><p>imposto em estudo.</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- o importador ou quem a lei a ele equiparar ;</p><p>- o industrial ou quem a lei a ele equiparar;</p><p>- o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça</p><p>aos contribuintes definidos no inciso anterior;</p><p>- o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados</p><p>levados a leilão.</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- no caso de produto importado será utilizado como base de</p><p>cálculo o preço normal do produto acrescido do montante :</p><p>a) do imposto sobre a importação;</p><p>b) das taxas exigidas para entrada do produto no país</p><p>c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo</p><p>importador ou dele exigíveis.</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- no §1º do art. 153 da CF se diz que é facultado ao Poder</p><p>Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos</p><p>em lei, alterar as alíquotas do impostos enumerados, entre eles</p><p>o IPI.</p><p>- não se submete ao princípio da anterioridade de exercício</p><p>devendo respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal</p><p>- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS PARA IPI :</p><p>- A Constituição previu em seu artigo 153, além da competência da</p><p>União para arrecadar este imposto, alguns princípios específicos</p><p>dada a sua natureza.</p><p>- Princípio da Seletividade em Função da Essencialidade do</p><p>Produto</p><p>- Quanto mais necessário o item ao gênero humano,</p><p>menor deve ser a alíquota incidente sobre este item. Ao</p><p>passo que os produtos menos essenciais, supérfluos ou</p><p>prejudiciais, maior deve ser a tributação.</p><p>- “será seletivo” - a Constituição é impositiva ao citar a</p><p>seletividade das alíquotas</p><p>- Princípio da Não Cumulatividade</p><p>- Direito a crédito tributário</p><p>- dá direito a crédito de IPI produtos que são</p><p>consumidos ou integrados ao processo produtivo</p><p>- a aquisição de integrantes do ativo permanente da</p><p>empresa não gera direito a creditamento de IPI</p><p>- IMUNIDADES ESPECÍFICAS</p><p>- não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao</p><p>exterior</p><p>- não incidirá sobre operações relativas a energia elétrica, serviços</p><p>de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e</p><p>minerais do País</p><p>- REDUÇÃO DO IMPACTO DO IPI SOBRE A AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL</p><p>PELO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO</p><p>- diminuir a incidência do IPI, por extensão a tributação, com o</p><p>intuito de fomentar a industrialização nacional</p><p>● IOF - Imposto sobre Operação Financeira</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o IOF.</p><p>- imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a</p><p>títulos ou valores mobiliários.</p><p>- o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento</p><p>cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do IOF devido na</p><p>operação de origem</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>a) na operação de crédito, é a sua efetivação pela entrega total</p><p>ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da</p><p>obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;</p><p>- saques efetuados em caderneta de poupança não</p><p>constituem operações de crédito, dessa forma não</p><p>incide IOF (entendimento do STF)</p><p>- não incide IOF nos depósitos judiciais</p><p>(entendimento do STF)</p><p>b) nas operações de câmbio, é sua efetivação pela entrega de</p><p>moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a</p><p>represente, ou sua colocação à disposição do interessado em</p><p>montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional</p><p>entregue ou posta à disposição por este;</p><p>c) nas operações de seguro, a sua efetivação se dá pela</p><p>emissão da apólice ou do documento equivalente, ou</p><p>recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;</p><p>d) nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, é a</p><p>emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na</p><p>forma da lei aplicável;</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- estão definidos nos arts. 3º, 11º, 18º e 25º do DL 6.306/2007</p><p>- na operação de crédito pode ser dizer, de forma simplificada, em</p><p>que é contraído o crédito.</p><p>- nas operações de câmbio, no momento da entrega de moeda</p><p>nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente.</p><p>- nas operações de seguro no momento da emissão da apólice.</p><p>- nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, é a</p><p>emissão, transmissão, pagamento ou resgate do título.</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- em qualquer lugar do território nacional, nos termos do Decreto</p><p>Federal 6.306/2007</p><p>- SUJEITO ATIVO :</p><p>- a União, a quem compete instituir, arrecadar e fiscalizar o</p><p>imposto em estudo.</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- o CTN preceitua que o contribuinte é qualquer das partes na</p><p>operação tributada, como dispuser a lei</p><p>- por sua vez a Decreto 6.306/2007 acentua que é o contratante o</p><p>sujeito passivo na relação tributária</p><p>- podendo ser recolhida pelos substitutos tributários</p><p>- EX : A seguradora, ou a financeira que embutem o</p><p>valor do imposto no preço avençado.</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>a) quanto às operações de crédito, o montante da obrigação,</p><p>compreendendo o principal e os juros;</p><p>b) quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em</p><p>moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;</p><p>c) quanto às operações de seguro o montante do prêmio;</p><p>d) quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários :</p><p>- na emissão, o valor nominal mais ágio , se houver;</p><p>- na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da</p><p>cotação em Bolsa, como determinar a lei;</p><p>- no pagamento ou resgate, o preço.</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- são diversas.</p><p>- ATENÇÃO !!! o CTN só permite a alteração do valor das alíquotas,</p><p>sendo inconstitucional a alteração da base de cálculo.</p><p>- OBS : em função, principalmente, de seu caráter extrafiscal o</p><p>Imposto sobre Importação não se submete aos princípios da</p><p>anterioridade anual e nonagesimal.</p><p>- NÃO SE SUBMETE AOS PRINCÍPIOS DA ANTERIORIDADE ANUAL E</p><p>NONAGESIMAL</p><p>● ITR - Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o ITR</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- a propriedade, o domínio útil ou a posse de imovel por natureza,</p><p>como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do</p><p>município.</p><p>- proprietário - aquele que possui o nome lavrado na matricula</p><p>do imovel no registro cartorário de imoveis</p><p>- titular do domínio útil - domínio útil são os outros direitos reais</p><p>ditos no código civil exceto o direito de prioridade e de</p><p>garantia</p><p>- posse - aquela posse com animus usucapionem, com o</p><p>intuito de ser dono.</p><p>- o ITR só aprecia a propriedade por natureza, incidindo</p><p>somente sobre o terreno, independente nos imóveis ali</p><p>constituídos ou dos gêneros produzidos</p><p>- o art. 15 do Decreto 57/66 paga o ITR o imovel de que,</p><p>comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa</p><p>vegetal, agrícola, pecuária ou agro industrial, mesmo que</p><p>localizado em área urbana.</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- se considera o fato gerador e o sujeito obrigado da relação</p><p>tributária no dia 1º de janeiro de cada ano.</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- CUIDADO !!! pode se confundir com o fato gerador</p><p>- estar situado na zona rural do município</p><p>- zona urbana quando o imovel, comprovadamente, estiver sendo</p><p>utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, agropecuaria</p><p>ou agro-industrial, incidindo assim, sobre o mesmo, ITR.</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- o proprietário do imovel</p><p>- o titular do domínio útil (outros direitos previstos no código civil,</p><p>tais como o usufrutuário, o possuidor do direito real de superfície</p><p>entre outros)</p><p>- o possuidor a qualquer título (lendo-se aqui aquele que exerce a</p><p>posse como se fosse dono, não se enquadrando aquele que</p><p>exerce a posse em nome de outro (Ex : locatário))</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- valor fundiário</p><p>- VTN = Valor da Terra Nua = valor do imovel excluído o valor de</p><p>daquilo dito na lei</p><p>- OBS : esse imposto é progressivo = aumento da alíquota do</p><p>imposto à medida que cresce a base de cálculo.</p><p>- progressividade extrafiscal, com o intuito de desestimular a</p><p>manutenção de propriedades improdutivas</p><p>- são impostos progressivos IPTU, ITCMD, ITR e imposto de</p><p>renda</p><p>- OBS : vale lembrar que o ITR só incide sobre a propriedade do</p><p>terreno, não incidindo sobre o que foi construído ou plantado</p><p>- IMUNIDADES :</p><p>- esse imposto não incidirá sobre pequenas glebas rurais,</p><p>definidas em lei, quando as explore o proprietário, e não possua</p><p>outros imóveis</p><p>- REPARTIÇÃO ENTRE OS ENTES :</p><p>- 50% do Município e 50% da União</p><p>- o ITR será fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim</p><p>optarem na forma da lei</p><p>- a capacidade tributária ativa pode ser delgada</p><p>- nesse caso o município poderá ficar com 100% da arrecadação</p><p>- OBS : jamais o poder legislativo</p><p>● IMPOSTO DE RENDA</p><p>- Art. 153 Da CF - Nos Diz De A Competência Da União Para Instituir</p><p>Impostos, figurando entre eles o IR</p><p>- Imposto Sobre Renda e proventos de qualquer natureza;</p><p>- variações :</p><p>- IRPJ = imposto de renda da pessoa jurídica</p><p>- IRPF = imposto de renda da pessoa física</p><p>- IRRF = imposto de renda retido na fonte</p><p>- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS :</p><p>- generalidade = potencialmente alcança todas as pessoas,</p><p>todos têm o dever de pagar o imposto de renda.</p><p>- universalidade = todas as rendas, a renda por inteira do(s)</p><p>indivíduo (s) conta.</p><p>- progressividade = quanto maior a venda maior o</p><p>percentual.</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica :</p><p>- disponibilidade econômica = dinheiro</p><p>- disponibilidade jurídica = título representativo</p><p>de valor (ex : cheque)</p><p>- renda, assim entendido como o produto do capital, do</p><p>trabalho ou da combinação de ambos;</p><p>- de proventos de qualquer natureza, assim entendidos</p><p>os acréscimos patrimoniais não compreendidos no</p><p>inciso anterior.</p><p>★ só é considerado renda ou provento para fim de referido</p><p>imposto aquilo que representa acréscimo patrimonial.</p><p>- Ex : indenizações não são considerados renda,</p><p>pois este tem o intuito de recompor dano</p><p>gerado.</p><p>- independe da denominação da receita ou do rendimento,</p><p>a localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte</p><p>- complexivo = não importa o dia ou mês do recebimento,</p><p>todos os rendimentos são considerados recebidos no dia 31</p><p>de dezembro de cada ano</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- para pessoa física considera-se o dia 31 de dezembro de</p><p>cada ano</p><p>- para pessoa jurídica ocorre apuração trimestral</p><p>★ Se a contribuinte estiver sujeita a tributação</p><p>pelo lucro real, poderá optar pela incidência</p><p>do imposto em 31 de dezembro de cada ano,</p><p>devendo realizar, nesse caso, antecipações</p><p>mensais do imposto.</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- independe da localização jurídica ou nacionalidade da</p><p>fonte, da origem e a forma de percepção</p><p>- TemCPF / CNPJ no Brasil ? Deve imposto de renda</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- o montante real arbitrado ou presumido da renda ou dos</p><p>proventos tributáveis.</p><p>- valores presumidos =</p><p>- valor arbitrado = quando o fisco não tem</p><p>conhecimento do valor da grandeza poderá</p><p>determinar o valor devido</p><p>- NÃO SE SUBMETE AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL :</p><p>- só se submete ao princípio da anterioridade anual</p><p>IMPOSTOS ESTADUAIS</p><p>E DISTRITO FEDERAL</p><p>● ITCMD (Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação)</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos</p><p>- ocorre com a abertura da sucessão</p><p>- na morte presumida também incide o ITCMD</p><p>(Súmula 331 do STF)</p><p>- transmissão por doação de quaisquer bens e direitos</p><p>- é válido ressaltar que aqui se fala em qualquer tipo de</p><p>bem ou de direito</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- relativamente a bens imóveis e respectivos direitos,</p><p>compete ao estado da situação do bem, ou ao DF</p><p>- relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete</p><p>ao Estado onde se processar o inventário ou</p><p>arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao DF</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- MORTIS CAUSA</p><p>- com a abertura da herança, ou seja com a morte</p><p>do proprietário dos bens a serem partilhados</p><p>- contudo o entendimento sumulado é que só se</p><p>torna exigível após o processo de inventário,</p><p>quando devem ser analisados os cálculos</p><p>necessários quanto a partilha</p><p>- TRANSMISSÃO POR DOAÇÃO</p><p>- de bemmóvel ocorre com a tradição</p><p>- de bem imovel ocorre com o registro do título</p><p>translativo junto ao competente cartório de registro</p><p>de imóveis</p><p>- SUJEITO ATIVO</p><p>- o Estado ou ao Distrito Federal da situação dos bens no</p><p>caso de bens imóveis e respectivos direitos</p><p>- no caso de bens móveis, títulos de créditos, compete ao</p><p>Estado onde se processar o inventário ou arrolamento,</p><p>ou tiver domicílio o doador, ou ao DF</p><p>- SUJEITO PASSIVO</p><p>- qualquer um das partes na operação tributada</p><p>- os estados, normalmente, escolhem o donatário no</p><p>caso de doação, mas o CTN deixa em aberto, no caso</p><p>de Mortis Causa é devedor do tributo o herdeiro</p><p>- BASE DE CÁLCULO</p><p>- valor venal do imovel no caso da doação</p><p>- “valor de mercado”</p><p>- o imposto de transmissão “causa mortis” é calculado</p><p>sobre o valor dos bens na data da avaliação</p><p>- ALÍQUOTA</p><p>- a constituição determina que o Senado Federal</p><p>determinar a alíquota máxima do ITCMD</p><p>- atualmente a alíquota máxima é de 8%</p><p>- a alíquota devida é aquela do tempo da</p><p>abertura da sucessão</p><p>- no caso da doação a alíquota deve ser</p><p>atualizado na data da avaliação</p><p>★ o STF entende no sentido admite alíquotas</p><p>progressivas, apesar de não haver artigo expresso na</p><p>CF</p><p>● ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços)</p><p>- ver o artigo 155 daConstituição Federal</p><p>- ICMS X II</p><p>- não há que se falar em bis in idem visto que</p><p>sobre o II o fato gerador é importa já no ICMS,</p><p>mais precisamente na modalidade importação,</p><p>o fato gerador é a circulação da mercadoria</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- operações relativas à circulação de mercadoria</p><p>(ICMS-mercadoria)</p><p>- negócio jurídico em que a transferência de</p><p>titularidade daquilo que é produzido ou</p><p>adquirido para a venda com habitualidade e</p><p>intuito de lucro</p><p>★ o STJ entende que não se caracteriza fato</p><p>gerador do ICMS o simples deslocamento de</p><p>mercadoria de um para outro estabelecimento</p><p>do mesmo contribuinte (não incide quando há</p><p>mero deslocamento físico)</p><p>- entende-se que energia elétrica émercadoria e</p><p>sobre a potência efetivamente utilizada incide</p><p>ICMS</p><p>- EX : grandes empresas que utilizam</p><p>energia elétrica em um “estilo energia</p><p>pré paga”</p><p>- o ICMS não incide sobre alienação de salvados</p><p>de sinistro pelas seguradoras</p><p>- o fornecimento de água não é tributável pelo</p><p>ICMS de acordo com entendimento do STF</p><p>- prestações de serviço de transporte interestadual e</p><p>intermunicipal (ICMS - transporte)</p><p>- prestação de serviço de comunicação</p><p>- Ex : TV a cabo; empresa de telefonia</p><p>- Súmula 350 do STJ : o ICMS não incide sobre o</p><p>serviço de habilitação de telefone celular</p><p>- Súmula 334 do STJ : o ICMS não incide no serviço</p><p>dos provedores de acesso a internet</p><p>- importar mercadoria ou bem do exterior</p><p>- importação</p><p>- incide sobre bem ou mercadoria</p><p>- incide sobre o indivíduo ainda que não seja</p><p>contribuinte habitual do imposto, qualquer que</p><p>seja a finalidade</p><p>- CRITÉRIO ESPACIAL :</p><p>- ICMS-mercadoria = onde localizado estabelecimento</p><p>que circulou a mercadoria, isto é, que deu a saída</p><p>jurídica da mercadoria (que vendeu, emitiu nota fiscal)</p><p>- ICMS-transporte = onde tem início a prestação do</p><p>serviço</p><p>- ICMS-comunicação = onde prestado o serviço, isto é,</p><p>onde os meios de comunicação que foram</p><p>disponibilizados (canal) estiverem situados</p><p>- ICMS-importação = onde tem estabelecimento o</p><p>importador (não é duvido para o estado em que houve</p><p>o desembaraço)</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- ICMS-mercadoria = no momento da saída da</p><p>mercadoria (emissão da nota fiscal)</p><p>- ICMS-transporte = no momento do início da prestação</p><p>do serviço (de transporte)</p><p>- ICMS-comunicação = no momento da prestação de</p><p>serviço</p><p>- ICMS-importação = no momento do desembaraço</p><p>aduaneiro</p><p>- SÚMULA 661 do STF : na entrada de mercadoria</p><p>importada do exterior, é legítima a cobrança do</p><p>ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro</p><p>- SÚMULA VINCULANTE Nº 48 : na entrada de</p><p>mercadoria importada do exterior é legítima a</p><p>cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço</p><p>aduaneiro</p><p>- SUJEITO ATIVO :</p><p>- ICMS-mercadoria = o estado onde localizado</p><p>estabelecimento que circulou a mercadoria, isto é, que</p><p>deu a saída jurídica da mercadoria (que vendeu, emitiu</p><p>nota fiscal)</p><p>- ICMS-transporte = o estado onde tem início a prestação</p><p>do serviço</p><p>- ICMS-comunicação = o estado onde prestado o serviço,</p><p>isto é, onde os meios de comunicação que foram</p><p>disponibilizados (canal) estiverem situados</p><p>- ICMS-importação = ao estado onde tem</p><p>estabelecimento o importador (não é duvido para o</p><p>estado em que houve o desembaraço) O IMPORTADOR</p><p>- SUJEITO PASSIVO :</p><p>- ICMS-mercadoria = aquele que pratica operações</p><p>relativas à circulação de mercadorias (aquele que</p><p>emite a nota fiscal)</p><p>- ICMS-transporte = aquele que presta o serviço (aquele</p><p>que transportou)</p><p>- ICMS-comunicação = aquele que prestou o serviço</p><p>(disponibilizou o canal de comunicação)</p><p>- ICMS-importação = as pessoas que importarem bens</p><p>ou mercadorias do exterior</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- ICMS-mercadoria = valor da operação (do negócio</p><p>jurídico )</p><p>- ICMS-transporte = o preço do serviço</p><p>- ICMS-comunicação = o preço do serviço</p><p>- ICMS-importação = o valor da mercadoria ou bem</p><p>importado</p><p>- acrescido do valor do IPI, do IOF, do próprio II e</p><p>quaisquer outros impostos, taxas,</p><p>contribuições e despesas aduaneiras</p><p>➢ SÚMULA 457 do STJ : os descontos incondicionais nas</p><p>operações mercantis não se incluem na base de</p><p>cálculo do ICMS</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- o senado determina o valor das alíquotas</p><p>interestaduais , e as alíquotas máximas e mínimas</p><p>internas</p><p>- DIFAL - Diferencial de Alíquota</p><p>- PRINCÍPIOS PRÓPRIOS DO ICMS :</p><p>- Seletividade em Função da Essencialidade do Produto</p><p>★ no caso do ICMS a seletividade é facultativa ,</p><p>enquanto no caso do IPI ele é obrigatório</p><p>- Não Cumulativo</p><p>- Igualmente no caso do IPI</p><p>- o ICMS será não cumulativo compensando-se o</p><p>que for devido em cada operação relativa à</p><p>circulação de mercadorias ou prestação de</p><p>serviços</p><p>- a não cumulatividade do ICMS é mais ampla que</p><p>a do IPI : tudo que foi adquirido no processo da a</p><p>crédito mesmo que não tenha sido consumido</p><p>para a produção da mercadoria</p><p>- EX : aquisição de energia elétrica, bens do</p><p>ativo fixo etc</p><p>- está condicionado à idoneidade da</p><p>documentação</p><p>- Súmula 509 do STJ : É lícito ao comerciante</p><p>de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS</p><p>decorrentes de nota fiscal posteriormente</p><p>declarada inidônea, quando demonstrada</p><p>a veracidade da compra e venda.</p><p>- só a crédito se a parte anterior da cadeia</p><p>produtiva</p><p>devia imposto, não a que se falar em</p><p>creditamento se a parte anterior na cadeia é</p><p>imune ou isenta</p><p>- IMUNIDADES ESPECÍFICAS DE ICMS :</p><p>- na exportação;</p><p>- sobre operações que destinem a outros Estados</p><p>petróleo, inclusive lubrificante, combustíveis</p><p>líquidos e gasoso dele derivados e energia</p><p>elétrica;</p><p>- no ouro como ativo financeiro;</p><p>- nas prestações de serviço de comunicação nas</p><p>modalidades de radiodifusão sonora e de sons e</p><p>imagens de recepção livre e gratuita;</p><p>- GUERRA FISCAL DO ICMS :</p><p>- a constituição determina que Lei Complementar regular</p><p>a forma como, mediante deliberação dos Estado e do</p><p>DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão</p><p>concedidos e revogados</p><p>- no caso : LEI COMPLEMENTAR Nº 24, DE 7 DE JANEIRO</p><p>DE 1975 - Dispõe sobre os convênios para a</p><p>concessão de isenções do imposto sobre</p><p>operações relativas à circulação de mercadorias,</p><p>e dá outras providências.</p><p>- a Lei complementar em questão determina que essa</p><p>concessão de benefícios dependerá sempre de decisão</p><p>unânime dos Estados representados no CONFAZ</p><p>(Conselho Nacional de Política Fazendária)</p><p>● IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores )</p><p>- o IPVA é devido no local onde o proprietário tem domicílio</p><p>- onde o veículo circula, considerando que tenha mais de</p><p>um domicílio o proprietário</p><p>- FATO GERADOR :</p><p>- ter propriedade sobre veículo automotor</p><p>- veículo automotor = conceito definido no</p><p>código de trânsito (circulação viária)</p><p>- não se incluem aqui embarcações e</p><p>aeronaves</p><p>- CRITÉRIO TEMPORAL :</p><p>- veículo usado : dia 1º de janeiro de cada ano</p><p>- veículo novo : data de sua primeira aquisição pelo</p><p>consumidor final</p><p>- veículo importado :</p><p>i) data do desembaraço aduaneiro</p><p>(quando importado por consumidor final )</p><p>II) data da aquisição por consumidor final,</p><p>quando importado por empresa</p><p>revendedora</p><p>III) no momento da incorporação ao ativo</p><p>permanente da empresa importada</p><p>(quando consumidora final)</p><p>- BASE DE CÁLCULO :</p><p>- valor venal do veículo</p><p>- a mudança da base de cálculo não se submete à</p><p>anterioridade nonagesimal</p><p>- ALÍQUOTA :</p><p>- a Constituição determina que o Senado Federal</p><p>determinará alíquotas mínimas</p><p>- poderá ter alíquotas diferentes em função do tipo e</p><p>utilização.</p><p>- EX : carro ou moto, veículo de passeio ou de</p><p>trabalho etc</p>