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PROCESSO DE SOLDAGEM MIG-MAG (GMAW)
Bibliografia: Paulo Vilani Marques, Paulo J. Modenesi e Alexandre Q. Bracarense, SOLDAGEM – Fundamentos 
e Tecnologia. Editora UFMG.
Fonte: Alusolda.com.br – acessado em 10/10/2017
https://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_arames_tubulares.cfm
Defeitos que podem acontecer no processo MIG/MAG e suas soluções! (apaixonadosporferramentas.com.br)
PROCESSO DE SOLDAGEM POR ELETRODO TUBULAR (FCAW)
https://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_arames_tubulares.cfm
https://apaixonadosporferramentas.com.br/defeitos-no-processo-mig-mag-e-suas-solucoes/
MIG – METAL INERT GAS
MAG – METAL ACTIVE GAS
GMAW – GAS METAL ARC WELDING
Figura 1 – Região do arco na soldagem MIG-MAG (GMAW) 
GÁS INERTE - AUSENÇA DE OXIGÊNIO
GÁS ATIVO – PRESENÇA DE OXIGÊNIO
VISÃO GERAL DE UM SISTEMA DE SOLDAGEM MIG-MAG
Guia (Completo) da Soldagem MIG MAG | Aventa
Como escolher a tocha MIG/MAG 
correta para sua aplicação? | Sumig
https://aventa.com.br/novidades/solda-mig-mag
https://www.sumig.com/pt/blog/post/como-escolher-a-tocha-mig-mag-correta-para-sua-aplicacao-parte-2
https://www.sumig.com/pt/blog/post/como-escolher-a-tocha-mig-mag-correta-para-sua-aplicacao-parte-2
MIG/MAG 
ELETRODO 
REVESTIDO
FONTE DE SOLDAGEM + ALIMENTADOR DE ARAME + TOCHA
A fonte de energia mais usada é do tipo tensão 
constante regulável com alimentação de arame 
a velocidade constante. Este tipo de sistema 
permite o controle automático do comprimento 
do arco diretamente através de variações da 
corrente de soldagem. Sistemas alternativos, 
com fontes com saída de corrente constante, 
necessitam de sistemas especiais para controlar 
o comprimento do arco.
TOCHA DE SOLDAGEM
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
➢É um processo na qual a alimentação do arame eletrodo 
(metal de adição) é realizada de forma automática através 
de um dispositivo denominado alimentador de arame.
Soldagem MIG/MAG - Regulagem de pressão de aperto no arame.
(381) Soldagem MIG/MAG - Regulagem de pressão de aperto no arame. - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=GD7La2vvUdY
São variáveis importantes do processo:
▪ Diâmetro e composição do arame;
▪ Tipo do gás de proteção;
▪ Velocidade de alimentação do arame;
▪ Vazão do gás de proteção;
▪ Comprimento do eletrodo e distância da tocha à peça;
▪ Posicionamento da tocha em relação à peça;
▪ Corrente de soldagem;
▪ Tensão de soldagem;
▪ Velocidade de soldagem;
▪ Indutância (características dinâmicas) da fonte (*);
▪ Técnica de manipulação.
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
Figura – Características Geométricas do arco elétrico
DBCP
A seleção incorreta dos parâmetros de soldagem resulta 
em soldas insatisfatórias devido a problemas 
metalúrgicos e/ou operacionais como, por exemplo, 
instabilidade do arco, respingos, falta de fusão ou de 
penetração, porosidade, etc. 
Em particular, neste processo, o modo de transferência 
de metal é muito importante pois determina várias de 
suas características operacionais. 
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
TRANSFERÊNCIA METÁLICA
A transferência metálica depende do ajuste dos parâmetros 
de soldagem e dos tipos de consumíveis utilizados.
Soldagem/Videos/Globular Transfer.avi
Soldagem/Videos/Goticular.avi
Soldagem/Videos/Streaming transfer.avi
PROCESSOS_ESPECIAIS_SOLDAGEM-Mineração.ppt
Soldagem/Videos/tc1t.avi
FATORES QUE INFLUENCIAM O TIPO DE TRANSFERENCIA METÁLICA
✓Corrente de soldagem;
✓ Composição química do arame;
✓Diâmetro do eletrodo;
✓Polaridade;
✓Composição do gás de proteção;
✓Comprimento do eletrodo.
A corrente de soldagem controla: a velocidade de fusão do 
arame. Além disso, a penetração, o reforço e a largura do 
cordão tendem a aumentar com a corrente quando as demais 
variáveis são mantidas constantes.
INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE SOLDAGEM
➢ A tensão de soldagem afeta o modo de transferência de metal de adição 
e a aparência do cordão. 
➢ Uma maior tensão aumenta a largura do cordão e diminui a sua 
convexidade, mas valores excessivamente altos causam porosidade, 
respingos e mordeduras. 
➢ Valores muito baixos também podem causar porosidade (por perda de 
proteção devido à turbulência causada pela instabilidade do processo), 
convexidade excessiva e dobras na margem do cordão. 
➢ O valor adequado da tensão para uma dada aplicação depende de 
muitos fatores como, por exemplo, a espessura e tipo da junta, a 
posição de soldagem, o diâmetro e composição do arame e a 
composição do gás de proteção. 
INFLUÊNCIA DA TENSÃO DE SOLDAGEM
GASES DE PROTEÇÃO
A proteção do arco é feita por uma fonte externa de gás que pode ser constituída 
por um gás, ou mistura de gases, inerte ou capaz de reagir com o material sendo 
soldado. 
Gases mais usados: 
✓ Argônio e o CO2;
✓ Misturas de Ar-He, Ar-CO2, Ar-O2, Ar-CO2-O2 e outras, em diferentes 
proporções, são usadas comercialmente.
Gases ou misturas de proteção completamente inertes tem, em geral, uso restrito para 
metais e ligas não ferrosas. O gás menos usado é o hélio em função do seu alto preço; 
Aços, particularmente, aço carbono e outros de baixa liga são soldados com misturas 
contendo proporções diversas de O2 e de CO2 (Modenesi – Técnica Operatória da 
Soldagem GMAW – 1). 
INFLUÊNCIA DO GÁS DE PROTEÇÃO NA GEOMETRIA DO CORDÃO DE SOLDA
Manutenção Preventiva e Cuidados Básicos Essenciais
Tocha para solda MIG/MAG
TOCHA PARA SOLDA MIG
Peças que compõem uma Tocha para solda MIG, suas funções, os cuidados 
que se deve ter e quais ações preventivas que devem ser adotadas:
Ref.: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
– Bocal
– Bico de contato
– Porta bico
– Difusor
– Guia do arame
– Descanso da Tocha
– Euro Conector
Vídeo: como cuidar de sua tocha MIG/MAG:
https://www.youtube.com/watch?v=xZmG0NwIOeI
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
https://www.youtube.com/watch?v=xZmG0NwIOeI
BOCAL
Função principal: Concentrar e direcionar o fluxo de gás.
Desgaste natural:
– Diminuição do poder de encaixe;
– Danos na rosca de fixação por conta de dilatação (para bocais de rosca)
– Desgaste ou deformação da borda frontal
Prevenção do desgaste e aumento da vida útil:
➢ Utilização de anti respingo;
➢ Nunca se deve removê-los batendo com o 
bocal, recomenda-se o uso do Limpador de 
Bocais MIG;
➢ Trocar o bocal, caso não seja possível a 
remoção dos respingos ou sua borda estiver 
demasiadamente desgastada;
➢ Vida útil em torno de 60 horas de uso 
dependendo da qualidade do bocal.
Informações: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE O BOCAL PODE 
APRESENTAR:
Imagens do site: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
Função principal: Gerar contato e energizar o Arame além de guia-lo até a 
poça de fusão. É fundamental que o bico garanta um bom contato elétrico.
Desgaste natural:
– Ovalização do orifício de saída.
– Carbonização por excesso de uso.
- “Folga” em relação ao arame.
Principais padrões disponíveis:
– Cobre eletrolítico (Cu)
– Cobre/Cromo/Zircônio (Cu/Cr/Zr) – Maior condutibilidade e resistência ao 
desgaste.
Média de vida útil estimada: 
– Cobre (Cu) – Aproximadamente 8 horas de uso. – Cobre/Cromo/Zircônio – 
Aproximadamente 24 horas de uso. 
Informações do sites: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
https://www.alumaq.com.br/manutencao-e-cuidados-com-tocha-de-soldagem/
BICO DE CONTATO
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
https://www.alumaq.com.br/manutencao-e-cuidados-com-tocha-de-soldagem/
AÇÃO: Trocar bico de contato, tão logo forem identificadas 
condições inadequadas de uso ou ao atingir o tempo de vida útil 
médio do consumível.
Imagens do site: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
Funções principais:– Difusão do gás (quando o modelo de tocha em questão não utiliza Difusor 
separado)
– Suporte do bico de contato
– Proteção da Micro Pistola (pescoço da tocha)
Desgaste:
– Perda da rosca de fixação do bico, provocada pela natural e constante troca 
do bico de contato.
– Curto circuito provocado por acúmulo excessivo de respingos em sua 
superfície, principalmente se for utilizado sem o difusor de gás.
PORTA BICO
A média de vida útil de um porta bico é de aproximadamente 140 horas de uso, 
sendo essencial sua troca imediata assim que identificadas as anomalias
Informações: http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
http://cigsoldas.com.br/manutencao-preventiva-tocha-mig/
DIFUSOR DE GÁS
Função principal: – Realizar a difusão do gás de proteção e a isolação entre 
porta bico e micro pistola. – Proteger o porta bico e a micro pistola.
Desgaste: – Difusor de material sintético – Erosão por conta do calor 
excessivo e acúmulo de respingos na região. – Difusor de cerâmica – Quebra 
por impacto involuntário (possui maior resistência à erosão) ou excesso de 
respingos na região.
Prevenção de desgaste e aumento da vida útil:
– A utilização de anti respingo biodegradável e a remoção dos respingos 
internos. 
Média de vida útil: Difusor de material sintético – Aproximadamente 60 horas
Difusor de cerâmica – Aproximadamente 90 horas
Fig.01 - utilização muito além do tempo 
previsto de durabilidade
Fig. 02 - desgaste provocado tanto por 
acúmulo de respingos e consequente 
excesso de calor na região
Fig. 01
Fig. 02
GUIA DO ARAME
Função principal: Guiar o arame do alimentador até o bico de contato.
Padrões utilizados: – Guia espiral de aço, utilizado para Arames sólidos de aço 
carbono. – Guia de teflon ou nylon, utilizadas para Arames sólidos de inox, 
alumínio, não ferrosos em geral além de Arame Tubular.
Obs: A guia de teflon possui maior vida útil e proporciona melhor 
condutibilidade do arame em relação ao nylon.
Desgaste natural:
– Guia de aço – Deformação pelo recozimento do aço causando a perda do 
efeito mola e desgaste por conta do atrito com o arame.
– Guias de teflon/nylon – Formação de canaleta interna por conta do atrito com 
o arame.
Ambos provocam ineficiência na alimentação do arame gerando instabilidade no 
arco elétrico.
OBS: A utilização de guia de teflon ou nylon em tochas sem refrigeração a água 
em correntes de solda mais elevadas irá provocar flacidez da guia 
comprometendo seriamente a alimentação do arame e sua vida útil.
GUIA DO ARAME
Prevenção do desgaste e aumento da vida útil:
Guia de aço: limpeza interna para remoção das limalhas liberadas pelo arame sólido 
em atrito com a guia. A guia deve ser removida da tocha regularmente para inspeção e 
limpeza com ar comprimido a fim de remover os resíduos deixados pelo arame no 
seu interior. 
No caso das guias de teflon e nylon, não ocorre acúmulo de limalhas internas, o 
desgaste é natural e não há meios de evita-lo. A guia espiral também se desgasta 
internamente com o atrito e deve ser substituída em tempos regulares. 
Média de vida útil aproximada:
Guia de aço: Até 240 horas de uso; Teflon: Até 60 horas de uso; Nylon: Até 40 horas de 
uso
PROCESSO DE SOLDAGEM POR ELETRODO 
TUBULAR (FCAW)
Bibliografia: Paulo Vilani Marques, Paulo J. Modenesi e Alexandre Q. Bracarense, SOLDAGEM – Fundamentos 
e Tecnologia. Editora UFMG.
https://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_arames_tubulares.cfm
https://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_arames_tubulares.cfm
O processo de soldagem com arames tubulares FCAW (Flux Cored Arc Welding) é, 
fundamentalmente, um processo de soldagem MIG/MAG (Gas Metal Arc Welding), pois 
é baseado nos mesmos princípios e utiliza, basicamente, os mesmos equipamentos. 
As principais diferenças entre ambos os processos estão relacionadas à 
versatilidade, produtividade e integridade do metal depositado garantidas com arames 
tubulares. O processo tem também suas semelhanças com o processo de soldagem por 
eletrodos revestidos.
TIPOS DE ARAMES TUBULARES – (Ref. ESAB)
Com gás de Proteção 
- Metal Cored: 
Possuem em seu interior um fluxo composto por PÓS-METÁLICOS, proporcionando alta eficiência 
de deposição (95%). Suas características incluem também baixa quantidade de fumos (melhor 
ambiente de trabalho), respingos (menor índice de retrabalho) e também baixo índice de hidrogênio 
difusível. São arames de alta produtividade e indicados para soldagem de alta responsabilidade. 
Bastante utilizados na indústria automobilística.
- Flux Cored: 
Possui em seu interior um fluxo composto por PÓS NÃO METÁLICOS, proporcionando alta 
produtividade através de maiores velocidades de soldagem. A soldagem com este tipo de arame 
tubular proporciona a formação de escória que além de proteger a poça de fusão, contribui para um 
melhor desempenho na soldagem fora de posição. 
Bastante utilizados nas indústrias de construção naval, offshore e em pipelines.
Podem ser do tipo rutílico ou básico, sendo o rutílico mais comum e indicado para aplicações gerais 
e o básico para aplicações que requerem altíssima tenacidade.
Sem Gás de Proteção - Autoprotegidos: 
Possui em seu interior um fluxo composto por elementos capazes de gerar os gases necessários para 
proteção da poça de fusão e do arco elétrico, não necessitando desta maneira de uma fonte externa 
de proteção gasosa. É uma ótima alternativa para soldagem em campo em substituição aos eletrodos 
revestidos, uma vez que proporciona maior produtividade em relação ao processo SMAW (MMA).
Vantagens do Processo de Soldagem com Arames tubulares
Aumento de produtividade em relação à soldagem MIG/MAG ou com eletrodos revestidos:
Na soldagem com arames sólidos toda a seção transversal conduz corrente elétrica. Já, na soldagem 
com arames tubulares apenas a região da fita metálica conduz corrente elétrica, ocasionando desta 
maneira aumento da taxa de fusão por efeito joule para uma mesma corrente de soldagem. 
Maior facilidade e produtividade na soldagem fora de posição: 
A escória dos arames tubulares rutílicos atua sustentando a poça de fusão na soldagem 
fora de posição, isso possibilita a utilização de maiores correntes de soldagem e, 
consequentemente, promove maior produtividade. 
Além da proteção, os fluxos podem ter outras funções semelhantes às dos 
revestimentos de eletrodos, como desoxidar e refinar o metal de solda, adicionar 
elementos de liga, estabilizar o arco, etc.
Muitos arames tubulares são desenvolvidos para serem usados com uma proteção 
externa adicional. Os gases ricos em CO2 são os mais comuns. O metal de solda pode 
ser depositado a taxas de deposição maiores, e os cordões de solda podem ser mais 
largos e com melhor perfil do que os produzidos com arames sólidos, mesmo tendo 
como gás de proteção o CO2.
“A soldagem com arames tubulares é um processo que acumula as principais 
vantagens da soldagem MIG/MAG, como o alto fator de trabalho do soldador, alta 
taxa de deposição e alto rendimento, que resultam em grande produtividade e as 
vantagens da soldagem com eletrodo revestidos como a alta versatidlidade, 
possibilidade de ajustes de composição química do metal de solda e facilidade de 
operação em campo.
A alta produtividade é uma das grandes vantagens do processo de soldagem com 
arames tubulares e está associada, principalmente, as altas taxas de deposição 
obtidas nesse processo. Diferença entre a condutividade elétrica do fluxo interno e
do revestimento externo metálico dos arames tubulares garante maiores densidades
de corrente e, consequentemente, maiores taxas de deposição se comparado ao
arame sólido.
Arames tubulares possuem um arco 
mais largo. As gotas espalham-se e criam 
uma área de projeção maior, distribuindo, 
portanto, toda a energia de soldagem mais 
uniformemente. Essa diferença nas 
características do arco entre os arames 
sólidos e os arames tubulares tem um 
efeito significativo na qualidadedo metal 
de solda. 
Diferenças entre os arames sólidos e os arames 
tubulares na qualidade do metal de solda depositado
Arames tubulares possuem um 
arco mais largo. As gotas espalham-se e 
criam uma área de projeção maior, 
distribuindo, portanto, toda a energia 
de soldagem mais uniformemente. Essa 
diferença nas características do arco 
entre os arames sólidos e os arames 
tubulares tem um efeito significativo na 
qualidade do metal de solda. 
EQUIPAMENTOS E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Fonte de soldagem semelhante às utilizadas no processo MIG/MAG. O controle do 
comprimento do arco é semelhante ao da soldagem MIG/MAG. Entretanto, requer, em 
alguns casos, equipamentos de maior capacidade. 
Os arames tubulares autoprotegidos produzem seu próprio gás de proteção através 
da decomposição, no arco, de vários elementos do fluxo. Dessa forma, arames
tubulares autoprotegidos não exigem proteção gasosa externa, podendo ser
empregados sob ventos moderados com perturbações mínimas da atmosfera protetora
em torno do arco 
EQUIPAMENTOS E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA SOLDAGEM COM ARAMES 
TUBULARES 
→ A fonte de gás de proteção é semelhante à soldagem MIG/MAG, consistindo de uma 
fonte de gás, reguladores de pressão/vazão e mangueiras.
→ Tocha de soldagem mais simples, uma vez que não há necessidade de bocais de gás 
de proteção na soldagem com arames autoprotegidos. 
→ Consumíveis são os arames tubulares, gases de proteção, e produtos anti-respingos.
https://www.youtube.com/watch?v=bVTc6483Yl8
Tocha de soldagem para arame 
tubular auto protegido
https://www.youtube.com/watch?v=bVTc6483Yl8
ESPECIFICAÇÕES ASME / AWS
EXEMPLOS
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
EXEMPLOS
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
Robô para soldagem com arames tubulares
TÉCNICAS DE SOLDAGEM
Manipulação da tocha
Juntas em ângulo na posição vertical
Oscilação triangular para filetes em 
um só passe. Se necessário, os passes 
subsequentes devem ser depositados 
usando técnicas similares à do 
enchimento vertical em juntas de 
topo.
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
TÉCNICAS DE SOLDAGEM
Manipulação da tocha
Juntas em ângulo na posição vertical
Restringir a progressão 
descendente para chapas finas 
com perna até 6 mm. Pode ser 
usada para o 1o passe ou para 
juntas multipasse.
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
JUNTAS EM ÂNGULO NA POSIÇÃO VERTICAL
Preparação do nariz. Pode ser usado um ângulo de 10° 
acima da horizontal para passes de raiz com o intuito 
de auxiliar na estabilidade do arco e no controle da 
penetração.
Preparação com nariz zero
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
OBS: Uma velocidade de soldagem maior diminui o aporte térmico e as 
possibilidades de distorções. A técnica de oscilar é mais satisfatória para passes de 
solda largos – um único passe
Técnicas de oscilação na progressão descendente
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
https://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901098rev1_apostilaaramestubulares_ok.pdf
Para aplicações onde é requerido um controle rígido do nível de 
hidrogênio, recomenda-se o seguinte procedimento:
Armazenagem
Embalagens originais não violadas: Temperatura ambiente mínima: 
+ 18°C. Umidade relativa máxima: 70%
Estufagem
Remover a caixa externa, o saco plástico, a sílica-gel, o suporte de 
papelão e o papel parafinado - Faixa de temperatura: 45 - 50°C
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
BOAS PRÁTICAS:
Não há diferenças práticas no serviço e na manutenção durante a 
soldagem de arames sólidos ou de arames tubulares. Por isso, são 
recomendadas as seguintes atividades:
➢ verificar periodicamente o bico de contato;
➢ remover os respingos acumulados no interior do bocal e no bico de 
contato;
➢ limpar o conduíte na direção de alimentação do arame tubular;
➢ limpar as roldanas e o bocal guia;
➢ quaisquer componentes ou peças que mostrem sinais de desgaste ou 
de avaria devem ser substituídos.
Outros cuidados não menos importantes que devem ser observados são os 
seguintes:
 evitar contato das mãos no arame tubular – provoca oxidação;
 Recomendamos proteger a bobina com plástico no final do expediente
 ideal é voltar a bobina para a estufa, principalmente em locais com 
umidade alta;
 abrir a embalagem somente no momento do uso;
 evitar uso de anti-respingo nas juntas – provoca porosidade. Usar somente 
no bocal, e atenção aos excessos de anti-respingo no bocal; evitar 
soldagem em juntas oxidadas, com tintas de fundo (primer), zarcão, tintas 
em geral e tinta de traçagem. 
(*) “O controle conhecido como “indutância” permite o ajuste das características 
dinâmicas da fonte, em particular, da velocidade de variação da corrente 
de soldagem como resultado de variações no comprimento do arco ou da ocorrência 
de um curto circuito entre o eletrodo e a peça.” 
(Ref.: https://demet.eng.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/10/pratica_gmaw.pdf)
Dessa forma, pode-se dizer que a indutância influencia diretamente no modo de 
transferência de metal que é função, dentre outros parâmetros, do valor da corrente 
de soldagem, consequentemente na geometria do cordão de solda.
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	Slide 27: PROCESSO DE SOLDAGEM POR ELETRODO TUBULAR (FCAW) 
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