Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com
enfisema?
A prova broncodilatadora é um teste integrante da espirometria, com o objetivo de
diagnosticar e tratar doenças pulmonares. A resposta ao broncodilatador é, normalmente,
determinada a partir da variação do volume expiratório forçado no 1° segundo (VEFt),
avaliando-se a reversibilidade dos fluxos e volumes pulmonares. Em indivíduos normais, a
resposta à prova broncodilatadora (PBD) tem relação de 80 a
120% entre o VEFi: e a capacidade vital forçada (CVF).
No caso de um paciente asmático, caracteriza-se a reversibilidade da obstrução após o
uso de broncodilatadores. A resposta à PBD costuma ser mais intensa, sendo considerada
típica de asma quando for observado um aumento ≥ a 15 pontos percentuais na avaliação do
VEFI. Entretanto, mesmo uma resposta negativa à prova não exclui um possível diagnóstico
de asma, pois pode ocorrer asma intermitente no período de intercrise.
Já em relação a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que envolve o enfisema,
o grau de reversibilidade, medido pela variação de VEFi pré e pós broncodilatador, não
colabora para o diagnóstico dessa doença. Portanto, deve- se fazer a espirometria para
confirmação diagnóstica; de modo que a DPOC apresenta obstrução persistente, a partir do
valor pós broncodilatação da relação entre o VEF e CVF abaixo de 70. Também pode ser
feita a relação entre VEFi e capacidade vital lenta (CVL). Assim, indivíduos com enfisema
podem apresentar resposta acentuada ao broncodilatador, devido uma amplificação deste
mecanismo.

Mais conteúdos dessa disciplina