Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PSICOLOGIA JURÍDICA E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
THAIS MONIELLY SOUSA RIBEIRO 
PSICOLOGIA JURÍDICA E A LEI MARIA DA PENHA: A PERPETUAÇÃO DOS 
CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
MONTES CLAROS 
2022
PSICOLOGIA JURÍDICA E A LEI MARIA DA PENHA: A PERPETUAÇÃO DOS 
CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo 
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos 
autorais.
RESUMO- O presente trabalho teve como principal objetivo o de identificar a produção científica sobre a 
Lei Maria da Penha e a perpetuação da violência contra a mulher, através da seleção e análise de 
periódicos específicos. Tratou-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, na qual a coleta do material 
empírico se deu através das bases de dados Lilacs e Scielo, utilizando das palavras-chave: “Lei Maria da 
Penha” e “Violência contra a mulher”, dispondo de artigos, teses e dissertações nacionais e internacionais 
publicados no período de 2016 a 2021, em português, que posteriormente foram analisadas por meio de 
leitura reflexiva. A pesquisa resultou na análise de 12 publicações qualificadas para o estudo, que 
revelaram aspectos pontuais que colaboram para a discussão da reincidência dos casos de violência 
doméstica contra as mulheres. Portanto, a elaboração deste trabalho evidenciou que os serviços de 
assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar se tornam mais efetivos se estes 
atuarem de maneira articulada com os serviços de segurança pública e os de saúde, bem como 
promover ações que visem a prevenção e a discussão da dimensão multifatorial dos casos de violência 
doméstica 
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Jurídica. Violência Contra a Mulher. Lei Maria da Penha. 
1. INTRODUÇÃO
A Lei Maria da Penha (11.340/2006) define violência doméstica como qualquer 
ação ou omissão que seja baseada no gênero que cause sofrimento, lesão ou morte da 
mulher. Essa violência pode ser de origem sexual, psicológica, moral, patrimonial ou 
física. O combate à violência doméstica e familiar de mulheres dispõe de dispositivos 
legais, institucionais e públicos para que sejam adotadas as medidas que assegurem os 
direitos, a segurança, o bem-estar e o atendimento assistencial das vítimas de violência 
em todo o território brasileiro.
O que infelizmente se observa são constantes situações nas quais os 
pressupostos da lei e as medidas preventivas se tornam ineficazes, fazendo com o que 
os casos de violência se manifestem de maneira significativa, se beneficiando do 
sofrimento das vítimas e garantindo a impunidade dos agressores. Mediante essa 
premissa, esse trabalho traz em forma de pergunta o seguinte problema de pesquisa: 
Quais elementos estão presentes na perpetuação da violência contra a mulher em 
contraste com o que propõe a Lei Maria da Penha?
Dentre as hipóteses que nortearam essa problemática da perpetuação dos casos 
de violência, incluem-se a existência de uma fragilidade nas redes responsáveis pelo 
atendimento às vítimas, informações e proteção às mulheres vítimas de violência 
doméstica e familiar, bem como a falta de um serviço psicossocial de acolhimento às 
vítimas adequado, escancarando a ineficácia protetiva, preventiva e punitiva da 
aplicabilidade da Lei.
Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho foi o de identificar a produção 
científica sobre a Lei Maria da Penha e os aspectos que promovem a perpetuação da 
violência contra a mulher, analisar as produções selecionadas, de maneira que fosse 
possível levantar um número significativo de referências sobre o tema investigado ao 
selecionar o material empírico encontrado, e por fim, apresentar uma discussão dos 
dados obtidos. 
Essa discussão se faz necessário tanto para comunidade acadêmica quanto para 
a sociedade, uma vez que, busca-se evidenciar a realidade dos serviços de 
atendimento, na qualidade e na exequibilidade de suas ações quanto a estarem 
capacitados e articulados para receber essas mulheres vítimas de violência e oferecê-
las um serviço empático, humanizado e eficiente, a fim de que esta mulher sinta-se 
amparada e que, além disso, o ciclo de violência seja rompido, tornando os cidadãos 
conscientes da disponibilidade de recursos financeiros que o poder público agrega para 
estas ações, analisando se são de fato utilizadas aos fins que se destinam.
Portanto, a presente pesquisa tratou-se de uma revisão bibliográfica da literatura 
e a coleta do material empírico aconteceu através das bases de dados Lilacs e Scielo, 
utilizando as palavras-chave: “Lei Maria da Penha” e “violência contra a mulher”. Os 
critérios de inclusão foram artigos, teses e dissertações nacionais e internacionais 
publicados no período de 2016 a 2021, em português e os de exclusão foram 
monografias, anais de conferências internacionais ou nacionais. A análise foi realizada 
por meio de leitura reflexiva.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A inserção do Psicólogo pelo sistema de justiça tem se tornado bastante 
requisitada, seja em tribunais judiciais, pelos promotores de justiça ou mesmo na fase 
pré-processual, durante o período investigativo ou pela polícia judiciária. A demanda por 
psicólogos, em casos envolvendo a infância, conflitos familiares e adolescência são 
muito frequentes, uma vez que, os materiais produzidos por esse profissional subsidiam 
relevantemente a decisão judicial (CADAN; ALBANESE, 2018).
Em meados da década de 60, a Psicologia foi regulamentada como profissão no 
Brasil, mas foi somente em 1985 que ocorreu o primeiro concurso público para a área 
jurídica. Nesse sentido, esse campo era especializado na investigação psicológica que 
estudava o comportamento dos atores jurídicos no âmbito do direito, da lei e da justiça, 
entretanto, ao longo do tempo esse fazer foi sendo modificado, limitada apenas a 
produção de laudos psicológicos, até que se expandiu para outros fazeres (LAGO et al., 
2009; JESUS, 2010 apud SILVA, ALVES; 2016).
Mediante essa expansão, certos conflitos teóricos-éticos, principalmente no que 
tange a questão da confidencialidade surgiram, assim, era necessário que novas 
resoluções e regulamentações da profissão fossem implantadas, bem como explica 
Cadan e Albanase (p. 321, 2018):
Como exemplo de embates fervorosos entre a Psicologia e as demandas do 
campo jurídico, temos algumas resoluções emitidas pelo CFP que, não muito 
tempo após suas publicações, foram anuladas pelo poder judiciário. Por meio 
desses documentos de orientação e regulamentação da prática do psicólogo, o 
conselho de classe buscou direcionar como o profissional deve atuar frente às 
solicitações advindas no contexto da justiça, inclusive esclarecendo que o seu 
descumprimento levaria à punição do psicólogo.
Dentre os novos afazeres do profissional Psicólogo no âmbito jurídico, a 
vitimologia é um setor que tem como objetivo prestar assistência psicológica às vítimas 
que tiveram contato direto com o criminoso (agressão, sequestro, furtos, assaltos de 
residências) e em crimes onde não há contato. Assim, o profissional da psicologia lança 
mão de seus conhecimentos e avalia os aspectos biopsicossociais, atende a 
vítima/testemunha (família ou grupo), favorece a consciência de cidadania da 
vítima/testemunha, trabalha os sentimentos, ajuda na reorganização e na 
reestruturação pessoal e familiar das vítimas (VALADÃO, 2005; CRUCES, 2011).
 A violência é umaforma de legitimar uma intimidação a outrem por meio da 
força, entretanto, a violência não se resume à apenas agressão física: pode ser 
psicológica, moral, patrimonial, sexual ou física, traços marcantes em casos que 
envolvem, predominantemente, o público feminino vítimas de violência doméstica, bem 
como Almeida, Perlin, Vogel e Watanabe (p.58, 2020) relatam no seguinte estudo:
Em 1979, a psicóloga norte-americana Lenore Walker desenvolveu uma teoria 
sobre o ciclo da violência contra a mulher para explicar os comportamentos que 
se repetem nas situações de violência doméstica. Em seus estudos, Walker 
entrevistou centenas de mulheres nessas situações, de forma a identificar 
semelhanças em seus discursos e assim explicar, em parte, as dificuldades 
encontradas por tantas mulheres para sair de contextos de repetitivo abuso 
físico e psicológico.
Simone de Beauvoir (1908-1986), em meados do século XX, forneceu 
contribuições importante para os campos teóricos que envolvem a dominação e a 
desigualdade de gênero entre homens e mulheres, na qual identificou o 
estabelecimento de hierarquias sociais do trabalho, do espaço público, do acesso à 
cultura e de prestígio social apenas restritas historicamente por homens (ALMEIDA; 
PERLIN; VOGEL; WATANABE, 2020).
A Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015) alterou o Código Penal para prever o 
feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio no rol dos crimes 
hediondos e a partir dessa redação, a legislação considera como homicídio qualificado 
com uma pena superior à do homicídio simples: “O feminicídio é considerado a 
expressão máxima da violência ou a etapa final do processo de violência contra a 
mulher, da cultura da dominação masculina e da desigualdade nas relações de poder 
existentes entre homens e mulheres” (ALMEIDA; PERLIN; VOGEL; WATANABE, p.76, 
2020).
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), por sua vez, representa um dos mais 
importantes avanços na tipificação de várias formas de violência, tendo se tornado uma 
das referências internacionais no combate à violência contra a mulher por criar 
mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar, prevenir, punir, erradicar, na 
criação dos Juizados especializados, além de apresentar um olhar ampliado de 
promoção dos direitos humanos e da defesa dos direitos das mulheres 
(SARDENBERG, TAVARES, 2016; ALMEIDA, PERLIN, VOGEL, WATANABE, 2020; 
BRASIL, 2006).
Diante o exposto, os avanços supracitados favoreceram o estabelecimento da 
Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher (2011), na qual reúne serviços e 
instituições que atuam efetivamente no combate a esse tipo de violência, na prestação 
de assistência qualificada e garantem a proteção dos direitos das mulheres, bem como 
a criação da central de atendimentos à mulher (LIGUE 180), um canal direto de 
denúncia 24 horas, todos os dia da semana:
Diversas instituições atuam no enfrentamento e na prevenção à violência. Além 
do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil, tem-se a atuação do Judiciário, 
do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos Centros Especializados de 
Atendimento à Mulher, da Casa da Mulher Brasileira, do Ministério da Mulher, 
da Família e dos Direitos Humanos, além de serviços de saúde, procuradorias 
da mulher no âmbito do Poder Legislativo, secretarias da mulher no âmbito 
estadual e municipal, entre outros serviços especializados (BRASIL, 2011).
Dessa maneira, a Rede assume essa atuação em articulação com essas 
instituições e serviços governamentais, não governamentais e com a comunidade, 
almejando o aprimoramento de estratégias efetivas de proteção e de políticas que 
assegurem o empoderamento e autonomia das mulheres, dos direitos humanos, pena 
aos agressores e assistência às vítimas. E assim, a Rede tem por objetivo cumprir a lei 
no combate, prevenção, assistência e garantia de direitos, além de dar conta da 
complexidade do fenômeno da violência contra as mulheres.
Do ponto de vista teórico, esses serviços tendem a ser bastante benéficos, 
entretanto, no campo prático os resultados apresentam resultados bem diferentes, o 
que dificulta sua efetividade. Esses aspectos perpassam desde o despreparo de certos 
profissionais que atuam na prestação de alguns desses serviços, como: “conflitos de 
competências”, falta de comprometimento e um atendimento estereotipado e 
preconceituoso (BONETTI, PINHEIRO, FERREIRA, 2016). 
Bonetti, Pinheiro e Ferreira (2016) ao analisar a qualidade do serviço de 
segurança pública no atendimento às mulheres, a partir do Ligue 180 e de dados 
coletados de reclamações dos usuários a respeito do serviço da central de atendimento, 
observaram esses agravantes nos serviços de atendimento. O trabalho desenvolvido 
pelos referidos autores foi dividido a partir de três grandes grupos de reclamações, 
comuns aos três serviços analisados pelos pesquisadores: 1) problemas de 
infraestrutura; 2) despreparo dos agentes de segurança pública e 3) recusas dos 
agentes de segurança pública.
Um outro conjunto de reclamações também nos remete à ideia da banalização 
da violência e de sua desqualificação enquanto crime ao trazerem como objeto 
central o descaso dos agentes públicos na realização de suas obrigações 
enquanto servidores do Estado. Neste caso, não há explicitamente uma 
manifestação de valores preconceituosos a respeito das convenções de gênero, 
mas um escamoteamento das reais intenções da recusa de atendimento, que 
parece sem qualquer justificativa cabível (BONETTI; PINHEIRO; FERREIRA, p. 
174, 2016).
Em estudos mais recentes acerca desse tema, é perceptível a necessidade de se 
analisar a qualidade e a ampliação dos serviços da rede de enfrentamento à violência, 
bem como destaca Maia (p. 224, 2020):
É necessário criar ou fortalecer as redes integradas e operacionais que dão 
respostas às situações cotidianas de violência. Embora previstas na lei, 
percebe-se grandes dificuldades em articulá-las, especialmente pela ausência 
de responsabilização e do poder público. Em muitas situações, os serviços 
existem, mas não estão articulados, fazendo com que a vítima necessite repetir 
o histórico da violência e acabe desistindo no percurso. O número de casas 
abrigo, de Centro de Referência é ainda bastante reduzido, as Delegacias da 
Mulher que existem em maior número raramente funcionam 24 horas e 
possuem equipes multidisciplinares. Além disso, esses equipamentos de 
proteção, em geral, se concentram nas capitais e cidades maiores.
Portanto, ao se analisar os aspectos que favorecem ou desfavorecem a 
efetivação das ações no combate à violência doméstica e familiar, deve-se ser levado 
em consideração os atores responsáveis pelo cumprimento e manutenção desses 
serviços e profissionais que se dispõem no desempenho de suas funções, bem como 
os recursos necessários para alcançar os objetivos pressupostos na Lei Maria da 
Penha. 
2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente trabalho baseia-se em uma pesquisa de revisão bibliográfica da 
literatura. Sousa, Oliveira e Alves (2021) inferem que a pesquisa bibliográfica apresenta 
benefícios, como: baixo custo e o pesquisador não tem a necessidade de se deslocar 
para obter as pesquisas científicas, pois no meio eletrônico encontram-se muitas 
pesquisas realizadas. Entretanto, se o pesquisador não analisar as fontes bibliográficas 
corretamente, a pesquisa será sem qualidade, baseando-se em dados infundados ou 
na escolha do tema em poucas publicações, o que pode comprometer a qualidade ao 
final.
Nesse sentido, foi realizada a revisão bibliográfica de estudos e pesquisas sobre 
a Lei Maria da Penha e da violência contra a mulher, através de uma seleção de leitura 
reflexiva. Diniz e Silva (2008) entendem que a leitura crítica ou reflexiva corresponde à 
leitura dos aspectos mais relevantes do texto ao separar as ideias secundárias da ideia 
central. 
Os materiais foram coletados a partir das bases de dados Scielo e Lilacse a 
busca foi limitada aos estudos de artigos, teses, dissertações nacionais e 
internacionais, publicados no período compreendido entre 2016 e 2021, no idioma 
português, através das palavras-chave “Lei Maria da Penha” e “violência contra a 
mulher” no idioma português. Como resultado dessa estratégia de busca, encontrou-se 
um total de 35 produções científicas nas bases selecionadas. 
Ao eliminar as produções duplicatas (7), as que fugiam do problema pesquisado 
(12) e as que apesar de tratarem do tema proposto, não foram incluídos no escopo da 
revisão por levarem a saturação do tema (4), registaram-se 12 na amostra final, sendo 
Lilacs (4) e Scielo (8). As 12 publicações foram filtradas a partir da leitura dos títulos, 
seguido dos resumos e que tinham como foco de análise: violência contra a mulher, 
enfrentamento da violência contra a mulher e serviços especializados às mulheres.
O tratamento dos dados coletados ocorreu após a realização das leituras das 
publicações recuperadas. Foi elaborado um texto de análise a partir dos objetivos 
propostos, configurando-se como: aspectos sobre o ciclo da violência e o déficit do 
corpo institucional no combate da violência contra a mulher.
2.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os dados coletados proporcionaram a análise de 12 produções científicas que 
foram publicados em periódicos no sistema de avaliação da CAPES de Qualis A2, B1 e 
B2, como podem ser observados no quadro a seguir:
Quadro 1 - Síntese das principais publicações utilizadas na revisão bibliográfica
Autores / Ano / 
Bases de dados
Título Objetivos Métodos Resultados
1. OLIVEIRA, J; 
SCORSOLINI-
COMIN, F. 
(2021)
Scielo
Percepções sobre 
intervenções grupais com 
homens autores de 
violência contra as 
mulheres
Compreender as 
percepções sobre a 
participação em grupo 
reflexivo voltado a autores 
de violência contra as 
mulheres.
Entrevistas 
semiestruturadas
Culpabilização da vítima na 
expressão dos sentimentos 
dos agressores.
2. FERRAZ, B. D; 
SILVA, S. A; 
SIMÕES ,I. A, R.
(2021)
Scielo
Percepção da população 
feminina sobre a Lei Maria 
da Penha
Conhecer a percepção das 
mulheres de uma cidade sul 
mineira a respeito do que 
elas sabem sobre a Lei 
Maria da Penha.
Análise 
discursivo do 
sujeito coletivo
As mulheres sabem do que 
se trata a lei, mas não de 
maneira aprofundada. 
3. SOUZA, T. M. 
C; MARTINS, T. 
F. (2021)
Scielo
Vivências de policiais de 
uma DEAM no Sudoeste 
Goiano
Investigar as vivências de 
policiais civis de uma 
Delegacia Especializada de 
Atendimento à Mulher 
(DEAM) em um município 
goiano no atendimento às 
mulheres em situação de 
violência doméstica.
Entrevistas 
semiestruturadas 
e análise de 
conteúdo
A delegacia foi descrita 
como ambiente inadequado 
para o atendimento das 
mulheres em situação de 
violência, sem acolhimento ou 
orientações adequadas.
4.
ALBUQUERQU
E, K. K. 
(2020)
Lilacs
Diálogos de gênero na 
educação: considerações 
sobre o projeto Lei Maria 
da Penha vai às escolas
Apresentar o projeto Lei 
Maria da Penha às escolas 
e discutir sobre os seus 
efeitos ao enfrentamento 
destas violências no âmbito 
escolar.
Pesquisa-ação, 
com base 
empírica
A discussão levantada no 
espaço fértil de diálogo e 
construção de novas formas 
de se pensar as relações de 
gênero.
5. AGUIAR, J. M;
D’OLIVEIRA, A. F. P. 
L; SCHRAIBER, L. B 
(2020)
Mudanças históricas na 
rede intersetorial de 
serviços voltados à 
violência contra a mulher 
Analisar os resultados de 
uma pesquisa no município 
de São Paulo, com 
profissionais da rede de 
Entrevista 
semiestruturada
Dificuldades no entrosamento 
entre os serviços, resistência 
de profissionais da 
assistência 
Lilacs – São Paulo, Brasil serviços intersetoriais 
especializados em relação 
às mudanças ocorridas com 
a Lei Maria da Penha.
policial, jurídica e assistência 
psicossocial.
6. BEIRAS, A;
NASCIMENTO, M;
INCROCCI, C. 
(2019)
Lilacs
Programas de atenção a 
homens autores de 
violência contra as 
mulheres: um panorama 
das intervenções no Brasil
Apresentar um 
mapeamento de 
programas para Homens 
autores de violência (HAV) 
no Brasil realizado entre 
2015 e 2016.
Metodologia,
monitoramento, 
avaliação e 
resultados do 
programa.
Escassez de recursos 
financeiros para a 
manutenção e ampliação das 
redes de enfrentamento.
7. CARNEIRO, J. 
B. et al 
(2019)
Scielo
Contexto da violência 
conjugal em tempos de 
maria da penha: um 
estudo em grounded 
theory
Desvelar o contexto da 
violência conjugal 
experienciados por 
mulheres em processo 
judicial.
Entrevistas 
individuais de 
mulheres com 
processos 
judiciais.
No contexto conjugal os 
agressores também 
ameaçam destruir seus bens 
e de levar os filhos sem 
decisão judicial.
8. MACARINI, S. 
M.; MIRANDA, 
K. P. 
(2018)
Scielo
Atuação da psicologia no 
âmbito da violência 
conjugal em uma 
delegacia de atendimento 
à mulher
Caracterizar a violência 
conjugal denunciada por 
mulheres em uma delegacia 
de proteção à mulher. 
Análise de 
boletins de 
ocorrências 
registrados.
Desistência do processo 
criminal por parte das 
mulheres, apontando para o 
aspecto cíclico da violência 
conjugal.
9. COUTO, V. A at 
al.
(2018)
Lilacs
Intersetorialidade e ações 
de combate à violência 
contra a mulher
Entender qual é a 
capacidade das redes 
construídas no âmbito da 
Lei Maria da Penha e do 
projeto Mulheres da Paz 
para lidar com as temáticas 
da violência de gênero.
Entrevistas 
semiestruturadas
A incapacidade de realizar 
um atendimento amplo à 
vítima por parte da rede não 
conseguir estabelecer ações 
intersetoriais suficientes.
10. COIMBRA, J. 
C;
RICCIARDI, U.;
LEVY, L. 
(2018)
Scielo
Lei Maria da Penha, 
equipe multidisciplinar e 
medidas protetivas
Investigar o papel da Equipe 
de Atendimento 
Multidisciplinar na aplicação 
das medidas protetivas 
previstas na Lei Maria da 
Penha.
Análise das 
medidas 
protetivas.
Necessidade de alinhamento 
estratégico entre diretrizes da 
EAM, juízes, promotores de 
justiça e defensores públicos.
11. CASTRO, A. V. 
A., et al 
(2018)
Scielo
Representações sociais 
da violência contra a 
mulher: atuação 
multiprofissional social 
Analisar e investigar as 
representações sociais dos 
profissionais frente às 
mulheres vítimas de 
violência.
Entrevistas 
semiestruturada,
análise de 
conteúdo.
Desconhecimento sobre 
denúncias, sobre a lei e falta 
de manejo. 
12. MACHADO, M., 
et al 
(2017)
Scielo
Percepção de 
profissionais da saúde 
sobre violência contra a 
mulher: estudo descritivo 
Conhecer a percepção dos 
profissionais de saúde sobre 
a violência contra a mulher.
Entrevistas 
semiestruturadas.
Violência institucional das 
vítimas encaminhadas de 
outros serviços de 
atendimento (delegacia).
Fonte: Própria acadêmica (2022).
Aspectos sobre o ciclo da violência 
Nas análises presentes neste tópico, destaca-se a fragilidade que a falta de 
conhecimento de pressupostos importantes da Lei Maria da Penha pode se tornar um 
dificultador no combate à violência doméstica e gerar consequências com base na 
literatura. 
Ferraz, Silva e Simões (2021) com relação a esse agravante ressalta que “é 
importante para a mulher conhecer e identificar como são as fases daquele processo de 
violência, ou seja, como funciona o ciclo daquele conflito, fazendo com que não se 
reproduza novamente”. 
Segundo a teoria Psicológica de Leonare Walker (1979), o ciclo de violência é 
composto por três fases: 1) aumento gradativo da tensão de hostilidade e ofensas 
verbais por parte do agressor; 2) ocorrem os atos de violência física em si e 3) o 
agressor demonstra arrependimento pelos comportamentos das fases anteriores. Essas 
três fases supracitadas se repetem sucessivamente e a fase de repetição ocorre até 
que a mulher rompa o ciclo ou que haja alguma fatalidade. 
Macarini e Miranda (2021) sintetizam que quando a mulher busca a delegacia 
para efetuar o registro, ela se encontra em uma situação que a violência acabou deacontecer e ela apresenta raiva. Com o passar do tempo, esse sentimento vai 
diminuindo e surge a possibilidade de perdoar o seu agressor. Nesse momento, ela é 
chamada novamente na delegacia e acaba desistindo da denúncia, por muitas vezes.
No artigo 8º inciso V no corpo da Lei 11.340/06, quando se trata das medidas 
integradas da prevenção, o texto é bastante enfático ao estabelecer a importância da 
disseminação de informações na comunidade em geral, bem como destaca-se: 
A promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência 
doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em 
geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das 
mulheres (BRASIL, 2006).
Mediante os textos supracitados, é possível notar que a disseminação de 
informações do que seja a violência, seus principais aspectos e o fortalecimento da 
decisão de denunciar o agressor são fatores que colaboram para diminuir os casos de 
incidência de violência, enquanto um meio de tornar as práticas conhecidas, que as 
mulheres sejam capazes de identificá-las no contexto em que estão inseridas e os 
agressores sejam devidamente penalizados. 
Portanto, o investimento do poder público na promoção da disseminação de 
informações entre profissionais e a comunidade são iniciativas necessárias e práticas 
indispensáveis para o rompimento do ciclo de violência contra a mulher.
O déficit do corpo institucional no combate da violência contra a mulher
É previsto no artigo 9º § 3º da Lei 11.340/06 que a assistência à mulher em 
situação de violência doméstica e familiar deverá ocorrer de maneira articulada e 
conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social 
(LOAS), no Sistema Único de Saúde (SUS), no Sistema Único de Segurança Pública 
(SUSP), entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente 
quando for o caso (BRASIL, 2006).
Entretanto, o que se observa é que os serviços especializados sofrem um 
processo de sucateamento com precariedade de recursos materiais e humanos nas 
Delegacias Especializadas e nos serviços de assistência psicossocial. Esse 
sucateamento também encontra-se presente nos programas voltados para homens 
autores de violência previstos pela Lei Maria da Penha (AGUIAR; D’OLIVEIRA; 
SCHRAIBER, 2020; BEIRAS; NASCIMENTO; INCROCCI, 2019).
No contexto institucional das Delegacias Especializadas no Atendimento às 
Mulheres (DEAMs), estudos apontaram para situações deficitárias que envolvem falta 
de conhecimento e de preparo para prestar atendimento às mulheres, falta de um local 
reservado para relatar a agressão, o que gera constrangimento por parte da vítima e 
falta de acolhimento (SOUZA; MARTINS, 2021; CASTRO et al, 2018;).
Dentro dos serviços de saúde, Machado et al (2017) aponta para problemas 
semelhantes aos identificados nas delegacias e complementa da falta da notificação 
dos casos de violência contra a mulher, pois é a partir dessas informações em saúde 
que se baseiam para formulação de políticas públicas de combate à violência. Couto et 
al (2018), Coimbra, Ricciardi e Levy (2018) ressaltam que as práticas interseccionais de 
combate são precarizadas por ausência de estrutura das organizações e as equipes 
multidisciplinares revelam uma tensão entre seus serviços em contraste com a Lei.
Com base nesses percalços encontrados dentro dos serviços quando se trata 
dos profissionais que agem diretamente no atendimento às vítimas de violência, ações 
de educação permanente e discussões pertinentes ao tema devem ser fortalecidas para 
possibilitar reflexões conjuntas sobre a violência e gerar mudanças nas práticas e 
melhorar os atendimentos. Assim, o fortalecimento das práticas integrativas entre esses 
setores também se tornariam benéficas nas ações de combate à violência doméstica e 
familiar contra as mulheres.
Enquanto uma base eficiente, a educação também é prevista na Lei artigo 8º, 
inciso VIII enquanto medida integrativa de prevenção na promoção de programas 
educacionais. Nesse ponto, a escola também se constitui enquanto meio que viabiliza o 
combate à violência. Albuquerque (2020) afirma que “a realização das intervenções no 
formato de oficinas tem se revelado uma ferramenta importante para o enfrentamento e 
a prevenção à violência contra a mulher no âmbito escolar” e nas produções 
selecionadas para análise, um número reduzido foi encontrado.
3. CONCLUSÃO
A elaboração deste trabalho evidenciou que os serviços de assistência à mulher 
em situação de violência doméstica e familiar se tornam mais efetivos se estes atuarem 
de maneira articulada ao dispor de recursos financeiros, organização institucional e de 
qualificação dos profissionais responsáveis pelos atendimentos às vítimas para mantê-
los funcionais. 
Todo esse movimento reflete diretamente na atitude das mulheres vítimas de 
violência que se predispõe a buscar ajuda necessária e denunciar seus agressores, por 
isso é necessário realizar um trabalho eficiente, o que sugere um olhar mais atento das 
autoridades responsáveis, bem como da sociedade em geral acerca de ações que 
visem a prevenção, educação e a discussão da dimensão multifatorial dos casos de 
violência doméstica.
Portanto, este trabalho buscou apresentar as condições nas quais a reincidência 
da violência doméstica é perceptível, desde a maneira como os casos são acolhidos, 
manejados pelas autoridades e os regimentos na Lei. Assim, as produções científicas 
se tornam relevantes ao contrastar as contribuições da Psicologia Jurídica nas ações 
nesse âmbito para promover as mudanças significativas no tratamento das vítimas de 
violência em todas as suas esferas.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. M; D’OLIVEIRA, A. F. P. L; SCHRAIBER, L. B. Mudanças históricas na 
rede intersetorial de serviços voltados à violência contra a mulher – São Paulo, Brasil. 
Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 24, p. e190486, 2020. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/Interface.190486 Acesso em: 16/02/2022.
ALBUQUERQUE, K. K. Diálogos de gênero na educação: considerações sobre o 
projeto Lei Maria da Penha vai às escolas. Revista Estudos Feministas, v. 28, 2020. 
Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n260485 Acesso em: 
16/02/2022.
ALMEIDA, D. N.; PERLIN, G. B.; VOGEL. L. H.; WATANABE, A. N. (org.). Lei fácil - 
Violência contra a mulher. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, nº1, 
2020. Versão e-book. Disponível em: <https://livraria.camara.leg.br/violencia-contra-a-
mulher> Acesso em 20/01/2022.
BEIRAS, A; NASCIMENTO, M; INCROCCI, C. Programas de atenção a homens 
autores de violência contra as mulheres: um panorama das intervenções no Brasil. 
Saúde e Sociedade, v. 28, p. 262-274, 2019. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S0104-12902019170995 Acesso em: 16/02/2022.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Brasília, DF, 8 ago. de 2006. 
BRASIL. Rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. BRASÍLIA: DF, 
2011. Disponovel em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-
violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres> Acesso em: 
19/01/2022.
BONETTI, A.; PINHEIRO, L.; FERREIRA, P. A Segurança Pública no Atendimento às 
Mulheres: uma análise a partir do Ligue 180. Violência de Gênero Contra Mulheres: 
suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. Salvador: 
EDUFBA, p. 145-185, 2016.
BOMFIM, T. S. et al. A (in) eficácia da aplicabilidade da lei n. 11340/2006 – Lei 
Maria da Penha, diante de um cenário constante de violência doméstica e familiar 
contra a mulher. 2020.
CADAN, D.; ALBANESE, L. Um olhar clínico para uma justiça cega: uma análise do 
discurso de psicólogos do sistema de justiça. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, 
p. 316-331, 2018.
CARNEIRO, J. B. et al.Contexto da violência conjugal em tempos de maria da penha: 
um estudo em grounded theory. Cogitare Enfermagem, v.24, 2019. Disponível em: 
https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.59431 Acesso em: 16/02/2022.
CASTRO, A. V. A., et al. Representações sociais da violência contra a mulher: atuação 
https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.59431
multiprofissional. Summa Psicológica UST, v. 15, n. 2, p. 190-195, 2018. Disponível 
em: Acesso em: https://summapsicologica.cl/index.php/summa/article/view/365/399 
16/02/2022.
COIMBRA, J. C; RICCIARDI, U.; LEVY, L. Lei Maria da Penha, equipe multidisciplinar e 
medidas protetivas. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 70, n. 2, p. 158-172, 2018. 
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v70n2/12.pdf Acesso em: 
16/02/2022.
COUTO, V. A at al. Intersetorialidade e ações de combate à violência contra a mulher. 
Revista Estudos Feministas, v. 26, 2018. Disponivel em: https://doi.org/10.1590/1806-
9584-2018v26n245859 Acesso em: 16/02/2022
CRUCES, A. História da psicologia: psicologia jurídica. Meu Caderno Psicologia, [S. 
l.], p. 1-23, 2011. 
DINIZ, C. R.; SILVA, I. B. Leitura: análise e interpretação. Campina Grande - Natal: 
UEPB/UFRN - EDUEP, 2008. Disponivel em: 
<http://www.mundogeomatica.com.br/Portugues/CD_DISCIPLINA/AULAS_TEÓRICAS_
AT/IT_05_LEITURA_ANÁLISE%20E%20INTERPRETAÇÃO.pdf.> Acesso em: 
18/01/2022.
FERRAZ, B. D; SILVA, S. A; SIMÕES ,I. A, R. Percepção da população feminina sobre 
a Lei Maria da Penha. Disponível em: https://doi.org/10.21675/2357-
707X.2020.v11.n4.3260 Acesso em: 16/02/2022.
LAGO, V. et al. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos 
de atuação. Scielo, [S. l.], p. 1-9, 2009.
MACARINI, S. M.; MIRANDA, K. P. Atuação da psicologia no âmbito da violência 
conjugal em uma delegacia de atendimento à mulher. Pensando famílias, v. 22, n. 1, p. 
163-178, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v22n1/v22n1a13.pdf 
Acesso em: 16/02/2022.
MACHADO, M., et al. Percepção de profissionais da saúde sobre violência contra a 
mulher: estudo descritivo. Rev. enferm. UFPE on line, p. 3346-3353, 2017. Disponível 
em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/110232/22159 
Acesso em: 16/02/2022.
MAIA, C. J. Uma pandemia de longa duração: violência de gênero contra mulheres. 
Revista Mosaico-Revista de História, v. 13, n. 2, p. 219-231, 2020. Disponível em: 
DOI 10.18224/mos.v13i1.8681 Acesso em: 01/04/2022.
OLIVEIRA, J; SCORSOLINI-COMIN, F. Percepções sobre intervenções grupais com 
homens autores de violência contra as mulheres. Psicologia & Sociedade, v. 33, 2021. 
Disponível em: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33221163 Acesso em: 
16/02/2022.
SARDENBERG, C.; TAVARES, M. S. Violência de gênero contra mulheres: suas 
diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. EDUFBA, 2016.
SILVA, J. D. A; ALVES, M. M. A atuação do psicólogo jurídico na visão dos operadores 
de direito da defensoria pública no Crato. Ceará. Revista Direito & Dialogicidade - 
Crato, p. 1-29, 2016.
SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, G. S.; ALVES, L. H. A pesquisa bibliográfica: princípios e 
fundamentos. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 43, 2021.
SOUZA, T. M. C; MARTINS, T. F. Vivências de policiais de uma DEAM no Sudoeste 
Goiano. Fractal: Revista de Psicologia, v. 33, p. 21-30, 2021. Disponível em: 
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i1/5776 Acesso em: 16/02/2022.
VALADÃO, G. R. Aspectos Psicológicos Implicados no Processo de Proteção a 
Vítimas e Testemunhas de Violência – PROVITA. Puc, [S. l.], p. 1- 134, 2005.

Mais conteúdos dessa disciplina