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Avaliação do cliente com Diabete Mellitus e suas complicações
O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente
de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar
(glicose) no sangue fique excepcionalmente elevado.
A insulina, um hormônio secretado pelo pâncreas (um órgão que fica atrás do estômago que
também produz enzimas digestivas), controla a quantidade de glicose no sangue. Com a
glicose na corrente sanguínea estimula o pâncreas a produzir insulina. A insulina ajuda a
transportar a glicose do sangue para dentro das células. Assim que entra nas células, a glicose
é convertida em energia, que é imediatamente utilizada, ou ela é armazenada na forma de
gordura ou do amido glicogênio até que seja necessária. Como a insulina funciona?
As concentrações de glicose no sangue normalmente variam durante o dia. Eles aumentam
depois de cada refeição e retornam aos níveis anteriores à refeição aproximadamente duas
horas depois. Uma vez que os níveis de glicose no sangue retornam aos valores pré‑refeição,
a produção de insulina diminui. Se a pessoa consumir grande quantidade de carboidratos, os
níveis podem aumentar mais. As pessoas com mais de 65 anos de idade tendem a ter níveis
ligeiramente mais elevados, sobretudo depois das refeições. Caso o organismo não produza
uma quantidade suficiente de insulina para transportar a glicose para dentro das células ou se
as células deixarem de responder normalmente à insulina (denominada resistência à insulina),
a elevação dos níveis de glicose no sangue resultante combinada com uma quantidade
inadequada de glicose nas células causam os sintomas e as complicações do diabetes.
O que é Pré-diabetes?
Pré-diabetes é um quadro clínico no qual o valor da glicose está demasiadamente elevado
para ser considerado normal, mas não alto o suficiente para ser identificados como diabetes.
A pessoa tem pré-diabetes caso a glicemia em jejum fique entre 100 mg/dl (5,6 mmol/l) e 125
mg/dl (6,9 mmol/l) ou se a glicemia duas horas após o teste oral de tolerância à glicose fique
entre 140 mg/dl (7,8 mmol/l) e 199 mg/dl (11,0 mmol/l).
Diabetes tipo 1
No diabetes tipo 1, o sistema imunológico do organismo ataca as células do pâncreas que
produzem insulina e mais de 90% delas são destruídas permanentemente. O pâncreas,
portanto, produz pouca ou nenhuma insulina. Esse fator pode ser hereditário, ou seja, a
pessoa já nasceu com essa patologia.
Diabetes tipo 2
No diabetes tipo 2, o pâncreas costuma continuar a produzir insulina, às vezes até mesmo
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/p%C3%A2ncreas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/diabetes-mellitus-dm-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-da-glicose-no-sangue/complica%C3%A7%C3%B5es-do-diabetes-mellitus
uma quantidade maior que a normal, especialmente no início da doença. No entanto, o
organismo cria resistência aos efeitos da insulina e, assim, a insulina existente não é
suficiente para atender às necessidades do organismo. Ou seja, é uma diabetes adquirida.
Diabetes gestacional
Nada mais é do que a diabetes que ocorre durante o período de gestação daquela mulher,
normalmente sua glicemia se estabiliza após a gestação, havendo orientação e
acompanhamento dessa gestante.
As complicações dessa diabetes é ter um bebe GIG, maior que 4,5 quilos; Ter um bebê com
defeitos congênitos grave; ter um aborto espontâne; ter um bebe natimorto; estar mais
propicia a eventuais lesões e etc
O quadro a seguir exemplifica os fatores de riscos e suas complicações:
A maioria das complicações do diabetes são o resultado de problemas com os vasos
sanguíneos. Os níveis glicêmicos que permanecem elevados durante um longo período
fazem com que pequenos e grandes vasos sanguíneos estreitam. O estreitamento reduz o
fluxo de sangue para várias partes do corpo e levando a tais complicações. Como:
1. Infecção no diabetes
As pessoas com diabetes frequentemente apresentam infecções bacterianas e fúngicas,
geralmente na pele e boca. Quando os níveis de glicose no sangue são elevados, os glóbulos
brancos não conseguem combater as infecções de maneira eficaz. Toda a infecção que surge
tende a ser mais grave e demorar mais tempo para sarar em pessoas com diabetes. Às vezes,
uma infecção é o primeiro sinal de diabetes. Além disso, as pessoas com diabetes são
propensas a apresentar úlceras e infecções nos pés e nas pernas devido à má circulação na
pele. É muito frequente que essas feridas tenham uma cicatrização muito lenta ou nunca
cheguem a cicatrizar.
2. Problemas nos olhos no diabetes
O dano nos vasos sanguíneos do olho pode causar perda de visão ( a famosa retinopatia
diabética). A cirurgia a laser pode selar o sangramento dos vasos sanguíneos do olho e evitar
o dano permanente à retina. Por esse motivo, os diabéticos devem realizar anualmente um
exame ocular para verificar se há sinais prévios de danos.
3. Danos hepáticos
Há a ocorrência de esteatose hepática, na qual depósitos anômalos de gordura se acumulam
no fígado. A esteatose hepática pode, às vezes, progredir para doença hepática mais grave,
incluindo cirrose. Algo que pode melhorar o quadro, além de controlar a glicemia, é: Perder
peso, controlar bem a glicemia e tratar o colesterol alto podem ser úteis.
4. Lesão renal
Há probabilidade de ocorrer um mau funcionamento dos rins, que causa doença renal crônica
que pode precisar de diálise ou transplante renal. VÍDEO
5. Lesão nervosa no diabetes
As lesões nervosas podem se manifestar de várias formas. Caso ocorra o mau funcionamento
de um único nervo, pode haver o enfraquecimento repentino do braço ou da perna. Caso
ocorra lesão aos nervos das mãos, pernas e pés. As lesões nos nervos da pele tornam as lesões
repetidas mais frequentes porque as pessoas tendem a não sentir mais as mudanças na pressão
ou na temperatura. (o que ocorre frequentemente em diabéticos, não sentirem que se
perfuraram e etc)
Lesão de pé no diabéticos
O pé do diabético devido a má circulação e dificuldade em cicatrização, frequentemente se
visualiza com lesões.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-retina/retinopatia-diab%C3%A9tica
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-retina/retinopatia-diab%C3%A9tica
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/manifesta%C3%A7%C3%B5es-da-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/f%C3%ADgado-gorduroso
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/fibrose-e-cirrose-hep%C3%A1tica/cirrose-hep%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-relacionados-ao-colesterol/dislipidemia
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/insufici%C3%AAncia-renal/doen%C3%A7a-renal-cr%C3%B4nica-drc
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/di%C3%A1lise/di%C3%A1lise
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/transplante/transplante-de-rim
● As alterações na sensibilidade mudam a forma como o diabético suporta o peso
em seus pés e os concentra em determinadas áreas para formarem calosidades.
As calosidades (e pele seca) aumentam o risco de feridas na pele.
● O diabetes pode causar má circulação nos pés, formar úlceras mais
provavelmente quando a pele estiver lesionada e formar úlceras mais difíceis de
curar.
Como o diabetes pode afetar a capacidade de o organismo combater infecções, uma úlcera no
pé, após formada, torna-se facilmente infectada. Devido à neuropatia, é possível que a pessoa
não sinta desconforto decorrente da infecção até ela ter se tornado grave e difícil de ser
tratada, o que dá origem à gangrena. O diabético tem 30 vezes mais probabilidade de ter de
amputar um pé ou uma perna do que um não diabético.
O cuidado com os pés é fundamental, os pés devem ser protegidoscontra lesões e a pele deve
ser mantida hidratada com um bom creme hidratante; e também é uma função do enfermeiro
efetuar educação em saúde a pacientes diabéticos para se evitar lesões futuras e sempre
fiscalizar a saúde do pé, já que lesões em diabéticos possuem alto índice de amputamento.
Em geral o paciente diabético deve receber um olhar mais supervisionado, os
profissionais de saúde devem acolhê-lo; efetuar educação em saúde, promoção da saúde
e prevenção de possíveis outras doenças, orientando-os sobre os cuidados que devem ter
e que devem efetuar seu tratamento medicamento, assim como possuir um estilo de vida
saudável. Garantindo assim, a assistência e evitando complicações da diabetes.
CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD)= Deficiência absoluta ou relativa de insulina.
Principalmente no DM tipo 1 e LADA (glicemia capilar >250mg/dl); Sintomas: polidpsia,
poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos,
desidratação, hiperventilação e alteração do estado mental.
A cetoacidose é uma complicação grave que pode ocorrer durante a evolução do diabetes
mellitus tipos 1 e 2 (DM1 e DM2) A CAD moderada e grave deve ser tratada na Unidade de
terapia intensiva e fundamentalmente, por profissionais habilitados para esse tipo de
complicação. È importante salientar que durante muitos anos, considerou-se a CAD um
complicação específica do DM1 Entretanto, a literatura tem publicado vários relatos de CAD
em indivíduos com DM2, inclusive em idosos acima de 70 anos
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-anaer%C3%B3bias/gangrena-gasosa
Síndrome Hiperosmolar hiperglicêmica Não cetótica (SHH): Hiperglicemia grave
(>600mg/dl a 800mg/dl), acompanhada da desidratação e alteração do estado mental, na
ausência de cetose. • Ocorre apenas no DM tipo 2 • Mortalidade mais alta do que na CAD
HIPOGLICEMIA Redução dos níveis glicêmicos com ou sem sintomas para valores
menores de 70mg/dl Ocorre principalmente em paciente em uso de insulinoterapia Sintomas:
fome, tontura, fraqueza, cefaléia, confusão, coma, convulsão, sudorese, taquicardia,
apreensão, tremor
A metformina é a primeira frente de tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2
(enfermidade que tem como característica a elevação da glicose do sangue),
principalmente nos casos de obesidade ou sobrepeso onde seja constatada a
resistência à insulina. Esta, um hormônio que controla a quantidade de açúcar no
sangue
2ª linha A associação de um segundo fármaco ocorre com a maioria das pessoas
com DM tipo 2, em virtude do caráter progressivo da doença, usa-se sulfonilureia .
3ª linha Se o controle metabólico não for alcançado após o uso de metformina em
associação com uma sulfonilureia por três a seis meses, deve ser considerada uma
terceira medicação. A insulina também é considerada quando os níveis de glicose
plasmática estiverem maiores de 300 mg/dL, na primeira avaliação ou no momento
do diagnóstico, principalmente se acompanhado de perda de peso, cetonúria e
cetonemia

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