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Memorex PRF - Rodada 03 
 
 
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 Memorex PRF - Rodada 03 
 
 
2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 24/02 
Rodada 05 03/03 
Rodada 06 10/03 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................................ 4 
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO ..................................................................... 15 
INFORMÁTICA ....................................................................................................................... 17 
FÍSICA ........................................................................................................................................ 20 
ÉTICA E CIDADANIA .......................................................................................................... 22 
GEOPOLÍTICA ........................................................................................................................ 24 
LÍNGUA INGLESA ................................................................................................................. 25 
LÍNGUA ESPANHOLA ......................................................................................................... 28 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................... 31 
DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................................... 47 
DIREITO CONSTITUCIONAL .......................................................................................... 53 
DIREITO PENAL .................................................................................................................... 59 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ..................................................................................... 68 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL .................................................................................................... 75 
DIREITOS HUMANOS ......................................................................................................... 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
HOMONÍMIA 
→ consiste em palavras que possuem o mesmo som e/ou mesma grafia. 
→ divide-se em: 
- Homófonas: palavras que possuem a mesma pronúncia. 
- Homógrafas: palavras que possuem a mesma grafia. 
*Homógrafas heterofônicas: mesma grafia e pronúncia diferente: 
Ex.: DESTE (PRONOME) X DESTE (VERBO) 
*Homófonas heterográficas: Na língua oral, necessitam estar contextualizadas: 
Ex.: HÁ (VERBO) x a (preposição/artigo) 
*Homônimos perfeitos: palavras IDÊNTICAS na grafia e no som, PORÉM COM 
SIGNIFICADOS DIFERENTES. 
Ex.: MANGA! 
Eu amo manga (fruta) 
A manga da blusa está molhada (parte da roupa) 
Ex.2: caminho → substantivo / caminho → verbo 
Ex.3: cedo → verbo / cedo → advérbio 
QUESTÃO CESPE PARA ILUSTRAR! 
... Gramaticalmente, são consideradas homógrafas palavras que têm a mesma grafia, mas 
sentidos diferentes. São exemplos disso as palavras “sessão” (ℓ.2) e cessão. 
E AÍ? ESTÁ... ERRADO! SÃO HOMÓFONAS = PALAVRAS COM A MESMA PRONÚNCIA! 
Muita atenção em sua prova! 
DICA 02 
PARONÍMIA 
→ consiste em palavras PARECIDAS no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS 
DIFERENTES! 
Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) 
Questão: “O temporal estava eminente, não demoraria mais...” ERRADO! O correto 
seria IMINENTE! 
 
 
 
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5 
DICA 03 
Homônimos e Parônimos 
 
*Alguns exemplos: 
 
Expectador (aquele que tem 
esperança, que espera, que tem 
expectativa) 
Espectador (aquele que assiste) 
Tachar (censurar, notar defeito em) Taxar (estabelecer o preço ou o 
imposto) 
Concerto (sessão musical) Conserto (reparo) 
Incipiente (principiante) Insipiente (ignorante) 
Cerrar (fechar) Serrar (cortar) 
Cheque (ordem de pagamento) Xeque (incidente no jogo de xadrez, 
contratempo) 
Espiar (espreitar) Expiar (sofrer pena ou castigo) 
 
DICA 04 
SOBRE O USO DOS DOIS PONTOS: 
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. 
* Introduzir uma citação; 
* Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração 
subordinada substantiva apositiva; 
* Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou 
seja, a saber, como etc. 
* Marcar uma pausa entre orações coordenadas; 
* Marcar a invocação em correspondências. 
DICA 05 
A VÍRGULA é utilizada para: 
 
* marcar inversões 
 
* separar termos coordenados (em enumeração) 
 
* Marcar elipse do verbo. Ex.: Eu prefiro arroz; ele, feijão. 
 
 
ATENÇÃO! QUESTÃO DE PROVA: QUEM MARCA A ELIPSE DO VERBO É A VÍRGULA E 
NÃO O PONTO E VÍRGULA, OK? NÃO CAIAM NESSA PEGADINHA! 
 
* Isolar vocativo 
* Isolar aposto (termo de natureza explicativa) e pode ser isolado também por 
travessões, parênteses ou por dois pontos. 
* Isolar expressões de natureza explicativa (ou seja, isto é, ou melhor, vale dizer, quer 
dizer etc.) Ex.: O Brasil é um país rico, ou seja, dispõe de muitos recursos naturais. 
 
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6 
DICA 06 
O "E" DEPOIS DE VÍRGULA pode ocorrer pelos seguintes casos: 
* Determinando sujeitos diferentes. 
Ex.: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. 
* Ter função diferente de adição. 
Ex.: Estudou muito, e ainda assim não passou no concurso. 
* Usar para dar ênfase na repetição. 
Ex.: e chora, e ri, e grita. 
DICA 07 
SINAIS DE PONTUAÇÃO 
→ RETICÊNCIAS ... 
São usadas para indicar: supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de 
continuidade ao segmento. 
→ PARÊNTESES ( ) 
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples 
indicações. Isolar informações acessórias as quais não se encaixam na sequência lógica do 
enunciado.  ISOLAR REFLEXÃO, COMENTÁRIO, EXPLICAÇÃO PARALELA. 
Ex.: Em dezembro (nos EUA talvez seja o mês mais frio do ano), acendem-se lareiras nas 
casas dos americanos. 
→ TRAVESSÃO 
* Indica a fala de um personagem no discurso direto. 
Ex.: Mariana disse: 
– Amigo, preciso pedir-lhe algo. 
* Isola um comentário no texto (sentença interferente). 
Ex.: Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar quetem péssimo caráter. 
* Isola um aposto na sentença. 
Minha prima – a dona da loja – ligou para você. 
* Reforçar a parte final de um enunciado: 
Ex.: Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo! 
 
 
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DICA 08 
CASOS PROIBIDOS DO USO DA VÍRGULA 
1- Não se usa vírgula entre sujeito e predicado. Termo pode vir intercalado entre 
vírgulas, entre o sujeito e predicado. 
 
 
Ex.: Quem ama não trai. 
 sujeito predicado 
 
Ex.: As pessoas, que vivem em função do trabalho, não são felizes. → altera o 
sentido. 
 
CUIDADO!!! *com vírgula → todas as pessoas → generaliza 
*sem vírgula → restritiva é uma parte 
 
2- Não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento. 
 
Ex.: Informaram aos funcionários o ocorrido naquela ocasião. 
 VTDI OI OD Adj. adv. 
 
3- Não se separa por vírgula o nome de seu complemento, nem o nome de seu 
adjunto. 
 
Ex.: Um belo dia de calor escaldante (adj. Adn.) é frequente em países de clima 
tropical. 
 
Ex.2: A crítica do diretor aos funcionários foi vista como produtiva. 
 Substantivo adj. Adn. CN 
 Abstrato 
DICA 09 
PONTO E VÍRGULA 
Notavelmente, o ponto e vírgula sugere uma pausa mais longa – encontra-se entre 
a vírgula (pequena pausa) e o ponto final (pausa final). 
É usado, dentre suas principais funções: 
* Para separar itens em uma enumeração. Muito comum nas legislações estudadas, não 
é?! Também receitas, livros didáticos, manuais de instrução, dentre outros. 
Ex.: “Art. 1º da CR/88. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e 
tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político.” 
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8 
* Na OMISSÃO DE VERBOS. EXPLICANDO... Nesse caso específico a omissão do verbo é 
marcada por uma vírgula, havendo pausa, anterior ao sujeito, esta será exatamente marcada 
pelo ponto e vírgula. VISUALIZANDO... Ex.: Eu prefiro museu; ele (sujeito anterior à 
pausa), (vírgula que substitui o verbo) teatro.  Eu prefiro museu; ele, teatro. 
* Em casos de USO EXCESSIVO DA VÍRGULA EM PERÍODO LONGO. Nesta situação o 
ponto e vírgula será utilizado para separar as orações no período e a vírgula as outras pausas 
que aparecerem no meio das orações. 
DICA 10 
ADJUNTOS ADVERBIAS DESLOCADOS: 
*CURTA EXTENSÃO → Vírgula facultativa. (Até 2 palavras) Ex.: Minutos depois, 
chega o funcionário do banco com outra chave digital. 
*LONGA EXTENSÃO → Vírgula obrigatória. (3 ou mais palavras) Ex.: Na reunião de 
ontem, os deputados federais aprovaram a lei. 
DICA 11 
SUBSTANTIVO NOMEIAM lugares, objetos, pessoas, 
animais, ações, estados ou qualidades 
tomadas como seres (ex.: bondade, 
feiura). 
 
 
ADJETIVOS 
 
MODIFICA o substantivo. Exprime 
modo de ser, aparência ou qualidade. 
 
 
ARTIGOS 
 
DETERMINA OU GENERALIZA o 
substantivo. Indicando-lhe o gênero e o 
número. 
 
 
NUMERAIS 
 
ENUMERAM, ordenam as coisas. 
 
 
PRONOMES 
 
ACOMPANHAM ou SUBSTITUEM os 
nomes. 
 
 
VERBOS 
 
Expressam AÇÃO, ESTADOS OU 
FENÔMENOS. 
 
 
ADVÉRVIOS 
 
MODIFICAM verbos, adjetivos ou 
outros advérbios. 
 
 
PALAVRAS DENOTATIVAS 
 
ALTERAM o sentido de uma outra 
palavra ou da oração. 
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PREPOSIÇÕES 
 
LIGAM dois termos da oração, 
subordinando-os. É palavra 
INVARIÁVEL. 
 
 
CONJUNÇÕES 
 
UNEM termos de uma oração ou 
orações. É palavra INVARIÁVEL. Podem 
ser coordenativas ou subordinativas. 
 
 
INTERJEIÇÕES 
 
EXPRIMEM emoção, sensação, estado 
de espírito. É palavra INVARIÁVEL. Ex.: 
Viva! Uau! Nossa! (“frases resumidas”) 
 
 
DICA 12 
VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo ser 
de ligação, é necessário estar na lista e ter predicativo do sujeito 
 
OBS1: (se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação, não pode ser sujeito inexistente. O 
sujeito deve ser existente→ determinado ou indeterminado → Ex.: Era-se feliz no passado) 
OBS2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito. 
OBS3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não admite 
OBJETO DIRETO (OD), nem OBJETO INDIRETO (OI). 
 
Ex.: Ela está feliz. 
SUJEITO: ela. 
PREDICATIVO (característica): feliz (variável) → predicativo do sujeito 
VERBO “ESTÁ” 
 
 Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo), para identificá-lo se deve analisar: 
 
*lista de verbos de ligação: 
 
ser, 
estar, 
permanecer, 
ficar, 
continuar, 
tornar-se, 
parecer, 
viver (no sentido de estar), 
andar (no sentido de estar), 
virar (no sentindo de tornar-se) 
 
+ 
 
*são verbos de ligação quando acompanhados de predicativo do sujeito. 
 
 
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10 
DICA 13 
VERBOS INTRANSITIVOS: 
 não apresentam objeto direto (OD) e nem objeto indireto (OI). 
 Podem vir seguidos de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. 
 Nem sempre apresentam sentido completo. 
 
Ex.1: Os rapazes estavam na sala de espera. 
 sujeito VI adjunto adverbial de lugar 
 
Ex2.: Ocorreu um acidente no local. 
 VI sujeito adjunto adverbial de lugar. 
 
Dica rápida sobre sujeito: 1) Tentou colocar sujeito desinencial (ele, nós) e viu que 
não é o caso. 2) Verificou se é algum caso de sujeito inexistente e viu que não se trata  
CONCLUSÃO: o sujeito está expresso na frase “um acidente ocorreu”. 
DICA 14 
VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (VTD): 
 
 Exigem complemento verbal sem necessidade de preposição, admitem as perguntas 
ALGO ou ALGUÉM. 
 
 Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos. 
 
Ex.: Considerou a decisão justa naquele momento 
 VTD OI pred. Obj. ad. adj. 
 
SUJEITO: Ele (sujeito elíptico, desinencial, oculto). 
ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO: naquele momento. 
PREDICATIVO DO OBJETO: justa. 
PERGUNTA: Quem considera, CONSIDERA ALGO! No caso acima, considera “a decisão”. 
 
Ex2.: Mudança implica progresso 
 VTD 
SUJEITO: Mudança. 
ADJ. ADV: não tem no exemplo. 
PREDICATIVO: não tem no exemplo. 
PERGUNTA: Implica algo. 
 
(***MUITA ATENÇÃO!!! implicar no sentido de acarretar não tem preposição) 
 
 
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11 
DICA 15 
VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS VTI: 
 
 Exigem complemento verbal que se liga ao verbo por meio de preposição; 
 OBS.: ocasionalmente, a preposição ficará subentendida. 
 Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos 
 Admitem as perguntas: algo ou alguém? Precedidas de preposição (***principais 
preposições: a, de, em, para, com, por, sobre) 
 
Ex1.: Pensava no futuro 
 VTI OI 
 
SUJEITO: eu (sujeito elíptico, desinencial, oculto). 
ADJ. ADVERBIAL: não tem no exemplo. 
PREDICATIVO: não tem no exemplo. 
PERGUNTA: Quem pensa, pensa em alguma coisa → VTI 
 
Ex2. Não me interessa essa explicação 
 ad.adv OI VTI sujeito 
 
SUJEITO: essa explicação 
ADJUNTO ADVERBIAL DE NEGAÇÃO: Não. 
PREDICATIVO: não tem no exemplo. 
PERGUNTA: isso interessa você, ou isso interessa A você? R: A VOCÊ → VTI → a preposição 
está subentendida. ATENÇÃO! 
DICA 16 
VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO 
 Em suma, possuem conteúdo e EXIGE DOIS COMPLETOS: 
 Um com PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA; 
 Outro SEM PREPOSIÇÃO. 
 
Ex.: Luiza ofereceuum presente à Júlia. 
 
- “um presente” → Objeto direto (OD) 
- “À Júlia” → Objetivo indireto (OI) 
DICA 17 
OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO 
TOME NOTA! Ex.: Ao avarento, nada lhe satisfaz. 
 OI OI PLEONÁSTICO 
EXPLICANDO.... O verbo “satisfazer” é transitivo indireto. No exemplo, como se nota há 
dois objetos diretos. 
- “Ao avarento” → Objeto indireto. 
- “lhe” → Objeto indireto pleonástico. 
 
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12 
DICA 18 
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO 
TOME NOTA! Em certos casos, o objeto direto (OD) costuma vir regido de preposição. 
Isso acontece: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 19 
 ATENÇÃO! Quando o objeto direto (OD) preposicionado for constituído pelos pronomes 
oblíquos tônicos (mim, ti, ele, ela, vós, eles, elas) é obrigatório o uso da preposição! 
Ex.: Eu ofendi Mauro. (ofender → transitivo direto) / Eu ofendi a ele. 
DICA 20 
TOME NOTA! Os pronomes oblíquos: o, a, os, as, são sempre objetos diretos. Já os 
pronomes oblíquos: lhe e lhes são sempre objetos indiretos. Por sua vez, os demais 
pronomes oblíquos (me, te, se, nos, vos) são ora objeto direto, ora objeto indireto, 
dependendo sempre da predicação verbal. 
DICA 21 
PREPOSIÇÃO 
* Consiste em uma palavra que liga dois termos da oração, subordinando-os. 
* A preposição estabelece várias relações entre tais termos. Veja-se: 
Ex.1: Chegou de ônibus. (meio) 
Ex.2: Chegou de Belém. (origem) 
Ex.3: Chegou com Júlia. (companhia) 
Ex.4: Chegou sem Júlia. (ausência) 
Ex.5: Chegou por Júlia. (causa) 
 
 
 
COM VERBOS QUE EXPRIMEM CONFIANÇA: Ex.: Amo a Deus. 
 
 
POR NECESSIDADE DE CLAREZA: Ex.: O sapo matou à rã. 
Explicando... se tirarmos a preposição, o sentido fica ambíguo: não 
se sabe se foi o sapo que matou a rã ou foi a rã que matou o sapo. 
 
 
PARA DAR REALCE AO OD: Ex.: O soldado sacou da espada. 
 
 
QUANDO VEM ANTECIPADO (É OBRIGATÓRIO): Ex.: A Abel 
matou Caim. 
 
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13 
DICA 22 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA 
* Conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de preposição. Exs.: acerca 
de, abaixo de, a fim de que, ao lado de, através de, em vez de, de acordo com, para com, 
junto a, acima de, dentro de, em redor de, graças a, por causa de, a respeito de, embaixo 
de. 
DICA 23 
 O termo que antecede a preposição é chamado regente. 
 O termo que sucede a preposição é chamado regido. 
Ex.: Chegou de carro. 
 regente preposição regido 
DICA 24 
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES 
 
ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, 
perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
ACIDENTAIS: (podem funcionar como preposições, embora não sejam). 
Ex.: conforme, consoante, durante, exceto, salvo, mediante etc.  A 
encomenda apenas será entregue mediante pagamento. 
 
DICA 25 
ENDOFÓRICA (Dentro do texto) - Se divide em anafórico e catafórico 
ANAFÓRICO (esse, essa, aquilo) - É o termo que precede, evita repetição. 
Ex.: Ana brigou comigo. Ela não vem mais aqui. 
* Ana = Referente 
* Ela = Anafórico. 
CATAFÓRICO (este, esta, isto) - É o termo que se segue, anuncia o referente. 
Ex.: Ele afirmou-me isto: que você é mentiroso. 
* Isto = Catafórico 
* que você é mentiroso = referente. 
Bizu: 
* ANafórico = ANterior 
* CATAfórico = CATApulta (lança pra frente) 
DICA BÔNUS 
COESÃO EXOFÓRICA (externa ao texto) - Referem-se aos dêiticos = referente fora do 
texto. 
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14 
*Consistem em elementos que possuem como objetivo localizar o fato no tempo e espaço 
sem defini-lo. Alguns pronomes demonstrativos podem ser expressões dêiticas, bem como 
certos advérbios. 
Ex.: Lá, cá, onde, aqui, etc. 
Ex.2: Os planos das autoridades responsáveis por esses centros são de ampliar o número de 
vagas para 54 mil alunos ainda este ano. (Qual ano? Não havendo referentes no texto, a 
função do pronome demonstrativo é dêitica. No caso, por exemplo, apenas saberíamos se, 
por exemplo, fora do contexto do texto, observássemos a data na qual o texto fora elaborado) 
E JÁ CAIU NA BANCA CESPE... 
(Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Luís - MA Prova: CESPE - 
2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - Língua Portuguesa) 
 
 
... Na terceira estrofe do texto 10A1BBB, os vocábulos “cá” e “lá” são elementos: 
R: dêiticos. 
 
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15 
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO 
 
DICA 26 
Função 
 
• Função é uma relação entre elementos de dois conjuntos, que liga cada elemento (sem 
exceção) de um conjunto a um ÚNICO elemento do outro conjunto. 
 
• Domínio da função (D): é o conjunto onde a função é definida, ou seja, contém todos os 
elementos que serão ligados a elementos de outros conjuntos. 
 
• Contradomínio da função (CD): é o conjunto onde se encontram todos os elementos 
que poderão ser ligados (ou não) aos elementos do Domínio. 
 
• Imagem da função (I): é formado apenas pelos valores do Contradomínio efetivamente 
ligados a algum elemento do Domínio. 
 
• Função Injetora: se cada elemento do conjunto Imagem estiver ligado a um único 
elemento do Domínio 
 
• Função Sobrejetora: se não sobrarem elementos do Contradomínio que não fazem parte 
do conjunto Imagem, temos uma função sobrejetora. Isto é, Contradomínio = Imagem. 
 
• Função Bijetora: se a função for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo, a função é dita 
bijetora. 
 
• As funções bijetoras são as únicas que sempre permitem inverter, ou seja, só elas têm 
uma “função inversa” 
 
DICA 27 
Além do ângulo reto (90o), os ângulos podem ser classificados em: 
 
- Ângulos agudos: são aqueles ângulos inferiores à 90o. Ex.: 30o, 45o, 60o. 
 
- Ângulos obtusos: são aqueles ângulos superiores à 90o. Ex.: 100o, 120o, 140o. 
* os ângulos de 0 e 180o são denominados de ângulos rasos. 
 
DICA 28 
- Ângulos congruentes: 2 ângulos são congruentes se possuem a mesma medida 
 
- Ângulos complementares: 2 ângulos são complementares se a sua soma é 90o 
 
- Ângulos suplementares: 2 ângulos são suplementares se a sua soma é 180o 
 
DICA 29 
Um polígono qualquer possui os seguintes elementos: 
 
- lados: são os segmentos de reta que formam o polígono. 
 
- vértices: são os pontos de junção de dois segmentos de reta consecutivos. 
 
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16 
- diagonais: são os segmentos de reta que unem dois vértices não consecutivos, isto é, não 
devemos considerar que os lados do polígono são também diagonais. 
 
DICA 30 
Retângulo 
 
Chamamos de paralelogramo qualquer quadrilátero (polígono de 4 lados) que possua os 
lados opostos paralelos. 
 
O retângulo é um paralelogramo especial, onde, além dos lados opostos 
serem paralelos, todos os ângulos internos são iguais a 90º, isto é, são ângulos 
retos. Chamamos o lado maior de base, e o lado menor de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
INFORMÁTICA 
 
DICA 31 
DIAL UP é o nome oficial de uma das principais modalidades de conexão com a Internet. 
- Também conhecida como conexão discada, essa modalidade de conexão já não é tão 
utilizada quanto foi na década de 90, mas ainda assim, é muito utilizada. 
- Baixa velocidade e alto custo são duas de suas características. Usa a linha 
telefônica e a mantém ocupadaenquanto a conexão estiver ativa. O modem 
utilizado nessa conexão é o fax/modem. 
DICA 32 
ADSL é uma modalidade de conexão com a Internet. 
- Embora use uma linha telefônica para envio e recebimento de dados, não mantem 
essa linha ocupada durante a conexão. 
- Trata-se de uma CONEXÃO ASSIMÉTRICA, ou seja, apresenta diferentes velocidades 
para download e upload. 
DICA 33 
A conexão via Rádio recebe esse nome devido ao seu modo de transmissão. 
- A transmissão por rádio é feita através de estações emissoras, receptoras e 
retransmissoras, sendo que elas devem estar em linha da colimação (visada direta). 
IMPORTANTE!!! Essa conexão torna-se instável na ocorrência de variações climáticas. 
DICA 34 
Hoje em dia é comum encontrar redes Wi-Fi em aviões, shoppings, ônibus, pontos turísticos, 
hotéis, etc. Os locais que disponibilizam redes desse tipo são denominados HOTSPOTS. 
DICA 35 
O domínio é um endereço simbólico que foi criado para facilitar a localização dos recursos 
na Web. 
- Os recursos encontram-se hospedados em servidores e esses, são identificados por um 
endereço IP. Para acessar um site por exemplo, seria necessário digitar o endereço IP do 
servidor onde ele se encontra hospedado (armazenado). O problema maior seria memorizar 
o endereço IP de cada servidor hospedeiro (host). Para facilitar e agilizar o acesso aos 
recursos, foi criado o domínio, que, na verdade, é um endereço amigável e que está 
associado ao endereço IP do servidor hospedeiro. 
 
 
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18 
DICA 36 
Uma Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, 
conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. 
 
A intensificação da formação das redes sociais reflete um processo de fortalecimento da 
Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social, 
portanto, pode ser utilizada pelos órgãos governamentais como um verdadeiro instrumento 
democrático. 
DICA 37 
Sistemas Operacionais (ou SO) são softwares de sistema complexos que fornecem 
uma interface entre o hardware e o usuário final. Eles são responsáveis pela ligação 
entre as requisições do usuário e o envio de dados ao hardware. 
 
DICA 38 
O núcleo do sistema operacional, e sua parte mais importante, é o Kernel ou core. É o kernel 
que faz a interface entre os programas (softwares) utilizados pelo usuário e o 
hardware. O Kernel tem como principais funções gerenciar o processador, a memória, o 
sistema de arquivos e os dispositivos de entrada e saída. 
 
DICA 39 
O Windows, desde a versão Windows 98, é um Sistema Operacional multitarefas e 
multiusuário. 
 
▪ Multitarefa: pode executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários processos 
carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional. 
 
▪ Multiusuário: pode ser utilizado por vários usuários de modo compartilhado. 
 
DICA 40 
Windows 7 Enterprise: edição voltada para as empresas de médio e grande porte e, 
portanto, normalmente não é encontrada nas prateleiras de lojas, pois sua aquisição requer 
a assinatura de um contrato. Além da questão da contratação, a Enterprise se diferencia das 
outras por possuir um forte sistema de segurança e por trazer ferramentas de 
criptografia para assegurar o sigilo de informações importantes. 
 
DICA 41 
O Windows 7 possui seis versões, cada uma diferente da outra, indicada para um tipo de 
usuário, uso doméstico ou para empresas. São elas: 
Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate. 
 
DICA 42 
Um atalho é um link que pode ser criado para um item (como um arquivo, uma pasta 
ou um programa) no computador. Os atalhos são criados justamente para que não seja 
necessário percorrer o caminho até o local de armazenamento do aplicativo ou arquivo. 
 
DICA 43 
No Windows 7 Starter Edition não é possível alterar o papel de parede 
 
 
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19 
DICA 44 
Os Gadgets são miniprogramas que tem como função auxiliar o usuário em pequenas 
tarefas do dia-a-dia, como ler notícias ou se informar da utilização dos componentes do 
computador. Eles ficam na área de trabalho do Windows, numa barra lateral ou 
espalhados pela tela. Eles podem ser jogos, atalhos para redes sociais, noticiários ou 
utilidades como calendário, temperatura, relógio, medidor de cpu e muito mais. 
 
DICA 45 
No Windows 7, a barra de tarefas fica, por padrão, na parte inferior da tela e 
normalmente visível, mas é possível movê-la para os lados ou para a parte superior da área 
de trabalho, desde que ela esteja desbloqueada. 
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20 
FÍSICA 
 
DICA 46 
A Equação da VELOCIDADE MÉDIA no M.R.U.V. é: 
 
𝑽𝒎é𝒅𝒊𝒂 = 
𝑽𝟎 + 𝑽𝒇
𝟐
 
 
A Equação Horária da VELOCIDADE no M.R.U.V. é: 
 
𝒗 = 𝒗𝟎 + 𝒂 × 𝒕 
 
A Equação Horária da POSIÇÃO no M.R.U.V. é: 
 
𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝒗𝟎 × 𝒕 + 𝒂 ×
𝒕𝟐
𝟐
 
 
DICA 47 
A Equação de TORRICELLI é usada para resolver problemas que não oferecem informações 
sobre o tempo: 
 
𝑽𝟐 = 𝑽𝟎
𝟐
 + 𝟐𝒂 × ∆𝑺 
 
DICA 48 
A Equação da Trajetória de um LANÇAMENTO OBLÍQUO: 
 
𝒚 = 𝒚𝟎 + 𝒕𝒂𝒏(𝜽) × 𝒙 −
𝒈𝒙𝟐
𝟐𝒗𝟎
𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐(𝜽)
 
 
A Equação do Alcance de um LANÇAMENTO OBLÍQUO: 
 
𝑨 =
(𝟐𝒗𝟎
𝟐 × 𝒔𝒆𝒏(𝜽) × 𝒄𝒐𝒔(𝜽))
𝒈
 
 
DICA 49 
FÓRMULAS DO MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (M.C.U.) 
 
Fórmula do DESLOCAMENTO ANGULAR (∆𝝋): 
 
∆𝝋 =
∆𝑺
𝑹
 
 
Fórmula da VELOCIDADE ANGULAR (𝝎): 
 
𝝎 =
∆𝝋
∆𝒕
=
𝟐𝝅
𝑻
= 𝟐𝝅𝒇 
 
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21 
Fórmula da VELOCIDADE LINEAR (v): 
 
𝒗 = 𝝎𝑹 =
∆𝝋 × 𝑹
∆𝒕
=
𝟐𝝅𝑹
𝑻
= 𝟐𝝅𝑹𝒇 
 
Fórmula da ACELERAÇÃO CENTRÍPETA (𝑎𝑐𝑡𝑝): 
 
𝒂𝒄𝒕𝒑 =
𝒗𝟐
𝑹
 
 
DICA 50 
O PERÍODO e a FREQUÊNCIA são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS: 
 
A unidade de medida do PERÍODO (𝑇) é o segundo (𝑠) e a sua fórmula é: 
 
𝑻 =
𝟏
𝒇
 
 
A FREQUÊNCIA (𝑓) é medida em Hertz (𝐻𝑧), 1𝐻𝑧 = (1𝑠−1), e a sua fórmula é: 
 
𝒇 =
𝟏
𝑻
 
 
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22 
ÉTICA E CIDADANIA 
 
DICA 51 
O SERVIDOR DEVE PRESTAR TODA A SUA ATENÇÃO ÀS ORDENS LEGAIS DE SEUS 
SUPERIORES, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, EVITANDO A 
CONDUTA NEGLIGENTE. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, 
às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública. 
 
DICA 52 
Toda AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO SERVIDOR DE SEU LOCAL DE TRABALHO é fator 
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre CONDUZ À DESORDEM NAS 
RELAÇÕES HUMANAS. 
A FALTA SEM JUSTIFICATIVA: 
- Fator de DESMORALIZAÇÃO do serviço público 
- Conduz à DESORDEM das relações humanas 
 
DICA 53 
O SERVIDOR 
DEVE: 
- PAGAR a “dívida” com a sociedade, que o remunera 
- OBEDECER às ordens de seus superiores 
- SER ZELOSO dentro e fora do trabalho 
- VISAR o bem comum 
- TRABALHAR em harmonia com o órgão 
- SER CORTÊS 
- Considerar o TRABALHO seu MAIOR PATRIMÔNIO 
NÃO DEVE: 
- DESPREZAR o ELEMENTO ÉTICO 
- OMITIR ou FALSEAR A VERDADE 
- DEIXAR qualquer PESSOA ESPERANDO por seu ATENDIMENTO 
- CAUSAR FILAS 
- SE AUSENTAR INJUSTIFICADAMENTE DO LOCAL DE TRABALHO 
 
 
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23 
DICA 54 
A PENA APLICÁVEL ao servidor público PELA COMISSÃO DE ÉTICA É A DE CENSURA 
e sua fundamentação constará do respectivo parecer,ASSINADO POR TODOS os seus 
INTEGRANTES, COM CIÊNCIA DO FALTOSO. 
 
DICA 55 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
Observa-se sobre 2 PRISMAS: 
- FINALIDADE de TODA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA. Todo ato praticado pela 
administração deve visar o interesse da coletividade, caso contrário será nulo por 
desvio de finalidade. Portanto, nessa acepção da impessoalidade, O INTERESSE 
PÚBLICO DEVE SER BUSCADO da forma estabelecida em lei, INDEPENDENTEMENTE DE 
QUEM EXERCE A FUNÇÃO PÚBLICA. 
- VEDAÇÃO A PROMOÇÃO PESSOAL DO AGENTE PÚBLICO. Tem a intenção de PROIBIR 
a tentativa de VINCULAÇÃO DE ATIVIDADE desempenhada pela Administração Pública À 
PESSOA DOS ADMINISTRADORES E GESTORES PÚBLICOS, evitando a utilização de 
propaganda oficial em favor próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
GEOPOLÍTICA 
 
DICA 56 
ATENÇÃO! 
 
A DIFICULDADE DE FISCALIZAÇÃO E DEFESA, devido à grande expansão territorial e a 
grande biodiversidade foram os motivos que levaram o Brasil a criar a POLÍTICA DE 
DEFESA NACIONAL (PND). 
 
A PND está voltada, prioritariamente, contra AMEAÇAS EXTERNAS e é o documento 
condicionante de mais alto nível do planejamento de defesa. 
 
DICA 57 
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA 
 
Os limites atuais da ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA foram definidos na Convenção das 
Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), em vigor desde 1994. 
 
Porém, o Brasil pleiteia a extensão da plataforma continental na ONU desde 2004. 
 
DICA 58 
IMPORTANTE! 
 
O BRASIL POSSUI: 
 
- MAR TERRITORIAL: Soberania absoluta – 12 milhas (22 Km) da orla. 
 
- ZONA CONTÍGUA: Controle administrativo – até 24 milhas (44 Km) da orla. 
 
- ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA: Direitos econômicos exclusivos e 
responsabilidade sobre a gestão ambiental – até 200 milhas (370 Km) do mar 
territorial. 
 
- PLATAFORMA CONTINENTAL: Compreende o solo e o subsolo das áreas submarinas, 
além do mar territorial, podendo estender-se além das 200 milhas até o limite exterior da 
margem continental. 
 
DICA 59 
SEMPRE É BOM RELEMBRAR... 
 
A DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO BRASIL compreende 27 Unidades 
Federativas, sendo: 26 Estados e o Distrito Federal. 
 
DICA 60 
O BRASIL É UM ESTADO FEDERAL, em que União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios são IGUALMENTE AUTÔNOMOS e ocupam, juridicamente, o MESMO PLANO 
HIERÁRQUICO, devendo receber tratamento jurídico-formal isonômico. 
 
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25 
LÍNGUA INGLESA 
 
DICA 61 
NUMEROS CARDINAIS e ORDINAIS 
1 – 1º one, first (1st) 
2 – 2º two, second (2nd) 
3 – 3º three, third (3rd) 
4 – 4º four, fourth (4th) 
5 – 5º five, fifth (5th) 
6 – 6º six, sixth (6th) 
7 – 7º seven, seventh (7th) 
8 – 8º eight, eighth (8th) 
9 – 9º nine, ninth (9th) 
10 – 10º ten, tenth (10th) 
11 – 11º eleven, eleventh (11th) 
12 – 12º twelve, twelfth (12th) 
13 – 13º 
thirteen, thirteenth 
(13th) 
14 – 14º 
fourteen, fourteenth 
(14th) 
15 – 15º fifteen, fifteenth (15th) 
16 – 16º 
sixteen, sixteenth 
(16th) 
17 – 17º 
seventeen, seventeenth 
(17th) 
18 – 18º 
eighteen, eighteenth 
(18th) 
19 – 19º 
nineteen, nineteenth 
(19th) 
20 – 20º 
twenty, twentieth 
(20th) 
21 – 21º twenty-first (21st) 
22 – 22º twenty-second (22nd) 
23 – 23º twenty-third (23rd) 
30 – 30º thirty, thirtieth (30th) 
40 – 40º forty, fortieth (40th) 
50 – 50º fifty, fiftieth (50th) 
60 – 60º sixty, sixtieth (60th) 
70 – 70º 
seventy, seventieth 
(70th) 
80 – 80º eighty, eightieth (80th) 
90 – 90º ninety, ninetieth (90th) 
100 – 100º 
[a/one] hundred, 
hundredth (100th) 
101 – 101º 
[a/one] hundred [and] 
one, hundredth [and] 
first (101th) 
1000 – 1000º 
[a/one] thousand, 
thousandth (1,000th) 
1,000,000 – 
1,000,000º 
[a/one] million, 
millionth (1,000,000th) 
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26 
DICA 62 
CONJUNÇÕES DE CONTRASTE 
CONJUNÇÃO DE CONTRASTE TRADUÇÃO 
although 
embora 
but mas 
despite 
apesar disso/de 
however 
entretanto 
in contrast [to/with] 
ao contrário de 
in spite of 
apesar disso/de… 
instead of 
ao invés de/em vez de 
nevertheless 
apesar disso/de… 
on the one hand 
por um lado); on the other 
hand (por outro lado 
rather than ao invés de/em vez de 
still apesar disso/de… 
though embora 
unlike 
ao contrário de 
whereas 
enquanto que/ao passo que 
while 
enquanto que/ao passo que 
yet 
apesar disso/de… 
 
DICA 63 
CONJUNÇÕES DE CAUSA E CONSEQUÊNCIA 
 
CONJUNÇÃO DE CAUSA E 
CONSEQUÊNCIA 
TRADUÇÃO 
as a result of 
como resultado de 
because 
porque 
because of 
por causa de 
consequently 
consequentemente, por 
tanto, por conseguinte 
since visto que/uma vez que 
so por isso/assim 
so that 
a fim de que 
therefore 
portanto 
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27 
thus 
portanto 
 
DICA 64 
CONJUNÇÕES DE TEMPO, SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA 
CONJUNÇÕES DE TEMPO, 
SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA 
TRADUÇÃO 
after depois, em seguida 
afterwards 
em seguida 
before 
antes 
currently 
atualmente 
finally 
finalmente 
first/ly 
primeiro, primeiramente 
formerly 
anteriormente 
next 
em seguida 
nowadays 
hoje em dia, atualmente 
prior to 
antes de 
second/ly 
segundo, em segundo lugar 
then em seguida, então 
third/ly 
terceiro, em terceiro lugar 
when quando 
while enquanto 
 
DICA 65 
CONJUNÇÕES DE EXEMPLIFICAÇÃO 
CONJUNÇÕES DE 
EXEMPLIFICAÇÃO 
TRADUÇÃO 
e.g. 
exempli gratia, 
por exemplo 
for example 
por exemplo 
for instance 
por exemplo 
i.e. id est, isto é 
like 
como 
such as 
tal/tais como 
 
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28 
LÍNGUA ESPANHOLA 
 
DICA 66 
CASOS PARTICULARES DE ARTIGOS 
- Emprega-se el no lugar de la diante de um substantivo iniciado por a ou por ha. 
Exemplos: 
El agua (a água) / el hacienda (a fazenda) 
 
DICA 67 
CASOS PARTICULARES DE ARTIGOS 
- Diante de um substantivo feminino iniciado por a ou ha tônico, o a final do artigo una não 
é pronunciado e, na linguagem escrita, pode ser conservado ou omitido. 
Exemplos: 
Una alma ou un alma (uma alma) 
- Não se usa artigo antes de adjetivos possessivos. Em português, para esse caso o uso 
do artigo é facultativo. 
Exemplos: 
Mi familia es enorme. (Minha família é enorme). 
Me entregaron su diario. (Entregaram-me seu jornal). 
 
DICA 68 
PARTES DO CORPO HUMANO 
antebraço antebrazo 
axila axila 
barriga barriga 
boca boca 
bochecha mejilla 
braço brazo 
cabeça cabeza 
cabelo cabello / pelo 
cílios pestañas 
cintura cintura 
coluna columna 
coração corazón 
costelas costillas 
cotovelo codo 
coxa muslo 
dedão do pé dedo gordo del pie 
dedo anular dedo anular 
dedo indicador dedo índice 
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29 
dedo médio dedo medio 
dedo mínimo dedo meñique 
dedo polegar dedo pulgar 
dentes dientes 
garganta garganta 
joelho rodilla 
lábios labios 
língua lengua 
mão mano 
nádegas nalgas 
nariz nariz 
olhos ojos 
orelha oreja 
ouvido oído 
ossos huesos 
pé pie 
peito pecho 
pele piel 
perna pierna 
pescoço cuello 
pulmão pulmón 
pulso muñeca 
queixo mentón / barbilla 
seios senos 
sobrancelha ceja 
testa frente 
tornozelo tobillo 
umbigo ombligo 
unha uña 
 
DICA 69 
SUBSTANTIVOS HETEROGENÉRICOS 
Ao tratarmos de conceitos e de seres inanimados, o gênero passa a ser determinado de 
forma arbitrária (gênero gramatical). 
Devido à origem comum do vocabulário, o gênero dos substantivos espanhóiscostuma ser o 
mesmo que em português, mas isso não ocorre sempre. 
Nestes casos, chamamos estes substantivos de heterogenéricos, pois possuem um 
gênero em espanhol e outro em português. 
 
DICA 70 
SUBSTANTIVOS HETEROGENÉRICOS 
ESPANHOL PORTUGUÊS 
la baraja o baralho 
la costumbre o costume 
la cumbre o cume 
la sonrisa o sorriso 
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30 
la risa o riso 
la nariz o nariz 
la sal o sal 
la leche o leite 
la sangre o sangue 
la labor o trabalho 
la percha o cabide 
la alarma o alarme 
la coz o coice 
la crema o creme 
la paradoja o paradoxo 
la legumbre o legume 
la miel o mel 
la pesadilla o pesadelo 
la protesta o protesto 
la señal o sinal 
las gafas os óculos 
 
 
 
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31 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
DICA 71 
O conceito de trânsito está atrelado a três perguntas: 
 
DICA 72 
PARADA é a imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente 
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. 
 
ESTACIONAMENTO é a imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para 
embarque ou desembarque de passageiros. 
 
Repare que os dois conceitos são tipos de imobilização do veículo, e estão atrelados ao 
tempo necessário para embarque e desembarque de passageiros: 
• Operações de carga e descarga, que incluem tanto objetos quanto animais, é 
considerada estacionamento; 
• Não há nenhuma disposição no CTB que permita inferir que o tempo de parada 
inclui o tempo de retirada das bagagens pessoais dos passageiros. Qualquer atividade 
neste sentido será considerada como estacionamento – entendimentos diversos são 
fruto de interpretação da doutrina, as quais, por mais ponderadas que sejam, não 
constituem objeto de prova. 
• Há momentos em que o próprio CTB utiliza o termo “parar” de forma inapropriada, 
para se referir simplesmente à ação de imobilizar o veículo: 
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de 
transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque 
de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção 
redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres. 
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar 
a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver local 
apropriado para operação de retorno: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa. 
Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea: 
Infração - gravíssima; 
O quê? 
•Utilização das vias
Por quem?
•pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não
Para quê?
•circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga
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32 
Penalidade - multa. 
 
Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for 
interceptada: 
I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas, desfiles e 
outros: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa. 
II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações militares e 
outros: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa. 
 
DICA 73 
Responsabilidade civil dos órgãos de trânsito: 
 
 
Ou seja, para que haja o direito à indenização pelos órgãos de trânsito, não é 
necessário demonstrar a existência de dolo ou culpa por parte da Administração, 
mesmo quando se tratar de omissão administrativa. 
 
 
 
 
Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem, no âmbito das respectivas competências,
objetivamente
por danos causados aos cidadãos em virtude de 
ação omissão
na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que 
garantam o exercício do direito do trânsito seguro.
erro
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33 
DICA 74 
Conceitos notáveis: 
 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, 
credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, 
operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. 
 
 AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo 
integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. 
 
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na 
legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no 
âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as 
competências definidas neste Código. 
 
INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - inobservância de qualquer preceito o CTB ou da legislação 
complementar, e o infrator sujeita-se às penalidades e às medidas administrativas 
indicadas em cada artigo do CTB. 
 
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. 
 
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de 
garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando 
acidentes. 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares 
com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir 
obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e 
evitando acidentes. 
 
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, 
marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, 
destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. 
 
SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados 
na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor 
fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. 
 
 
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34 
DICA 75 
O Presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela 
coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o 
CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União - 
DENATRAN. 
Atualmente, o coordenador máximo do SNT é o Ministério da Infraestrutura. 
O CONTRAN NÃO É o coordenador máximo! 
Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, sem direito a voto, 
representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas 
ou matérias em exame 
 
DICA 76 
 
 
UNIÃO - SNT no âmbito federal
CONTRAN
órgão máximo
normativo e 
consultivo do 
SNT
Câmaras 
Temáticas
DENATRAN
órgão máximo 
executivo do 
SNT
Não tem JARI
DNIT
órgão 
executivo 
rodoviário de 
trânsito
Possui 
autoridade de 
trânsito -
autuação e 
aplicação de 
penalidades e 
medidas adm. 
Tem JARI -
recursos de 1º e 
2º instância 
PRF
órgão de 
segurança 
pública nas 
rodovias e 
estradas 
federais
Possui 
autoridade de 
trânsito -
autuação e 
aplicação de 
penalidades e 
medidas adm. 
Tem JARI -
recursos de 1ª e 
2 instância 
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35 
DICA 77 
 
 
DICA 78 
 
 
 
SNT no âmbito dos ESTADOS e Distrito Federal
CETRAN ou 
CONTRANDIFE
Órgão 
normativo 
coordenador e 
consultivo
julga recursos 
de penalidades 
em 2ª instância 
DETRAN
Órgão executivo
de trânsito
Possui 
autoridade de 
trânsito -
autuação e 
aplicação de 
penalidades e 
medidas adm
Tem JARI -
recursos de 1º e 
2º instância 
DepartamentosEstaduais de 
Estradas 
(DAER/DER)
Órgão executivo 
rodoviário
Possui 
autoridade de 
trânsito -
autuação e 
aplicação de 
penalidades e 
medidas adm
Tem JARI -
recursos de 1º e 
2º instância 
PM
Polícias 
militares dos 
estados
atuam apenas 
mediante 
convênio
Não possuem 
autoridade de 
trânsito, não
aplicam 
penalidades, 
apenas medidas 
adm.
Não tem JARI
SNT no âmbito dos MUNICÍPIOS
Órgãos 
executivos 
de trânsito
Possui autoridade de 
trânsito - autuação e aplicação 
de penalidades e medidas adm
Tem JARI - recursos de 1º e 2º 
instância 
Órgãos 
executivos 
rodoviários
Possui autoridade de 
trânsito - autuação e aplicação 
de penalidades e medidas adm
Tem JARI - recursos de 1º e 2º 
instância 
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36 
DICA 79 
O CONTRAN possui as seguintes competências consultivas e decisórias: 
• Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação 
de trânsito; 
• Avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou 
circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas; 
• Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, 
dos Estados e do Distrito Federal. 
o Contra estas decisões, cabe recurso, o qual será instruído pelo DENATRAN. 
Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos 
Municípios é atribuição dos CETRAN/CONTRANDIFE, e não do CONTRAN. 
 
DICA 80 
 
 
 
Câmaras Temáticas
Órgãos 
técnicos
vinculados
ao CONTRAN
Objetivo: estudar 
e oferecer 
sugestões e 
embasamento 
técnico sobre 
assuntos específicos 
para decisões do 
CONTRAN
Composta por 
especialistas indicados
segundo regimento 
específico do CONTRAN
e designados pelo 
ministro ou dirigente 
coordenador máximo 
do Sistema Nacional 
de Trânsito
pertencentes ao Sistema 
Nacional de Trânsito
Em igual
número
representantes
de órgãos e 
entidades 
executivos da 
União, dos 
Estados, ou do 
Distrito Federal e 
dos Municípios
pessoas jurídicas 
representantes dos 
diversos segmentos da 
sociedade relacionados 
com o trânsito
conforme 
requisitos do 
CONTRAN
Coordenação 
exercida por
representantes 
do DENATRAN 
ou dos 
Ministérios 
representados 
no Contran
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37 
DICA 81 
Compete ao DENATRAN a organização e manutenção de todos os sistemas de registro: 
✓ Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH; 
✓ Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM; 
✓ Registro Nacional de Estatística do Trânsito – RENAES; 
✓ Registro Nacional de Infrações de Trânsito - RENAINF 
✓ Registro Nacional Positivo de Condutores - RNPC 
DICA 82 
O Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) tem a finalidade de cadastrar os 
condutores que não cometeram infração de trânsito sujeita à pontuação prevista no 
art. 259 do CTB, nos últimos 12 (doze) meses, conforme regulamentação do Contran. 
 
✓ O RNPC deverá ser atualizado mensalmente. 
✓ A abertura de cadastro requer autorização prévia e expressa do 
potencial cadastrado. 
✓ Após a abertura do cadastro, a anotação de informação no RNPC 
independe de autorização e de comunicação ao cadastrado. 
✓ A exclusão do RNPC dar-se-á: 
o I - por solicitação do cadastrado; 
o II - quando for atribuída ao cadastrado pontuação por infração; 
o III - quando o cadastrado tiver o direito de dirigir suspenso; 
o IV - quando a Carteira Nacional de Habilitação do cadastrado estiver 
cassada ou com validade vencida há mais de 30 (trinta) dias; 
o V - quando o cadastrado estiver cumprindo pena privativa de 
liberdade. 
✓ A consulta ao RNPC é garantida a todos os cidadãos, nos termos da 
regulamentação do Contran. 
✓ A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar o 
RNPC para conceder benefícios fiscais ou tarifários aos condutores 
cadastrados, na forma da legislação específica de cada ente da Federação. 
DICA 83 
Ao condutor identificado como responsável por uma infração será atribuída pontuação pelas 
infrações de sua responsabilidade, exceto (1ª hipótese): 
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38 
 
 
DICA 84 
Ao condutor identificado como responsável por uma infração será atribuída pontuação pelas 
infrações de sua responsabilidade, exceto (2ª hipótese): 
As infrações previstas no art. 221, nos incisos VII e XXI do art. 230 e nos arts. 232, 233, 240 
e 241 do CTB, sem prejuízo da aplicação das penalidades e medidas administrativas 
cabíveis: 
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com 
as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN: 
Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão 
das placas irregulares. 
 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
VII - com a cor ou característica alterada; 
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições 
previstas neste Código; 
 Infração - média; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório 
referidos neste Código: 
NÃO 
COMPUTAM 
PONTOS na 
CNH do 
condutor
Infrações praticadas 
por passageiros de 
TRANSPORTE 
RODOVIÁRIO
Em viagens de longa distância
Trânsitando em 
rodovia
Com utilização de 
ônibus em linhas 
regulares
intermunicipal
interesadual
internacional
Infrações 
praticadas por 
passageiros de 
VIAGENS DE 
LONGA 
DISTÂNCIA por:
Fretamento
Turismo
Qualquer 
modalidade
EXCETO infração de uso do cinto de segurança, regulamentada pelo 
CONTRAN
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39 
Infração - leve; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do 
documento. 
 
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, 
junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 
123: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
 
Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veículo 
irrecuperável ou definitivamente desmontado: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do 
Certificado de Licenciamento Anual. 
 
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de 
habilitação do condutor: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa. 
DICA 85 
As infrações puníveis de forma específica com suspensão do direito de dirigir (infrações 
autossuspensivas) também não computam pontos na CNH do condutor responsabilizado 
(3ª hipótese de exceção ao cômputo da pontuação). 
 
DICA 86 
São atribuições das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI: 
✓ Julgar os recursos interpostos pelos infratores; 
o A JARI é o órgão que sempre julga os recursos em 1ª instância de 
todos os órgãos de trânsito; 
o A competência para julgamento de recursos de 2ª instância contra 
penalidades aplicadas por órgãos federais (PRF e DNIT) é de colegiado 
especial da JARI; 
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40 
▪ Esse colegiado especial é composto pelo Coordenador-Geral da 
Jari, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais 
um Presidente de Junta 
o A competência para julgamento de recursos de 2ª instância contra 
penalidades aplicadas por órgãos estaduais, municipais ou do DF é 
dos CETRAN ou CONTRANDIFE. 
✓ Solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários 
informações complementaresrelativas aos recursos, objetivando uma melhor 
análise da situação recorrida; 
✓ Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos 
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e 
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente. 
 
DICA 87 
A aplicação da penalidade de CASSAÇÃO do documento de habilitação é de competência 
exclusiva dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados Ou Distrito Federal – DETRANs. 
DICA 88 
A aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir - SDD sofreu modificações pela 
Lei nº 14.071/2020, passando a ser distribuída da seguinte forma: 
 
A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina os pontos computados 
para fins de contagem subsequente. 
 
DICA 89 
A penalidade de suspensão do direito de dirigir por acúmulo de pontos será imposta 
sempre que o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de 
pontos: 
SDD por infrações 
autossuspensivas
A competência será do órgão responsável 
pela aplicação da penalidade de multa
O processo da SDD será instaurado 
concomitantemente ao processo de 
aplicação da penalidade de multa
SDD por acúmulo de 
pontos
Competência EXCLUSIVA dos DETRANs
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41 
 
 
DICA 90 
Ao condutor que exerce atividade remunerada ao veículo é facultado participar de 
curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 12 meses, atingir 30 pontos 
no seu prontuário. 
✓ Concluído o curso de reciclagem, o condutor terá eliminados os pontos que 
lhe tiverem sido atribuídos, para fins de contagem subsequente. 
✓ O motorista que optar pelo curso não poderá fazer nova opção no período 
de 12 meses. 
✓ A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o 
direito de ser informada dos pontos atribuídos aos motoristas que 
integrem seu quadro funcional, exercendo atividade remunerada ao 
volante, na forma que dispuser o Contran. 
 
DICA 91 
No caso de suspensão do direito de dirigir imposta em razão do cometimento de infração 
autossuspensiva, o prazo da penalidade será de: 
20 pontos
caso constem 2 ou mais infrações gravíssimas na 
pontuação
30 pontos caso conste 1 infração gravíssima na pontuação
40 pontos
caso não conste nenhuma infração gravíssima na 
pontuação
caso se trate de condutor que exerce atividade 
remunerada ao veículo, independentemente da 
natureza das infrações cometidas e da ctegoria de 
habilitação
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42 
 
 
DICA 92 
A cassação do documento de habilitação ocorre: 
✓ quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo 
o Art. 162, II. Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação, 
Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada 
ou com suspensão do direito de dirigir 
 
✓ no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas 
no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175: 
o Art. 162, III - Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou 
Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja 
conduzindo; 
o Art. 163 - Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições 
previstas no artigo anterior; 
o Art. 164 - Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do 
art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via; 
o Art. 165 - Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência; 
o Art. 173 - Disputar corrida; 
o Art. 174 - Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição 
e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, 
como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via; 
o Art. 175 - Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra 
perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com 
deslizamento ou arrastamento de pneus. 
 
DICA 93 
O CTB também prevê a cassação do direito de dirigir quando o infrator é 
“condenado judicialmente por delito de trânsito” 
2 a 8 meses
Exceto para as infrações com prazo descrito no 
dispositivo infracional (165, 165-A, 165-B e 253-
A)
8 a 18 
meses 
No caso de 
reincidência no 
período de 12 meses
Respeitadas as 
hipóteses de 
cassação, caso em 
que a competência 
para aplicação da 
penalidade passa a 
ser exclusiva do 
DETRAN
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Ocorre que esta é uma disposição contraditória presente no CTB, pois ao condenado por 
crime de trânsito se impõe, em regra, pena de suspensão ou a proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Assim, neste caso, sugerimos que você memorize a letra fria da lei a respeito dos impactos 
na CNH daquele que comete crime de trânsito, apesar de algumas disposições serem 
contraditórias: 
• Art. 263, III: A cassação do documento de habilitação dar-se-á quando 
condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art. 
160. (esfera administrativa) 
• Art. 160: O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a 
novos exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas 
estabelecidas pelo CONTRAN, independentemente do reconhecimento da 
prescrição, em face da pena concretizada na sentença. (esfera administrativa) 
• Art. 268, IV: O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma 
estabelecida pelo CONTRAN, quando condenado judicialmente por delito de 
trânsito. (esfera administrativa) 
• Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente 
com outras penalidades. (esfera criminal) 
 
DICA 94 
Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator 
poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à 
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
Ou seja, conforme o CTB, para que o condutor reative a sua CNH após a sua cassação é 
necessário o cumprimento do prazo (2 anos) e a realização dos exames necessários 
à sua habilitação: 
✓ O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão 
executivo de trânsito, na seguinte ordem (art. 147): 
o de aptidão física e mental; 
▪ O exame de aptidão física e mental incluirá avaliação 
psicológica preliminar e complementar sempre que a ele se 
submeter o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, 
incluindo-se esta avaliação para os demais candidatos apenas no 
exame referente à primeira habilitação. 
o escrito, sobre legislação de trânsito; 
o de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do 
CONTRAN; 
o de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria 
para a qual estiver habilitando-se. 
Já para que o condutor reative a sua CNH após uma suspensão, é necessário o 
cumprimento do prazo (conforme a SDD imposta) e a realização do curso de 
reciclagem, não havendo necessidade de realizar os exames. 
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44 
DICA 95 
O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN: 
✓ quando suspenso do direito de dirigir; 
✓ quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, 
independentemente de processo judicial; 
✓ quando condenado judicialmente por delito de trânsito; 
✓ a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em 
risco a segurança do trânsito; 
 
DICA 96 
O art. 20 do CTB elenca 12 competências da PRF– você precisa saber todas: 
I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no 
âmbito de suas atribuições; 
II - Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações 
relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a 
ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de 
advertência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, 
com a notificação dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas 
e dos valores provenientes de estadia e remoção de veículos, 
objetos e animais e de escolta de veículos de cargas 
superdimensionadas ou perigosas; (L14071) 
IV - Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos 
serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas; 
V - Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de 
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e 
transporte de carga indivisível; 
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar 
ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo 
cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, 
promovendo a interdição de construções e instalações não 
autorizadas; 
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de 
trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais 
preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; 
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e 
Educação de Trânsito; 
IX - Promover e participar de projetos e programas de educação e 
segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; 
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45 
X - Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de 
Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na 
área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à 
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários 
de condutores de uma para outra unidade da Federação; 
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos 
veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no 
art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos 
órgãos ambientais. 
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando 
prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar 
a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito 
da União. (L14071) 
DICA 97 
A L14071 permitiu que os agentes das polícias da Câmara e do Senado pudessem 
lavrar autos de infração de trânsito, remetendo-os ao órgão competente, desde que 
sejam observadas as disposições a seguir: 
 
DICA 98 
Ao DENATRAN (órgão máximo executivo de trânsito da União) estão atribuídas uma série 
de competências que envolvem questões internacionais: 
➢ expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado 
de passagem nas alfândegas mediante delegação aos órgãos executivos dos 
Estados e do Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder 
público federal; 
➢ promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais 
de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos 
ou reuniões internacionais; 
Deve ser celebrado convênio com o órgão ou entidade de trânsito com 
circunscrição sobre a via;
LOCAL - A infração deve ter sido cometida:
✓nas adjacências do Congresso Nacional ou
✓ nos locais sob sua responsabilidade;
OBJETO - A infração deve:
✓ comprometer objetivamente os serviços ou
✓ colocar em risco:
✓ a incolumidade das pessoas ou
✓ o patrimônio das respectivas Casas Legislativas;
Os agentes devem ter recebido treinamento específico para o exercício 
dessas atividades
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46 
➢ propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com 
vistas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de 
trânsito; 
➢ opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e 
internacional; 
A normatização destas questões, entretanto, advém do CONTRAN, e não do DENATRAN. 
DICA 99 
A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em 
trânsito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado 
internacional, será regida pelas disposições do CTB, pelas convenções e acordos 
internacionais ratificados. 
As repartições aduaneiras e os órgãos de controle de fronteira comunicarão 
diretamente ao RENAVAM a entrada e saída temporária ou definitiva de veículos. 
 
DICA 100 
 
Assim, quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no 
território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, 
respeitado o princípio de reciprocidade. 
Os veículos que saírem do território nacional sem o cumprimento destes dispositivos 
e que posteriormente forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no 
território nacional serão retidos até a regularização da situação. 
Em caso de aplicação da medida administrativa de remoção a veículo licenciado no exterior, 
em razão do cometimento de infração de trânsito, a notificação será feita por edital. 
 
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional
sem o prévio pagamento ou o depósito,
judicial ou administrativo,
dos valores correspondentes
às infrações de trânsito cometidas
e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao patrimônio público ou 
de particulares,
independentemente da fase do processo administrativo ou judicial 
envolvendo a questão.
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47 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 101 
Teoria da culpa civil – teoria da responsabilidade subjetiva 
Após a superação da distinção entre os atos de império e de gestão para fins de 
responsabilização do Estado, emergiu a teoria da culpa civil, ou da responsabilidade 
subjetiva. 
Por essa teoria, a responsabilidade do Estado dependia da comprovação de dolo ou, 
pelo menos, a culpa na conduta do agente estatal. Assim, a responsabilização do 
Estado, isto é, o dever de indenizar danos causados a terceiros, dependia da comprovação 
de dolo ou culpa (negligência, imprudência ou imperícia), cabendo ao particular 
prejudicado o ônus de comprovar a existências desses elementos subjetivos. 
DICA 102 
Teoria da culpa administrativa 
A teoria da culpa administrativa, também conhecida como culpa do serviço ou culpa 
anônima (faute du servisse) é a primeira teoria publicista, representando a transição entre 
a doutrina subjetiva da culpa civil e a responsabilidade objetiva adotada atualmente na 
maioria dos países ocidentais. 
Por essa teoria, a culpa é do serviço e não do agente, por isso que a responsabilidade do 
Estado independe da culpa subjetiva do agente. A culpa administrativa se aplica em três 
situações: 
a) o serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar; 
b) o serviço funcionou mal; ou 
c) o serviço atrasou. 
Em qualquer uma dessas situações, ocorrerá a culpa do serviço (culpa administrativa, 
culpa anônima), implicando a responsabilização do Estado independentemente de qualquer 
culpa do agente. 
 
DICA 103 
Teoria do risco administrativo 
Pela teoria do risco, basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo 
administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o particular não 
tenha concorrido para o dano. Ela representa o fundamento da responsabilidade objetiva 
ou sem culpa do Estado. 
Essa teoria surge de dois aspectos: 
a) a atividade estatalgera um potencial risco para os administrados; 
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48 
b) é necessário repartir tanto os benefícios da atuação estatal quanto os encargos suportados 
por alguns, pelos danos decorrentes dessa atuação (solidariedade social). 
Dessa forma, se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos decorrentes 
deverão ser compartilhados por toda a sociedade, justificando o direito à indenização 
custeada pelo Estado. 
Nesse caso, não é preciso cogitar se o serviço funcionou, se funcionou mal, se demorou ou 
se não existiu, uma vez que se presume culpa da Administração. Além disso, não se 
questiona se houve culpa ou dolo do agente, se o comportamento foi lícito ou ilícito, se o 
serviço funcionou bem ou mal. Basta que seja evidenciado o nexo de causalidade entre o 
comportamento estatal e o dano sofrido pelo terceiro para se configurar a responsabilidade 
civil do Estado. 
Pode-se dizer ainda que se exige a presença de três requisitos para gerar a 
responsabilidade do Estado: 
a) dano; 
b) conduta administrativa – fato do serviço; e 
c) nexo causal. 
 
DICA 104 
Responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros: 
• a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, 
independentemente das atividades que realizam; 
• as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de 
serviços públicos; 
• as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por 
delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público). 
DICA 105 
Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado 
A responsabilidade objetiva do Estado exige a presença dos seguintes pressupostos: 
conduta, dano e nexo causal. Dessa forma, se alguém desejar obter o ressarcimento por 
dano causado pelo Estado, em decorrência de uma ação comissiva, deverá comprovar que: 
(a) existiu a conduta de um agente público agindo nessa qualidade (oficialidade da 
conduta causal); (b) que ocorreu um dano; e (c) que existe nexo de causalidade entre 
a conduta do agente público e o dano sofrido, ou seja, que foi aquela conduta do agente 
estatal que gerou o dano. 
DICA 106 
A teoria do risco administrativo admite as seguintes hipóteses de exclusão da 
responsabilidade civil do Estado: 
a) caso fortuito ou força maior; 
b) culpa exclusiva da vítima; e 
c) fato exclusivo de terceiro. 
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49 
 
DICA 107 
Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano 
transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte 
do agente. 
DICA 108 
Responsabilidade civil por ato legislativo 
Em regra, o Estado não responde civilmente pela atividade legislativa, uma vez que 
esta se insere no legítimo poder de império. Assim, se a atividade legislativa ocorrer dentro 
dos parâmetros normais, ainda que traga obrigações ou restrinja direitos, não há que se falar 
em dever de indenizar. 
No entanto, existem três hipóteses que o Estado poderá ser responsabilizado civilmente 
pelo exercício da atividade legislativa, são elas: 
a) edição de lei inconstitucional; 
b) edição de leis de efeitos concretos; 
c) omissão legislativa. 
 
DICA 109 
Segundo o entendimento do STF, a responsabilidade civil do Estado pela morte de detento 
sob sua custódia é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, em caso de 
inobservância do seu dever constitucional específico de proteção, tanto para as condutas 
estatais comissivas quanto para as omissivas. 
DICA 110 
Agente de fato é um gênero que designa formas de investidura na função pública com 
alguma irregularidade ou excepcionalidade. Ela se subdivide em: 
→ agente putativo: aquele que teve uma irregularidade na investidura no cargo, emprego 
ou função, mas a sua situação tem aparência de legalidade. Ocorre quando, por exemplo, 
um servidor não prestou concurso para um cargo em que isso era necessário, ou não 
preenche os requisitos, mas mesmo assim está exercendo o cargo, ou quando exerce as 
funções mesmo estando suspenso ou tendo vencido o prazo de sua contratação ou já passou 
a idade limite da aposentadoria compulsória; 
→ agente necessário: é aquele que é investido em situação de extrema emergência, como 
um médico que é “convocado” pelo comandante dos Bombeiros ao passar na frente de um 
prédio que acabou de desabar. 
DICA 111 
Modalidades de licitação: 
Quanto ao valor: Concorrência, tomada de preços e convite; 
Quanto à natureza: Leilão, concurso, concorrência (em casos específicos) e pregão. 
 
DICA 112 
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50 
Julgamento Objetivo 
Na fase de julgamento das propostas, deverão ser utilizados os critérios estritamente 
objetivos definidos pela lei e pelo edital da licitação, não sendo permitido levar em 
consideração aspectos pessoais de nenhum licitante. 
A lei define previamente quais são os critérios de julgamento (tipos de licitação) e quando 
cada um deles será utilizado. 
São critérios objetivos e não há liberdade para o agente público escolher qual o critério a 
ser adotado, uma vez que a lei define sua utilização. Desse modo, decorre do princípio da 
legalidade. 
DICA 113 
O interessado vencedor da licitação não se manifestando após decurso do prazo fixado no 
edital, é facultada à Administração convocar os licitantes remanescentes para 
eventual contratação. 
DICA 114 
FASES DA LICITAÇÃO 
Fase Interna 
abertura do processo administrativo 
especificação do objeto e elaboração do projeto 
orçamento estimado 
indicação dos recursos orçamentários 
elaboração do edital 
designação da comissão 
 
Fase Externa 
publicação do aviso do edital 
impugnação 
habilitação 
julgamento e classificação 
homologação 
adjudicação 
 
OBS.: audiência pública para licitações de grande vulto. 
 
DICA 115 
É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando 
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou 
comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos 
ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial 
ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo 
máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da 
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; 
OBS: Licitação dispensável é aquela em que o legislador permite que o administrador 
opte entre licitar ou contratar diretamente. 
Trata-se, portanto, de decisão discricionária da autoridade competente. 
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51 
DICA 116 
Disk licitação: 
33176-1430 
Para obras e serviços de engenharia 
1- modalidade convite: até R$ 330 mil; 
2- modalidade tomada de preços: até R$ 3,3 milhões; 
3- modalidade concorrência: acima de R$ 3,3 milhões. 
 
Para compras e serviços que não sejam de obras ou de engenharia: 
1- modalidade convite: até R$ 176 mil; 
2-modalidade tomada de preços: até R$ 1.430.000,00; e 
3-modalidade concorrência: acima de R$ 1.430.000,00. 
 
OBSERVAÇÃO: 
10% dos valores máximos previstos para a modalidade convite (33mil x 17,6 mil) 
= licitação dispensável 
5% dos valores máximos previstos para a modalidade convite (compras e serviços que não 
sejam de obras ou de engenharia) (8,8mil) = contrato verbal 
DICA 117 
São três os casos de inexigibilidade (rol exemplificativo): 
>> Fornecedor exclusivo (vedada a preferência demarca); 
>> Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para 
serviços de Publicidade e divulgação); cai muito! 
>> Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública; 
 
Mnemônico 
ARTISTA EXNobE 
- ARTISTA consagrado; 
- Fornecedor EXclusivo 
- Profissional/empresa de Notório Especialização. 
 
DICA 118 
Regimes de Execução Indireta - o órgão ou entidade contrata com terceiros 
mediante qualquer dos seguintes regimes: 
 
• Empreitada por preço global: preço certo para a totalidade do objeto (construção de 
uma escola). 
• Empreitada por preço unitário: preço certo de unidades determinadas (pagamento a 
cada km de estrada construída, a cada posto de serviço entregue etc). 
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52 
• Empreitada integral: todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias (uma 
escola pronta para funcionar, com as carteiras, quadros, bebedouros, extintores de incêndio 
etc). 
• Tarefa: pequenos trabalhos por preço certo (mão de obra). 
DICA 119 
Recurso em sentido estrito - Prazo de 5 dias úteis (2 na modalidade convite) quando 
o interessado não concordar com as seguintes decisões: Habilitação/inabilitação de licitante; 
Julgamento de proposta; Anulação/revogação de edital Indeferimento de pedido de inscrição 
no registro cadastral; Rescisão unilateral de contrato; Aplicação de penas de advertência, 
suspensão temporária ou multa 
Habilitação e julgamento de proposta: caráter suspensivo, e a licitação só prossegue 
após proferida decisão. Nos demais casos, o efeito suspensivo fica a critério da autoridade 
competente. 
Procedimento – redigido a autoridade superior àquela que proferiu o ato, mas antes esta tem 
prazo de 5 dias para reconsiderar sua decisão. Caso não a faça, possui mais 5 dias para 
enviar a autoridade superior, e está mais 5 dias para se pronunciar sobre o assunto. 
Representação: Possível quando não cabe recurso hierárquico (em sentido estrito) e 
tem os mesmos prazos do recurso. 
Reconsideração: Cabível nos casos de declaração de inidoneidade. Dirigido ao Ministro de 
Estado ou Secretário Estadual ou Municipal. Prazo de 10 dias úteis para qualquer 
modalidade. 
DICA 120 
O que é projeto básico? 
Reúne os elementos que definem a obra, o serviço ou o complexo de obras e serviços que 
fazem parte do empreendimento. O objetivo é definir com precisão as características básicas 
do empreendimento e o desempenho almejado na obra para que seja possível estimar o 
custo e prazo de execução. 
É uma fase caracterizada por estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade 
técnica e econômica, além da avaliação do impacto ambiental. 
O que é projeto executivo? 
É a etapa posterior que consiste no conjunto dos elementos necessários e suficientes para a 
execução completa da obra ou do serviço, de acordo com a Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). 
Os componentes da obra, como materiais descritivos, cálculos estruturais, desenhos, 
especificações técnicas e executivas, cronograma e planilhas de orçamento, são reunidos no 
projeto executivo. 
 
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53 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 121 
Os direitos políticos podem ser POSITIVOS ou NEGATIVOS. 
 
POSITIVOS se subdividem em ativos ou passivos. Eles habilitam a participação do cidadão 
no processo eleitoral, votando ou sendo votado. 
 
Por direitos políticos ativos (ou capacidade eleitoral ativa) se entende a possibilidade de o 
cidadão de participar diretamente do processo eleitoral, por meio do voto, seja em eleições, 
seja em plebiscitos ou em referendos (direito de votar). 
 
Já os direitos políticos passivos (capacidade eleitoral passiva) guardariam ligação com a 
elegibilidade da pessoa, o direito de ser votado. 
 
Por outro lado, os direitos políticos NEGATIVOS contemplam as hipóteses de 
inelegibilidade (absoluta e relativa), e os casos de perda ou suspensão de direitos 
políticos. De antemão, já adianto a você que não é permitida cassação de direitos 
políticos. 
 
DICA 122 
No âmbito federal, a iniciativa popular de lei deve ser exercida por meio de 1% do 
eleitorado, dividido em cinco Estados, com não menos do que 0,3% em cada um deles. 
O povo pode propor a edição de Leis Ordinárias (LO) e Complementares (LC), mas não de 
Emendas à Constituição (EC). 
 
Já na esfera estadual, o art. 27 da CF/1988 dispõe que as regras estarão estabelecidas na 
Constituição Estadual. Nesse ponto, vale lembrar que as CEs podem prever a iniciativa 
popular para LO, LC e para EC, diferentemente do modelo federal. 
 
Por fim, quanto à esfera municipal, o art. 29 da CF/1988 define que a Lei Orgânica do 
Município (LOM) definirá a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do 
Município, da cidade ou de bairros, por intermédio de manifestação de, pelo menos, 5% do 
eleitorado. 
 
DICA 123 
DIFERENÇA ENTRE PLEBISCITO E REFERENDO 
Plebiscito Referendo 
Consulta prévia ao povo, a respeito de 
determinado ato legislativo ou 
administrativo. 
Consulta posterior ao povo, para 
saber se ratifica ou rejeita ato 
legislativo ou administrativo. 
Congresso Nacional convoca. Congresso Nacional autoriza. 
Ex.: plebiscito que decidiu forma e sistema 
de governo e o plebiscito que decidirá se a 
população quer – ou não – a divisão do 
Estado do Pará. 
Ex.: referendo sobre comércio de armas 
De fogo e munição. 
 
 
 
 
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DICA 124 
IDADE MÍNIMA PARA CONCORRER A CARGOS ELETIVOS 
 
Idade Exigida Cargo Pleiteado 
 
35 anos Presidente da República e Senador. 
 
30 anos Governador de Estado e do DF. 
 
21 anos Deputados (todos); prefeito; e juiz de paz. 
 
18 anos Vereador. 
 
 
DICA 125 
Segundo o STF, os estrangeiros residentes no País, uma vez atendidos os requisitos 
constitucionais, são beneficiários da assistência social, fazendo jus ao denominado 
benefício de prestação continuada (BPC). 
 
O BPC é um benefício assistencial devido à pessoa com deficiência e ao idoso que 
comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua 
família. 
 
DICA 126 
A nacionalidade primária é unilateral: a Constituição do Estado fixa os critérios para a 
sua outorga, pouco importando o ânimo do indivíduo em adquiri-la. 
 
Já a nacionalidade secundária é bilateral: a Constituição do Estado fixa determinados 
critérios. Se o indivíduo os atender, poderá obtê-la mediante requerimento. 
 
DICA 127 
Povo é a denominação que alcança apenas os nacionais (natos ou naturalizados) de um dado 
Estado. 
 
População, por sua vez, engloba os nacionais e os estrangeiros e apátridas (aqueles que 
não possuem nacionalidade). 
 
Por fim, cidadania é o status que qualifica o nacional (nato ou naturalizado, este com 
ressalvas) para gozar de direitos políticos ativos (votar) e passivos (ser votado). Portanto, 
estrangeiros e apátridas não são cidadãos brasileiros. 
 
DICA 128 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que 
estes não estejam a serviço de seu país; 
 
O critério territorial determina que será brasileiro nato o indivíduo que nascer no 
território nacional, independentemente da nacionalidade dos seus pais. Deste modo, 
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como regra, qualquer pessoa nascida em nosso território, pouco importando se os pais são 
nacionais ou estrangeiros, será considerada brasileira nata. 
 
Este critério não traz uma regra absoluta! Ou seja, nem todos os nascidos em nossoterritório 
serão brasileiros natos! Por que não? Ora, porque o critério territorial comporta uma 
exceção, não sendo aplicado no seguinte caso: se o indivíduo nascer em nosso território, 
mas for filho de (ambos) pais estrangeiros e qualquer deles (ou ambos) estiver no Brasil a 
serviço do país de origem, ele não receberá a nossa nacionalidade originária. 
 
ATENÇÃO: a não incidência do critério territorial depende da presença de dois requisitos que 
são cumulativos (os dois devem estar presentes): 
 
1- os dois pais devem ser estrangeiros; E 
 
2- qualquer um deles, ou ambos, deve estar na República Federativa do Brasil a serviço do 
país de origem (e não a serviço de uma empresa privada, ou por interesses pessoais). 
 
DICA 129 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles 
esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
 
Veja que a alínea “b” da nossa Constituição estabelece que serão brasileiros natos os nascidos 
no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer um deles esteja no 
exterior a serviço da República Federativa do Brasil. 
 
O texto constitucional abraçou, nesta alínea, o critério sanguíneo associado ao critério 
funcional: um dos pais (ou ambos) será brasileiro, e qualquer um deles (ou ambos) deverá 
estar no estrangeiro a serviço da República Federativa do Brasil – o que significa 
desempenhar uma função ou prestar um serviço público de natureza diplomática, 
administrativa ou consular, a quaisquer dos órgãos da administração centralizada ou 
descentralizada da União, dos Estados-membros, dos Municípios ou do Distrito Federal. 
 
DICA 130 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira; 
 
Nesta 1ª parte da alínea “c”, determinou nosso texto constitucional que será brasileira nata 
a criança que nasce no estrangeiro, filha de pai ou/e mãe brasileiros, desde que seja 
registrada em repartição consular brasileira competente (associação do critério 
sanguíneo + registro). 
 
Neste caso, um dos pais (ou ambos) tem a nacionalidade brasileira, mas não está no exterior 
a serviço da República Federativa do Brasil: deve então registrar a criança em repartição 
consular competente para que ela adquira nossa nacionalidade nata. 
 
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Muito cuidado com questões que digam que a criança nascida no exterior, filha de pai 
brasileiro/mão brasileira (ou ambos brasileiros), registrada em repartição consular 
competente é brasileira naturalizada. Não, não é. É nata! Pois preenche os requisitos para 
adquirir nossa nacionalidade primária. 
 
DICA 131 
Cargos Privativos de Brasileiros Natos 
 
• Presidente e Vice-Presidente da República; 
• Presidente da Câmara dos Deputados; 
• Presidente do Senado Federal; 
• Ministro do STF; 
• membro da carreira diplomática; 
• Oficial das Forças Armadas; 
• Ministro de Estado da Defesa. 
 
DICA 132 
Naturalização extraordinária (ou quinzenária) 
 
Art. 12. São brasileiros: 
 
II - naturalizados: 
 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil 
há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram 
a nacionalidade brasileira. 
 
Da leitura do artigo, você deve ter observado que a naturalização extraordinária só será 
obtida pelo indivíduo que, possuindo capacidade civil, observar 3 condições: 
 
1) residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 
2) ausência de condenação penal e 
3) apresentação do requerimento de naturalização. 
 
Perceba que os 3 requisitos são cumulativos (não alternativos), ou seja, todos devem 
ser cumpridos para que o indivíduo possa se naturalizar: não adianta cumprir só um deles! 
 
DICA 133 
Sobre a residência ininterrupta na República Federativa do Brasil por mais de 15 anos, é 
bom lembrar que ela não é prejudicada em razão de meras ausências temporárias – 
decorrentes, por exemplo, de viagens de férias no exterior ou compromissos de trabalho fora 
do país. 
 
DICA 134 
O art. 222 da CF/88 estabelece algumas restrições referentes ao direito de propriedade 
de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora de sons e imagens. 
 
Seguindo a lógica de que “quem tem informação tem poder”, nossa Constituição prevê que 
só poderão ser proprietários desse tipo de empresa os brasileiros natos ou então os que 
estejam naturalizados há mais de 10 anos. 
 
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E tem mais: se essa empresa for uma sociedade, no mínimo 70% do capital total e 
votante deverá pertencer aos brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos. 
 
DICA 135 
Naturalização ordinária: pela via ordinária poderão se naturalizar brasileiros: 
 
1) os estrangeiros (ou apátridas) que cumprirem os requisitos da Lei nova de Migração (Lei 
nº 13.445/2017); 
 
2) os indivíduos originários de países de língua portuguesa desde que, possuidores de 
capacidade civil, tenham residência ininterrupta por um ano e idoneidade moral; 
 
Vale destacar que não se pode falar em direito público subjetivo à obtenção da naturalização 
ordinária. 
 
Naturalização extraordinária: pela via extraordinária o indivíduo poderá se naturalizar se 
respeitar os seguintes requisitos: 
 
1) possuir residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 
2) não tiver sido condenado penalmente e 
3) apresentar o requerimento de naturalização. 
 
Há direito público subjetivo à obtenção da naturalização extraordinária, o que significa 
que se os requisitos forem corretamente preenchidos a naturalização será concedida. 
 
DICA 136 
PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE 
 
A perda da nacionalidade brasileira só poderá ocorrer nas duas hipóteses previstas na 
Constituição da República: 
 
Perda-punição - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada 
sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse 
nacional. 
 
Perda-mudança - Pode-se dizer que ocorrerá quando o indivíduo, voluntariamente, 
adquirir outra nacionalidade. Entretanto, existem exceções à ideia central de que a 
aquisição de nova nacionalidade ocasionará a perda da nacionalidade brasileira, pois um 
brasileiro pode adquirir outra nacionalidade sem perdê-la, bastando, para tanto, que referida 
aquisição importe: 
 
1) em recebimento de nacionalidade primária por Estado estrangeiro, ou 
2) seja fruto de imposição do Estado estrangeiro no qual o brasileiro reside, como condição 
para que ele possa permanecer no território ou para exercer direitos civis. 
 
DICA 137 
Inelegibilidades Absolutas e Relativas 
 
As inelegibilidades absolutas impedem o cidadão de disputar qualquer mandato eletivo. 
Em outras palavras, o candidato não poderia concorrer a nada. 
 
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Já as inelegibilidades relativas apresentam vedações mais pontuais, restringindo o acesso 
em alguns cargos, ou situações ligadas a parentesco, ou ainda temporárias. 
 
Uma distinção importante é que as absolutas só estão previstas no texto constitucional, 
enquanto as relativas também podem ser tratadas em leis complementares (nunca 
ordinárias!). 
 
DICA 138 
RELAÇÃO DE PARENTESCO 
 
• primeiro grau: pai e mãe, filhos, sogro e sogra, além de enteados, padrastos e madrastas; 
• segundo grau: avós, netos, irmãos e cunhados; 
• terceiro grau: bisavós,bisnetos, tios e sobrinhos; 
• quarto grau: tios-avós, sobrinhos-netos e primos. Não há parentesco entre cônjuges ou 
companheiros. 
 
DICA 139 
Súmula Vinculante 18 
 
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição. 
 
DICA 140 
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – Aime 
 
O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias 
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
 
Essa Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral – Aime tramitará em segredo de justiça, 
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
A competência para o julgamento da Aime dependerá do cargo ocupado pelo titular do 
mandato eletivo. 
 
Tratando-se de ação envolvendo o Presidente ou Vice-Presidente da República, a 
competência será do TSE; na hipótese de o sujeito passivo ser Governador e Vice-
Governador, Senador ou Deputado, caberá ao TRE o julgamento; por fim, será dos juízes 
eleitorais a competência para julgamento de ações envolvendo prefeito, vice-prefeito ou 
vereador. 
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59 
DIREITO PENAL 
 
DICA 141 
A TEORIA DA UBIQUIDADE, além dos crimes conexos, também, não se aplica nos 
seguintes casos: 
 
*CRIMES PLURILOCAIS: consistem naqueles que envolvem duas ou mais comarcas/seções 
judiciárias dentro do país. Regra: aplicação art. 70, CPP. Exceção: Homicídio Culposo ou 
Doloso (STJ e STF) – Teoria da Atividade. 
 
*INFRAÇÕES PENAIS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: art. 63 da Lei 9.099/1995 - 
adotou a teoria da atividade: “A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que 
foi praticada a infração penal. ” 
 
*CRIMES FALIMENTARES: Compete ao juiz criminal da jurisdição onde tenha sido 
decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de recuperação 
extrajudicial, conhecer da ação penal pelos crimes falimentares (art. 183, Lei 11.101/2005). 
 
*ATOS INFRACIONAIS: “Nos casos de ato infracional, será competente a autoridade do 
lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção. ” (art. 
147, § 1.º, ECA). 
DICA 142 
ATENÇÃO! Essa expressão pode cair em sua prova! 
 
CRIME À DISTÂNCIA (OU DE ESPAÇO MÁXIMO): é o crime que envolve o território de 
dois países. A ação ou omissão ocorre em um país e o resultado, em outro. Ou seja, são 
aqueles em que conduta e resultado ocorrem em países diversos. Ex.: tráfico de drogas 
provenientes de Assunção (Paraguai) com destino a Manaus (Brasil). 
DICA 143 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA OU TEMPERADA 
 
*Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. Como são admitidas algumas 
exceções, aplica-se a teoria da territorialidade mitigada ou temperada. 
 
*TERRITÓRIO BRASILEIRO: mar territorial, espaço aéreo e subsolo. 
*TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO: navios e aeronaves públicas brasileiras, 
onde quer que se encontrem e navios e aeronaves particulares, que se encontrem no espaço 
aéreo ou em alto-mar. 
 
INDO MAIS FUNDO... Artigo 17 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do 
Mar (assinada pelo Brasil): Direito de passagem inofensiva - Salvo disposição em contrário 
da presente Convenção, os navios de qualquer Estado, costeiro ou sem litoral, gozarão do 
direito de passagem inofensiva pelo mar territorial. A Doutrina sustenta que se um crime for 
praticado a bordo de uma embarcação amparada pela “passagem inocente”, não será 
aplicável a lei brasileira a este crime, desde que o crime em questão não afete em nada 
interesse jurídico nacional e o brasil não seja o país de destino. 
 
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60 
DICA 144 
EXTRATERRITORIALIDADE - crimes que mesmo cometidos fora do Brasil, sujeitam-
se às leis brasileiras. 
 
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA → Crimes cometidos: 
*contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
*contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, 
de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação 
instituída pelo Poder Público; 
*contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
*de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil (p. da justiça 
universal); 
OBS.: O AGENTE É PUNIDO SEGUNDO A LEI BRASILEIRA, AINDA QUE ABSOLVIDO 
OU CONDENADO NO ESTRANGEIRO. 
DICA 145 
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA → Crimes: 
 
*que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
*praticados por brasileiro; 
*praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
 
CONDIÇÕES CONCOMITANTES (REUNIDAS): 
 
*entrar o agente no território nacional; 
*ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
*estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
*não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
*não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar 
extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 
***** TAMBÉM SE APLICA A LEI BRASILEIRA AO CRIME cometido por estrangeiro 
contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições traçadas anteriormente e as 
seguintes: (alguns doutrinadores a chamam de extraterritorialidade hipercondicionada) 
*não foi pedida ou foi negada a extradição; 
*houve requisição do Ministro da Justiça. 
 
 
 
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61 
DICA 146 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
Ocorre quando duas normas aparentemente incriminadoras são aplicáveis a uma mesma 
conduta e ao mesmo tempo. Ou seja, mesma conduta desafia dois tipos penais. 
Ex.: art. 121 CP (crime de homicídio) x art. 123 CP (infanticídio) = ambos são crimes 
de homicídio, conduto o artigo 123 é norma especial. 
*PREVALECERÁ o princípio da PROIBIÇÃO DO NON BIS IN IDEM, já que um fato não 
pode desafiar dois tipos penais diversos, sendo proibida dupla punição por um mesmo 
fato. 
DICA 147 
PRINCÍPIOS UTILIZADOS NO CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
 
 
Princípio da 
Especialidade 
 
- Norma especial afasta aplicação de norma 
geral. 
-Especial é a norma que possui elementos que a 
individualiza, independentemente da gravidade 
do crime. 
- Ex.: art. 121 e 126 – o crime de infanticídio 
prevalece sobre a mãe que, sob o estado puerperal, 
mata o filho após o parto. 
 
 
Princípio da 
Subsidiariedade 
 
- Norma primária afasta a aplicação da norma 
subsidiária. 
- Primária é a norma que prevê uma violação 
mais ampla e grave aos bens jurídicos tutelados. 
Pode ser aplicado de forma EXPRESSA e TÁCITA: 
*EXPRESSA: quando o próprio tipo penal se declara 
subsidiário. Ex.: art. 132 CP: crime de perigo a vida 
ou a saúde, com detenção de 3 meses a 1 ano, SE O 
FATO NÃO CONSTITUIR CRIME MAIS GRAVE. 
*TÁCITA: um tipo penal serve como causa de 
aumento, qualificadora, ou elemento constitutivo de 
outro. Ex.: art. 163 (crime de dano) x art. 155, § 4º, I 
(crime de furto qualificado por rompimentode 
obstáculo). Pois bem, no crime de furto houve crime 
de dano ao romper obstáculo (que é causa de 
aumento de pena), mas o artigo 163 será aplicado 
somente de forma subsidiária, ou seja, se o ato 
praticado não for mais gravoso. 
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62 
DICA 148 
PRINCÍPIOS UTILIZADOS NO CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
 
Princípio da 
Consunção (ou 
absorção) 
 
Em suma, a conduta que serve como meio de 
preparação, execução ou mero exaurimento de 
outra, é por esta absorvida. Se aplica, 
principalmente, quando uma conduta delituosa serve 
como meio para praticar outra. 
 
ANTEFATO IMPUNÍVEL = quando um crime serve 
de preparação para outrem. Ex.: art. 155 CP (furto) 
+ art. 150 (invasão de domicílio). O crime de invasão 
de domicilio será o delito meio, e será absorvido pelo 
crime de furto – SÚMULA 17 STJ (crime de 
falsificação documento publico é absorvido pelo crime 
de estelionato se for mero meio para o segundo 
crime). 
PÓS-FATO IMPUNÍVEL – agente pratica uma 
segunda conduta violando o mesmo bem jurídico 
para obter vantagem que queria com a primeira 
conduta. Neste caso, o agente viola o bem jurídico 
com a primeira conduta, e a segunda é mera 
conseqüência. Ex.: art 289 CP (falsificar moeda) + 
art. 289, § 1º, CP (uso de moeda falsa) = responderá 
apenas pelo crime de falsificação. 
 
Princípio da 
Alternatividade 
 
Nos tipos penais mistos alternativos (os que 
possuem vários núcleos que descrevem a 
conduta), a prática de vários núcleos no mesmo 
contexto, gera crime ÚNICO. 
Ex.: tráfico de drogas = possui diversos núcleos: 
traficar, fabricar, repassar, transportar, possuir, etc 
(...). Nessa lógica, aquele que fabrica e transporta 
responde por um único crime. 
 
 
DICA 149 
FURTO 
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia MÓVEL: 
Pena - reclusão, de UM A QUATRO ANOS, e multa. 
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63 
> EQUIPARA-SE À COISA MÓVEL a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor 
econômico. 
>A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o REPOUSO NOTURNO. 
ATENÇÃO! A doutrina e jurisprudência são pacíficas no sentido de que a causa de aumento 
do repouso noturno é aplicada, INDEPENDENTEMENTE, de o local estar habitado e de as 
vítimas não estarem dormindo. 
>Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a 
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, OU APLICAR 
SOMENTE A PENA DE MULTA. (FURTO PRIVILEGIADO) 
DICA 150 
FURTO QUALIFICADO 
A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
- com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
- com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
- com emprego de chave falsa; 
- mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver 
emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
• A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo 
automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. 
• A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de 
semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes 
no local da subtração. 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração 
for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, 
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. 
 
DICA 151 
FURTO DE COISA COMUM 
Subtrair o CONDÔMINO, CO-HERDEIRO OU SÓCIO, para si ou para outrem, a quem 
legitimamente a detém, a coisa comum: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
- Somente se procede mediante representação. 
- Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a 
que tem direito o agente. 
DICA 152 
ROUBO PRÓPRIO (Art. 157, "caput", CP) 
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência 
a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de 
resistência: 
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64 
Pena - reclusão, de QUATRO A DEZ ANOS, e multa. 
DICA 153 
ROUBO IMPRÓPRIO (Art 157, § 1º, CP) 
Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência 
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção 
da coisa para si ou para terceiro. 
>Nesta modalidade, a violência ou grave ameaça é praticada APÓS A SUBTRAÇÃO DA 
COISA, como instrumento de garantir a impunidade do crime ou assegurar o seu 
proveito. Ex.: Paulo subtrai um celular de uma loja, o que até o momento configuraria o 
crime de furto (não houve emprego de violência ou grave ameaça). Ocorre que ao sair do 
estabelecimento é abordado por seguranças e, na tentativa de escapar, os agride e foge com 
o aparelho. Logo, empregou violência, garantindo a detenção do bem e sua impunidade. 
DICA 154 
ATENÇÃO PARA ESSA NOVA CAUSA DE AUMENTO DE PENA NO CRIME DE ROUBO – 
LEI 13.964, de 2019 – PACOTE ANTICRIME 
*Se a violência ou grave ameaça é exercida com EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO 
RESTRITO OU PROIBIDO, aplica-se EM DOBRO a pena prevista no caput do artigo 157, 
CP (Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa). 
DICA 155 
 
Crime de Extorsão (art.158, CP) 
 
 
Caso o agente constranja a vítima, 
porém ela não faz o que foi 
exigido. 
 
 
TENTATIVA 
 
(INFORMATIVO 502, STJ) 
 
Caso o agente constranja a vítima e 
ela faz o que foi exigido, contudo 
ele não alcança a vantagem 
econômica pretendida. 
 
 
CONSUMADO 
 
Súmula 96, STJ: O crime de extorsão 
consuma-se independentemente da obtenção 
da vantagem indevida. 
 
 
Caso o agente constranja a vítima + 
ela faz o que foi exigido + ele 
alcança a vantagem econômica 
pretendida. 
 
CONSUMADO 
 
Consiste em crime FORMAL (de consumação 
antecipada ou resultado cortado). Explique-
se: A extorsão se consuma no momento em 
que a vítima, após sofrer a violência ou grave 
ameaça, pratica o comportamento desejado 
pelo criminoso. ATENÇÃO! A obtenção da 
vantagem econômica é mero 
exaurimento do delito! 
 
 
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65 
DICA BÔNUS 
ESTELIONATO 
 
Art. 171, CP - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita (crime material), em 
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, OU 
qualquer outro meio fraudulento: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de 
réis. 
 
→ ELEMENTO SUBJETIVO: Não se pune a forma culposa. Ademais, a regra no CP é o dolo, 
para ser punível de forma culposa deve vir ESCRITO no tipo. 
 
→ FINALIDADE ESPECIAL DE AGIR: obtenção de vantagem ilícita em detrimento de 
outrem. 
 
→ ESTELIONATO PRIVILEGIADO: mesma regra do furto: “Se o criminoso é primário, e é 
de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, 
diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. ” 
 
→ ESTELIONATO CONTRA IDOSO (60 anos ou mais): a pena será aplicada em DOBRO. 
DICA BÔNUS 
ESTELIONATO E LEI 13.964, de 2019 (PACOTE ANTICRIME) 
→ A ação era pública incondicionada. 
→ NOVA REGRA: Diante da inclusão do §5º no art. 171, as ações PROCEDEM MEDIANTE 
REPRESENTAÇÃO, salvo se a vítima for: 
I - a Administração Pública, direta ou indireta; 
II - criança ou adolescente; 
III - pessoa com deficiência mental; ouIV - maior de 70 anos de idade ou incapaz. 
 
DICA BÔNUS 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
Art. 168, CP - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, E multa. 
 
REGRA GERAL (NOVA): AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À 
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO. 
EXCEÇÕES (incisos I a IV): AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. 
 
 
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66 
 ***Aumento de pena 
§ 1º - A pena é AUMENTADA de um terço, quando o agente recebeu a coisa: 
 I - em depósito necessário; 
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, 
testamenteiro ou depositário judicial; 
III - em razão de ofício, emprego ou profissão. 
DICA BÔNUS 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA 
 
Art. 168-A, CP. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas 
dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: 
 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, E multa. 
 
 § 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
 
 I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência 
social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros 
ou arrecadada do público; 
 
 II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado 
despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de 
serviços; 
 
 III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já 
tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social. 
 
§ 2o É extinta a punibilidade se o agente, ESPONTANEAMENTE, declara, confessa e 
efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as 
informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, 
antes do início da ação fiscal. 
 
§ 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena OU aplicar somente a de multa se o 
agente for primário e de bons antecedentes, desde que: 
 
 I – tenha promovido, APÓS O INÍCIO DA AÇÃO FISCAL E ANTES DE OFERECIDA 
A DENÚNCIA, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou 
 
 II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior 
àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo 
para o ajuizamento de suas execuções fiscais. 
 
§ 4o A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento 
de contribuições cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele 
estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas 
execuções fiscais. 
E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!! 
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67 
(Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 
Federal - Perito Criminal Federal - Área 1) 
“Durante um ano e cinco meses, a empresa L&X recolheu as contribuições previdenciárias de 
seus empregados, mas não as repassou à previdência social, o que caracterizou o crime de 
apropriação indébita previdenciária. Nessa situação, se os representantes legais da empresa 
L&X, espontaneamente, confessarem e efetuarem o pagamento das contribuições antes do 
início da ação fiscal, ficará extinta a punibilidade.” E agora? Matamos a questão! ELA 
ESTÁ CORRETA! JUSTIFICATIVA: art. 168-A, § 2º, do CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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68 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 156 
O DIREITO DE QUEIXA não pode ser exercido quando renunciado expressa ou 
tacitamente. 
 
OBS: Importa RENÚNCIA TÁCITA AO DIREITO DE QUEIXA a prática de ato 
incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o 
ofendido a indenização do dano causado pelo crime. 
 
*A RENÚNCIA ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, 
a todos se estenderá. 
 
*A RENÚNCIA EXPRESSA constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu 
representante legal OU procurador com PODERES ESPECIAIS. 
 
*A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) 
anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o 
direito do primeiro. 
 
*A renúncia tácita e o perdão tácito ADMITIRÃO TODOS OS MEIOS DE PROVA. FIQUEM 
LIGADOS SOMENTE TÁCITOS, NÃO ERREM POR DESATENÇÃO! 
DICA 157 
E AÍ? 
 
AS FUNDAÇÕES, ASSOCIAÇÕES OU SOCIEDADES LEGALMENTE CONSTITUÍDAS 
PODEM OU NÃO exercer a ação penal? 
 
 
PODEM SIM!  Art. 37, CPP. As fundações, associações ou sociedades legalmente 
constituídas PODERÃO EXERCER A AÇÃO PENAL, devendo ser representadas por 
quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, 
pelos seus diretores ou sócios-gerentes. 
 
DICA 158 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
 
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL 
 
Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e 
com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não 
persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, 
mediante as seguintes condições ajustadas CUMULATIVA E ALTERNATIVAMENTE: 
 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de 
fazê-lo; 
 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo MP como 
instrumentos, produto ou proveito do crime; 
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III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período 
correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois 
terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); 
 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade 
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, 
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos 
aparentemente lesados pelo delito; ou 
 
V - cumprir, POR PRAZO DETERMINADO, outra condição indicada pelo MP, 
desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. 
 
ATENÇÃO! Para aferição da pena mínima cominada ao delito, SERÃO CONSIDERADAS AS 
CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO APLICÁVEIS AO CASO CONCRETO. 
DICA 159 
Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e 
com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não 
persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, 
CUMPRIDAS AS EXIGÊNCIAS ACIMA INDICADAS. NÃO SERÁ APLICADO NAS SEGUINTES 
HIPÓTESES: 
 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais 
Criminais, nos termos da lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios 
que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto 
se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento 
da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou 
suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbitode violência doméstica ou familiar, ou 
praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em 
favor do agressor. 
 
DICA 160 
*O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo 
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor 
 
*Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na 
qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado 
na presença do seu defensor, e sua legalidade. 
 
*Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas 
no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que 
seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu 
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70 
defensor. O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos 
requisitos legais ou quando não for realizada a aludida adequação. 
 
*Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos 
ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução 
penal. 
 
*Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a 
análise da necessidade de complementação das investigações OU o oferecimento da 
denúncia. 
*A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu 
descumprimento. 
DICA 161 
ATENÇÃO! A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não 
constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no 
inciso III do § 2º do art. 28-A, CPP. 
 
ATENÇÃO2! Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo 
competente decretará a extinção de punibilidade. 
 
ATENÇÃO3! NO CASO DE RECUSA, POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, EM 
PROPOR O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, O INVESTIGADO PODERÁ 
REQUERER A REMESSA DOS AUTOS A ÓRGÃO SUPERIOR, na forma do art. 28, CPP. 
DICA 162 
Quando a infração deixar vestígios, SERÁ INDISPENSÁVEL o exame de corpo de 
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
* Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime 
que envolva: 
I - violência doméstica e familiar contra mulher; 
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. 
* Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os 
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
DICA 163 
ATENÇÃO! A jurisprudência firmou-se no sentido que não APENAS a prova testemunhal 
pode suprir o exame de corpo de delito na hipótese de impossibilidade de sua realização 
quando desaparecidos os vestígios, mas também, como exemplo, provas documentais. 
OU SEJA, qualquer prova em direito admitida. 
DICA 164 
 EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO: como o nome diz, realizado pelo perito 
diretamente pelo vestígio deixado. 
 
 EXAME DE CORPO DE DELITO INDIRETO: realizado pelo perito – baseado em 
informações verossímeis a ele fornecidas. (NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 350). 
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NÃO CONFUNDIR JAMAIS COM PROVA TESTEMUNHAL, pois aqui haverá um laudo 
técnico firmado por perito! 
 
DICA 165 
- O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador 
de diploma de curso superior. 
- Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, 
dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 
- Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o 
encargo. 
- Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. 
- O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão 
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas 
desta decisão. 
E TEM QUESTÃO CESPE NA ÁREA! 
(Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 
Federal - Delegado de Polícia Federal) 
... Na falta de perito oficial para realizar perícia demandada em determinado IP, é suficiente 
que a autoridade policial nomeie, para tal fim, uma pessoa idônea com nível superior 
completo, preferencialmente na área técnica relacionada com a natureza do exame. 
R: ERRADOOOOOOOO! A DICA ACIMA É CLARA: 2 (duas) pessoas idôneas... 
VAMOS APROFUNDAR... 
OLHA COMO OCORRE NA LEI DE TÓXICOS (E ESSA LEGISLAÇÃO CAI NA SUA PROVA) 
 Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade 
do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado 
por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 
DICA 166 
- Se HOUVER DIVERGÊNCIA ENTRE OS PERITOS, serão consignadas no auto do exame 
as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu 
laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade 
poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos. 
MAS... ATENÇÃO! O juiz não ficará adstrito ao laudo, PODENDO ACEITÁ-LO OU 
REJEITÁ-LO, NO TODO OU EM PARTE. 
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DICA 167 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
CADEIA DE CUSTÓDIA 
- Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para 
manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em 
vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu 
reconhecimento até o descarte. 
- O INÍCIO DA CADEIA DE CUSTÓDIA dá-se com a preservação do local de crime ou 
com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de 
vestígio. 
- O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a 
produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. 
- Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que 
se relaciona à infração penal. 
DICA 168 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
 
A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas SEGUINTES ETAPAS: 
 
 
I - reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse 
para a produção da prova pericial; 
 
 
II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e 
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime; 
 
 
III - fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de 
crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada 
por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo 
pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; 
 
 
IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, 
respeitando suas características e natureza; 
 
 
V - acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é 
embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas 
e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem 
realizou a coleta e o acondicionamento; 
 
VI - transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as 
condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a 
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73 
garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua 
posse; 
 
 
VII - recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser 
documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de procedimento e 
unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o 
vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, 
assinatura e identificação de quem o recebeu; 
 
 
VIII - processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo 
com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim 
de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por 
perito; 
 
 
IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições 
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, 
descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; 
 
 
X - descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a 
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. 
 
 
DICA 169 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
- Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à 
guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente ao 
órgão central de perícia oficial de natureza criminal. 
- Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para 
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a 
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar 
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio. 
- Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, 
consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam. 
- Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e 
deverão ser registradas a data e a hora do acesso. 
- Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações deverão ser registradas, 
consignando-se a identificação do responsável pela tramitação, a destinação, a data e horário 
da ação. 
 
 
 
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DICA 170 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
- Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de custódia, 
devendo nela permanecer. 
- Caso a central de custódia não possua espaço ou condições de armazenar 
determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária determinar as 
condições de depósito do referido material em local diverso, mediante requerimento do 
diretor do órgão central de perícia oficial de natureza criminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
DICA 171 
TRÁFICO DE DROGAS PRIVILEGIADO 
→ É privilegiado o tráfico quando o agente é primário, tem bons antecedentes, não se dedica 
às atividades criminosas e não integra organização criminosa. Nessa hipótese, descrita 
no art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, a pena do réu será reduzida de 1/6 a 2/3. 
OBS.1: “Atividades criminosas” mencionadas no artigo acima indicado não precisam estar 
relacionadas com o tráfico de drogas. 
OBS.2: O STF, em sede de controle difuso, declarou inconstitucional a vedação da 
conversão da pena do tráfico privilegiado em penas restritivas de direitos (Habeas 
Corpus nº 97.256/RS). E, com isso, o Senado editou a Resolução nº 5/2012: “Art. 1º É 
suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos" do 
§ 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por 
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS”. 
DICA 172 
- TRÁFICO INTERESTADUAL 
Súmula 587, STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, 
é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, 
SENDO SUFICIENTE A DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DA INTENÇÃO DE REALIZAR 
O TRÁFICO INTERESTADUAL. 
- TRÁFICO TRANSNACIONAL 
Súmula 607, STJ: A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 
11.343/06) se configura com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não 
consumada a transposição de fronteiras. 
DICA 173 
INTERNAÇÃO (LEI DE DROGAS) – NOVIDADE TRAZIDA LEI Nº. 13.840/2019 
 
VOLUNTÁRIA 
 
- aquela que se dá com o consentimento do 
dependente de drogas; 
- deverá ser precedida de declaração escrita 
da pessoa solicitante de que optou por este 
regime de tratamento; 
- seu término dar-se-á por determinação do 
médico responsável ou por solicitação 
escrita da pessoa que deseja interromper o 
tratamento. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm#art33%C2%A74
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INVOLUNTÁRIA 
 
- aquela que se dá, sem o consentimento do 
dependente, a pedido de familiar ou do 
responsável legal OU, NA ABSOLUTA FALTA 
DESTE, de servidor público da área de 
saúde, da assistência social ou dos órgãos 
públicos integrantes do Sisnad, com 
exceção de servidores da área de 
segurança pública, que constate a existência 
de motivos que justifiquem a medida; 
- deve ser realizada após a formalização 
da decisão por médico responsável; 
II - será indicada depois da avaliação 
sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso 
e na hipótese comprovada da 
impossibilidade de utilização de outras 
alternativas terapêuticas previstas na rede 
de atenção à saúde; 
III - perdurará apenas pelo tempo 
necessário à desintoxicação, no prazo 
máximo de 90 (noventa) dias, tendo seu 
término determinado pelo médico responsável; 
IV - a família ou o representante legal 
poderá, a qualquer tempo, requerer ao 
médico a interrupção do tratamento. 
 
QUESTÃO CESPE NA ÁREA! 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA – 
Conciliador) 
 
... Conforme as disposições da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas — e suas alterações, a 
internação de dependentes de drogas: R: poderá ser requerida pelo assistente social se 
for INVOLUNTÁRIA e desde que na absoluta falta de familiar ou responsável legal. 
(ESTÁ NA DICA ACIMA, MAS SE QUISEREM CONFERIR, É O ART. 23-A, § 3º, INC. II) 
DICA 174 
DA INVESTIGAÇÃO NO CRIME DE DROGAS – PRISÃO EM FLAGRANTE 
• Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, 
imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto 
lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e 
quatro) horas. 
 
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• Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da 
materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e 
quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa 
idônea. 
 
• O perito que subscrever o laudo não ficará impedido de participar da elaboração 
do laudo definitivo. 
 
• Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, 
certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição 
das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudodefinitivo. 
 
• A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente 
no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade 
sanitária. 
DICA 175 
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL (drogas) 
INDICIADO PRESO Prazo de 30 (trinta) dias 
INDICIADO SOLTO Prazo de 90 (trinta) dias 
 
DICA 176 
É ISENTO DE PENA o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE INCAPAZ 
DE ENTENDER O CARÁTER ILÍCITO DO FATO OU DE DETERMINAR-SE DE ACORDO 
COM ESSE ENTENDIMENTO. (art. 45) 
DICA 177 
LEIS PENAIS NO TEMPO – LEI DE DROGAS 
Em relação a sucessão de leis penais no tempo (art. 5º,XL, CF), foi consolidado pelo STJ na 
súmula 501 o entendimento de que não se admite a combinação da antiga Lei nº 
6.368/76 com o privilégio contido no §4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006, que 
prevê sobre o crime de tráfico. 
Art. 33 (...) § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão 
ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. 
Súmula 501 STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o 
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que 
o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis. 
Neste caso, o magistrado deve analisar casualmente para definir qual das leis é mais 
vantajosa ao acusado. 
 
 
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DICA 178 
AGENTE POLICIAL DISFARÇADO – PACOTE ANTICRIME 
Segundo o art. 33, §1º, IV: 
Art. 33 (...) § 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à 
preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal 
ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos 
probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
A conduta do policial disfarçado deve ser analisada com cuidado e precedida de elementos 
prévios de investigação. Em muitos casos o agente policial induz o agente a praticar o crime, 
logo não haverá crime pelo fato de um flagrante ter sido provocado, aplicando-se aí a súmula 
145 do STF: 
“Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua 
consumação”. 
Portanto, para a descaracterização do crime do agente policial disfarçado devem estar 
presentes os seguintes requisitos: 
➢ O policial tem que ser o agente provocador; e 
➢ Elementos prévios de informação. 
DICA 179 
INDUZIR, INSTIGAR OU AUXILIAR ALGUÉM AO USO INDEVIDO DE DROGA 
 O art. 33, §2º da Lei de Drogas traz o tipo penal de induzir, instigar ou auxiliar alguém 
ao uso indevido de droga. 
Induzir significa criar uma ideia que até então era inexistente, instigar significa fomentar 
uma ideia já existente, já auxiliar significa promover a ajuda, criar os meios. 
***O STF ao analisar a ADPF 187/DF entendeu que a manifestação da marcha da maconha 
não configura o tipo penal mencionado, mas constitui o direito de livre exercício de direito 
de reunião e exposição do pensamento. Nada obstante, para que estes movimentos 
sejam realizados deve haver: 
➢ Reunião pacífica e sem armas, previamente notificada a autoridade, sem 
incitação à violência; 
➢ Não pode haver incitação, incentivo ou estímulo ao consumo de entorpecentes; 
➢ Não pode haver consumo de entorpecente, apenas manifestação do pensamento; 
e 
➢ Não podem participar crianças e adolescente. 
 
 
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DICA 180 
CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÃO OU AERONAVE APÓS O CONSUMO DE DROGAS 
Segundo o art. 39 da Lei de Drogas é crime “conduzir embarcação ou aeronave após o 
consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, 
cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena 
privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) 
dias-multa”. 
Neste sentido, configura-se crime quando o agente expõe um terceiro ao perigo. A 
autocolocação em risco, após o consumo de drogas, não é passível de punição. 
As penas previstas são de privação de liberdade, apreensão do veículo, cassação da 
habilitação ou proibição de obtê-la e multa. 
DICA 181 
ART. 44 - LEI DE DROGAS 
O art. 44 da Lei de drogas prevê que “os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 
37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. 
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento 
condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente 
específico”. 
MUITA ATENÇÃO! O STF declarou inconstitucional o trecho do artigo “vedada a conversão 
de suas penas em restritivas de direitos”. Em atenção ao princípio da individuação da pena 
entendeu-se que pode haver SIM conversão da pena em restritivas de direito, bem 
como o regime inicial fechado NÃO é obrigatório. 
DICA 182 
São CRIMES HEDIONDOS (Lei nº. 8.072/1990): 
*CONSUMADOS OU TENTADOS, de acordo com as alterações trazidas pelo Pacote 
Anticrime (Lei nº. 13.964/2019): 
Homicídio por grupo de extermínio (ainda que cometido por um só agente), e 
homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, CP); 
Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de 
morte, quando praticadas contra autoridade ou agente das Forças Armadas e polícias; 
no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, 
companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa 
condição; 
Roubo com restrição de liberdade da vítima, com uso de arma de fogo comum 
ou de uso proibido ou restrito, além do qualificado pelo resultado lesão corporal 
grave ou morte; 
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Extorsão qualificada pela restrição de liberdade, lesão corporal grave ou morte 
Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 
3o,, CP); 
Estupro simples e de vulnerável; 
Epidemia com resultado morte; 
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins 
terapêuticos ou medicinais; 
Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de 
criança ou adolescente ou de vulnerável; 
Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause 
perigo comum; 
Genocídio; 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; 
Comércio ilegal de armas de fogo; 
Tráfico internacional de arma de fogo; 
Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou 
equiparado. 
 
DICA 183 
ATENÇÃO! Rol taxativo  NECESSIDADE DE INCLUSÃO NA LEI para que seja 
considerado crime hediondo. Ou seja, apenas os acima elencados são considerados crimes 
hediondos. (Art. 1º, da Lei de Crimes Hediondos). 
*O ordenamento jurídico nacional adotou o CRITÉRIO LEGAL para a tipificação dos crimes 
hediondos, sendo vedado ao juiz, em caso concreto, fixar a hediondez de um delito 
ou excluí-la em razão de sua gravidade ou forma de execução. 
DICA 184 
CRIMES EQUIPARADOS AOS HEDIONDOS: 
3T: 
 
Tortura 
Tráfico de drogas 
Terrorismo 
 
 
 
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DICA 185 
Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
I - Anistia, Graça e Indulto; 
II - Fiança. 
LEMBRANDO QUE ... O STF não MAIS RECONHECE o caráter hediondo do tráfico de 
drogas privilegiado. 
 
 
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DIREITOS HUMANOS 
 
DICA 186 
Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos 
humanos ao ordenamento jurídico brasileiro 
ASSINATURA DO TRATADO 
É de competência privativamente do Presidente da República, como Chefe de Estado, 
celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional. 
Desta forma, os tratados, as convenções e os atos internacionais sobre direitos humanos não 
se tornam obrigatórios a partir da assinatura. É necessária, ainda, a aprovação 
(referendo) pelo Congresso Nacional, o que demonstra que o Brasil adota o modelo da 
duplicidade de vontades para se obrigar internacionalmente (vontade do Poder 
Executivo somada com a vontade do Poder Legislativo) e, ainda, o cumprimento das etapas 
restantes para sua incorporação. 
DICA 187 
Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos 
humanos ao ordenamento jurídico brasileiro 
APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL 
É da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre 
tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos 
ao patrimônio nacional. 
Com a aprovação pelo Congresso Nacional, materializada via Decreto Legislativo, o Brasil é 
autorizado a se obrigar internacionalmente. No entanto, é necessário, ainda, que o Chefe de 
Estado ratifique o tratado internacional para que ele se aperfeiçoe. 
DICA 188 
Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos 
humanos ao ordenamento jurídico brasileiro 
RATIFICAÇÃO E DEPÓSITO DO TRATADO 
É um ato de competência do Presidente da República. A ratificação se dá com o depósito 
da assinatura junto ao órgão responsável pelo tratado internacional, sendo esta a etapa 
necessária para que o ato se torne um documento normativo internacional obrigatório. 
O depósito se assemelha a CERTIDÃO DE NASCIMENTO JURÍDICA do tratado, da 
convenção ou do ato internacional. Antes da ratificação, o Brasil ainda não está obrigado a 
cumprir o tratado internacional. 
DICA 189 
Etapas da incorporação dos tratados e das convenções internacionais sobre direitos 
humanos ao ordenamento jurídico brasileiro 
PROMULGAÇÃO NA ORDEM JURÍDICA BRASILEIRA 
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É de competência do Presidente da República, que se dá por meio de um Decreto 
Executivo, que autoriza a execução, no plano interno, do tratado, da convenção ou do ato 
internacional. 
O STF possui entendimento, de que é necessária a promulgação na ordem interna pelo 
Presidente da República, para que o tratado, a convenção ou o ato internacional de direitos 
humanos possa valer efetivamente e, a partir deste momento, ser aplicado na República 
Federativa do Brasil. 
DICA 190 
O quórum para deliberação da Corte Interamericana de Direitos Humanos é de cinco juízes. 
 
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