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Memorex PRF - Rodada 01 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 10/02 
Rodada 03 17/02 
Rodada 04 24/02 
Rodada 05 03/03 
Rodada 06 10/03 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO .................................................................. 13 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 15 
FÍSICA ..................................................................................................................................... 19 
ÉTICA E CIDADANIA ....................................................................................................... 21 
GEOPOLÍTICA ..................................................................................................................... 23 
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 25 
LÍNGUA ESPANHOLA ...................................................................................................... 28 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................ 31 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 43 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 51 
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 66 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 73 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
TEXTO DISSERTATIVO 
 
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, 
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; 
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), 
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). 
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR 
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, 
uma nova ideia para concluir sua fundamentação. 
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, 
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. 
DICA 02 
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
 
INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A 
INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais 
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. 
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso 
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. 
DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO 
POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E 
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com 
propriedade. 
CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas 
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente 
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos 
parágrafos anteriores. 
DICA 03 
TIPOS DE DISSERTAÇÃO 
 
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: 
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção 
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente 
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. 
TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, 
o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E 
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução 
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, 
caracterizando um substantivo. ” 
 
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DICA 04 
RECURSOS ARGUMENTATIVOS 
 
- ARGUMENTO DE AUTORIDADE: 
* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento 
público. 
* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto. 
 
- ARGUMENTO DE CONSENSO: 
NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo 
ou espaço sociocultural. 
DICA 05 
TEXTO NARRATIVO 
 
* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens, 
marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO; 
* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou 
mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR; 
* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO); 
* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou 
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador); 
* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E 
DESFECHO. 
* Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo. 
* Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS. 
 
OBS.: Mnmemônico: 
A NARRAÇÃO TEM O PENTE! 
Personagens 
Espaço 
Narrador 
Tempo 
Enredo 
DICA 06 
TEXTO DESCRITIVO 
 
* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO, 
O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA; 
O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR. 
* Enfatiza o ESTÁTICO; 
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* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume; 
* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um 
objeto, lugar, pessoa ou fato; 
* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE 
SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal → presente do indicativo e/ou 
pretérito imperfeito do indicativo) 
* Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero). 
* Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os 
personagens. 
DICA 07 
DESCRIÇÃO OBJETIVA 
 
* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo; 
* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível. 
 
Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se 
resume em praticamente algumas lojas, uma escola,e 
oportunidade; 
● Anulação ou invalidação, por razões de legalidade; 
● Cassação, em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição 
fundamental para que o ato pudesse ser mantido, por exemplo, ultrapassar o 
número máximo de infrações de trânsito permitido em um ano, fazendo com 
que o infrator tenha sua habilitação cassada. 
● Caducidade, em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior 
tornou inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. O exemplo 
dado é a caducidade de permissão para explorar parque de diversões em local 
que, em face da nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível com aquele 
tipo de uso. 
● Contraposição, que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se 
contrapõem ao anteriormente emitido. É o caso da exoneração de servidor, que 
tem efeitos contrapostos à nomeação. 
● Renúncia, pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio 
beneficiário abriu mão de uma vantagem de que desfrutava. É o caso, por 
exemplo, do servidor inativo que abre mão da aposentadoria para reassumir 
cargo na Administração. 
DICA 108 
Diferença entre objeto natural e objeto acidental 
O objeto do ato administrativo pode ser natural ou acidental. 
Objeto natural é o efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção; 
ele decorre da própria natureza do ato, tal como definido na lei. 
Objeto acidental é o efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas 
acessórias que ampliam ou restringem o alcance do objeto natural; compreende o encargo 
ou modo, o termo e a condição, também chamados, como visto anteriormente, de 
elementos acidentais do ato administrativo. 
DICA 109 
Agentes Administrativos 
 
Aqui estão a maioria dos agentes públicos. Atuam na Administração Pública ocupando 
cargos, empregos e funções públicas com vínculo hierárquico e recebendo remuneração 
para isso. Podemos citar, como exemplo, os servidores e empregados públicos. 
 
Agentes Políticos 
 
Esses são os agentes públicos que fazem parte da cúpula da Administração Pública. 
São aqueles que definem as políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público e 
realizam a supervisão e direção superior de tais políticas. 
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Agentes Honoríficos 
 
São cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por 
meio da prestação de serviços específicos. Não possuem vínculo com a Administração 
Pública e normalmente atuam sem remuneração. Podemos citar os mesários que atuam nas 
eleições, como exemplo. 
 
Agentes Delegados 
 
São particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco, mas que 
podem ter impacto na população, sendo fiscalizados pelo Poder Público. Aqui temos por 
exemplo os delegatários de serviços públicos e os leiloeiros. 
 
Agentes Credenciados 
 
São aqueles que recebem a incumbência de representar a Administração Pública em 
determinados eventos ou atividades. Podemos citar um professor universitário que 
representa o Brasil em certo congresso. 
 
DICA 110 
Exceções à regra de Concurso Público 
 
→ Cargos em Comissão 
 
O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público. 
Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e 
exoneração da autoridade competente, tendo como fundamento o poder discricionário. 
 
→ Agentes Comunitários 
 
Outra exceção é o caso dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que 
podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza 
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, 
§4º). 
 
→ Contratação por tempo determinado 
 
A contratação por tempo determinado também é tratada na CF/88 como exceção à regra 
de concurso público. 
 
DICA 111 
Investidura em cargo/emprego público - Em regra depende de: Concurso Público de 
Provas e Concurso Público de Provas e Títulos, salvo para cargos em comissão. 
 
Com relação ao uso de títulos nos concursos públicos, tal possibilidade só se justifica para 
cargos/empregos que dependam de especial conhecimento técnico ou científico. 
Segundo o STF, deve haver também uma relação lógica entre os títulos aceitos como fatos 
de pontuação e as atribuições dos cargos/agentes e a natureza do cargo – nada justifica 
a exigência de títulos para cargos de atribuição genérica. Além disso, a pontuação 
atribuída deve ser razoável, sob pena de afronta aos princípios da proporcionalidade e 
razoabilidade. 
 
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DICA 112 
Aos brasileiros é concedido o livre acesso aos cargos/empregos/funções públicas, atendidos 
os requisitos estabelecidos em lei. 
 
No caso do estrangeiro, é usada a expressão “na forma da lei”. Isso significa que tem que 
existir uma lei prevendo a possibilidade de acesso aos estrangeiros para que só então, se 
todos os requisitos forem atendidos (como os brasileiros), os estrangeiros tenham acesso 
aos cargos/empregos/funções públicas. 
 
É uma norma de eficácia limitada, o que significa que para que essa parte da CF/88 
relativa aos estrangeiros seja aplicável é necessária a edição prévia de uma lei que preveja 
tal fato. 
 
DICA 113 
Súmula Vinculante 44 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
Requisitos para a exigência de testes psicotécnicos: 
 
→ Previsão em lei; 
→ Previsão no edital (específico para concursos federais); 
→ Uso de critérios objetivos e de reconhecido caráter técnico; e 
→ Possibilidade de recurso. 
 
DICA 114 
JURISPRUDÊNCIA STF 
→ Salário Mínimo: Com relação à garantia de salário mínimo, o STF entende que a garantia 
se refere à remuneração e não ao vencimento básico; 
→ Horas-extras: A Corte Maior entende que o inciso referente às horas-extras 
(remuneração extraordinária) não depende de regulamentação, sendo de eficácia plena – o 
Poder público deve garantir seu pleno exercício independente da ausência de lei 
regulamentadora; 
→ Conversão de férias em dinheiro: Os servidores que porventura ainda tenham direito 
a férias e que não possam gozá-las devem receber tais benefícios na forma de dinheiro, 
independente de previsão legal. Isso vale inclusive para o adicional de 1/3; e 
→ Estabilidade da gestante: Se aplica aos agentes públicos o descrito no art. 10º do 
ADCT da CF/88, segundo o qual fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso 
vale, inclusive, para as ocupantes de cargos em comissão. 
DICA 115 
Durante o prazo de validade do concurso o candidato aprovado dentro do número de 
vagas indicadas no edital tem direito subjetivo de ser nomeado. 
 
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O STF ampliou tal entendimento para os candidatos que não foram aprovados dentro das 
vagas, mas que devido à desistência de outros candidatos acabam se enquadrando dentro 
das vagas. 
 
Em casos excepcionais, provocados por circunstâncias supervenientes à publicação do 
edital, é aceitável que a Administração Pública deixe de nomear os agentes públicos, quando 
deverá motivar tal decisão que estará sujeita ao controle do Judiciário. 
 
DICA 116 
Quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo 
e judicial. 
O controle administrativo é aquele exercido pela Administração Pública com base do 
poder de autotutela, segundo o qual a Administração deve rever seus atos quando estes 
se tornarem inconvenientes/inoportunos (revogão) ou forem verificadas ilegalidades 
(anulação). Ainda como decorrência do controle administrativo, a Administração Pública 
atua sobre os atos de pessoas jurídicas que lhe são vinculadas,como as entidades da 
Administração Pública indireta, por meio do exercício da tutela administrativa. 
O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos dos outros poderes, 
muitas vezes com o auxílio dos Tribunais de Contas. 
Já o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, quando seus tribunais avaliam os 
atos da Administração Pública de acordo com os princípios a ela atinentes (legalidade, 
impessoalidade, moralidade, dentre outros) e demais normas vigentes. Só nas decisões do 
Poder judiciário há a definitividade da coisa julgada – decisão definitiva de determinado 
litígio. 
DICA 117 
Segundo a CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos 
programas de governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, 
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos 
e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
DICA 118 
Quanto ao aspecto a ser controlado podemos classificar o controle em controle de 
legalidade e controle de mérito. 
O controle de legalidade é realizado tendo como parâmetros a legalidade e as demais 
normas vigentes, quando a Administração poderá atuar de ofício (iniciativa própria) ou 
provocada por terceiro. 
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Já o controle de mérito é aquele exercido sempre no âmbito do controle interno com o 
objetivo de aferir se determinado ato é ainda conveniente para a sociedade ou deve 
ser revisto, respeitados os direitos adquiridos. 
DICA 119 
Quanto à amplitude o controle pode ser classificado em hierárquico ou finalístico. 
O controle hierárquico é aquele realizado por órgãos dentro do mesmo Poder, 
subordinados um ao outro. Esse controle é ilimitado pois o órgão que controla pode avaliar 
tanto os aspectos legais quanto o mérito administrativo. 
Já o controle finalístico é aqueles realizado pela Administração Pública direta sobre a 
indireta, sempre baseado em previsão legal. Aqui dizemos que há vinculação e não 
hierarquia entre a Administração direta e a indireta. Esse controle é restrito/limitado 
ao previsto em lei. 
DICA 120 
Quanto ao momento quando é realizado, podemos classificar o controle em prévio, 
concomitante ou corretivo. 
O controle prévio, preventivo ou a priori é aquele realizado enquanto os atos que 
serão controlados ainda não ocorreram. 
O controle concomitante ou sucessivo é realizando durante a prática do ato. 
Por último o controle corretivo, subsequente ou a posteriori é realizado após a 
realização dos atos. 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 121 
Diferença entre o princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. 
 
O princípio da legalidade se apresenta quando a Carta Magna utiliza a palavra “lei” em 
um sentido mais amplo, abrangendo não somente a lei em sentido estrito, mas todo e 
qualquer ato normativo estatal (incluindo atos infralegais) que obedeça às formalidades que 
lhe são próprias e contenha uma regra jurídica. 
 
Já o princípio da reserva legal é evidenciado quando a Constituição exige expressamente 
que determinada matéria seja regulada por lei formal ou atos com força de lei (como 
decretos autônomos, por exemplo). O vocábulo "lei" é, aqui, usado em sentido mais restrito. 
 
A reserva legal pode ser classificada como absoluta ou relativa. 
 
Na reserva legal absoluta, a norma constitucional exige, para sua integral 
regulamentação, a edição de lei formal, entendida como ato normativo emanado do 
Congresso Nacional e elaborado de acordo com o processo legislativo previsto pela 
Constituição. 
 
Na reserva legal relativa, por sua vez, apesar de a Constituição exigir lei formal, esta 
permite que a lei fixe apenas parâmetros de atuação para o órgão administrativo, que 
poderá complementá-la por ato infralegal, respeitados os limites estabelecidos pela 
legislação. 
 
A doutrina também afirma que a reserva legal pode ser classificada como simples ou 
qualificada. 
 
A reserva legal simples é aquela que exige lei formal para dispor sobre determinada 
matéria, mas não especifica qual o conteúdo ou a finalidade do ato. Haverá, portanto, 
maior liberdade para o legislador. 
 
A reserva legal qualificada, por sua vez, além de exigir lei formal para dispor sobre 
determinada matéria, já define, previamente, o conteúdo da lei e a finalidade do ato. 
 
DICA 122 
As pessoas jurídicas também poderão ser indenizadas por dano moral, uma vez que são 
titulares dos direitos à honra e à imagem. Segundo o STJ, a honra objetiva da pessoa 
jurídica pode ser ofendida pelo protesto indevido de título cambial, cabendo indenização 
pelo dano extrapatrimonial daí decorrente. 
 
DICA 123 
Exceções, nas quais a jurisdição é condicionada, ou seja, somente é possível acionar o 
Poder Judiciário depois de prévio requerimento administrativo: 
 
a) habeas data: um requisito para que seja ajuizado o habeas data é a negativa ou omissão 
da Administração Pública em relação a pedido administrativo de acesso a informações 
pessoais ou de retificação de dados. 
 
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52 
b) controvérsias desportivas: o art. 217, § 1º, da CF/88, determina que "o Poder 
Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após 
esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
 
c) reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração 
Pública: o art. 7º, § 1º, da Lei nº 11.417/2006, dispõe que "contra omissão ou ato da 
administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias 
administrativas". 
 
A reclamação é ação utilizada para levar ao STF caso de descumprimento de enunciado de 
Súmula Vinculante (art. 103-A, §3º). Segundo o STF, a reclamação está situada no âmbito 
do direito de petição (e não no direito de ação); portanto, entende-se que sua natureza 
jurídica não é a de um recurso, de uma ação e nem de um incidente processual. 
 
d) requerimento judicial de benefício previdenciário: antes de recorrer ao Poder 
Judiciário para que lhe conceda um benefício previdenciário, faz-se necessário o prévio 
requerimento administrativo ao INSS. Sem o prévio requerimento administrativo, não 
haverá interesse de agir do segurado. 
 
DICA 124 
Segundo o STF, o duplo grau de jurisdição não consubstancia princípio nem garantia 
constitucional, uma vez que são várias as previsões, na própria Lei Fundamental, do 
julgamento em instância única ordinária. 
 
Logo, a Constituição Federal de 1988 não estabelece obrigatoriedade de duplo grau 
de jurisdição. 
 
É de se ressaltar, todavia, que o duplo grau de jurisdição é princípio previsto na Convenção 
Americana de Direitos Humanos, que é um tratado de direitos humanos com hierarquia 
supralegal regularmente internalizado no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
DICA 125 
Caso o brasileiro nato perca a sua nacionalidade pela aquisição voluntária de outra 
nacionalidade, ele estará sujeito à extradição. Perceba que, nesse caso, ele não se 
enquadra mais na condição de brasileiro nato. 
 
Por sua vez, o brasileiro naturalizado (que é aquele que nasceu estrangeiro e se tornou 
brasileiro), poderá ser extraditado. No entanto, isso somente será possível em duas 
situações: 
 
a) no caso de crime comum, praticado antes da naturalização.Perceba que existe, 
aqui, uma limitação temporal. Se o crime comum tiver sido cometido após a naturalização, 
o indivíduo não poderá ser extraditado; a extradição somente será possível caso o crime 
seja anterior à aquisição da nacionalidade brasileira pelo indivíduo. 
 
b) em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins. Nessa situação, não há qualquer limite temporal. O envolvimento com tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins dará ensejo à extradição quer ele tenha ocorrido 
antes ou após a naturalização. 
 
 
 
 
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53 
DICA 126 
As cotas raciais em concursos públicos são admitidas pelo STF, podendo ser utilizados 
os critérios de autodeclaração e de heteroidentificação. 
 
Na autodeclaração, o próprio indivíduo se declara como negro ou pardo. 
Na heteroidentificação, é formada uma comissão plural responsável por entrevistar o 
candidato e verificar se a sua declaração foi verdadeira. O objetivo é evitar condutas 
fraudulentas e garantir que a política de cotas raciais possa efetivamente realizar a 
igualdade material. 
 
DICA 127 
Entendimentos do STF sobre a licitude/ilicitude de provas: 
 
1) É ilícita a prova obtida por meio de interceptação telefônica sem autorização 
judicial. A interceptação telefônica depende de autorização judicial. 
 
2) São ilícitas as provas obtidas por meio de interceptação telefônica determinada a 
partir apenas de denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, uma 
denúncia anônima não é suficiente para que o juiz determine a interceptação telefônica; 
caso ele o faça, a prova obtida a partir desse procedimento será ilícita. 
 
3) São ilícitas as provas obtidas mediante gravação de conversa informal do indiciado com 
policiais, por constituir-se tal prática em "interrogatório sub-reptício", realizado sem as 
formalidades legais do interrogatório no inquérito policial e sem que o indiciado seja 
advertido do seu direito ao silêncio. 
 
4) São ilícitas as provas obtidas mediante confissão durante prisão ilegal. Ora, se a 
prisão foi ilegal, todas as provas obtidas a partir dela também o serão. 
 
5) É lícita a prova obtida mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores 
sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a 
gravação está sendo feita. Nessa situação, tem-se a legítima defesa. 
 
6) É lícita a prova obtida por gravação de conversa telefônica feita por um dos 
interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de 
reserva da conversação. 
 
7) É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores 
sem o conhecimento do outro. 
 
DICA 128 
No que diz respeito à legitimidade ativa, podem impetrar mandado de segurança: 
 
a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou 
não no Brasil; 
 
b) As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como 
detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como a massa falida e 
o espólio, por exemplo; 
 
c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau superior), na defesa de suas prerrogativas e 
atribuições; 
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54 
 
d) O Ministério Público. 
 
DICA 129 
Pode haver liminar em mandado de segurança? 
 
Presentes os requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora), é possível liminar em 
mandado de segurança. Entretanto, há exceções, para as quais mesmo existindo esses 
requisitos, a lei não admite liminar em mandado de segurança: 
 
a) A compensação de créditos tributários; 
b) A entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior; 
c) A reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a 
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 
 
DICA 130 
São legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo: 
 
a) Partido político com representação no Congresso Nacional: para assegurar o exercício 
de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade 
partidária. 
 
b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída 
e em funcionamento há pelo menos um ano: para assegurar o exercício de direitos, 
liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou 
associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, 
dispensada, para tanto, autorização especial. 
 
d) Ministério Público: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais 
indisponíveis. 
 
e) Defensoria Pública: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos 
necessitados. 
 
DICA 131 
Colisão de direitos fundamentais 
 
Os direitos fundamentais são dotados de conteúdos nucleares abertos e variados, os quais 
são revelados apenas no caso concreto e nas interações entre si ou quando relacionados 
com outros valores consagrados na Constituição. 
 
Destarte, os direitos fundamentais entram em colisão entre si, ou podem colidir com outros 
valores protegidos constitucionalmente. 
 
Os direitos fundamentais se apresentam com maior frequência na forma de princípios. E, 
havendo conflito entre princípios, deve-se buscar a conciliação entre eles, aplicando-se cada 
um deles em extensões variadas, conforme a relevância que apresentarem no caso 
concreto. 
 
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55 
Assim, na busca por soluções conciliadoras diante das colisões de direitos fundamentais, 
será necessário o manuseio do princípio da proporcionalidade e da técnica de 
ponderação. 
 
DICA 132 
Gerações (dimensões) de direitos fundamentais 
 
Primeira geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico das Revoluções Liberais do século XVIII; 
2) São direitos que visavam impor restrições ao poder absoluto do Estado; 
3) São direitos civis (ligados ao valor liberdade) e políticos (que viabilizaram a participação 
das pessoas na vida política do Estado); 
4) Tais direitos são marcadamente de caráter negativo, pois impõem um dever de 
abstenção do Estado, impedindo a intromissão indevida na vida dos indivíduos. 
 
Segunda geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico das Revolução Industrial do século XIX; 
2) Exigiam a atuação (um fazer) do Estado para melhorar as condições das classes menos 
favorecidas; 
3) Instituíram direitos sociais (ligados ao valor igualdade); 
4) Tais direitos são de caráter positivo, pois impõem um dever de atuação do Estado para 
garantir direitos básicos e as condições mínimas de igualdade para todos. 
 
Terceira geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial (segunda metade do 
século XX); 
2) Resultaram da reflexão da comunidade internacional a respeito do saldo lamentável dos 
conflitos do século XX e da necessidade de proteger as gerações futuras; 
3) Instituíram direitos difusos ou metaindividuais (ligados ao valor fraternidade ou 
solidariedade); 
4) Tais direitos não são titularizados por uma pessoa ou um grupo de pessoas determinado, 
mas por toda a coletividade. 
 
DICA 133 
Destinatários dos direitos e garantias fundamentais 
 
- Todas as pessoas, nacionais ou estrangeiras (com ou sem domicílio no Brasil), são 
possuidoras de todas as prerrogativas básicas que lhe assegurem a preservação da 
dignidade. 
 
- As pessoas jurídicas também são titulares de certos direitos e garantias elencados 
no texto constitucionais que sejam compatíveis com sua natureza. 
 
DICA 134 
Conceito e distinção: “direitos fundamentais” e “direitos humanos” 
 
- Fundamentaissão aqueles direitos considerados indispensáveis à existência digna 
de todo e qualquer ser humano. 
 
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56 
- A ideia de direitos humanos é considerada mais ampla e mais abstrata do que a ideia 
de direitos fundamentais. Isto porque os direitos humanos estão relacionados ao gênero 
humano como um todo e são válidos para todos os povos, sem distinção. 
 
- Os direitos humanos correspondem aos direitos fundamentais previstos em normas de 
Direito Internacional. 
 
- Consideram-se direitos fundamentais o conjunto de direitos e liberdades que foram 
institucionalmente reconhecidos e garantidos pelo Estado em seu ordenamento interno. 
 
DICA 135 
Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do 
Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a 
Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, 
a integridade e a independência do Brasil. 
 
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o 
Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será 
declarado vago. 
 
DICA 136 
MONARQUIA 
 
REPÚBLICA 
Vitaliciedade 
 
Temporariedade 
Hereditariedade 
 
Eletividade 
Irresponsabilidade política 
do Chefe de Estado/governo 
(não há prestação de contas 
das decisões ou crime de 
responsabilidade) 
 
Responsabilidade política 
do Chefe de Estado/governo 
(há prestação de contas das 
decisões e crime de 
responsabilidade) 
 
DICA 137 
ESTADO DE SÍTIO 
 
Cabimento para: 
 
- comoção grave de repercussão nacional; 
- ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de 
defesa; 
- declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
 
Local: generalizado pelo território nacional (posteriormente à publicação do decreto, são 
definidas áreas abrangidas) 
 
Possibilita as seguintes restrições: 
 
a) obrigação de permanência em localidade determinada; 
b) detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; 
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57 
c) restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à 
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão 
e televisão, na forma da lei; 
e) suspensão da liberdade de reunião; 
f) busca e apreensão em domicílio; 
g) intervenção nas empresas de serviços públicos; 
h) requisição de bens. 
 
DICA 138 
O indulto é instituto de direito penal de alcance coletivo e concedido espontaneamente pelo 
Presidente da República. É uma espécie de ato de clemência, e pode ser total (quando 
extingue a punibilidade e encerra o cumprimento da condenação) ou parcial (quando apenas 
reduz a pena). 
 
Por sua vez, a comutação de penas é medida que substitui uma pena de caráter mais 
gravoso por outra mais branda. 
 
DICA 139 
Presidente da República 
Nomeia 
 
Após aprovação do Senado Federal 
- Ministros do STF e demais Tribunais Superiores (STJ, TST, STM...) 
- Governadores de Territórios 
- Procurador-Geral da República 
- Presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado 
em lei 
 
Ministros do Tribunal de Contas da União 
 
* O PR nomeia 1/3 dos Ministros, sendo dois alternadamente dentre auditores e 
membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, 
segundo os critérios de antiguidade e merecimento 
 
O Advogado-Geral da União 
 
Membros do Conselho da República 
* O PR nomeia 2, dentre cidadãos brasileiros natos 
 
Outros Magistrados, nos casos previstos na Constituição 
 
DICA 140 
Em sede de controle concentrado de constitucionalidade (ADPF 402 MC-REF), o STF 
assentou posicionamento de que os substitutos eventuais do presidente da República a que 
se refere o art. 80 da Constituição Federal (o Presidente da Câmara dos Deputados, o 
Presidente do Senado Federal e o Presidente do Supremo Tribunal Federal), caso 
ostentem a posição de réus criminais perante aquela Corte, ficarão impossibilitados de 
exercer o ofício de Presidente da República. 
 
A decisão considerou a exigência de preservação da respeitabilidade das instituições 
republicanas. 
 
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58 
DIREITO PENAL 
 
DICA 141 
CRITÉRIO MATERIAL, FORMAL E ANALÍTICO DE CRIME 
Já foi cobrado pela banca CESPE! 
 
*A doutrina considera 3 elementos para o conceito de crime. O critério formal, material 
e analítico. 
 
 
➢ Material: O crime é toda ação ou omissão que causa lesão ao bem 
jurídico penalmente tutelado. Trata-se de conceito pré-jurídico, isto é, 
tudo aquilo que contraria os interesses da sociedade em sua essência e o 
direito penal reprime. 
 
 
 
➢ Formal: Conceito legal de crime, isto é, aquilo que está 
consubstanciado nas normas penais. O conceito legal de crime está 
disposto no art. 1º da Lei e Introdução ao Código Penal: “Art 1º Considera-
se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de 
detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a 
pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, 
isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa 
ou cumulativamente”. 
 
 
➢ Analítico: Teoria mais aceita pela maioria da doutrina, a teoria 
tripartite considera o crime como um fato típico, ilícito e culpável. 
 
 
ANALISEM A QUESTÃO... 
 
(CEBRASPE (CESPE) - Policial Rodoviário Federal/2013) 
 
... Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), 
julgue o item seguinte. 
 
O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência de tipicidade sem 
antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem culpabilidade. 
 
(x) Certo ( ) Errado 
 
A questão acima leva em consideração a teoria tripartite do crime, ou seja, um fato pode 
ser típico, mas não ilícito, bem como ilícito, mas não culpável. Isto porque esta teoria é 
estabelecida como se fosse uma “escada”, em que primeiro vem a tipicidade, depois a 
ilicitude e depois a culpabilidade. Todos esses elementos precisam estar presentes 
para que haja um crime e cada um é pressuposto do seu antecessor. 
 
 
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DICA 142 
FATO TÍPICO 
Já foi cobrado pela banca CESPE! 
 
- O fato típico é o fato jurídico que atenta contra um bem jurídico e, por tal razão, 
cria-se um tipo penal. 
- O tipo penal é a descrição em Lei de uma conduta criminosa + a cominação de 
uma pena. 
- Os elementos do fato típico são: CONDUTA, RESULTADO, NEXO CAUSAL e 
TIPICIDADE. 
*Dessa forma, a partir de uma determinada conduta humana, que vise a um resultado -
o qual o sistema jurídico não quer que você pratique - há um lapso temporal entre ambos 
caracterizado pelo nexo causal (explique-se melhor: nexo causal  ligação entre a 
conduta praticada e a consequência), que decorre assim na tipicidade (explica-se 
melhor: Tipicidade é, em suma, a relação de subsunção entre um comportamento 
e o tipo legal descrito como crime). 
ANALISEM A QUESTÃO e ENTENDAM ILUSTRATIVAMENTE... 
 
ANALISEM A QUESTÃO... 
 
(CEBRASPE (CESPE) - Agente de Polícia Federal/2009) 
Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue o item a seguir. São 
elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e 
culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica 
para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo 
configurar, por exemplo, ilícito administrativo. 
( ) Certo (x) Errado 
A questão está errada, pois a culpabilidadenão é elemento do fato típico. 
DICA 143 
FATO TÍPICO – CONDUTA 
Conduta é o comportamento humano comissivo (ação) ou omissivo dirigido a um fim e 
realizado de maneira consciente e voluntária (conduta penalmente relevante). 
DICA 144 
ATIPICIDADE – COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL 
Já foi cobrado pela banca CESPE! 
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60 
 
*A coação física irresistível é aquela em que a pessoa pratica uma conduta involuntária, 
sem vontade de causar o tipo penal, isto é, o autor não tem controle do ato praticado. 
Decorrendo esta de AUSÊNCIA DE CONDUTA, caracteriza-se a ATIPICIDADE. 
 
ANALISEM A QUESTÃO... 
 
*Por exemplo, “A”, deliberadamente, empurra “B”, que cai em cima de “C”, causando-lhe 
lesão corporal. Nesse caso, “B” não responderá pelo crime, já que sua conduta foi 
involuntária. 
CESPE - SEFAZ-RS - Técnico Tributário da Receita Estadual - Prova 2/2018) 
Considerando-se o conceito analítico de crime, exclui-se a conduta quando 
a) presente coação moral irresistível. 
b) presentes caso fortuito e força maior. É A RESPOSTA! 
c) presente doença mental do agente da conduta. 
d) presente coação física, seja resistível, seja irresistível. 
e) presente embriaguez preordenada. 
DICA 145 
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL 
Já foi cobrado pela banca CESPE! 
 
*A coação moral irresistível diferentemente da coação física repercute sobre a moral da 
pessoa e não fisicamente. Neste caso repercute-se na CULPABILIDADE do autor e não 
na tipicidade. 
Nos casos em que ocorre coação moral irresistível há inexigibilidade de conduta diversa, 
excluindo a culpabilidade. 
É o caso, por exemplo, do bandido que para fazer com que o gerente do banco entregue o 
dinheiro do cofre promete realizar algum mal a ele ou ao seu familiar, o que leva ao coagido 
a se submeter à vontade do bandido, ou seja, não se pode exigir que o gerente, nessa 
situação, aja de maneira diversa. 
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ANALISEM A QUESTÃO... 
 
(CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional) 
A coação física e a coação moral irresistíveis afastam a própria ação, não respondendo o 
agente pelo crime. Em tais casos, responderá pelo crime o coator. 
( ) Certo (x) Errado 
Cuidado para não confundir coação moral irresistível com coação física irresistível! 
Coação FISICA exclui o fato típico, pois exclui a própria conduta, já a Coação MORAL exclui 
a culpabilidade excluindo a exigibilidade de conduta diversa. 
 
VAMOS FIXAR... 
COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL (Exclusão do fato típico) 
 
É também conhecida como vis absoluta. EXCLUI A CONDUTA, por completa ausência de 
vontade do agente coagido. ATENÇÃO! A COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL É CAUSA DE 
EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO. LADO OUTRO, A COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL É 
CAUSA DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE. 
Vamos ao exemplo... Luiz segura o braço de André e o obriga a atirar em Maria. 
André não teve dolo e nem culpa, logo, não teve conduta por parte de André! 
DICA 146 
RESULTADO NATURALÍSTICO E RESULTADO JURÍDICO 
*O resultado, um dos elementos do fato típico, se subdivide entre RESULTADO 
NATURALÍSTICO e RESULTADO JURÍDICO. 
*O resultado naturalístico causa modificação do mundo externo, como por exemplo, o 
crime de homicídio em que o resultado é a morte. No entanto, nem sempre vai ocorrer essa 
modificação do mundo externo. Neste caso, ocorre da mesma forma uma lesão a um bem 
jurídico ocasionado, porém, somente no resultado jurídico. 
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62 
* Visualizem: No crime de violação de domicílio (art. 150 do CP), não ocorre resultado 
naturalístico, OCORRE RESULTADO NORMATIVO, que consiste na lesão ao bem jurídico 
inviolabilidade domiciliar, bem como à privacidade do morador. 
 
 
DICA 147 
CLASSIFICAÇÃO DE CRIMES 
*A classificação de crime leva em consideração a relação entre o resultado naturalístico 
e a consumação do crime. 
***Pode ser classificado em: 
➢ Material 
➢ Formal 
➢ Mera conduta 
DICA 148 
CRIME MATERIAL 
No crime material: É necessário para a consumação do crime o resultado 
naturalístico. O crime de homicídio é considerado material, já que no art. 121 do CP a 
previsão de resultado naturalístico (morte) e tal condição é necessária para a consumação 
do crime. 
DICA 149 
CRIME FORMAL 
No crime formal NÃO é necessário para a consumação do crime um resultado 
naturalístico, mesmo havendo previsão no tipo penal do crime. O crime de extorsão, por 
exemplo, é consumado INDEPENDENTEMENTE de o autor receber efetivamente uma 
vantagem indevida. 
DICA 150 
CRIME DE MERA CONDUTA 
O crime de mera conduta é aquele em que não há previsão no tipo penal de um 
resultado naturalístico, isto é, o crime estará consumado com a prática da conduta. 
No crime de violação de domicílio basta que o agente adentre na residência sem autorização. 
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Já foi cobrado pela banca CESPE! 
 
ANALISEM A QUESTÃO... 
 
(CEBRASPE (CESPE) - Auditor (SEFAZ AL)/2002) À luz do direito penal, julgue o item que 
se segue. 
São elementos do fato típico: conduta dolosa ou culposa; resultado, mesmo nos crimes de 
mera conduta; nexo causal entre a conduta e o evento. 
( ) Certo (x) Errado 
DICA 151 
 
TEORIAS DO DOLO 
 
TEORIA DA VONTADE 
O dolo está presente quando o agente quer produzir o 
resultado. Depende de intenção DIRETA. Não cabe 
o dolo eventual. 
 
 
TEORIA DA 
REPRESENTAÇÃO 
O dolo está presente quando existe previsão 
subjetiva do resultado. Basta que o agente 
preveja o resultado para estar agindo 
dolosamente. Ex.: João saiu de uma boate 
completamente embriagado, pega o veículo e percebe 
que pode causar um acidente. É o suficiente para 
configurar o dolo, mesmo que ele não tenha a intenção 
de matar/machucar alguém. 
 
TEORIA DO 
ASSENTIMENTO 
Existe o dolo quando o agente prevê 
subjetivamente o resultado e aceita o risco da sua 
ocorrência (dolo eventual). É necessário que o agente 
aceite o risco de produzir o resultado. É possível 
diferenciar o dolo eventual da culpa consciente (art. 18, 
I, CP). 
 
*O Brasil adotou a teoria da vontade + teoria do assentimento (dolo direto e dolo 
indireto). 
DICA 152 
ESPÉCIES DE DOLO 
Dolo direto: Teoria da vontade. 
DOLO DIRETO DE 1º GRAU: ocorre quando o agente quer DIRETAMENTE a produção do 
resultado. Ex.: A quer matar B e dispara dois tiros em sua cabeça. 
DOLO DIRETO DE 2º GRAU: ocorre quando o agente NÃO QUER DIRETAMENTE A 
PRODUÇÃO DO RESULTADO, porém aceita sua produção como consequência necessária 
de sua conduta. Não há RISCO, mas sim CERTEZA. Ex.: João quer matar Roberto por 
meio de um explosivo colocado em um avião. Existem 200 pessoas neste avião, logo, João 
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64 
tem a consciência de que ao explodi-lo, matará Roberto, além das 199 pessoas daquele 
avião, como consequência de sua conduta. Em conclusão: No assassinato de Roberto, João 
agiu com dolo direto de 1º grau, e no assassinato das 199 pessoas agiu com dolo direto de 
2º grau. 
DICA 153 
ESPÉCIES DE DOLO 
Dolo Indireto: Teoria do assentimento. 
DOLO EVENTUAL: o agente prevê possível resultado e ACEITA O RISCO de produzi-lo. 
Encontra-se na aceitação do risco, da probabilidade. Ex.: João dirige carro após se 
embriagar, sabendo que pode matar alguém e, ainda assim, decide dirigir sob efeito de 
álcool. É um risco, ele pode ou não matar/machucar alguém, mas não há certeza nissoe 
ele não se importa. 
DOLO ALTERNATIVO: ocorre quando o agente prevê uma PLURALIDADE DE 
POSSÍVEIS RESULTADOS, e mantém a sua conduta, com vontade direta de produzir 
qualquer um deles. Ex.: João lança um artefato explosivo contra a multidão, sabendo que 
pode matar alguém, machucar, lesionar permanentemente, destruir bens materiais, etc. 
DICA 154 
OBS.: Consoante art. 18, p. único, CP, a responsabilidade criminal, via de regra, depende 
de comportamento doloso. Só se pune por dolo, em regra. Todo crime depende de vontade 
consciente. Só se pune por culpa caso o tipo penal permita! 
*Art. 18 - Diz-se o crime: 
 
Crime doloso 
 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou 
imperícia. 
 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por 
fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
DICA 155 
CRIME CULPOSO 
Crime praticado sem intenção. É a inobservância de um dever de cuidado, que gera 
um resultado indesejado, porém, objetivamente previsível. Ex.: Avanço de um sinal na cor 
amarela e atropelamento de uma pessoa – inobservância do dever de cuidado. 
*Imprudência: descumprimento ativo do dever de cuidado. É fazer o que não se deve, 
está ligada a uma AÇÃO. Ex.: avanço do sinal amarelo. 
*Negligência: ligada a OMISSÃO. Descumprimento passivo do dever de cuidado. É não 
fazer o que se deve. Ex.: o caso da criança que perdeu o braço ao enfiá-lo na jaula do tigre. 
O pai foi negligente com a criança, pois deveria cuidar dela e impedir que ela chegasse perto 
da jaula do felino. O pai deixou de fazer aquilo que tem obrigação legal de fazer: cuidar do 
filho (omissão). 
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*Imperícia: falta de habilidade de quem exerce arte, ofício ou profissão. Ausência de 
perícia. Ex.: médico que esquece uma gaze dentro de um paciente, no qual realizou uma 
cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 156 
PRISÃO PREVENTIVA - Lei nº. 13.964/2019 
A prisão preventiva poderá ser decretada como GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, DA 
ORDEM ECONÔMICA, POR CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL OU PARA 
ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL, quando houver prova da existência do 
crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade 
do imputado 
>>> A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento 
de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. 
>>> A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e 
fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou 
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. 
DICA 157 
PRISÃO PREVENTIVA - Lei nº. 13.964/2019 
Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade 
civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-
la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, 
salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 
DICA 158 
MOMENTO DA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – LEI 13.964/2019 (PACOTE 
ANTICRIME) 
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL 
Art. 311, CPP. Em qualquer fase da 
investigação policial ou do processo 
penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, de ofício, se no 
curso da ação penal, ou a 
requerimento do Ministério Público, 
do querelante ou do assistente, ou 
por representação da autoridade 
policial. 
Art. 311, CPP. Em qualquer fase da 
investigação policial ou do processo 
penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, a requerimento 
do Ministério Público, do 
querelante ou do assistente, ou 
por representação da autoridade 
policial. 
 
ATENÇÃO! Com a nova Lei 13.926/2019, os juízes NÃO PODEM 
MAIS DECRETAR PRISÕES PREVENTIVAS DE OFÍCIO. Só poderão fazê-lo a 
requerimento do Ministério Público, do assistente de acusação ou por representação da 
autoridade policial!!! 
 
 
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67 
DICA 159 
EXCEPCIONALIDADE DA PRISÃO – LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL 
Art. 283, CPP. Ninguém poderá ser 
preso senão em flagrante delito ou 
por ordem escrita e fundamentada 
da autoridade judiciária competente, 
em decorrência de sentença 
condenatória transitada em julgado 
ou, no curso da investigação ou do 
processo, em virtude de prisão 
temporária ou prisão preventiva. 
Art. 283,CPP. Ninguém poderá ser 
preso senão em flagrante delito ou 
por ordem escrita e fundamentada da 
autoridade judiciária competente, em 
decorrência de prisão cautelar ou 
em virtude de condenação 
criminal transitada em julgado. 
 
DICA 160 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
Considera-se em FLAGRANTE DELITO quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou 
papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
ATENÇÃO! Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes 
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
ATENÇÃO2! Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito 
enquanto não cessar a permanência. 
DICA 161 
PRISÃO EM FLAGRANTE - LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
>>>Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte 
e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de 
custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria 
Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, 
fundamentadamente: 
I - relaxar a prisão ilegal; ou 
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os 
requisitos constantes do art. 312 do CPP, e se revelarem inadequadas ou 
insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.CANDIDATO! O REFERIDO ART. 310, §4º, CPP (ILEGALIDADE DA PRISÃO 
PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO PRAZO DE 24 HORAS) 
ESTÁ COM EFICÁCIA SUSPENSA DIANTE DA LIMINAR PROFERIDA PELO MINISTRO 
LUIZ FUX NO BOJO DA ADI Nº. 6298 EM 22/01/2020. 
DICA 163 
A prisão em flagrante do autor de CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA 
À REPRESENTAÇÃO NÃO SUBSTITUI a necessidade de manifestação do ofendido para 
instauração de inquérito policial. 
*Art. 5º, §4º, CPP. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de 
representação, não poderá sem ela ser iniciado. 
DICA 164 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
*NÃO SERÁ ADMITIDA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA 
• Com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou; 
 
• Como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou 
recebimento de denúncia. 
 
 
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DICA 165 
NOVIDADE TRAZIDA COM A LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) 
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a PRISÃO PREVENTIVA será 
sempre motivada e fundamentada. (P. DA FUNDAMENTAÇÃO) 
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra 
cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou 
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. 
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela 
interlocutória, sentença ou acórdão, que: 
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem 
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo 
concreto de sua incidência no caso; 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra 
decisão; 
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, 
em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar 
seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento 
se ajusta àqueles fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente 
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em 
julgamento ou a superação do entendimento. 
DICA 166 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
HIPÓTESES TAXATIVAS: 
*Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na 
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art121
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148
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70 
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
f) estupro (art. 213, caput), e sua combinação com o art. 223, caput, e 
parágrafo único; 
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput), e sua combinação com o 
art. 223, caput, e parágrafo único; 
h) rapto violento (art. 219), e sua combinação com o art. 223 caput, e 
parágrafo único; 
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou 
medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em 
qualquer de suas formas típicas; 
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. 
ATENÇÃO! + Crimes hediondos (Lei nº 8.072/90) ou equiparados. 
JÁ CAIU NA BANCA CESPE! QUEREM VER?! 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - 
TJ-BA - Juiz Leigo) 
... Acerca de prisão temporária, assinale a opção correta. 
OLHEM O GABARITO: Somente poderá ser decretada prisão temporária se o crime 
que originou a investigação estiver elencado entre as infrações penais 
taxativamente previstas em lei. 
SE CAIR, NÃO VÃO ERRAR! =) 
DICA 167 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
 
PRAZO: regra = 5 dias + 5 dias 
Crimes hediondos = 30 dias + 30 dias 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art214
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art288
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6368.htm#art12
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71 
 
DICA 168 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela 
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr 
imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação 
da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
DICA 169 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das 
quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa. 
ATENÇÃO! O mandado de prisão conterá necessariamente: a) o período de duração da 
prisão temporária; b) o dia em que o preso deverá ser libertado. 
DICA 170 
INFORMATIVO 632, STJ 
A prática de CONTRAVENÇÃO PENAL, ainda que no âmbito de violência doméstica, 
NÃO É MOTIVO IDÔNEO PARA JUSTIFICAR A PRISÃO PREVENTIVA DO RÉU. 
→ “Não se pode decretar a preventiva do autor de contravenção penal mesmo que ele 
tenha praticado o fato no âmbito de violência doméstica e mesmo que tenha 
descumprido medida protetiva a ele imposta. “ 
DICA BÔNUS 
SÚMULA VINCULANTE 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por 
parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade 
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade 
civil do Estado. 
 
CABÍVEL APENAS DURANTE A INVESTIGAÇÃO (NÃO ESQUECER!) 
 
 
Juiz não pode decretar de ofício, lembrando que agora com a Lei “Pacote 
Anticrime” também não pode decretar a prisão preventiva! 
 
 
Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados 
dos demais detentos.Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do 
prazo de prisão temporária. 
 
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JÁ CAIU RECENTEMENTE NA BANCA CESPE! QUEREM VER?! 
(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA - Oficial 
de Justiça – Avaliador) 
De acordo com o entendimento do STF, o uso de algemas: 
A) é uma excepcionalidade e deve ser justificado previamente, de forma oral ou por escrito. 
B) é restrito à prisão penal, sendo inadmissível na prisão cautelar, devido ao princípio da 
inocência. 
C) ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal da autoridade que o determinar, caso 
seja injustificado. É A RESPOSTA! BASTAVA TER CONHECIMENTO DA SÚMULA 
VINCULANTE CITADA ACIMA! 
D) ensejará a anulabilidade da prisão e dos atos subsequentes, caso seja injustificado. 
E) é lícito somente nas hipóteses de fundado receio de fuga e de perigo à integridade física 
de terceiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
DICA 171 
JUIZADOS ESPECIAIS (Lei nº 9.099/1995) 
 
COMPETÊNCIA DE JULGAMENTO 
 
 
LEI 9.099/95 
Art. 61 Consideram-se infrações 
penais de menor potencial ofensivo, 
para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a 
que a lei comine pena máxima não 
superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou não com multa. 
 
 
DICA 172 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
*CRITÉRIOS QUE ORIENTAM O PROCESSO PERANTE O JUIZADO ESPECIAL: 
- MACETE “SECO INFO REPARA E APLICA” – 
Simplicidade 
Economia processual 
Celeridade 
Oralidade 
INFOrmalidade 
REPARAção dos danos sofridos pela vítima 
APLICAção de pena não privativa de liberdade 
 
Art. 62, Lei nº. 9099/95: “O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos 
critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e 
celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela 
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. ” 
OBS.: Na dúvida, os candidatos podem “matar” a questão observando os referidos 
critérios!!! 
DICA 173 
 “A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por 
qualquer meio hábil de comunicação” - PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE (art. 65, §2º, Lei 
nº. 9099/95) 
ATENÇÃO! LOGO, no âmbito dos juizados especiais NÃO É NECESSÁRIA A EXPEDIÇÃO 
DE CARTA PRECATÓRIA na hipótese de necessidade de diligências em outras localidades. 
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PARA ESCLARECER E NÃO DEIXAR DÚVIDAS... Nos procedimentos comuns, quando há 
a necessidade de prática de qualquer ato processual (Exs.: oitiva de testemunha, citação 
do Acusado, dentre outros) em comarca diversa da do Juízo que corre a ação principal, 
expede-se a carta precatória ao Juízo Competente da localidade para que o ato processual 
seja realizado. PORÉM, NO CASO DOS JUIZADOS ESPECIAIS, REFERIDO PEDIDO 
PODE SER FEITO POR EMAIL OU POR TELEFONE, dispensando-se a expedição da carta 
precatória! 
DICA 174 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
NÃO ESQUECER! 
 A CITAÇÃO É SEMPRE PESSOAL nos juizados especiais e, deve, 
PREFERENCIALMENTE, ser feita no próprio Juizado Especial. 
 NÃO SENDO POSSÍVEL A CITAÇÃO NO PRÓPRIO JUIZADO, será realizada por meio 
de mandado – cumprido por oficial de justiça. 
 NÃO EXISTE PREVISÃO DE CITAÇÃO POR EDITAL NOS JUIZADOS ESPECIAIS. 
DICA 175 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
ATENÇÃO! Nos procedimentos comuns utiliza-se o inquérito policial na fase investigatória. 
JÁ NOS JUIZADOS ESPECIAIS o substituto do inquérito policial é o TERMO 
CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA (TCO). 
EXPLICANDO... 
 TCO consiste em um relato simples do fato ocorrido (contendo a descrição dos fatos + 
identificação das pessoas envolvidas). 
DICA 176 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
ATENÇÃO PARA ESSA PEGADINHA! Aplicar-se-á o procedimento sumaríssimo para as 
infrações penais de menor potencial ofensivo tipificadas na Lei 9.099/95. CORRETAMENTE 
SE APLICA, TODAVIA A LEI 9.099/95 NÃO TIPIFICA INFRAÇÕES PENAIS!!! 
DICA 177 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
*Na AUDIÊNCIA PRELIMINAR, presente o representante do Ministério Público, o autor 
do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o 
Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da COMPOSIÇÃO DOS DANOS e DA ACEITAÇÃO 
DA PROPOSTA DE APLICAÇÃO IMEDIATA DE PENA NÃO PRIVATIVA DE 
LIBERDADE. 
*A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação. 
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EXPLICANDO... A COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS CONSISTE NA DISCUSSÃO 
SOBRE A REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS PELO AUTOR DO FATO. REFERIDA 
REPARAÇÃO POSSUI NATUREZA INDENIZATÓRIA CIVIL. 
Art. 74, Lei n. 9.099/95: “A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, 
homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser 
executado no juízo civil competente. 
Parágrafo único. Tratando-se de AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA OU DE AÇÃO 
PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, o acordo homologado acarreta 
a renúncia ao direito de queixa ou representação.” 
DICA 178 
TRANSAÇÃO PENAL - JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
Art. 76, Lei n. 9.099/95: “Havendo representação ou tratando-se de crime de ação 
penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público 
poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser 
especificada na proposta. 
ATENÇÃO! Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá 
reduzi-la até a metade. 
NÃO CAIR NESSA PEGADINHA! A transação penal será proposta ao Acusado por 
iniciativa do MP, e não pelo Juiz. 
DICA 179 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
- Os ATOS PROCESSUAIS serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, 
conforme dispuserem as normas de organização judiciária. 
ATENÇÃO! Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, para a 
prática de qualquer ato processual, inclusive para a interposição de recursos, COMPUTAR-
SE-ÃO SOMENTE OS DIAS ÚTEIS. 
DICA 180 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
 
HIPÓTESES EM QUE NÃO PODERÁ SE OFERECER TRANSAÇÃO PENAL: 
 
I - Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa 
de liberdade, por sentença definitiva; 
 
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II - Ter sido o agente beneficiado anteriormente PELA TRANSAÇÃO PENAL, no 
prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa; 
 
III - NÃO indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do 
agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a 
adoção da medida. 
DICA 181 
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS (LEI Nº 9.099/95) 
PRINCÍPIO DA ORALIDADE: 
- Na hipótese de não haver conciliação, bem como transação penal; o MP OFERECERÁ 
DENÚNCIA ORAL. 
DICA 182 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (LEI Nº 9.099/95) 
*Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas 
ou não por esta Lei, o Ministério Público, AO OFERECER A DENÚNCIA, poderá propor 
a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja 
sendo processado OU não tenha sido condenado por outro crime, presentes os 
demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 89 do 
Código Penal). 
 NÃO CORRERÁ A PRESCRIÇÃO durante o prazo de suspensão do processo. 
JÁ CAIU RECENTEMENTENA BANCA CESPE! 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA – 
Conciliador) 
... Nos casos de crimes em que a pena mínima cominada é igual ou inferior a um ano, o 
Ministério Público poderá oferecer a suspensão condicional do processo no momento: 
A) da audiência de instrução. 
B) da audiência preliminar. 
C) da lavratura do termo, antes da sentença. 
D) do oferecimento da denúncia. É a resposta conforme letra de lei acima! LER A 
LEI É MUITO IMPORTANTE CANDIDATO! 
E) da audiência de conciliação. 
DICA 183 
* TOME NOTA! Nos Juizados Especiais, prescindir-se-á do exame do corpo de delito 
quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova 
equivalente. (art. 77, §1º, da Lei 9099/95). 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77
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DICA 184 
CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE (Lei nº 13.869/2019) 
*AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
*Constituem crimes cometidos por AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR OU NÃO, que, no 
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha 
sido atribuído. 
*As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando 
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a 
si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. 
*A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO 
CONFIGURA ABUSO DE AUTORIDADE. 
DICA 185 
É SUJEITO ATIVO do crime de ABUSO DE AUTORIDADE qualquer agente público, 
servidor ou não, da administração DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de 
Território, compreendendo, mas não se limitando a: 
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; 
II - membros do Poder Legislativo; 
III - membros do Poder Executivo; 
IV - membros do Poder Judiciário; 
V - membros do Ministério Público; 
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. 
ATENÇÃO! Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei do ABUSO DE AUTORIDADE, 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade da administração DIRETA, 
INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e de Território. 
 
 
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DIREITOS HUMANOS 
 
DICA 186 
Os DIREITOS HUMANOS são direitos destinados a todos os seres humanos, 
independente de nacionalidade, raça, religião, sexo ou qualquer outra condição. São 
direitos que se concretizam mediante a liberdade, igualdade e respeito aos seres 
humanos. 
Encontram-se expressos em tratados, convenções, acordos, princípios e até mesmo no 
direito internacional consuetudinário. E dentro do conjunto de regras internacionais que 
normatizam o tema Direitos Humanos está a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH). 
Logo, tais direitos não possuem como sujeitos, por exemplo, as coisas e nem os animais. 
A expressão Direitos Humanos comporta várias outras terminologias. Inclusive, por vezes 
o CESPE alterna em suas questões tais nomenclaturas: direitos da pessoa humana, 
direitos dos homens, direitos fundamentais da pessoa humana ou direitos públicos 
subjetivos. 
DICA 187 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 
 
- A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 representa uma resposta 
civilizatória em face das atrocidades que ocorreram durante a segunda guerra mundial. 
 
- Em seu bojo são tratados direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais, além dos 
princípios da dignidade da pessoa humana, universalidade, interdependência, 
indivisibilidade e toda sorte de tutela aos valores do ser humano. 
 
- Sobre os direitos propriamente ditos, podemos citar a igualdade, vida, liberdade de 
locomoção, presunção de inocência, propriedade, o asilo, trabalho, educação e 
outros. 
 
DICA 188 
FIQUE LIGADO 
 
⇒ 1ª Dimensão/Geração: Esse agrupamento é composto pelos direitos civis e políticos, 
ligados aos valores de liberdade. São direitos individuais, que requerem uma prestação 
negativa do Estado. 
⇒ 2ª Dimensão/Geração: São direitos ligados ao valor da igualdade, compostos dos 
direitos sociais, econômicos e culturais. 
⇒ 3ª Dimensão/Geração: Composto pelos direitos ligados à fraternidade, englobam 
os direitos difusos, da coletividade, tais como o meio ambiente, desenvolvimento e 
autodeterminação dos povos. 
* A Declaração Universal dos Direitos Humanos não menciona direitos de terceira ou 
outra dimensão/geração (difusos e coletivos), mas apenas de primeira (civis e 
políticos) e segunda dimensões/gerações (econômicos, sociais e culturais). 
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79 
DICA 189 
- A Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) foi adotada em 10/12/1948, 
através da Resolução n. 217 A (III), da Assembleia Geral das Nações Unidas. 
 
- Logo, por ser uma Resolução é inquestionável que do ponto de vista formal não teria 
força vinculante, mas apenas caráter diretivo, de orientação. De forma contrária aos 
Tratados, os quais instituem normas cogentes. 
 
- Ocorre que a tese mais aceita atualmente é a de que a DUDH possui força vinculante. 
Primeiramente, há de se reconhecer que o referido Documento é fonte de direito e de 
interpretação de todo direito internacional relacionado à matéria. 
 
- Nesse sentido, a DUDH exerce grande influência na elaboração de tratados e serve 
de parâmetro para Constituições dos Estados. 
 
- Além disso, não são poucas as referências feitas por resoluções das Nações Unidas no 
sentido de obrigar os Estados a observar a DUDH, bem como diversas decisões proferidas 
pelas Cortes internacionais e nacionais que a consideram como verdadeiro costume 
internacional e, assim, possui força normativa vinculante. 
 
 
DICA 190 
ATENÇÃO – JÁ CAIU EM PROVA 
 
Consta no preâmbulo da Declaração Universal de Direitos Humanos que os Estados-
Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o 
respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância 
desses direitos e liberdades. 
 
Licensed to Ralph Anchieta Machado - ralph22396@gmail.com - 060.570.856-80uma igreja e uma praça." 
 X 
DESCRIÇÃO SUBJETIVA 
* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR; 
* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS. 
 
Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha 
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja 
lindíssima e uma praça muito florida." 
DICA 08 
TEXTO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL 
 
* Pauta-se na EXPLICAÇÃO e no MÉTODO para a CONCRETIZAÇÃO DE UMA AÇÃO, 
indicando o procedimento para se realizar algo. Ex.: bula de remédio, receita de bolo, 
manual de instruções, etc.. 
 
* NÃO HÁ A FINALIDADE DE CONVENCER O LEITOR POR MEIO DE ARGUMENTOS. 
* Linguagem SIMPLES e OBJETIVA. 
* Um recurso linguístico marcante e recorrente desse tipo de texto é a utilização dos verbos 
no imperativo, em seu sentido de indicar "ORDEM", por exemplo: 
➢ Na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”; 
➢ Na bula de remédio: “tome duas cápsulas por dia”; 
➢ No manual de instruções: “aperte a tecla amarela”; 
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7 
➢ Nas propagandas: “vista essa camisa”. 
DICA 09 
TEXTO LITERÁRIO: 
 
* Linguagem pessoal, CHEIA DE EMOÇÕES e com emprego de lirismo e valores do 
emissor; 
* Há o emprego da SUBJETIVIDADE; 
* Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de CONOTAÇÕES; 
* Linguagem POÉTICA, LÍRICA, expressa com objetivos estéticos na recriação da 
realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária; 
* Primor da EXPRESSÃO; 
* Funções POÉTICA da linguagem. 
 
EXEMPLO: 
 
O BICHO 
 
VI ONTEM um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira). 
DICA 10 
TEXTO NÃO LITERÁRIO 
 
* Uso da LINGUAGEM IMPESSOAL, OBJETIVA em linha reta; 
* Linguagem DENOTATIVA; 
* Representação da realidade TANGÍVEL; 
* Atenção, PRIORIDADE À INFORMAÇÃO. 
 
EXEMPLO: um livro de biologia ou trecho de uma reportagem qualquer. 
DICA 11 
DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO 
* As palavras podem ser utilizadas no SENTIDO LITERAL ou FIGURATIVO. Portanto, 
dividem-se em denotativas e conotativas. 
→ DENOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido literal. DENOTAÇÃO = 
DICIONÁRIO. 
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8 
Ex.: O Leão é uma fera. 
→ CONOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido figurado. 
Ex.: Ele é fera em matemática. 
DICA 12 
CRASE 
 
*A crase é um fenômeno sintático assinalado pelo acento grave. 
*A crase depende de dois fatores: o termo regente e o termo regido. 
 
*Condições de ocorrência * 
 
 
 
 
 
O termo regente deve exigir a 
preposição “A” 
 
O termo regido deve 
admitir o artigo “A” 
ou ser um pronome 
demonstrativo 
iniciado pela letra “A” 
(aquele, aquela, 
aquilo, a) 
 
 
Exemplos: 
 
- Obedeceu às leis da escola. 
 VTI(a) 
 
- Procedeu à reunião da hora marcada. 
 VTI (proceder de dar início - pede preposição “a”) 
 
-Voltou àquele lugar. 
 VI (a) 
(quem volta, volta a...) 
 
 
- Referiu-se à moça 
 VTI 
 
OS CASOS PROIBIDOS PREVALECEM SOBRE QUAISQUER OUTROS!!! 
DICA 13 
CRASE PROIBIDA: 
 
* Antes de palavras masculinas. Ex.: Pinto a óleo. 
 
* Palavras no plural sem artigo. Ex.: Volto daqui a dois dias. 
 
* Diante de verbo. Ex.: Estou disposta a passar no concurso. 
 
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9 
* Entre palavras repetidas que constituem expressões idiomáticas (com sentido 
generalizado na língua). Ex.: Estava cara a cara, dia a dia, uma a uma, cota a cota. 
 
* Antes de artigo feminino indefinido. Ex.: Referia-me a uma dança. 
 
* Antes de pronomes: Pessoais, demonstrativos, indefinidos, tratamento e relativos. Ex.: 
Dirigi-me a ela. Refiro-me a esta carta. Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade. 
Conheço a moça cuja mãe faleceu. 
 
* Depois de preposição (exceto “até”, caso facultativo). Ex.: Jurou perante a justiça 
dizer a verdade. Ex.2: Foi até a/à escola. 
DICA 14 
CRASE FACULTATIVA: 
 
* Depois da preposição ATÉ: Fui até a casa. / Fui até à casa. 
 
* Antes de pronome possessivo feminino no singular: MINHA TUA VOSSA NOSSA. 
Respondi a sua mãe. / Respondi à sua mãe. 
 
* Antes de nome próprio feminino: Entreguei a carta a Carla. / Entreguei a carta à Carla. 
 
* Pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Madame, Dona. Refiro-me a dona 
Joana. / Refiro-me à dona Joana. 
DICA 15 
NÃO SE USA CRASE - ANTES DA PALAVRA CASA: 
Ex.: Eles retornaram a casa. 
Ex.: Voltarei a casa amanhã de manhã 
OBS.: se a palavra casa vier determinada, ocorrerá crase: 
Ex.: Eles retornaram à casa dos pais. 
Ex.: Voltarei à casa do Fernando amanhã de manhã. 
DICA 16 
NÃO SE USA CRASE - ANTES DE NUMERAL: 
Ex.: A quantidade de candidatos não chegou a dez. 
OBS.: Ocorre crase diante de numeral ordinal ou se o numeral indicar horas: 
Ex.: Escrevi à primeira da turma. 
Ex.: O show será às 15 horas. 
Ex.: A aula vai das 8 às 11 horas. 
DICA 17 
NÃO SE USA CRASE - ANTES DA PALAVRA TERRA (= CHÃO FIRME) 
Ex.: Ao descer a terra, o capitão foi recebido com honras. 
Ex.: Os navegantes retornaram a terra ao amanhecer. 
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10 
OBS.: se a palavra "terra" estiver especificada ou se referir ao planeta, ocorrerá crase: 
Ex.: Chegarei hoje à terra de meus pais. 
Ex.: Os astronautas não retornaram à Terra no dia previsto. 
DICA 18 
USO ESPECIAL DE CRASE 
Topônimos (nome de lugar): GOSTAR DA CIDADE/ PAÍS.... 
 
MACETE: 
 
- Feminino ou neutro especificado: admitem crase! 
(eu vou a Bahia, eu volto DA Bahia) 
 
- Neutro sem especificador: não admite crase! 
(eu goste DE Belo Horizonte) 
 
- Voltou à Belo Horizonte dos barezinhos. 
 VTI neutro+ especificador) 
 
- Retornou à Bahia. (MACETE: Retornou DA Bahia) 
 VTI 
 
- Iria a Campinas. 
(Eu volto DE campinas→ neutro/ sem especificador) 
 
- Iria à França. 
(Eu volto DA França) 
DICA 19 
USO ESPECIAL DE CRASE 
QUE/DE 
 
→ Usa-se crase sempre que a tiver valor de “aquela” ou subtender palavra feminina. 
 
- Referiu-se à que falava mais alto. 
 (a+a) - aquela 
 
- Fez alusão à de roupa rosa. 
 (a+a) – aquela 
DICA 20 
ATENÇÃO! Exceções, pois admitem artigo!!!: Pronomes “mesma”, “outra”, “própria”, 
“senhora” e “senhorita” admitem crase. 
DICA 21 
FIQUE LIGADO! 
 
Crase antes de pronomes – à que/ à qual 
 
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11 
Ocorre crase se, ao substituirmos por um correspondente masculino, o resultado for 
ao que, ao qual. 
À que 
(…) é a realocação da comunidade para uma área equivalente à que ela vive hoje. 
(…) é a realocação da comunidade para um terreno equivalente ao que ela vive hoje. 
 
Ao qual 
(…) em Cuba, onde agora se recupera da quarta cirurgia à qual teve de se submeter… 
(…) em Cuba, onde agora se recupera do quarto procedimento cirúrgico ao qual teve de se 
submeter… 
DICA 22 
Caso em que a CRASE SEMPRE OCORRE: 
* Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. 
Por exemplo: 
à tarde / às ocultas / às pressas / à medida que / à noite / às claras / às escondidas / à 
força / à vontade / à beça / à larga / à escuta / às avessas / à revelia / à exceção de / à 
imitação de / à esquerda / às turras / às vezes / à chave / à direita / à procura / à deriva / 
à toa / à luz / à sombra de / à frente de / à proporção que / à semelhança de / às ordens / 
à beira de ... 
JÁ CAIU RECENTEMENTE NA BANCA CESPE! QUEREM VER?! 
(Ano: 2020 Banca:CESPE / CEBRASPE Órgão: Ministério da Economia Provas: CESPE / 
CEBRASPE - 2020 - Ministério da Economia - Tecnologia da Informação - Segurança da 
Informação e Proteção de Dados) 
... No trecho “No momento em que eu levava o garfo à boca”, no terceiro parágrafo, o sinal 
indicativo de crase empregado em “à” poderia ser suprimido, sem prejuízo para a correção 
gramatical do trecho. R: ERRADO. JUSTIFICATIVA: TRATA-SE DE LOCUÇÃO 
ADVERBIAL FEMININA. Logo, o sinal indicativo de crase não PODE SER 
SUPRIMIDO! 
DICA 23 
PARA NÃO ESQUECER! 
 
Uso facultativo da crase = pronomes possessivos femininos (sua / minha). 
Uso proibido da crase = pronomes demonstrativos (esta / essa). 
DICA 24 
À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE 
*À MEDIDA QUE: locução conjuntiva proporcional, expressa ideia de PROPORÇÃO. Pode 
ser substituída por “à proporção que”. Ex.: À medida que nós subirmos, ficaremos mais 
cansados, porque o ar é rarefeito. 
*NA MEDIDA EM QUE: locução conjuntiva causal – NOÇÕES DE 
CAUSA/CONSEQUÊNCIA OU EFEITOS. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez 
que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Ex.: A pesquisa dever ser feita 
antes de janeiro na medida em que vamos estar de férias nesse período. 
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12 
ATENÇÃO! NÃO EXISTE A EXPRESSÃO “NA MEDIDA QUE”!!! 
JÁ CAIU NA BANCA CESPE! 
(Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia 
Federal - Escrivão da Polícia Federal – Regional) 
... A expressão “À medida que” (L.7) tem valor equivalente e por isso pode ser substituída, 
sem que se altere a correção gramatical do período, por qualquer uma das seguintes 
expressões: À proporção que, Na proporção em que, Na medida em que, À medida em que. 
E AÍ? JÁ MATAMOS A QUESTÃO COM A DICA ACIMA... NA MEDIDA EM QUE NÃO 
SUBSTITUI À MEDIDA QUE! OU SEJA, A ASSERTIVA ESTÁ ERRADA! 
PESSOAL, PERCEBAM QUE VOCÊS CONSEGUEM RESOLVER UMA QUESTÃO 
RAPIDAMENTE SE CONHECER UMA DICA! O EXEMPLO ESTÁ AÍ. 
DICA 25 
CONJUNÇÃO COMPARATIVA – SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS 
*Toda as vezes que for estabelecida uma relação de comparação, TANTO FAZ USAR A 
CONJUNÇÃO ''QUE'' OU ''DO QUE''. 
→ O ''do'' é facultativo. 
Ex.: Eu comi mais do que você. (CERTO) 
Ex.2: Eu comi mais que você. (CERTO) 
 
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13 
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO 
 
DICA 26 
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando elas variam no 
mesmo sentido, isto é: quando uma cresce, a outra também cresce. Já, se a 
primeira diminui, a segunda diminui também. 
Procedimento básico para a solução de problemas de proporcionalidade direta: 
PROPORÇÃO DIRETA: 
1 – Confirme que as grandezas são diretamente proporcionais (aumentam juntas / 
diminuem juntas); 
2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado; 
3 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado. 
 
DICA 27 
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
Dizemos que duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma cresce à 
medida que a outra diminui. 
 
Por exemplo, imagine que 2 operários trabalhando juntos levam 10 horas para erguer uma 
parede. Quanto tempo levariam 3 operários? Temos duas grandezas inversamente 
proporcionais: número de operários e tempo para erguer a parede. Isso porque, quanto 
MAIS operários trabalhando em uma obra, MENOS tempo é necessário para finalizá-la. 
 
DICA 28 
Passo a passo para resolver problemas de proporcionalidade inversa: 
PROPORÇÃO INVERSA: 
1 – Confirme que as grandezas são inversamente proporcionais (quando uma aumenta, a 
outra diminui, e vice-versa); 
2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado; 
3 – INVERTA os valores de uma das colunas (troque-os de linha); 
4 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado. 
 
 
 
 
 
 
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14 
DICA 29 
Percentual de variação 
Em muitas situações nós precisaremos calcular qual foi o percentual que determinada 
“coisa” aumentou ou diminuiu. Por exemplo, imagine que um tênis custava 300 reais. No 
mês seguinte, ele passou a custar 345 reais. Qual foi o aumento percentual? 
Podemos fazer este cálculo de forma bastante simples, em 2 etapas: 
1 – calcular o valor absoluto do aumento: 345 – 300 = 45 reais de aumento; 
2 – calcular o percentual que este aumento (45 reais) representa em relação ao valor inicial 
(300): 
 
Percentual de aumento = 
𝑨𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 
 = 
𝟒𝟓
𝟑𝟎𝟎 
 = 
𝟏𝟓
𝟏𝟎𝟎
 = 15% 
 
Da mesma forma, se o tênis custava 300 reais e passou a custar 240 reais, qual foi o 
percentual de redução, isto é, qual foi o desconto dado? Podemos fazer as mesmas duas 
etapas: 
 
1 – calcular o valor absoluto da redução: 300 – 240 = 60 reais de redução; 
2 – calcular percentual que esta redução (60) representa em relação ao valor inicial (300): 
 
 
Percentual de redução = 
𝑹𝒆𝒅𝒖çã𝒐
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 
 = 
𝟔𝟎
𝟑𝟎𝟎 
 = 
𝟐𝟎
𝟏𝟎𝟎
 = 20% 
 
DICA 30 
Regra de três composta: utilizada quando temos 3 ou mais grandezas proporcionais 
entre si (direta ou inversamente). 
REGRA DE TRÊS COMPOSTA (MÉTODO TRADICIONAL) 
1. Encontrar quais são as grandezas envolvidas e montar uma tabela com elas; 
2. Colocar uma seta na coluna onde estiver o valor a ser descoberto (X); 
3. Comparar as demais grandezas à da coluna do X, verificando se são direta ou 
inversamente proporcionais à ela, e colocando setas no mesmo sentido ou no sentido 
oposto; 
4. Alinhar todas as setas, invertendo os termos das colunas onde for necessário; 
5. Montar a proporção, igualando a razão da coluna com o termo X com o produto das 
demais razões; 
6. Obter X. 
 
 
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15 
INFORMÁTICA 
 
DICA 31 
Princípios da Segurança da Informação 
• Confidencialidade: é a garantia de que os dados serão acessados apenas por 
usuários autorizados. Geralmente, restringindo o acesso. 
• Integridade: é a garantia de que a mensagem não foi alterada durante a 
transmissão, ou seja, é a garantia da exatidão e completeza da informação. 
• Disponibilidade: é a garantia de que um sistema estará sempre disponível a 
qualquer momento para solicitações. 
• Autenticidade: é a garantia de que os dados fornecidos são verdadeiros ou que o 
usuário é o usuário legítimo. 
• Não Repúdio (Irretratabilidade): é a garantia de que uma pessoa não consiga negar 
um ato ou documento de sua autoria. 
Essa garantia é condição necessária para a validade jurídica de documentos e transações 
digitais. Só se pode garantir o não repúdio quando houver Autenticidade e Integridade (ou 
seja, quando for possível determinar quem mandou a mensagem e quando for possível 
garantir que a mensagem não foi alterada). 
DICA 32 
Cloud backup: este tipo de serviço é muito utilizado por empresas, pois além de manter 
os dados do negócio a salvo em outro espaço físico, também permite que a rotina seja feita 
de forma simplificada, através de backups automáticos e programáveis. 
É possível criar backups diários, semanais, mensais e até anuais, de acordo com a 
necessidade, possibilitando ainda o acesso ao histórico de backups e o download de arquivos 
em qualquer fase. 
Cloud storage: Diferente do backup, o intuito do serviço storage (que quer dizer 
armazenamento, em inglês) não se resume a guardar os arquivos contra eventuais 
problemas. 
Ele foi projetado principalmente para facilitar o acesso e o compartilhamento dos 
arquivos. 
A maior diferença entre o cloud backup e o cloud storage é que, no storage, não há 
a possibilidade de pedir aosistema o monitoramento das modificações, relatórios de uploads 
e downloads, suporte ou qualquer garantia de que os dados estarão seguros, principalmente 
se o servidor que armazena os dados de determinada nuvem sofrer algum problema. 
DICA 33 
MALWARE 
 
É o nome que se dá a todo e qualquer software que possua finalidades maliciosas = 
Vírus, Worms, Spywares... todos esses são exemplos de Malwares. 
 
ATENÇÃO! TODO VÍRUS É UM MALWARE, MAS NEM TODO MALWARE É UM VÍRUS. 
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16 
****Os malwares são amplamente cobrados em provas de concursos públicos. Você 
precisa conhecer: 
 
➢ Vírus 
➢ Worm 
➢ Trojan horse 
➢ Spyware 
➢ Keylogger 
➢ Backdoor 
➢ Rootkit 
➢ Adware 
➢ Sniffer 
➢ Hijack 
 
Existem muitos outros malwares, mas esses são os mais citados em provas de concursos 
públicos. 
DICA 34 
CRIPTOGRAFIA 
 
É um SISTEMA DE CODIFICAÇÃO DE CARACTERES QUE IMPEDE QUE UMA 
INFORMAÇÃO SEJA ACESSADA POR PESSOAS NÃO AUTORIZADAS. 
 
-Uma comunicação só poderá ser considerada segura se as informações passarem por 
processo de criptografia. 
 
- Existem basicamente dois tipos de criptografia: simétrica e assimétrica. Essa 
classificação leva em conta o número de chaves que são usadas para cifrar e decifrar as 
mensagens. 
DICA 35 
BIOMETRIA 
 
É UM PROCESSO NO QUAL AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E COMPORTAMENTAIS 
DE UMA PESSOA SÃO UTILIZADAS PARA IDENTIFICÁ-LAS UNICAMENTE. 
- A biometria é uma das maneiras mais eficientes de autenticar a identidade de um 
usuário. A identificação pode ser feita através do escaneamento de veias, olhos, 
impressão digital, mãos, etc. 
DICA 36 
Normalmente, para entrar em um sistema, o usuário precisa fornecer login e senha. 
*A senha é um mecanismo de autenticação. Para que se tenha ainda mais segurança 
na proteção das informações de um usuário, muitos sistemas já utilizam a autenticação 
de dois fatores. Ao inserir sua senha, o sistema envia uma outra senha ou pede uma outra 
confirmação ao usuário e isso pode ser feito utilizando sua conta de e-mail, seu smartphone, 
etc. Consegue perceber? São dois fatores de autenticação. 
DICA 37 
Um vírus é um programa que, QUANDO EXECUTADO, danifica arquivos e outros 
programas do computador. 
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 Entra em ação quando, e somente quando, é executado. 
OLHA A DICA: Assim como um vírus orgânico, o vírus de computador necessita de 
um sistema ou programa hospedeiro para se propagar. A propagação é feita 
embutindo cópias de si em outros arquivos e programas instalados no computador 
infectado. 
DICA 38 
Um CAVALO DE TROIA é um programa que pode ser recebido como “presente” na forma 
de um Cartão Virtual, um protetor de telas, etc. 
- Além de executar a função para qual inicialmente foi projetado, esse programa pode 
executar uma outra ação maliciosa como a instalação de um Keylogger ou Spyware 
para o roubo de informações ou senhas, por exemplo. 
DICA 39 
Sabe-se que A DEFESA MAIS EFICIENTE CONTRA VÍRUS É O ANTIVÍRUS. 
- Esses softwares analisam os arquivos do computador afim de detectar e eliminar aqueles 
que estejam infectados. Você precisa ter um antivírus instalado, mas não mais do 
que um. 
ATENÇÃO! Caso você instale dois ou mais antivírus, eles podem conflitar entre si e 
deixar o sistema vulnerável. Além disso, haverá um consumo excessivo de recursos do 
computador. 
 
DICA 40 
Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido 
ao acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do 
próprio e-mail escrito em formato HTML. 
Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração do navegador Web e 
do programa leitor de e-mails do usuário. 
DICA 41 
DIFERENÇA ENTRE VÍRUS E WORM 
VIRUS 
* É um programa (ou parte de um programa) que se anexa a um arquivo de programa 
qualquer. 
* Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e 
arquivos. 
* Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado. 
WORM 
* Programa 
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* NÃO embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos. Propaga-se 
automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para 
computador 
* NÃO necessita ser explicitamente executado para se propagar. Basta que se tenha 
execução direta de suas cópias ou a exploração automática de vulnerabilidades existentes 
em programas instalados em computadores. 
DICA 42 
Nobreak é um estabilizador que possui uma bateria para manter energizado os 
equipamentos por um período de tempo que pode variar de acordo com o modelo do 
Nobreak. Com isso ele gera a disponibilidade do sistema e a segurança aos 
computadores. 
DICA 43 
Não confundir Firewall com Antivírus. São ferramentas distintas que operam juntas em 
um sistema de defesa, mas não fazem a mesma coisa. 
Antivírus age com um banco de dados de malwares. Ao analisar o sistema, e um deles for 
detectado, o antivírus tentará eliminá-lo. 
O Firewall, mecanismo que auxilia na proteção de um computador, permite ou impede que 
pacotes IP, TCP e UDP possam entrar ou sair da interface de rede do computador. 
DICA 44 
Backdoor 
Tipo de código malicioso. Programa que permite o retorno de um invasor a um computador 
comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para esse fim. 
Normalmente esse programa é colocado de forma a não a ser notado. 
DICA 45 
Uma senha é uma combinação de caracteres que serve como mecanismo de autenticação 
de um usuário. 
- Existem senhas fortes e senhas fracas. 
- SENHAS FORTES são aquelas que são difíceis de serem decifradas. Uma senha forte é 
formada pelo maior número de dígitos possível e mistura letras (maiúsculas e 
minúsculas), números e símbolos especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
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FÍSICA 
 
DICA 46 
ATENÇÃO! 
 
Não existe REPOUSO ou MOVIMENTO ABSOLUTO, as características do movimento 
dependem do REFERENCIAL do OBSERVADOR. 
 
REPOUSO: 
 
- É dito que um objeto está em repouso em relação a um referencial quando não há 
mudança na sua posição relativa a esse referencial. 
 
MOVIMENTO: 
 
- É dito que um objeto está em movimento em relação a um referencial quando há 
mudança na sua posição relativa a esse referencial. 
 
DICA 47 
INTERVALO DE TEMPO (∆𝒕) é calculado entre os instantes de tempo inicial e final: 
 
∆𝒕 = 𝒕𝟐 − 𝒕𝟏 
 
DESLOCAMENTO (∆𝑺) é calculado entre as POSIÇÕES final e inicial: 
 
∆𝑺 = 𝑺𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍 – 𝑺𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 
 
DICA 48 
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (𝑽𝒎é𝒅𝒊𝒂): É a razão entre a variação do espaço e a 
variação do tempo. 
𝑽𝒎é𝒅𝒊𝒂 =
∆𝑺
∆𝒕
 
 
VELOCIDADE ESCALAR INSTANTÂNEA: É a taxa de variação do espaço em relação ao 
tempo em um determinado instante. 
 
DICA 49 
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU) = sua posição varia com o tempo, a 
trajetória é uma reta e a velocidade é constante (aceleração = 0). 
 
O movimento pode ser PROGRESSIVO ou RETRÓGRADO. 
 
Movimento PROGRESSIVO (V>0): É quando a velocidade do corpo aponta para o mesmo 
sentido da orientação positiva do espaço. 
 
Movimento RETRÓGRADO (Vciência ou conhecimento do comportamento moral que busca entender e 
explicar a moral; 
- MORAL: é o conjunto de regras de uma sociedade, que orienta a convivência dentro desta 
mesma sociedade. 
MACETE: 
Se tiver na prova dizendo “conjunto de regras” ou “normativo”, você saberá que estamos 
falando de Moral, e não de Ética. 
 
DICA 52 
NÃO CONFUNDA! 
ÉTICA 
- é universal, coletivo (construído a partir do consenso de várias morais) 
- é princípio 
- é ciência que estuda a moral (reflexão filosófica) 
MORAL 
- é particular (atinge grupos específicos) 
- trata de aspectos de condutas específicas 
- é objeto da ética (tem caráter prático, com força normativa) 
 
DICA 53 
São primados maiores que devem nortear o servidor público no exercício do cargo ou 
função ou fora dele: 
- a dignidade 
- o decoro 
- o zelo 
- a eficácia 
- a consciência dos princípios morais 
 
 
 
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22 
DICA 54 
O SERVIDOR PÚBLICO: 
- Não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
- Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente 
entre o honesto e o desonesto, consoante as regras na Constituição Federal, tendo 
princípios conhecidos pelo mnemônico LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, 
Publicidade e Eficiência). 
 
DICA 55 
IMPORTANTE! 
A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. 
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
Todo ato administrativo e a ação realizada por seus agentes, decisões e tudo mais devem 
sempre visar o bem comum. 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
GEOPOLÍTICA 
 
DICA 56 
A principal CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS é baseada nos 3 
SETORES: 
 
- Setor Primário - Extração de matérias primas; 
 
- Setor Secundário - Indústria; e 
 
- Setor Terciário - Comércio e serviços. 
 
DICA 57 
SETOR PRIMÁRIO 
 
* Relaciona-se com a produção econômica por meio da exploração direta dos recursos 
da natureza. 
 
* É responsável por fornecer a matéria-prima para a indústria de transformação. 
 
* É considerado muito vulnerável, pois é mais suscetível aos fenômenos naturais, como 
o clima. 
 
* A produção e exportação de matérias-primas costuma não gerar muita riqueza, por se 
trata do comércio de produtos que possuem pouco valor agregado. 
 
DICA 58 
SETOR SECUNDÁRIO 
 
* Realiza a transformação das matérias-primas (produzidas pelo Setor Primário). 
 
* Exige conhecimentos tecnológicos agregados para a sua produção (maior valor 
agregado). 
 
* O lucro obtido na comercialização de mercadorias do setor secundário é bem maior que 
o do setor primário. 
 
 
DICA 59 
SETOR TERCIÁRIO 
 
Relaciona-se com a atividade de comércio e com os serviços (produtos não-materiais) 
que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. 
 
Os serviços CLASSIFICAM-SE em: 
 
* BÁSICO: Atividades que necessitam de mão-de-obra pouco especializada, como as 
artesanais, domésticas, dentre outros. 
 
* SUPERIOR: Necessitam de mão-de-obra mais especializada: educação, saúde, 
dentre outros. 
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24 
 
* QUATERNÁRIO: Exigem conhecimentos e tecnologia mais sofisticados, como a 
biotecnologia, telecomunicações, desenvolvimento de softwares e pesquisas. 
 
DICA 60 
SETOR QUINÁRIO 
 
* Aquele em que os serviços são prestados sem ânimo de lucro, como os 
governamentais (inclusive saúde, educação, cultura e segurança) e os desenvolvidos por 
organizações não governamentais sem fins lucrativos. 
 
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25 
LÍNGUA INGLESA 
 
DICA 61 
PRONOMES 
Tem como função substituir os nomes a fim de evitar uma repetição desnecessária 
ao longo do texto. 
Alguns exemplos comuns: 
SUBJECT PRONOUNS 
(PRONOMES DO SUJEITO) 
PRONOMES RETOS 
I Eu 
You Tu, Você 
He Ele 
She Ela 
It Ele/Ela/Isso/Isto 
We Nós 
You Vocês 
They Eles 
 
DICA 62 
NÃO CONFUNDA! 
POSSESSIVE ADJECTIVES 
(ADJETIVOS POSSESSIVOS) 
POSSESSIVE PRONOUNS 
(PRONOMES POSSESSIVOS) 
My (meu) Mine (o meu) 
Your (seu) Yours (o seu) 
His (dele) His (o dele) 
Her (dela) Hers (o dela) 
Its (dele/dela) Its (o dele/dela) 
Our (nosso) Ours (o nosso) 
Your (seus) Yours (os seus) 
Their (deles) Theirs (os deles) 
 
DICA 63 
PRONOMES RELATIVOS 
 
Tem como principal função ligar orações. 
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26 
 
Who (quem/que) Refere-se a pessoas 
Which (o qual/a qual/os quais/as quais/que) Refere-se a animais e objetos 
That (que) 
Pode ser usado tanto no lugar 
de “who” como “which” 
Where (onde) Refere-se a lugares 
When (quando) Refere-se a tempo 
 
DICA 64 
PRONOMES INTERROGATIVOS (INTERROGATIVE PRONOUNS) 
 
 
What 
O que/qual/quais 
Which Qual/quais 
When Quando 
Where Onde 
Who Quem 
Whose De quem/da qual/das quais/do qual/das quais 
How Como 
 
DICA 65 
CONJUNÇÕES 
São pequenas, mas importantes palavras que são utilizadas para determinar a lógica, 
relacionar ideias ou sentenças nas frases. 
CONJUNÇÕES DE ADIÇÃO 
 
CONJUNÇÃO ADITIVA TRADUÇÃO 
Also também 
And e 
as well 
também 
as well as 
além de 
besides 
além disso 
both… and 
tanto… quanto 
furthermore 
além disso 
in addition 
além disso 
in addition to 
além de 
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27 
moreover 
além disso 
not only… but also 
não apenas… mas 
também 
too 
também 
 
 
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28 
LÍNGUA ESPANHOLA 
 
DICA 66 
DIAS DA SEMANA 
Lunes – segunda-feira 
Martes – terça-feira 
Miércoles – quarta-feira 
Jueves – quinta-feira 
Viernes – sexta-feira 
Sábado – sábado 
Domingo – domingo 
 
DICA 67 
MESES DO ANO 
ENERO – janeiro 
Exemplo: Voy a empezar a cuidar más de mi salud en enero. (Vou começar a cuidar mais 
da minha saúde em janeiro) 
FEBRERO – fevereiro 
Exemplo: El carnaval brasileño se celebra en febrero. (O carnaval brasileiro é celebrado 
em fevereiro). 
MARZO – março 
Exemplo: El curso de inglés empieza en marzo. (O curso de inglês começa em março). 
ABRIL – abril 
Exemplo: Voy a Machu Picchu en abril. – (Vou para Machu Picchu em abril). 
MAYO – maio 
Exemplo: El festival va hasta el primero de mayo. (O festival vai até primeiro de maio). 
JUNIO – junho 
Exemplo: El cumpleaños de mi sobrino es el primero de junio. (O aniversário do meu 
sobrinho é em primeiro de junho). 
JULIO – julho 
Exemplo: Conocí a mi novio en julio de 2015. (Conheci meu namorado em julho de 2015). 
AGOSTO – agosto 
Exemplo: El tiempo cambió durante la primera semana de agosto. (O tempo mudou 
durante a primeira semana de agosto). 
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29 
SEPTIEMBRE – setembro 
Exemplo: La entrega de mi paquete está programada para el dia 15 de septiembre. (A 
entrega da minha encomenda está programada para o dia 15 de setembro). 
OCTUBRE – outubro 
Exemplo: Octubre es mi mes favorito porque los árboles cambian de color. (Outubro é o 
meu mês favorito porque as árvore mudam de cor). 
NOVIEMBRE – novembro 
Exemplo: En México, se celebra el Día de los Muertos el segundo de noviembre. (No México, 
celebra-se o Diados Mortos no dia 2 de novembro). 
DICIEMBRE – dezembro 
Exemplo: En mi ciudad la nieve empieza a caer en diciembre. (Na minha cidade, a neve 
costuma cair em dezembro). 
 
DICA 68 
ESTAÇÕES DO ANO 
LA PRIMAVERA = Primavera 
Exemplo: 
La primavera es la estación del año en que nacen más flores. 
A primavera é a estação do ano em que mais nascem flores. 
EL VERANO = Verão 
Exemplo: 
El verano es la estación del año en que muchas personas cogen vacaciones y van a la playa. 
O verão é a estação do ano em que muitas pessoas pegam férias e vão a praia. 
EL OTOÑO = Outono 
Exemplo: 
El otoño es la estación del año dónde las hojas de las plantas suelen caer. 
O outono é a estação do ano onde as folhas das plantas costumam cair. 
EL INVIERNO = Inverno 
Exemplo: 
El invierno suele ser la época en que más frío hace en muchos países de Latino América. 
O inverno costuma ser a época em que mais faz frio em muitos países da América Latina. 
 
 
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30 
DICA 69 
ARTIGOS 
Palavras variáveis que se antepõem ao substantivo ou a qualquer palavra /oração que tenha 
valor de substantivo, indicando-lhe o gênero e o número. 
DEFINIDOS 
 
Masculino Singular El 
Masculino Plural Los 
Feminino Singular La 
Feminino Plural Las 
 
INDEFINIDOS 
Masculino Singular Un 
Masculino Plural Unos 
Feminino Singular Una 
Feminino Plural Unas 
 
 
DICA 70 
CASOS PARTICULARES 
1) É obrigatório o uso de artigo determinado para informar as horas, dias da semana e 
datas. 
Exemplos: 
Son las cuatro en punto. (São quatro em ponto). 
El resultado de los exámenes saldrá el lunes. (O resultado dos exames sairá segunda-feira). 
Nascí el 15 de septiembre de 1991. (Nasci dia 15 de setembro de 1991). 
2) Diante de um nome de pessoa, país, região ou continente, não se usa o artigo, salvo 
quando estiver determinado por um adjetivo, oração relativa ou complemento. 
Exemplos: 
España es un Estado de la Unión Europea. (Espanha é um Estado da União Européia). 
La Italia del Norte es muy linda. (A Itália do Norte é muito linda). 
Exceções: La Habana, La Argentina, La India, Los Estados Unidos, El Japón, etc. 
 
 
 
 
 
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31 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
DICA 71 
A PRF é competente para aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, 
quando prevista de forma específica para a infração cometida (infração mandatória ou 
autossuspensiva), e deve comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo 
executivo de trânsito da União (DENATRAN). 
Assim, a PRF não é competente para aplicar suspensão do direito de dirigir por acúmulo de 
pontos nem cassação do direito de dirigir. 
DICA 72 
O CONTRAN é presidido pelo Ministro do Infraestrutura e composto pelos Ministros 
de Estado elencados abaixo, que devem indicar, cada um, seu suplente: 
- Ministro de Estado da Infraestrutura; 
- Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações; 
- Ministro de Estado da Educação; 
- Ministro de Estado da Defesa; 
- Ministro de Estado do Meio Ambiente; 
- Ministro de Estado da Saúde; 
- Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; 
- Ministro de Estado das Relações Exteriores; 
- Ministro de Estado da Economia; e 
- Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
 
DICA 73 
 
 
 
 
 
 
 
Prerrogativas dos
veículos destinados 
a socorro de 
incêndio e 
salvamento, os de 
polícia, os de 
fiscalização e 
operação de trânsito 
e as ambulâncias
Livre circulação e 
parada
aplicadas somente quando os 
veículos estiverem 
identificados por dispositivos 
regulamentares de alarme 
sonoro e iluminação 
intermitente
Livre 
estacionamento
aplicada somente quando os 
veículos estiverem 
identificados por dispositivos 
regulamentares de 
iluminação intermitente
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32 
DICA 74 
 
Em qualquer destes casos, inclusive para o condutor que deixa de manter acesa a luz baixa 
durante a noite, a infração é de natureza média e punida com multa. 
 
DICA 75 
As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m 
(um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos 
bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, 
salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran 
(art. 64 do CTB. 
 
As crianças que possuam 1,45m de altura, independente da idade, podem ser transportadas 
no banco dianteiro. 
 
DICA 76 
O porte do documento de habilitação e do certificado de licenciamento anual será 
dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao sistema 
informatizado para verificar se o condutor está habilitado e se o veículo está licenciado. 
 
DICA 77 
Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou E sem realizar 
o exame toxicológico periódico (§ 2º do art. 148-A do CTB), após 30 (trinta) dias do 
vencimento do prazo estabelecido, é infração gravíssima, punida com multa (cinco 
vezes) e suspensão do direito de dirigir por 3 meses, condicionado o levantamento da 
suspensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame. 
 
Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo e 
não comprova a realização de exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do art. 148-A 
Mesmo durante o dia, o condutor manterá a luz 
baixa acesa:
Em túneis e sob 
chuva, neblina 
ou cerração
Caso se trate de 
motocicletas, 
motonetas e 
ciclomotores
Caso se trate de 
veículos de 
transporte 
coletivo de 
passageiros, 
quando 
circularem em 
faixas ou 
pistas a eles 
destinadas
Nas rodovias de 
pista simples 
situadas fora
dos perímetros 
urbanos, se o 
veícuo não 
possuir luzes 
de rodagem 
diurna
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33 
deste Código por ocasião da renovação do documento de habilitação nas categorias 
C, D ou E: 
 
Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão comprovar 
resultado negativo em exame toxicológico para a obtenção e a renovação 
da Carteira Nacional de Habilitação. 
§ 2º Além da realização do exame previsto no caput deste artigo, os condutores 
das categorias C, D e E com idade inferior a 70 (setenta) anos serão submetidos 
a novo exame a cada período de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, a partir 
da obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação, 
independentemente da validade dos demais exames de que trata o inciso I do 
caput do art. 147 deste Código. 
 
DICA 78 
Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar 
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a 
imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos 
nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego. 
 
Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim da ocorrência, 
nele consignado o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais 
circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade. 
 
DICA 79 
O CONTRAN não é competente para realizar o julgamento de recurso em segunda 
instância das penalidades aplicadas pela PRF. 
Esta competência é de colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral da Jari, pelo 
Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta. 
Caso haja apenas uma Jari, o recurso será julgado por seus membros. 
 
DICA 80 
Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se 
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integralsocorro àquela. 
Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador 
instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do 
levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro. 
Assim, compete à PRF coletar informações do disco do tacógrafo, exceto em caso de 
acidentes com morte. Nestes casos, a PRF deve preservar as informações do disco do 
tacógrafo. 
Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e quatro horas de operação 
do veículo ficarão à disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano. 
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34 
DICA 81 
 
DICA 82 
*O termo “apreensão” utilizado pelo art. 244 como medida administrativa é inadequado, 
sendo aplicada, na verdade, a medida de retenção do veículo. Porém, isto é entendimento 
do CONTRAN, portanto, atente-se ao termo “apreensão” que existe neste artigo. 
 
 
 
 
Infrações na 
condução de 
motocicleta, 
motoneta e 
ciclomotor
gravíssima com 
multa, suspensão 
do direito de 
dirigir, retenção
do veículo e 
recolhimento da 
habilitação
sem usar capacete de segurança ou 
vestuário de acordo com as normas e as 
especificações aprovadas pelo Contran
transportando passageiro sem o 
capacete de segurança, na forma 
estabelecida no inciso anterior, ou fora 
do assento suplementar colocado atrás 
do condutor ou em carro lateral;
fazendo malabarismo ou equilibrando-
se apenas em uma roda;
transportando criança menor de 10 
(dez) anos de idade ou que não tenha, 
nas circunstâncias, condições de 
cuidar da própria segurança:
grave com multa
e medida 
administrativa de 
"apreensão" para 
regularização
rebocando outro veículo;
sem segurar o guidom com ambas as 
mãos, salvo eventualmente para 
indicação de manobras;
transportando carga incompatível com 
suas especificações ou em desacordo
com o previsto no § 2o do art. 139-A 
desta Lei;
efetuando transporte remunerado de 
mercadorias em desacordo com o 
previsto no art. 139-A desta Lei ou com 
as normas que regem a atividade 
profissional dos mototaxistas:
média com multa
e retenção do 
veículo
com a utilização de capacete de 
segurança sem viseira ou óculos de 
proteção ou com viseira ou óculos de 
proteção em desacordo com a 
regulamentação do Contran;
transportando passageiro com o 
capacete de segurança na forma 
prevista no item anterior
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35 
DICA 83 
 
DICA 84 
São crimes de perigo concreto (que dependem da demonstração de perigo de dano) os 
previstos nos arts. 308, 309 e 311 do CTB: 
 
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, 
disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de 
perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade 
competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada: 
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou 
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para 
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo 
de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas 
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de 
passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou 
concentração de pessoas, gerando perigo de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
São 
circunstâncias 
que sempre 
agravam as 
penalidades dos 
crimes de 
trânsito ter o 
condutor do 
veículo cometido 
a infração:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou 
com grande risco de grave dano patrimonial a 
terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas 
ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira 
de Habilitação;
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação 
de categoria diferente da do veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados 
especiais com o transporte de passageiros ou de 
carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados
equipamentos ou características que afetem a sua 
segurança ou o seu funcionamento de acordo com os 
limites de velocidade prescritos nas especificações do 
fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou 
permanentemente destinada a pedestres.
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36 
DICA 85 
É crime inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na 
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo 
penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, 
o perito, ou juiz. Aplica-se este crime ainda que não iniciados, quando da inovação, o 
procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere. 
A pena é de detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
DICA 86 
No caso de acidentes sem vítimas, é obrigação dos condutores promoverem a regular 
sinalização e liberação da via, sob pena de cometimento de infração de trânsito: 
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências 
para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a 
segurança e a fluidez do trânsito: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito 
viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização 
de advertência. 
Nestas situações, o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-
alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à 
distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. 
O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao 
eixo da via, e em condição de boa visibilidade. 
 
DICA 87 
O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de 
âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema 
Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados 
prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. 
Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras 
campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais. 
Essas campanhas são de caráter permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de 
sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las 
gratuitamente, com a freqüência recomendada pelos órgãos competentes do Sistema 
Nacional de Trânsito. 
A Campanha Educativa de Trânsito de 2021 terá como mensagem "NO TRÂNSITO SUA 
RESPONSABILIDADE SALVA VIDAS", que deverá ser divulgada pelos órgãos e entidades 
do Sistema Nacional de Trânsito e deverá ser veiculada obrigatoriamente nos meios de 
comunicação social em toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção de 
produtos oriundos da indústria automobilística ou afim. 
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37 
DICA 88 
São vias terrestres urbanas e rurais, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as 
circunstâncias especiais: 
 
✓ as ruas, 
✓ as avenidas, 
✓ os logradouros, 
✓ os caminhos, 
✓ as passagens, 
✓ as estradas e as rodovias, 
✓ as praias abertas à circulação pública, 
✓ as vias internas pertencentes aos condomínios constituídospor unidades autônomas e 
✓ as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. 
 
DICA 89 
A sinalização de trânsito terá a seguinte ordem de prevalência: 
 
 
DICA 90 
Não é competência da PRF vistoriar veículos que necessitem de autorização especial 
para transitar nem estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a 
circulação desses veículos. 
 
DICA 91 
Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem 
registro e licenciamento, deverão estar identificados com os números VIN e VIS, com 
exceção dos: 
 
X Tratores 
X veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas 
X viaturas militares operacionais das Forças Armadas. 
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de 
circulação e outros sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de 
trânsito.
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38 
DICA 92 
A Res. 04/98-CONTRAN autoriza que o veículo novo ou usado incompleto, nacional ou 
importado, realize determinados trajetos, durante determinado período, devendo portar 
a nota fiscal ou documento alfandegário. 
Um destes trajetos é: 
 
LEMBRETE: o responsável pelo registro e licenciamento do veículo é o órgão de 
trânsito ESTADUAL (DETRAN), os quais procedem à expedição do CRV e CRLV mediante 
DELEGAÇÃO do órgão máximo executivo da União – DENATRAN. 
DICA 92 
 
do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do 
Posto Alfandegário
ao órgão de trânsito do município de destino
(no caso de veículo novo ou usado DOADO por órgãos ou entidades 
governamentais, este município será o constante no DOCUMENTO DE 
DOAÇÃO, cuja CÓPIA DEVERÁ acompanhar o veículo durante o 
trajeto.)
Nos 15 dias consecutivos, contados a partir da:
data do 
carimbo de 
saída do veículo; 
ou
data de efetiva entrega do veículo ao 
proprietário, no caso de veículo NOVO OU 
USADO comprado DIRETAMENTE por meio 
eletrônico [ex.: WebMotors, OLX, etc] 
Não se exige cinto de segurança:
De qualquer tipo
para veículos destinados ao 
transporte de passageiros, 
em percurso que seja 
permitido viajar em pé
para passageiros nos ônibus 
e microônibus produzidos 
antes de 01/01/1999
Graduável e de três pontos em 
todos os assentos
(Nos assentos centrais, o cinto 
pode ser do tipo sub-abdominal)
para nenhum 
veículo automotor
fabricado antes de
01/01/1999
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39 
DICA 94 
Os equipamentos obrigatórios para os reboques e os semirreboques relacionam-se a: 
 
DICA 95 
PODE-SE aplicar inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie FORA 
das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, DESDE QUE o veículo 
possua espelhos retrovisores externos direito e esquerdo E seja atendida a transparência 
mínima de 28%. 
 
Em regra, considera-se como área indispensável à dirigibilidade do veículo o para-brisa e 
os vidros laterais mais próximos ao para-brisa de ambos os lados (cor cinza claro): 
 
 
 
 
 
 
 
 
Partes traseiras
do veículo, 
podendo se 
relacionar à 
largura e ao PBT 
do veículo;
Lanternas nas 
partes laterais, 
quando as 
dimensões assim 
exigirem;
Pneus;
Freios de 
estacionamento 
e de serviço, 
dependendo da 
capacidade de 
tração do veículo. 
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40 
DICA 96 
 
DICA 97 
Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRANs) 
estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos 
registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de identificação, 
respeitados os limites fixados na tabela a seguir: 
 
ALGARISMO FINAL DA PLACA PRAZO FINAL PARA 
RENOVAÇÃO 
1 E 2 Até setembro 
3, 4 E 5 Até outubro 
6, 7 E 8 Até novembro 
9 E 0 Até dezembro 
 
DICA 98 
A fiscalização das condições de funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de 
velocidade e tempo [tacógrafo], nos veículos em que seu uso é obrigatório, será 
exercida pelos órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre a via onde 
o veículo estiver transitando. 
 
Tacógrafo é equipamento obrigatório para:
Veículos de 
transporte e 
condução de 
escolares, 
independente 
da lotação
Veículos de 
transporte 
remunerado 
de passageiros 
com mais de 
dez lugares, 
excluindo o 
motorista
Tratores que 
desenvolvam 
velocidade 
acima de 60 
km/h
Veículos de 
carga
Com PBT maior 
que 4.536kg e
fabricado a 
partir de 
01/01/1999
Com PBT 
maior que 
4.536kg e CMT 
maior ou igual 
a 19t, 
independente 
do ano de 
fabricação
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Na ação de fiscalização do tacógrafo, o agente deverá se identificar e assinar o verso do 
disco ou fita diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu a 
fiscalização, devendo verificar e inspecionar: 
• se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo se encontra em 
perfeitas condições de uso; 
 
• se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente 
conectadas e lacradas e seus componentes sem qualquer alteração; 
 
• se as informações obrigatórias estão disponíveis, e se a sua forma de registro 
continua ativa; 
 
o velocidades desenvolvidas; 
o distância percorrida pelo veículo; 
o tempo de movimentação do veículo e suas interrupções; 
o data e hora de início da operação; 
o identificação do veículo; 
o identificação dos condutores; 
o identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão 
da fita diagrama. 
 
• se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o funcionamento 
do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo até o final da operação 
do veículo. 
 
• se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está aprovado na 
verificação metrológica realizada pelo INMETRO ou entidade credenciada 
 
o essa comprovação pode ser feita por meio de sítio do INMETRO na rede mundial 
de computadores ou por meio da via original ou cópia autenticada do certificado 
de verificação metrológica. 
 
DICA 99 
A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá 
ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com normas da ABNT, em 
profundidade mínima de 0,2 mm. 
 
Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas, motocicletas e deles derivados, a altura 
dos caracteres da gravação de identificação veicular (VIN) deve ter no mínimo 4,0 
(quatro) milímetros. 
 
DICA 100 
Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados com os caracteres 
VIS (número seqüencial de produção) previsto na norma ABNT, podendo ser, a critério do 
fabricante: 
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• por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas; ou 
• plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou 
ainda por 
• etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, 
 
O VIS deve ser gravado, no mínimo, nos seguintes compartimentos e componentes: 
✓ na coluna da porta dianteira lateral direita; 
✓ no compartimento do motor; 
✓ em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
o Neste caso deve ser gravada de forma indelével, sem especificação de 
profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração. 
✓ em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os 
quebra-ventos. 
o Neste caso deve ser gravada de forma indelével,sem especificação de 
profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração. 
 
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43 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 101 
Atributos do Ato Administrativo 
A presunção de legitimidade e veracidade acompanha todos os atos estatais, quer 
imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados, e decorre 
da própria ideia de “Poder” que permite ao Estado assumir posição de supremacia perante 
os particulares. 
Um dos efeitos da presunção de legitimidade e veracidade é o de permitir que o ato 
administrativo opere efeitos imediatamente, vinculando os administrados por ele 
atingidos desde a sua edição. Isso permite que a Administração exerça suas atribuições com 
agilidade, afinal, é o interesse público que está em jogo. 
Essa agilidade não existiria caso a Administração dependesse de manifestação prévia do 
Poder Judiciário toda vez que editasse seus atos. 
DICA 102 
Atributos do Ato Administrativo 
Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, 
independentemente da sua concordância, criando obrigações ou impondo 
restrições. 
A imperatividade decorre do chamado “poder extroverso”, que é prerrogativa dada ao 
Poder Público de impor, de modo unilateral, obrigações a terceiros, inclusive a sujeitos 
que estão fora do âmbito interno administrativo, criando obrigações que extravasam 
a esfera jurídica do Estado. O atributo da imperatividade decorre diretamente do princípio 
da supremacia do interesse público sobre o particular. 
Conforme ensina Maria Sylvia Di Pietro, a imperatividade não existe em todos os atos 
administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações ou restrições. 
DICA 103 
Atributos do Ato Administrativo 
A doutrina desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a 
executoriedade. 
A exigibilidade seria caracterizada pela obrigação que o administrado tem de cumprir o 
comando imperativo do ato. Graças à exigibilidade, a Administração pode usar meios 
indiretos de coação para que suas decisões sejam cumpridas, como, por exemplo, a 
aplicação de multas ou de outras penalidades administrativas impostas em caso de 
descumprimento do ato. Veja que, nesse caso, a coação é indireta: o sujeito cumpre a 
imposição do Poder Público porque tem receio de ser multado. 
Já a executoriedade seria a possibilidade de a Administração, ela própria, praticar o ato, 
ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a praticá-lo (coação material). Na 
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executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo 
materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força. 
DICA 104 
Critérios definidores da competência 
A norma define a competência dos agentes públicos segundo alguns critérios de distribuição 
e organização, quais sejam: 
→ Matéria: a competência é definida segundo a especificidade da função a ser exercida. 
Exemplo: na esfera federal, cada Ministério possui competência para tratar de determinada 
matéria (saúde, educação, cultura, economia etc.). 
→ Hierarquia: as competências são escalonadas de acordo com seu nível de complexidade 
e responsabilidade. Assim, por esse critério, as competências mais complexas e de maior 
responsabilidade são atribuídas aos agentes de plano hierárquico mais elevado. 
→ Lugar: a competência é distribuída entre órgãos localizados em pontos territoriais 
distintos. Inspira-se na necessidade de descentralização ou desconcentração territorial das 
atividades administrativas. 
Exemplo: determinadas competências da Receita Federal são desempenhadas por 
Superintendências espalhadas nos Estados-membros. 
→ Tempo: a competência é conferida por determinado período. 
Exemplo: a competência do servidor público tem início a partir da investidura legal e término 
com o fim do exercício da função pública. 
→ Fracionamento: a competência é distribuída por diversos órgãos ou agentes, cuja 
manifestação é imprescindível para a completa formação do ato. Trata-se dos chamados 
atos complexos. 
Exemplo: a redução de alíquotas de IPI para alguns refrigerantes depende da aprovação do 
Ministério da Agricultura e do Ministério da Fazenda. 
DICA 105 
A doutrina ensina que o elemento competência apresenta as seguintes características: 
 
→ É de exercício obrigatório: trata-se de um poder-dever do agente público, não sendo 
exercido por sua livre conveniência, mas sim para a satisfação do interesse público. 
→ É irrenunciável: em respeito ao princípio da indisponibilidade do interesse público, 
o administrador atua em nome e interesse da coletividade, não podendo renunciar àquilo 
que não lhe pertence. Todavia, a irrenunciabilidade não impede que a Administração Pública 
transfira a execução de uma tarefa, isto é, delegue o exercício da competência para fazer 
algo. A delegação, de toda sorte, implica transferir apenas o exercício, eis que a titularidade 
da competência continua a pertencer a seu ‘proprietário’ (autoridade delegante). 
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→ É intransferível ou inderrogável: não se admite transação de competência, ou seja, a 
competência não pode ser transmitida por mero acordo entre as partes. Uma vez fixada 
em norma expressa, a competência deve ser rigidamente observada por todos. Mesmo 
quando se permite a delegação, é preciso um ato formal que registre a prática. Essa 
característica também decorre do princípio da indisponibilidade do interesse público. 
→ É imodificável por mera vontade do agente: só quem pode modificar competência 
primária é a lei ou a Constituição. 
→ É imprescritível: mesmo quando não utilizada, não importa por quanto tempo, o agente 
continuará sendo competente, ou seja, ele não perderá sua competência simplesmente pelo 
fato de não utilizá-la. 
→ É improrrogável: o fato de um órgão ou agente incompetente praticar um ato não faz 
com que ele passe a ser considerado competente. Em outras palavras, o mero decurso do 
tempo não muda a incompetência em competência. Para a alteração da competência, 
registre-se, é necessária a edição de norma que especifique quem agora passa a dispor da 
competência. 
→ Pode ser delegada ou avocada, desde que não haja impedimento legal. 
 
DICA 106 
 
ELEMENTOS (Com Fi For M Ob) ATRIBUTOS (PATI) do ato 
administrativo 
ELEMENTOS: partes do ato ATRIBUTOS: características do ato 
COMpetência: poder atribuído Presunção de legitimidade: 
conformidade do ato com a ordem jurídica 
e veracidade dos fatos (sempre existe). 
FInalidade: interesse público 
(resultado mediato) 
Autoexecutoriedade: permite que a 
Administração atue independente de 
autorização judicial 
FORma: como o ato vem ao mundo Tipicidade: vem sempre definido em lei. 
Motivo: pressupostos de fato e de 
direito 
Imperatividade: faz com que o 
destinatário deva obediência ao ato, 
independente de concordância. 
OBjeto: conteúdo (resultado imediato) 
 
 
 
DICA 107 
Um ato administrativo extingue-se por: 
→ Cumprimento de seus efeitos (extinção natural), por exemplo, o gozo de férias pelo 
servidor, a execução da ordem de demolição de uma casa, a chegada do termo final do ato 
etc. 
→ Desaparecimento do sujeito (extinção subjetiva) ou do objeto (extinção 
objetiva), por exemplo, a concessão de licença para tratar de interesse particular a servidor 
que, posteriormente, vem a falecer (extinção subjetiva); a permissão para uso de bem 
público que vem a ser destruído por catástrofe natural (extinção objetiva). 
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→ Retirada, que abrange: 
● Revogação, em que a retirada se dá por razões de conveniência

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