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1 UNIDADE III O Trabalho em Rede para Intervenções nas Situações de Violência Contra a Criança 2 O Trabalho em Rede para Intervenções nas Situações de Violência Contra a Criança Antes mesmo de tratar do trabalho em rede para intervenções nas situações de violência contra a criança, é prioritário que vocês cursistas tenham conhecimento das proteções jurídicas previstas pelos diversos documentos regentes do assunto para entenderem a participação eficaz dos pais, dos responsáveis e de educadores para a efetivação jurídica dos direitos e garantias fundamentais do público infantil. 3 Principais documentos sobre direitos humanos, nacionais e internacionais, abrangendo crianças e adolescentes: • Constituição da República Federativa do Brasil; • Convenção sobre os Direitos da Criança; • Estatuto da Criança e do Adolescente; • Declaração Universal dos Direitos Humanos; • Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; • Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos; • Convenção Americana sobre Direitos Humanos; • Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças; • Convenção relativa à proteção de crianças e cooperação em matéria de adoção internacional; • Código de Defesa do Consumidor; • Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002; • Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014; • Lei nº 13.257, de 8 de março 2016; • Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. (Tabela 1 - Textos normativos nacionais e internacionais) Citado como um dos primeiros documentos protetivos da infância, a Declaração de Genebra de 1924, elaborada por Eglantyne Jebb, fundadora do fundo Save the Children (clique aqui), abrangeu diversos direitos, meios para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, auxílio especial em momentos de necessidades, primazia de socorro e https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:constituicao:1988-10-05;1988 https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca https://www.unicef.org/brazil/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-sobre-direitos-civis-e-pol%C3%ADticos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.965-2014?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.709-2018?OpenDocument https://www.unicef.org/brazil/historia-dos-direitos-da-crianca 4 assistência, proteção contra a exploração e educação que estimulasse a consciência e o dever social. Na mesma década, em 12 de outubro de 1927, no Brasil foi promulgada a “Lei de Assistência e Proteção aos Menores”, conhecida como Código de Mello Mattos, consolidada pelo Decreto nº 17.943-A, que representou alguns parâmetros protetivos para as crianças. Determinou a maioridade penal aos 18 anos, a qual prevalece até os dias atuais. O ponto de partida para a universalização da titularidade de direitos pelas crianças foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, que enfatizou à infância o direito a cuidados e assistências especiais e a garantia de proteção social (ONU, 1948, Art. 25.2). A Declaração dos Direitos da Criança (1959) dispôs que os melhores interesses das crianças eram a diretriz para nortear os responsáveis pela educação e orientação, e cabe em primeiro lugar aos pais (ONU, 1959, 7º princípio). Os Pactos Internacionais de 1966 sobre Direitos Civis e Políticos (Decreto nº 592/1992) e sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Decreto nº 591/1992) prescrevem direitos iguais, a proibição de discriminação, direito de registro, de nacionalidade, à educação e dever de proteção para todas as crianças e os adolescentes. A Convenção Americana sobre Direitos Humanos de 1969 (Decreto nº 678/1992) estabelece que toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de criança requer por parte da sua família, da sociedade e do Estado. No ano de 1980, foi publicada a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, ratificada no Brasil pelo Decreto nº 3.413/2000. Essa normativa é de fundamental relevância para a proteção e a defesa dos direitos de crianças ao lado da Convenção Relativa à Proteção de Crianças e Cooperação em Matéria de Adoção Internacional (1993), internalizada pelo Decreto nº 3.087/1999. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-publicacaooriginal-1-pe.html https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/07/criancas-iam-para-a-cadeia-no-brasil-ate-a-decada-de-1920 https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm 5 A Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças (1989), ratificada no Brasil pelo Decreto nº 99.710/1990, estabeleceu que a criança é um sujeito de direitos e que “todas as ações relativas à criança, sejam elas levadas a efeito por instituições públicas ou privadas de assistência social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem considerar primordialmente o melhor interesse da criança” (Brasil, 1990, Art. 3.1). Houve o reconhecimento do princípio de que ambos os pais e responsáveis legais têm obrigações comuns com relação à educação e ao desenvolvimento da criança, pois são os responsáveis primordiais por sua educação e desenvolvimento, tendo como preocupação básica a garantia do melhor interesse da criança e adotou-se o critério cronológico para definir a criança como todo ser humano com menos de dezoito anos, exceto se a lei nacional lhe conferir a maioridade mais cedo. Com o maior número de adesões internacionais, a Convenção Internacional https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm 6 sobre os Direitos das Crianças (1989) dispõe de um Comitê de monitoramento que objetiva fiscalizar a aplicação dos direitos preconizados. Foram ainda agregados três protocolos: o Protocolo facultativo sobre venda de crianças, prostituição e pornografia infantil, ratificado no Brasil pelo Decreto nº 5.007/2004; Protocolo facultativo sobre o envolvimento de crianças em conflitos armados (Decreto nº 5.006/2004); e, Protocolo facultativo das comunicações, denúncias ou petições individuais de 2011 (Decreto legislativo nº 85/2017), que permite a apresentação de queixas por particulares, inclusive pela própria criança, ao Comitê sobre os Direitos da Criança. Todos estes atos normativos internacionais de direitos humanos de proteção e defesa dos interesses da criança e do adolescente permitiram que o Brasil edificasse, igualmente, sua base normativa. Partiu-se da absoluta indiferença vivida até o Século XIV, à mera imputação criminal até o Século XIX, chegando à fase tutelar no Século XX, com o Código de Mello Mattos (Decretonº 17.943-A/1927) e o Código de Menores (Lei nº 6.697/1979) para ao final alcançar a fase da proteção integral com a Constituição Federal de 1988. A CF/1988, em seu artigo 227, influenciada também pela normativa internacional, inovou ao tratar sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, dispondo assim: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (Brasil, 1988). CONDEV http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5007.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5006.htm https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2017/decretolegislativo-85-8-junho-2017-785032-protocolo-152998-pl.html https://www.ohchr.org/es/treaty-bodies/crc https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-publicacaooriginal-1-pe.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6697impressao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm 7 Em complemento à Constituição Federal (1988), sobreveio o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -Lei nº 8.069, de 13 de julho 1990 -, que criou um rol de proteções e garantias descritas em duzentos e sessenta e sete artigos, separando as faixas etárias em duas “Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade” (Brasil, 1990). O ECA (1990) é reconhecido como uma referência a ser utilizada como exemplo de status de tutela protetiva, em razão da vulnerabilidade que ostentam enquanto sujeitos de direitos em plena formação. Com efeito, para aprimorar o combate à produção, venda e distribuição de pornografia infantil, bem como criminalizar a aquisição e a posse de tal material e outras condutas relacionadas à pedofilia na Internet, o ECA foi alterado pela Lei nº 11.829, de 2008, com importantes condutas penalmente puníveis nos artigos 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C, 241-D. É crime produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11829.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11829.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art240. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241c http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241d Usuário Realce Usuário Realce 8 envolvendo criança ou adolescente. Também é um ato criminoso vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. É de se enfatizar que a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica”, para o ECA (1990), compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou inclusive a exibição dos órgãos genitais de uma criança ou de um adolescente (também em redes sociais) para fins primordialmente sexuais. Neste sentido, também é crime a aquisição, a posse ou o armazenamento, por qualquer meio, de fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. É penalmente punível a simulação de participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual. E é legalmente condenável aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso. Então o que seria a Rede de proteção infantil? É um conjunto de instituições governamentais e não-governamentais que atuam em rede para garantir os direitos fundamentais postulados pelo ECA (Estatuto da Crianças e do Adolescente, 1990). Fazem parte da Rede de Proteção ECA: 1) Judiciário (Psicóloga e Assistente Social) – Atuam no sentido de promover segurança e estabilidade psíquica e social para a vítima e para seus familiares. Usuário Realce Usuário Realce Usuário Realce Usuário Realce Usuário Realce Usuário Realce 9 2) Conselho Tutelar – recebe as denúncias ou suspeitas e iniciam ações no sentido de aconselhar os pais, a vítima e de mediar a situação. 3) Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – é responsável por elaborar um plano que contenha objetivos e metas de segurança, proteção e enfrentamento às violências (Plano de Ação Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), além de definirem a distribuição de recursos de acordo com o Plano de ação do município (Plano de Aplicação). 4) Secretaria Municipal de Assistência Social – é a secretaria no município que tem como objetivo produzir, organizar, implementar, executar e avaliar o SUAS (Sistema Único de Assistência Social). 5) Secretaria Municipal de Saúde – é responsável por administrar as estrutura e ações relacionadas à saúde do município, de forma que planeja, organiza, elabora, executa e avalia as ações e políticas de saúde previstas no SUS (Sistema Único de Saúde), dentro das atribuições do município. 6) Secretaria Municipal de Educação – é responsável por administrar estruturas e ações relacionadas à educação do município: planeja coordena, executa, supervisiona e avalia as atividades de ensino a cargo do Poder Público Municipal no âmbito da educação básica. 7) Fundação Municipal do Esporte – entidade responsável por planejar, coordenar, executar e a avaliar as atividades relacionadas ao desenvolvimento das atividades físicas no âmbito do município. 8) Fundação Municipal de Cultura – entidade responsável por planejar, coordenar, executar e a avaliar as atividades relacionadas ao desenvolvimento das atividades de cultura e de arte no âmbito do município. Usuário Realce 10 Esta rede atua no sentido de garantir três princípios que orientam o ECA (1990): 1) princípio da prioridade absoluta – os documentos citados anteriormente, como a Constituição Federativa de 1988 e o ECA, estabelecem a primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse. 2) princípio do melhor interesse – é o princípio no qual o Estado reserva para si a guarda dos indivíduos juridicamente limitados. 3) princípio da municipalização - é claro que o processo de municipalização, em que a rede se aproxima das situações de violência e garante aspectos regionalizados, faz com que o enfrentamento seja específico de cada local. Isto garante que os locais levem em consideração seus processos sociais e culturais no enfrentamento e garantia de direitos das crianças e dos adolescentes. Segundo o documento Diagnóstico Rápido do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente (2020), é possível identificar os elementos da complexa rede de proteção visando a proteção integral das crianças, dos adolescentes e de suas respectivas famílias no diagrama abaixo:https://www.unicef.org/brazil/media/18281/file/diagnostico-rapido-do-sistema-de-garantia-de-direitos-da-crianca-e-do-adolescente_crescer-com-protecao.pdf 11 Fonte: Diagnóstico do sistema de garantias dos direitos das crianças e dos adolescentes (2020) 12 Por fim, nessa unidade foi possível conhecer as proteções jurídicas previstas pelos diversos documentos, entender como esses documentos organizam a rede de proteção à criança e ao adolescente, identificar as entidades governamentais e não-governamentais que participam do complexo e estabelecer um diagnóstico rápido das funções e dos elementos da rede. E para não esquecer deixamos aqui os principais canais de denúncia: O Conselho tutelar de sua cidade! A delegacia mais próxima! https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/pair/cartilha_disque_100.pdf 13 Encerramos aqui a nossa disciplina e esperamos que vocês tenham adquirido conhecimentos importantes e informações relevantes para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes na primeira infância! 14 PASE, Hemerson Luiz et al. O Conselho Tutelar e as políticas públicas para crianças e adolescentes. Cadernos EBAPE. BR, 2021, 18: 1000-1010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/6gPR9V6PJ7vFKWx7jK6jLTg. Acesso em: 11 set. 2023. PAVANI, Fabiane Machado et al. Violência infantil e sua interface no trabalho na atenção psicossocial infantojuvenil: percepções de profissionais da saúde. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 2020, 12.31: 40-59. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69734/43288. Acesso em: 11 set. 2023. LEITURA COMPLEMENTAR https://www.scielo.br/j/cebape/a/6gPR9V6PJ7vFKWx7jK6jLTg https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69734/43288 15 BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2022. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12 set 2023. BRASIL. Decreto nº 17.943-A, de 12 de outubro de 1927. Consolida as leis de assistência e proteção a menores. Disponível em: < https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820- publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Decreto nº 3.087, de 21 de junho de 1999. Promulga a Convenção Relativa à Proteção das Crianças e a Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, concluída na cidade de Haia, em 29 de maio de 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm 16 BRASIL. Decreto nº 3.413, de 14 de abril de 2000. Promulga a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, concluída na cidade de Haia, em 25 de outubro de 1980. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Decreto nº 5.007, de 8 de março de 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança referente à venda de crianças, à prostituição infantil e à pornografia infantil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5007.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Decreto nº 5.006, de 8 de março de 2004. 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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm 17 BRASIL. Decreto nº 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Lei nº 6.697, de 10 de outubro de 1979. Institui o Código de Menores. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6697impressao.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da criança e do adolescente). 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Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm 18 de 1943, a Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. BRASIL. Lei nº 13.709, de novembro de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. COSTA, Janaica; PERRONE, Christian. 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