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UNIDADE III 
 
O Trabalho em Rede para 
Intervenções nas Situações de 
Violência Contra a Criança 
 
 
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O Trabalho em Rede para Intervenções nas Situações 
de Violência Contra a Criança 
 
 
Antes mesmo de tratar do trabalho em rede 
para intervenções nas situações de violência contra 
a criança, é prioritário que vocês cursistas tenham 
conhecimento das proteções jurídicas previstas 
pelos diversos documentos regentes do assunto 
para entenderem a participação eficaz dos pais, dos 
responsáveis e de educadores para a efetivação 
jurídica dos direitos e garantias fundamentais do 
público infantil. 
 
 
 
 3 
Principais documentos sobre direitos humanos, nacionais e internacionais, 
abrangendo crianças e adolescentes: 
• Constituição da República Federativa do Brasil; 
• Convenção sobre os Direitos da Criança; 
• Estatuto da Criança e do Adolescente; 
• Declaração Universal dos Direitos Humanos; 
• Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; 
• Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos; 
• Convenção Americana sobre Direitos Humanos; 
• Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças; 
• Convenção relativa à proteção de crianças e cooperação em matéria de adoção internacional; 
• Código de Defesa do Consumidor; 
• Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002; 
• Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014; 
• Lei nº 13.257, de 8 de março 2016; 
• Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. 
(Tabela 1 - Textos normativos nacionais e internacionais) 
Citado como um dos primeiros documentos protetivos da infância, a Declaração de Genebra de 1924, elaborada por 
Eglantyne Jebb, fundadora do fundo Save the Children (clique aqui), abrangeu diversos direitos, meios para o 
desenvolvimento de crianças e adolescentes, auxílio especial em momentos de necessidades, primazia de socorro e 
https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:constituicao:1988-10-05;1988
https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca
https://www.unicef.org/brazil/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais
https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-sobre-direitos-civis-e-pol%C3%ADticos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.965-2014?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.709-2018?OpenDocument
https://www.unicef.org/brazil/historia-dos-direitos-da-crianca
 
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assistência, proteção contra a exploração e educação que estimulasse a consciência e o dever social. Na mesma década, 
em 12 de outubro de 1927, no Brasil foi promulgada a “Lei de Assistência e Proteção aos Menores”, conhecida como Código 
de Mello Mattos, consolidada pelo Decreto nº 17.943-A, que representou alguns parâmetros protetivos para as crianças. 
Determinou a maioridade penal aos 18 anos, a qual prevalece até os dias atuais. 
O ponto de partida para a universalização da titularidade de direitos pelas crianças foi a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, de 1948, que enfatizou à infância o direito a cuidados e assistências especiais e a garantia de proteção 
social (ONU, 1948, Art. 25.2). A Declaração dos Direitos da Criança (1959) dispôs que os melhores interesses das crianças 
eram a diretriz para nortear os responsáveis pela educação e orientação, e cabe em primeiro lugar aos pais (ONU, 1959, 7º 
princípio). Os Pactos Internacionais de 1966 sobre Direitos Civis e Políticos (Decreto nº 592/1992) e sobre Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais (Decreto nº 591/1992) prescrevem direitos iguais, a proibição de discriminação, direito de 
registro, de nacionalidade, à educação e dever de proteção para todas as crianças e os adolescentes. A Convenção 
Americana sobre Direitos Humanos de 1969 (Decreto nº 678/1992) estabelece que toda criança tem direito às medidas de 
proteção que a sua condição de criança requer por parte da sua família, da sociedade e do Estado. 
No ano de 1980, foi publicada a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, ratificada 
no Brasil pelo Decreto nº 3.413/2000. Essa normativa é de fundamental relevância para a proteção e a defesa dos direitos 
de crianças ao lado da Convenção Relativa à Proteção de Crianças e Cooperação em Matéria de Adoção Internacional (1993), 
internalizada pelo Decreto nº 3.087/1999. 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-publicacaooriginal-1-pe.html
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/07/criancas-iam-para-a-cadeia-no-brasil-ate-a-decada-de-1920
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm
 
 5 
A Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças (1989), ratificada no Brasil pelo Decreto nº 99.710/1990, 
estabeleceu que a criança é um sujeito de direitos e que “todas as ações relativas à criança, sejam elas levadas a efeito por 
instituições públicas ou privadas de assistência social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem 
considerar primordialmente o melhor interesse da criança” (Brasil, 1990, Art. 3.1). 
Houve o reconhecimento do princípio de 
que ambos os pais e responsáveis legais têm 
obrigações comuns com relação à educação e 
ao desenvolvimento da criança, pois são os 
responsáveis primordiais por sua educação e 
desenvolvimento, tendo como preocupação 
básica a garantia do melhor interesse da 
criança e adotou-se o critério cronológico para 
definir a criança como todo ser humano com 
menos de dezoito anos, exceto se a lei nacional 
lhe conferir a maioridade mais cedo. 
Com o maior número de adesões 
internacionais, a Convenção Internacional 
https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm
 
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sobre os Direitos das Crianças (1989) dispõe de um Comitê de monitoramento que objetiva fiscalizar a aplicação dos direitos 
preconizados. Foram ainda agregados três protocolos: o Protocolo facultativo sobre venda de crianças, prostituição e 
pornografia infantil, ratificado no Brasil pelo Decreto nº 5.007/2004; Protocolo facultativo sobre o envolvimento de crianças 
em conflitos armados (Decreto nº 5.006/2004); e, Protocolo facultativo das comunicações, denúncias ou petições individuais 
de 2011 (Decreto legislativo nº 85/2017), que permite a apresentação de queixas por particulares, inclusive pela própria 
criança, ao Comitê sobre os Direitos da Criança. 
Todos estes atos normativos internacionais de direitos humanos de proteção e defesa dos interesses da criança e do 
adolescente permitiram que o Brasil edificasse, igualmente, sua base normativa. Partiu-se da absoluta indiferença vivida até 
o Século XIV, à mera imputação criminal até o Século XIX, chegando à fase tutelar no Século XX, com o Código de Mello 
Mattos (Decretonº 17.943-A/1927) e o Código de Menores (Lei nº 6.697/1979) para ao final alcançar a fase da proteção 
integral com a Constituição Federal de 1988. A CF/1988, em seu artigo 227, influenciada também pela normativa 
internacional, inovou ao tratar sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, dispondo assim: 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a 
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (Brasil, 
1988). CONDEV
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5007.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5006.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2017/decretolegislativo-85-8-junho-2017-785032-protocolo-152998-pl.html
https://www.ohchr.org/es/treaty-bodies/crc
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-publicacaooriginal-1-pe.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6697impressao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
 
 7 
Em complemento à Constituição Federal 
(1988), sobreveio o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) -Lei nº 8.069, de 13 de 
julho 1990 -, que criou um rol de proteções e 
garantias descritas em duzentos e sessenta e 
sete artigos, separando as faixas etárias em 
duas “Art. 2º Considera-se criança, para os 
efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre 
doze e dezoito anos de idade” (Brasil, 1990). O 
ECA (1990) é reconhecido como uma 
referência a ser utilizada como exemplo de status de tutela protetiva, em razão da vulnerabilidade que ostentam enquanto 
sujeitos de direitos em plena formação. 
Com efeito, para aprimorar o combate à produção, venda e distribuição de pornografia infantil, bem como criminalizar a 
aquisição e a posse de tal material e outras condutas relacionadas à pedofilia na Internet, o ECA foi alterado pela Lei nº 
11.829, de 2008, com importantes condutas penalmente puníveis nos artigos 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C, 241-D. É crime 
produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11829.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11829.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art240.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241c
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#art241d
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envolvendo criança ou adolescente. Também é um ato criminoso vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro 
que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. 
É de se enfatizar que a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica”, para o ECA (1990), compreende qualquer 
situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou inclusive a exibição 
dos órgãos genitais de uma criança ou de um adolescente (também em redes sociais) para fins primordialmente sexuais. 
Neste sentido, também é crime a aquisição, a posse ou o armazenamento, por qualquer meio, de fotografia, vídeo ou 
outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. É 
penalmente punível a simulação de participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por 
meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual. E é 
legalmente condenável aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de 
com ela praticar ato libidinoso. 
Então o que seria a Rede de proteção infantil? É um conjunto de instituições governamentais e não-governamentais 
que atuam em rede para garantir os direitos fundamentais postulados pelo ECA (Estatuto da Crianças e do Adolescente, 
1990). Fazem parte da Rede de Proteção ECA: 
1) Judiciário (Psicóloga e Assistente Social) – Atuam no sentido de promover segurança e estabilidade psíquica e social 
para a vítima e para seus familiares. 
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2) Conselho Tutelar – recebe as denúncias ou suspeitas e iniciam ações no sentido de aconselhar os pais, a vítima e de 
mediar a situação. 
3) Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – é responsável por elaborar um plano que contenha 
objetivos e metas de segurança, proteção e enfrentamento às violências (Plano de Ação Municipal dos Direitos da 
Criança e do Adolescente), além de definirem a distribuição de recursos de acordo com o Plano de ação do município 
(Plano de Aplicação). 
4) Secretaria Municipal de Assistência Social – é a secretaria no município que tem como objetivo produzir, organizar, 
implementar, executar e avaliar o SUAS (Sistema Único de Assistência Social). 
5) Secretaria Municipal de Saúde – é responsável por administrar as estrutura e ações relacionadas à saúde do município, 
de forma que planeja, organiza, elabora, executa e avalia as ações e políticas de saúde previstas no SUS (Sistema 
Único de Saúde), dentro das atribuições do município. 
6) Secretaria Municipal de Educação – é responsável por administrar estruturas e ações relacionadas à educação do 
município: planeja coordena, executa, supervisiona e avalia as atividades de ensino a cargo do Poder Público Municipal 
no âmbito da educação básica. 
7) Fundação Municipal do Esporte – entidade responsável por planejar, coordenar, executar e a avaliar as atividades 
relacionadas ao desenvolvimento das atividades físicas no âmbito do município. 
8) Fundação Municipal de Cultura – entidade responsável por planejar, coordenar, executar e a avaliar as atividades 
relacionadas ao desenvolvimento das atividades de cultura e de arte no âmbito do município. 
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Esta rede atua no sentido de garantir três princípios que orientam o ECA (1990): 
 
1) princípio da prioridade absoluta – os documentos citados anteriormente, como a Constituição Federativa de 1988 e o 
ECA, estabelecem a primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse. 
2) princípio do melhor interesse – é o princípio no qual o Estado reserva para si a guarda dos indivíduos juridicamente 
limitados. 
3) princípio da municipalização - é claro que o processo de municipalização, em que a rede se aproxima das situações 
de violência e garante aspectos regionalizados, faz com que o enfrentamento seja específico de cada local. Isto garante 
que os locais levem em consideração seus processos sociais e culturais no enfrentamento e garantia de direitos das 
crianças e dos adolescentes. 
Segundo o documento Diagnóstico Rápido do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente (2020), é 
possível identificar os elementos da complexa rede de proteção visando a proteção integral das crianças, dos adolescentes 
e de suas respectivas famílias no diagrama abaixo:https://www.unicef.org/brazil/media/18281/file/diagnostico-rapido-do-sistema-de-garantia-de-direitos-da-crianca-e-do-adolescente_crescer-com-protecao.pdf
 
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Fonte: Diagnóstico do sistema de garantias dos direitos das crianças e dos adolescentes (2020) 
 
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Por fim, nessa unidade foi possível conhecer as proteções jurídicas previstas pelos diversos documentos, entender 
como esses documentos organizam a rede de proteção à criança e ao adolescente, identificar as entidades governamentais 
e não-governamentais que participam do complexo e estabelecer um diagnóstico rápido das funções e dos elementos da 
rede. 
 
E para não esquecer deixamos aqui os principais canais de denúncia: 
 
 
O Conselho tutelar de sua cidade! A delegacia mais próxima! 
 
https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/pair/cartilha_disque_100.pdf
 
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Encerramos aqui a nossa disciplina e esperamos que vocês tenham adquirido conhecimentos importantes e 
informações relevantes para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes na primeira infância! 
 
 
 
 
 
 
 
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PASE, Hemerson Luiz et al. O Conselho Tutelar e as políticas públicas para crianças e adolescentes. Cadernos EBAPE. 
BR, 2021, 18: 1000-1010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/6gPR9V6PJ7vFKWx7jK6jLTg. Acesso em: 11 set. 
2023. 
 
PAVANI, Fabiane Machado et al. Violência infantil e sua interface no trabalho na atenção psicossocial infantojuvenil: 
percepções de profissionais da saúde. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 2020, 12.31: 
40-59. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69734/43288. Acesso em: 11 set. 2023. 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
https://www.scielo.br/j/cebape/a/6gPR9V6PJ7vFKWx7jK6jLTg
https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69734/43288
 
 15 
 
 
 
BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm>. Acesso 
em: 14 dez. 2022. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12 set 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 17.943-A, de 12 de outubro de 1927. Consolida as leis de assistência e proteção a menores. 
Disponível em: < https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-
publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 3.087, de 21 de junho de 1999. Promulga a Convenção Relativa à Proteção das Crianças e a 
Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, concluída na cidade de Haia, em 29 de maio de 1993. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3087.htm
 
 16 
BRASIL. Decreto nº 3.413, de 14 de abril de 2000. Promulga a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro 
Internacional de Crianças, concluída na cidade de Haia, em 25 de outubro de 1980. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3413.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 5.007, de 8 de março de 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da 
Criança referente à venda de crianças, à prostituição infantil e à pornografia infantil. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5007.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 5.006, de 8 de março de 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da 
Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5006.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto Legislativo nº 85, de 2017. Aprova o texto do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da 
Criança Relativo a um Procedimento de Comunicações, celebrado em Nova York, em 19 de dezembro de 2011. Disponível 
em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2017/decretolegislativo-85-8-junho-2017-785032-protocolo-152998-
pl.html>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 591, 06 de julho de 1992. Promulga o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm#>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Decreto nº 592, 06 de julho de 1992. Promulga o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais
https://www.unicef.org/brazil/pacto-internacional-dos-direitos-econ%C3%B4micos-sociais-e-culturais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm
 
 17 
BRASIL. Decreto nº 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto 
de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Lei nº 6.697, de 10 de outubro de 1979. Institui o Código de Menores. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6697impressao.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da criança e do adolescente). Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Lei nº 11.829, de 25 de novembro de 2008. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança 
e do Adolescente, para aprimorar o combate à produção, venda e distribuição de pornografia infantil, bem como criminalizar 
a aquisição e a posse de tal material e outras condutas relacionadas à pedofilia na internet. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11829.htm#art1>. Acesso em: 12 set. 2023. 
 
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet). Disponível em: 
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