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LÍVIA ISADORA MICHELLOTI CESCHIM 
MATEUS VINICIUS HINZ DE SOUZA 
PAULA PRISCILA RIBEIRO 
VITÓRIA KAROLINA JACOB 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSPECTIVA DE TUTORES E MÉDICOS VETERINÁRIOS A CERCA DA 
ALIMENTAÇÃO ADOTADA PARA CÃES NO MUNICÍPIO DE CURITIBA E 
REGIÃO METROPOLITANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 DE JUNHO DE 2024 
 
 
 
2 
 
 
 
 
LÍVIA ISADORA MICHELLOTI CESCHIM 
MATEUS VINICIUS HINZ DE SOUZA 
PAULA PRISCILA RIBEIRO 
VITÓRIA KAROLINA JACOB 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSPECTIVA DE TUTORES E MÉDICOS VETERINÁRIOS A CERCA DA 
ALIMENTAÇÃO ADOTADA PARA CÃES NO MUNICÍPIO DE CURITIBA E 
REGIÃO METROPOLITANA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Medicina 
Veterinária do Centro Universitário 
UNICURITIBA, como requisito parcial à 
obtenção do título de Médico Veterinário. 
 
Orientadora: Fernanda Cristina 
Kandalski Bortolotto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA, 10 DE JUNHO DE 2024 
 
 
 
3 
Agradecimentos 
 
Gostaríamos de expressar nossa sincera gratidão a todas as pessoas que 
contribuíram para a realização deste trabalho. Em primeiro lugar, gostaríamos 
de agradecer à nossa orientadora Fernanda Bortolotto pela orientação valiosa, 
paciência e apoio contínuo ao longo deste processo. Suas orientações e 
feedback`s foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho. 
Também desejamos estender nosso agradecimento aos participantes da 
pesquisa, sem os quais este estudo não teria sido possível. Sua disposição em 
compartilhar suas experiências e perspectivas enriqueceu significativamente o 
conteúdo deste trabalho. 
Agradecemos também aos nossos pais, maridos, filhos, irmãos, amigos e 
a todos os familiares pelo apoio incondicional, encorajamento e compreensão 
durante os momentos desafiadores deste percurso acadêmico. 
Por fim, gostaríamos de expressar nossa gratidão à instituição de ensino 
e aos professores que contribuíram para nossa formação acadêmica, 
fornecendo recursos e oportunidades para o desenvolvimento deste trabalho. 
A todos, nosso muito obrigado por fazerem parte desta jornada e por 
tornarem possível a realização deste trabalho de conclusão de curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
PERSPECTIVA DE TUTORES E MÉDICOS VETERINÁRIOS A CERCA DA 
ALIMENTAÇÃO ADOTADA PARA CÃES NO MUNICÍPIO DE CURITIBA E 
REGIÃO METROPOLITANA 
 
 
Lívia Isadora Michelloti Ceschim, Mateus Vinicius Hinz De Souza, Paula 
Priscila Ribeiro, Vitória Karolina Jacob 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem o intuito de fornecer dados pertinentes ao manejo 
alimentar adotado para cães. Foram conduzidos questionários junto a tutores e 
médicos veterinários. As perguntas visaram traçar um perfil abrangente, 
abordando características sociais, econômicas, demográficas e práticas 
alimentares dos proprietários de animais de estimação, assim como dos 
profissionais veterinários. A análise dos resultados revelou que, embora haja 
poucos médicos veterinários especializados na área da região estudada, a 
maioria dos profissionais atua na clínica geral e muitos já adotam a alimentação 
natural em seus pacientes, obtendo resultados positivos. No entanto, enfrentam 
alguns desafios e acabam optando por rações secas industrializadas. 
Ao longo do artigo abordamos o processo de globalização e suas 
consequências no mercado de rações. Inicialmente os cães eram vistos como 
bens úteis para proteger as casas e nas últimas décadas tornam-se parte dos 
lares e consomem parte do orçamento familiar. 
 
 
 
Palavras-chave: alimentação canina, dietas alternativas, qualidade 
nutricional 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 6 
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................. 7 
2.1 Aspecto histórico ............................................................................... 7 
2.2 Rações comerciais ............................................................................... 8 
2.3 Alimentação natural ............................................................................... 9 
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................. 11 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 12 
4.1 Formulário para médicos veterinários ....................................................... 12 
4.1.1 Perfil dos entrevistados ..................................................................................... 12 
4.1.2 Perspectiva dos entrevistados sobre a alimentação de cães ............................. 13 
4.2 Formulário para tutores de cães ....................................................... 23 
4.2.1 Perfil dos entrevistados ..................................................................................... 23 
4.1.2 Perspectiva dos entrevistados sobre a alimentação de cães ............................. 25 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 36 
 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos, temos testemunhado uma notável evolução nos 
cuidados dispensados aos animais de estimação, impulsionada pelo aumento no 
número de animais domiciliados e pelo estreitamento dos laços entre humanos 
e seus companheiros. Esse cenário gerou uma demanda crescente por 
alimentos mais diversificados e tecnologicamente avançados, a fim de atender 
às expectativas dos tutores, que estão se tornando cada vez mais exigentes. 
 Antes da introdução dos alimentos comerciais para animais de estimação, 
as pessoas costumavam alimentá-los com sobras de caça ou restos da mesa. O 
primeiro produto comercializado especificamente para cães foi o "bolo para 
cães", criado em 1860 por James Spratt, representando um marco inicial na 
tentativa de elevar a qualidade da alimentação canina de forma mais sistemática. 
As rações em forma de granulado, que se tornaram tão comuns hoje em dia, só 
surgiram em 1957. 
 Observamos também um interesse crescente por alimentos não 
convencionais para animais de estimação, pois muitos proprietários acreditam 
que tais dietas são mais saudáveis e oferecem maior qualidade, uma vez que 
evitam aditivos comuns na indústria alimentícia. Nesse contexto, este estudo se 
propôs a investigar a percepção de médicos veterinários e tutores sobre o uso 
de alimentação natural para cães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Aspecto histórico 
 
Os cães têm desempenhado papéis significativos na vida dos seres 
humanos ao longo da história, desde suas origens como animais de trabalho, até 
companheiros de estimação e membros da família. Sua lealdade, 
companheirismo e habilidades diversas, como pastoreio, caça e proteção, os 
tornaram parceiros valiosos em uma variedade de culturas. 
A companhia de animais de estimação impacta positivamente na saúde 
mental e física das pessoas, proporcionando conforto emocional, incentivo para 
exercícios e até mesmo auxílio em terapias (MCCONNEL et al., 2011). 
Conforme o censo do IPB (Instituto Pet Brasil) mais recente, realizado em 
2021, o Brasil é o terceiro país com maior número de animais de estimação no 
mundo, um total de 149,6 milhões de pets, e vários fatores contribuíram para 
este crescimento, incluindo mudanças nos estilos de vida, urbanização, aumento 
do poder aquisitivo e a percepção crescente dos benefícios emocionais e sociais 
de ter um cão de estimação. 
Com a progressão desses números, destaca-se a grande influência que 
o mercado pet possui para todos os brasileiros, aumentando o número de 
clínicas, hospitais, consultórios, ambulatórios veterinários e pet shops (CFMV, 
2020), e também o cuidadodos responsáveis pelos animais de estimação. 
A alimentação e nutrição de cães, tornou-se a maior preocupação dos 
tutores atualmente (FERRO, 2024), refletindo uma mudança na percepção sobre 
saúde e bem-estar animal. Cada vez mais conscientes da importância de uma 
dieta balanceada e nutritiva para a saúde de seus cães, os tutores estão 
dispostos a investir tempo e recursos para garantir que seus animais de 
estimação recebam a melhor alimentação possível, como por exemplo, 
pesquisando e procurando informações sobre os melhores tipos de alimentos, 
incluindo rações comerciais de alta qualidade, dietas naturais e até mesmo 
dietas caseiras preparadas especificamente para os animais. 
 
 
 
8 
Com a variedade de produtos alimentares disponíveis no mercado, 
surgem também as dúvidas e divergências de opiniões a respeito dos melhores 
tipos de alimentos a serem adotados para os cães, cada opção com suas 
particularidades. 
 
2.2 Rações comerciais 
 
Gates 2009, afirma que a ideia de desenvolvimento de rações surgiu no 
século 19, na Inglaterra, com a criação do primeiro biscoito canino feito por 
James Spratt. Desde então, as rações comerciais para cães revolucionaram a 
forma de alimentação para os animais, proporcionando conveniência, nutrição 
balanceada e uma ampla variedade de opções para atender às necessidades 
individuais de cada animal. 
Sete pessoas, entre dez, que possuem cães, relatam que fornecem 
alimentos comerciais para seus animais pelo menos uma vez por semana, e 
cinco pessoas, entre dez, dizem fornecer esses alimentos todos os dias 
(EDNEY,1987), portanto, podemos destacar a proeminência dessa dieta. 
Esta opção de alimentação é subdividida em três grupos, as linhas 
standard, premium e super premium, estas, por sua vez, diferenciam-se pela 
matéria prima utilizada em sua fabricação, as linhas econômicas (standard), 
normalmente produzidas com produtos de baixo valor nutricional; a linha 
premium, sendo fabricada com uma maior seletividade de produtos; e a super 
premium havendo um conjunto de matérias primas de qualidade superior, maior 
palatabilidade e digestibilidade, e livres de corantes e transgênicos (SILVA et al,. 
2010). 
As rações comerciais são facilmente adquiridas e possuem custo 
acessível, e em consequência do seu baixo teor de umidade, e possuírem 
compostos antifúngicos, antioxidantes e acidificantes, têm uma vida útil longa, 
permitindo serem armazenadas em casa com praticidade, sem a necessidade 
de refrigeração ou preparação especial (BRAGANÇA e QUEIROZ, 2021). 
Entretanto, muitos dos níveis de garantia apresentados nas embalagens 
dessas rações acabam sendo divergentes da realidade, principalmente em 
 
 
 
9 
rações derivadas de produtos de origem animal. Com base em um estudo, 
matéria mineral, extrato etéreo, e proteína bruta, são alguns dos compostos 
analisados em laboratório e que apresentaram inconformidades com as 
quantidades de g/Kg descritas nos pacotes de rações, e a quantidade que 
realmente foi encontrada (PROVENZANO et al,. 2020). 
Mesmo não havendo comprovações científicas em relação, alguns 
conservantes e aditivos químicos que impendem a proliferação de fungos, 
bactérias e até mesmo a oxidação dos produtos, e a presença de transgênicos 
na ração, podem ser classificados pelos tutores como prejudiciais aos cães, 
consequentemente, muitos responsáveis por esses animais começaram a optar 
por outro tipo de alimento, que começou a possuir grande visibilidade no 
mercado pet food, as dietas naturais e caseiras. 
 
2.3 Alimentação natural 
 
A nova tendência no mercado pet food é alimentação natural para cães, 
também conhecida como dieta natural crua ou BARF (Biologically Appropriate 
Raw Food), contudo, possui pontos positivos e negativos a serem considerados. 
A alimentação natural permite aos tutores controlar os ingredientes e a 
qualidade dos alimentos fornecidos aos seus cães, garantindo uma dieta rica em 
nutrientes essenciais. 
A mastigação de ossos e carne crua podem ajudar a manter a saúde 
dental dos cães, removendo tártaro e promovendo a saúde das gengivas. Além 
de que, a alimentação quando rica em ácidos graxos essenciais, pode promover 
uma pele saudável e uma pelagem brilhante nos cães, inclusive, muitos desse 
animais podem se beneficiar de uma melhor digestão e redução de problemas 
gastrointestinais com uma dieta natural, especialmente aqueles com 
sensibilidades alimentares (ARAUJO et al., 2018). 
Os fatores negativos sobre o uso da alimentação natural também devem 
ser um ponto de atenção para tutores e médicos veterinários, o risco de 
contaminação biológica, como por exemplo, a salmonelose, toxoplasmose e as 
 
 
 
10 
verminoses diversas, são desvantagens das dietas naturais cruas (RINLEY et 
al., 2007). 
FREEMAN et al. 2013 afirmam que, esse tipo de alimentação pode ser 
desequilibrado em termos de nutrientes essenciais, levando a deficiências ou 
excessos prejudiciais ao cão. Além do mais, podem causar riscos á integridade 
física do animal, em casos de ingestão de alimentos com ossos, que 
potencialmente resultam em fraturas nos dentes, lesões gastrointestinais, 
obstruções e perfurações do esôfago, estômago, intestino ou cólon. 
A preparação e obtenção do alimento caseiro exige maior disponibilidade 
e empenho do tutor se comparada com as rações comerciais, pois, se faz 
necessário comprar todos os ingredientes, em seguida realizar a preparação de 
cada um deles, e posteriormente, armazená-los em um local apropriado, visto 
que, a validade desse alimento costuma ser muito menor do que a das rações 
industrializadas. 
Vale ressaltar que, muitos alimentos presentes na rotina do ser humano, 
são extremamente prejudiciais à saúde dos cães, tais como: alho, cebola, 
chocolate, uvas, sementes de frutas, abacate, leite e derivados, ossos cozidos, 
etc (GUERRA, 2022). Portanto, a preparação de uma dieta natural consciente e 
realizada sob orientação de um profissional é de extrema importância para o 
bem-estar animal. 
Por fim, os custos dessa dieta acabam sendo maiores que os alimentos 
comerciais, após alguns estudos onde comparavam-se ambos os alimentos, 
confirmou-se que o custo médio dos alimentos caseiros é maior do que o de 
alimentos industrializados (PEDRINELLI, 2018). 
Com a variedade de ofertas de dietas para os animais, e os diversos 
pontos que devem ser avaliados no momento da escolha de uma alimentação 
ideal, a pesquisa posteriormente apresentada, se propõe a investigar e analisar 
os padrões de alimentação dos cães, com o objetivo de identificar as principais 
tendências, preferências alimentares, e fatores que influenciam as escolhas dos 
proprietários. 
 
 
 
 
 
11 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
A relação entre a alimentação e a saúde dos animais domésticos, em 
particular dos cães, tem sido objeto de crescente interesse e preocupação entre 
proprietários, veterinários e pesquisadores. A cidade de Curitiba/PR e região 
metropolitana não são exceção, conforme uma pesquisa realizada em 2023, 
somente na capital, há um total de 584.661 cães, isso significa um cão para cada 
três habitante da cidade (PICHETTI, 2023). 
Ao compreendermos melhor como os cães estão sendo alimentados 
nesta comunidade, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para 
promover dietas saudáveis, fornecer orientação adequada aos proprietários e 
contribuir para o bem-estar geral dos animais e da população. 
Desta forma, foram criados questionários através do Google Forms, 
distribuídos de forma aleatória através de redes sociais para moradores da 
cidade de Curitiba/PR e região metropolitana e para médicos veterinários que 
atuem na região. 
Respectivamente, o primeiro formulário abordou qual o bairro da capital 
ou a região metropolitana em que o tutor e o animal residem, e o grau de 
instrução deste tutor. Em relação à temática de nutrição deste animal, abordou-
se qual o principaltipo de alimentação do cão, e os critérios com relação a 
escolha deste alimento. Também foram questionados sobre as restrições 
alimentares e o quão importante o tutor considera o cuidado com a alimentação 
para a saúde geral deste animal. 
Por fim explorou-se o entendimento em relação ao armazenamento do 
alimento escolhido, o preparo (em casos de alimentação natural) e os 
conhecimentos do tutor sobre os alimentos tóxicos para seus cães. 
O segundo formulário, voltado aos médicos veterinários, abordou a 
identificação do profissional – através do nome ou CRMV, região geográfica que 
atua, e área de atuação dentro da medicina veterinária. Em relação à temática 
de nutrição, questionou-se o aprimoramento dos conhecimentos na área de 
alimentação e a quantidade de casos presentes na rotina profissional que 
necessitam de alterações no manejo alimentar. Por fim, indaga-se sobre as 
 
 
 
12 
formas com que este profissional aborda as questões relacionadas a 
alimentação durante suas consultas e quais as orientações e percepções dele 
acerca desse assunto com os tutores. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 Formulário para médicos veterinários 
 
4.1.1 Perfil dos entrevistados 
Dentre os profissionais que responderam a pesquisa, podemos destacar 
a predominância das médicas-veterinárias que representam 81,25%, enquanto 
os homens, representam uma parcela menor, de 18,75%. Desde 2018, podemos 
observar o crescimento da atuação de mulheres no ramo da veterinária, 
conforme o último censo obtido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. 
Foi realizada a divisão das áreas de atuação dos profissionais através de 
administrações regionais da cidade de Curitiba e região metropolitana. 
Observamos que a predominância de atendimento é na região central, porém, 
há uma grande distribuição do serviço veterinário em todas as outras regionais. 
Na pesquisa realizada com os profissionais, um padrão distintivo emergiu: 
a maioria dos entrevistados concentra suas atividades na área de clínica médica 
e cirúrgica. Este achado não apenas destaca a relevância e demanda crescente 
por serviços clínicos e cirúrgicos veterinários, mas também oferece percepções 
valiosas sobre as tendências predominantes dentro da profissão. 
 
Quadro 1. Dados sociodemográficos dos médicos veterinários que 
participaram da pesquisa. 
 
Dados sociodemográficos Quantidade Porcentagem 
Gênero 
Masculino 6 18.75 % 
Feminino 26 81.25% 
 
 
 
 
13 
Região de atuação 
Regional Matriz 16 26.67% 
Regional Portão 10 16.67% 
Regional Boqueirão 9 15% 
Regional Cajuru 4 6.67% 
Regional CIC 2 3.33% 
Regional Santa Felicidade 2 3.33% 
Regional Boa Vista 1 1.67 % 
Regional Bairro Novo 1 1.67 % 
Regional Pinheirinho 3 5% 
Região Metropolitana 12 20% 
 
Área de atuação 
Clínica geral 9 23.68% 
Clínica médica e cirúrgica 13 34.21% 
Comercial 5 13.16% 
Medicina regenerativa 1 2.63% 
Medicina Preventiva 1 2.63% 
Medicina do Coletivo 2 5.26% 
Inspeção de alimentos 1 2.63% 
Nutricionista 2 5.26% 
Promotor técnico 1 2.63% 
Pesquisa e docência 1 2.63% 
Anestesiologista 1 2.63% 
Oncopatologista 1 2.63% 
 
4.1.2 Perspectiva dos entrevistados sobre a alimentação 
A pesquisa revela que entre os médicos veterinários, a maioria deles 
(56,3%) optou por aprofundar seus conhecimentos sobre a alimentação de cães 
(Gráfico 1). Essa preferência dos profissionais por estenderem sua experiência 
nesse campo, reflete a crescente conscientização sobre a influência da dieta na 
saúde dos cães, e a necessidade de orientação especializada para garantir uma 
nutrição adequada e equilibrada para os animais de estimação. 
 
 
 
 
 
 
14 
Gráfico 1: 
 
Representando 78,1% dos entrevistados, a maioria dos veterinários 
recebe uma quantidade significativa de casos em sua rotina profissional 
relacionados à alimentação de cães (Gráfico 2). Esses casos podem abranger 
desde problemas de peso e obesidade até alergias alimentares, intolerâncias e 
distúrbios gastrointestinais. Segundo Carciofi e Jeremias (2010), os tutores tem 
se preocupado cada vez mais com as dietas dos animais de companhia, fazendo 
com que os veterinários estejam sendo procurados com mais frequência pelos 
proprietários de cães em busca de orientação especializada. Isso evidencia a 
necessidade contínua de educação e aconselhamento veterinário sobre nutrição 
canina para promover a saúde e o bem-estar de cães de todas as idades e raças. 
 
Gráfico 2: 
 
Na pesquisa, os entrevistados poderiam selecionar a quantidade 
desejada de patologias que consideram estar relacionadas com a dieta do 
 
 
 
15 
animal. Baseado nas respostas dos profissionais, identificamos que as principais 
situações que exigem uma atenção no manejo alimentar dos cães, são as 
dermatopatias (Gráfico 3), onde 29 dos 32 veterinários selecionaram como uma 
possível consequência de uma alimentação não balanceada, em seguida, 
obesidade com 59,38% (n = 19/32), gastroenteropatias com 53,13% (n = 17/32), 
endócrinos com 40,63% (n = 13/32), geriátricos com 31,25% (n = 10/32), 
nefropatias com 28,13% (n = 9/32), oncológicos com 21,88% (n = 7/32), e por 
fim, neonatal com 3,13% (n = 1/32). O resultado confirma que os casos 
dermatológicos possuem predominância na rotina clínica, estima-se que 20 a 
75% dos animais examinados durante uma consulta, possuem algum problema 
relacionado a pele (CARDOSO et al., 2011). Vale ressaltar portanto, a 
importância da investigação das práticas alimentares, podendo incluir a escolha 
de dietas específicas que ajudem a melhorar a condição da pele e do pelo dos 
animais, ou evitar alimentos que possam causar reações alérgicas ou irritações 
tegumentares. 
Gráfico 3: 
 
 
Representando 82,8% dos entrevistados, a maioria dos veterinários 
recomendam rações comerciais para os cães durante seus atendimentos como 
parte fundamental da dieta dos animais, os outros 17,2% costumam recomendar 
alimentação natural para seus pacientes (Gráfico 4). 
Os resultados indicam a confiança dos profissionais da área veterinária 
nas marcas comerciais, que muitas vezes são desenvolvidas com base em 
 
 
 
16 
estudos nutricionais rigorosos e atendem às necessidades específicas dos cães 
em diferentes estágios da vida e condições de saúde, esses estudos que 
segundo Furlan e Gobetti (2021), são impulsionados pela competitividade no 
ramo industrial, onde as fabricantes de alimentos comerciais buscam aprimorar 
seus produtos com matéria prima de qualidade superior, trazendo consigo um 
selo premium para atrair mais consumidores e estar dentro dos parâmetros 
considerados ideais pelos médicos veterinários, garantindo assim, a 
preferências dos profissionais por esse tipo de alimento. 
 
Gráfico 4: 
 
Quanto a suplementação na alimentação dos cães, nota-se que os 
entrevistados frequentemente recomendam a utilização de uma combinação de 
prebióticos e/ou probióticos, omega-3, omega-6 e omega-9 para promover a 
saúde ideal dos animais de estimação, na pesquisa, os veterinários poderiam 
selecionar os diversos tipos de suplementos que costumam indicar para cães, 
sendo assim, a instrução pelo uso de prebióticos e probióticos representa 87,5% 
(n = 28/32) dos entrevistados, enquanto a indicação para ômega-3, ômega-6 e 
ômega-9 configura 84,4% (n = 27/32) dos profissionais, em seguida temos a 
recomendação por suplementos vitamínicos 65,6% (n = 21/32); suplementos 
minerais com 28,1% (n = 9/32); suplementos proteicos com 21,9% (n = 7/32), e 
representando 12,5% (n = 4/32), veterinários que não recomendam nenhum tipo 
de suplementação na alimentação (Gráfico 5). 
 
 
 
17 
 Os prebióticos e probióticos, são essenciais para manter o equilíbrio da 
flora intestinal, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a digestão, 
grande parte da recomendação dos profissionais por esse tipo de 
suplementação também se baseia na proteção de doenças como hipertensão, 
diabetes, câncer, osteoporose e coronariopatias(MOURA et al., 2021). 
Enquanto isso, ômega-3, ômega-6 e ômega-9 desempenham papéis 
vitais em várias funções do organismo, a deficiência desses ácidos graxos, 
podem acarretar em redução do crescimento, piorar a eficiência alimentar, pele 
seca, dermatite, queda de pelos, retardo na maturidade sexual, menor fertilidade, 
acúmulo de gordura no fígado, baixa resistências a várias doenças como 
coronárias e câncer (SILVA, 2020), evidenciando a importância dessa 
suplementação, e o motivo pelo qual grande parte dos profissionais também 
recomendam a utilização na alimentação canina. 
 
Gráfico 5: 
 
Questionados sobre os fatores que priorizam para recomendar dietas 
alimentares, observamos que a maioria dos profissionais se atentam ao histórico 
do paciente, representando 87,5% dos entrevistados (Gráfico 6), a abordagem 
personalizada visa promover a saúde e o bem-estar dos animais, reconhecendo 
que cada paciente tem necessidades únicas que devem ser consideradas ao 
selecionar sua alimentação. Observa-se que 6,3% dos entrevistados não 
costumam recomendar dietas, e 3,1% prioriza a quantidade de proteínas no 
 
 
 
18 
alimento, e outros 3,1% a quantidade de gordura durante a indicação de uma 
alimentação para os cães. 
 
Gráfico 6: 
 
Na pesquisa conduzida entre veterinários, observou-se que a maioria 
desses profissionais, 37,5% dos profissionais, acredita que sua opinião 
desempenha um papel decisivo na escolha da ração para cães por parte dos 
tutores (Gráfico 7). Esta crença, reflete a confiança que os proprietários 
depositam na expertise e no conhecimento dos veterinários quando se trata da 
saúde e nutrição de seus animais de estimação. Os veterinários são vistos como 
autoridades no assunto, capazes de oferecer recomendações personalizadas 
com base nas necessidades individuais de cada animal. Sua orientação é 
valorizada não apenas pela sua formação acadêmica e experiência prática, mas 
também pelo compromisso com o bem-estar animal. 
Embora a nutrição seja fundamental para a saúde dos animais de 
estimação, os veterinários reconhecem que, para muitos proprietários, a 
praticidade (12,5%) e o custo (31,3%) representam um papel significativo na 
tomada de decisão. Em um mundo cada vez mais agitado, os tutores buscam 
opções alimentares que sejam fáceis de comprar, armazenar e servir, permitindo 
que atendam às necessidades de seus animais de estimação sem comprometer 
muito seu estilo de vida. Além disso, o fator financeiro também é considerado 
importante, já que muitos proprietários precisam equilibrar os custos de 
alimentação com outras despesas relacionadas ao cuidado do animal. Segundo 
 
 
 
19 
a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de 
Estimação), incorporar um animal de estimação no orçamento familiar pode 
impactar a renda em até 24,3%. No entanto, essa porcentagem pode variar 
dependendo do estilo de vida da família e de sua receita. Em média, estima-se 
que os custos mensais de manter um cachorro possam alcançar cerca de R$ 
350,00. 
Gráfico 7: 
 
 
No gráfico 8 observamos que 78,1% dos veterinários, prioriza a discussão 
sobre questões nutricionais como parte integrante do cuidado preventivo e da 
promoção da saúde animal. Essa abordagem reflete o reconhecimento do papel 
fundamental que a dieta desempenha na manutenção do bem-estar e na 
prevenção de doenças nos cães. Durante essas consultas, os veterinários 
frequentemente avaliam a dieta atual do animal, discutem hábitos alimentares e 
fornecem recomendações específicas para atender às necessidades nutricionais 
individuais de cada cão. Eles podem oferecer conselhos sobre tipos de 
alimentos, porções adequadas, necessidades calóricas, suplementação e até 
mesmo discutir alergias alimentares ou sensibilidades. Todavia, 21,9% dos 
profissionais abordam a questão da dieta com os tutores somente quando 
observam a necessidade de alguma orientação específica, seja ela decorrente 
do errôneo manejo alimentar, ou relacionado com alguma patologia apresentada 
pelo animal. 
 
 
 
 
20 
 
 
Gráfico 8: 
 
Durante suas consultas, 71,9% dos veterinários entrevistados, 
recomendam aos tutores de cães a seguir as orientações indicadas pelos 
fabricantes dos alimentos que seus cães consomem. Essas orientações são 
fundamentais para garantir que os animais recebam a quantidade adequada de 
nutrientes para atender às suas necessidades individuais, levando em 
consideração fatores como idade, peso, nível de atividade e saúde geral. Ao 
seguir as recomendações dos fabricantes, os tutores podem ajudar a prevenir 
problemas de saúde relacionados à alimentação, como obesidade ou 
deficiências nutricionais. Embora os veterinários forneçam orientações 
personalizadas durante as consultas, eles enfatizam que as instruções dos 
fabricantes são uma referência essencial para uma alimentação equilibrada e 
saudável para os cães. 
Gráfico 9: 
 
 
 
 
21 
A pesquisa revelou que a maioria dos veterinários acredita que a 
obesidade canina está intimamente ligada à alimentação excessiva. 81,25% dos 
profissionais possuem a ideia de que a administração incorreta e exacerbada de 
rações, alimentos naturais, petiscos etc, estão correlacionados com os casos de 
obesidade nos pets (Gráfico 9). Isso ressalta a importância do controle rigoroso 
da dieta dos animais de estimação para garantir sua saúde e bem-estar. 
Contudo, 9,38% dos profissionais consultados, apontaram a falta de exercícios 
físicos como um fator significativo. Além da alimentação excessiva, o 
sedentarismo está diretamente ligado ao sobrepeso de animais, impulsionados 
pela rotina dos tutores, onde não possuem tempo para passear com os cães, ou 
por viverem em apartamento com espaços mais restritos, que limitam a práticas 
de exercícios (MARTINS, 2023). 
Gráfico 9: 
Você acredita que a maioria de casos de obesidade em cães está relacionada a: 
 
Todos os 32 respondentes indicaram que orientam os tutores quando 
veem a necessidade de perda de peso para o animal (Gráfico 10). O veterinário 
trabalha em estreita colaboração com o proprietário do animal para desenvolver 
um plano de dieta e exercício personalizado, adaptado às necessidades 
específicas do cão e às circunstâncias individuais. Além disso, são fornecidas 
orientações sobre a quantidade correta de alimentos, a seleção de alimentos 
nutritivos e a implementação de um programa de exercícios adequado. Durante 
o acompanhamento, o veterinário monitora o progresso do cão e faz ajustes no 
 
 
 
22 
plano de manejo conforme necessário, garantindo assim um cuidado abrangente 
e personalizado para combater a obesidade e promover a saúde e o bem-estar 
do animal. 
Gráfico 10: 
 
A pesquisa abaixo nos revelou que: 40,6% dos profissionais entrevistados 
compartilharam da opinião que alimentação natural requer maior disposição de 
preparação por parte dos tutores pois envolve a realização de refeições frescas 
e balanceadas em casa, apesar dessa demanda adicional de tempo e esforço, 
muitos proprietários estão dispostos a investir nesse tipo de alimentação devido 
aos benefícios que oferece à saúde de seus animais de estimação. 28,1% dos 
veterinários acreditam que esse tipo de dieta é mais saudável em comparação 
com as rações comerciais, conforme especialistas em alimentação e 
endocrinologistas, a alimentação natural é mais vantajosa, porque as refeições 
podem ser adaptadas para cada tipo de cachorro (FRANCISCO, 2023), 
destacando possíveis benefícios para a saúde dos animais. Outro aspecto 
relevante na pesquisa é a alta palatabilidade e digestibilidade, com 25% dos 
veterinários indicando que a alimentação natural é percebida como mais 
saborosa pelos cães, o que significa que os cães tendem a desfrutar mais das 
refeições, o que pode ajudar a garantir uma ingestão adequada de nutrientes. 
Outro ponto a ser destacado, é que essas dietas são livres de transgênicos econservantes artificiais, proporcionando uma nutrição mais pura e livre de 
aditivos prejudiciais. Esses resultados evidenciam uma variedade de percepções 
 
 
 
23 
entre os profissionais de saúde animal em relação à alimentação canina, 
evidenciando a importância do debate e da informação para orientar os tutores 
na escolha da melhor dieta para seus animais de estimação. 
Gráfico 11: 
 
 
4.2 Formulário para tutores de cães 
 
4.2.1 Perfil dos tutores de cães entrevistados 
 
Dentro dos 203 tutores entrevistados, podemos observar um número 
expressivo de tutores que possui ensino superior completo, representando 
42,2%. 
Este número significativamente maior de tutores de animais de estimação 
com ensino superior completo, aponta para uma tendência intrigante no perfil 
dos proprietários de pets. Essa observação, sugere uma possível correlação 
entre o nível educacional e a posse responsável de animais de estimação. Tal 
fenômeno pode ser interpretado como indicativo de uma maior capacidade 
financeira e disposição para cuidar dos animais, além de um acesso mais amplo 
a informações sobre os cuidados e bem-estar dos pets. Adicionalmente, a posse 
de animais de estimação por parte de indivíduos com ensino superior pode 
refletir uma busca por companhia e conforto emocional, além de uma valorização 
do papel dos animais na qualidade de vida. 
 
 
 
24 
Foi realizada a divisão das áreas de residência dos tutores de cães 
através de administrações regionais da cidade de Curitiba e região 
metropolitana. Observamos que a predominância dos entrevistados residirem na 
Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e nos bairros localizados na região Sul 
da cidade, porém, possui grande distribuição de tutores e cães em todas as 
outras regionais. 
 
Quadro 2. Dados sociodemográficos dos tutores de cães que participaram 
da pesquisa. 
 
Dados educacionais Quantidade Porcentagem 
Formação 
Ensino Fundamental Incompleto 1 0,49% 
Ensino Fundamental Completo 6 2,96% 
Ensino Médio Incompleto 4 1,97% 
Ensino Médio Completo 44 21,67% 
Ensino Superior Incompleto 62 30,54% 
Ensino Superior Completo 86 42,36% 
 
Região em que residem 
Regional Matriz 17 8,5% 
Regional Portão 27 13,4% 
Regional Boqueirão 30 14,8% 
Regional Cajuru 10 4,9% 
Regional CIC 3 1,4% 
Regional Santa Felicidade 13 6,5% 
Regional Boa Vista 12 5,9% 
Regional Bairro Novo 23 11,4% 
Regional Tatuquara 4 2% 
Regional Pinheirinho 28 13,5% 
Região Metropolitana 36 17,7% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
4.2.2 Perspectiva dos entrevistados sobre a alimentação 
 
 
O gráfico 12 nos mostra que a maioria dos tutores de cães possuem 
preferência a ração seca como alimentação principal para seus cães. A ração 
seca é a opção de 95,1% dos entrevistados. 
Conforme mencionado anteriormente, os benefícios da ração comercial 
estão diretamente relacionados com a preferência pelos tutores, sua praticidade, 
economia, equilíbrio nutricional e a facilidade de controle das porções são 
vantagens, que contribuem para a escolha desse tipo de alimentação. 
Outro dado que se destacou, foi o baixo número de tutores que optam por 
ofertar restos de alimentos para seus cães, apenas 0,5% dos entrevistados. Este 
dado pode revelar uma conscientização maior dos tutores a respeito dos riscos 
associados a essa prática, como a possibilidade de oferecer alimentos 
inadequados em termos de nutrição ou que possam causar problemas de saúde, 
como obesidade, intolerâncias alimentares ou envenenamento por alimentos 
tóxicos para cães. Além disso, a alimentação com restos de comida pode levar 
a uma dieta desequilibrada, carente de nutrientes essenciais para a saúde dos 
cães. 
Gráfico 12: 
 
Na pesquisa realizada, ficou evidente que 30,5% dos entrevistados, 
baseia a escolha da alimentação de seus cães nas recomendações de 
veterinários (Gráfico 13). Essa abordagem reflete uma preocupação crescente 
com a saúde e o bem-estar dos animais de estimação, bem como o 
reconhecimento da importância de uma dieta adequada para promover uma vida 
 
 
 
26 
longa e saudável para os cães. Os veterinários são considerados como fontes 
confiáveis de orientação nutricional, capazes de fornecer recomendações 
personalizadas levando em consideração as necessidades individuais de cada 
animal, como idade, raça, tamanho e condições de saúde específicas. A 
confiança depositada nas orientações dos veterinários ressalta a importância do 
papel desses profissionais na educação e cuidado com os animais de estimação, 
contribuindo para uma abordagem mais consciente e responsável em relação à 
alimentação dos pets. 
A praticidade também possui um peso significativo na escolha da 
alimentação por parte dos tutores, representando 21,7%, como vimos 
anteriormente a preferência pela ração (mais utilizada pelos tutores) pode ser 
atribuída ao fácil armazenamento e possui uma vida útil prolongada, o que a 
torna uma opção prática para tutores que desejam garantir um suprimento 
estável de alimentos para seus animais de estimação. 
 A idade e o porte (16,3 %) e o valor nutricional (13,8%) também se 
destacam como critérios para a escolha do melhor alimento para seu cão. Estes 
dados reforçam o conceito de que os tutores estão cada vez mais conscientes e 
preocupados em fazer as melhores escolhas para uma alimentação mais 
adequada e saudável para seus pets. 
Gráfico 13: 
 
 
 
Questionados sobre os hábitos alimentares de cães, a pesquisa revelou 
que 87,2% dos tutores não impõe restrições específicas à dieta de seus animais 
 
 
 
27 
de estimação (Gráfico 14). No entanto, surpreendentemente, uma parte 
considerável dos entrevistados relatou que seus cães de fato têm restrições 
alimentares, representando 12,8% das respostas. Essa descoberta sugere uma 
variedade de abordagens em relação à alimentação canina, com alguns tutores 
adotando uma postura mais flexível, enquanto outros se preocupam em ajustar 
a dieta de acordo com as necessidades individuais de seus pets. Este resultado 
destaca a importância de considerar a diversidade de recomendações dietéticas, 
que devem ser formuladas adequadamente por profissionais evitando assim 
carências ou excessos de nutrientes (CAMPOS e RIBAS, 2021). 
Gráfico 14: 
 
A respeito do motivo pelo qual os cães possuem restrições alimentares, o 
formulário apresentou algumas opções de patologias que os tutores poderiam 
selecionar, e que teriam conhecimento que estariam relacionados com cuidados 
especiais na dieta. Representando 36,6% das respostas, a grande maioria dos 
entrevistados não tinham conhecimento se seus animais possuíam alguma 
restrição, ou o motivo pelo qual apresentam a restrição, enquanto outros 22,2% 
responderam que essa atenção maior a dieta seria consequência de 
dermatopatias, como dermatite alérgica ou dermatite atópica. Constituindo 
outros 22,2% dos entrevistados, confirma-se que as gastroenteropatias, como 
gastrite, pancreatite, enterite, estão relacionados com as dietas seletivas para 
seus pets. Em seguida, observamos que cães mais idosos também exigem 
manejos em sua alimentação, representando 6,7% das respostas. A obesidade 
também representa 6,7% dos entrevistados, enquanto os problemas endócrinos 
como diabetes, hipotireoidismo e hipertireoidismo constituem 4,4% das 
respostas, e as nefropatias 2,2% (Gráfico 15). 
 
 
 
28 
 
Gráfico 15: 
 
A pesquisa visa entender o quão importante os tutores acreditam que a 
alimentação seja importante para a saúde dos cães, portanto, apresentamos 
uma tabela com escala de 0 a 5, onde 0 representa que o tutor considera pouco 
relevante a alimentação para a saúde do cão, e 5 onde o tutor consideram muito 
importante a alimentação para a saúde do cão (Gráfico 16). Desta forma, 
identificamos que 85,7% dos entrevistados atribuiu a nota 5 ao questionamento, 
confirmando que dentro dos conhecimentos dos responsáveis pelos animais, 
existe uma grande conscientização a respeitoda dieta dos pets, visto que, 
associam uma dieta de qualidade com a prevenção de deficiências nutricionais 
e o desenvolvimento de doenças (WOLFARTH et al., 2011). Representando 
11,4%, 24 entrevistados atribuíram nota 4 para a importância da alimentação 
para saúde dos cães, 2% atribuíram nota 3, e 0,5% nota 1, nenhum dos 
entrevistados considerou como irrelevante a dieta balanceada para a saúde dos 
cães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Gráfico 16: 
 
Observando o gráfico 17, podemos notar que os tutores estão bem 
informados sobre os alimentos tóxicos para seus animais de estimação. Esta 
clara distinção reflete um alto nível de conscientização sobre quais alimentos 
devem ser evitados para garantir a saúde e o bem-estar dos cães. Alguns 
alimentos aparentemente inofensivos para os humanos, como chocolate, uvas, 
cebola, alho e abacate, podem ser extremamente prejudiciais para os cães, 
podendo causar intoxicação (KOVALKOVIČOVÁ et al., 2009). O cozimento ou a 
deterioração de cebola e alho por exemplo, não reduzem o seu potencial de 
toxicidade (BURROWS; TYRL, 2001). 
Gráfico 17: 
 
A pesquisa permitia que os tutores descrevessem alguns alimentos que 
consideravam nocivos para os cães, e destacou-se que o chocolate é o alimento 
amplamente reconhecido, 135 dos 167 tutores que responderam essa pergunta, 
pontuaram o alimento como prejudicial para os pets (Gráfico 18). Essa 
conscientização é crucial, considerando que o chocolate contém teobromina, 
 
 
 
30 
uma substância tóxica para os cães, que pode causar diurese, taquicardia, 
convulsões e até mesmo a morte (WALLER et al. 2013). 
Apesar de menos conhecida do que o chocolate em termos de toxicidade 
para cães, a uva (e suas variações, como uvas passas) representa um sério risco 
à saúde canina também. Observa-se que 58 dos 167 tutores, reconhecem que 
a uva é um alimento impróprio para seus pets. Mesmo indefinido a fonte da 
toxicidade da uva para estes animais, sinais clínicos como vômitos, diarreias, 
dores abdominais costumam estar presentes após a ingestão desse alimento 
(WALLER et al. 2013). 
Além do chocolate e das uvas, cebola e o alho também são considerados 
como dois dos alimentos mais prejudiciais para estes animais. Nota- se que 32 
dos 167 tutores consideram a cebola como tóxica para os cachorros, enquanto 
22 dos 167 entrevistados consideram o alho como nocivo também. Esses 
vegetais, comuns em muitas dietas humanas, contêm compostos tóxicos que 
reduzem a atividade de enzimas em células vermelhas no sangue, provocando 
sinais clínicos como icterícia, dificuldade respiratória com aumento na frequência 
respiratória, além de vômito e diarreia (OLIVEIRA et al. 2020). 
Outros alimentos como pão e café, também foram destaques pelos tutores 
durante a pesquisa, embora a ocorrência da intoxicação por ingestão desses 
alimentos seja menor por parte dos cães, são produtos da dieta humana que 
devem ser cuidadosamente manipulados a fim de evitar que problemas futuros 
relacionados à saúde desses animais. 
 
Gráfico 18: 
 
 
 
 
 
31 
Representado pelo gráfico 19, obtivemos o resultado de que 40,9% dos 
tutores não fornecem suplementos alimentares para seus animais devido à falta 
de compreensão sobre sua necessidade. Já 27,6% dos entrevistados, afirma 
que a suplementação é fornecida regularmente de acordo com a recomendação 
do veterinário. Contudo, 19,7 % dos responsáveis, não vê a necessidade de 
suplementar seu animal com vitaminas, resultado que deve ser abordado com 
muita atenção, visto que, as vitaminas são substâncias essenciais para cães, e 
por isso devem ser incluídas na dieta, de acordo com a singularidade de cada 
espécie. (ZORAN, 2002). 
 
Gráfico 19: 
 
Na questão seguinte, mais de 59% dos tutores indica plena consciência 
de que o excesso de alimentação pode levar à obesidade canina (Gráfico 20). 
Porém, a falta de exercícios também tem um grande percentual. Visto que a 
maior parte da população canina mundial tem excesso de peso, isso pode afetar 
desfavoravelmente a saúde, longevidade e qualidade de vida. Pode causar 
também comportamentos indesejáveis dos cães, afetando negativamente o 
bem-estar, bem como ser estressante para os tutores (LIMA, 2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
Gráfico 20: 
 
 
Os dados do gráfico 21 apontam que 45,8% dos tutores de animais de 
estimação prefere oferecer biscoitos e palitos específicos para pets como 
petiscos. Somente 11,8% oferecem alimentos in natura e desidratados. 
Considerando que este último, petiscos in natura e desidratados para cachorros 
pode ser uma prática benéfica para complementar sua dieta e promover seu 
bem-estar geral. Esses petiscos, como frutas frescas e vegetais crus e\ou 
desidratados, são uma excelente fonte de nutrientes essenciais, vitaminas e 
fibras, que podem contribuir para a saúde digestiva, a função imunológica e até 
mesmo para a saúde bucal dos cães. Petiscos naturais são uma escolha 
inteligente para a saúde e bem-estar do seu animal de estimação. Entretanto 
uma porcentagem de 17,2% dos entrevistados ainda fornece alimentos 
humanos, como pedaços de pães e carne, os alimentos humanos podem ser 
muito calóricos e nutritivamente desequilibrados para os cães, levando a 
problemas como obesidade e deficiências nutricionais. A dieta dos cães deve ser 
formulada especificamente para suas necessidades nutricionais, que são 
diferentes das dos humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Gráfico 21: 
 
 
De acordo com o 22º gráfico, uma tendência significativa emerge entre os 
tutores, 40,4% dos tutores opta por seguir as orientações de alimentação 
fornecidas nas embalagens dos produtos. Este comportamento é indicativo da 
confiança dos tutores nessas orientações, possivelmente atribuindo-lhes 
autoridade e credibilidade no cuidado alimentar de seus pets. Entretanto, mais 
de 26% dos tutores reconhecem o valor das recomendações personalizadas do 
veterinário, adaptando a dieta de seus animais de acordo com suas 
necessidades individuais e condições específicas de saúde, outros 26% dos 
responsáveis deixam o alimento a livre demanda. 
 
Gráfico 22: 
 
A pesquisa revela que 46,8% dos tutores utiliza potes de plástico ou 
metálico para armazenar a ração de seus animais de estimação (Gráfico 23). 
Notavelmente, há uma clara preferência por potes de plástico e de metais, esta 
 
 
 
34 
porcentagem sugere uma possível inclinação dos tutores em relação à 
conveniência e acessibilidade dos mesmos, embora questões como durabilidade 
e segurança alimentar também possam influenciar essa escolha. Outra grande 
parte da porcentagem (41,9%), indica que os entrevistados preferem utilizar a 
embalagem na qual a ração foi comercializada. A embalagem é projetada para 
ser resistente, manter a embalagem bem fechada é fundamental para preservar 
a qualidade nutricional, sabor e cheiro da ração (LIMA,2013). O contato 
constante com o ar acelera o processo de oxidação, que elimina alguns 
nutrientes e vitaminas presentes na fórmula. Além de deixar a ração rançosa 
devida liberação de gordura. Os cuidados na hora de armazenar a ração do 
cachorro garantem uma alimentação mais balanceada e sem a perda dos 
nutrientes importantes para o pet. Além disso, o correto armazenamento do 
alimento, evita que a ração fique úmida, murcha ou contaminada com bactérias 
e parasitas, que podem comprometer a saúde do cachorro (SANTOS et al., 
2011). 
Gráfico 23: 
 
No gráfico 24, observamos que a maioria dos tutores opta por não 
oferecer alimentação natural para seus animais de estimação, com cerca de 
71,4% dos entrevistados seguindo essa tendência. Essa escolha, reflete uma 
preferência consolidada por parte dos tutores, que muitas vezes priorizam a 
praticidade das opções comerciais de ração. Essas opções são vantajosas 
para armazenar, medir e administrar, em comparação com dietas preparadas 
https://www.cobasi.com.br/cachorro/racao?utm_source=blog&utm_medium=post&utm_campaign=como-armazenar-racao-para-cachorrohttps://www.cobasi.com.br/cachorro/racao?utm_source=blog&utm_medium=post&utm_campaign=como-armazenar-racao-para-cachorro
 
 
 
35 
em casa. Além disso, a complexidade de planejar e equilibrar uma dieta 
natural pode desencorajar os tutores, que podem estar preocupados em não 
atender adequadamente às necessidades nutricionais de seus animais. Uma 
pequena parcela dos entrevistados utiliza temperos da sua rotina na adição 
dos alimentos para seus cães, uma questão que deve ser levada em 
consideração devido ao grande risco de toxicidade de alguns produtos, como 
sal e açúcar, quando adicionados na dieta do animal (HENZEL, 2014). 
Gráfico 24: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
CONCLUSÃO 
 
Em síntese, este estudo revelou que tanto tutores quanto médicos 
veterinários na região de Curitiba região metropolitana têm uma preferência pela 
ração seca como a opção de alimentação mais adequada para cães. Esta 
escolha reflete uma tendência dominante que é influenciada por considerações 
práticas, como conveniência e facilidade de armazenamento, além da percepção 
de que a ração seca oferece uma dieta balanceada e completa para os animais 
de estimação. 
É notável também que tanto tutores quanto veterinários demonstram uma 
preocupação genuína com a alimentação e saúde dos cães. Esta preocupação 
é um reflexo do reconhecimento crescente da importância da dieta na qualidade 
de vida e longevidade dos animais de estimação. 
Diante desse cenário, é essencial que continuemos a promover a 
educação e a conscientização sobre a nutrição canina, garantindo que tanto 
tutores quanto profissionais veterinários tenham acesso a informações 
atualizadas e baseadas em evidências científicas. Além disso, é fundamental 
que os fabricantes de alimentos para animais continuem a desenvolver produtos 
de alta qualidade e a fornecer orientações claras sobre o uso adequado de suas 
rações. 
Por fim, ao trabalharmos em conjunto para abordar as preocupações e 
desafios relacionados à alimentação de cães, podemos assegurar que estes 
recebam uma nutrição adequada para uma vida mais saudável e longínqua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
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