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Lycia Abigail
SAÚDE DO ADULTO
Angiologia – Dra. Nastassja
★ OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA
➢ INTRODUÇÃO
Oclusão do suprimento sanguíneo do membro – mais grave que TVP;
Síndrome isquêmica – falta de O2 e nutrientes;
Sintomatologia vasta, pois afeta todos os tecidos;
Anatomia do sistema arterial:
Dependendo do local, tem sintomatologias diferentes;
Embolia arterial vs. Trombose arterial
Pacientes com arritmias → coração fibrila → turbilhonamento → êmbolo → CAUSA AGUDA;
Perfil: normalmente em pacientes com cardiopatia, jovens;
A artéria é lisa, sem placa aterosclerótica → pois a oclusão não tem origem no local;
Trombose → oclusão local por placas ateroscleróticas;
Perfil: pacientes obesos, mais idosos, dislipidemia, com comorbidades.
Artéria com placa aterosclerótica;
EMBOLIA:
60% dos casos são de origem cardíaca; ex.: FA;
A oclusão pode ocorrer em vários lugares, mas a maioria das vezes ocorre em membros inferiores;
Lycia Abigail
TROMBOSE:
Aterosclerose;
Aneurismas;
Dissecção;
Aprisionamento de artéria poplítea;
➢ QUADRO CLÍNICO
DOR, parestesia, rigidez muscular,
palidez, frialdade, ausência de pulsos distais;
Tudo na embolia é mais súbito;
A principal diferença dos quadros clínicos é a presença de pulso no membro contralateral na embolia;
Paciente com trombose tem claudicação, com embolia não.
➢ CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD
1 – membro viável, reversível;
2 – membro em risco;
2a – não tem perda de sensibilidade; se houver, é discreto, em pododáctilos;
2b – tem perda de sensibilidade;
3 – membro inviável, amputação;
Quanto mais o paciente perde sensibilidade, maior a gravidade da doença;
➢ EXAMES COMPLEMENTARES
Lycia Abigail
USG doppler arterial – avaliar se há, ou não, presença de pulso;
Arteriografia;
Achados da trombose: comprometimento aterosclerótico,
circulação colateral (+ frequente), obstrução em ponta de lápis, chama
de vela;
Na embolia: quase não não tem circulação colateral, artéria lisa,
obstrução em taça invertida;
Exames laboratoriais – CPK (morte celular), leucocitose,
elevação de excretas nitrogenadas (ureia e creatinina);
➢ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Flegmasia/TVP x Obstrução arterial
Cianose x palidez
O paciente que tem a flegmasia tem uma insuficiência arterial em consequência da doença
venosa. Dessa forma, há a chegada de sangue arterial para o membro, porém ele fica congesto,
causando aprisionamento de sangue → cianose;
No paciente com doença arterial, não tem o suprimento sanguíneo e, como consequência, há
palidez;
Calor x Frialdade
Na flegmasia há calor devido o suprimento arterial presente;
Empastamento por edema x Empastamento por destruição muscular
O edema da flegmasia se dá pelo extravasamento sanguíneo em virtude da congestão;
Veias superficiais túrgidas x Veias superficiais colabadas
Lycia Abigail
Em nenhum dos dois há a palpação de pulso; na flegmasia, ao resolver o quadro venoso, há retorno do
pulso;
Aterosclerose que tem obstrução de mais de 50% da luz do vaso já perde pulso;
➢ TRATAMENTO
○ GERAL:
a. Heparinização terapêutica: para tentar dissolver o trombo;
b. Analgesia – melhora da dor;
c. Discreto proclive – membro pra baixo para facilitar o suprimento sanguíneo;
d. Cobertores – para tentar aquecer o membro;
Não usar vasodilatadores – não diminuir a pressão do paciente pois diminuiria a perfusão (aumenta dor
e isquemia); na doença venosa pode;
○ DA EMBOLIA
Anticoagulação – se for uma isquemia de grau leve ou se tiver graves fatores de risco (sem conseguir
operar, contraindicação cardiológica);
Amputação primária: quando o membro é inviável e irreversível;
Embolectomia: quando é 2a e 2b (em risco, viável) – cateter de Fogarty;
Ao colocar o cateter e encontrar o êmbolo → insufla → ao retirar o cateter há a retirada
do membro;
Se o êmbolo for muito tardio – duro – não compensa passar Fogarty (prazo: 14 dias);
Droga trombolítica: infusão na artéria – quando o cateter de Fogarty não foi completamente eficiente;
Rt-PA – 0,05 a 0,1 mg/kg/h → no máximo 12h (dose máxima de 100mg);
○ DA TROMBOSE
Amputação: isquemia irreversível em pacientes com alto risco cirúrgico;
Revascularização: em pacientes com membros viáveis;
Lycia Abigail
OBS.:
Síndrome de revascularização: após muito tempo em isquemia (mais de 14 dias), ao revascularizar
pode desestabilizar o paciente → síndromes compartimentais, rabdomiólise, hiperpotassemia,
mioglobinúria, insuficiência renal → liberação dos marcadores de isquemia no sangue.
Lycia Abigail
Para diferenciar da TVP:

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