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Pedro Souza

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Questões resolvidas

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Professor Wagner Damazio 
1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 
 
 
 
 
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E) errado. Sob a ótica do direito civil essas cláusulas exorbitantes seriam ilegais. 
Resposta: Letra A. 
13. 2017/LEGALLE CONCURSOS/CÂMARA DE VEREADORES DE GUAÍBA-RS/Procur 
Acerca de Contratos Administrativos, assinale a opção CORRETA: 
a) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à Administração, em relação a eles, 
a prerrogativa de modificá-los. bilateralmente, para melhor adequação às finalidades de 
interesse público. 
b) A minuta do futuro contrato não integrará o edital ou ato convocatório da licitação. 
c) Nos contratos celebrados pela Administração Pública deverá constar cláusula que declare 
competente o foro da sede da contratada para dirimir qualquer questão contratual. 
d) É vedado o contrato com prazo de vigência determinado. 
e) Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos 
termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. 
Comentários 
A) errado. O regime jurídico dos contratos administrativos, que coloca a administração em posição 
de superioridade frente ao particular, confere o poder de modificar os contratos de forma 
unilateral e não bilateral como diz a assertiva. 
B) errado. Conforme previsão do § 1º do art. 62,da Lei 8666/93, “a minuta do futuro contrato 
integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação”. 
C) errado. O § 2º, art. 55, da Lei 8666/93, aduz que “nos contratos celebrados pela Administração 
Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá 
constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para 
dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6° do art. 32 desta Lei.” 
D) errado. A vedação é para o contrato com prazo indeterminado. 
E) correto. O § 2º, art. 54, da Lei 8666/93, diz que ”os contratos decorrentes de dispensa ou de 
inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva 
proposta.“ 
Resposta: Letra E. 
14. 2017/LEGALLE CONCURSOS/CÂMARA DE VEREADORES DE GUAÍBA-RS/Pr 
Constitui motivo para rescisão do contrato o atraso superior a quantos dias dos pagamentos 
devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas 
destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação 
da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do 
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação? 
a) 45 (quarenta e cinco) dias. 
b) 60 (sessenta) dias. 
 
 
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c) 75 (setenta e cinco) dias. 
d) 90 (noventa) dias. 
e) 120 (cento e vinte) dias. 
Comentários 
O atraso superior a 90 dias permite ao contratado suspender a execução do contrato (exceção do 
contrato não cumprido). A rescisão, por iniciativa do particular, em virtude do inadimplemento da 
administração, ocorrerá apenas pela via judicial. 
Resposta: letra D. 
15. 2017/LEGALLE CONCURSOS/CÂMARA DOS VEREADORES DE GUAÍBA-RS/P 
A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências 
contratuais e as previstas em lei, nesse sentido, constituem motivo para rescisão do contrato: 
I. O cumprimento irregular de cláusulas contratuais; 
II. A lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da 
conclusão do serviço nos prazos estipulados; 
III. O atraso injustificado no início do serviço; 
IV. A decretação de falência do contratado 
Assinale a opção correta: 
a) Nenhuma assertiva está correta. 
b) Apenas o que se afirma em I e II podem ser considerados corretos. 
c) Somente IV está incorreto. 
d) Todas as assertivas estão corretas. 
e) O que se afirma em II está correto ao passo que o que se afirma em IV está incorreto. 
Comentários 
I- Correto. O inciso II do art. 78, da Lei 8.666/1993, destaca como um dos motivos para a rescisão 
contratual “o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos. 
II- Correto. O inciso III do art. 78, da Lei 8.666/93, destaca como um dos motivos que enseja a 
rescisão contratual a “lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a 
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados”. 
III- Correto. O inciso IV do art. 78, da Lei 8.666/93, destaca como um dos motivos que enseja a 
rescisão contratual “o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento”; 
IV- Correto. O inciso IX do art. 78, da Lei 8.666/93, destaca como um dos motivos que enseja a 
rescisão contratual “a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil”; 
Portanto, resposta letra D. 
16. 2017/FMP CONCURSOS/PGE-AC/Procurador do Estado 
Considerando a problemática da responsabilidade da Administração Pública por encargos de 
natureza diversa gerados pelo inadimplemento de empresa terceirizada, tomem-se os 
seguintes aspectos: 
 
 
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I - É vedada a responsabilização automática da Administração Pública pelos encargos 
trabalhistas, só cabendo a sua condenação se houver prova inequívoca de sua conduta 
omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos. 
II - A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos 
previdenciários resultantes da execução do contrato. 
III - O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere 
automaticamente ao poder público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja 
em caráter solidário ou subsidiário. 
Das assertivas acima, estão corretas 
a) apenas a I e a II. 
b) apenas a III. 
c) apenas a I e a III. 
d) apenas a II e a III. 
e) a I, a II e a III. 
Comentários 
A Administração não responde pelas obrigações trabalhistas, comerciais e fiscais surgidas da 
execução do contrato. Tal responsabilidade cabe ao contratado, nos termos dos dispositivos a seguir 
da Lei 8666/93: 
 
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e 
comerciais resultantes da execução do contrato. 
§ 1º A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais 
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar 
o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante 
o Registro de Imóveis.(Parágrafo com redação dada pela Lei nº 9.032, de 28/4/1995) 
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos 
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 
de julho de 1991. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 9.032, de 28/4/1995) 
 
Porém, temos um importante julgado do STF sobre o tema a seguir exposto: 
Informativo 862 STF/ Direito Administrativo: O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos 
empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a 
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. 
Decidiram os Ministros do STF que, regra geral, não ocorre a transferência de responsabilidade 
solidária ou subsidiária de forma automática. Para isso ocorrer, deve o ex-empregado reclamante 
comprovar em juízo, com elementos concretos de prova, que houve efetiva falha do Poder Público 
nafiscalização do contrato. 
Portanto, todas as assertivas estão corretas. 
http://www2.camara.gov.br/internet/legislacao/legin.html/textos/visualizarTexto.html?ideNorma=348986&seqTexto=1&PalavrasDestaque=
http://www2.camara.gov.br/internet/legislacao/legin.html/textos/visualizarTexto.html?ideNorma=348986&seqTexto=1&PalavrasDestaque=
 
 
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Resposta: Letra E. 
17. 2017/CESPE/TJ-PR/Juiz de Direito 
O art. 58 da Lei n.º 8.666/1993 prevê que o regime jurídico dos contratos administrativos por 
ela instituído confere à administração a prerrogativa de prever cláusulas exorbitantes. Ocorre 
que alguns contratos celebrados pela administração apenas incidem ou podem incidir 
parcialmente em cláusulas exorbitantes, pois são regidos predominantemente por normas de 
direito privado. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta contrato celebrado pela 
administração, regido por normas do direito público, e pelas disposições do citado art. 58, 
independentemente de compatibilidade com as regras contratuais do direito privado. 
a) contrato de locação em que o poder público seja locatário. 
b) contrato de seguro. 
c) contrato de financiamento. 
d) contrato de prestação de serviço técnico profissional de fiscalização de obras e serviços. 
Comentários 
Dentre as alternativas, a única que constitui como contrato regido predominantemente com as 
regras do direito público é o contrato de prestação de serviço técnico profissional de fiscalização 
de obras e serviços, como veremos abaixo: 
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, 
bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas 
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo 
por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização 
de compra ou ordem de execução de serviço. 
§ 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: 
I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e 
aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado. 
 
Para os contratos de seguro, financiamento e locação predominam as regras do direito privado, 
porém em algumas situações as regras do direito público devem ser observadas, a exemplo da 
necessidade de procedimento licitatório, realização de contratos, indicação da fonte de recursos 
para cumprimento da obrigação com a contratada, etc. 
 
 
Resposta: Letra D. 
 
 
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18. 2017/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG/Promotor de Justiça 
Analise as seguintes assertivas quanto aos contratos administrativos e assinale a 
alternativa INCORRETA: 
a) A publicação do contrato administrativo em órgão oficial de imprensa da entidade pública 
contratante é formalidade dispensável, bastando para sua eficácia o registro e o arquivamento 
na repartição administrativa pertinente. 
b) O direito à revisão e o reajuste do preço são formas de reequilíbrio contratual; a primeira 
independe de previsão contratual e tem origem em fato superveniente ao contrato, enquanto 
o segundo é pactuado entre as partes já no momento do contrato, com a finalidade de 
preservar o poder aquisitivo da moeda. 
c) São características do contrato administrativo, entre outras: o formalismo, a comutatividade, 
a confiança recíproca e a bilateralidade. 
d) A Administração Pública poderá alterar unilateralmente os contratos regidos pela Lei nº 
8.666/93, quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor 
adequação técnica aos seus objetivos. 
Comentários 
a) Incorreto. O parágrafo único do art. 61, da Lei 8666/93, destaca que “a publicação resumida do 
instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável 
para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de 
sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda 
que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei”. 
b) Correto. O rompimento da equação econômico-financeira do contrato faz surgir a necessidade de 
que as condições vigentes anteriormente sejam restabelecidas. Para isso, tem-se 3 classificações 
apropriadas: 
1) reajuste: uma das espécies do gênero "reajustamento", conforme lição de Carvalho Filho, o 
reajuste "se caracteriza por ser uma fórmula preventiva normalmente usada pelas partes já no 
momento do contrato, com vistas a preservar os contratados dos efeitos de regime inflacionário”. 
Tal previsão normativa consta no art. 55, III, da Lei 8666/93. 
2) repactuação: também uma das espécies do gênero "reajustamento", conforme lição de Carvalho 
Filho, a repactuação "é uma forma de recomposição que é efetivada com base na variação de custos 
de insumo previstos em planilha da qual se originou o preço". Ou seja, as partes acordam antes de 
fechar o contrato. 
3) revisão: A revisão, na lição de Carvalho Filho, deriva da ocorrência de um fato superveniente, 
apenas suposto (mas não conhecido) pelos contratantes quando firmam o ajuste. Aqui, o fato ocorre 
após a assinatura do contrato e sem previsão de antecipação dos fatos. Para poder ser restabelecida 
a relação jurídica entre Poder Público e particular se faz necessário se utilizar desse instituto, de tal 
forma que a partir dali as condições anteriores ao fato sejam restauradas. Dessa forma, a revisão 
independe de previsão no contrato, bastando a comprovação efetiva da ocorrência. 
 
 
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c) correto. Segundo a melhor doutrina, o formalismo, a comutatividade, a confiança recíproca e a 
bilateralidade, dentre outros são características dos contratos administrativos. 
d) correto. É o que diz a alínea “a”, inciso I, do art. 65, da Lei 8.666/93. 
Resposta: letra A. 
19. 2017/FGV/ALERJ/Procurador 
Contrato administrativo celebrado com uma sociedade empresária do ramo da construção civil 
para a execução de obra pública foi objeto de dois termos aditivos. O primeiro promoveu 
acréscimo de 60% (sessenta por cento) e supressão de 45% (quarenta e cinco por cento) do 
valor atualizado do contrato. O segundo estabeleceu, a pedido do contratado, a modificação 
da garantia do contrato, com a substituição de títulos da dívida pública por uma garantia 
hipotecária. 
Sobre os referidos temas, a jurisprudência do Tribunal de Contas da União já se consolidou no 
sentido de que: 
a) em relação ao primeiro termo aditivo, não haveria óbice jurídico, já que a alteração final foi 
de 15% (quinze por cento), não tendo ocorrido a superação do limite legal de 25% (vinte e cinco 
por cento). 
b) em relação ao primeiro termo aditivo, haveria óbice jurídico em razão da supressão 
resultante de acordo entre as partes ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento). 
b) em relação ao primeiro termo aditivo, haveria óbice jurídico porque acréscimos e supressões 
devem ser contabilizados isoladamente, sem qualquer compensação, tendo sido ultrapassado 
o limite de 25% (vinte e cinco por cento). 
c) em relação ao segundo termo aditivo, haveria óbice jurídico em razão da impossibilidade 
legal de substituição da garantia durante a execução do contrato. 
d) em relação ao segundo termo aditivo, não haveria óbice jurídico para queas partes 
contratantes, de comum acordo, substituíssem títulos da dívida pública por uma garantia 
hipotecária. 
Comentários 
A questão trata sobre duas situações: os limites de aumento e supressões dos valores inicialmente 
previstos; e substituição de garantia por acordo entre as partes. 
Em relação aos limites de aumento e supressão de preços, o §1º, art. 65, da Lei n.º 8.666/93, diz o 
seguinte. "O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos 
ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado 
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 
50% para os seus acréscimos". 
Portanto, em relação ao primeiro termo aditivo, haveria óbice jurídico por ter extrapolado os 
limites. Lembrando que esses limites são apurados isoladamente: observar os limites para 
acréscimos e para supressão. Ou seja, não pode haver a compensação. 
 
 
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Já em relação à substituição de garantia, a alínea “a”, inciso II, do art. 65, da lei 8666/93, determina 
que deve ocorrer mediante acordo das partes. Porém, a escolha inicial cabe ao contratado, nos 
termos §1º do art. 56, da Lei 8666/93. Por fim, dentre as garantias aceitas, não tem a previsão da 
garantia hipotecária, sendo permitidos apenas caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, 
seguro-garantia e fiança bancária. 
Gabarito: Letra C. 
20. 2017/FGV/ALERJ/Procurador 
No julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16, o Supremo Tribunal Federal 
declarou a constitucionalidade do § 1°, do artigo 71, da Lei nº 8.666/93, cujo teor é o seguinte: 
A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais 
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá 
onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, 
inclusive perante o registro de imóveis. Considerando a orientação fixada na decisão do 
Supremo Tribunal Federal e a sua repercussão no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho, 
deve a Administração Pública em relação aos encargos trabalhistas dos empregados das 
empresas terceirizadas: 
a) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas resultantes da execução do 
contrato, independentemente do cumprimento da sua obrigação legal e contratual de 
fiscalização. 
b) responder solidariamente pelos encargos trabalhistas dos contratados, a fim de evitar 
prejuízos aos seus empregados. 
c) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, ainda que não tenha 
participado da relação processual ou constado do título executivo. 
d) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, caso evidenciada a 
sua conduta culposa no cumprimento da sua obrigação legal e contratual de fiscalização; 
e) reter obrigatoriamente os pagamentos devidos ao contratado no caso de inadimplemento 
dos encargos trabalhistas dos seus empregados. 
Comentários 
A resposta da questão consta do informativo 862 STF/ Direito Administrativo, que definiu o 
seguinte: O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere 
automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em 
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. 
Decidiram os Ministros do STF que, regra geral, não ocorre a transferência de responsabilidade 
solidária ou subsidiária de forma automática. Para isso ocorrer, deve o ex-empregado reclamante 
comprovar em juízo, com elementos concretos de prova, que houve efetiva falha do Poder Público 
na fiscalização do contrato. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra D. 
 
 
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21. 2016/VUNESP/PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES-SP/Procurador 
O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela Lei Federal nº 8.666/93 confere 
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de 
 
a) rescindi-los, unilateralmente, em caso de atraso superior a 90 (noventa) dias dos 
pagamentos devidos pela própria Administração. 
b) modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse do 
Contratado. 
c) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. 
d) ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do 
contrato de quaisquer serviços que tenham sido contratados. 
e) fiscalizar-lhes a execução, o que não implica acesso à obra que estiver sendo executada. 
Comentários 
a) Errado. O atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela própria administração faz 
nascer o direito de o contratado suspender o contrato com a administração. Dessa forma, é caso 
de prerrogativa do contratado. 
b) Errado. O inciso I do art. 58, da Lei 8666/93 diz o seguinte: “modificá-los, unilateralmente, para 
melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;”. 
c) Correta. É o comando do art. 58, IV, da Lei 8666/93. 
d) Errado. O comando do art. 58, IV, da Lei 8666/93, determina o seguinte: “O regime jurídico dos 
contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a 
prerrogativa de: nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, 
pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar 
apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão 
do contrato administrativo”. 
Ou seja, não seriam quaisquer serviços e sim os vinculados ao objeto do contrato. 
e) Errado. A inteligência do art. 58 aduz o seguinte: ” O regime jurídico dos contratos administrativos 
instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: III - fiscalizar-
lhes a execução”; 
Dessa forma, fiscalizar a execução da obra implica no acesso ao local. Do contrário, dificultaria a 
fiscalização da obra. 
 
 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
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22. 2016/FCC/DPE-BA/Defensor Público 
João, Defensor Público estadual, ao analisar os contratos com a administração pública, 
verificou a falta de um dos elementos formais do contrato. Segundo a Lei no 8.666 de 1993, 
por determinação do artigo 55, esses elementos são: 
I. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática 
e da categoria econômica. 
II. a cláusula de subcontratação unilateral ad nutum. 
III. a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à 
proposta do licitante vencedor. 
IV. o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do 
reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento 
das obrigações e a do efetivo pagamento. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, III e IV. 
b) I, II e IV. 
c) I e II. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
Comentários 
O art. 55 da Lei 8666/93 determina quais são as cláusulas necessárias em todo o contrato 
administrativo: 
III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios 
de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; (item IV- correto) 
.... 
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicaçãoda classificação funcional programática e da categoria econômica; 
(item I- correto) 
..... 
XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante 
vencedor; (item III- correto) 
Item II incorreto. Tendo em vista que embora o contrato seja intuito personae, a administração 
pode autorizar a subcontratação. Com isso, depende de autorização da administração. 
Resposta: Letra A. 
23. 2016/IADHED/PREFEITURA DE ARAGUARI-MG/Procurador Municipal 
Identifique a alternativa que corresponde a uma característica básica dos contratos 
administrativos: 
a) Finalidade privada. 
b) Intuitu personae. 
c) Imutabilidade. 
d) Isonomia com a Administração Pública. 
 
 
 
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Comentários 
Segundo a melhor doutrina, a característica da pessoalidade faz no contrato administrativo, em 
regra, ser proibida a subcontratação, para evitar as fraudes licitatórias, uma vez que esta tem o 
objetivo de selecionar a proposta mais vantajosa. Existem casos em que a administração pode 
autorizar a subcontratação parcial da obra ou da prestação de serviços. 
Gabarito: Letra B. 
24. 2016/FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA-SP/Procurador 
A inexecução involuntária do contrato administrativo, decorrente da quebra do equilíbrio 
econômico-financeiro por força de aumento de carga tributária pelo próprio ente contratante, 
incidente sobre o serviço a ser prestado pela pessoa jurídica contratada, pode ser caracterizada 
como 
a) caso fortuito. 
b) força maior. 
c) fato do príncipe. 
d) teoria do risco. 
e) teoria da imprevisão. 
Comentários 
A alternativa menciona o conceito de fato do príncipe, pois ocorreu um desequilíbrio das cláusulas 
do equilíbrio econômico-financeiro, provocado por ato do próprio ente contratante, embora não 
esteja relacionado diretamente com o contrato, mas que gerou consequências nele. 
Resposta: Letra C. 
25. 2016/IOBV/PREFEITURA DE CHAPECÓ-SC/Procurador Municipal 
Assinale a alternativa incorreta com referência aos contratos administrativos. 
a) A Administração poderá alterar unilateralmente um contrato, quando necessária a 
modificação do valor contratual em decorrência de aumento ou diminuição quantitativa do 
objeto licitado, no limite de até vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado no concreto, 
situação esta que se fundamenta na Teoria do Fato do Príncipe. 
b) A Administração não poderá modificar unilateralmente as cláusulas econômico-financeiras 
do contrato, que estabelecem a relação entre a remuneração e os encargos do contratado. 
c) O atraso da Administração por mais de noventa dias no pagamento de parcela devida ao 
particular contratado, acarreta para este a faculdade de escolher, apenas entre duas 
alternativas: suspender a execução do contrato ou rescindir judicial ou amigavelmente o 
contrato. 
d) Para que seja imputada responsabilidade subsidiária à Administração com o contratado, por 
dívidas de natureza trabalhista, é necessária que se comprove conduta culposa por parte 
daquela. 
 
 
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Comentários 
A única assertiva incorreta é a letra A. Esta menciona que a administração poderá alterar 
unilateralmente o contrato no limite de 25% do preço original e que isso se refere a Teoria do Fato 
do Príncipe. Tal afirmação está equivocada, pois essa possibilidade de alterar o contrato em 25% do 
valor inicial se encontra entre as prerrogativas da administração no uso das cláusulas exorbitantes, 
constante no §1º do art. 65, da Lei 8.666/93. Sendo que a Teoria do Fato do Príncipe encontra-se 
dentre os casos em que ocorre o desequilíbrio das cláusulas de equilíbrio econômico-financeiro 
(sendo vedada a alteração do contrato de forma unilateral pela administração), tendo o contratado 
o direito de ver esse equilíbrio restabelecido. Portanto, os dois conceitos são divergentes. 
Gabarito: Letra A. 
26. 2016/CETREDE/PREFEITURA DE ITAPIPOCA-CE/Procurador 
Analise as afirmativas a seguir no que diz respeito às espécies do contrato administrativo. 
• Contratos que visam à atividade destinada a obter determinada utilidade concreta de 
interesse da Administração. 
• Contratos em que o objeto pactuado consiste em construção, reforma, fabricação, 
recuperação ou ampliação de determinado bem público. 
• Contratos que têm, por objeto, a delegação da execução do serviço público a pessoa privada. 
As afirmativas referem-se, respectivamente, aos contratos de 
a) serviços, obras e gerenciamento. 
b) serviços, fornecimento e gerenciamento. 
c) serviços, obras e concessão. 
d) obras, gerenciamento e permissão. 
e) permissão, serviços e concessão. 
Comentários 
Questão aborda as espécies de contratos. 
“Contratos que visam à atividade destinada a obter determinada utilidade concreta de interesse da 
Administração”: Trata-se do conceito de Serviços (Inciso II, Art. 6º, Lei nº 8.666/93). 
 
“Contratos em que o objeto pactuado consiste em construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação 
de determinado bem público.”: Trata-se do conceito de Obras (Inciso I, Art. 6º, Lei nº 8.666/93) 
 
“Contratos que têm, por objeto, a delegação da execução do serviço público a pessoa privada.”: Trata-se do 
conceito doutrinário de Concessão. 
Portanto, alternativa correta é C. 
27. 2016/VUNESP/TJ-RJ/Juiz de Direito 
Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre aspectos do contrato administrativo.

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