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Clínica Cirúrgica de Grandes Animais Professora: Isabela Maria Lopes Médica Veterinária Mestra em Ciências Veterinárias - UNIVASF Doutoranda em Ciência Animal – UEL Email: isaabelalopess@outlook.com Sistema Locomotor Professora: M.V, MSc, Isabela Maria Lopes IMPORTÂNCIA Prejuízo econômico Descarte produção leite peso Infertilidade Custos Introdução Introdução Dor e desconforto para os bovinos 90% das claudicações IMPORTÂNCIA Introdução INCIDÊNCIA Sistema de manejo; Ambiente; Raça do animal. Introdução Introdução Introdução AFECÇÕES CIRÚRGICAS DOS CASCOS EM BOVINOS Gabarro, tiloma ou granuloma interdigital Reação proliferativa da pele do espaço interdigital Hiperplasia Interdigital INCIDÊNCIA: Doença digital mais freqüente em bovinos mestiços Membros posteriores HIPERPLASIA INTERDIGITAL FATORES PREDISPONENTES: Ambiente sujo e úmido Pastagens secas. Genético: conformação do casco HIPERPLASIA INTERDIGITAL SINAIS FÍSICOS: Fase inicial hiperplasia pequena normalmente não há claudicação. Hiperplasia cresce claudicação Complicações necrose, infecção, miíases e deformação ungular. HIPERPLASIA INTERDIGITAL HIPERPLASIA INTERDIGITAL HIPERPLASIA INTERDIGITAL HIPERPLASIA INTERDIGITAL HIPERPLASIA INTERDIGITAL Diagnóstico e tratamento DIAGNÓSTICO: Característico da lesão TRATAMENTO: -Casqueamento corretivo -Remoção cirúrgica tranquilização + anestesia local intravenosa (Bier) Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento -Antimicrobiano (oxitetraciclina pó) tópico + sulfato de cobre -Bandagem compressiva impermeável durante 5 dias. -Se for necessário, trocar a bandagem. Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Cicatrização 25 Diagnóstico e tratamento 40 dias de cicatrização 26 Flegmão interdigital Necrobacilose interdigital, Foot-root, pododermatite infecciosa Infecção da região interdigital e tecidos moles. Flegmão interdigital INCIDÊNCIA: Esporádica ou surtos (50%) Época das chuvas Flegmão interdigital FATORES PREDISPONENTES: Lesões Fezes, urina, umidade Unhas abertas FATORES DETERMINANTES: -Fusobacterium necrophorum -Dichelobater nodosus Flegmão interdigital Diagnóstico e tratamento SINAIS FÍSICOS: -Sinais agudos de inflamação -Claudicação evidente -Queda na produção de leite Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento SINAIS FÍSICOS: -Abcesso de talão -Artrite -Ruptura da pele -Áreas de necrose e exsudato caseoso fétido Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento DIAGNÓSTICO: -Lesões -Radiografia (artrite) Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento TRATAMENTO: -Antibioticoterapia sistêmica -Cirúrgico: drenagem + curetagem do tecido necrosado ou da fístula -Bandagem frouxa com oxitetracilina DERMATITE DIGITAL Dermatite digital papilomatosa ou verrucosa, doença do morango Erosão exsudativa no espaço entre os bulbos. Formação de papilomas. DERMATITE DIGITAL INCIDÊNCIA -Produção intensiva de leite -Surtos: até 90% (contagiosa) DERMATITE DIGITAL FATORES PREDISPONENTES -Lama, umidade, pouca higiene, superpopulação, falta de pedilúvio -Novilhas DERMATITE DIGITAL ETIOLOGIA -Multifatorial -Ambiente -Espiroquetas -Dichelobacter nodosus SINAIS FíSICOS: -Claudicações de grau variado. -Erosão vermelho viva com borda esbranquiçada -Pêlos eriçados -Papilas (dermatite verrucosa). -Queda na produção de leite -Problemas de fertilidade Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento DIAGNÓSTICO: -Histórico de surto -Lesões Diagnóstico e tratamento TRATAMENTO -Debridamento ou remoção cirúrgica da ferida; -Uso tópico de oxitetraciclina em bandagens ou no pedilúvio Diagnóstico e tratamento PODODERMATITE CIRCUNSCRITA Úlcera de sola Mais importante economicamente Perda do tecido córneo na junção sola/talão PODODERMATITE CIRCUNSCRITA INCIDÊNCIA: -Bovinos leiteiros confinados; -Mais de 10-12 horas de estabulação sem se deitar, piso de concreto -Unhas laterais dos membros posteriores SINAIS FÍSICOS: -Perda de tecido córneo na junção da sola com o talão. -Tecido de granulação -Complicações: rompimento do tendão flexor digital profundo e/ou infecção local -Dor Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento TRATAMENTO: -Retirada cirúrgica do tecido necrosado com colocação de antimicrobiano tópico, sulfato de cobre e bandagem. -Taco de madeira -Antibiótico parenteral. Diagnóstico e tratamento DOENÇA DA LINHA BRANCA Separação entre a sola e a parede (linha branca), podendo levar à abcedação Incidência alta em bovinos confinados com higiene deficiente. DOENÇA DA LINHA BRANCA FATORES PREDISPONENTES: -Estábulos sujos e úmidos -Supercrescimento dos cascos -Piso muito áspero e pastos úmidos. DOENÇA DA LINHA BRANCA SINAIS FÍSICOS: -Posteriores no talão. -Separação da muralha da sola após limpeza -Fístula da linha branca até a coroa. -Claudicação variável. DOENÇA DA LINHA BRANCA DIAGNÓSTICO: -Exploração da lesão com sonda metálica (abcesso) -Lesões de separação entre a sola e o talão Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento TRATAMENTO: -Retirada cirúrgica do tecido necrosado e drenagem do abscesso. -Exploração da fístula -Bandagem -Casos mais graves: antimicrobiano parenteral + taco de madeira na unha sã. EROSÃO DE TALÃO Perda irregular do tecido córneo do talão e da sola. Ambientes sujos e úmidos Dermatites digital e interdigital crônicas e da laminite asséptica crônica. Dichelobacter nodosus EROSÃO DE TALÃO SINAIS FÍSICOS: -Pequenas depressões escuras no talão e sola -Sulcos paralelos à coroa do talão. -Infecções secundárias (pododermatite séptica). -Claudicação variável. EROSÃO DE TALÃO TRATAMENTO: -Retirada das depressões e sulcos e do tecido córneo descolado -Bandagem com antimicrobiano + caústico -Casqueamento -Piquetes secos e macios Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Diagnóstico e tratamento Alternativas à amputação de falange AMPUTAÇÃO DE FALANGE Último recurso nas afecções do casco Fácil execução, baixo custo Elimina os tecidos necrosados e infeccionados Recuperação rápida AMPUTAÇÃO DE FALANGE Aspecto estético Abrevia a vida útil Infecção ascendente Cicatrização retardada AMPUTAÇÃO DE FALANGE Técnica conservatica Vida útil mais longa Estética Recuperação demorada AMPUTAÇÃO DE FALANGE AMPUTAÇÃO DE FALANGE Artrite séptica da art. interfalangeana distal AMPUTAÇÃO DE FALANGE -Fresamento da sola -Curetagem de tecidos necróticos e infeccionados -Abertura no aspecto dorsal -Lavagem articular com antissépticos AMPUTAÇÃO DE FALANGE PREVENÇÃO: AMPUTAÇÃO DE FALANGE PREVENÇÃO: isaabelalopess@outlook.com OBRIGADA! image1.jpeg image2.jpeg image3.png image4.svg image5.jpeg oleObject1.bin image6.emf 92%8% Cascos dos membros posteriores Cascos dos membros anteriores oleObject2.bin image7.emf 68%12% 20% Unha lateral Unha medial Espaço interdigital e região periférica do casco image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.png image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.png image16.jpeg image17.png image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.png image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.png image32.png image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.png image38.png image39.png image40.svg