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Nº 160, segunda-feira, 21 de agosto de 2006 711 ISSN 1677-7042 Art. 56. As Correspondências da ANVISA serão expedidas sob a forma de: I - Requerimento de Informação - expediente externo di- rigido às empresas produtoras, distribuidoras e comercializadoras de bens e serviços mencionados no artigo 7º, inciso XXV, da Lei nº 9782, de 1999, para fins de monitoramento da evolução de preços ou outros fins. II - Convocação - expediente externo quando da realização de reuniões técnicas ou setoriais; III - Ofício - expediente externo que trata de assuntos de serviço ou de interesse da administração, dirigido aos órgãos ou entidades públicas ou privadas, Nacionais ou Estrangeiras; IV - Memorando - expediente interno, entre unidades ad- ministrativas no âmbito da ANVISA, que trata de assuntos técnicos e administrativos; V - Carta - expediente externo, dirigida ao cidadão em res- posta à demanda formulada pelo mesmo, ou interno, dirigido aos servidores e empregados da ANVISA para informações mensagens de natureza institucional e administrativa; VI - Notificação - expediente externo dirigido às empresas da indústria e do comércio, ou aos prestadores de serviços, para dar ciência sobre representação formulada pela Agência contra os mes- mos, iniciando prazo para ampla defesa, e para os fins de cobrança e inscrição de débitos na Dívida Ativa da ANVISA. § 1º Os Requerimentos de Informação a as Convocações, individuais ou coletivas, e as Notificações serão expedidos pelo Di- retor-Presidente ou por delegação expressa; § 2º Os Ofícios e Cartas serão expedidos pelo Diretor-Pre- sidente, Diretores, Ouvidor, Procurador Geral, Corregedor, Auditor Interno, Gerentes-Gerais e Chefe de Gabinete, podendo a compe- tência ser delegada pelos titulares às detentores de cargo de confiança no âmbito da sua área de atuação; § 3º O Responsável pelas áreas que tenham representações regionais ou estaduais poderão delegar competência para expedição de Ofícios e Cartas aos Chefes e Responsáveis pelos Núcleos e Postos de Serviço; § 4º Os Memorandos serão expedidos pelo Diretor-Presi- dente, Adjuntos, Ouvidor, Procurador Geral, Corregedor, Auditor In- terno, Assessores Chefe, Gerentes-Gerais, Gerentes, Chefe de Ga- binete, Chefes dos Centros, Chefes dos Núcleos, Chefes de Unidades e Postos de Serviço Regionais e Estaduais. § 5º As Correspondências poderão ser Circulares, quando forem expedidas simultaneamente a diversos destinatários com textos idênticos, apresentados sob a forma de Ofício, Memorando ou Carta, e mediante a assinatura: I - do Diretor-Presidente ou Diretor, no caso de Ofício ou Carta Circular; II - do Diretor-Presidente, Diretores, Ouvidor, Procurador Geral, Corregedor, Auditor Interno, Gerentes-Gerais e Chefe de Ga- binete, no caso de Memorando Circular; § 6º As correspondências terão numeração própria, contro- ladas em cada unidade organizacional competente para expedi-las e deverão ser registradas no sistema de protocolo da ANVISA; § 7ºAs respostas aos Requerimentos de Informação deverão ser incorporadas ao sistema de informações da ANVISA; § 8º As Correspondências poderão ser transmitidas por equi- pamento de fac-símile, para ciência prévia, quando for necessária maior rapidez no envio ou para resposta; § 9º As cópias de controle das unidades organizacionais competentes pela expedição dos Requerimentos de Informação, das Convocações, dos Ofícios, das Cartas, das Notificações e dos Me- morandos Circulares, este último quando não os tenha expedido, só deverão ser arquivadas após o visto no documento pelos respectivos Diretores responsáveis pelas áreas. CAPÍTULO XXVI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 57. Manifestações públicas de servidores ou prestadores de serviço, em quaisquer formas de expressão, serão feitas em caráter pessoal, sem engajamento da instituição, a menos que expressamente autorizadas pela Diretoria Colegiada. Art. 58 Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento Interno serão resolvidos pela Diretoria Colegiada. ANEXO II QUADRO QUANTITATIVO DE CARGOS EM COMISSÃO Função Nível Va l o r Situação Lei 9986/2000 Situação Nova Quantidade Despesa Quantidade Despesa Direção CD I 8.362,80 1 8.362,80 1 8362,80 CDII 7.944,66 4 31.778,64 4 31.778,64 Executiva CGE I 7.526,52 5 37.632,60 0 0,00 CGE II 6.690,24 21 140.495,04 22 153.875,52 CGE III 6.272,10 48 301.060,80 41 257.156,10 CGE IV 4.181,40 0 0,00 22 91.990,80 Assessoria CA I 6.690,24 0 0,00 8 46.831,68 CA II 6.272,10 5 31.360,50 7 43.904,70 CA III 1.881,63 0 0,00 6 11 . 2 8 9 , 7 8 Auxiliar CAS I 1.568,03 0 0,00 3 4.704,09 CAS II 1.358,96 4 5.435,84 6 8.153,76 Técnica CCT V 1.589,98 42 66.779,16 37 58.829,26 CCT IV 1.161,90 58 67.390,20 76 88.304,40 CCT III 699,86 67 46.890,62 60 41.991,60 CCT II 616,97 80 49.357,60 20 12.339,40 CCT I 546,30 152 83.037,60 18 9.833,40 Totais -> 487 869.581,40 331 869.345,93 (*) Republicada por ter saído, no DOU no- 155, de 14-8-2006, Seção 1, pág. 28, com incorreção no original. <!ID613618-0>RESOLUÇÃO- RDC Nº 163, DE 17 DE AGOSTO DE 2006 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alínea “b”, § 1º do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no D.O.U. de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 7 de agosto de 2006. considerando a necessidade do constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população; considerando a importância de compatibilizar a legislação nacional com base nos instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados à rotulagem nutricional de alimentos embalados - Resolução GMC nº 31/06; considerando que a rotulagem nutricional implementada pelas Resoluções-RDC n° 359/2003 e 360/2003 facilita o consumidor conhecer as propriedades nutricionais dos alimentos, contribuindo para o consumo adequado dos mesmos; considerando que a informação que se declara na rotulagem nutricional complementa as es- tratégias e políticas de saúde em benefício da saúde do consumidor deve ser suficientemente clara; considerando que o resultado da experiência da aplicação das referidas Resoluções torna ne- cessário o esclarecimento dos conceitos que já constam em alguns dos seus textos; considerando que a presente Resolução Complementar facilitará a livre circulação dos produtos, atuará em benefício do consumidor e evitará obstáculos técnicos ao comércio; considerando que esta Resolução complementa as Resoluções-RDC nº 359 e RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003, adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o documento sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados (Com- plementação das Resoluções-RDC nº 359 e RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003), que consta como Anexo da presente Resolução. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DIRCEU RAPOSO DE MELLO ANEXO ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS EMBALADOS (COMPLEMENTAÇÃO DAS RESOLUÇÕES RDC Nº 359/2003 E RDC Nº 360/2003) 1. Com relação ao âmbito de aplicação da Resolução RDC nº 360/2003 considera-se que: - O item 6 das exceções “Sal (cloreto de sódio)” inclui o sal adicionado, de acordo com os programas de saúde. - No item 7 das exceções entende-se como “sem adição de outros ingredientes” aqueles ingredientes que não agreguem valor nutricional significativo ao produto. Os valores de nutrientes não significativos são os estabelecidos no item 3.4.3.2 da Resolução RDC nº 360/2003. Quando a quantidade de nutrientes adicionados obrigue a declaração da informação nutricional nestes tipos de produtos, deverá ser considerado como porção: “quantidade suficiente para preparar uma xícara” e se utilizará como medida caseira “X colheres de chá correspondentes”. 2. Retifica-se no Anexo A da Resolução RDC nº 360/2003: “Valores de Ingestão DiáriaRecomendada de Nutrientes (IDR) de Declaração Voluntária: Vitaminas e Minerais” o valor estabelecido para o ácido fólico segundo o documento Human Vitamin and Mineral Requirements, Report 07ª Joint FAO/OMS Expert Consultation Bangkok, Thailand, 2001: Ácido fólico - 240 microgramas (que equivalem a 400 microgramas de folato) 3. Embalagens individuais a) Para a declaração de valor energético e nutrientes nas tabelas do Anexo B da Resolução RDC nº 360/2003, no caso das embalagens individuais, considera-se: • Porção: “Quantidade por embalagem” • Medida caseira: a unidade do produto: “1 barra”, “1 pote”, “1 sachê”, “1 pacote”, “x unidade (s)”, entre outras. b) Quando o conteúdo líquido se encontrar entre 171% e 200% da porção estabelecida no Regulamento Técnico correspondente, deverá ser declarado: • 2 (duas) porções de referência, ou • porção de referência de ...g ou ml. O disposto na Resolução RDC nº 359/2003 poderá opcionalmente ser declarado da seguinte forma: 1) Conteúdo líquido menor que 30% da porção estabelecida INFORMAÇÂO NUTRICIONAL ....g ou ml (unidade) - porção de referência de....g ou ml Quantidade por embalagem 2) Conteúdo líquido entre 31% e 70% da porção estabelecida INFORMAÇÂO NUTRICIONAL ....g ou ml (unidade) - porção de referência de.....g ou ml Quantidade por embalagem 3) Conteúdo líquido entre 71% e 130% da porção estabelecida INFORMAÇÂO NUTRICIONAL Porção ....g ou ml (1 medida caseira) Quantidade por porção 4) Conteúdo líquido entre 131% e 170% da porção estabelecida INFORMAÇÂO NUTRICIONAL ...g ou ml (unidade) - porção de referência de....g ou ml Quantidade por embalagem 5) Conteúdo líquido entre 171% e 200% da porção estabelecida I. INFORMAÇÂO NUTRICIONAL ....g ou ml (unidade) - porção de referência de.......g ou ml Quantidade por embalagem II. INFORMAÇÂO NUTRICIONAL .....g ou ml (unidade) - 2 porções de referência Quantidade por embalagem A frase “porção de referência de.... g ou ml” poderá ser colocada embaixo da tabela, re- ferenciada com um símbolo (*, #, etc.). ouvidoria@in.gov.br 2010-04-23T15:34:32-0300 Imprensa Nacional ediarios.in.gov.br Diário Oficial