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TAREFA FINAL
Nome: GIULLEANO BALBINO BASSAN
Data: 13/05/2024 
DISCUSSÃO CRÍTICA
Trata-se de uma discussão crítica acerca da premissa sobre se as medidas
socioeducativas aplicadas aos adolescentes deverão levar em conta não mais que as
circunstâncias e a gravidade da infração e se todo ato infracional cometido mediante ameaça
ou violência deve ser respondido com uma medida de internação., e nas duas hipóteses,
baseado nos instrumentos normativos existentes, podemos afirmar seguramente que não.
Os princípios norteadores das medidas socioeducativas são claros em demonstrar a
preocupação do legislador em considerar as circunstâncias individuais dos adolescentes em
conflito com a lei, isso fica mais nítido ao considerarmos o princípio da individualização, onde o
mesmo afirma a necessidade de se considerar idade, capacidade e circunstâncias pessoais do
adolescente na avaliação, e não somente a infração cometida e as circunstâncias da mesma.
Atos infracionais cometidos sob ameaça ou violência, sendo crimes ou contravenção,
deverão ser respondidos na medida da legalidade, excepcionalidade, proporcionalidade, e
também a individualização, e desta forma, poderá haver casos em que analisados todas as
circunstâncias, frente a todos os princípios, pode ser que a melhor resposta socioeducativa a
bem do adolescente, não seja a medida socioeducativa de internação.
Neste processo socioeducativo, o desafio é entender que as medidas socioeducativas,
de internação ou outras, elas surgem a bem do adolescente, e seguindo os princípios da
medida, o caráter punitivo esperado no escopo social não deve ocupar o espaço que ocupa no
senso comum, e por este motivo, Judiciário e operadores das forças de segurança devem ter as
devidas consciência acerca da política que operam e suas diretrizes.
É dever do Estado, sociedade e família zelar proteção integral dos adolescentes,
inclusive quando no cometimento de atos infracionais, graves ou não, onde o adolescente não
perde sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, não perde seu direito a proteção
integral, não perde sua condição de vulnerabilidade social, e por este motivo, todas devem ser
consideradas quando na aplicação de medida socioeducativa, seja ela qual for.
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