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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOYCE LANGAME SILVA RA: D9912G1 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO DA ÁREA CLÍNICA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUNDIAÍ 
2024 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
JOYCE LANGAME SILVA RA: D9912G1 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO DA ÁREA CLÍNICA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso Nutrição Clínica, Hospital, para 
obtenção do título de graduação em Nutrição 
apresentado a Universidade Paulista – UNIP. 
Orientadora: Prof.ª Ms Juliana Poletto 
 
 
 
 
 
 
 
JUNDIAÍ 
2024 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 RESUMO CASO CLÍNICO ............................................................................................... 4 
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5 
2.1 Nome da Instituição: ............................................................................................................... 5 
2.2 Período do estágio .................................................................................................................. 5 
2.3 Clínica onde foi realizado o estudo: ........................................................................................ 5 
2.4 Patologia do paciente: ............................................................................................................. 5 
2.5 Período de acompanhamento ................................................................................................. 5 
2.6 Nome do(s) nutricionista(s) responsáveis pela supervisão no hospital .................................. 5 
3 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ................................................................................... 6 
3.1 Iniciais do nome completo: ..................................................................................................... 6 
3.2 Sexo: ........................................................................................................................................ 6 
3.3 Idade ........................................................................................................................................ 6 
3.4 Nacionalidade .......................................................................................................................... 6 
3.5 Endereço ................................................................................................................................. 6 
3.6 Naturalidade ............................................................................................................................ 6 
3.7 Estado Civil .............................................................................................................................. 6 
3.8 Escolaridade ............................................................................................................................ 6 
3.9. Profissão/ocupação ...................................................................................................................... 6 
3.10 Dados da internação ............................................................................................................... 6 
3.11 Prática religiosa ........................................................................................................................... 6 
4 DADOS DO PRONTUÁRIO.............................................................................................. 7 
4.1 Antecedentes médicos .................................................................................................................. 7 
4.2 Antecedentes familiares................................................................................................................ 7 
4.3 Exame físico realizado na internação ............................................................................................ 7 
4.4 Hipótese diagnóstica ..................................................................................................................... 8 
4.5 Diagnóstico definitivo.................................................................................................................... 8 
5 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS .................................................. 9 
5.1 Condições de moradia ................................................................................................................... 9 
5.2 Composição e relacionamento familiar ........................................................................................ 9 
5.3 Condições de trabalho .................................................................................................................. 9 
5.4 Estimativa de renda familiar ......................................................................................................... 9 
5.5 Condições psicológicas e comportamentais ................................................................................. 9 
6 CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE ................................................................................ 10 
 
 
7 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A PATOLOGIA .................................... 11 
7.1 Câncer de mama ......................................................................................................................... 11 
7.2 Insuficiência Renal aguda ............................................................................................................ 11 
7.3 HAS e DM .................................................................................................................................... 12 
8 TRATAMENTO HOSPITALAR ..................................................................................... 14 
8.1 Cuidados e condutas médicas e dietoterápica...................................................................... 14 
8.2 Evolução dos sinais clínicos ................................................................................................... 14 
8.3 Medicamentos utilizados e suas possíveis interações com o estado nutricional (princípio ativo, 
função, mecanismo da ação e interação droga-nutriente. ............................................................... 14 
8.4 Análise dos exames laboratoriais .......................................................................................... 17 
9 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ....................................................................................... 19 
9.1 Anamnese alimentar ............................................................................................................. 19 
9.2 Avaliação do consumo alimentar: habitual ........................................................................... 19 
9.3 Avaliação do estado nutricional ............................................................................................ 24 
9.4 Diagnóstico Nutricional ......................................................................................................... 26 
10 CONDUTAS DIETOTERÁPICAS ..................................................................................... 27 
10.1 Necessidades Nutricionais ........................................................................................................ 27 
10.2 Objetivo da dietoterapia para o paciente em estudo ............................................................... 29 
10.3 Prescrição dietética ................................................................................................................... 29 
11 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL ........................................................................................... 33 
12 CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO ................................................. 34 
13 ORIENTAÇÃO DE ALTA .................................................................................................35 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 36 
 
 
4 
 
1 RESUMO CASO CLÍNICO 
 
O presente trabalho relata a história clínica de uma paciente internada no Hospital da 
Caridade São Vicente de Paulo localizado em Jundiai, SP. A paciente M.R.T.S é uma idosa de 87 
anos, acometida de câncer de mama metastático para pulmão e pelve, realizou a ultima 
quimioterapia há dois anos e radioterapia em janeiro de 2023, não realizou cirurgia e prosseguiu 
com tratamento hormonal com Exemestano. A paciente foi internada no dia 13/04/2024, chegou 
ao PA alegando que há 4 dias vinha sentindo dispneia aos esforços, tosse seca, oligúria e edema 
nos membros inferiores. Diante da persistência dos sintomas, buscou atendimento médico sendo 
realizados exames laboratoriais com evidência de infecção do trato urinário e Lesão Renal Aguda, 
além de radiografia de hipodensas (correspondentes a metástase), porém não sendo possível 
excluir broncopneumonia associada. A paciente foi encaminhada ao HSVP para internação até a 
melhora do quadro clínico. Iniciou o tratamento médico com antibióticos e dietoterápico com uma 
dieta pastosa, como será descrita no decorrer do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2 INTRODUÇÃO 
 
2.1 Nome da Instituição: 
O estágio foi realizado no Hospital da Caridade São Vicente de Paulo. 
 
2.2 Período do estágio 
O período do estágio: 26/03/2024 até 02/05/2024. 
 
2.3 Clínica onde foi realizado o estudo: 
Paciente procurou o P.A. e em seguida foi encaminhado para o hospital sendo 
direcionado para a Enfermaria I. 
 
2.4 Patologia do paciente: 
 A Patologia do paciente é Câncer de mama metastático para pulmão e pelve, IRA, DM e 
HAS. 
 
2.5 Período de acompanhamento 
O período de acompanhamento foi de 15/04/2024 até 18/04/2024. 
 
2.6 Nome do(s) nutricionista(s) responsáveis pela supervisão no hospital 
As nutricionistas responsáveis pela supervisão foram: Thais Nunes Freire (CRN 30406) e 
Juliana Poletto (CRN 13357). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
3.1 Iniciais do nome completo: 
As iniciais do nome da paciente é M.R.T.S. 
 
3.2 Sexo: 
Sexo feminino 
 
3.3 Idade 
A paciente tem 87 anos. 
 
3.4 Nacionalidade 
A paciente é brasileira 
 
3.5 Endereço 
Jd estádio, Jundiaí. SP. 
 
3.6 Naturalidade 
Jundiaí - SP 
 
3.7 Estado Civil 
Viúva 
3.8 Escolaridade 
Primário 
 
 3.9. Profissão/ocupação 
 Pensionista 
 
3.10 Dados da internação 
A paciente foi internada no dia 13/04/2024 e teve alta dia 18/02/2024. 
 
3.11 Prática religiosa 
Católica 
 
 
 
7 
 
4 DADOS DO PRONTUÁRIO 
 
4.1 Antecedentes médicos 
 
Paciente portadora de DM e HAS 
 
4.2 Antecedentes familiares 
 
Familiares relatam câncer de mama metastático para pulmão e pelve. Realizado última 
quimioterapia a dois anos, e radioterapia em janeiro de 23, porém, não realizou cirurgia 
prosseguindo em tratamento hormonal com Exemestano. 
 
 4.3 Exame físico realizado na internação 
 
Tabela 1: Exames Físicos 
Exame Físico 13/04/2024 
Cabeça e Pescoço 
Cabeça/ Cabelo/ Couro cabeludo Sem alterações; 
Olhos Sem alterações; 
Nariz Sem alterações; 
Ouvidos Acuidade normal; 
Boca Sem alterações; 
Prótese dentária Sim 
Pele e Anexos 
Coloração Corada; / acianótica / anictérica 
Hidratação Desidratada 1+ / 4+ 
Edema sem edemas 
Função Respiratória 
Ritmo respiratório Eupneico; 
Modo ventilatório Ct02 
Inspeção do Tórax Sem alterações; 
Expansão torácica Normal; 
Percussão torácica Claro pulmonar; 
Sistema cardiovascular 
Ausculta cardíaca Bulhas cardíacas normofonéticas; 
Frequência cardíaca 103 BPM 
Pressão arterial 130/70 
Ritmo cardíaco Regular em 2 tempos 
Neuro 
Nível de consciência 
GLASGOW 15, consciente e 
orientada em tempo e espaço 
Abdome 
Abdome Plano, flácido, indolor à palpação 
8 
 
4.4 Hipótese diagnóstica 
 
- Queda do estado geral secundário a broncopneumonia 
- Insuficiência renal aguda, secundário a infecção 
- Neoplasia de mama metastática para pulmão e pelve 
- Quimioterapia há 02 anos, radioterapia em janeiro/23, em uso de terapia hormonal 
 
4.5 Diagnóstico definitivo 
 
A paciente foi diagnosticada com Insuficiência renal aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS 
 
5.1 Condições de moradia 
 
Em conversa com a paciente, a mesma relata que mora em casa própria juntamente com 
uma filha e um neto, sendo a casa confortável e de tamanho adequado. 
 
5.2 Composição e relacionamento familiar 
 
M.R.T.S informa ser viúva e morar com a filha e um neto, possui um bom 
relacionamento com os familiares, não relatou qualquer tipo de problema relevante. 
 
5.3 Condições de trabalho 
 
A paciente M.R.T.S. não trabalha, recebe pensão do falecido esposo. 
 
5.4 Estimativa de renda familiar 
 
M.R.T.S. relata receber mais de 1 salário mínimo 
 
5.5 Condições psicológicas e comportamentais 
 
A filha, Márcia descreve a mãe como uma pessoa calma, porém decidida e enérgica, 
sempre foi desta forma durante a sua vida. A paciente M.R.T.S. confirma as informações e 
menciona que nunca foi ansiosa ou depressiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
6 CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE 
 
M.R.T.S. é uma paciente que durante a sua vida sempre foi ativa, fazia caminhadas, não 
fez uso de bebida alcoólica, nunca foi tabagista, sempre teve apetite e procurava manter uma 
alimentação saudável na maior parte do tempo. Nunca teve problema com o TGI, como 
desconfortos abdominais e constipação. Faz uso de insulina para controlar a diabetes e Enalapril 
para controlar a hipertensão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
7 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A PATOLOGIA 
 
7.1 Câncer de mama 
 
Câncer é um termo que determina mais de 100 diferentes tipos de patologias malignas que 
têm em comum o crescimento tumultuado de células, que podem ocupar tecidos adjacentes ou 
órgãos a distância. Dividindo-se de forma muito rápida, estas células normalmente são muito 
agressivas e incontroláveis, levando a formação de tumores, que se espalham para outras regiões 
do corpo. Os diferentes tipos de cânceres equivalem aos vários tipos de células do corpo. Quando 
iniciam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são designados carcinomas. Agora se o início 
for nos tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas1. 
O câncer de mama é uma doença que tem como causa a multiplicação desordenada de 
células anormais da mama, esse evento acaba formando um tumor que pode vir a invadir outros 
órgãos. São vários os tipos de cânceres de mama. Uns têm desenvolvimento rápido, já outros 
crescem lentamente. A maioria dos casos, quando descobertos e tratados logo no início, 
apresentam bom prognóstico e possibilitam melhores resultados estéticos. O câncer de mama 
também pode ser diagnosticado em homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de 
casos da doença1. 
O câncer de mama na mulher idosa tem como tendência a apresentação de uma evolução 
mais lenta, o que torna o tumor menos agressivo. A alta prevalência de tumores de menor risco 
e/ou a presença de outras condições médicas concomitantes em mulheres nesta faixa etária podem 
explicar mudanças nas indicações preconizadas como padrão no tratamento do câncer de mama2. 
Os fatores importantes a serem considerados em uma tomada de decisão terapêutica em 
mulheres idosas são a expectativa de vida, comorbidades e status funcional. De modo geral, idade 
avançada é ligada a uma menor tolerância ao estresse fisiológico, um alto predomínio de 
comorbidades, menor suporte social (como acesso a transporte público), cognitivoafetado e 
fragilidade da saúde geral. Qualquer um destes fatores pode alterar a balança de risco-benefício ao 
levar em conta as opções de tratamentos para o câncer de mama2. 
 
 
7.2 Insuficiência Renal aguda 
 
Define-se Insuficiência Renal Aguda (IRA) como a perda súbita da capacidade dos rins 
filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando o rim perde essa função, os resíduos podem 
se tornar nocivos e afetar a composição química do seu sangue levando a um desiquilíbrio3. 
12 
 
Também conhecida como lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já 
estão no hospital com alguma outra patologia. Ela pode se desenvolver rapidamente ao longo de 
algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pacientes que estão com alguma doença 
graves e necessitam de grandes cuidados médicos, estão em maior risco de desenvolver 
insuficiência renal aguda3. 
A IRA pode ser perigosa, é preciso um tratamento intensivo. Todavia, pode-se reverter o 
quadro, depende do estado de saúde do paciente. Um dos sinais e sintomas da IRA são: diminuição 
na produção de urina, retenção de líquidos causando inchaço nos membros inferiores, sonolência, 
inapetência, dispneia, fadiga, náuseas, convulsões, dor e pressão no peito3. 
É importante para definir a causa subjacente (diminuição do volume extracelular, drogas, 
contrastes radiológicos, sepse), os fatores de risco (idade, disfunção renal prévia, co-morbidades) e 
a gravidade da IRA. Surgimento clínicos específicos são incomuns, mas febre, mal estar, “rash” 
cutâneo e sintomas musculares ou articulares podem estar ligados a nefrites intersticiais, vasculites 
ou glomerulonefrites. Dor lombar ou supra-púbica, dificuldade de micção, cólica nefrética e 
hematúria podem sugerir IRA pós-renal4. 
Sinais e sintomas da IRA sujeitam-se à causa e ao grau de comprometimento da função 
renal, sendo muitas vezes inespecíficos e disfarçados pela doença de base. A observação de sinais 
de hipovolemia e hipotensão arterial ou sinais de obstrução do trato urinário auxiliam o 
diagnóstico diferencial de IRA pré ou pós-renal. É preciso procurar sinais associados com a 
etiologia e complicações da IRA. A presença de livedo reticular e micro-infartos digitais podem 
sugerir doença renal ateroembólica. Pacientes com dispnéia, ortopnéia, edema, turgência jugular e 
estertoração pulmonar podem estar hipervolêmicos, enquanto aqueles com fraqueza muscular ou 
paralisia ascendente podem estar com hiperpotassemia. Para o tratamento da IRA é preciso 
assegurar que o volume intracelular esteja expandido, manter a pressão média acima de 80 mmHg, 
evitar a hiper-hidratação que pode levar a edemas, prevenir a hipercalemia, prevenir processos 
infecciosos para evitar risco de morte por septicemia, manter o paciente nutrido a fim de equilibrar 
o balanço nitrogenado através de uma boa relação calórico/proteica adequada4. 
 
7.3 HAS e DM 
 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), também conhecida como pressão alta, é uma 
condição clínica definida pelos altos níveis da pressão arterial. Para saber se um paciente sofre da 
doença o valor deve ser igual ou superior a 140/90 mmHG, mas é preciso aferir duas vezes no 
mesmo momento e os valores serem iguais. 
 
13 
 
O primeiro número é referente a pressão arterial sistólica (quando o coração está em 
funcionamento, bombeando sangue para o corpo por meio das artérias) e o segundo refere-se 
pressão arterial diastólica (quando o órgão está em repouso). O nível da pressão arterial poderá 
chegar a 180/110 mmHG no último estágio da HAS. É normal a maioria dos pacientes não 
apresentares sintomas, mas alguns casos, podem surgir dores de cabeça e no peito, visão turva, 
zumbido no ouvido e tonturas. O diagnóstico se dá mediante a realização de exames específicos, 
como eletrocardiograma de repouso, colesterol total, urina e outros5. 
Já sobre a diabetes (DM), pode-se definir como um conjunto de doenças que se descrevem 
pelo aumento da glicose no sangue, causado pela má produção de insulina no pâncreas. A função 
principal da insulina é comandar a entrada de glicose nas células do organismo, sua falta pode 
causar um acúmulo de glicose conhecido como hiperglicemia6. 
A longo prazo, a doença pode causar complicações na circulação de sangue e no 
funcionamento de outros órgãos, como rins, nervos, coração e olhos. É de extrema importância que 
o indivíduo monitore seus níveis de glicemia diariamente e faça exames de rotina e 
acompanhamentos médicos periodicamente6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
8 TRATAMENTO HOSPITALAR 
 
8.1 Cuidados e condutas médicas e dietoterápica 
 
A filha de M.R.T.S relata que percebeu edema nos membros inferiores associada a dor de 
membros, fraqueza e episódios de confusão. Houve tosse seca, porém sem falta de ar. Paciente 
teve anúria por dois dias e teve dois episódios de confusão, mas não apresentou perda de 
consciência. A partir dessas ocorrências buscou o serviço de atendimento médico. 
O médico solicitou sonda vesical para aferição da diurese, exames laboratoriais, exame 
de gasometria venosa, medidas laxativas, foi prescrito Ceftriaxona + Azitromicina. Exames 
adicionais como urocultura e hemocultura também foram solicitados. Foi prescrita uma dieta 
pastosa para pacientes com HAS e DM. 
 
8.2 Evolução dos sinais clínicos 
 
Dia 16/04/24 a paciente foi avaliada em leito de enfermaria, lúcida, contactuante, orientada 
em tempo e espaço. Negou dores e episódios de confusão (confirmado pela acompanhante), não 
foi detectado edema e demais queixas. Mencionou diurese sem alterações. 
 
8.3 Medicamentos utilizados e suas possíveis interações com o estado nutricional 
(princípio ativo, função, mecanismo da ação e interação droga-nutriente. 
 
 
 Tabela 2 – Medicamentos utilizados 
Princípio 
ativo 
Função Mecanismo de ação Interação droga-nutriente 
15 
 
Ceftriaxona 
É usado para 
controlar infecções 
de microrganismos 
responsáveis por 
diversos tipos de 
infecções 
As cefalosporinas 
interferem na síntese 
dos peptidoglicanos 
bacterianos após a 
ligação às proteínas 
de ligação de 
beta lactâmicos. Isso 
ocorre através da 
inibição da enzima de 
transpeptidação que 
forma ligações 
cruzadas cadeias 
peptídicas ligadas ao 
arcabouço do 
peptidoglicano. O 
evento bactericida 
final consiste na 
inativação de um 
inibidor das enzimas 
autolíticas na parede 
celular levando à lise 
da bactéria 
Ceftriaxona não deve ser 
administrado 
simultaneamente com 
soluções IV que contêm 
cálcio, inclusive infusões 
contínuas que contêm 
cálcio, tais como as de 
nutrição parenteral, através 
de equipo em Y 
(anticoagulantes orais 
cumarínicos). 
16 
 
Azitromicina 
Azitromicina é um 
antibiótico usado 
no tratamento de 
várias infecções 
bacterianas. Entre 
as indicações mais 
comuns estão no 
tratamento de otite 
média, faringite 
estreptocócica, 
pneumonia, 
diarreia do viajante 
e outras infecções 
intestinais 
A azitromicina atua por 
inibição da síntese 
protéica bacteriana 
através de ligação com 
a subunidade 
ribossomal 50S, desta 
forma impedindo a 
translocação peptídica. 
A biodisponibilidade da 
azitrominica é reduzida em 
43% quando administrada 
com alimentos, por isso 
recomenda-se a sua 
ingestão uma hora antes 
ou duas horas após as 
refeições. 
Exemestano 
Exemestano é 
indicado para o 
tratamento 
adjuvante em 
mulheres pós-
menopausadas 
com câncer de 
mama inicial com 
receptor de 
estrogênio positivo 
ou desconhecido 
tendo como 
objetivo a redução 
do risco de 
recorrência 
(distante e loco-
regional) e a 
redução do risco 
de 
desenvolvimento 
de câncer na 
mama 
contralateral, após 
o tratamento com 
tamoxifeno durante 
2 ou 3 anos. 
O exemestano é uma 
molécula esteroidal 
que tem a capacidade 
de se ligar de forma 
irreversível ao 
receptor da 
aromatase, inativando 
esta enzimae 
resultando na redução 
do estrogênio 
circulante 
A administração 
concomitante 
com alimentos aumenta a 
biodisponibilidade do 
Exemestano em 
aproximadamente 40%. 
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
https://consultaremedios.com.br/alimentos/pa
17 
 
Enalapril 
É usado para 
controlara pressão 
alta e também 
melhorar o 
desempenho do 
coração no 
tratamento da 
insuficiência 
cardíaca 
O maleato de enalapril 
é im anti-hipertensivo e 
vasodilatador utilizado 
na insuficiência 
cardíaca congestiva. E 
inibidor da enzima 
conversora de 
angiotensina (ECA). A 
cação inicia dentro de 
uma hora e seus 
efeitos continuam por 
de 24h 
Enalapril não é afetado 
pelo alimento, sendo 
possível ser ingerido antes, 
durante ou após as 
refeições. 
Atenolol 
O atenolol é 
indicado para o 
controle da 
hipertensão arterial 
(pressão alta), 
controle da angina 
pectoris (dor no 
peito 
ao esforço), 
controle de 
arritmias 
cardíacas, infarto 
do miocárdio e 
tratamento 
precoce e tardio 
após infarto do 
miocárdio 
O atenolol age 
preferencialmente 
sobre os receptores 
localizados no coração 
e na circulação, 
reduzindo a pressão 
arterial, quando usado 
continuamente. 
O atenolol começa a ter 
uma ação significativa 
dentro de 1 hora após 
sua administração por 
via oral, atingindo seu 
efeito máximo em 2 a 4 
horas. Esse efeito é 
mantido por no mínimo 
24 horas 
Os alimentos reduzem a 
biodisponibilidade de 
atenolol. Portanto, atenolol 
não deve ser administrado 
próximo às refeições. 
 Revista Eletrõnica de farmácia 
 
8.4 Análise dos exames laboratoriais 
 Tabela 3: Exames laboratoriais 
 13/04/24 14/02/2024 16/02/2024 17/04/2024 
URÉIA 60 76 29 39 
CREATININA 1,3 1,2 0,8 0,9 
SÓDIO 133 134 134 132 
POTÁSSIO - - 4,8 4,6 
 
Através dos resultados dos exames mencionados acima, pode-se confirmar a disfunção 
renal através da creatinina e ureia elevadas nos dias 13 e 14. 
Para ambos os sexos, os valores médios da maior parte dos exames aumentaram no grupo 
etário de 60 anos ou mais. A referência para o exame de creatinina é: Homens 0,66 a 1,25mg/dl e 
Mulheres de 0,52 a 1,04mg/dl. Já o de ureia a referência para Homens é de 19 a 43mg/dl e 
Mulheres 15 a 36mg/dl7. 
Através da fórmula de Clearance de Creatinina Estimado, pode-se aferir o estágio e 
classificação da lesão renal e verificar a TFG (taxa de filtração glomerular)8. 
 
 
18 
 
(140-idade) x peso (x 0,85 se mulher) 
 72 x Cr plasmática 
(140 – 87) x 70 x0,85 = 33,69 ml/min 
 72 x 1,3 
 (Cockcroft – Gault) 
 
De acordo com a tabela de classificação, a paciente está com lesão renal com redução 
moderada da TFG (59 a 30), desta forma, entende-se que de fato as funções renais foram 
comprometidas e necessitam de acompanhamento médico e nutricional. 
 
Tabela 4 – Classificação TFG 
 
 Fonte Kdigo, 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
9 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
9.1 Anamnese alimentar 
 
M.R.T.S, sexo feminino, com idade de 87 anos, branca, viúva, pensionista, residente em 
Jundiaí. Sua mãe teve DM, o pai acometido por HAS e a irmã teve câncer de mama. M.R.T.S 
portadora de câncer de mama, HAS e DM. Nunca foi tabagista e não ingeria bebida alcoólica. 
Costumava resolver suas pendências a pé, por esse motivo mantinha uma vida com caminhadas 
ativas. Sempre teve hábitos intestinais saudáveis, raramente tinha constipação e desconfortos 
gástricos, sempre foi uma mulher magra. Não confirma intolerâncias e alergias alimentares. Ao 
longo de sua vida procurou manter uma dieta mais saudável evitando frituras e açúcar em 
excesso. 
 
9.2 Avaliação do consumo alimentar: habitual 
 
De acordo com a filha de M.R.T.S, as refeições da família são preparadas em casa e são 
feitas por ela, a filha, segundo ela, M.R.T.S gosta de comer batata frita de vez em quando, não 
tem restrições alimentares aos finais de semana raramente muda a alimentação. Após o câncer de 
mama, M.R.T.S passou a evitar temperos artificiais, alimentos embutidos e industrializados, 
passando a se alimentar de forma mais saudável. 
 
Tabela 5 – Frequência alimentar 
Alimentos FREQUÊNCIA DE CONSUMO 
 Nunca 1x no 
mês 
2 a 3x no 
mês 
1x na 
semana 
2 a 4x na 
semana 
1x por 
dia 
2x ou 
mais 
por dia 
Arroz X 
Macarrão X 
Biscoito X 
20 
 
 
Biscoito 
recheado 
X 
Pão francês X 
Bolo X 
Pipoca X 
Batata doce X 
Batata 
inglesa 
 X 
Inhame X 
Cuscuz X 
 Alimentos FREQUÊNCIA DE CONSUMO 
 Nunca 1x no 
mês 
2 a 3x no 
mês 
1x na 
semana 
2 a 4x na 
semana 
1x por 
dia 
2x ou 
mais por 
dia 
Alface X 
Repolho X 
Agrião X 
Rúcula X 
Couve-flor X 
Beterraba X 
Cenoura X 
Couve X 
Pepino X 
Tomate X 
Abóbora X 
Chuchu X 
 Alimentos FREQUÊNCIA DE CONSUMO 
 Nunca 1x no 
mês 
2 a 3x no 
mês 
1x na 
semana 
2 a 4x na 
semana 
1x por 
dia 
2x ou 
mais por 
dia 
21 
 
 
Ovo X 
Carne 
bovina 
 X 
Carne de 
porco 
 X 
Frango X 
Peixe X 
Embutidos X 
Alimentos FREQUÊNCIA DE 
CONSUMO 
 Nunca 1x no 
mês 
2 a 3x no 
mês 
1x na 
semana 
2 a 4x na 
semana 
1x por 
dia 
2x ou 
mais por 
dia 
Abacate X 
Abacaxi X 
Banana X 
Laranja X 
Maça X 
Mamão X 
Melão X 
Melancia X 
Manga X 
Goiaba X 
Alimentos FREQUÊNCIA DE 
CONSUMO 
 Nunca 1x no 
mês 
2 a 3x no 
mês 
1x na 
semana 
2 a 4x na 
semana 
1x por 
dia 
2x ou 
mais por 
dia 
Leite 
integral 
 X 
22 
 
 
Iogurte X 
Queijo X 
Requeijão X 
 
A partir das informações passadas por Márcia, filha de M.R.T.S, montei um cardápio 
habitual com todas as refeições do dia que ele geralmente come. Foram calculadas as 
quantidades de proteína, carboidrato, lipídeos e calorias de cada alimento. 
 
 
 Tabela 6 – Cardápio habitual 
Café da manhã 
Alimentos Quantidade Proteína Carboidrato Lipídeos Calorias 
Pão 
De form 
1 unidade 3g 18,2g 0,7g 61kcal 
Margarina 10g 0,04g 0,01g 5,0g 51 kcal 
Café com 
leite 
200ml 3,6g 7,4g 3,3g 72 kcal 
Mamão 1 fatia 
média 
1g 18,2g 0,04g 73kcal 
Total 7,6g 36,6 g 10,1g 257kcal 
Almoço 
Alimentos Quantidade Proteína Carboidrato Lipídeos Calorias 
Chicória 76g 0,12g 2,2g 1g 9kcal 
Legumes 
100g 
2g 5,5g 7,5g 93kcal 
Arroz 
branco 
4 colher de 
sopa 
2,5g 28,1g 0,2g 128kcal 
Feijão 1 concha 
pequena 
6,69g 16,3g 0,2g 85kcal 
Acém 
110g 32,02g 0g 17,3g 279kcal 
Total 42,9g 52,1g 25,3g 594 kcal 
Café da tarde 
Alimentos Quantidade Proteína Carboidrato Lipídeos Calorias 
Mingau de 
maisena 
1 prato raso 4,7g 59,5g 5,1g 300kcal 
23 
 
Biscoito 
água e sal 
4 uidades 3,1g 19,3g 3,9g 123kcal 
Total 7,8g 78,8g 9g 423kcal 
Jantar 
Alimentos Quantidade Proteína Carboidrato Lipídeos Calorias 
Sopa de 
Legumes 
com carne 
3 conchas 29,4g 24,2g 15,4g 343kcal 
Total 29,4g 24,2g 15,4g 343kcal 
Ceia 
Alimentos Quantidade Proteína Carboidrato Lipídeos Calorias 
Leite 200ml 4,7g 6,1g 14,3g 130kcal 
Total 4,7g 6,1g 14,3g 130kcal 
 
M.R.T.S antes da sua internação consumia 1747kcal/dia, distribuídas entre as refeições 
do café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. 
 
 Gráfico 1 – Resumo dos macronutrientes 
 
Segundo os guias e consensos, nacionais e internacionais, a distribuição dos 
macronutrientes fica em torno de 35% a 65% do valor energético total (VET) de carboidratos, 15 a 
25% do VET de proteínas e 20 a 40% do VET de lipídios9. 
 
 
24 
 
9.3 Avaliação do estado nutricional 
 
No dia 15/04 foi feita a avaliaçãodo estado nutricional da paciente, abaixo estão os 
resultados obtidos: 
 Tabela 7 – Evolução Nutricional 
15/04/2024 
AJ: 48 cm /// CB: 29 cm 
ALTURA ESTIMADA: 161 cm 
PESO ESTIMADO: 70 
IMC: 27 Kg/m² CLASSIFICAÇÃO: EUTRÓFICA 
CLASSIFICAÇÃO MAN: COM RISCO NUTRICIONAL 
CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL: 
TERCIÁRIO 
 
 
 IMC = Peso/ Altura² 
IMC = 70/ 2,59 = 27 Kg/m² (Paciente classificado como eutrófica) 
Estimativa da Estatura: 70,25 + (1,87 X AJ) - 0,006id 
 70,25 + (1,87x48) - 0,006id = 161cm 
Estimativa de Peso: (AJX 1,09) + (CB X 2,68) – 65,61 
 48 X 1,09 + 29 X 2,68 – 65,61 = 69,88 
 
 
 
 
 Tabela 8 – Classificação IMC 
Classificação IMC (kg/m2) idoso 
Baixo peso <22kg/m² 
Eutrofia 22kg/m² e 27kg/m² 
Sobrepeso >27kg/m² 
 Fonte: Lipschitz (1994). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 Tabela 9 – Percentis de circunferência do braço 
 
 
 Tabela 10 –Classificação - Percentis de circunferência do braço 
Classificação da CB segundo percentil para ambos os gêneros 
Percentil Classificação 
< P5 Desnutrição 
P5 - P15 Risco para desnutrição 
P15 - P85 Eutrofia 
> P85 Obesidade 
Fonte: Frisancho (1990). 
 
De acordo com a tabela de classificação, a paciente M.R.T.S com CB 29cm é classificada 
como eutrófica. 
 
 A partir da avaliação nutricional subjetiva global objetive esses resultados: 
 
 
A ANANMISE 
1 Peso corporal 
((1) Mudou nos últimos 6 meses (X) sim ( ) não 
(1) Continua perdendo peso atualmente ( ) sim (X) não Peso atual 
70 kg 
Perda de peso (PP) Se 
> 10% (2) () 
Se < 10% (1) (X ) 
Total parcial de pontos 2 
 
2 Dieta 
(1) Mudança da dieta ( ) sim (x ) não 
A mudança foi para: 
(1) Dieta hipocalórica ( ) 
(2) Dieta pastosa hipocalórica ( ) 
(2) Dieta líquida >15 dias ou solução de infusão intravenosa > 5dias ( ) 
(3) Jejum > 5 dias ( ) 
(2) Mudança persistente > 30 dias ( ) Total 
parcial de pontos 0 
 
 3 Sintomas Gastrointestinais (Persistentes por mais de 2 semanas) 
(1) Disfagia e/ou odinofagia ( ) 
26 
 
(1) Náuseas ( ) 
(1) Vômitos ( ) 
(1) Diarreia ( ) 
(2) Anorexia, distensão, dor abdominal (2) 
Total parcial de pontos 2 
 
 4 Capacidade funcional física (por mais de 2 semanas) 
(1) Abaixo do normal (X) 
(2) Acamado ( ) 
Total parcial de pontos 1 
 
 5 Diagnóstico 
(1) Baixo estresse ( ) 
(2) Moderado estresse (X) 
(3) Alto estresse ( ) Total 
parcial de pontos 2 
 
B – EXAMEFÍSICO 
(1) (0) Normal; (1) leve ou moderadamente depletado; (2) gravemente depletado ( ) 
( 1 ) Perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax) (X ) ( 1 ) 
Músculo estriado ( ) 
(1 ) Edema sacral ( ) (1) 
Ascite ( ) 
(1 ) Edema tornozelo ( ) 
Total parcial de pontos 1 
 
Somatória do total parcial de pontos 8 
 
C - Categorias da ANSG 
Bem nutrido < 17pontos Desnutrido 
moderado < 22 pontos Desnutrido 
grave > 22 pontos 
 
 
9.4 Diagnóstico Nutricional 
 
Apesar de estar classificada como eutrófica, a paciente M.R.T.S está sob risco de 
desnutrição devido ao seu estado de saúde atual. Ela não está em baixo peso, porém, toda atenção 
deve ser levada em consideração para não haver perda de peso e manter o estado nutricional dentro 
do que se considera seguro para a paciente. 
 
 
 
 
 
27 
 
10 CONDUTAS DIETOTERÁPICAS 
 
 10.1 Necessidades Nutricionais 
 
 Equação de Harris e Benedict (1919) 
 
 
 Tabela 11 – Gasto energético em repouso 
 
 
 
 
 
 
 
Conta: GER = 655 + (9,6 x 70) + (1,7 x 161) – (4,7 x 87) 
 = 1191,8kcal/dia 
 
 Tabela 12 – Gasto Energético Total 
Gasto Energético Total (GET) 
GET (kcal/dia) = TMB x FA x FI xFT 
 Nota: FA: fator de atividade; FI: fator de injúria; FT: fator térmico. 
 Fonte: Martins e Cardoso (2000) 
 
 Tabela 13 – Fator de Atividade 
 
 
 
 
 
 Fonte: Martins e Cardoso (2000). 
 
 Tabela 14 – Fatores térmicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Martins e Cardoso (2000). 
 
 
 
 
Gasto Energético de Repouso (GER) 
Homens GER = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 
Mulheres GER = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I) 
Fatores de Atividade (FA) 
Acamado 1,2 
Acamado + móvel 1,25 
Deambulante 1,3 
Fatores Térmicos (FT) 
38º C 1,1 
39º C 1,2 
40º C 1,3 
41º C 1,4 
Nota: E: estatura (cm); I: idade (anos). 
Fonte: Martins e Cardoso (2000). 
 
28 
 
 Tabela 15 – Fator de injúria 
FATOR INJÚRIA (FI) 
AIDS / Câncer 1,1 a 1,45 
Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 
Desnutrição grave 1,5 
Desnutrição não complicada 0,8 a 1,0 
Diabetes mellitus (DM) 1,1 
Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,3 a 1,55 
Doença cardiopulmonar com sepse 1,25 
Doença cardiopulmonar sem sepse 0,9 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 1,2 
Doença Renal Crônica (DRC) com ou sem diálise 1,35 
Falência de 1 ou 2 órgãos 1,4 a 1,5 
Fraturas múltiplas 1,2 a 1,35 
Infecção grave 1,3 a 1,35 
Infecções 1,1 a 1,25 
Insuficiência cardíaca 1,3 a 1,5 (sem 
FA) 
Insuficiência hepática 1,3 a 1,55 
Insuficiência Renal Aguda (IRA) 1,3 
Jejum / paciente não complicado 0,85 a 1,0 
Multitrauma com sepse 1,6 
Multitrauma reabilitação 1,5 
Neurológico / coma 1,15 a 1,2 
O grande 1,10 a 1,25 
Pancreatite 1,3 a 1,8 
Pequena cirurgia 1,2 
Pequeno trauma de tecido 1,14 a 1,37 
Peritonite 1,2 a 1,5 
Pós-operatório (PO) câncer 1,1 a 1,4 
Pós-operatório (PO) cirurgia cardíaca 1,2 a 1,5 
Pós-operatório (PO) cirurgia eletiva 1,0 a 1,1 
Pós-operatório (PO) geral 1,0 a 1,5 
Pós-operatório (PO) leve 1,00 a 1,05 
Pós-operatório (PO) médio 1,05 a 1,10 
Pós-operatório (PO) torácico 1,2 a 1,5 
Queimaduras 1,0 a 1,5 
Retocolite / Crohn 1,3 
Sepse 1,4 a 1,8 
Síndrome da angústia respiratória 1,35 
Síndrome do Intestino Curto (SIC) 1,45 
Transplante de Medula Óssea (TMO) 1,2 a 1,3 
Transplante hepático 1,2 a 1,5 
Trauma com sepse 1,60 
Trauma Crânio Encefálico (TCE) 1,4 
Trauma de tecidos moles 1,14 a 1,37 
Trauma esquelético 1,35 
Fonte: Jesus (2002); Augusto et al. (1995); Adaptado de Silberman, Elisenberg e Guerra 
(2002 
29 
 
Conta GET = 1191,8x1,2x1,1x1,45 
 = 2281,10kcal/dia 
Foi calculado uma dieta de 1750kcal (25kcal/kg) para a paciente M.R.T.S, por ser 
pastosa, esse é o valor calórico que geralmente essa dieta tem. 
 
10.2 Objetivo da dietoterapia para o paciente em estudo 
 
 A terapia nutricional na IRA tem como objetivo evitar a desnutrição energético 
proteica, minimizar a inflamação, preservar a massa magra, evitar complicações metabólicas, 
melhorar a função imune e cicatrização, evitar a mortalidade garantindo uma melhor 
qualidade de vida dentro do que for possível para o paciente10. 
 
10.3 Prescrição dietética 
 
Devido ao estado de saúde debilitado da paciente M.R.T.S, o tratamento escolhido 
para a mesma foi o conservador, para não submeter a mesma à diálise, que é um tratamento 
mais invasivo e pode piorar o estado da paciente. Dentre as dietas hospitalares, existe a dieta 
pastosa, ela tem o objetivo de fazer com que o paciente tenha pouco esforço na fase oral da 
deglutição, uma de suas indicações proteger de complicações os pacientes que estejam com as 
vias aéreas comprometidas, a paciente M.R.T.S está respirando com ajuda de CTO2. As 
características da dieta pastosa são: normoglicídica, normolipídica e normoproteícas. A 
consistência dos alimentos deve estar em forma de purê e homogêneas. Essa foi a dieta que 
precrevi M.R.T.S 
Foi calculada uma dieta com 25kcal/peso (25kcal x70kg = 1750kcal) e 1g/kg de 
proteína (1g x70kg = 70g), pois através dos exames laboratoriais, pode-se concluir diminuição 
na função renal e o objetivo énão sobrecarregar os rins (paciente não foi submetida a diálise). 
Também foi prescrito um suplemento em pó normocalórico e normoproteíco para ajudar a 
atingir a meta calórica no dia, já que a dieta pastosa do hospital não atinge o valor calórico 
definido para a paciente. O suplemento utilizado foi o Trophic Basic, indicado para melhoria 
ou manutenção do estado nutricional do paciente. A indicação foi de 15g no café da manhã 
misturado no café com leite e 15g no lanche da tarde misturado na vitamina de frutas ou suco. 
A cada 15g tem-se 62kcal e 2,3g de proteína. 
 
30 
 
O Trophic Basic é indicado para pessoas que buscam a melhoria ou 
manutenção do estado nutricional, especialmente aquelas que enfrentam 
distúrbios alimentares, desnutrição, doenças neurológicas ou estão em fase de 
recuperação pós-enfermidades e cirurgias. 
 
 
 
Tabela 16 – Cardápio conduta 
 
 
 
Café da manhã 
Alimentos Quantidade Proteína Lipídios Carboidratos Calorias 
Mingau de 
aveia 
1 prato 8,2g 7,7g 30,2g 218kcal 
Café com 
leite 
200ml 
1,1g 0,5g 21,4g 86 kcal 
Mamão 
amassado 
200g 
3,6g 3,3g 7,4g 72kcal 
Total 12,9g 11,5g 59g 376kcal 
Almoço 
Alimentos Quantidade Proteína Lipídios Carboidratos Calorias 
Purê de batata 1 prato 5,3g 7,7g 30,2g 218kcal 
Frango 
desfiado 
60g 
18,7g 0,5g 21,4g 91 kcal 
Suco de 
laranja 
200ml 
1,4g 3,3g 7,4g 74kcal 
Gelatina Diet 
60g 
0,9g 0g 0,7g 7kcal 
Total 26,3g 8,4g 54,7g 390kcal 
Lanche da tarde 
Alimentos Quantidade Proteína Lipídios Carboidratos Calorias 
Vitamina de 
frutas 
 200ml 5,3g 4,3g 27,6g 164 kcal 
Total 5,3g 4,3g 27,6g 164 kcal 
Jantar 
31 
 
 
 
 Gráfico 2 – Resumo dos macronutrientes 
 
Alimentos Quantidade Proteína Lipídios Carboidratos Calorias 
Polenta com 
molho de 
carne 
 1 prato 7g 6,4g 24,3g 176kcal 
Abobrinha 
cozinha 
amassada 
100g 
1g 0,2g 2,8 14kcal 
Pudim Diet 
de baunilha 
50g 
0,9g 0,5g 43,5g 182 kcal 
Suco nat. 
abacaxi 
200ml 
0,5g 0,2g 8g 34kcal 
Total 9,4g 7,2g 78,6g 406kcal 
Ceia 
Alimentos Quantidade Proteína Lipídios Carboidratos Calorias 
Mingau de 
aveia 
 200ml 8,3g 7,7g 30,2g 218 kcal 
Chá 200 ml O,8g 2kcal 
Total 8,3g 7,7g 38,2g 220 kcal 
 
32 
 
Segundo os guias e consensos, nacionais e internacionais, a distribuição dos 
macronutrientes fica em torno de 35% a 65% do valor energético total (VET) de carboidratos, 
15 a 25% do VET de proteínas e 20 a 40% do VET de lipídios9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
11 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL 
 
Após 3 dias da avaliação nutricional (que ocorreu no dia 15/04), ao visitar a paciente 
M.R.T.S no leito, a filha que a acompanha informa que a mãe apresentou boa aceitação da 
dieta pastosa, com evacuação e diurese presentes, permanecia sem edemas e seguia lúcida e 
continua no tratamento com antibiótico para reduzir a infecção urinária. A paciente estava 
dormindo no momento da visita e a filha preferiu não incomoda-la, pois estava bem fadigada 
pela estadia hospitalar. De acordo com o documento da evolução médica, a paciente teria alta 
no dia da visita (que foi dia 18/04) e terminaria o tratamento em casa. Segundo os últimos 
exames laboratoriais realizados, pode-se concluir que a paciente vai para casa com a função 
renal reestabelecida, pois os níveis de creatinina e ureia estavam dentro dos parâmetros ideais 
para o bom funcionamento dos rins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
12 CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO 
 
Pode-se concluir que o tratamento dietoterápico que a paciente M.R.T.S seguiu atingiu 
o objetivo de manter o estado nutricional da mesma e ajudar a melhorar os resultados dos 
exames que deram alterados, mesmo diante da gravidade do estado da mesma, por ser uma 
idosa e ter outras comorbidades relevantes, como o câncer de mama, manter a paciente estável 
sem a piora do estado do clinico e encurtar o período no hospital foram um dos principais 
objetivos. Não foi possível fazer a reavaliação nutricional que normalmente é feito após uma 
semana da primeira avaliação, pois a paciente teve alta médica 3 dias após a triagem 
nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
13 ORIENTAÇÃO DE ALTA 
 
Como M.R.T.S já estava seguindo uma dieta mais leve e pastosa em sua casa e no 
hospital, foi orientado à filha da paciente a manter essa dieta, ofertando sopas, purês, polentas 
com carne moída ou desfiada, legumes bem cozidos, mingaus, vitaminas de frutas, sempre de 
acordo com a aceitação de M.R.T.S e procurando trazer um conforto na digestão da mesma. 
Devido ao estresse metabólico pela estadia hospitalar e também pelas comorbidades, mesmo 
M.R.T.S estando eutrófica, foi sugerido à paciente um suplemento alimentar a fim de manter 
o estado nutricional da mesma nesse primeiro momento pós alta e evitar uma possível 
caquexia ou sarcopenia. O suplemento sugerido foi o Nutrison Soya, ele é normocalórico e 
normoproteíco, além de ser acessível para M.R.T.S. A cada 15g (3 colheres) tem-se 67,6kcal 
e 2,55g de proteína. Foi sugerido consumir no café da manhã misturado no café com leite e no 
lanche da tarde misturado na vitamina, mingau ou fruta, foram sugeridos esses horários para 
que o suplemento não atrapalhe o apetite nas principais refeições do dia. 
As demais orientações de alta para a paciente M.R.T.S foram: 
 
• Refeições menores e mais frequentes (5 a 6 refeições por dia), de 3 em 3 horas, para 
evitar fraquezas e mal estar. 
• Evitar alimentos ultraprocessados e industrializados como linguiça, salsicha, 
presunto, bacon, salame, biscoitos salgados, doces, pois são alimentos inflamatórios 
• Consumir com moderação alimentos ricos em potássio e fósforo, como por 
exemplo, carambola, banana, abacate, damasco, maracujá, ervilha, soja, oleaginosas, 
chocolates. Essa medida ajuda a não sobrecarregar o rim 
• Preparar alimentos com pouco sal, aproveitando para usar temperos naturais 
• Evitar temperos industrializados como molho inglês, catchup, molho de soja, caldos 
em cubos, temperos em pós, tipo “sazon”, todos eles são ricos em sódio e conservantes que 
prejudicam o organismo. 
• Higienizar muito bem as frutas, legumes e verduras colocando-os de molho por 15 
minutos em solução de água sanitária com 1% de hipoclorito de sódio (1 colher de sopa para 1 
litro de água) enxaguar muito bem em seguida. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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