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Santo Antônio de Jesus
2022
NOME DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA
MARCOS VIANA FALCÃO DOS SANTOS
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Santo Antônio de Jesus
2022
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Relatório do Estágio Supervisionado em Assistência 
Farmacêutica apresentado como requisito obrigatório 
para a obtenção da pontuação necessária na disciplina 
de Estágio Supervisionado em Assistência 
Farmacêutica..
Orientador: Prof. Rosane Silva Sampaio
MARCOS VIANA FALCÃO DOS SANTOS
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................... .3
2 INTRODUÇÃO......................................................................................................... .4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO.............................................................................. .5
4 TEORIA EM PRÁTICA – ESTUDOS DE CASOS................................................... .7
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO......................................................... .15
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... .16
REFERÊNCIAS..................................................................................... .17
1 APRESENTAÇÃO
O Estágio supervisionado e a oportunidade que temos no curso de 
graduação que possibilita o aluno colocarem prática a teoria aprendida em sala de 
aula. Ele é importante para que haja uma vivência da profissão, aquisição de 
experiência e desenvolvimento de habilidades.
 A assistência farmacêutica é um conjunto de ações que estão voltadas 
ao acesso e uso racional dos medicamentos que está totalmente voltada com a 
atenção farmacêutica que é a relação direta entre farmacêutico e paciente onde visa 
promover o uso racional dos medicamentos e a manutenção da efetividade e 
segurança ao tratamento do indivíduo. 
Por meio deste, o seguinte relatório de Estágio Supervisionado tem por 
objetivo mostrar o papel do farmacêutico diante do sistema único de saúde, desde a 
parte burocrática e sistêmica da compra da medicação, gerencia, até o contato final 
com os pacientes para a dispensação. 
Tendo como objetivos aprimorar os conhecimentos da Assistência 
Farmacêutica do estudante de farmácia no setor de público, o Estágio 
Supervisionado em Assistência Farmacêutica foi realizado nas Unidades Básicas de
Saúde e Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) da Secretária de Saúde – 
Santo Antônio de Jesus-BA no com carga horária de 80 horas em campo no período 
de 17/10/2022 à 04/11/2022.
3
2 INTRODUÇÃO
A Assistência Farmacêutica é a área do Sistema Único de Saúde – SUS 
responsável por garantir à população o acesso a medicamentos considerados 
essenciais e promover o uso racional dos mesmos. Estes medicamentos devem ser 
seguros, eficazes e de qualidade. 
Existem no Brasil mais de 40 mil medicamentos registrados na Anvisa. O 
SUS seleciona os mais eficazes e seguros e elabora a Relação Nacional de 
Medicamentos Essenciais (Rename), indicados para a maior parte dos problemas de 
saúde que acometem a população. Os medicamentos que constam na Rename são 
distribuídos gratuitamente em farmácias das unidades básicas de saúde (postos de 
saúde), farmácias de serviços especializados ou são de uso exclusivamente 
hospitalar. 
Os médicos que trabalham no SUS devem sempre privilegiar os 
medicamentos que fazem parte dessa relação na escolha do tratamento, e são 
obrigados a prescrevê-los pelo nome genérico. Caso o médico prescreva um 
medicamento cujo nome não consta na mesma, é preciso verificar se não existe 
alternativa na própria Relação. 
Os termos assistência e atenção farmacêutica são conceitos 
frequentemente confundidos devido à semelhança dos nomes. Assistência 
farmacêutica é o conjunto de atividades relacionadas ao medicamento, onde o 
profissional atua em todas as etapas desde a pesquisa de um novo medicamento 
até sua chegada aos usuários, já a atenção farmacêutica é um conjunto de ações 
realizadas por farmacêuticos para orientar e acompanhar o paciente quanto ao uso 
adequado dos medicamentos, conciliação terapêutica, revisão da farmacoterapia, 
serviços de promoção da saúde e prevenção de doenças e que resulta em ações 
multiprofissionais (MAZINI et al, 2015; OMS, 1993;ARAÚJO et al., 2017). 
4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
O Estágio em Assistência Farmacêutica foi realizado nas Unidades de 
Básica de Saúde da Cidade de Santo Antônio de Jesus-BA foi visitado 5 Unidades 
de saúde nos Bairros do Andaia, Alto, Maria Preta, Amparo e São Benedito.
Inicialmente até a adaptação e recebimento de todas as informações e 
orientações necessárias no local de estágio fiquei observado os procedimentos da 
farmácia básica da unidade de saúde. O Farmacêutico responsável pela Farmácia 
da Unidade de Saúde era também responsável por mas 4 unidades ocorrendo a 
dispensação feitas por estás unidades serem feitas por outros profissionais não 
tendo assim uma assistência farmacêutica que seria necessária no ato da 
dispensação e orientação ao paciente. 
Nas Unidades de saúde o farmacêutico fica responsável além da farmácia 
e realização de palestra e sala de espera, onde foi realizado uma sala de espera na 
unidade de saúde do Andaia com o Tema Proteções solar e cuidados com a 
pela onde há uma interação entre o paciente que aguarda o atendimento do médico 
e o profissional de saúde que orienta através de perguntas é reposta sobre o tema 
escolhido.
Foi realizado na Unidade do São Benedito uma Feira de Saúde em 
buscar de aproximar a população com a USF foi realizado uma palesta sobre 
automedicação pelo grupo de estagiários de Farmácia, onde reunião a comunidade 
com prevalência entre mulheres para tirar dúvidas e conscientiza a população sobre 
o cuidado da automedicação
Na farmácia das Unidades de Saúde foi realizado a dispensação de 
medicamento a população onde na receita e colocado a data da sua retirada para 
evitar que seja dispensado medicação além do necessário ao paciente para 
tratamento de 30 dias, orientação sobre o uso e horários determinados pelo médico , 
na farmacia é dispensado medicamento que consta da lista REMUME (relação 
municipal de medicamentos) para a atenção básica. O farmacêutico esse o papel de 
controle de estoque destas farmácias onde é realizado o pedido mensal para o 
abastecimento das mesmas.
O estágio Assim que iniciamos os atendimentos foi proposto a orientação 
do uso correto do medicamento ao paciente, a que horas e como tomar o 
medicamento, horário da tomada do medicamento em relação ao horário das 
5
refeições, tratamento não medicamentosos, cuidados gerais, advertência quando a 
dose máxima diária, as possíveis interações com outros medicamentos; orientações 
sobre o efeito do medicamento: objetivo do uso, inicio do efeito, o porquê da duração 
do tratamento; orientações sobre os efeitos adversos; quais esperar, quanto tempo 
duram, como controlá-los, o que fazer se ocorrerem.
Dentre as atividades desenvolvidas foi realizado visita na Central de 
Abastecimento Farmacêutico (CAF) é o local que concentra todas as atividades 
relacionadas à seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição de 
medicamentos e correlatos no município. Bem como planejar, coordenar, executar, 
acompanhar e avaliar as ações da Assistência Farmacêutica (AF) de Santo Antônio 
de Jesus-BA, adicionalmente à estrutura da CAF, embora se constitua de um serviço 
distinto, localiza-se a Secretária de Saúde de Santo Antônio de Jesus-BA, 
responsável pela dispensação de alguns medicamentos e insumos centralizados(medicamentos de controle especial, endemias focais e medicamentos do 
componente especializado – CEAF e da farmácia básica bem como pelo 
atendimento do profissional farmacêutico à população que tem a finalidade de 
promover o acesso da população aos medicamentos essenciais e seu uso racional.
Está visita foi relevante para levamos em consideração a cadeia da 
assistência farmacêutica na cidade do centro de distribuição ate sua dispensação.
6
4 TEORIA EM PRÁTICA- ESTUDOS DE CASOS
O ciclo de assistência farmacêutica tem como objetivo garantir aos cidadãos 
brasileiros à amplificação e a qualificação do acesso a medicamentos, por meio de 
suas fases como seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, 
dispensação e utilização nos níveis de gestão do SUS.
Dentro desse modelo, temos que o ciclo de assistência farmacêutica 
promove o acesso da população não só aos medicamentos, bem como garante seu 
uso racional e dessa forma promover a saúde e o bem-estar da população.
Assim, dentro deste panorama temos diversos pontos de atuação, que 
garantem o acesso universal e permeia toda a rede de serviços do Sistema Único de 
Saúde (SUS).
Estudo de Caso 1 - Ciclo de Assistência Farmacêutica
Suponha que você é o farmacêutico responsável pela gestão do ciclo básico 
da assistência farmacêutica do seu munícipio e dessa forma se torna corresponsável 
pela qualidade de vida do paciente. Baseado nisto, trace as estratégias que utilizaria 
na gestão da assistência farmacêutica do seu município por meio dos seguintes 
passos:
a) Ao se definir a política de Assistência Farmacêutica e os medicamentos a 
serem disponibilizados nos diferentes programas de saúde, em qualquer uma das 
instâncias gestoras do SUS, deverão ser assegurados os recursos financeiros que 
viabilizem as ações e a sua continuidade. O que você precisaria saber sobre o 
financiamento da Assistência Farmacêutica para garantir os recursos necessários 
para viabilizar os insumos e medicamentos disponíveis nos programas de saúde?
b) No Sistema Único de Saúde – SUS, a Assistência Farmacêutica é 
responsável por garantir à população o acesso a medicamentos eficazes, seguros e 
de qualidade considerados essenciais, e promover o seu uso racional. Explique a 
composição do bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica. 
c) Defina um grupo específico de atuação da sua área, com base na 
prevalência de doenças do seu município, bairro ou região (Por exemplo: idosos, 
hipertensos, tabagistas, diabéticos, entre outros) e analise criticamente a Relação 
Municipal de Medicamentos (Remune) e relacione se esta relação garante o acesso 
7
universal desse grupo de risco aos medicamentos necessários para garantir a sua 
saúde e bem-estar.
d) Levante as possibilidades mais comuns de polifarmácia para o grupo 
populacional escolhido.
 a) resposta: Financiado pelas três esferas de gestão (financiamento tripartite) 
e gerenciado pela esfera municipal, este Componente destina-se à aquisição dos 
medicamentos no âmbito da atenção básica em saúde, com base em valores per 
capita. As Comissões Intergestores Bipartite (CIB) de cada estado estabelecem o 
mecanismo de operacionalização desta sistemática, respeitando a aplicação mínima 
dos seguintes valores monetários/habitante/ano: R$ 5,85 a R$ 6,05 pela União, de 
acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM); R$ 2,36 pelos Estados e 
R$ 2,36 pelos Municípios. 
 b) resposta: o bloco de financiamento para a Assistência Farmacêutica será 
constituído por três componentes:
Componente Básico da Assistência Farmacêutica está voltado para a 
aquisição de medicamentos e insumos no âmbito da atenção básica em saúde. Tem 
como base de organização a RENAME em vigor, e envolve tanto o anexo I 
(medicamentos do CBAF) como o IV (insumos). 
Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica Os 
medicamentos elencados neste componente são financiados pelo Ministério da 
Saúde e destinados ao tratamento de doenças que, por sua natureza, possuam 
abordagem terapêutica estabelecida, com perfil endêmico, que tenham impacto 
socioeconômico e sejam consideradas problemas de saúde pública.
Componente Especializado da Assistência Farmacêutica busca 
garantir a integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, para 
algumas situações clínicas, principalmente, agravos crônicos, com custos de 
tratamento mais elevados ou de maior complexidade. 
 C): resposta: A remume é um dos marcos da instituição do Sistema 
Municipal de Assistência Farmacêutica, que engloba ações desde a seleção de 
produtos farmacêuticos até o momento de sua utilização pelo usuário do Sistema 
Único de Saúde (SUS) no município, e serve como base para orientar a aquisição de 
produtos eficazes e seguros, a prescrição e a dispensação, constituindo a melhor 
gerência para os recursos públicos que devem ser aplicados de modo equânime. 
8
Com o grupo de idosos, a renume é analisada de forma apta a segura para que haja 
facilidade na entrega do medicamento e o acesso desses indivíduos a ela, graças a 
sua gestão que facilita esse trabalho. 
 D): resposta: A polifarmácia é habitualmente definida como o uso de 
muitos medicamentos simultaneamente e, nos idosos, constitui uma situação 
habitual. É descrita como um fator preditor positivo em relação ao tempo de 
internação, reinternação e mortalidade. O conceito permanece controverso. 
Carlson1 utiliza como definição o uso de pelo menos uma medicação considerada 
como não necessária ou o aumento de medicações considerando para tal cinco ou 
mais associações. 
Estudo de Caso 2 – Dispensação, Uso Racional de Medicamentos e 
Polifarmácia
O processo de dispensação de medicamentos, parte importantíssima do 
ciclo da assistência farmacêutica, permite dentre seus vários pontos um melhor 
controle do uso de medicamentos, um maior acesso da população a medicamentos 
adequados, com base nos critérios clínicos e epidemiológicos, e o devido 
acompanhamento profissional de acordo com as necessidades clínicas do paciente. 
Sabemos que é parte do processo, trabalharmos com o uso racional de 
medicamentos, com vistas a garantir à população a ciência dos riscos causados 
pelos medicamentos, evitando assim problemas e agravos comuns quanto ao uso 
inadequado, como as intoxicações e as reações adversas.
Uma das formas de atuação nesse cenário se dá por meio de programas de 
educação em saúde/orientações para sociedade, esclarecendo por exemplo os 
riscos de danos causados pelo uso inadequado de medicamentos e de polifarmácia. 
Essas orientações perpassam por cenários como a conscientização da população, 
problemas da automedicação, armazenamento e descartes corretos dos 
medicamentos, além é claro de permear maior adesão e eficiência dos tratamentos 
propostos.
Essas formas de atuação baseadas na orientação devem atingir não 
somente os usuários do Sistema Único de Saúde, mas também os prescritores 
desses medicamentos. Assim como, devem contemplar os medicamentos, 
fitoterápicos, homeopáticos, e plantas medicinais.
Você como profissional responsável pela atenção farmacêutica, com base 
9
nos dados epidemiológicos da sua Regional de Saúde/Unidade de Saúde, elabore 
um (a):
a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação;
b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente 
especializado da Assistência Farmacêutica;
a): resposta: 
 O objetivo de criação de um protocolo de monitoramento de medicamento 
pós-medicação promover práticas seguras no uso de medicamentos nos 
estabelecimentos de saúde na cidade de Santo Antônio de Jesus -Bahia.
Oserros de medicação são ocorrências comuns que podem assumir 
dimensões clinicamente significativas e impor custos relevantes ao sistema de 
saúde, podendo ou não causar dano ao paciente. O erro pode estar relacionado à 
prática profissional, produtos usados na área de saúde, procedimentos, problemas 
de comunicação, incluindo prescrição, rótulos, embalagens, nomes, preparação, 
dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de 
medicamentos (ANACLETO et al, 2010). 
Os custos com tratamentos decorrentes de danos relacionados às falhas na 
prescrição, uso e administração de medicamentos são altos. Estudos mostram que 
estes incidentes são responsáveis pelo gasto de cerca de 3,5 bilhões de dólares ao 
ano. Pesquisas revelam os custos com erros relacionados a medicamentos, 
especificamente os de administração, estimou-se o gasto de 2 bilhões de dólares ao 
ano (COREN-SP, 2017). 
Os erros, quando causam danos, são chamados de eventos adversos, 
mesmo podendo ser evitáveis, todavia, quando detectados, podem classificar-se em: 
Quadro 1- Tipos de erro e suas definições 
Erro de medicação É qualquer evento evitável que, de fato ou 
potencialmente, possa levar ao uso 
inadequado de medicamento quando o 
medicamento se encontra sob o controle de 
profissionais de saúde, de paciente ou do 
consumidor, podendo ou não provocar dano 
ao paciente 
Erro de prescrição Erro de medicação que ocorre durante a 
prescrição de um medicamento, em 
10
decorrência tanto de redação da prescrição, 
como do processo de decisão terapêutica. O 
erro de decisão terapêutica pode surgir de um 
desvio não intencional de padrões de 
referência, como: conhecimento científico 
atual, práticas normalmente reconhecidas, 
especificações técnicas dos medicamentos e 
legislação sanitária. Um erro de prescrição 
pode estar relacionado à seleção do 
medicamento (considerando-se as 
indicações, as contraindicações, as alergias, 
as características do paciente, as interações 
medicamentosas e outros fatores), a dose, a 
concentração, o esquema terapêutico, a forma 
farmacêutica, a via de administração, a 
duração do tratamento e orientações de 
utilização, assim como pela ausência de 
prescrição de um medicamento necessário 
para tratar uma doença já diagnosticada ou 
para impedir os incidentes com outros 
medicamentos 
Erros de dispensação Pode ser definido como um desvio na 
interpretação da prescrição, cometido pela 
equipe da farmácia quando da realização da 
dispensação de medicamentos para as 
unidades de internação ou na farmácia 
ambulatorial. Incluem também erros 
relacionados às normas e à legislação. Podem 
ser classificados em: erros de conteúdo, 
erros de rotulagem e erros de documentação 
Erros de administração Erro decorrente de qualquer desvio no 
preparo e administração de medicamentos de 
acordo com a prescrição médica, da não 
observância das recomendações ou guias do 
estabelecimento de saúde ou das instruções 
técnicas do fabricante do produto. 
Erro com medicamentos deteriorados Administração de medicamentos vencidos ou 
quando a integridade física ou química está 
afetada. 
Erro de omissão Não administração da dose prescrita. 
11
Erro de horário Administração ao paciente de medicamento 
em horário diferente do prescrito ou 
predefinido (mais ou menos que uma hora de 
diferença). 
Erro de administração não autorizada de 
medicamento 
Administração de algum medicamento ao 
paciente que não foi prescrito pelo médico 
Erro de dose Administração de medicamentos em dose 
maior ou menor que a prescrita. 
Erro de apresentação Administração de uma apresentação diferente 
daquela prescrita. 
Erro de preparo Medicamento incorretamente formulado ou 
manipulado antes da administração ou uso de 
procedimentos inapropriados ou técnicas 
inadequadas na administração de um 
medicamento 
Erro de monitoração Falha em rever esquema prescrito (falhas em 
usar dados clínicos ou laboratoriais para 
avaliar a resposta do paciente ao 
medicamento prescrito). 
Fonte: COREN-SP, 2017 
 Monitoramento e indicadores para prescrição segura de medicamentos O 
processo da prescrição deve estar padronizado e com o respectivo 
procedimento operacional padrão escrito, atualizado, validado, divulgado e 
disponível em local de fácil acesso. As prescrições devem ser revisadas por 
farmacêutico antes de serem dispensadas. Os erros de prescrição devem ser 
notificados ao Núcleo de Segurança do Paciente 
 PRÁTICAS SEGURAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: A 
administração de medicamentos é um processo multi e interdisciplinar, que 
exige conhecimento técnico e prática. Para a administração segura, são 
necessários conhecimentos sobre Farmacologia, Anatomia, Fisiologia, 
Microbiologia e Bioquímica. 
12
 Ferramentas para Segurança do Paciente na sala de medicação Duas 
ferramentas são apresentadas a seguir, para garantir a qualidade na 
assistência e segurança do paciente e do profissional de saúde na 
administração de medicamentos: 
A ferramenta tem como objetivo melhorar a comunicação e educação ao 
paciente. É uma técnica para checar se o que profissional de saúde explicou 
foi claramente compreendido pelo paciente. Está técnica vai além de 
perguntas “você entendeu?” ou “está claro?”. O profissional desaúde deve 
pedir ao paciente para que ele explique ou demonstre, usando suas próprias 
palavras, o que acabou de ser discutido/orientado. É importante utilizar uma 
linguagem clara, empática e apropriada para cada paciente, para que as 
orientações sejam compreendidas. Após as orientações, peça para o paciente 
relatar o que entendeu, evite perguntas fechadas como: “você entendeu 
direitinho?”, ao contrário, utilize perguntas abertas, como: “Para eu ter certeza 
que não esqueci de nada, você poderia me explicar como você vai tomar 
realizar os cuidados pós vacinação?” ou “Para eu ter certeza que te passei as 
informações claras, por favor me mostre como você irá fazer a compressa?”. 
Depois de escutar atentamente o que o paciente relatar, reoriente somente o 
que ainda não foi compreendido pelo paciente. 
 Monitoramento e indicador para a administração segura de medicamento Os 
eventos adversos relacionados à administração de medicamentos devem ser 
notificados ao Núcleo de Segurança do Paciente 
B): resposta: 
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são documentos 
que estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o 
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, 
quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e 
o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos 
pelos gestores do SUS. Devem ser baseados em evidência científica e considerar 
critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das tecnologias 
recomendadas. 
As Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) em Oncologia são 
13
documentos baseados em evidência científica que visam nortear as melhores 
condutas na área da Oncologia. A principal diferença em relação aos PCDT é que, 
por conta do sistema diferenciado de financiamento dos procedimentos e 
tratamentos em oncologia, este documento não se restringe às tecnologias 
incorporadas no SUS, mas sim ao que pode ser oferecido a este paciente, 
considerando que o financiamento é repassado como procedimento para o 
atendimento aos centros de atenção e a autonomia destes na escolha da melhor 
opção para cada situação clínica. 
Os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito,que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia 
específica em determinada doença ou condição. 
Fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica 
(Ceaf), estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS), em nível ambulatorial, voltado para garantir o tratamento medicamentoso de 
forma integral ao paciente. A distribuição de medicamentos está definida em 
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicados pelo Ministério da 
Saúde. 
O acesso aos medicamentos do Ceaf se dá através das Unidades de 
Dispensação credenciadas pelo gestor estadual. No caso da Bahia, são as Unidades 
de Referências em Salvador e os Núcleos Regionais de Saúde, no interior do 
Estado. Para cadastramento no Ceaf, o processo de solicitação dos medicamentos é 
iniciado por meio da apresentação dos documentos estabelecidos na Portaria Nº 13, 
de 6 de Janeiro de 2020, Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e 
regulamentações estaduais. 
No âmbito do Ceaf, os medicamentos devem ser dispensados para os 
pacientes que se enquadrarem nos critérios estabelecidos no respectivo Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Os PCDT têm o objetivo de estabelecer 
claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o algoritmo de tratamento 
das doenças com as respectivas doses adequadas e os mecanismos para o 
monitoramento clínico em relação à efetividade do tratamento e a supervisão de 
possíveis efeitos adversos. Observando ética e tecnicamente a prescrição médica, 
os PCDT, também, objetivam criar mecanismos para a garantia da prescrição segura 
e eficaz. 
14
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
.
15
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar a Assistência Farmacêutica como uma ação de Saúde 
pública, se deixa evidente a importância para o sistema de saúde do país. Diante 
dessa análise, fica explícito a falta de gestão e planejamento no uso de recursos 
públicos destinados ao setor e também a falta do acesso a informações para a 
população, sendo necessário uma reformulação nesse quesito. 
A estrutura de assistência farmacêutica é um dos grandes desafios 
dos gestores e profissionais do SUS, tanto em termos de recursos financeiros 
quanto pela necessidade de melhoria contínua para encontrar novas estratégias de 
gestão.
A estrutura da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios 
pela frente dos gestores e profissionais do SUS, sejam os recursos financeiros 
envolvidos, ou devido à necessidade de melhoria contínua em busca de novas 
estratégias gerenciais. As ações nessa área não devem se limitar a aquisições e 
distribuição. A implementação requer planejamento, programas e atividades 
específicos, baseados em competências estabelecidas em cada área do governo. 
Neste contexto, observou-se que ainda persistem situações que 
precisam de atenção e esforços para atingir todos os objetivos propostos. A 
distribuição dos profissionais farmacêuticos, o serviço de farmácia com estrutura 
inadequada e a falta de pessoal capacitado com dificuldade de priorizar a demanda 
da farmácia são situações presenciadas no âmbito do estágio. Entre os desafios, o 
alto número de pacientes influencia negativamente a mal orientação ao uso da 
medicação, interferindo no uso irracional dos medicamentos.
 Desta maneira, se faz necessário implantações de campanhas 
voltada para a Assistência Farmacêutica e maior envolvimento na promoção de 
saúde direcionada ao bem-estar dos pacientes, criando alternativas para melhor 
orientação e acompanhamento dos mesmos. 
16
REFERÊNCIAS
BERMUDEZ, Jorge Antônio Zepeda et al. Assistência Farmacêutica nos 30 anos 
do SUS na perspectiva da integralidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1937-
1949, 2018. 
COREN – SP. USO SEGURO DE MEDICAMENTOS: Guia de preparo, 
administração, monitoramento. Handout – guia de bolso. São Paulo, 2017. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e 
Administração de Medicamentos. 2013. Portaria nº 2.095, de 24/09/2013. D.O.U. 
25/9/2013. Disponível em: Acesso em: 08 Nov. 2022. 
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/
seguranca-naprescricao-uso-e-administracao-demedicamentos Acesso em: 08 Nov. 
2022. 
17
	SUMÁRIO
	1 APRESENTAÇÃO
	2 INTRODUÇÃO
	3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
	4 Teoria em prática- estudos de casos
	5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
	6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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